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Empresas habilitadas ao BRT visitam Sorocaba

sexta-feira, 14 de março de 2014

Termina em 11 de abril o prazo para as seis empresas habilitadas apresentarem os projetos técnicos de implantação e operação do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Sorocaba. Os representantes dos consórcios estiveram ontem na cidade e percorreram os eixos norte/sul e leste/oeste, onde serão instalados os futuros corredores de ônibus rápido. O grupo foi acompanhado pelo secretário de Planejamento e Gestão, Rubens Hungria de Lara, e pelo diretor-presidente da Urbes, Renato Gianolla.

Após a entrega das propostas, a Prefeitura de Sorocaba terá 60 dias para analisar os conteúdos e consolidar o projeto. Na sequência será iniciado o processo licitatório para a contratação de uma ou várias empresas voltadas à execução das obras.

Estiveram ontem em Sorocaba os representantes das empresas KPMG, Consur, Promon, Proficenter, Elenco e Creta. A visita técnica teve início pela avenida Ipanema, nas proximidades da Cruz de Ferro, e seguiu por todo o percurso dos futuros corredores do BRT.

Uma das paradas ocorreu no local onde será construído o hospital público de Sorocaba, na extinta sede da empresa Transporte Coletivo Sorocaba (TCS). No projeto, consta a construção de um terminal em frente ao terreno capaz de suportar um elevado número de passageiros.

Segundo o secretário de Planejamento e Gestão de Sorocaba, a visita técnica teve o objetivo de proporcionar aos representantes das empresas um contato visual mais direto da realidade do município. "Já que está próxima a data de apresentação dos estudos", conta. De acordo com Gianolla, o objetivo da Prefeitura de Sorocaba é entregar o BRT em julho de 2016. "As obras deverão começar um ano antes", ressalta.

Sistema BRT

O BRT consiste na implantação e operação de aproximadamente 35 quilômetros de corredores de transporte coletivo, nos quais se incluem as paradas e os terminais urbanos. A linha norte/sul terá início nas avenidas Ipanema e Itavuvu e passará pelas ruas Comendador Hermelino Matarazzo, Comendador Oeterer, região central, Padre Luiz, Barão de Tatuí até a avenida Antônio Carlos Comitre. Já a leste/oeste será formada pela avenida São Paulo, Centro, General Carneiro e Armando Pannunzio.

O investimento inicial previsto gira em torno dos R$ 190 milhões em infraestrutura, que se somará ao serviço de transporte coletivo já existente. O município já conta com financiamento aprovado pelo Governo Federal por meio do PAC-2 da Mobilidade para investimentos nessa modalidade de infraestrutura pública. 

Informações: Cruzeiro do Sul

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Em Sorocaba, 41 novos ônibus entram em operação nesta segunda

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os primeiros 41 novos ônibus integrantes do Consórcio Sorocaba, vencedor do processo licitatório do lote 1 do transporte coletivo, entram em circulação a partir desta segunda-feira em Sorocaba e vão atender 15 linhas da Zona Norte e do Parque Industrial. No total, esse consórcio será responsável por 44 linhas, sendo que a transição dessa frota, segundo a Urbes - Trânsito e Transportes, ocorrerá de forma gradativa. Já na próxima sexta-feira, dia 7, outras 16 linhas também recebem novos veículos. O Consórcio Sorocaba assume o chamado lote 1 após vários embates judiciais que marcaram todo o processo licitatório, cujo contrato chegou a ser suspenso por liminar, derrubada pelo Tribunal de Justiça há exatos dois meses.

Desde 2009, esse sistema era operado por quatro empresas - Auto Ônibus São João, Rosa Reunidas e Jundiá -, em caráter emergencial, a partir da intervenção na Transporte Coletivo Sorocaba (TCS), que enfrentava problemas financeiros e trabalhistas. O Consórcio Sorocaba, que é formado pelas empresas CS Brasil e Rodoviária Metropolitana, terá um contrato com a administração municipal de oito anos de duração, no valor de R$ 60 milhões.

Ao todo, a empresa responsável pelo sistema entregará 179 ônibus zero quilômetro, com tecnologia convencional, padron e especial (15 metros). De acordo com a Urbes - Trânsito e Transportes, os ônibus são todos adaptados com elevador para acesso de pessoas com deficiência física. A carroceria dos coletivos terá três portas de serviço, com rampa e elevador na porta central, itinerário digital superior, inferior e lateral, iluminação interna e externa em leds, sistema de ventilação forçada para renovação de ar e lixeiras no anteparo das portas. A frota também contará com câmeras de vigilância para controlar o serviço e aumentar a segurança aos usuários; além de GPS para permitir o monitoramento dos ônibus e, futuramente, facilitar a comunicação com os usuários.

Já para o Serviço de Transporte Especial a empresa irá dispor de 9 novos micro-ônibus, dois a mais do que a atual frota do lote 1 emergencial. Esses novos veículos, ainda segundo a Urbes, foram dimensionados para uma maior acomodação, ampliando a quantidade do "box" para cadeiras de rodas embarcadas de 17 para 29, proporcionando melhor atendimento no setor de transporte especial. A nova contratação também vai alterar a forma de remuneração, já que a empresa não vai mais receber por quilômetro rodado, com o pagamento efetuado pela Urbes por passageiro transportado.

Veja abaixo as primeiras linhas atendidas com os novos ônibus

02 - Brasilândia
16 - Angélica/Botucatu
20 - Carol
23 - Industrial/Dois Corações
24 - Guadalupe
25 - Itavuvu
39 - Aldeia dos Laranjais
39/1 Sta. Esmeralda/Portal do Itavuvu
45 - Retiro São João
46 - Paineiras
50 - Hungarês
54 - Paes de Linhares
58/1 - Vitória Régia/Sorocaba Park
61 - Iporanga
70 - Nova Sorocaba/Nova Horizonte



Fonte: Urbes - Trânsito e Transportes

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Sorocaba deve ter linhas de BRT em funcionamento em março de 2016

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O engenheiro Renato Gianolla, presidente da Urbes, empresa que gerencia o transporte em Sorocaba (SP), informou que o projeto da cidade é inaugurar em março de 2016 as linhas de BRT (bus rapid transit, transporte rápido de ônibus na sigla de inglês) que prometem cortar a cidade nos eixos norte-sul e leste-oeste e aperfeiçoar o transporte coletivo na cidade.

O sistema é promessa de campanha do prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), e foi apresentado nesta quinta-feira (5) durante um encontro realizado na cidade com representantes de vários municípios que já contam ou desejam utilizar sistemas semelhantes. Pannunzio participou da abertura do evento e disse que a meta é convencer a população a usar o transporte coletivo. “É algo que vai ficar pronto ainda neste governo. Nosso mote vai ser: vá de ônibus, chegue mais rápido e pague menos”, discursou.


As obras ainda estão à espera da aprovação do financiamento, que está sendo pleiteado junto à Caixa Econômica Federal como parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 , do governo federal, estão calculadas em R$ 133,9 milhões e serão realizadas em regime de parceria público-privada (PPP), ou seja, a obra é realizada pelo poder público, mas o sistema será gerido por uma empresa privada. A meta é que o projeto básico seja entregue em março de 2014 e as obras comecem em seguida.

Durante sua apresentação, Gianolla mostrou alguns detalhes do projeto. Serão 35 quilômetros e  eixo norte-sul terá formato em Y, com ônibus que atenderão às avenidas Ipanema e Itavuvu, as principais da Zona Norte, em faixas exclusivas na pista da esquerda, em formato semelhante aos corredores de ônibus que existem em outras cidades, como São Paulo. No eixo sul, o caminho será pelas avenidas Barão de Tatuí e Antonio Carlos Comitre. No leste, pela avenida São Paulo, e no oeste, nas avenidas General Carneiro e Armando Pannunzio. Ainda não estão definidos todos os pontos de parada, qual será o trajeto pela região central e se haverá passagem dos ônibus pelos terminais já existentes.

“Estamos no momento certo para discutir o transporte coletivo. Os protestos que tomaram as ruas em junho mostram que o cidadão quer transporte de qualidade e a preço justo, e precisamos atender essa demanda. O BRT é a forma que encontramos para fazer isso em Sorocaba”, disse Gianolla.

'Revolução'
Pannunzio, entusiasmado, comparou a implantação dos BRTs à mudança implantada no sistema de transporte coletivo em 1992, em seu primeiro mandato como prefeito, quando houve a criação dos terminais Santo Antônio e São Paulo, a integração dos ônibus, a cobrança automática com passes e o fim dos cobradores.

“Fizemos uma revolução, com a mesma equipe que hoje está na Urbes, e agora estamos preparados para a segunda revolução”, disse. Ele só não citou que o então presidente da Urbes era o hoje vereador José Caldini Crespo [DEM], que vive às turras com a prefeitura – é o presidente, por exemplo, da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) que investiga mais de 40 obras paradas na cidade.

Por Fernando Cesarotti
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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Ônibus elétrico Mercedes-Benz é destaque no Fórum Transporte Sustentável

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Totalmente desenvolvido e produzido no Brasil, o ônibus elétrico urbano a baterias da Mercedes-Benz, modelo eO500U, foi exposto aos participantes do Fórum Transporte Sustentável, realizado, no dia 29 de novembro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, capital.

Dessa forma, a solução da marca ganhou destaque neste evento da OTM Editora e RM Conexões que reconhece e valoriza as boas práticas em ESG como pilares do desenvolvimento de negócios nas indústrias, empresas de transportes de passageiros, cargas e logística

Essa foi a 5ª edição do Fórum, que reuniu especialistas e profissionais do setor para um dia de apresentações e debates sobre temas como novas tecnologias para o transporte sustentável, descarbonização, eletrificação, mudanças do clima e vários outros.

Mike Munhato, gerente de eMobility da Mercedes-Benz do Brasil, foi um dos participantes do “Painel Rodoviário de Cargas e Passageiros – os Últimos Avanços”.

eO500U já é realidade na produção e nas vendas para o Brasil
A Mercedes-Benz entregará, ainda este ano, as primeiras 50 unidades do eO500U para as empresas Metrópole Paulista (40 unidades), MobiBrasil (8) e Sambaíba (2), operadoras do sistema de transporte coletivo da cidade de São Paulo. Ou seja, a fabricação em série do chassi de ônibus elétrico a baterias da marca já é realidade na moderna linha de produção 4.0 da Empresa em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

“Além dessas 50 unidades, clientes da marca já sinalizaram que pretendem adquirir mais de 500 ônibus eO500U”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com isso, nosso ônibus elétrico estará cada dia mais presente nas vias e no sistema de transporte coletivo urbano da capital paulista”.

Sintonia com os pilares ESG e a descarbonização do transporte
“Este expressivo volume de ônibus elétricos reafirma a entrada da Empresa na era da eletromobilidade com veículos comerciais no País”, afirma Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina. “É muito significativo o fato de começarmos essa jornada por São Paulo, a maior cidade do País e da América Latina, que utiliza fortemente os ônibus em seu sistema de transporte coletivo. Assim como a Prefeitura Municipal e nossos clientes, nós também temos o compromisso de buscar soluções de descarbonização no transporte, contribuindo para a melhor qualidade do ar e a preservação ambiental”.

Segundo o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, veículos elétricos são sinônimos de transporte sustentável e já fazem parte do portfólio mundial multissoluções da marca para os clientes.

“Agora, nosso eO500U também está neste portfólio, sendo protagonista para a Daimler Buses no Brasil e na América Latina. Os benefícios para a sociedade são inquestionáveis: zero emissão de carbono, zero poluição do ar, totalmente silencioso e com menores custos durante todo o ciclo de vida do veículo”, ressalta Achim Puchert. “Com este produto, nossa operação brasileira segue alinhada à estratégia global da Daimler Truck de práticas de ESG, reafirmando seu compromisso com a mobilidade sustentável e com a descarbonização”.

eO500U assegura eficiência tecnológica e econômica
“O eO500U é uma solução que reforça o compromisso da Mercedes-Benz em oferecer uma alternativa sustentável para a mobilidade urbana. É também um produto focado na eficiência tecnológica e econômica para as empresas de ônibus e gestores do transporte coletivo”, diz Mike Munhato, gerente de eMobility da Mercedes-Benz do Brasil.

O mais novo membro da linha O 500 é um modelo Padron 4×2 de piso baixo, para carroçarias de até 13,2 metros. Entre seus diferenciais está a autonomia de 250 km, a maior entre os ônibus elétricos no País. E também a maior capacidade de transporte de passageiros do segmento.

O sistema de recarga de baterias é do tipo plug-in, mesmo padrão tecnológico utilizado pela Daimler Buses em seus ônibus elétricos, levando até três horas para a recarga completa. A nova geração de baterias NMC3 é a mesma utilizada nos ônibus Mercedes-Benz eCitaro na Europa. 

O eO500U traz para o motorista e o usuário uma experiência única, com uma condução suave, muito confortável e totalmente silenciosa.

O conceito eletroeletrônico do veículo brasileiro segue parâmetros do ônibus integral eCitaro da Daimler Buses. Isso engloba baterias, direção elétrica, motores elétricos, eixos e outros itens.

Solução com a qualidade e a confiabilidade da marca para as cidades
“Nosso ônibus elétrico traz a qualidade e a confiabilidade da estrela de três pontas”, ressalta Walter Barbosa. “A decisão estratégica de apresentar uma solução em eletromobilidade primeiramente em ônibus urbano foi pensando no coletivo e no cenário das cidades. Nós temos experiência de 67 anos no Brasil, sempre oferecendo novas tecnologias para o transporte”.

“E reforçando ainda mais o compromisso com a sustentabilidade, o eO500U já está credenciado junto ao BNDES para financiamento via Finame – Baixo Carbono”, informa Walter Barbosa. “O BNDES é um aliado forte das empresas de transporte para financiamento de ônibus e renovação de frota, o que é ainda mais relevante no caso dos elétricos. Esse apoio é imprescindível para que o Brasil avance no campo da eletromobilidade e da descarbonização, o que trará benefícios ao meio ambiente, à qualidade do ar nas cidades e à sociedade como um todo”.

Suporte e serviços especializados em eletromobilidade
Como sempre acontece, a Mercedes-Benz dará suporte a todos que fazem parte do ecossistema da eletromobilidade, especialmente nesse momento inicial de transição do motor diesel para a tração elétrica.

Para isso, a Empresa conta com a equipe de eMobility, que centraliza todas as ações ligadas ao novo produto e ao novo segmento de mercado. Ela dará apoio a clientes, motoristas, profissionais de oficina, gestores do transporte público, concessionários da marca, encarroçadores e demais parceiros.

Mais do que lançar um novo produto, o chassi de ônibus elétrico representa um novo passo da Mercedes-Benz do Brasil na direção de um ecossistema que inclui também serviços exclusivos e dedicados aos veículos elétricos.

A gama de serviços inclui uma consultoria especializada às empresas de ônibus e aos gestores do transporte coletivo urbano no que se refere ao funcionamento do veículo, infraestrutura de abastecimento de energia e de recarga das baterias e gestão de frota com ônibus elétricos.

Além disso, os concessionários da marca estão sendo treinados e têm estrutura preparada para o atendimento especializado a clientes de ônibus elétricos. 

Informações: Revista Capital Economico

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TCE suspende licitação do BRT Sorocaba

quarta-feira, 25 de março de 2015

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) suspendeu a licitação internacional para a implantação e operação do Bus Rapid Transit (BRT), o sistema de ônibus rápido em Sorocaba (SP). A concorrência pública, com a entrega dos envelopes, seria realizada na manhã desta terça-feira (24). O valor estimado da contratação é de R$ 2,3 bilhões. A Prefeitura de Sorocaba deve apresentar uma cópia integral do edital e prestar esclarecimentos ao TCE em até cinco dias.

A decisão do relator Dimas Ramalho leva em conta três denúncias de irregularidades no edital da licitação. As representações foram realizadas pelo vereador Marinho Marte (PPS), pelo advogado Luís Daniel Pelegrine e pela empresa de ônibus Jundiá. Segundo a decisão, as representações alegam falhas no edital que, na visão de Ramalho, “denotam indícios de restritividade e de confronto com o preconizado nas leis de regência” e por isto, devem ser analisadas.

As denúncias dão conta de um possível direcionamento no edital para determinadas empresas do setor. Entre elas, o relator cita como exemplo a exigência de atestados de experiência em prática específica, além de apresentações de atestados de empresas coligadas; e de um patrimônio liquido mínimo de R$ 55,3 milhões, que, segundo o representante, não guardam "a devida proporção em relação aos investimentos previstos". 

A decisão compara o valor do patrimônio com o exigido, por exemplo, no caso de consórcios, que é 30% (R$ 71,9 milhões). Um dos denunciantes cita ainda especificações quanto ao freio que deve ser adotado pelos ônibus, denotando uma possível restrição quanto a fabricantes.

"Entendo que as questões em destaque mostram-se suficientes para uma intervenção desta Corte, com o intento de obstaculizar o prosseguimento da licitação, para análise em sede de exame prévio do edital, por estar caracterizado o indício de ameaça ao interesse público", destaca o conselheiro do TCE.

A Prefeitura de Sorocaba foi procurada pelo G1 para comentar o caso, mas até a publicação desta reportagem, não havia se manifestado sobre a decisão do TCE.

BRT
Em janeiro a prefeitura apresentou o cronograma completo do novo sistema de ônibus que deve ser implementado em Sorocaba. A previsão inicial era de que a licitação para a contratação da empresa fosse concluída até o mês abril.

De acordo com a prefeitura, a empresa que vencer a concorrência deverá apresentar atestado de execução de serviço de transporte público, atestado de execução de obras de construção civil - públicas e de grande porte - e atestado de instalação de sistemas de operação de transporte coletivo. "A empresa terá que comprovar competência para executar um projeto dessa dimensão", explicou o prefeito Antonio Carlos Pannunzio durante coletiva de imprensa na época.

A obra prrevê 40 Km de corredores exclusivos para ônibus coletivos nas principais avenidas da cidade. A conclusão das obras está prevista para agosto de 2016, e a operação do transporte rápido, que contará com 125 ônibus, deve começar no mês seguinte.

Licitação suspensa
Em nota, a Prefeitura de Sorocaba informa que, ao acatar a determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, suspendeu na segunda-feira (dia 23), temporariamente, a licitação internacional para contratação da empresa responsável pela implantação e operação do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Sorocaba. Ou seja, o certame não está anulado ou cancelado.

“A administração municipal aguarda comunicado oficial do TCE sobre a medida para então promover as readequações necessárias no processo, bem como enviar cópia integral do edital e anexos ou certificados de comprovação da integralidade do processo, conforme solicitado. Por enquanto não há prazo definido para a reabertura da licitação”, informa a nota.

Informações: Jomar Bellini

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Ribeirão Preto conta com 128 ônibus urbanos Mercedes-Benz em renovação de frota

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A cidade de Ribeirão Preto, no interior paulista, conta com mais 128 novos ônibus urbanos Mercedes-Benz Euro 6, entre modelos OF 1721 e OF 1619, todos já em circulação pelas vias de seu sistema de transporte coletivo. São 78 unidades na frota da Rápido D’Oeste e 50 unidades na Transcorp, vendas realizadas em 2023 pelo concessionário Ribeirão Diesel.
Com tradição de 83 anos no transporte de passageiros, a Rápido D’Oeste renovou sua frota com 78 chassis de ônibus Mercedes-Benz, sendo 62 do modelo OF 1721 e 16 unidades do OF 1619. “Nossa frota de 350 ônibus é 100% Mercedes-Benz. Somos um cliente muito antigo, desde meu avô, depois meu pai e agora a nossa geração. Sempre tivemos uma parceria grande com a marca, sendo muito bem atendidos. Os produtos Mercedes-Benz fazem parte da história da nossa empresa”, diz o diretor Roque Felicio Netto. “Por isso, temos uma confiança muito grande nos veículos, na marca e no seu pós-venda. Como começamos agora a operar os ônibus Euro 6, ainda não dá para avaliar consumo e custos de manutenção, mas o histórico dos produtos Mercedes-Benz nos leva a confiar em consumo e custos operacionais adequados à nossa expectativa”.
A Transcorp, empresa com 30 anos de atuação, dispõe de uma frota de 650 ônibus, aproximadamente 80% da marca. “Sempre tivemos tradição de Mercedes-Benz na nossa frota, dando preferência devido à qualidade do produto e ao custo de peças”, afirma o diretor executivo Esdras Ribeiro da Silva. “Além disso, o relacionamento com a 
Mercedes-Benz é excepcional e o atendimento é muito dedicado, sempre preocupados em atender a gente bem. Com relação aos produtos, eu destaco a economia no consumo de combustível, a facilidade de reposição de peças e as melhores condições de revenda como fatores muito importantes para a escolha da marca”.

Contribuição para a melhoria do transporte de passageiros

“É motivo de grande satisfação e orgulho ver nossos chassis de ônibus e nossa marca novamente presentes de forma expressiva na renovação de frota de urbanos de Ribeirão Preto, que tem a previsão de chegar a um total de 300 ônibus novos até o final de 2024”, diz Walter Barbosa, Vice-presidência de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Ônibus.

“Com essa venda expressiva, reforçamos o nosso relacionamento de longa data com a Rápido D’Oeste e com a Transcorp, empresas que são referências no transporte coletivo urbano local. Juntamente com o nosso concessionário Ribeirão Diesel, conquistamos a confiança desses parceiros. Assim, damos contribuição permanente para a melhoria da qualidade do transporte de passageiros para a população desse pujante pólo econômico paulista e brasileiro”.

De acordo com o executivo, 70% dessa renovação da frota da cidade já ocorreu em 2023, sendo mais da metade com chassis de ônibus Mercedes-Benz com tecnologia BlueTec 6. “Dessa forma, contribuímos com a redução drástica de emissões de poluentes e com o avanço da mobilidade sustentável que Ribeirão Preto está implantando em seu sistema de transporte coletivo”, conclui Walter Barbosa.

OF 1721 é o campeão de vendas do Brasil e destaque nas capitais

O chassi Mercedes-Benz OF 1721 é o ônibus mais vendido no País. São mais de 100 mil unidades vendidas desde 1998, quando a primeira versão chegou ao mercado. Ao longo de sua trajetória, conquistou presença marcante no transporte coletivo urbano de grandes capitais.

“A preferência dos clientes pelo OF 1721 deve-se a vários diferenciais amplamente reconhecidos no mercado, como alta performance, menor consumo de combustível do segmento, baixo custo operacional, ampla disponibilidade e confiabilidade no transporte de passageiros”, diz Walter Barbosa. “Além disso, o campeão de vendas do segmento de ônibus oferece alto valor de revenda e rede de concessionários dedicada, onde o cliente tem facilidade de encontrar peças de reposição”.

OF 1721 oferece opções de suspensão metálica ou pneumática

Oferecido nas versões com suspensão metálica ou pneumática, o chassi OF 1721 é indicado para transporte urbano de passageiros e também para fretamento contínuo, como o transporte de funcionários, e fretamento eventual, em caso de grupos de turistas, além de transporte rodoviário de curtas distâncias. Nestes casos, recebe carroçaria de ônibus rodoviário, proporcionando mais conforto e bem-estar a bordo.

Desenvolvido para receber carroçarias de até 13,2 metros, o OF-1721 vem equipado com o motor eletrônico OM-924 LA de 4 cilindros, que oferece potência de 208 cv a 2.200 rpm e torque de 780 Nm de 1.200 a 1.600 rpm. Este motor é referência pela economia no consumo de combustível e por um alto torque em baixas rotações.

Informações: Mercedes Benz

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Em Sorocaba, Ônibus movido a gás natural é testado

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Em teste desde a manhã desta quinta-feira (08), um ônibus movido a gás natural veicular, ou biometano, está operando na linha 100 – Expresso do transporte coletivo municipal. O veículo deve permanecer na cidade por cerca de 30 dias, sendo utilizado em outros itinerários ao longo deste período. 
Foto: Emerson Ferraz

Sorocaba é a primeira cidade do País a participar desse projeto-piloto que testará esse ônibus de energia limpa. A inciativa contou com a autorização da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transporte, e a parceria entre o Consórcio Sorocaba, que opera o transporte público urbano na cidade, a fabricante de caminhões pesados, ônibus e motores Scania e a Gas Natural Fenosa, concessionária distribuidora de gás natural na região. 

O ônibus pode vir a fazer parte dos planos para implantação e operação do Sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Sorocaba e que deverá modernizar e ampliar o atendimento do transporte coletivo no município, reduzindo o tempo dos trajetos. 

A cidade conta com uma frota de transporte público urbano 100% acessível, onde todos os ônibus contam com elevador de acesso para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. O sistema atende uma demanda de 210 mil passageiros em dias úteis. São transportados, em média, 4,7 milhões de passageiros/mês, em 109 linhas que percorrem a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Juntas, elas realizam cerca de 300 mil viagens/mês. O índice de cumprimento dos horários é de 99%. Os veículos possuem GPS e câmeras de monitoramento para a segurança dos passageiros. 

Sobre o ônibus em teste 

O ônibus Scania em testes tem 15 metros de comprimento, piso baixo, possui motor com 280 cavalos de potência e carroceria Marcopolo Viale que pode transportar até 130 passageiros. Ele é o primeiro do Brasil movido a gás natural veicular ou biometano. O modelo recebe um trem de força importado da Suécia, pois seu motor já atende à geração mais avançada da legislação de emissões, a Euro 6. (Secom Sorocaba)

Informações: Jornal Cruzeiro do Sul
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Em Sorocaba, 41 ônibus são entregues e atenderão 15 linhas a partir de segunda

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Foram entregues na manhã desta quarta-feira (26) 41 novos ônibus que vão integrar o sistema de transporte coletivo de Sorocaba. Os veículos devem atender 15 linhas da Zona Norte e do Parque Industrial a partir desta segunda (31).

A cerimônia de entrega dos veículos foi realizada no Paço Municipal e contou com a presença do Prefeito Vitor Lippi, que fez um discurso agradecendo todos os funcionários que trabalharam durante o período de transição das linhas e classificou o transporte de Sorocaba como um dos melhores, ressaltando ainda, que acredita ser normal que haja lotação nos ônibus em horários de pico.
Todos os veículos contam com GPS, câmera de videomonitoramento, sistema diferenciado de ventilação e acessibilidade para deficientes com rampas e elevadores. 

O Consórcio Sorocaba, empresa ganhadora da licitação do transporte coletivo, assumiu os transportes do chamado lote 1 (composto por 44 linhas) que estavam sob os cuidados de três empresas, em caráter emergencial, desde a intervenção feita em 2008 na Transporte Coletivo Sorocaba (TCS) - empresa que enfrentava problemas com dívidas trabalhistas.
 
As primeiras linhas a contarem com os novos ônibus são:
* 02 - Brasilândia
* 16 - Angélica/Botucatu
* 20 - Carol
* 23 - Industrial/Dois Corações
* 24 - Guadalupe
* 25 - Itavuvu
* 39 - Aldeia dos Laranjais
* 39/1 - Sta. Esmeralda/Portal do Itavuvu
* 45 - Retiro São João
* 46 - Paineiras
* 50 - Hungarês
* 54 - Paes de Linhares
* 58/1 - Vitória Régia/Sorocaba Park
* 61 - Iporanga
* 70 - Nova Sorocaba/Nova Horizonte

LINHAS ALTERADAS

Cinco linhas de ônibus terão alterações durante o mês de novembro. De acordo com a Urbes - Trânsito e Transportes, as mudanças visam uma melhoria na oferta das linhas, que passarão a operar em intervalos de 30 minutos o dia todo.
Confira as alterações:
Linha 08 - Trujillo - Alteração dos horários de segunda a sexta-feira, com melhora na oferta onde a linha passará a operar em intervalos de 30 minutos o dia todo.

Linha 15 - Jd. São Paulo/Jd. Capitão - Criação do horário de atendimento ao Condomínio Vila dos Ingleses na viagem de 8h04, partindo do Terminal Santo Antônio, de segunda à sexta-feira.

Linha 21 - Lopes de Oliveira - Alteração dos horários de atendimento ao bairro Jacutinga de 11h56 para 12h10, partindo do Terminal Santo Antônio e, de 12h43 para 13h, partindo do Ponto Final do bairro. Criação de novos horários de atendimento no Jacutinga, nas seguintes viagens: partindo do Terminal Santo Antônio: 8h40, 10h30, 13h50 e 22h50; partindo do Ponto Final: 9h40, 11h20 e 14h50.

Linha 42 - Laranjeiras - Criação dos horários de 23h49, partindo do Ponto Final no Jardim Casa Branca, e 0h25, partindo do Terminal Santo Antônio, aos sábados.

Linha 61 - Iporanga - Criação de novos horários de segunda à sexta-feira: partindo do Terminal Santo Antônio: 9h30, 21h05 e 22h50; e partindo do Ponto Final: 11h e 22h.
 


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BRT de Sorocaba não saiu do papel, mas Urbes já pensa em ampliação

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Apesar do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Sorocaba ainda não ter saído do papel, a Urbes - Trânsito e Transporte já pensa na ampliação do sistema de corredores de ônibus rápidos que, segundo o diretor-presidente da entidade, Renato Gianolla, deve estar funcionando a partir de 2016. Gianolla está pleiteando uma verba de R$ 3 milhões para a realização de dois estudos: a ampliação do BRT e para a implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT).

O diretor da Urbes espera que entre o final deste ano e o início de 2015 a verba seja liberada pelo Ministério das Cidades. Ele explica que os recursos pleiteados são do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 50 que tem cerca de R$ 50 milhões para projetos de mobilidade. Apesar do BRT ainda não estar funcionando Gianolla acredita que o estudo de ampliação do sistema será aprovado. "Eles estão pedindo mais informações para a gente. É normal nessas questões de financiamento termos de esperar ainda mais que este é um ano eleitoral", argumenta. No estudo para a expansão do BRT a avenida Independência seria um dos corredores contemplados com os corredores de ônibus.

De acordo com os projetos de implantação do BRT serão cerca de 35 quilômetros de corredores de transporte coletivo, nos quais se incluem as paradas e os terminais urbanos. A linha norte/sul terá início nas avenidas Ipanema e Itavuvu e passará pelas ruas Comendador Hermelino Matarazzo, Comendador Oeterer, região central, Padre Luiz, Barão de Tatuí até a avenida Antonio Carlos Comitre. Já a leste/oeste será formada pela avenida São Paulo, Centro, General Carneiro e Armando Pannunzio. O investimento inicial previsto gira em torno dos R$ 190 milhões em infraestrutura, que se somará ao serviço de transporte coletivo já existente. O município já conta com financiamento aprovado pelo Governo Federal por meio do PAC-2 da Mobilidade para investimentos nessa modalidade de infraestrutura pública.

Veículo leve sobre trilhos

Parte do valor pleiteado pela Urbes para o Ministério das Cidades será usado no estudo de viabilidade de implantação do VLT em Sorocaba. Gianolla adianta que caso a concessionária América Latina Logística (ALL), que faz transporte ferroviário de cargas na região, faça o contorno ferroviário desviando a linha férrea da área urbana, Sorocaba vai requerer os trilhos que já estão instalados para realizar transporte em massa.

"O estudo é para a viabilidade do VLT no eixo ferroviário que sai de George Oeterer até Brigadeiro Tobias", adianta Gianolla. Segundo ele o estudo também vai analisar a viabilidade de interligar o VLT com o eixo norte e sul do BRT. Entre outras coisas também será avaliada a demanda dos passageiros que circulam pelos trechos atendidos pelos trilhos que atualmente são usados para transporte de carga. Gianolla compara o VLT a um metrô de superfície.

Por Carolina Santana
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Prefeitura de SP quer transparência em pagamentos a empresas de ônibus

domingo, 21 de abril de 2024

A prefeitura de São Paulo publicou, na edição de terça-feira (16) do Diário Oficial, projeto de lei (PL) para o orçamento de 2025, que propõe discriminar os subsídios pagos às empresas de ônibus, mostrando o valor usado para cobrir despesas correntes, como gastos com combustível, e o de aquisição de capital, como compra de ônibus. Apesar de constar no orçamento de 2025, a proposta diz que a medida será válida retroativamente para 2024.

Questionada sobre a forma como são pagos os subsídios a essas empresas, a administração municipal respondeu, por meio de nota, que segue o disposto no Artigo 9º da Lei Federal 12.587/2012, nos artigos 11, VI, e Artigo 13 da Lei Municipal 13.241/2001, e no Artigo 18, Parágrafo único, do Decreto Municipal 58.200/2018.

“O subsídio, autorizado em lei federal, cumpre historicamente o papel de manter o sistema de transportes financeiramente equilibrado, mesmo quando as tarifas pagas pelos usuários não sejam suficientes para a cobertura total dos custos de operação do sistema. Dessa forma, evita-se a precarização do serviço ou o encarecimento da tarifa aos usuários, o que terminaria por desincentivar o uso do transporte público”, diz a nota.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal da Fazenda estuda, de forma permanente, oportunidades de melhoria das informações contábeis e orçamentárias produzidas no âmbito municipal, de maneira a atender à legislação nacional, além de aumentar o grau de utilidade da informação contábil disponível.

A proposta apresentada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025, com aplicação já em 2024, já vinha sendo estudada pela Secretaria da Fazenda em um contexto de aumento das despesas orçamentárias com o subsídio à tarifa de ônibus, em linha com a política pública municipal de estímulo ao transporte público. A medida reflete o empenho permanente da prefeitura para aumentar a transparência sobre o gasto público, seja na área de transportes ou em qualquer outra política pública municipal, acrescenta nota.

Fim da Linha
A medida vem depois da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), deflagrada para desbaratar um esquema de lavagem de recursos obtidos de forma ilícita pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Foram presos diretores de duas empresas de ônibus que operam na cidade de São Paulo: Transwolff e Upbus.

Responsáveis pelo transporte de cerca de 650 mil passageiros por dia e proprietárias de 1.365 ônibus, as duas companhias receberam R$ 800 milhões da prefeitura de São Paulo em 2023. Logo em seguida à operação, a prefeitura anunciou que assumiria a operação das linhas de ônibus das duas empresas, que atuam, respectivamente, nas zonas sul e leste paulistana.

A Justiça deferiu 52 mandados de busca domiciliar, quatro de prisão e cinco medidas cautelares. No entanto, a operação resultou na prisão de nove pessoas, três delas em flagrante, e na apreensão de 11 armas, 813 munições diversas, R$ 161 mil, computadores, HDs e pen drives, assim como dólares e barras de ouro. Além disso, as investigações levaram ao bloqueio de R$ 596 milhões, determinado pela Justiça. Veículos, lanchas e motos aquáticas também estão entre os itens que foram apreendidos durante a operação, bem como um helicóptero usado quando foram mortos dois líderes de facções criminosas.

O MPSP denunciou, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 26 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita relacionados à operação.

Nesta quarta-feira (17), a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e transformou 19 alvos da Operação Fim da Linha em réus.

Caixa-preta
Na avaliação do urbanista e diretor do Instituto Pólis, Rodrigo Iacovini, a medida da prefeitura parece ser uma resposta da administração ao Ministério Público de São Paulo, mas é interessante, porque durante muito tempo, e não só em São Paulo, o gasto de recursos públicos para o sistema de transporte coletivo é uma grande caixa-preta.

“Não temos transparência do uso dos recursos, não sabemos como são usados, nem como deveriam ser empregados para garantir maior qualidade e atendimento que vai contemplar a universalização do transporte coletivo”, ressaltou Iacovini. Ele acrescentou que não se sabe que tipo de transporte está sendo financiado e qual é a real margem de lucro das empresas.

Iacovini lembrou que a população já venceu diversas batalhas na busca de um transporte público mais justo e adequado e que, em muitas ocasiões, a administração pública travou embates com grupos responsáveis pelo serviço.

“Nós vemos que a atuação de grupos criminais estava presente desde o início dos anos 2000 e muito provavelmente desde os anos 90 e 80. Isso já é um indício de que o fenômeno que vemos agora não é novo. Quem é especialista e acompanha o tema sabe que a máfia do transporte existe há muitas décadas aqui no Brasil e em São Paulo”, afirmou.

Para o urbanista, o sistema de remuneração do transporte público precisa ser totalmente revisto e repensado, não só em São Paulo, com o governo federal entrando na questão. Tem que entrar também nessa cotização dos sistemas de transporte.

“Temos que rumar em direção à tarifa zero, porque transporte público coletivo é essencial para mobilidade como direito humano. Se houvesse a tarifa zero, como vem sendo proposto pela população e reivindicado pela sociedade civil, minimizaria muito esse problema que vem sendo detectado: a atuação de grupos criminosos e remuneração excessiva do sistema para essas empresas”, finalizou Iacovini.

Informações: Agencia Brasil EBC

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