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Campinas ganha destaque em Comitê de Autoridades da UITP

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Ayrton Camargo e Silva, que agora integra o Comitê de Autoridades Internacionais da União Internacional de Transporte Público / Divisão da América Latina (UITP), foi convidado para ser o anfitrião virtual da 49ª Reunião do Comitê, que contou com 20 autoridades mundiais, nesta última semana.



A UITP é a única rede mundial que reúne todas as partes interessadas no transporte público e todos os modos de transporte sustentáveis. São mais de 1,8 mil membros no mundo, distribuídos em 16 escritórios, incluindo o da América Latina que se encontra em São Paulo.

Durante o encontro com autoridades dos Estados Unidos, Canadá, Rússia, China, Portugal, Singapura, França, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Argentina, entre outros, Camargo apresentou um panorama geral do transporte público na América Latina e destacou a cidade de Campinas e o seu potencial econômico, turístico e social. Também apresentou dados da Região Metropolitana (RMC-Campinas).

Os integrantes do Comitê Internacional puderam conhecer a estrutura organizacional da Emdec, suas ações, responsabilidades e diretrizes para a mobilidade urbana nos próximos anos.

Camargo ressaltou o papel pioneiro da cidade em temas da mobilidade no Brasil, lembrando a adoção da fiscalização eletrônica digital e da tecnologia de pagamento por cartão nos ônibus do transporte público. A infraestrutura e a operação do transporte foram destacados. Camargo trouxe os dados de passageiros transportados, linhas, táxis, aplicativos, terminais e informações referentes ao BRT.

Os participantes fizeram questões sobre o Sistema Bus Rapid Transit (BRT) – que vem sendo implantado, a integração entre os transportes, os dados de movimentação e Origem-Destino dos passageiros e sobre as ciclovias.

Os participantes discutiram, ainda, a elaboração e dois documentos: um para orientar as autoridades sobre “Como ajudar na Sustentabilidade das Cidades”; e outro sobre “Como trazer passageiros que foram perdidos de volta ao sistema de transporte público”.

A UITP tem o seu escritório central localizado em Bruxelas (Bélgica) e mais de 135 anos de história (foi fundada em 1885).

Informações: EMDEC

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Campinas entrega novas estações de transferência do transporte coletivo

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Os investimentos para melhorar a infraestrutura do transporte público continuam e a Prefeitura de Campinas, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), entregou nesta quinta-feira, dia 29 de abril, as estações de transferência Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos. As obras beneficiam cerca de 23,5 mil usuários do transporte público.
“As estações de transferência representam a melhoria do transporte público, garantindo mais conforto e acessibilidade aos usuários, além de contribuírem para a revitalização de todo o seu entorno”, destacou o secretário municipal de Transportes, Sérgio Torrecillas.
A Estação Campina Grande/São Luiz possui dois abrigos, instalados na Estrada Municipal Campo Grande, na divisa entre o Jardim Campina Grande e o Residencial São Luiz. O ponto, no sentido bairro x Centro, recebeu plataforma elevada, para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; piso podotátil; gradil; e lixeira.
O passeio dos dois lados da estrada recebeu calçamento. As vias do entorno da Estação também ganharam nova sinalização vertical e horizontal. Foram implantadas quatro rampas acessíveis no entorno da Estação e nova comunicação visual. Foram investidos na implantação da estação R$ 45 mil.

  • Linhas na Campina Grande/São Luiz
    A Estação de Transferência Campina Grande/São Luiz atende 2,5 mil usuários do transporte público ao dia. São sete veículos circulando, por hora, na estação. Duas linhas atendem à região:
    2.03 – Campina Grande;
    2.17 – Residencial São Luiz.
    Estação Parque dos Eucaliptos
    A Estação Parque dos Eucaliptos foi construída na Rua Canário, entre a Administração Regional (AR) 5 e o Condomínio Parque dos Eucaliptos, na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. No sentido bairro x Centro da via foram implantados dois abrigos com plataforma elevada e piso podotátil. No sentido inverso (Centro x bairro) foi implantado um abrigo com piso podotátil.
    A Estação também recebeu nova iluminação, lixeira, reforço nas sinalizações horizontal e vertical; e comunicação visual. Os investimentos somaram R$ 60 mil.
  • Linhas na Parque dos Eucaliptos
    A Estação Parque dos Eucaliptos beneficia 21 mil usuários/dia do transporte público. Ela recebe três linhas e cerca de 20 veículos por hora.
    2.40 – Jardim Garcia / Shopping Dom Pedro (inclusivo);
    2.41 – Vila Padre Manoel da Nóbrega I / Circular Centro;
    2.49 – Jardim Flamboyant / Parque dos Eucaliptos (inclusivo).
  • Estações
    Até o momento, a Prefeitura já entregou oito estações de transferência em 2010: Sousas, Adhemar de Barros, Parque Vista Alegre, Vila Georgina, Parque Industrial, João Jorge, Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos. No ano passado, foram entregues à população a Expedicionários, Amarais, Anchieta, Irmã Serafina, Dona Libânia, Moraes Salles, Senador Saraiva e Icaraí.
    Ao longo deste ano, ainda está prevista a implantação de outras 13: Campos Salles, Francisco Glicério, Parque Prado, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, DIC I, Jardim Itajaí, PUC 2, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.

Fonte: Prefeitura de Campinas

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Em Campinas, Renovação da frota continua com mais 20 ônibus acessíveis

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dando continuidade ao processo de renovação, melhoria e acessibilidade da frota do transporte público coletivo municipal, iniciado pelo prefeito Jonas Donizette no começo de fevereiro, Campinas recebeu mais 20 novos ônibus acessíveis. Desse total, seis são veículos articulados e 14 convencionais.

No dia 4 de fevereiro, outros 27 veículos, todos acessíveis, entraram em operação na região do Ouro Verde. A apresentação dos 20 veículos para a população foi na manhã desta terça-feira, dia 2 de abril, no Terminal Barão Geraldo; e contou com a participação do prefeito Jonas Donizette, da deputada estadual Célia Leão, secretários, vereadores, empresários, representantes de conselhos municipais, motoristas, cobradores e usuários do espaço.

“Estamos trabalhando para destravar a cidade e o transporte público de qualidade e acessível é uma das prioridades da Administração”, destacou Jonas Donizette. “Também vamos receber R$ 260 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Pavimentação, que serão empregados para asfaltar itinerários de ônibus em regiões importantes do município, como na Vila Esperança, no Campo Grande e no Ouro Verde, sem esquecer de melhorar os pontos de ônibus da periferia”, revelou o prefeito.
Para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi, “os novos veículos trazem maior qualidade, eficiência e rapidez ao transporte coletivo, sem descuidar da acessibilidade”.

Já a deputada Célia Leão destacou o “compromisso do prefeito com a cidade e, principalmente, com o povo de Campinas”.

Representando os vereadores, Artur Orsi salientou a “capacidade que a atual Administração Municipal tem demonstrado no planejamento e realização de ações para resgatar o orgulho do povo campineiro”.

A secretária do Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuele Garrido Alkmin, lembrou que “o ônibus acessível não é somente para a pessoa com deficiência, mas também para o idoso, para as gestantes, para todos nós. Esses veículos garantem autonomia e o direito de ir e vir de todas as pessoas”.

Operação

Os 14 novos veículos convencionais atendem as regiões do Jardim Santa Mônica, Jardim Aliança, Cambuí, São Bernardo, Unicamp e Joaquim Egídio. Essas regiões fazem parte da Área 3 (Verde) do Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal), formada pelas regiões de Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição. A Área Verde é atendida pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas VB Transportes e Turismo Ltda. e Coletivos Pádova Ltda.

Já os seis veículos articulados operam na linha 1.21 – Terminal Ouro Verde. Essa linha está inserida na Área 1 (Azul Claro), que atende as regiões do Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras e Campo Belo; e é de responsabilidade da VB Transportes e Turismo Ltda.

Os novos veículos beneficiam, diretamente, 25,7 mil passageiros diários do transporte público coletivo municipal. Os investimentos das empresas foram da ordem de R$ 6,3 milhões.

Acessibilidade

Todos os 20 veículos são acessíveis. Eles são dotados de piso rebaixado ou elevador, para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada; botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos para idosos, obesos e gestantes; além de encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

Os veículos convencionais têm capacidade para 64 passageiros. Já os articulados transportam, em média, 102 passageiros.

Linhas favorecidas

Confira as linhas com novos veículos:

1.21 – Terminal Ouro Verde (seis novos veículos articulados);

3.11 – Jardim Santa Mônica (três novos veículos);

3.30 – Unicamp (três novos veículos);

3.42 – Jardim Aliança (dois novos veículos);

3.82 – Cambuí / Campinas Shopping (quatro novos veículos);

3.90 – Joaquim Egídio (dois novos veículos).

InterCamp

Com esses novos veículos, o InterCamp possui 1.247 ônibus. São 999 veículos de empresas concessionárias e 248 do serviço complementar (alternativo).

Do total de veículos, 582 são acessíveis, sendo 509 das empresas e 73 do complementar. Os veículos acessíveis representam 46,7% da frota. A idade média do InterCamp é de 4,7 anos.

O Sistema InterCamp registra, na catraca, a média de 620 mil passageiros por dia, volume que representa aproximadamente 240 mil usuários.

Dados do Terminal Barão Geraldo

O Terminal Barão Geraldo foi inauguração em 1985; e recebe 21 linhas do Sistema InterCamp. São 45 mil pessoas que circulam, diariamente, pelo local.

O terminal fica na Rua Luiz Vicentin, em Barão Geraldo.

Linhas no Terminal Barão Geraldo: 1.34; 2.10; 2.69; 3.00; 3.14; 3.15; 3.19; 3.20; 3.21; 3.22; 3.23; 3.24; 3.25; 3.26; 3.27; 3.28; 3.29; 3.31; 3.32; 3.33; e 3.38.

Dados do Terminal Ouro Verde

O Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988; e recebe 28 linhas do InterCamp. Por dia circulam 65 mil pessoas pelo local.

O Ouro Verde fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

Linhas no Terminal Ouro Verde: 1.01; 1.02; 1.03; 1.04; 1.05; 1.06; 1.07; 1.08; 1.09; 1.10; 1.11; 1.12; 1.13; 1.16; 1.18; 1.19; 1.20; 1.21; 1.22; 1.23; 1.25; 1.28; 1.32; 1.34; 1.96; 1.98; 2.05; e 2.39.

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Subsídio para o transporte de Campinas aumenta em R$ 7 milhões este ano

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A prefeitura de Campinas vai aumentar o subsídio pago às empresas de transporte coletivo da cidade em R$ 7 milhões em 2022.

Segundo publicação nesta segunda-feira no Diário Oficial, o valor sobe de R$ 72 milhões no ano passado para R$ 79 milhões.

O motivo para o reajuste é “a consequência para o sistema de transporte público, decorrentes da perda de passageiros em função da pandemia e a necessidade de operacionalização das linhas do sistema de transporte público nesta etapa pré-licitação do novo sistema e da finalização das obras do BRT” – mesmo argumento usado no ano passado, sendo que o sistema de ônibus rápido ainda não está em operação.

O valor pago aos serviços do Programa de Acessibilidade Inclusiva, o PAI, se mantém em R$ 12 milhões.

Nesse meio tempo, Campinas espera a chegada do dinheiro da PEC Kamikaze, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em que pode dar quase R$ 24 milhões para a cidade investir no transporte público. 

A previsão da Emdec é que o dinheiro seja usado para pagar o subsídio ao transporte público.

No auge da crise da covid-19, a queda no número de passageiros chegou a 60%. Ainda não se sabe como o dinheiro vai ser destinado à cidade.

Informações: CBN Campinas
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Volume alto em celulares irrita passageiros em ônibus de Campinas

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Andar de transporte público é, na maioria das vezes, estressante. Mas a tecnologia, aliada à falta de bom senso das pessoas, pode tem deixado a situação ainda mais complicada. Pegar longas filas, ônibus lotado, viajar em pé e com o trânsito complicado é a rotina daqueles que trabalharam o dia inteiro e só querem chegar em casa. Mas com a popularização e modernização do celular, é muito comum se deparar com pessoas escutando suas músicas, no último volume, dentro do ônibus. Apesar dos ritmos variados, que passam por funks, pagodes, pop, rock e até clássicos dos anos 80, muitas vezes o barulho só agrada o próprio dono do aparelho.

“Imagina você, depois de um dia de cansaço, ter que escutar raps e sambas? É horrível! Uma falta de respeito”, se queixa Sônia Silva, usuária do transporte público de Campinas. Então, como proceder nessas situações? Para a consultora de etiqueta Ana Vaz, a pessoa que se sentir incomodada pode pedir para o outro desligar o som sim. “Para alguém chegar ao ponto de falar com quem esta escutando música, é porque está muito irritada. O ideal é chegar com calma e educação. Deve soar como um pedido”. E completa. “Não fale que não gosta da música ou que ela te irrita. É melhor dizer que passou um dia difícil e que está com dor de cabeça e, se possível, se a pessoa pode desligar o som”, aconselha a consultora.

Se mesmo assim a pessoa não desligar, é aconselhável falar com o cobrador para que ele tome providências. “Já pedi uma vez para pararem, mas não adiantou. Disseram que o transporte é público e continuaram escutando. Já pedi pro cobrador, mas não adiantou nada também. Eu acho que deveria ter uma multa para quem faz esse tipo de coisa”, desabafa Sônia Silva.

Sem coragem

“Agente até pede, mas eles num param. Aí não tem o que fazer”, lamenta João Clemente, motorista de uma das linhas do transporte público de Campinas. Na opinião de Jane Cristina, outra usuária dos coletivos, falta coragem. “Acho que as pessoas têm medo por causa da violência. Ninguém sabe como o outro vai reagir. Hoje em dia está tudo muito violento”. Essa é uma questão delicada. Para Ana Vaz, antes de falar com a pessoa, é preciso avaliar a situação e estar ciente que pode receber uma resposta atravessada. 

Mas o que leva uma pessoa a escutar música alta dentro do ônibus? “A causa disso se deve as novas tecnologias que estão isolando cada vez mais as pessoas. Elas buscam a satisfação pessoal e esquecem a coletividade. Não fazem isso para aparecer ou incomodar quem está no ônibus. Elas estão preocupadas com o próprio bem estar”, analisa a consultora de etiqueta.


Pensando em conscientizar os usuários para conviver em harmonia no transporte público, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) lançou, no final de junho, uma campanha dentro dos ônibus. Cartazes com o slogan “Ser bacana é ter respeito” foram colocados em toda a frota (cerca de 1,2 mil veículos). No material, a empresa destaca aos usuários que, ao acessarem os ônibus, devem reduzir o volume do celular, usar fones de ouvido e até diminuir o volume das conversas.

A Emdec não possui estatísticas sobre as reclamações, mas admite que o problema com volume alto no transporte é uma reclamação recorrente do usuário. “O único jeito é conscientizar a população fazendo o trabalho educativo”, afirma Débora Damasco, coordenadora de Educação e Cidadania da empresa. Os motoristas também são orientados para coibir este tipo de ação, mas como não há nenhuma punição, a obediência ao pedido vai da educação de cada um.
Segundo a Emdec, para reclamar de problemas dentro do transporte publico, o usuário deve ligar no serviço 156 da prefeitura e fazer o registro.

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Fonte: EPTV



 
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Campinas: Pesquisa aponta alto índice de aprovação do Corredor Central

domingo, 18 de abril de 2010


Levantamento realizado pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) aponta que 95,4% dos usuários do transporte público e 80% dos motoristas de todas as categorias (carros, ônibus e motos) são favoráveis às mudanças no trânsito, com a implantação do Corredor Central. Mais de 800 pessoas (460 usuários do transporte público e 357 motoristas) foram entrevistadas por 12 colaboradores da EMDEC, em quatro dias de trabalho.
Do total de usuários do transporte público entrevistados, 439 (95,4%) aprovam as faixas exclusivas e preferenciais para os ônibus e miniônibus; e 286 (80,1%) motoristas e motociclistas aprovam a implantação do Corredor Central.
“O resultado torna legítima a clara opção da EMDEC em priorizar o transporte público, redistribuindo o fluxo de veículos no Corredor, terminando com a disputa entre ônibus e automóveis por um mesmo espaço; além de proporcionar mais segurança e rapidez nos deslocamentos de pedestres e motoristas”, afirma o secretário de Transportes e presidente da EMDEC, Sergio Torrecillas.

Usuários do transporte aprovam redução da velocidade
Um dos temas abordados na pesquisa com os usuários do transporte público foi a redução de velocidade de 60 para 50 km/h, nas vias que compõem o Corredor Central. 81,7% dos entrevistados (376) afirmaram concordar com a medida; menos de 10% não aprovaram a mudança; e 8,5% não quiseram comentar.
O item sinalização para os pedestres foi aprovado por 412 entrevistados (89,5% responderam ótimo ou bom); 8% acharam a sinalização regular; e 2,5% ruim, péssimo ou não sabe ou não opinou. No quesito itens mais importantes para a segurança dos pedestres, 185 (40,2%) responderam que são os semáforos com temporizador na contagem regressiva; 139 (30,2%) as faixas de pedestres; e 21 (4,6%) as placas de sinalização.
Em relação às alterações nos deslocamentos, 263 (57,2%) dos usuários do transporte responderam que melhorou muito; para 133 (28,9%) melhorou pouco; para 51 (11,1%) continua igual; e 13 (2,8%) deram outras respostas.
Já entre as melhorias para a circulação dos ônibus, 210 (45,7%) afirmam que melhorou muito; 122 (26,5%) melhorou pouco; para 91 (19,8%) continua igual; e 37 (8%) deram outras respostas.
Na pergunta sobre a utilização do Bilhete Único, 356 (77,4%) pessoas responderam que fazem uso do cartão; 103 (22,4%) não usam; e uma (0,2%) não sabe. Sobre a integração (possibilidade de pegar uma ou mais linhas, pagando uma única passagem), 294 (63,9%) responderam que fazem uso deste benefício; 70 (15,2%) não; e 96 (20,9%) não comentaram. Sobre o tempo para a integração, 196 (66,7%) entrevistados responderam que há tempo suficiente; 90 (30,6%) que não; 8 (2,7%) não comentaram.

Pontos de embarque - As estações de transferência e novos pontos de parada foram consideradas ótimas e boas para 84,8% dos entrevistados; 11,1% classificaram como regular; e 4,1% deram outras respostas. A estrutura dos abrigos teve 82,6% de aprovação; e já a quantidade de assentos recebeu 48,5% de ótimo ou bom.
Sobre a iluminação nas estações, 56,1% declararam ótimo ou bom esse item. Já em relação à Segurança Pública, 41,1% acham ótimo ou bom.
A acessibilidade recebeu 79,6% de votos ótimo ou bom; 14,8% de regular; 3,3% ruim; e 2,3% outras respostas.

Reivindicações - 76 entrevistados responderam que faltam mais assentos nas estações; 28 pedem mais iluminação; e 24 apontaram a falta de lixeiras.
Na avaliação do tempo de espera nas estações, 42,9% dos entrevistados avaliam o item como ótimo e bom; 34,8% acham regular; 13,5%, ruim; 4,5%, péssimo; e 4,3% deram outras respostas.
A atuação dos agentes da Mobilidade Urbana da EMDEC também foi avaliada, recebendo 68 votos de ótimo; 229 de bom; 77 de regular; 21 ruim; 11 de péssimo; 54 assinalaram outras respostas.
Nas questões abertas da pesquisa, os usuários do transporte público listaram as melhorias com o Corredor Central, com destaque para as faixas exclusivas; sinalização; semáforos na contagem regressiva para a travessia de pedestres; comodidade, conforto e facilidade; e os novos abrigos. Já no item o que piorou, o destaque ficou com a distância entre os pontos; tempo de espera; trânsito; e faixas exclusivas.

Metodologia
A pesquisa foi realizada no período de 2 a 5 de março, cerca de 50 dias após a efetiva implantação do Corredor - 11/01.
O trabalho foi realizado em duas frentes. Uma focou na coleta de opinião dos usuários do transporte público. Estima-se que 160 mil pessoas por dia circulem pelo Corredor Central.
Foram entrevistados 460 usuários do transporte público, todos maiores de 16 anos. Do total de entrevistados, 291 (63,3%) foram do sexo feminino; e 169 (36,7%) do masculino. As faixas etárias com maior participação na pesquisa foram de 20 a 24 anos (16,7%); 25 a 29 anos (13,9%); e 16 a 19 anos (11,5%). Os pesquisadores atuaram em nove pontos do Corredor (Estações Anchieta, Dona Libânia, Senador Saraiva, Moraes Salles e Irmã Serafina; e pontos da Barata Ribeiro, Sacramento, Maternidade e Jorge Miranda).
Já a outra equipe ouviu motoristas e motociclistas. De acordo com a EMDEC, 120 mil veículos por dia, circulam pelo quadrilátero. Em quatro dias de pesquisa, foram entrevistados 357 motoristas.

O trabalho avaliou, também, temas como o perfil do usuário; o uso do Bilhete Único; o novo sistema viário; estrutura das estações de transferência e dos novos pontos de parada; linhas e informações disponibilizadas; sinalizações (vertical e horizontal); atuação dos agentes da Mobilidade Urbana na orientação dos usuários; além de espaço para destacar o que melhorou e o que piorou com a implantação do Corredor.

“Este tipo de pesquisa é importante para direcionar melhorias no Corredor Central e, também, serve como parâmetro para as demais estações de transferência, a serem implantadas na cidade”, ressaltou Torrecillas.

Fonte: EMDEC

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Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

sábado, 5 de maio de 2012

O prefeito Pedro Serafim realiza uma visita técnica ao sistema de transporte público coletivo de duas cidades da Colômbia. Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, o prefeito irá conhecer o sistema de Bus Rapid Transit (BRT, na sigla em Inglês) de Santa Fé de Bogotá, capital do país; e, também, de Santiago de Cáli, situada entre as cordilheiras ocidental e central do Andes.

Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.

O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.

A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.

O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.

Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.

Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.

A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.

Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).

O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.

“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.

A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente.  O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.

O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.

Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.

Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.

As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.

Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).

A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.

Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.

O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.

Fonte: EMDEC
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Reforma tributária poderá impactar custos do setor de transporte público por ônibus em até 20%

sábado, 15 de abril de 2023

Em audiência pública para ouvir o setor de transportes e de serviços, realizada esta semana, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) reforçou a importância do transporte público coletivo urbano no país, definido pela Constituição Federal como direito social e serviço público de caráter essencial. Na ocasião, a Associação defendeu tratamento tributário diferenciado para o setor e alertou para o risco de aumento dos custos do serviço. Os atributos do transporte público coletivo urbano também foram realçados pela Associação, ao destacar que o ônibus urbano atende, em média, 40 milhões de viagens diárias e é utilizado, principalmente, pela camada mais necessitada da população brasileira.

O diretor de Gestão da NTU, Marcos Bicalho, informou que, historicamente, o impacto dos tributos no setor era da ordem de 32,3%, incidindo sobre as empresas, a atividade, os veículos, insumos veiculares e sobre a folha de pagamentos. A partir de 2013 o setor experimentou uma desoneração muito significativa na sua carga tributária, em função das manifestações sociais contra o reajuste das tarifas do transporte público.

Além disso, ele apresentou estudo realizado pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), considerando cinco cidades brasileiras, para mostrar que o impacto da atual reforma tributária sobre o transporte público urbano recairá sobre as empresas prestadoras do serviço. O peso seria entre 18,25% e 20,52%, conforme revelou na apresentação.

O diretor explicou que o estudo levou em conta a alíquota de 25%, divulgada pela mídia como possível alíquota única da PEC 45/2019, em discussão pelo GT da reforma tributária. "O resultado desse estudo é muito impactante, porque ele mostra que para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro, o peso final recai sobre o concessionário do serviço e pode ser de até 20,52% nessas cidades", destacou e acrescentou que a folha de pagamentos contribui com até 12% desse total. Marcos Bicalho também fez questão de explicar que o levantamento feito pela ANTP, a pedido da NTU, teve como base a avaliação de planilhas de custos oficiais adotadas pelas cidades pesquisadas.

Ele ainda fez uma avaliação do quanto a desoneração tributária tem sido relevante para o setor, que desde 1999 já era beneficiado com o valor zerado do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para aquisição dos veículos. Citou ainda, desonerações ocorridas em outros impostos do setor, como as do PIS/COFINS, ISS e do ICMS sobre o diesel, combustível utilizado por praticamente toda a frota brasileira de ônibus coletivo urbano, estimada em 107 mil veículos.

Diesel

O risco de aumento nos custos dos combustíveis, com a atual proposta de reforma tributária, foi outra preocupação do setor de transportes, bastante comentada pelas entidades que representam outros modais. No caso da NTU, ainda durante a exposição, Bicalho esclareceu que o gasto com mão de obra (pessoal) hoje, é o grande custo do setor (44%) e que o segundo recai sobre os combustíveis e lubrificantes (33%). "São dois grandes custos do setor e aí reside nosso receio de sermos impactados por essa reforma, de uma forma bastante negativa", frisou.

Marcos Bicalho também lembrou que o setor tem consciência de que é um repassador de custos, referindo-se aos passageiros, que seriam diretamente afetados com aumentos de tarifas. "Agradeço a oportunidade de estar debatendo com esse Grupo de Trabalho que assim como nós, também se preocupa com o consumidor, especialmente no nosso caso, em que a maior parte daqueles que utilizam o coletivo urbano é constituída pelo passageiro de baixa renda", afirmou.

A mesma apreensão foi trazida por Alessandra Brandão, consultora tributária da CNT (Confederação Nacional do Transporte). "A tributação do setor de transportes é baseada no consumo", alertou e citou como exemplo o ônibus coletivo urbano. Informou que a CNT é favorável à qualquer reforma que crie um ambiente de negócios, mas destacou que qualquer aumento no valor dos produtos comercializados pelo setor, como os combustíveis, por exemplo, será repassado ao quem utiliza os serviços. "Se a tributação do transporte público aumenta, o preço das passagens vai subir e o mesmo acontecerá, caso haja aumento no valor do frete", alertou e entregou ao GT um documento com 10 pilares que a CNT aponta como fundamentais para a reforma tributária do setor de transportes.

Quanto ao setor de transportes, o relator da atual proposta de reforma tributária, deputado Aguinaldo Riberito (PP-PB), minimizou a preocupação com o aumento de tributação e eventual repasse de custos aos consumidores. "Vivi o período de desoneração de folhas de pagamentos e nosso desafio é construirmos juntos um sistema tributário que seja justo", informou e assegurou que tudo que foi exposto pelos representantes dos setores de transporte e de serviços será levado em consideração e prometeu apresentar um novo texto contendo as principais observações levantadas na audiência.

Na mesma linha, o deputado Jonas Donizette (PSB-SP), integrante do GT da reforma tributária, ex-prefeito de Campinas e também ex-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), afirmou que tem total conhecimento da situação do setor de transporte público. "Não tenham dúvidas de que nós sabemos da importância do setor de transportes. Vamos fazer contas para que não haja aumento da carga tributária e para que o consumidor não pague a conta dessa reforma", assegurou.

Também participaram da audiência representantes do setor de serviços, como Luigi Nese, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS); Fernando Garcia de Freitas, assessor CNS; Letícia Pimentel, representante da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear); Fábio Barros, vice-presidente da Azul Linhas Aéreas; Tácio Lacerda Gama, presidente do Instituto de Aplicação do Tributo, especialista em direito tributarista e outros convidados.

Informações: NTU
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Campinas entrega Terminal revitalizado e duas novas estações

sábado, 15 de maio de 2010


Dando continuidade ao processo de revitalização dos terminais urbanos do município e à ampliação da qualidade dos equipamentos do transporte público, a Prefeitura de Campinas, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), entregou nesta sexta-feira, 14 de maio, as obras de reforma do Terminal Vida Nova; e as novas estações de transferência Parque Itajaí e DIC I.

Durante a inauguração do novo Terminal Vida Nova, o prefeito Hélio de Oliveira Santos destacou as ações de requalificação urbana do Executivo na Região do Ouro Verde. “A Região está ganhando vida própria, fazendo com que, cada vez mais, os moradores não precisem sair daqui, na busca de serviços e mercadorias. Isto é importante para a qualidade de vida da população”, afirmou Dr. Hélio.
A revitalização do Terminal Vida Nova, inaugurado em março de 1999, era uma reivindicação antiga dos usuários do local. Os investimentos na reforma foram da ordem de R$ 70 mil, custeados pela Prefeitura, por meio da EMDEC. A realização das obras também foi uma parceria com a Administração Regional (AR) 12, que fez várias intervenções nas vias do entorno do Terminal. A EMDEC e a AR-12 atuaram em esquema de mutirão.

“A revitalização do Terminal teve um componente importante, que foi a integração de vários setores da Prefeitura na revitalização do local e do entorno, demonstrando que o resultado é mais eficiente quando o trabalho é conjunto. Está obra é mais um tijolo na construção de uma Campinas melhor”, salientou o secretário de Transportes e presidente da EMDEC, Sérgio Torrecillas.
Localizado no canteiro central da Rua José Ferreira de Brito, altura do número 600, o Terminal Vida Nova recebe, diariamente, sete linhas de ônibus da concessionária VB Transportes e Turismo Ltda. (área 1 – azul claro – responsável pelas regiões do Corredor Amoreiras, Vila União e Ouro Verde). São 30 veículos que circulam pelo local por hora, atendendo cerca de 17 mil usuários/dia.
As ações de revitalização do Terminal envolveram nova pintura; recuperação das vias; reforço nas plataformas; piso podotátil (alerta e direcional); e reforma dos banheiros. Cerca de 30 rampas acessíveis foram implantadas no entorno do Terminal. A região também recebeu lombadas para ampliar a segurança.
O gramado existente no Terminal passou por tratamento paisagístico. As sinalizações horizontais e verticais foram recuperadas e reforçadas, no local e no entorno. Além disso, houve a reformulação da comunicação visual; e a ampliação da iluminação.
  • Confira as linhas no Terminal Vida Nova:
    1.22 – Terminal Vida Nova / Campinas Shopping (inclusivo)
    1.26 – Vida Nova I
    1.27 – Vida Nova II
    1.28 – Terminal Vida Nova
    1.30 – Terminal Vida Nova (expressa)
    1.31 – Terminal Vida Nova
    1.32 – Terminal Vida Nova (inclusivo)

Novas estações para o Itajaí e DIC I

  • A Estação de Transferência Parque Itajaí fica na Rua Benjamin Moloisi, ao lado do Centro de Saúde do Itajaí e da CEMEI Ruy de Almeida Barbosa.
    No local, foram instalados dois abrigos no sentido bairro x Centro. A estação recebeu plataforma elevada, piso podotátil e lixeira. No entorno, foram construídas oito rampas acessíveis. As sinalizações verticais (placas) e horizontais (solo) foram recuperadas e reforçadas; assim como o espaço ganhou nova comunicação visual.
  • A Estação Parque Itajaí recebe três linhas de ônibus: 2.12 – Terminal Itajaí (inclusivo); 2.13 – Terminal Itajaí (inclusivo); e 2.14 – Terminal Itajaí (semi expressa). Vinte e quartro veículos circulam pela estação, por hora, beneficiando 5 mil usuários/dia. Os investimentos foram da ordem de R$ 50 mil, feitos pela Prefeitura, por meio da EMDEC.
    DIC I
  • A Estação de Transferência DIC I foi implantada na Rua Guarani Futebol Clube, perto do Centro de Saúde DIC I e em frente ao Condomínio Maceió. Conta com plataformas elevadas nos dois sentidos: Centro x bairro com um abrigo; e bairro x Centro com dois abrigos.
  • A Estação recebeu piso podotátil (alerta e direcional), lixeiras, corrimãos, gradil, rampas acessíveis, nova comunicação visual e projeto paisagístico.
    Além disso, a lombada existente na via foi recuperada e o local ganhou reforço na sinalização.
  • Os investimentos na implantação da Estação DIC I foram de R$ 80 mil, realizados pela Prefeitura, por meio da EMDEC. O espaço proporciona mais conforto, segurança e acessibilidade a cerca de 5 mil usuários/dia do transporte público.
  • A Estação recebe três linhas de ônibus: 1.05 – Cohab I (inclusivo); 1.06 – Cohab II; e 1.17 – DIC VI. Vinte e seis veículos circulam por hora pela estação.
    Estações de transferência
  • As estações de transferência começaram a ser implantadas em Campinas em julho de 2009. Elas fazem parte do processo de modernização e ampliação da qualidade do serviço de transporte público no município, que começou em maio de 2006, com o Sistema InterCamp e o Bilhete Único.
  • De lá para cá, 18 estações já foram inauguradas: Parque dos Eucaliptos, Campina Grande/São Luiz, João Jorge, Parque Industrial, Vila Georgina, Parque Vista Alegre, Adhemar de Barros, Sousas, Icaraí, Senador Saraiva, Moraes Salles, Dona Libânia, Irmã Serafina, Anchieta, Amarais, Expedicionários; e, agora, DIC I e Parque Itajaí.
  • Duas estações estão em processo de implantação: Campos Salles e Parque Prado. E, ao longo deste ano, ainda está prevista a construção de outras nove estações: Francisco Glicério, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, PUC II, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.
  • As estações já implantadas e as que estão em fase de construção consumiram, juntas, recursos da ordem de cerca de R$ 10 milhões. Esses valores foram custeados parte pela Prefeitura, por meio da EMDEC, e parte pelas empresas concessionárias do transporte público do município, conforme previsto em contrato de concessão.

Fonte: Prefeitura de Campinas– cliKbr

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Campinas deve aumentar frota de ônibus no BRT 11

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) analisa implementar novos ônibus para a linha do BRT 11 nesta próxima semana, com o objetivo de diminuir o intervalo de espera dos usuários do transporte público. É isso o que informou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete, em entrevista exclusiva para a CBN Campinas. 

Desde o dia 26 de janeiro, os usuários do transporte público têm a opção de usar a BRT11. Por ser uma linha nova, poucos ônibus estão circulando, fazendo com que muitas pessoas prefiram utilizar a linha tradicional, como a 131, por exemplo.  

Riverete explica que essa linha do BRT ainda está em fase inicial e deve, no futuro, substituir toda a linha convencional. Ele afirma que essa demora foi proposital para que a população pudesse entender de forma mais “tranquila” o funcionamento desse novo sistema. 

Durante quatro dias, a reportagem da CBN Campinas utilizou algumas linhas convencionais, além do BRT 10 e 11, com destino ao Terminal Ouro Verde, para testar e também ouvir quais eram as reclamações de usuários que necessitam utilizar o transporte público diariamente. 

Uma das maiores reclamações relatadas foi a condição em que os veículos se encontravam. Além dos ônibus estarem desgastados e sem ar condicionado, alguns veículos foram reutilizados para suprir as falta de ônibus dos BRTs, o que acaba confundindo a população, já que essas linhas deveriam ter uma cor diferente. 

Segundo o presidente, a pasta não tinha veículos padrão BRT neste contrato atual. Por conta disso foi necessário adaptar os ônibus antigos, o que causou um pouco de incômodo nos usuários. Porém, a promessa é de que, com a nova licitação, todos os veículos sejam substituídos. 

Outro grande problema são as paradas consideradas desnecessárias por uma grande parcela da população que utiliza o transporte. O BRT passa duas vezes pelo Terminal Central e uma vez pelo Terminal Mercado, o que acaba aumentando o tempo de viagem. Por conta da falta de demanda nesses pontos, muitos também continuam preferindo a linha tradicional. 

Riverete defende que, por se tratar de uma ligação direta entre os bairros e o Centro, os ônibus precisam passar duas vezes no Terminal Central para que os passageiros que estão indo para região central ou voltando para casa não precisem esperar.

Informações: CBN Campinas

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Campinas-SP: Empresa reclama que bilhete único desequilibra sistema

sábado, 30 de maio de 2009


O sistema de transporte público de Campinas - que envolve empresas de ônibus e cooperativas de perueiros do sistema alternativo - transporta mensalmente 15 milhões de passageiros, dos quais 11 milhões pagam a tarifa. Os demais utilizam o bilhete único e se beneficiam de gratuidades que englobam idosos e deficientes. O sistema fatura R$ 27 milhões por mês, sendo que 30% das passagens, aproximadamente R$ 6 milhões, são pagas em dinheiro. O restante são créditos comprados pelos usuários em postos instalados na cidade e na sede da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) e pagos pelas empresas através do vale transporte.Segundo o secretário de transportes de Campinas, Gerson Luis Bittencourt, durante 10 anos no período de 1995 até 2005 todo o sistema era comandado pelos empresários e o poder público não tinha informações em tempo real e as informações corretas para fazer o seu planejamento e consequentemente a fiscalização. A partir de 2005 o poder público passou a comandar o sistema. Em primeiro de maio de 2006 foi implantado o bilhete único, no qual o usuário consegue no período de uma hora utilizar até três viagens ao preço de uma tarifa.Atualmente são feitas diariamente 650 mil viagens através do sistema Intercamp, das quais entre 100 mil e 120 mil não são pagas em função do bilhete único.Todas as informações que saem dos validadores de ônibus e microônibus são enviadas em tempo real para a Transurc e para a Emdec . O sistema Intercamp é operado em 25% por perueiros do sistema alternativo. Com isso, 28% de tudo que é arrecadado com a venda das passagens diariamente é depositado numa conta da Emdec, que repassa para as contas dos perueiros."Nós temos a chave do cofre, ou seja, a Transurc para vender qualquer valor de créditos precisa de uma autorização da Emdec, que libera os créditos através de uma senha para a Transurc fazendo com que o poder público tenha controle de tudo que entra no sistema", explica Bittencourt.No entanto, os empresários de ônibus apontam que a implantação do bilhete único trouxe um desequilíbrio econômico- financeiro para o sistema convencional. Segundo o diretor de Comunicação e Marketing da Transurc, Paulo Barddal, o resultado dessa implantação foi muito superior às expectativas projetadas pelos órgãos públicos. Projetou-se um máximo de 7% de integração dos passageiros pagantes, mas, depois de três anos, esse índice atingiu cerca de 22%. Com isso, Barddal afirma que o sistema é deficitário. "Não apenas por causa da integração, mas também pelos seguintes motivos: altos investimentos em obras estruturais, aumento de frota em razão da maior demanda de passageiros gratuitos e também da contratação de mão de obra, combustível, pneus e outros insumos", diz.As discussões do bilhete único estão focadas atualmente para a integração nas regiões metropolitanas. O sucesso do sistema em São Paulo e em Campinas está sendo discutido no estado entre secretários municipais de transporte e representantes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e chegou também à Câmara Federal.A comissão especial de transportes da Câmara dos Deputados estuda a possibilidade de implantação do bilhete único nas regiões metropolitanas de todo o País. O relator da Comissão, Deputado Carlos Zarattini (PT-SP), diz que está em discussão a desoneração do transporte. "Nós estamos discutindo retirar os impostos do transporte, não para o empresário ganhar mais, mas para que isso repercuta numa redução de gasto com transporte para a população através da implantação do bilhete único. Em Campinas, a população já economizou em três anos do bilhete único R$ 140 milhões. As empresas também ganharam, pois aumentou o número de passageiros em 15%."
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Governo do Estado entrega mais 8 km do Corredor Sumaré - Campinas

sábado, 3 de outubro de 2009


O governador José Serra e o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, inauguram nesta sexta-feira, 2, o trecho Sumaré do Corredor Sumaré - Campinas, entregando à população um conjunto de obras que engloba melhorias em 8km de viário, construção de um viaduto de 35m de extensão sobre a linha férrea, instalação de 18 conjuntos de abrigos duplos e ajustes nas vias do entorno do terminal de Sumaré.
O investimento total foi de R$ 26,5 milhões. Essas ações do Governo de São Paulo propiciarão aos usuários do transporte público mais segurança, conforto e rapidez nas viagens das linhas de ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Além da pavimentação, sinalização vertical, horizontal e semafórica do viário, estão sendo instaladas 18 estações de embarque e desembarque, com abrigos duplos, que serão concluídas até o mês de novembro. Um dos destaques do Corredor Sumaré – Campinas é o viaduto construído pela EMTU/SP sobre a linha férrea da ALL, uma antiga reivindicação dos moradores da região, que colocará um fim ao estrangulamento do tráfego de veículos na passagem atual.
Construída em 1875, essa via possibilitava até hoje a passagem de apenas um veículo por vez, provocando congestionamentos e morosidade na ligação rodoviária entre os municípios.A extensão total do sistema viário (incluso o viaduto) construído para viabilizar a passagem superior é de 570m. A largura da pista sobre o viaduto é de 9m. Foram construídos também dois passeios com largura de 1,5m cada. O custo do viaduto foi de R$ 3,6 milhões.
O Corredor Sumaré-Campinas tem como principal objetivo organizar o transporte público entre os municípios da RMC, propiciando aos usuários mais opções de transporte, com integração física nos terminais entre as linhas municipais e metropolitanas. O novo sistema acompanha o crescimento das cidades e permite a melhoria das condições ambientais, por conta da redistribuição das linhas e da operação da quantidade de ônibus adequada.

  • Corredor Sumaré-Campinas
O Corredor Sumaré-Campinas tornou-se realidade em setembro de 2008 com a inauguração das obras realizadas sob a coordenação da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e da EMTU/SP. O investimento do Governo do Estado neste projeto, de R$ 150 milhões, integra o Plano de Expansão do Transporte Metropolitano. O total do investimento, de R$ 20 bilhões, é o maior já destinado ao setor e inclui as três Regiões Metropolitanas do Estado – São Paulo, Campinas e Baixada Santista.Na primeira etapa, foram construídos dois terminais metropolitanos (Campinas e Hortolândia), uma Estação de Transferência (Anhangüera), além da reforma de um terminal (Monte Mor) e melhorias no sistema viário que propiciarão viagens rápidas e seguras a cerca de 3,5 milhões de passageiros por mês.
O trecho de 33 km de extensão liga os municípios de Campinas a Sumaré. Dez quilômetros são de faixas exclusivas para a operação de ônibus.

Linhas da EMTU/SP na região de Sumaré

  • 650 - Ouro Verde - SUMARÉ (TERMINAL RODOVIARIO DE SUMARÉ)/ CAMPINAS (NOVA APARECIDA)
  • 653 - Ouro Verde - SUMARÉ (TERMINAL RODOVIARIO DE SUMARÉ)/ CAMPINAS (UNICAMP)
  • 654 - Ouro Verde - SUMARÉ (TERMINAL RODOVIARIO DE SUMARÉ)/ CAMPINAS (SHOPPING IGUATEMI)
  • 656 - Ouro Verde - SUMARÉ (NOVA VENEZA)/ HORTOLANDIA (JARDIM AMANDA)
  • 665 – Ouro Verde - SUMARÉ (NOVA VENEZA)/ HORTOLANDIA (SANTA ESMERALDA) • 668 - Ouro Verde - SUMARÉ (NOVA VENEZA)/ HORTOLANDIA (ROSOLEM)
  • 669 - Ouro Verde – SUMARÉ (TERMINAL RODOVIARIO DE SUMARE)/ HORTOLANDIA (JARDIM ADELAIDE)
  • 670 - Ouro Verde – SUMARÉ (TERMINAL RODOVIARIO DE SUMARE)/ HORTOLANDIA (JARDIM SAO BENTO)
  • 671 - Ouro Verde – SUMARÉ (TERMINAL RODOVIARIO DE SUMARE)/ HORTOLANDIA (JARDIM NOVA BOA VISTA)
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Osasco, Guarulhos e Campinas reduzem tarifa de ônibus

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As prefeituras de Osasco e Guarulhos, na Grande São Paulo, e Campinas, no interior do estado, anunciaram nesta quarta-feira (19) redução no valor da tarifa dos ônibus. Em Osasco, o valor passará a R$ 3,10, sem data para entrar e vigor. Já em Guarulhos e Campinas, ela passará a R$ 3,00 na próxima segunda-feira (24).

Em Osasco, atualmente, o valor da passagem é R$ 3,20. A medida foi anunciada durante uma reunião do prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), com integrantes de movimentos sociais que protestavam no município. Esta é a segunda redução no valor da tarifa no mês de junho. Na segunda-feira (17), o preço passou de R$ 3,30 para R$ 3,20. O último reajuste da tarifa em Osasco havia acontecido no final de 2012.

De acordo com o prefeito da cidade, a nova alteração no valor de R$ 3,20 foi possível por causa da decisão do governo federal de desonerar as empresas de transportes do PIS/Cofins.  Quanto à redução do valor para R$ 3,10, ainda não foi definida a data para a entrada em vigor por causa "tramites legais".

De acordo com nota divulgada pela assessoria, Jorge Lapas ainda se comprometeu em negociar com as empresas de transporte coletivo municipais a possibilidade de mais uma redução no preço das passagens. Manifestantes pedem R$ 3,00. Um novo encontro entre integrantes dos movimentos sociais e o governo será feito na quinta-feira (20) às 18h.

A Prefeitura de Guarulhos também anunciou que haverá uma redução no valor do preço da tarifa. Hoje a passagem custa R$ 3,20 e passará a R$ 3,00 na próxima segunda-feira (24). O anúncio foi feito pelo prefeito Sebastião Almeida (PT), depois de uma reunião na noite desta quarta-feira (19) em Brasília, onde participou de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.

O encontro tratou da desoneração de tarifas do transporte público no país. “Essa decisão é parte do esforço que os governantes precisam fazer para reduzir o valor da passagem de ônibus, que é uma luta do Movimento Passe Livre”, disse Sebastião Almeida.

Na segunda-feira (17), uma outra redução no valor da tarifa de ônibus já havia entrado em vigor. O preço caiu de R$ 3,30 para R$ 3,20. Em Guarulhos, a desoneração de PIS e Cofins também colaborou para a redução da tarifa.
O objetivo da redução, segundo a prefeitura do município, é estimular o uso do transporte público na cidade. Medidas como a adoção do Bilhete Único, a implantação de corredores exclusivos, a construção de terminais de ônibus, a renovação da frota, além do fim da jornada dupla dos motorista-cobrador, também foram adotadas pela administração pública.

Campinas
A Prefeitura de Campinas (SP) anunciou nova redução no preço do bilhete do transporte público, que passa a custar R$ 3 a partir da próxima segunda (24). Segundo o prefeito Jonas Donizette (PSB), a decisão foi tomada "por causa do momento e do clamor da população". Para reduzir a tarifa, o Executivo vai aumentar o subsídio pago às empresas e, por isso, alguns investimentos serão cortados, o que pode afetar inclusive as áreas da saúde e educação.

De acordo com o prefeito, ainda não existe um estudo dos impactos desta redução no orçamento do município e as empresas ainda não foram contatadas pelo Executivo para estimar o aumento do repasse. "Essa decisão foi tomada unilateralmente por mim, por julgar que este é o momento em que se  precisava ter uma decisão rápida sobre o assunto", informou durante o anúncio no Salão Azul do Palácio dos Jequitibás na noite desta quarta-feira (19).

Santo André e ABC
A Prefeitura de Santo André também estuda reduzir o valor na tarifa do transporte, desde que haja "desoneração tributária por parte dos governos federal e estadual para o setor".

O preço das passagens no município, também foi reduzido. Desde sábado (15), o valor caiu de R$ 3,30 para R$ 3,20. O Prefeito do município, Carlos Grana (PT), deve se reúnir nesta quinta-feira (20) com os demais prefeitos dos municípios da grande São Paulo para discutir o assunto.

Informações: G1 Campinas

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Em Campinas, Secretaria de Transportes divulga mudanças na aquisição de novo cartão do Bilhete Único

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Com os propósitos de manter e ampliar o acesso dos usuários do transporte público coletivo municipal ao Bilhete Único (BU), a Secretaria de Transportes alterou as medidas para a emissão de novas via do cartão. A partir desta segunda-feira, dia 21 de janeiro, a taxa para a emissão da 2ª via do cartão do BU será de duas tarifas vigentes, que hoje corresponde a R$ 6,60, sendo que o valor de uma tarifa, atualmente, é de R$ 3,30. Anteriormente, para adquirir outro cartão do BU, o valor era de oito tarifas vigentes.

Já na aquisição da 3ª via do cartão, o valor será de quatro tarifas vigentes (R$ 13,20); e da 4ª via em diante, de oito tarifas vigentes (R$ 26,40). A taxa para a emissão de nova via do BU apenas não será cobrada nos casos de defeito de fabricação do cartão ou e se ele tiver sido emitido há mais de cinco anos.

A Resolução nº 10/2013, dos Transportes, foi publicada na edição eletrônica desta segunda, do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial), na página 21. Para o secretário da pasta e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Benassi, os novos valores cobrados “estimulam que a população não desista de utilizar o Bilhete Único, que somente traz benefícios”. Benassi ainda lembra que “a primeira via do cartão é gratuita, o usuário solicita o Bilhete, coloca uma carga inicial de duas tarifas e já recebe o benefício”.
Vale destacar que em casos de extravio, roubo, perda ou danos que impossibilitem a utilização do cartão, o usuário paga pela nova via. Por isso, é preciso ter uma série de cuidados para evitar danos ou a perda do cartão. A emissão dos cartões do Bilhete Único é realizada pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc).

Em caso de qualquer problema com o cartão, o usuário deve entrar em contato com a Transurc, pelo telefone 0800 014 0204 ou ir à sede da empresa, que fica na Rua Onze de Agosto, 757, Centro. O atendimento é realizado das 8h às 18h.

Prazos e Caderneta Escolar

A nova via do cartão do Bilhete Único deverá ser emitida em até 48 horas após a solicitação. Os créditos monetários remanescentes do cartão cancelado serão transferidos para a nova via.

Para a emissão de novas vias da Caderneta de Frequência Escolar, serão cobradas as mesmas taxas correspondentes a cada via do Bilhete Único.

Bilhete Único

O Bilhete Único é um cartão individual, intransferível (não pode ser utilizado por outra pessoa) e inteligente, que armazena créditos em dinheiro para o pagamento de passagens no Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal). Com ele, o usuário pode fazer integrações, ou seja, utilizar os veículos do InterCamp pagando uma só tarifa no período de 1h30, de segunda a sábado, ou de 2 horas, aos domingos e feriados.

O conceito adotado pelo BU é o da integração temporal, sem qualquer tipo de restrição de uso no sistema. O uso do cartão evita o pagamento da tarifa por meio de dinheiro, aumentando a segurança dos usuários e operadores; e proporcionando maior agilidade operacional.

Tipos de Bilhete Único

Confira os tipos de cartão do Bilhete Único.

Comum: é o cartão de uso geral, que garante a integração no Sistema InterCamp.

Vale-transporte: fornecido ao usuário mediante vínculo com a empresa empregadora. É um benefício que a empresa antecipa ao trabalhador para o deslocamento ao trabalho, conforme leis federais Nº 7.418/85 e 7.855/89.

Escolar: fornecido aos estudantes dos ensinos fundamental, médio ou de cursos profissionalizantes das redes pública ou privada de Campinas, residentes na cidade e que morem a mais de mil metros do estabelecimento de ensino, conforme Lei Nº 9.788/98.

Gratuito: destinado aos moradores de Campinas, incapacitados para qualquer tipo de trabalho por deficiência física, sensorial, mental, orgânica ou múltipla, sujeitos à avaliação médica especializada de entidades públicas de saúde ou conveniadas com a Prefeitura, conforme Lei Nº 8.616/95.

Idoso: destinado às pessoas com mais de 65 anos. O Cartão Idoso é opcional, uma vez que a apresentação da carteira de identidade é o documento oficial exigido para o acesso gratuito desse público no transporte em todo o país, conforme Artigo 39 da Lei Federal Nº 10.741/03 e Artigo 230, Parágrafo 2º, da Constituição.

Postos de recarga

Os usuários do Bilhete Único encontram postos de recarga do cartão, credenciados pela Transurc, em casas lotéricas, padarias, lanchonetes, farmácias, açougues, bancas de jornais e revistas, e outros estabelecimentos comerciais, espalhados por toda a cidade.

Para saber sobre os postos de recarga, o usuário pode acessar o site da EMDEC (www.emdec.com.br), seção “Transporte”, “Bilhete Único”, “Postos de recarga”. Ou no site da Transurc (www.transurc.com.br).

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