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Prefeitura de São Paulo autoriza alargamento de 59 vias para instalar corredores de ônibus

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que autoriza o alargamento de 34 avenidas e 25 ruas com o objetivo de implementar os 228 quilômetros de corredores de ônibus adicionais previstos no Plano de Mobilidade Urbana, levando os atuais 120 quilômetros a 348 quilômetros de corredores.

O projeto foi apresentado por engenheiros da SPTrans e pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello, em audiência pública na Câmara, na manhã de hoje (19), e prevê corredores nas faixas centrais, faixa extra de ultrapassagem nos pontos, ciclovias protegidas por guia alta e calçadas mais largas. Veja, ao fim da matéria, a lista completa de vias nas quais as intervenções devem ser feitas.


"A partir da implementação dos corredores e das faixas de ultrapassagem, teremos a oportunidade de criar linhas expressas e semiexpressas que vão reduzir sensivelmente o tempo gasto no transporte coletivo. Conseguiremos reduzir o tempo de viagem em até 60% em alguns trechos", explicou Roberto Moura, gerente de projetos da SPTrans. De acordo com ele, as regiões mais beneficiadas serão os bairros da zona Sul e da zona leste, onde ainda não há corredores de ônibus e as linhas de transporte sobre trilho estão "completamente saturadas".

A prefeitura pretende interligar ciclovias, transporte rodoviário e sobre trilhos para melhorar a mobilidade urbana em São Paulo. Mello destacou que a estruturação dos corredores é um pré-requisito para as mudanças na organização da cidade que estarão previstas no Plano Diretor Estratégico, além de representar uma intervenção econômica no espaço público.

"O cidadão hoje sai de casa, entra no carro, desce na garagem do trabalho e depois volta para casa sem interagir diretamente com a cidade de nenhuma maneira. Se eu saio para trabalhar a pé, em uma boa calçada, pela rodovia, paro para deixar a roupa no tintureiro, faço compras. Trata-se de uma mudança que rompe com a lógica do shopping center e permite ganhos muito grandes ao empreendedorismo de pequeno e médio portes", ressaltou Mello, que insistiu na necessidade de resolver o desequilíbrio de oferta de moradia, emprego e serviços entre as regiões da cidade.

Conflito de informações
Durante a audiência pública, um grupo de cerca de 50 moradores e comerciantes do Itaim Bibi protestaram contra a instalação de um corredor de ônibus na avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona sul. Os manifestantes diziam estar contrários às 484 desapropriações que seriam necessárias na avenida, que prejudicariam comerciantes instalados no local há mais de 40 anos. O projeto, no entanto, não autoriza desapropriações –os participantes do protestos, identificados pela camiseta preta "Não ao corredor Sabará", não informaram a origem da informação.

"Não estamos trabalhando com a possibilidade de desapropriação. O que o projeto de lei faz é redefinir o alinhamento viário e oferecer benefícios ao proprietário que recuar suas construções ou desocupar os terrenos que têm ao longo da avenida. Foi assim na Avenida Paulista, por exemplo. Ela foi alargada sem desapropriações", afirmou Mello. O secretário não descarta, no entanto, que desapropriações possam ser cogitadas pela prefeitura caso a adesão dos proprietários dos terrenos aos incentivos para a adequação ao novo alinhamento viário não seja suficiente para a instalação dos corredores.

Em janeiro, Haddad autorizou desapropriações para as três etapas do corredor Radial Leste. No total, serão 30 quilômetros de corredores ligando a extrema zona leste ao centro, e que necessitarão de cerca de mil desapropriações de imóveis, que podem ser realizadas em um prazo de até cinco anos.

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Ao fim da audiência, o secretário teve de solicitar direito de resposta ao vereador Aurélio Nomura (PSDB), que leu texto publicado no blog de um jornalista da Folha de S.Paulo que dizia que a prefeitura pretendia desapropriar terrenos para vendê-los em leilão a imobiliárias, criando um "banco imobiliário" sob o pretexto de implementar corredores de ônibus.

"Isso não é verdade. Não há o que responder porque nada disso corresponde aos projetos que apresentamos. Não haverá leilão", pontuou. "Os corredores abrem espaço é para equipamentos públicos." Os manifestantes, que aplaudiram a leitura do texto pelo vereador do PSDB, lamentaram que a última palavra sobre o assunto tenha sido do secretário.

Questionado sobre a mobilização de grupos contrários às intervenções de mobilidade urbana previstas pelo Plano Diretor, que foi debatido em mais de 100 audiências públicas em 2013 e recebeu contribuições pela internet em dois sites (um da prefeitura, outro da Câmara Municipal), Mello minimizou. "Realizamos um bom número de consultas públicas, mas o projeto é complexo. A mobilização é natural. Seguiremos dialogando", afirmou.

Confira abaixo a lista de vias que poderão ser alargadas para a passagem de corredores de ônibus:

  • Avenidas

Rangel Pestana
Celso Garcia
São Miguel
Marechal Tito
Estrada Guavirituba
Agamenon Pereira da Silva
Dona Belmira Marim
Guarapiranga
Estrada da Baronesa
Estrada da Cachoeirinha
Nossa Senhora do Sabará
Cristalino Rolim de Freitas
Moreira Guimarães
Washington Luiz
Interlagos
Senador Teotônio Villela
João Batista Conti
Estrada Dom João Néri
Estrada do Lageado Velho
Gaivotas
Lourenço Cabreira
Mathias Beck
Gregório Bezerra
Antônio Carlos Benjamin dos Santos
Paulo Guilguer Reimberg
Bandeirantes
Presidente Tancredo Neves
Estrada do Alvarenga
José Pinheiro Borges
Estrada do M'Boi Mirim
Estrada de Itapecerica
Itaquera
Líder
Harry Danhemberg

  • Ruas

Padre Benedito de Camargo
Abaitinga
Isabel Schmidt
Carlos Gomes
Borba Gato
Luiz Mateus
Capitão Pucci
Getulina
Francisco Roldão
Santa Sabina
Saturnino Pereira
Passagem Funda
Estrada do Iguatemi
Marcio Beck Machado
Luiza
Pedro Escobar
Antonio Carlos Monteiro Teixeira
Manuel Alves Soares
Armando de Vieira
Alziro Pinheiro Santos
Major Lúcio Dias Ramos
Serrana
Itapitinga
São Teodoro
Castelo do Piauí

Informações: Rede Brasil Atual
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Metrô de São Paulo abre concurso público para 15 vagas de “Agente de Segurança Metroviária”

domingo, 31 de março de 2013

A partir do dia 8/4 (segunda-feira), estarão abertas as inscrições para o concurso público do Metrô de São Paulo, visando ao preenchimento de 15 vagas mais formação de cadastro reserva para o cargo de agente de segurança metroviária. O edital completo foi publicado nesta quarta-feira (27/3), no Diário Oficial do Estado.

O salário-base é de R$ 1.991,91 mais benefícios como auxílio-alimentação, plano de saúde (opcional), seguro de vida em grupo (opcional), previdência-suplementar (opcional) e bilhete de serviço (acesso gratuito ao Metrô e à CPTM), entre outros.

Ao todo, são 10 vagas para o sexo masculino e 5 para o feminino, que cumprirão jornada de trabalho de 40 horas semanais, em turnos com horário de entrada a partir das 4h00 e término até 1h00 (os horários de entrada e saída são escalonados).

Os pré-requisitos para participar são: idade mínima de 18 (dezoito) anos completos até a data de admissão, ensino médio concluído e estatura mínima de 1,70 m para o homem e de 1,65 m para a mulher.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site da Fundação Carlos Chagas: www.concursosfcc.com.br, no período de 8/4 a 10/5/2013, mediante pagamento de taxa de R$ 89,00 (oitenta e nove reais).

Etapas
O concurso terá as seguintes etapas: prova de conhecimentos básicos, prova prática de capacidade física,  checagem de pré-requisitos, comprovação de documentos e avaliação médica admissional. As provas serão realizadas no dia 23/06/2013 (domingo), na cidade de São Paulo, em locais a serem definidos.

O edital detalhado ficará disponível nos sites do Metrô (http://www.metro.sp.gov.br/metro/trabalhe-conosco/concurso-publico.aspx) e da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br).

Informações: Metrô SP
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SPTrans reforça frota de ônibus para provas do Enem

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Para facilitar o deslocamento dos estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, que acontecerá nestes sábado, 24, e domingo, 25, a SPTrans determinou reforço operacional de frota em 63 linhas de ônibus distribuídas em toda a cidade.

Nas regiões em que as provas serão aplicadas haverá mais ônibus disponíveis aos estudantes e o sistema municipal de transporte vai operar com 70% da frota total de um dia útil também no final de semana, informa a Diretoria de Planejamento da SPTrans.

As linhas que terão mais coletivos disponíveis estão distribuídas da seguinte forma: 18 na Zona Norte, 17 na Zona Leste, 15 nas zonas Sul, oito linhas na Zona Oeste e cinco na Sudeste.

Para garantir a acessibilidade dos estudantes aos locais das provas, a Avenida Paulista será aberta aos ciclistas e pedestres apenas entre 13h e 17h. A ideia é manter a circulação do transporte coletivo e dos carros na avenida até o início do exame.

Após a abertura da via para lazer, os ônibus seguirão itinerários alternativos até o final da prova. Entre as 63 linhas reforçadas por conta do Enem, cinco circulam pela Paulista. (confira na relação abaixo)

Devido ao grande número de pessoas inscritas para o exame as demais linhas da cidade serão monitoradas pela Central de Controle Operacional (CCO) da SPTrans e, caso necessário, também receberão reforço de veículos. 

Olho Vivo em tempo real

O exame será aplicado em escolas de diferentes bairros paulistanos e para não chegar atrasado, os estudantes podem ficar atentos aos itinerários do transporte público por meio do Olho Vivo, um sistema de monitoramento por meio do qual é possível acompanhar em tempo real a localização exata do ônibus em que se pretende embarcar, saber em quanto tempo e quais linhas de ônibus se aproximam do ponto em que uma pessoa está ou planeja utilizar.

Confira abaixo as linhas que terão frota reforçada no domingo.
As linhas em laranja circulam pela Avenida Paulista.

Norte

938L-10 - T.T.V.N.CACHOEIRINHA – LAPA
8000-10 – TERMINAL LAPA – PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO
8100-10 - TERMINAL PIRITUBA - TERMINAL LAPA
917H-10 - TERMINAL PIRITUBA – METRÔ VILA MARIANA * 
139A-10 – VILA IORIO – LAPA
9009-10 – COHAB BRASILANDIA – T.T.V.N.CACHOEIRINHA
172K-10 JD. TREMEMBE - METRÔ TATUAPÉ
172R-10 - JAÇANÃ - METRÔ BELÉM
106A-10 - METRÔ SANTANA - ITAIM BIBI
107T-10 METRÔ TUCURUVI - TERMINAL PINHEIROS
118C-10 - JD. PERY ALTO - METRÔ SANTA CECÍLIA
148P-10 JARDIM PERY - TERM. BARRA FUNDA
175T-10 - METRÔ SANTANA - METRÔ JABAQUARA
1766-10 JD. CABUÇU - METRÔ SANTANA
178L-10 LAUZANE PAULISTA - HOSP. DAS CLINICAS *
2104-10 METRÔ SANTANA - TERM. PQ. D. PEDRO II
271F-10 - SHOP. CENTER NORTE - METRÔ BELÉM
1732-10 VILA SABRINA - METRÔ SANTA CECÍLIA

Leste

3301-10 - TERM. SÃO MIGUEL - TERM. PQ. D. PEDRO II
352A-10 - JD. HELENA - TERM. SAO MATEUS
4210-10 - TERM. CIDADE TIRADENTES - TERM. PQ. D. PEDRO II
4310-10 - E. T. ITAQUERA - TERM. PQ. D.PEDRO II
4314-10 – INÁCIO MONTEIRO – TERM. PQ. D. PEDRO II
372U-10 - VILA SANTA ISABEL - METRÔ TATUAPÉ
3763-10 – TERM. VILA CARRÃO – METRÔ TATUAPÉ
2002-10 – TERM. PQ.  D. PEDRO II - TERM. BANDEIRA
2100-10 – TERM. VILA CARRÃO - PÇA. DA SÉ
3160-10 – TERM. VILA PRUDENTE - TERM. PQ. D. PEDRO II 
4113-10 – GENTIL DE MOURA - PÇA. DA REPÚBLICA
408A-10 – MACHADO DE ASSIS - CARDOSO DE ALMEIDA
3539-10 – CIDADE TIRADENTES - METRÔ BRESSER
407E-10 – JD. SANTO ANDRÉ – METRÔ CARRÃO
407R-10 – TERM. VILA CARRÃO – METRÔ BELÉM 
407N-10 – TERM. CIDADE TIRADENTES – METRÔ PENHA
372F-10 - UNIV. SÃO JUDAS TADEU - METRÔ BRESSER

Sudeste

475R-10 - JD. SAO SAVERIO - TERM. PQ. D.PEDRO II
478P-10 - SACOMA – POMPEIA *
5034-10 - VILA LIVIERO - TERM. SACOMA
5110-10 - TERM. SÃO MATEUS - TERM. MERCADO
4032-10 – VILA DAS MERCES – UNIP

Sul

5123-10 - JD. MIRIAM - HOSPITAL SAO PAULO
6030-10 – UNISA/CAMPUS 1 ATÉ V.SÃO JOSÉ - TERM. STO. AMARO
675G-10 - PQ RES. COCAIA - METRÔ JABAQUARA
6000-10 - TERM. PARELHEIROS - TERM. STO. AMARO
5290-10 - DIV. DIADEMA - PCA. JOAO MENDES
875A-10 - AEROPORTO - PERDIZES (VIA ARATÃS)
5111-10 - TERM. STO. AMARO - TERM. PQ.D. PEDRO II
6001-10 - TERM. CAPELINHA - TERM SANTO AMARO
737A-10 - TERM JD ÂNGELA - TERM  STO AMARO
807A-10 TERMINAL CAMPO LIMPO - TERM. SANTO AMARO
809P-10 TERMINAL CAMPO LIMPO - TERM. PINHEIROS
669A-10 - TERM. STO. AMARO - TERM. PRINC. ISABEL
8605-10 TERMINAL CAMPO LIMPO - TERMINAL BANDEIRA
6500-10 - TERM. STO. AMARO - TERM. BANDEIRA
6291/10 – INOCOOP CAMPO LIMPO – TERM. BANDEIRA

Oeste

875H-10 TERMINAL  LAPA - METRÔ VILA MARIANA*
702U-10 BUTANTA - USP - TERM. PQ. D. PEDRO II
874C-10 PQ. CONTINENTAL - METRÔ - TRIANON – MASP*
809J-10 JD. COLOMBO - TERMINAL PINHEIROS
6262-10 CEASA - TERM. BANDEIRA
778J-10 JD. ARPOADOR - METRÔ BARRA FUNDA
746V-10 JD. REBOUCAS - SANTO AMARO
8038-10 PQ. CONTINENTAL – LAPA

*As cinco linhas que passam pela Av. Paulista vão operar nos seguintes trajetos alternativos durante a realização do Enem no domingo, 25

Sentido Paraíso/Consolação: Avenida Bernardino de Campos, Rua Treze de Maio, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos e Rua da Consolação.
Sentido Consolação/Paraíso: Alameda Santos.

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TCE suspende licitação do BRT Sorocaba

quarta-feira, 25 de março de 2015

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) suspendeu a licitação internacional para a implantação e operação do Bus Rapid Transit (BRT), o sistema de ônibus rápido em Sorocaba (SP). A concorrência pública, com a entrega dos envelopes, seria realizada na manhã desta terça-feira (24). O valor estimado da contratação é de R$ 2,3 bilhões. A Prefeitura de Sorocaba deve apresentar uma cópia integral do edital e prestar esclarecimentos ao TCE em até cinco dias.

A decisão do relator Dimas Ramalho leva em conta três denúncias de irregularidades no edital da licitação. As representações foram realizadas pelo vereador Marinho Marte (PPS), pelo advogado Luís Daniel Pelegrine e pela empresa de ônibus Jundiá. Segundo a decisão, as representações alegam falhas no edital que, na visão de Ramalho, “denotam indícios de restritividade e de confronto com o preconizado nas leis de regência” e por isto, devem ser analisadas.

As denúncias dão conta de um possível direcionamento no edital para determinadas empresas do setor. Entre elas, o relator cita como exemplo a exigência de atestados de experiência em prática específica, além de apresentações de atestados de empresas coligadas; e de um patrimônio liquido mínimo de R$ 55,3 milhões, que, segundo o representante, não guardam "a devida proporção em relação aos investimentos previstos". 

A decisão compara o valor do patrimônio com o exigido, por exemplo, no caso de consórcios, que é 30% (R$ 71,9 milhões). Um dos denunciantes cita ainda especificações quanto ao freio que deve ser adotado pelos ônibus, denotando uma possível restrição quanto a fabricantes.

"Entendo que as questões em destaque mostram-se suficientes para uma intervenção desta Corte, com o intento de obstaculizar o prosseguimento da licitação, para análise em sede de exame prévio do edital, por estar caracterizado o indício de ameaça ao interesse público", destaca o conselheiro do TCE.

A Prefeitura de Sorocaba foi procurada pelo G1 para comentar o caso, mas até a publicação desta reportagem, não havia se manifestado sobre a decisão do TCE.

BRT
Em janeiro a prefeitura apresentou o cronograma completo do novo sistema de ônibus que deve ser implementado em Sorocaba. A previsão inicial era de que a licitação para a contratação da empresa fosse concluída até o mês abril.

De acordo com a prefeitura, a empresa que vencer a concorrência deverá apresentar atestado de execução de serviço de transporte público, atestado de execução de obras de construção civil - públicas e de grande porte - e atestado de instalação de sistemas de operação de transporte coletivo. "A empresa terá que comprovar competência para executar um projeto dessa dimensão", explicou o prefeito Antonio Carlos Pannunzio durante coletiva de imprensa na época.

A obra prrevê 40 Km de corredores exclusivos para ônibus coletivos nas principais avenidas da cidade. A conclusão das obras está prevista para agosto de 2016, e a operação do transporte rápido, que contará com 125 ônibus, deve começar no mês seguinte.

Licitação suspensa
Em nota, a Prefeitura de Sorocaba informa que, ao acatar a determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, suspendeu na segunda-feira (dia 23), temporariamente, a licitação internacional para contratação da empresa responsável pela implantação e operação do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Sorocaba. Ou seja, o certame não está anulado ou cancelado.

“A administração municipal aguarda comunicado oficial do TCE sobre a medida para então promover as readequações necessárias no processo, bem como enviar cópia integral do edital e anexos ou certificados de comprovação da integralidade do processo, conforme solicitado. Por enquanto não há prazo definido para a reabertura da licitação”, informa a nota.

Informações: Jomar Bellini

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Metrô de São Paulo opera no vermelho mesmo com tarifa, publicidade e loja

terça-feira, 24 de junho de 2014

O Metrô de São Paulo opera com prejuízos todos os meses mesmo com a cobrança de tarifa (R$ 3), a utilização maciça de publicidade e o recente licenciamento da marca. A conclusão é de um recente estudo da Austin Rating – uma agência que avalia a saúde financeira de empresas –, que joga um balde de água fria nos entusiastas da catraca livre, principal bandeira do Movimento Passe Livre (MPL).

Inspirado nas manifestações de junho, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo chegou a propor a tarifa zero durante a greve que quase ameaçou a abertura da Copa do Mundo e que só foi suspensa depois que 42 metroviários foram demitidos por determinação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

De acordo com o estudo, os custos de operação, manutenção, despesas com vendas, administração e planejamento de obras custam aos cofres do Metrô R$ 181,3 milhões ao mês, enquanto a tarifa e outras fontes de receita, como publicidade e licenciamento da marca, arrecadam R$ 169,7 milhões, um déficit mensal de R$ 11,6 milhões, ou de R$ 140 milhões por ano. Desde a década de 1990, o rombo acumulado chega a R$ 5,1 bilhões.

Professor do departamento de transportes da Escola Politécnica da USP, Telmo Giolito Porto explica que o metrô tem três fontes de renda: tarifa, outras receitas e aporte do Estado. “É totalmente impossível expandir o metrô apenas com a receita do bilhete. O ideal é que a tarifa pague a manutenção e operação, enquanto o Estado cuide da expansão.”

O estudo da agência informa que o Estado investiu R$ 3 bilhões no ano passado, montante 34% superior ao ano anterior. Desse valor, R$ 488 milhões correspondem à manutenção da rede – dinheiro que deveria sair da tarifa – e R$ 2,5 bilhões à expansão do sistema metroviário.

Por essa razão, Porto considera um “absurdo” a proposta de catraca livre. “Isso significa acabar com a receita do Metrô, provocando a degradação financeira da empresa. Se fosse instituída a catraca livre, o Estado pagaria toda a diferença utilizando os nossos impostos. No fim, perdem todos.”

Mais: Sistema de R$ 750 milhões que reduz espera no Metrô só funciona aos domingos

Para conseguir bancar pelo menos a manutenção e operação dos trens, o professor sugere uma alternativa já utilizada em todo o mundo e que ganha força em São Paulo: a venda de espaço publicitário nas estações e o licenciamento da marca “Metrô”.

Ao todo, 134 lojas foram construídas em diversas estações do sistema nos últimos anos. São 14 opções de publicidade interna, que vão desde banner e painéis nas paredes até propaganda em televisões gigantes e adesivos no chão e corrimão. Um banner de 5 m² custa R$ 2.450, enquanto dois adesivos de 70 m² ligando duas estações não saem por menos de R$ 41 mil.

Desde o dia 23 de abril, uma loja de produtos oficiais, com o logotipo e mapas da malha, foi inaugurada na estação Consolação da linha 2-verde. São canecas, bolsas e chaveiros. A loja não é operada pelo metrô, mas por um empresário que paga pelo uso da marca. Quando o design do produto é desenvolvido pelo metrô, a companhia estatal embolsa 9% do faturamento, enquanto esse índice cai para 7% se o desenho for do empresário. Questionado pela reportagem, o Metrô não revelou quanto arrecada com publicidade e licenciamento.

Essa é mais uma das razões para que o relatório da Austin cravasse uma nota AA- ao Metrô e recomendasse ao empresariado que invista na companhia, apesar de ainda deficitária. “A grande razão para essa nota é que o Estado é o principal investidor, dono do segundo maior orçamento do País, depois da União”, justifica Leonardo Santos, economista responsável pelo estudo. “O governo cobre a manutenção e ainda investiu R$ 3 bilhões no ano passado.”

Além disso, diz ele, a companhia parou de tomar dívida desde 2010, quando toda ela passou a ser administrada pelo caixa do Tesouro. “Isso deixa a companhia saudável para investimento de longo prazo.”

A agência também destaca o crescimento médio anual de 13,3% da receita metroviária aliado à queda nas despesas. "Mas o metrô ainda é deficitário e, se fosse uma empresa privada, a nota seria mais baixa", diz o economista, que preferiu não especular sobre o índice. "O fato é que o Metrô é uma empresa com vocação pública, sem objetivo de lucro, e essa característica foi considerada em nossa análise."

A boa nota contrasta com algumas conclusões do estudo. Uma delas é de que a companhia rodou 18,3 milhões de quilômetros em 2013, 14,8% menor que o ano de 2011, quando a rede percorreu 21,5 milhões de quilômetros. Além disso, seus principais ramais operam com aproximadamente 40% da velocidade máxima, enquanto, nos horários de pico, a utilização de sua frota atinge 77% dos 900 carros à disposição no horário de pico.

Solvência

Gerente financeiro do Metrô, José Carlos do Nascimento admitiu durante a CPI dos Transportes, no ano passado, que a tarifa é incapaz de bancar os custos operacionais. Relator da comissão, o vereador Paulo Fiorillo (PT) afirmou ao iG que desconfia das informações prestadas pela companhia na ocasião. “É preciso abrir as contas do Metrô de forma mais transparente porque as planilhas que a gente recebeu eram muito simplistas. Não ficou claro como ela faz sua manutenção e investimento”, diz. “O Metrô têm um grande espaço para propaganda e publicidade, que pode ajudar a congelar ou reduzir a passagem.”

O economista da Austin garante que poucas empresas que administram metrô ao redor do mundo conseguem se bancar apenas com o custo da tarifa. “Isso é raro. Essas empresas tem uma missão pública que não pode ser desprezada e que reflete nos preços das passagens.”

O professor da USP concorda. “A companhia precisa mesmo diversificar a arrecadação porque isso ocorre nas companhias mais importantes do mundo.” Por outro lado, é “ilusão” acreditar que essa medida vai resolver os entraves de manutenção e operação. “Só a tarifa paga por esse serviço. O ideal é subir a passagem quando necessário para pagar seus custos de operação e assim manter sua independência de gestão. Catraca livre é um sonho.”

Por Wanderley Preite Sobrinho - iG São Paulo
Informações: Ultimo Segundo

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Mais 100 ônibus integram a ecofrota de São Paulo

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A qualidade do transporte na cidade de São Paulo conta diretamente para a melhoria do meio ambiente. Esse foi o principal tema discutido no evento que ocorreu na última quarta-feira, 18 de dezembro, quando foram anunciados os 395 veículos que agora, são abastecidos com Diesel de Cana. Representantes da SPTrans, João Carlos Fagundes e Pedro Rama, participaram do evento.

"Essa expansão é parte de um plano, que poderá contar nos próximos anos com uma frota de ônibus ainda maior que utilize o combustível renovável, que tem como finalidade diminuir a emissão de gases poluentes e, consequentemente melhorar a qualidade do ar para os paulistanos", disse Fagundes no evento.



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Esse biocombustível é totalmente brasileiro e é composto de Diesel de Cana, uma solução renovável, barata, já que não é necessária qualquer alteração ou adaptação nos tanques dos ônibus e o principal, representa a redução de até 82% na emissão dos gases de efeito estufa. Além, da diminuição de aproximadamente 3.800 toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, por ano.

A SPTrans já contava com 295 veículos abastecidos com Diesel de Cana, agora são mais 100, esses novos fazem parte da frota de ônibus Viação Santa Brígida, organizadora do evento. Outras viações também utilizam esse combustível e o objetivo é que todas as empresas credenciadas pela SPTrans utilize este método de abastecimento e contribua com a qualidade do ar de São Paulo.

A Ecofrota é formada por todos os veículos que emitem menos ou zero poluentes. Os B20, composto de 20% de biodiesel e 80% de diesel comum; A10, composto por 10% de diesel de cana de açúcar e 90% de diesel comum; Etanol, composto por 100% etanol; e os Trólebus, ônibus elétricos.

Informações: SPTrans








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Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos
Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado
Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.” 

Informações: Estadão
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