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Greve dos ônibus atinge mais de um milhão de trabalhadores no Rio

quinta-feira, 29 de março de 2012

Greve dos funcionários de ônibus tornou caótica a manhã desta quinta-feira no terminal rodoviário Roberto Silveira, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A greve atinge cinco cidades: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá. Além de motoristas e cobradores, a classe também inclui funcionários da administração e da manutenção. Por causa da greve, as principais vias de Niterói e São Gonçalo ficaram congestionadas. Segundo Márcio Barbosa, superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj), a paralisação afeta ao menos 1,3 milhão de pessoas.
Foto: Rodrigo Vianna/G1

Durante a madrugada, quem tentou voltar para a casa foi pego de surpresa e a opção foi usar o transporte alternativo. Por causa da falta de ônibus, motoristas de vans foram ao terminal buscar os passageiros e chegaram a cobrar de R$ 10 a R$ 15, muitas delas não tinham o adesivo de identificação. Uma van escolar e até um carro particular faziam o transporte.

A categoria reivindica aumento de 16% sobre o salário e 40% sobre a cesta básica, mas o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj) propôs 10% de aumento no salário e 25% sobre a cesta básica, também oferecida a rodoviários dos municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, que aceitaram e não aderiram à greve.

O diretor do Sindicato dos Rodoviários de Niterói, Wilson Costa, informou que a adesão dos rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá à greve iniciada à meia-noite é de 90%. Segundo ele, integrantes do sindicato estão desde cedo rodando pelos municípios e constataram que apenas três ou quatro ônibus de casa empresa estão circulando.

- Não estamos fazendo piquete nem qualquer tipo de manifestação. É um movimento pacífico – disse Wilson. Segundo ele, o sindicato está à espera de uma contra-proposta dos donos de empresa e pretende começar a negociação assim que for procurado. Por ora, a greve continua por tempo indeterminado

Determinação judicial

 Uma liminar expedida pela desembargadora Mery Bucker Caminha, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, determina que as empresas devam operar com o mínimo de 40% da frota durante a greve. Caso não cumpram, os grevistas serão punidos com multa diária de R$ 100 mil.

- Infelizmente, a olho nu, ainda não atingimos os 40%. Mas estamos apurando o efetivo com as empresas – disse o superintendente do sindicato, informando ainda que a Polícia Militar foi acionada para garantir a ordem. Na quarta-feira, o sindicato entrou em contato com a Polícia Militar para garantir que os veículos saiam da garagem.



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Para empresas de ônibus, greve no Rio foi "um fracasso"

segunda-feira, 24 de maio de 2010


A greve parcial dos Rodoviários, deflagrada a meia-noite desta segunda-feira, deve terminar no início da tarde. A declaração foi dada pelo vice-presidente da Rio Ônibus, Otacílio Monteiro, que classificou a paralisação como "fracasso e loucura".

"Acho que com o início do segundo turno de trabalho, todos os motoristas começam a rodar. Temos ainda pequenos problemas com as empresas Redentor e Futuro, na Barra da Tijuca, mas vamos conseguir resolver", disse Monteiro.

Para o vice-presidente, o fracasso da greve pode ser observado nas ruas, onde 60% da frota circulou. De acordo com dados do órgão, o Rio conta com 8,6 mil ônibus e 5 mil deles estavam em atividade nesta segunda.
"Esta greve é ilegal e tem motivos políticos. Acertamos o reajuste da categoria há dois meses e tudo foi aceito. Mas ainda bem que agimos rápido e conseguimos mobilizar os empresários que nos ajudaram a furar esta paralisação", afirmou Monteiro. Ele acrescentou que, às 14h, será realizada uma assembleia no Tribunal Regional do Trabalho para que a greve seja declarada ilegal.

"Esta situação é uma loucura. Na greve mais recente que tivemos, ainda em abril, o sindicato dos Rodoviários condenou a paralisação que foi realizada por um sindicato fantasma. Agora, pelos mesmos motivos, o sindicato dos Rodoviários realiza esta paralisação, que é condenada pela organização fantasma. Esta é uma atividade de facções que se digladiam dentro do sindicato. Oferecemos R$ 70 de vale refeição e eles nem levaram a proposta para a assembléia. Eles queriam a greve", disse.

Otacílio minimizou os problemas causados pela paralisação e citou apenas alguns incidentes. No mais grave deles, três motoristas foram espancados e alguns veículos foram depredados. "Os maiores problemas que tivemos conhecimento foram alguns ônibus que tiveram os para-brisas quebrados na Barra da Tijuca e três motoristas agredidos na zona oeste", afirmou.

Poucos ônibus, pontos lotadosFracasso ou não, a greve trouxe muitos transtornos à população. A Polícia Militar colocou equipes de prontidão para que tumultos na porta das garagens das empresas fossem evitados. Na Central do Brasil, a PM contou com o auxílio da Guarda Municipal e não houve tumultos.

A população contou também com alternativas de transporte para chegar ao trabalho. Além das vans e táxis, a Supervia, Metrô e as Barcas colocaram trens e catamarãs extras e não houve problemas.

Os problemas mais graves ocorreram na Praça Seca, em Jacarepaguá, e Cascadura onde poucos ônibus circularam e os pontos de ônibus ficaram lotados de pessoas. Empresas como a Santa Maria, com sede em Curicica, e Viação América, em Cascadura, não tiraram seus ônibus das garagens.

Fonte: O Dia

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Segundo a Rio Ônibus greve dos rodoviários é ilegal

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Depois de uma semana de transtornos por causa dos temporais, a população do Rio começou a semana com problemas na área dos transportes, por causa da greve dos motoristas e cobradores de oito empresas de ônibus. O problema afetou principalmente os que saíram da zona oeste em direção ao centro.

Com a greve, que começou às 4h de hoje (12), formaram-se enormes filas nos pontos de ônibus. A paralisação inclui profissionais das empresas: Real Auto Ônibus, Pégaso, Jabor, Oeste, Redentor, Rio Futuro, Ocidental e Campo Grande.

O presidente do Sindicato Rio Ônibus, que representa os empresários do setor, Lélis Teixeira, disse que a paralisação é ilegal, pois no mês passado a instituição e o Sindicato dos Rodoviários assinaram convenção coletiva garantindo 5% de reajuste salarial para os funcionários da região metropolitana. Os motoristas e cobradores não ficaram satisfeitos com o reajuste.

Segundo Teixeira, por esse motivo, o sindicato vai pedir que a greve seja declarada ilegal. Ele informou que também será pedida a apuração da responsabilidade dos rodoviários que estão fazendo a paralisação.Em nota oficial, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, determinou que as empresas que paralisaram os serviços voltem ao trabalho imediatamente. Paes afirmou que não há motivos plausíveis para a suspensão do serviço prestado à população.

Os funcionários da Real Auto Ônibus alegam que não foram consultados antes da conclusão do acordo. "Nosso salário foi aumentado em 4% ou 5% sem que a gente soubesse de nada", afirmou o motorista Sebastião Nunes, durante manifestação em frente à garagem da empresa, na Avenida Brasil, perto da Fundação Oswaldo Cruz.

No entanto, a insatisfação com o reajuste não é a única bandeira da greve. Eles reivindicam ainda o aumento do ticket refeição, pagamento de horas extras e abono de faltas justificadas com atestado médico. Os funcionários das empresas de ônibus afirmam que só voltarão ao trabalho quando forem ouvidos pelo Ministério Público Estadual e suas reclamações forem apuradas.Para os passageiros, as opções foram as vans e caronas.

Para amenizar o problema, a SuperVia disponibilizou cinco trens extra nas linhas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. Com isso, a empresa registrou aumento de 20 mil passageiros até as 9h, em relação à previsão estimada.

Fonte: O Globo
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Tribunal do Trabalho considera greve de rodoviários ilegal

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Tribunal Regional do Trabalho considerou ilegal a greve de rodoviários feita nesta segunda-feira (12) principalmente por empresas que circulam na Zona Oeste do Rio. Segundo a coordenadoria regional da Secretaria municipal de Transportes, a greve atingiu 100% das frotas das empresas Pégaso, Jabour e Transportes Zona Oeste, que detêm a maior parte dos coletivos que deixaram de circular. Cerca de 120 mil passageiros foram afetados pela greve.

Na tarde desta segunda, foi realizada no TRT uma audiência do Sindicato das Empresas de Ônibus do município do Rio com o Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e de Transportes Urbanos da Cidade do Rio.

Na reunião foi determinada a aparente ilegalidade da paralisação, já que não foi gerada pelo representante legal da categoria dos trabalhadores.

O TRT determinou que o sindicato dos empregados divulgue que não tem participação na greve e, com isso, cada empregado que aderir à paralisação a partir de terça-feira (13) vai responder individualmente ao empregador. O funcionário poderá ser descontado do dia não trabalhado, segundo o tribunal.
Foi determinado também que, na hipótese de a paralisação continuar, o sindicato dos empregados se organize com os grupos resistentes para que o movimento termine.
Foi marcada nova audiência para esta terça-feira (13), às 16h30, para avaliar as medidas tomadas.
A Secretaria municipal de Transportes recomendou aos passageiros que utilizem os trens da Supervia e o transporte alternativo regulamentado para voltarem para casa. Segundo a secretaria, a falta de coletivos ainda é crítica na Zona Oeste.
A secretaria cobrou da direção da Rio Ônibus empenho para recolocar os ônibus nas ruas. Segundo levantamento da Coordenadoria Regional de Transportes da Zona Oeste, as empresas Andorinha, Campo Grande e Bangu conseguiram retirar parte da frota (cerca de 20%) das garagens, o que não aconteceu com a Viação Ocidental e a Real, que operam no Centro e áreas da Zona Sul.
Aumento de passageiros no Metrô - O Metrô Rio informou que, até as 17h desta segunda-feira (12), foi registrado um aumento de 12 mil passageiros nas Linhas 1 e 2 devido à greve dos rodoviários. O Metrô não registrou problemas na estação. O número representa um aumento de 7,4%.

Fonte: G1

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Em Porto Alegre, Reajuste para rodoviários abre debate sobre tarifa de ônibus

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre encaminha, nesta segunda-feira, pedido de reajuste salarial da categoria, iniciando o debate sobre o reajuste tarifário dos ônibus da Capital. Conforme um dos vice-presidentes da entidade, Emerson Dutra, o pedido é de 11,62%, ou seja, 5% de aumento real. Hoje, o piso de um motorista é de R$ 2 mil e de um cobrador de R$ 1,2 mil. A carga é de 7h10min diária.

O dissídio dos trabalhadores é um dos principais fatores que impactam no pedido de reajuste na tarifa por parte dos empresários. Hoje, o valor da tarifa está em R$ 2,95. Em São Paulo, por exemplo, a viagem custa R$ 3,50 e, no Rio de Janeiro, o carioca paga R$ 3,40. Em 2014, a tarifa de Porto Alegre saltou de R$ 2,80 para R$ 2,95.

Emerson Dutra garante que neste ano a negociação do dissídio irá ser coordenada pelo sindicato. Segundo ele, nos outros anos os trabalhadores não se sentiam representados pela entidade, com isso, novas lideranças surgiram. Entre elas, estava Alceu Weber. Uma paralisação dos rodoviários, por 15 dias, chegou a ocorrer na Capital gaúcha na busca de um índice maior de reajuste aos trabalhadores. A ATP, entidade que congrega os empresários em Porto Alegre, prefere não comentar o pedido dos rodoviários. Conforme Luiz Mário Magalhães Sá, gerente-executivo da entidade, a negociação do dissídio transcorre durante todo o mês de janeiro. O custo é decisivo para o pedido de reajuste dos empresários. De acordo com Sá, o levantamento de custo dos outros produtos utilizados nos veículos está sendo feito pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ele destacou ainda que o reajuste vai permitir que os empresários voltem a investir na qualidade dos coletivos e na renovação da frota.

A bancada do PSol na Câmara de Vereadores de Porto Alegre acredita que é possível segurar a elevação do custo do transporte na Capital. Conforme o vereador Alex Fraga, os parlamentares podem voltar a buscar a via judicial caso os aumentos sejam considerados abusivos. A bancada dos socialistas libertários, formada a partir de 2015 por Alex Fraga e Fernanda Melchionna, já conseguiu uma liminar que obrigou a Prefeitura de Porto Alegre a baixar a tarifa de R$ 3,05 e R$ 2,85, em 2013. Depois, o Executivo da Capital decidiu isentar o serviço do ISSQN e a tarifa voltou a cair para R$ 2,80.

A Prefeitura da Capital tenta licitar o transporte coletivo em Porto Alegre. Inicialmente, tentou duas vezes por bacias, mas não houve interessados. Agora, a EPTC prepara uma terceira licitação por linhas. Os empresários classificaram a decisão do prefeito José Fortunati como um retrocesso.

Informações: Correio do Povo


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Grande Recife: Greve de ônibus continua por tempo indeterminado

terça-feira, 29 de julho de 2014

A greve dos rodoviários no Grande Recife irá continuar por tempo indeterminado. O SINTRREPE (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco) comunicou, em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (28), que a paralisação segue "até suas reivindicações serem atendidas". A greve foi iniciada à 0h desta segunda-feira.

Com greve de ônibus, passageiros do Grande Recife enfrentaram longa espera nas paradas e no Terminal Integrado da Joana Bezerra, na área central da capital, na volta para casa. Na noite desta segunda (28), primeiro dia de paralisação, a reportagem encontrou coletivos parados no Joana Bezerra e usuários disputando espaço nos poucos veículos que chegavam ao terminal. Impacientes com a espera, alguns passageiros tentaram subir em ônibus antes do desembarque dos demais usuários, criando um tumulto. Apesar da greve, o terminal estava esvaziado, com número de passageiros abaixo do esperado para o horário.
Cansados de esperar, alguns passageiros resolveram se sentar nos pontos. A maioria reclama dos coletivos que vão para a área norte do Grande Recife, como Olinda. "O ritmo aqui está parecendo de fim de semana, com menos ônibus e com o terminal mais tranquilo", destacou a barista Giuliane Jennef, que trabalha em Boa Viagem (Zona Sul da capital) e mora em Sítio Novo. Segundo ela, a espera já ultrapassa meia hora, quando o normal é de no máximo 15 minutos, para as duas linhas que seguem para Jardim Brasil (bairro de Olinda).

Na Avenida Cruz Cabugá, entretanto, o movimento dos coletivos era tranquilo e as paradas apresentavam volume normal de usuários.  "Eles [os ônibus] estão passando um pouco mais cheio, mas nada fora do normal. É sempre assim", disse Adriana Conceição, analista de RH que aguardava um veículo para Rio Doce, em Olinda.

Na Avenida Conde da Boa Vista, passageiros enfrentaram dificuldades. A cuidadora Sonia Rodrigues, moradora de Santa Luzia, Zona Oeste do Recife, disse que esperava o ônibus há quase uma hora e meia. "Já estou pensando em pegar o metrô, dar um jeito diferente de chegar em casa. Do jeito que está, é impossível", comentou. Em dias normais, ela comentou que a espera por um ônibus da linha Vila Dois Carneiros é de 20 minutos, no máximo.

Audiência de conciliação entre rodoviários e patrões marcada para esta terça no TRT

Uma audiência de conciliação e instrução do dissídio coletivo está marcada para esta terça-feira (29) e pode colocar um fim na greve dos rodoviários de Pernambuco. O vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega, agendou o encontro, às 16h, e convocou o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana/PE), o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros no Estado de Pernambuco (Serpe-PE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco.

O mesmo desembargador expediu uma liminar, na última quinta-feira (24), para que fossem mantidos em circulação 100% da frota de ônibus nos horários de maior movimento, das 5h30 às 9h e das 17h às 20h. Nos demais horários, mesmo em greve, motoristas, cobradores e fiscais deveriam estar com 50% dos ônibus em funcionamento. Caso a categoria não cumpra a decisão, haverá multa diária no valor de R$ 100 mil reais.

Em resposta, na manhã desta segunda-feira, o sindicato dos rodoviários entrou com um embargo de declaração no Tribunal Regional do Trabalho para pedir esclarecimentos sobre a liminar. A categoria alega que, em dias normais, nem todos os ônibus circulam.

Informações: G1 PE e Diário de Pernambuco

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Rio de Janeiro: TRT não considera ilegal a Greve de ônibus dos rodoviários

segunda-feira, 24 de maio de 2010


A desembargadora Glória Regina Ferreira Mello, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), não declarou a ilegalidade da greve dos rodoviários. No entanto, em reunião na tarde desta segunda-feira, a desembargadora determinou que 70% da frota de ônibus municipais circulem nos horários de rush. Nos demais horários, devem circular pelo menos 40% do contingente. Às 17h, está marcada assembleia da categoria para decidir se a greve continua.
Pela manhã, o governador Sérgio Cabral disse, na manhã desta segunda-feira, que a greve de ônibus no Rio foi um movimento orquestrado por uma minoria, tendo pouca representatividade. Na avaliação do governador, a greve acontece num contexto de momento pré-eleitoral.

A adesão à greve convocada pelo Sindicato dos Rodoviários do Rio foi parcial. A paralisação também afetou as linhas de integração com o metrô. Segundo o Rio Ônibus, a greve causou maiores problemas apenas em 7 das 47 empresas da cidade, concentrando-se em áreas específicas, como a Barra da Tijuca, Jacarepaguá e parte da Zona Norte. A Zona Oeste e a Zona Sul quase não foram afetadas. Das 47 empresas, 15 operaram com 100% da frota já pela manhã.
As empresas mais afetadas pela paralisação foram a Viação Redentor, a Litoral Rio Transportes, a Transportes Santa Maria, as viações Acari e Verdun, a Transportes Estrela e a Rodoviária A. Matias. De acordo com a Rio Ônibus, as empresas Real Auto Ônibus e Expresso Pégaso, as mais afetadas nos episódios anteriores, funcionaram normalmente nesta segunda. A expectativa do órgão é que a situação à tarde melhore, devendo alcançar 80% da frota, pois os motoristas estão conseguindo chegar às garagens para o segundo turno.
Apesar de alguns ônibus da Transportes Santa Maria e da Real Auto Ônibus terem sido atingidos no parabrisas e nos retrovisores, em geral não houve tumultos.

Fonte: O Globo
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No Rio, Ônibus não vão aderir à greve, diz presidente de sindicato

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Oswaldo Garcia, disse nesta quarta-feira que a categoria vai apoiar a greve dos demais sindicatos desta quinta-feira, mas sem paralisação.

"O transporte coletivo não vai parar, até para que os manifestantes possam ir e voltar dos atos. Param apenas os transportes de carga e valores", disse Oswaldo.

Ônibus, trens e metrô deverão funcionar normalmente na próxima quinta-feira, data marcada para o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais de trabalhadores. Dirigentes sindicais dos rodoviários e dos metroviários decidiram não aderir à proposta da paralisação para garantir transporte a quem vai participar da manifestação programada para a tarde, no Centro do Rio. Eles entendem que a passeata será o principal evento do dia.

Inicialmente, a proposta das centrais sindicais era de paralisação por 24 horas e a realização de atividades que reforçassem a mobilização nacional. A ideia, no entanto, foi perdendo força e ontem, em reunião entre as cinco principais centrais, no Clube de Engenheiros, no Rio, ficou acertado que a orientação sobre a paralisação estaria a cargo dos sindicatos.

Darby Igayara, presidente da Central Única dos Trabalhadores (seção RJ), explicou que a representação sindical é que vai decidir como se mobilizar. “A categoria pode parar 24 horas, três horas ou não parar. O importante é participar da manifestação na Candelária, de onde sairemos em passeata até a Cinelândia”, disse o sindicalista.

Informações: O Dia

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No Rio, BRT Transoeste enfrenta sua primeira paralisação

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Terminou na manhã desta segunda-feira (14) a paralisação ocorrida na Viação Jabour, que afetou cerca de 35 linhas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. A principal linha prejudicada foi a do BRT Transoeste que teve superlotação e atrasos. 

De acordo com a Rio Ônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus no Rio de Janeiro), cerca de 40% da frota do BRT foi afetada. As demais empresas do consórcio Santa Cruz colocaram ônibus extras em suas linhas para minimizar os transtornos. 
Ainda segundo o sindicato, o BRT operou com a maioria dos ônibus articulados, mantendo intervalos de cinco minutos no serviço expresso, e de dez minutos no serviço parador.Para o sindicato a greve surpreende porque as negociações entre o Rio Ônibus e o sindicato dos rodoviários já estavam estabelecidas, com vistas ao dissídio da categoria em março, e seguiam seu ritmo normal, sem que haja motivação para justificar a presente paralisação. 

Com menos ônibus circulando, passageiros reclamam que as estações do BRT ficaram superlotadas no início da manhã. Usuários relatam também que os poucos coletivos que deixaram a garagem para circular passavam lotados e com portas abertas. Na estação Mato Alto, em Guaratiba, uma jovem, identificada apenas como Érica, desmaiou por volta das 7h30. 

Foto: Jadson Marques/R7
Apesar de alguns passageiros terem telefonado para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), eles afirmam que nenhuma ambulância apareceu na estação e nem funcionários do BRT. A jovem ficou sendo atendida por cerca de 1h pelos próprios usuários, que pararam um carro da Supervisão da Viação Jabour e pediram ao motorista para socorrê-la. 

De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Município Rio de Janeiro, o objetivo da paralisação é denunciar a chamada dupla função, quando o motorista atua também como cobrador; o não cumprimento da jornada de trabalho; o não pagamento de horas extras, além de irregularidades em relação à falta de segurança nas vias do BRT e a sinalização precária. 

O sindicato marcou uma assembleia para o próximo dia 28, às 7h, para definir uma possível greve. Sebastião José, vice-presidente da entidade, disse que o movimento não tem a intenção de prejudicar os passageiros. 

— A Jabour conta hoje com 700 veículos que atendem aos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Barra e centro da cidade, operando um total de 24 linhas. Essa paralisação é uma prévia para a assembleia que a categoria vai fazer dia 28 para definir se será convocada uma greve geral no dia 31. 

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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
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Ônibus voltam a circular em Porto Alegre depois de 15 dias de paralisação

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Os ônibus urbanos voltaram a circular em Porto Alegre nesta terça-feira (11), após 15 dias de paralisação total dos rodoviários. Em assembleia na noite de segunda-feira (10) a categoria recusou a última oferta das empresas de ônibus, mas se comprometeu a retornar ao trabalho com 100% da frota nas ruas. Apesar da volta dos coletivos, os funcionários continuam em estado de greve até a definição do valor do dissídio coletivo, que está marcado para ocorrer no próximo dia 17.

De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 100% da frota da capital já está nas ruas nesta terça. Nenhuma garagem registrou problemas e os coletivos saem normalmente. No Consórcio Carris, um dos pontos de maior concentração de rodoviários durante a greve, os veículos deixaram o local com normalidade. Às 7h40, 299 ônibus da companhia já transitavam pelas avenidas da cidade.

Ainda segundo a EPTC, as lotações, utilizadas durante a greve com o valor reduzido de R$ 4, voltam a cobrar o preço original da tarifa, que é R$ 4,20. Os veículos também estão proibidos de levar passageiros em pé, como ocorreu durante os dias de paralisação dos ônibus. Vans escolares estão autorizadas a transportar apenas estudantes.

A decisão de recolocar as frotas na rua ocorreu após uma assembleia tensa no Ginásio Tesourinha, na noite de segunda-feira. Por uma margem apertada, os rodoviários decidiram não aceitar a última oferta das empresas de ônibus, apresentada durante uma reunião de mediação nesta manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O sindicato patronal ofereceu 7,5% de reajuste salarial e fim do banco de horas a partir de agosto, entre outros itens.

Com isso, os rodoviários manterão o estado de greve enquanto esperam que o TRT defina o valor do dissídio coletivo, em julgamento marcado para o dia 17. Com a volta da circulação dos ônibus, a categoria também vai pedir na Justiça a retirada do caráter ilegal da paralisação. A solicitação deve ocorrer nesta terça-feira (11).

Informações: G1 RS


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Justiça manda grevistas colocarem 80% dos ônibus nas ruas do Rio

sexta-feira, 1 de março de 2013

A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), decidiu em liminar, na tarde desta sexta-feira (1º), que 80% da frota das companhias de ônibus, que entraram em greve nesta madrugada, deve voltar a circular. O não cumprimento da determinação judicial acarreta multa diária de R$ 200 mil ao sindicato dos trabalhadores rodoviários, além do crime de desobediência.

Segundo a decisão, a desembargadora reconhece o direito de greve da categoria,  mas argumenta que os ônibus devem atender a população para evitar mais uma tarde de caos, na volta para casa dos trabalhadores.

“A fim de se evitar a perturbação de danos irreparáveis à população dessa cidade e a implantação do caos, (.... ) defiro o pedido de liminar sucessivo”, escreveu Rosana Salim na sentença.

Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará por tempo indeterminado. Às 18h desta segunda-feira (4), será realizada uma nova assembleia. A decisão foi anunciada após reunião realizada ao meio-dia desta sexta.

Os rodoviários reivindicam 15% de aumento, contra os 8% oferecidos pelas empresas.

Suspensão de aulas
As aulas de 106 escolas e creches do município do Rio foram suspensas nesta sexta devido à greve dos rodoviários. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, alunos e professores, principalmente da Zona Oeste, não conseguiram chegar às unidades por causa da escassez de ônibus. Além deste número, 15 unidades de ensino estão funcionando parcialmente.

Ônibus apedrejados
Sessenta ônibus das empresas Pégaso e Jabour, alimentadores do BRT Transoeste, foram apedrejados por grevistas pela manhã, quando deixavam as garagens localizadas em Santa Cruz e Campo Grande, respectivamente, na Zona Oeste.

Os trabalhadores reinvindicam aumento salarial, fim do banco de horas extras, jornada de trabalho de seis horas e término da dupla função, quando o motorista faz também o trabalho de cobrador. A Rio Ônibus, que reúne as empresas rodoviárias municipais da cidade do Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça solicitando que a greve seja declarada ilegal e, por isso, suspensa.

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Motoristas de ônibus do Rio podem entrar em greve

domingo, 20 de janeiro de 2013

Motoristas e cobradores que circulam no município do Rio pretendem iniciar uma greve geral no dia 31 de janeiro caso as empresas de ônibus não aceitem entrar em acordo por melhores condições de trabalho com a categoria. A informação foi confirmada com exclusividade ao www.srzd.com nesta quinta-feira pelo vice-presidente do Sintraturb-Rio, sindicato que representa oficialmente a classe. De acordo com Sebastião José, as empresas vão se reunir com os trabalhadores em uma assembleia geral no próximo dia 28.

- Se os empresários não tiverem uma proposta ou pelo menos uma demonstração de que estão interessados em atender as nossas necessidades, vamos cumprir a lei de greve. Se isso acontecer, certamente pode sair uma decretação de greve no dia 28 e, contadas 72 horas depois, os funcionários de toda a cidade vão parar de trabalhar - afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio).

Sebastião José alerta que os rodoviários batalham por benefícios garantidos em lei a 90% dos empregados brasileiros, como o direito a plano de saúde e cesta básica. Os motoristas também reclamam da obrigatoriedade do exercício da dupla função de dirigir e dar o troco, classificada pelo vice-presidente do sindicato como um perigo à segurança e à vida das pessoas. Os trabalhadores reivindicam ainda o cumprimento da jornada de trabalho de 7 horas por dia e reajuste do piso salarial.

Os funcionários da Viação Paranapuan, que opera linhas da Ilha do Governador, na Zona Norte, fizeram uma paralisação durante a madrugada e parte da manhã desta quinta-feira para cobrar o pagamento de horas extras, INSS e Fundo de Garantia (FGTS) atrasados. Eles só tiraram os coletivos da garagem por volta das 8h, depois que representantes da companhia resolveram atender as reivindicações. Segundo Sebastião José, o cenário de descaso não é exclusividade dos empregados da Paranapuan. Ele destaca que a carga horária dos motoristas chega a ultrapassar 14 horas por dia.

- O que aconteceu hoje não foi greve, foi uma paralisação. O trabalho escravo é quase que comum no sistema, um hábito das empresas que botam o funcionário para trabalhar e não pagam hora extra. A lei diz que a jornada é de 7 horas e, no máximo, 2 horas a mais caso haja necessidade. Mas, na realidade, eles trabalham de 14 a 15 horas por dia. Na opinião do nosso departamento jurídico e de especialistas em segurança no trânsito, isso é gravíssimo. O não-pagamento da dupla função é mais grave ainda, porque é uma fraude. Temos que pôr um ponto final nisso", ressalta o vice-presidente do Sintraturb-Rio.

Atualmente, o piso salarial dos cobradores de ônibus da capital é de R$ 900 e o de motoristas, de R$ 1.100. O Sintraturb-Rio pleiteia que os valores cheguem a R$ 1.618 para cobradores e a R$ 2.000 para motoristas.

Segundo o Sintraturb-Rio, as empresas de ônibus dizem que não autorizam o motorista júnior a passar o troco com o veículo em movimento, mas os pressionam para cumprirem um tempo de viagem cada vez mais curto. O sindicato ressalta que os motoristas usam 10 minutos no ponto final para almoçar, porque não têm um horário de almoço oficial. A maioria dos coletivos e dos pontos finais não possui banheiros. Ainda de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Rio, muitas empresas proíbem que o motorista registre boletim de ocorrência na delegacia em caso de roubo. O motivo seria para não perder tempo esperando o atendimento e deixar o ônibus parado. No final das contas, os valores seriam descontados do funcionário que conduzia o coletivo no momento da infração.

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Paralisação dos ônibus em Natal é marcada por vandalismo nas ruas da cidade

terça-feira, 15 de maio de 2012

A população natalense mais uma vez acabou como vítima de impasses entre os trabalhadores do transporte rodoviário e os empresários do setor. Apesar do alerta de que haveria paralisação desde a sexta-feira, muitas pessoas não conseguiram se programar, ou não possuíam outra forma de transporte.
Na sexta-feira passada, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros (Sintro) emitiu nota informando sobre a paralisação. As reivindicações ocorrem no sentido de reajuste salarial para os funcionários. De acordo com o presidente do Sintro, Nastagnan Batista, o valor dos pagamentos estão congelados desde 2010.

Além disso, são apontados problemas como insegurança no trabalho e desacordo no pagamento de vales-alimentação. "Queremos ganho real e os empresários dizem que não têm condições de pagar", disse durante a manhã de ontem. O reajuste pretendido beira os 14%, enquanto os empresários oferecem 4,88%.

Batista propôs a participação da Prefeitura de Natal para que haja um acordo entre as partes. "Os empresários dizem que não têm condições e a Prefeitura tem que sentar à mesa para negociar conosco", convocou o presidente do Sintro. Para ele, os empresários têm que provar que não há condições de oferecer o reajuste reivindicado.

De acordo com a Lei de Greve, durante uma paralisação, pelo menos 30% do serviço e dos trabalhadores têm que permanecer ativos para que a população não seja lesada gravemente. Ontem, isso não ocorreu. Nas primeiras horas da manhã, houve momentos em que quatro veículos estavam rodando para atender toda a demanda natalense. O presidente do Sintro justificou o fato dizendo que a categoria estava mobilizada. "A adesão dos trabalhadores é de 100%. A insatisfação é muito grande e dá ideia do tamanho da nossa insatisfação".

A juíza do Trabalho, Maria Auxiliadora Rodrigues, esteve presente ontem na garagem da empresa Cidade do Natal. O objetivo era verificar o cumprimento da frota emergencial para elaboração de um auto de inspeção. "Constatamos que alguns veículos chegaram a sair, mas acabaram depredados e voltaram. Os funcionários estão assustados e não querem sair para trabalhar. Iremos relatar isso", disse a magistrada.

O relatório inicial apontava que dos 13 veículos que deveriam ter saído no primeiro horário da manhã, sete foram às ruas. Dos sete, quatro retornaram. Em Parnamirim, dos cinco veículos da frota emergencial, um atendeu a população. 
Foto: Adriano Abreu
 
Paralisação é marcada por vandalismo nas ruas da cidade

O motorista Francisco Canindé tem 57 anos e 23 de profissão em linhas de passageiros de Natal. Ontem, relatou estar com medo de ir à rua. "Já saí hoje pela manhã e fui arrancado do banco, quando obrigaram a desligar o carro. Agora o dono falou para eu ir de novo. Estou com medo, mas parece que vai ter escolta policial", afirmou o homem ontem pela manhã na garagem da empresa Cidade do Natal, a partir de onde conduziria a linha 40. O funcionário acrescentou que o vandalismo chegou ao pontou de ver os pneus cortados.
"Eles estavam com alicates de corte. Esvaziamos o veículo, que estava com umas 90 pessoas, e voltamos à garagem", disse Canindé. Questionado sobre a autoria dos delitos, foi direto. "São colegas meus, lá do sindicato. Eles me agrediram porque não querem ver a gente rodando na rua", disse o motorista. Além do veículo conduzido por Canindé pelo menos outros três foram alvos de ataque.

De acordo com presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Seturn), Augusto Maranhão, indícios levam a crer que o Sindicato dos Rodoviários coordenou os atos de vandalismo. "Um táxi de placas de São Gonçalo do Amarante e duas motos estão pela cidade, com estilingues e baladeiras quebrando pára-brisas. Todos os indícios levam a crer que são pessoas ligadas ao Sintro", afirmou.

O presidente do Sintro, Nastgnan Batista, negou que tenha ordenado qualquer ataque. "Não estou sabendo de ataque algum. E mesmo assim não teria partido do Sintro, todos sabem que não é do perfil da presidência", disse.
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Rio Ônibus vai entrar na Justiça contra greve dos rodoviários

sábado, 22 de maio de 2010


Em nota divulgada pelo Rio Ônibus, o presidente Lélis Teixeira considera injustificada e ilegal a greve dos rodoviários marcada para segunda-feira. Ele argumenta que acordo coletivo entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores acabou de ser assinado.

O Rio Ônibus informou ainda que solicitou apoio à secretaria de Segurança na segunda-feira e que vai entrar na Justiça para que a greve seja decretada ilegal.

O Sindicato dos Rodoviários entrará em greve a partir da 0h da próxima segunda-feira. A informação foi dada pelo blog Casos de Cidade. A paralisação, que poderá prejudicar 3,4 milhões de pessoas, acontece dois meses após o sindicato firmar um acordo coletivo, com aumento de 5% na capital e de 7% no Grande Rio.

Entre as principais reivindicações, estão reajuste salarial de 15% e o fim da dupla função para motoristas que fazem as vezes de trocador. O Rio Ônibus, que representa as empresas de viação, ainda não se manifestou sobre a nova greve.

A assembleia desta sexta foi provocada por opositores que tentam criar outro sindicato. O mesmo grupo paralisou 11 empresas no dia 12 de abril, num movimento considerado ilegal pela Justiça do Trabalho e que deixou 120 mil passageiros a pé.- Daquela vez, faltou muita gente à assembleia e começaram a parar empresa por empresa, através desse sindicato fajuto.

Além disso, sempre ganhamos mais do que os colegas da Baixada e tem patrão que não paga hora extra e nem cumpre o acordo coletivo. A categoria se revoltou - diz o presidente do sindicato, Antônio Onil da Cunha, o Branco.

No próximo dia 9, a prefeitura promete divulgar o edital de licitação das linhas de ônibus, mas o Tribunal de Justiça deve publicar na próxima segunda uma decisão da 12ª Câmara Cível condicionando-a à indenização das empresas que perderem suas permissões. A Procuradoria-Geral do Município só se pronunciará após ser notificada, mas o prefeito Eduardo Paes já disse ser contra.

Fonte: O Globo
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