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Representantes da SMTT Maceió acompanham o início das operações do BRT de Salvador

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Em vias de iniciar as obras para a implantação do sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit) em Maceió, uma comitiva da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizou uma visita técnica à Secretaria de Mobilidade (SEMOB) de Salvador, entre os dias 3 e 7 de outubro. A presença dos representantes do órgão responsável pelo transporte público coletivo de passageiros e pelo trânsito maceioenses teve como objetivo acompanhar o começo das operações do BRT de Salvador.


A SMTT foi representada pelo coordenador do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), por Silvio Sarmento, o assessor técnico de Transportes, Bruno Aragão, e o assessor técnico de Terminais e Paradas, Arthur Douglas, Os três foram recebidos pelo diretor de transporte de Salvador, Matheus Lima Moura.

Durante a visita, os representantes da SMTT conheceram o Centro de Controle e Operação (CCO) do BRT, onde foi possível acompanhar os trabalhos da equipe e ter informações sobre o uso da tecnologia na operação, que proporciona mais eficiência no serviço.

Todo o processo é acompanhado, em tempo real, a fim de garantir maior agilidade e previsibilidade de horário de chegada dos ônibus às estações.

"O funcionamento do Centro de Controle com a Supervisão do Órgão gestor, é primordial para o correto funcionamento do Sistema e o que presenciamos aqui foi o casamento perfeito entre a tecnologia e a atuação das pessoas que fazem parte do processo", frisou o coordenador do SIMM, Silvio Sarmento.

A comitiva também esteve na garagem do BRT, onde conheceu parte da frota de ônibus do novo modal, composta por veículos que seguem a tendência do design automobilístico europeu, com ângulos retos e visual imponente.

"Estrutura é tudo para que esse sistema tenha um bom desempenho. Aqui vimos veículos modernos e confortáveis e isso já traz um bônus enorme para a população", destacou o assessor técnico de Transportes da SMTT Maceió, Bruno Aragão.

"Tudo é muito bem organizado, com um sistema bem preparado para atender aos usuários. É uma outra realidade para quem se acostumou com o sistema convencional", pontuou o assessor.

Os veículos são equipados com motor a diesel e possuem lotação total para 89 passageiros. Os ônibus têm portas em ambos os lados da carroceria, espaço interno com maior amplitude, que proporciona conforto visual, além da otimização da acomodação de componentes técnicos e capacidade aumentada.

Outro ponto visitado pelos representantes da SMTT Maceió foi a Estação Pirajá, onde há a integração entre o metrô e os ônibus.


"Foi uma imersão no transporte público da cidade, onde foi possível realizar um estudo de repertório mais sólido, conhecer novas realidades e soluções adotadas, que funcionaram ou não, considerando nossa cultura, meio ambiente e clima", ressaltou o assessor técnico de Terminais e Paradas. Arthur Douglas.

"É importante destacar, na visita ao terminal de Pirajá, a implantação dos carrinhos de bilhetagem de autoserviço, que agilizam o pagamento da passagem", disse o assessor.

A visita foi encerrada na sexta-feira (7), quando a comitiva maceioense participou de outro momento com os representantes da SEMOB. Além do diretor Matheus Moura, estiveram presentes o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller; o coordenador de Planejamento de Transportes, Raimundo Dortas, e o supervisor de Área de Tráfego, Jessé Gonçalves.

"Foi uma visita bem positiva. Apesar de termos um foco principal, acompanhar o funcionamento do BRT, não nos detemos apenas nessa missão. Acompanhamos o sistema de transportes como um todo, com visitas a terminais de Integração do Sistema de Ônibus Convencional, inclusive com integração com o Metrô", enfatizou o coordenador do SIMM da SMTT de Maceió.

Ele destacou ainda a importância da visita técnica a Salvador. "Trouxe novas visões e ideias que devem complementar o que temos em Maceió e que servirá para melhorarmos ainda mais o atendimento aos usuários", revelou o coordenador.

Sobre o sistema BRT em Maceió

A implantação do BRT em Maceió foi anunciada pelo prefeito JHC, no dia 5 de setembro deste ano. Segundo o gestor, o serviço deve beneficiar em torno de 600 mil usuários, o que representa 65% da população da capital. De acordo com o anúncio, serão instaladas 22 estações ao longo de 15 km, compreendendo as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, além de um trecho da BR-104, na parte alta da cidade.

Esse modal de transporte é moderno e bastante adaptável para a realidade maceioense, sobretudo para a implantação nos principais corredores de transportes da capital, como nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro e na Avenida Menino Marcelo, visto o grande volume de linhas convencionais que alimentam estas vias, advindas de bairros bastante populosos da capital.

Para viabilizar o melhor funcionamento em sua implantação há a necessidade de realizar algumas intervenções de infraestrutura, quer sejam por passagens subterrâneas ou elevadas, principalmente para evitar a parada excessiva em cruzamentos, proporcionando uma viagem bastante ágil, segura e confortável, visto que não há interferência de outros veículos na faixa exclusiva.

Deve-se considerar ainda, que, a implantação desse modal, proporcionará mais agilidade para quem utiliza o transporte público, além da redução de ônibus nas principais avenidas da capital, melhorando a mobilidade urbana para todos que utilizam essas vias de tráfego.

BRT de Salvador

O modal entrou em fase de testes no dia 30 de setembro deste ano, com 11 ônibus. O início da operação assistida começou no dia seguinte. A extensão da via de tráfego é exclusiva e está em torno de 11km total, em dois sentidos, com cinco estações em funcionamento para embarque e desembarque, sendo uma delas integrando com o metrô, além de mais uma elevada, já em construção no trecho em operação (para integrar com o metrô), e mais seis no trecho em obras da segunda fase.

As estações, três em nível das vias normais, e uma elevada viabilizam o tráfego livre do BRT em toda a extensão do corredor de transporte. O trecho total contém quatro semáforos em cruzamentos, sendo priorizada a sua passagem, aumentando a velocidade média, e consequentemente tornando a viagem mais rápida, segura e confortável.

Todos os veículos utilizados são climatizados, com motor traseiro e piso rebaixado, possibilitando o embarque de todos os usuários, inclusive cadeirantes, idosos, e pessoas com mobilidade reduzida, acessar o veículo no mesmo nível do piso da plataforma do terminal, sem a necessidade da utilização de degraus.

Informações: Prefeitura de Maceió
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Maceió tem apenas 30 quilômetros dos 600 necessários

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma audiência pública realizada nesta terça-feira (2), no Ministério Público Estadual (MPE), discutiu a mobilidade urbana e a criação de espaços voltados especialmente para a circulação de ciclistas na capital alagoana, que conta atualmente com apenas 30km de ciclovia, quando ideal seria, no mínimo, 600km, ou seja, cerca de 20 vezes a mais.

O promotor Max Martins, ao iniciar a audiência pública, solicitou que todos fizessem um minuto de silêncio em homenagem aos ciclistas vítimas do trânsito e destacou a necessidade de garantir acessibilidade às pessoas que fazem uso de bicicletas para se deslocar.

Precisamos garantir a acessibilidade às pessoas que precisam desse meio de transporte. Temos que acabar com esse paradigma de Alagoas sempre sair à reboque de outros estados. Não podemos figurar sempre como a última capital a executar determinados projetos, falou o promotor, ao ser informado que a capital vizinha, Aracaju, que possui uma população bem menor que a de Maceió, possui mais de 100km de ciclovia.

Representantes da Associação Alagoana de Ciclistas (AAC), do Movimento Bicicletada e do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Alagoas (Sinduscon/AL) participaram a audiência e falaram sobre os problemas aos quais os ciclistas de Maceió ficam expostos diariamente.

O representante da AAC, Antônio Facchinetti, fez a entrega de um documento ao Ministério Público que expõe a situação das ciclovias da capital – algumas em estado caótico – e contém a listagem das avenidas onde há a necessidade de construção de ciclovias, entre elas a Fernandes Lima, Durval de Góes Monteiro, Governador Afrânio Lages, Álvaro Calheiros, Siqueira Campos e Menino Marcelo.
“Hoje nós não temos um sistema cicloviário em Maceió. Na orla lagunar, por exemplo, casas estão sendo construídas em cima da ciclovia”, ressaltou Facchinetti.

Como representante do município, a secretária Municipal Adjunta do Planejamento, Andrea Estevão, afirmou que estará contratando, ainda esse ano, a pesquisa de origem/destino e, até o final do próximo ano, o Plano de Mobilidade Urbana de Maceió deve ser concluído.

Os representantes do município também informaram que estão tentando, junto do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a construção de uma ciclovia após a duplicação da AL-101 Norte, diferente do que aconteceu na AL-101 Sul, que foi duplicada e não possui ciclovia, tendo vitimado várias vítimas desde que foi inaugurada, no ano passado.

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Maceió ganha novo aplicativo sobre sistema de transporte coletivo

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Desde a última terça-feira (21), usuários do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM) podem conferir informações sobre os ônibus urbanos e os trens da CBTU no aplicativo Moovit, disponível e gratuito para baixar em iPhone, Android e acesso via web app. Presente em mais de 1.200 cidades, o app é reconhecido mundialmente na área de mobilidade urbana e beneficia mais de 13 milhões de usuários de transportes coletivos e agora deverá auxiliar os cerca de 240 mil usuários diários da capital alagoana.

A inclusão da cidade na ferramenta foi possível graças ao apoio de um grupo de embaixadores e usuários locais que mapearam todas as linhas de ônibus e pontos de parada existentes na cidade juntamente com o corpo técnico da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

“Entendemos que a transparência e o conhecimento são fundamentais para que os usuários tenham praticidade no seu dia a dia ao lidar com o transporte coletivo”, explica o superintendente da SMTT, Antonio Moura. Para o lançamento, foram mapeados 2.419 pontos de parada e 128 linhas de ônibus de Maceió, além do sistema de trem da CBTU, que leva a cidades vizinhas como Satuba e Rio Largo.

Entre os principais recursos que existem no Moovit destacam-se as informações sobre horários, linhas de ônibus e estações, recomendações de trajetos, serviços de alertas relevantes que podem impactar a viagem de cada um (como a interdição de uma via ou a mudança de uma linha, por exemplo) e a possibilidade de qualquer usuário fazer o upload de fotos de pontos de ônibus e entradas e saídas de estações, ajudando outros passageiros a reconhecerem rapidamente por onde entrar para encontrar a linha de destino.

“É gratificante poder colaborar, facilitando o cotidiano da população que utiliza o transporte público e motivando outras pessoas que conhecem o sistema como a gente”, diz Marcílio Correia Junior, de João Pessoa (PB), um dos embaixadores da Moovit responsáveis pelo projeto, ao lado do também embaixador Marcio Santos, morador de Fortaleza (CE), e dos usuários alagoanos Jamerson Tiago, Jefferson Ygor, Felipe Rocha e Rodrigo Fonseca. Os seis integram uma comunidade de mais de 150 mil editores do Moovit ao redor do mundo. São adeptos da mobilidade urbana que ajudam a organizar diariamente informações sobre linhas, horários e pontos de ônibus de diferentes cidades ao redor do mundo.

Cittamobi

Outro aplicativo em funicionamento em Maceió é o Cittamobi. Lançado em 2014 pela prefeitura municipal, a ferramenta é utilizada por cerca de 600 mil usuários do transporte público, o que representa 54% do total da população da cidade.

O CittaMobi pode ser baixado por qualquer pessoa que possua um smartphone ou tablet cujo sistema operacional seja Android ou iOS e é totalmente gratuito. Uma versão mais simples das previsões, porém precisa e em tempo real, pode ser acessada através de computadores por meio do site www.cittamobi.com.br.

Informações: Cada Minuto
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ES quer ser incluído PAC da Mobilidade Urbana

quarta-feira, 2 de março de 2011

O governador Renato Casagrande (PSB) e o Secretário de Transportes e Obras no Espírito Santo, Fábio Damasceno, estiveram nesta terça-feira (01) no Palácio do Planalto e no Ministério das Cidades, para audiências com a ministra do Planejamento Mirian Belchior e o ministro Mario Negromonte. A visita foi para pedir a inclusão do ES no PAC da Mobilidade Urbana, programa do governo que prevê investimentos de R$ 18 bilhões para o transporte público nas 24 maiores cidades brasileiras.

Casagrande apresentou aos dois ministros o projeto para criar corredores exclusivos de ônibus, no valor de R$ 650 milhões, para os quatro maiores municípios do ES: Vitória, Vila Velha e Serra.

"Nós viemos pedir a inclusão do ES no PAC da Mobilidade Urbana, destinado às regiões metropolitanas com m ais de 3 milhões de habitantes e os municípios com mais de 700 mil habitantes. Como nós ficamos fora do PAC, viemos mostrar nosso projeto de corredores exclusivos de ônibus", afirmou o governador.

A proposta prevê o investimento de R$ 88 milhões, por parte do governo estadual, R$ 180 do Governo Federal e o restante financiado pelo BNDES. Casagrande estava acompanhado dos deputados Camilo Cola (PMDB), com quem pegou carona no avião para Brasília, Manato (PDT) e do senador Ricardo Ferraço (PMDB).

O PAC Mobilidade Grandes Cidades foi lançado no último dia 16, pela presidente Dilma Rouseff. Com o lançamento do programa, que faz parte do PAC 2, os prefeitos das 24 maiores cidades brasileiras e os governadores de seus estados terão de apresentar projetos que ampliem a capacidade de locomoção e melhorem a infraestrutura do transporte público coletivo.

O investimento do governo federal será de R$ 6 bilhões diretos da União e de R$ 12 bilhões por meio de financiamento. De acordo com o Planalto, os projetos beneficiarão 39% dos brasileiros que vivem em regiões metropolitanas.

As propostas poderão incluir sistemas de transporte sobre pneus, como corredores de ônibus exclusivos e de Veículos Leves sobre Pneus (VLP/BRT), e também sistemas sobre trilhos, como trens urbanos, metrôs e Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).

Os 24 municípios do PAC Mobilidade formam três grupos. O primeiro reúne as capitais de regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba).

O segundo inclui cidades com população entre um e três milhões de habitantes (Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Luís). O terceiro grupo reúne cidades de 700 mil a um milhão de habitantes. (Maceió, Teresina, Natal, Campo Grande, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Bernardo do Campo).

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VLT muda visão do transporte público em Maceió

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A viagem era exaus­tiva e cheia de percalços entre Maceió e Lourenço de Al­buquerque, em Rio Largo. Mas, atualmente, o cha­mado do trem não é mais um incômodo para quem precisa se deslocar de um município para outro, seja em que horário for. A mudança é percebida por quem agora usa o Ve­ículo Leve sobre Trilhos (VLT) como forma de lo­comoção com baixo custo, comodidade e segurança.

Ao percorrer o itinerá­rio entre a capital e Rio Largo, percebe-se a una­nimidade da opinião das pessoas: “Viajo de VLT por diversos motivos, mas o conforto é o que mais me deixa à vontade em sair de casa para trabalhar”, relata Jeane Costa, can­tora.
Ela precisa fazer três viagens por semana para a capital e faz questão de esperar o VLT para resol­ver seus compromissos. Por falar em horário, a pontualidade é outra exi­gência já que, ao contrá­rio do antigo trem, o mais novo veículo alagoano leva uma hora para per­correr de Maceió a Satu­ba, tendo em vista que a linha férrea para Louren­ço de Albuquerque ainda está em construção, em decorrência das chuvas de junho de 2010.
“Não posso me atrasar e, por isso, ando com os horários do VLT na bolsa. A pontualidade do dia a dia precisa ser respeita­da e é isso que acontece. Quando íamos no antigo trem, era preciso aguar­dar mais de uma hora e, hoje, temos a mordomia de esperar pouco mais de 25 minutos para viajar”, analisa Fátima Ângela, que trabalha com vendas.

A realidade de quem anda no VLT de Maceió praticamente é outra com­parada com a de quem an­dava no antigo trem: uma pessoa não precisa dividir os seus assentos com ani­mais, sacolas sujas, nem ter outros tipos de contra­tempos.
Esses transtornos de­ram lugar a uma viagem confortável, com 152 pas­sageiros sentados e mais 410 em pé. Sem exceção, todos vão no ar condicio­nado, o que torna a via­gem mais cômoda.

Viagem permite que usuário contemple paisagem no percurso
Viajar e ainda contem­plar as belezas naturais da Lagoa Mundaú agora é ro­tina para muitos. A paisa­gem passava despercebida pelos passageiros do anti­go trem.
Embora possa parecer exagero, as pessoas que utilizam diariamente o VLT aprenderam a admi­rar como a vida passa sem aperreios enquanto admi­ra as cenas do cotidiano.
Certa vez, a dona de casa Janaína dos Santos acabara de sair da estação de Satuba para Maceió. Embarcou no VLT e sen­tou-se à janela. “Não tinha noção do quanto é admirá­vel a nossa lagoa. É saudá­vel para nós que levamos uma vida tão corrida saber que temos muito a apren­der com a natureza e o que ela nos reserva. Quando utilizávamos o trem, en­trávamos correndo para pegar um lugar e nos es­premer diante de tantas pessoas. A única coisa que dava vontade era aguardar que o nosso destino che­gasse e ponto final”, relata Janaína.
Entre uma parada e outra, seja saindo de Ma­ceió ou de Satuba, nota-se o quanto as pessoas estão tranquilas durante o per­curso.
Alguns fatores como segurança, limpeza e até mesmo a poluição sonora são determinantes para o convívio harmônico entre os passageiros. “É inad­missível que a população utilize veículos sujos ou sintam-se incomodados com a variedade de músi­cas, muitas vezes de baixo calão, tocadas a toda altu­ra. Aqui é regra: fone de ouvido, ambiente limpo e respeito ao próximo”, con­ta o maquinista Luiz Car­los, que faz duas viagens por dia, e raramente lida com reclamações.
Com relação à prote­ção das pessoas, o Veículo Leve sobre Trilhos conta com dois seguranças que rondam permanentemente os vagões. Além do mais, as janelas fechadas impe­dem que alguns objetos se­jam arremessados contra os passageiros e causem danos.

População quer VLT também na área urbana
Evoluir se faz neces­sário para estender os bons serviços à população. E é nes­se contexto que a sociedade aguarda novas rotas para o Veículo Leve sobre Trilhos.
O olhar parte de quem utiliza o VLT saindo de Rio Largo ou Satuba para Ma­ceió. O ideal, revela a estu­dante Tatiana da Silva, era expandir a linha férrea para outros bairros da capital ala­goana, e não ficar limitado ao Centro.
“Eu sei que já é um avan­ço chegar no horário em Maceió, e ainda viajar com tranquilidade. Entretanto, já ouvi falar que o VLT pode ir até o bairro de Jaraguá ou até mesmo ao bairro de Man­gabeiras. Isso seria relevante para nós”, justifica.
A esperança provocada pelo VLT não condiz apenas com o desejo de uma nova rota. O bolso também é fator preponderante para quem necessita se deslocar.
“Gasto 50 centavos para sair de Satuba ou Rio Largo para Maceió. Se vou de táxi ou de ônibus vou pagar três reais e não terei conforto. Aqui, os nossos direitos a assento especial e os lugares reservados aos deficientes são respeitados”, analisa o aposentado José Gomes, que enfrentava transtornos para chegar em Maceió.

Prefeitura tem projeto para implantar novo trem na Avenida Fernandes Lima
A Prefeitura de Maceió já tem o projeto de implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Fernandes Lima. Conforme a proposta, o novo trem fará um trajeto de 20 quilômetros, partindo na Praça Cen­tenário até a Central de Abastecimento, no bairro do Santos Dumont. A ideia já foi apresentada ao Ministério das Cidades e pode entrar no rol de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC Mobilidade). O VLT da Fernandes Lima deve beneficiar cerca de 3,5 milhões de passageiros todos os dias. O projeto prevê a criação de 10 estações, nos dois sentidos, incluindo na Avenida Durval de Góes Mon­teiro. O trajeto de uma hora será percorrido em cerca lde 15 minutos.

Informações: Nigel Santana / tribunahoje.com

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Mobilidade urbana não chega a 15% das obras em andamento

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Menos de 15% dos projetos de mobilidade urbana com apoio financeiro da União estão efetivamente em obras. De 115 projetos de transportes com investimentos federais, em grandes e médias cidades, o balanço recém-divulgado da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) indica que apenas 14 estão sendo executados.
A lista inclui o monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô (São Paulo), o BRT Transcarioca (Rio de Janeiro), o BRT Expresso Sul (Distrito Federal) e o VLT de Cuiabá. O balanço também aponta que sete obras, como a linha oeste do metrô de Fortaleza e o aeromóvel de Porto Alegre, já foram concluídas.

A maioria dos projetos é bancada principalmente por recursos estaduais e municipais, mas tem verbas a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamentos a taxas privilegiadas da Caixa Econômica Federal (CE F). Por isso, entram no balanço do PAC.
Em junho do ano passado, após as manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff anunciou um investimento adicional de R$ 50 bilhões em mobilidade urbana. Já havia outros programas, como o PAC Mobilidade Grandes Cidades e o PAC Mobilidade Médias Cidades, em andamento. O balanço não separa a execução dos programas que já estavam em curso e o que faz parte dos R$ 50 bilhões anunciados em junho de 2013.

Grande parte dos projetos está em “ação preparatória”, segundo o balanço do PAC, sem indicações do estágio em que se encontram os estudos de viabilidade e de engenharia. Há uma vasta lista de projetos nessa situação. Corredores de ônibus em Piracicaba e Rio Preto (SP), o VLT de Maceió (AL), a ampliação do metrô de Brasília (DF), o monotrilho de Manaus (AM) e o BRT de Vila Velha (ES) são exemplos.

Informações: BoaInformação.com
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Em Maceió, Edital para VLT sai nesta quinta-feira

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Será publicado nesta quinta-feira, 26, pelo Governo de Alagoas, o edital de chamamento público para empresas interessadas em participar da Parceria Público-Privada que vai viabilizar a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região metropolitana de Maceió.

A convocação ocorre através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e busca garantir a entrada no processo de elaboração de Projetos Básicos e Estudos de Viabilidade de empreendimento para o desenvolvimento, implantação, construção e operação do VLT. As empresas têm o prazo de vinte dias para formularem seus pedidos de autorização ao Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas.

De acordo com o edital, após autorização concedida pelo Conselho, coordenado pela Seplande, as empresas terão o prazo máximo de 150 dias para entregarem seus projetos. As construtoras OAS e Queiroz Galvão, que propuseram a realização desse processo, já encaminharam suas solicitações de autorização.

“Denominamos como Projeto de Mobilidade Urbana essa ação que vai trazer inúmeros benefícios para os alagoanos, principalmente aqueles que necessitam de transporte público para exercer suas atividades diárias. O VLT abrangerá a área entre o centro da cidade de Maceió até o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, oferecendo um serviço com conforto e qualidade para os usuários”, explica o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Como participar – Os interessados em obter a autorização devem encaminhar seus requerimentos por escrito, considerando o disposto no art. 9º do Decreto Estadual nº 16.879/2011, endereçados à Unidade de PPP, na sede da Seplande, localizada na Rua Cincinato Pinto, nº 503, Centro.

Para conferir o edital de chamamento público e mais informações os interessados podem acessar o seguinte endereço eletrônico:
www.seplande.al.gov.br; enviar e-mails para: ppp.al@seplande.al.gov.br ou falar pelos telefones (82) 3315 1572. Os pedidos devem ser encaminhados no período das 8h às 17h.

Projeto – A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos de Maceió visa trazer uma reorganização do transporte coletivo dos sistemas metropolitano e do município, integrando de forma direta toda a movimentação dos transportes públicos.

“Existe uma necessidade de reduzir a quantidade de ônibus circulando na cidade de Maceió e descongestionar o trânsito na Avenida Fernandes Lima, via onde milhares de carros trafegam diariamente. O objetivo é atender de forma adequada os deslocamentos da população”, explica o secretário Luiz Otavio Gomes.

O VLT vai oferecer aos passageiros um transporte moderno, com baixo impacto energético que consome 2,6 vezes menos energia que os ônibus, representando um investimento com alta rentabilidade econômica.

Estão previstas a construção de 17 estações para o VLT, que possibilitam o pagamento antes do embarque, fator que reduz o tempo de deslocamento, garantindo maior velocidade e eficiência operacional no eixo de implantação do sistema.

Itinerário – O traçado do VLT da região Metropolitana foi subdividido em quatro trechos, que totalizam 20,6 km de via permanente. O primeiro liga o Terminal Central até o Terminal Integrado da Praça do Centenário, onde se inicia o segundo trecho que vai até a Estação Ibama, terminal que leva o usuário até o Tabuleiro dos Martins, local de início do quarto trecho, finalizado no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

A estação central estará integrada com a Estação Maceió da CBTU, através de sistema de micro-ônibus.


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Maceió vai ganhar corredor de ônibus BRT para atender 600 mil usuários

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Maceió vai ganhar um corredor de ônibus BRT (sigla em inglês para ônibus de trânsito rápido), conforme anunciou o prefeito JHC, na tarde de segunda-feira (5). A instalação deste serviço de transporte, que é uma realidade em grandes cidades do país, será a maior obra de mobilidade urbana que a prefeitura vai entregar aos maceioenses.
Sistema BRT em Curitiba

O serviço deve beneficiar em torno de 600 mil usuários, o que representa 65% da população da capital. Serão instaladas 22 estações ao longo de 15 km, compreendendo as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, além de um trecho da BR-104, na parte alta da cidade.

A gestão firmou contrato em agosto com a confiável empresa de consultoria, que projetou os melhores BRTs do Brasil, a exemplo do município de Sorocaba, no interior de São Paulo, que tem 96% de aprovação dos usuários. Até o mês de abril de 2023, a previsão é de que o projeto executivo seja entregue, que é um pré-requisito para que as intervenções sejam iniciadas. 

“Estamos melhorando e muito a capacidade do nosso sistema de transporte, estimulando que tenhamos mais usuários e a confiança do transporte de massa. Este é o caminho no mundo inteiro. Se tivermos transporte com conforto, rapidez, sem dúvidas alguma teremos um aumento no número de usuários. O BRT garante uma viagem tranquila e mais confortável”, destacou o prefeito JHC.

De acordo com o superintendente Municipal de Transporte e Trânsito, André Costa, os ônibus do BRT circularão nas faixas da esquerda, que serão devidamente pavimentadas em concreto. O usuário passará o cartão ao entrar na estação e não mais nos coletivos, ganhando tempo no embarque e desembarque, a serem feitos por qualquer porta do veículo.

A previsão é de que a operação conte com ônibus neste corredor de 3 em 3 minutos nos horários de pico. Os estudos que estão sendo feitos indicam a possibilidade de integração com o transporte intermunicipal em tarifa única.

“Será uma obra de grande impacto e que fará uma enorme diferença no dia a dia das pessoas. O que se vê agora é superposição de linhas ao longo do principal corredor de transportes da capital. São linhas que coletam pessoas ao longo do eixo viário, que fazem com que a operação fique mais cara, o que impacta diretamente no valor da passagem e deixa a viagem mais longa”, resumiu André Costa.

Ele acrescentou que, na prática, os coletivos do transporte público deixarão de circular no novo corredor. As linhas terão trechos mais curtos, saindo dos bairros para deixar os passageiros na estação mais próxima do BRT. Em seguida, retornarão às localidades de origem. 

“A proposta é que os passageiros tenham mais opções para circular dentro dos bairros onde residem, com viagens mais curtas. Uma vez na estação do BRT, o usuário terá uma operação mais rápida”, garante o superintendente da SMTT.

“A ideia de se implantar o BRT é muito interessante para Maceió. Acredito que vamos conseguir reduzir o tempo de percurso de viagem do passageiro. Os ônibus do transporte público terão uma melhor qualidade. Agradeço ao prefeito e ao superintendente da SMTT por priorizarem o transporte, que representa muito para a população. Todos anseiam por melhor qualidade, velocidade, segurança e, com estes investimentos, Maceió só tem a ganhar”, afirmou Guilherme Borges, presidente do Sinturb-Mac (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Maceió).

Informações: Prefeitura de Maceió
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Tarifa no transporte coletivo de João Pessoa passa de R$ 2,35 para R$ 2,45

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Começa a vigorar amanhã a nova tarifa no transporte urbano de João Pessoa que passará de R$ 2,35 para R$ 2,45. O aumento foi sancionado pelo prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo, na última sexta-feira (06).

Nas ruas o clima é de revolta. Para Maria do Rosário, que pega quatro ônibus por dia para ir ao trabalho, em Intermares, é mais um motivo para comprar a tão sonhada moto.

"Não é a toa que aprovaram este aumento nesta época de carnaval. Isso evita que o povo vá para a rua para protestar, pois está todo mundo preocupado em fazer festa", reclamou.

O estudante André Carvalho mora em Mangabeira e estuda no Unipê e se questiona sobre a motivação para este aumento. "Será que era mesmo necessário isso? Isso precisa ser feito com transparência", disse.

O prefeito Luciano Cartaxo alega que o aumento é o menor dado nas capitais do Brasil nesta temporada. "O valor ainda é inferior ao estipulado pelo Conselho de Mobilidade Urbana de João Pessoa, que era de R$ 2,52. Autorizamos um aumento de 4,25%, proporcionalmente, o menor das capitais do Brasil", explicou. 

O Conselho Municipal de Mobilidade de João Pessoa se reuniu na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e aprovou o reajuste das passagens de ônibus coletivos da capital de R$ 2,35 para R$ 2,52. O aumento de R$ 0,17 centavos no valor da tarifa foi justificado pela alta no preço dos combustíveis. O último reajuste na tarifa foi feito em julho de 2014.

Para solicitar o reajuste, em João Pessoa, as empresas de transporte coletivo fizeram constar na planilha técnica o aumento do salário mínimo (motoristas, cobradores, fiscais e despachantes), custos dos equipamentos, material (pneus, lubrificantes, rodagem, manutenção e peças), o aumento do combustível (óleo diesel) e o dissídio da classe dos trabalhadores previsto para junho.

Proposta alta - A proposta da Associação de Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) foi de aumentar o valor para R$ 2,62, mas o conselho aprovou um valor R$ 0,10  menor. Para o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, o resultado foi recebido com 'frustração' devido ao desequilíbrio nos custos das empresas.

"Analisamos o resultado da reunião com uma certa frustração, nós não sabemos como a planilha da Semob chega a um resultado desses, porque os nossos números são diferentes", disse. "Nós nos disponibilizamos a fazer toda a apresentação de documentos necessários desde notas fiscais a folhas de pagamento para caracterizar a realidade da planilha, e a nossa [proposta] deu R$ 2,62. Como justificar que João Pessoa tenha uma tarifa tão só de R$ 2,52 quando em Maceió, por exemplo, a tarifa é de R$ 2,75?", disse Mário Tourinho.

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Prefeitura de Maceió e 4 empresas de ônibus fecham contrato

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), assinou os contratos com quatro empresas de ônibus vencedoras da Licitação do Transporte Público Coletivo da capital, na manhã desta terça-feira (22). A assinatura aconteceu durante cerimônia de reinauguração do Terminal Rodoviário Urbano do Rio Novo.

O resultado da licitação trouxe, inicialmente, três empresas habilitadas e vencedoras da concorrência nacional. O resultado foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM).

A empresa Cidade de Maceió também foi classificada, porém ficou inabilitada por ter apresentado Atestado de Capacidade Técnica com apenas 87 veículos em operação por dia, sendo 99 o quantitativo mínimo estabelecido pelo edital da licitação. No entanto, ela conseguiu recorrer e será uma das empresas que prestarão serviço.

Com isso, as quatro empresas a operar o sistema de transporte coletivo na cidade são: Cidade de Maceió, São Francisco, Veleiro e Real Alagoas. Segundo o prefeito, as empresas já depositaram o valor da outorga. "Foram pagos ao município aproximadamente R$ 5. 300 milhões que serão investidos em melhorias na mobilidade urbana".

Conforme estabelecido no Edital, o sistema de transportes coletivos de Maceió foi dividido em quatro lotes: 100, 200, 300 e 400. Cada lote definido pelo edital abrange linhas de regiões específicas da cidade.

O lote 100 atenderá linhas que trafegam por bairros como São Jorge e Sanatório. Já o lote 200 compreende linhas que atendem bairros como Santos Dumont, Colina e Rio Novo.

O lote 300 refere-se, por exemplo, às linhas Circular I e II, além das do Trapiche da Barra e do Pontal da Barra. As linhas compreendidas pelo lote 400 são as de bairros como Benedito Bentes e Eustáquio Gomes.

O prefeito Rui Palmeira falou sobre a integração temporal dos ônibus que já começa a valer a partir do dia 2 de janeiro. "É um avanço na cidade porque as pessoas vão poder pegar mais de um ônibus, dentro de um período de 1h30, sem pagar mais por isso. A partir de janeiro a integração vai valer dentro de cada lote, e em março, entre todas as empresas rodoviárias de Maceió".

Inauguração do Terminal
Terminal Rodoviário Urbano do Rio Novo foi inaugurado na manhã desta terça. O prefeito esteve na solenidade junto com o gestor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Tácio Melo.

A novidade deste ano em relação aos terminais de ônibus da capital é que cada empresa vai ser responsável pela manutenção dos locais, o que antes só era feito pela prefeitura.
"A partir do dia 2 de janeiro os terminais passam a ser geridos pelas empresas que venceram os lotes, não será maia responsabilidade da prefeitura. Então o terminal que fica localizado em um lote, será gerido pela empresa que venceu esse lote. Conta de água, luz e todas responsabilidades de manutenção desse terminal caberão a essa empresa", disse Rui Palmeira.

Informações: G1 AL

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Tarifa de ônibus de João Pessoa sobe para R$ 2,30

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Representantes dos órgãos que integram o Conselho de Transporte e Trânsito (CTT) da Capital paraibana avaliaram e aprovaram, na manhã desta quinta-feira (27), na sede da Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), a planilha dos custos operacionais do sistema de transporte público elaborada pela Superintendência. O estudo da autarquia municipal, balizado em dados técnicos-operacionais, indicou a necessidade de um reajuste de 4,05% no preço das passagens de ônibus cobradas em João Pessoa, cujo valor pode passar dos atuais de R$ 2,20 para R$ 2,30. A apresentação dos cálculos foi feita pelo dirigente da Semob, Nilton Pereira, que explicou detalhadamente como se chegou a esse percentual de aumento, que ficou abaixo do que se projeta para inflação oficial do Brasil nos últimos 12 meses, que deve fechar dezembro em torno de 5,68%.

Depois de explicitada toda a planilha, a proposta de reajuste para R$ 2,30 da Semob foi acatada. Como o Conselho de Transporte e Trânsito (CTT) não tem caráter deliberativo, apenas consultivo, a decisão será encaminhada, imediatamente, ao prefeito Luciano Agra, através do órgão, para definição do valor a ser cobrado. Atualmente, a tarifa da Capital é de R$ 2,20, uma das mais acessíveis do país.

Nilton Pereira explicou, por exemplo, que a mobilidade via transporte público da população de João Pessoa aumentou consideravelmente, principalmente, em função do maior uso da integração, seja ela temporal, feita nos ônibus, ou física, realizada nos terminais de integração da cidade. “A integração possibilita que o passageiro ande em dois ônibus, mas pague apenas uma passagem. Isso estimula e aumenta o uso do transporte público e esse acréscimo não é computado na tarifa, já que a segunda viagem não é tarifada”, disse o dirigente da Semob, lembrando que o cálculo ainda leva em consideração a km percorrida e o quantitativo de passageiros transportados. “É preciso lembrar que o sistema tem passageiros que pagam inteira, os que pagam metade da tarifa (estudantes) e há ainda os que não pagam (gratuidades)”, lembrou Nilton.

Ainda de acordo com o superintendente da Semob, o cálculo é resultado da política tarifária da Prefeitura Municipal de João Pessoa que, além de oferecer ao usuário um sistema de transporte público de qualidade e uma das menores tarifas do Nordeste, também promove a integração de todo o sistema de transporte público da cidade, diminuindo o custo com o deslocamento, e não permite a cobrança da segunda passagem quando utilizada a integração física ou temporal. “Estamos realizando uma série de melhorias para garantir a mobilidade da população. Diminuímos o custo do usuário com a segunda passagem, não impomos restrições quanto ao uso de benefícios tarifários como passe estudantil, gratuidades, mas a população precisa compreender que isso tudo onera a receita das empresas que tem na tarifa sua única fonte de receita”, disse.

Na oportunidade, Nilton explicou que todo sistema de transporte público, quando não é subsidiado pelo poder público, sobrevive apenas do valor da tarifa cobrada. No caso de João Pessoa, afirmou ele, o valor cobrado até então tem sido bem abaixo de muitas capitais nordestinas com população semelhante e que não oferecem benefícios aos usuários.“Em João Pessoa temos a integração Temporal, Física e a Metropolitana. Uma combinação só encontrada aqui. Nenhuma outra capital nordestina com menos de um milhão de habitantes tem. Além disso, a idade média da nossa frota é a menor de todas as cidades pesquisadas”, destaca o diretor institucional da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC), Mário Tourinho que também integra o Conselho Tarifário, referindo-se às cidades de Aracaju (SE), Natal (RN), São Luís (MA), Maceió (AL) e Teresina (PI).

Além do superintendente da Semob, Nilton Pereira, que atua como presidente do Conselho, fazem parte do CTT, o Sintur-JP; a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (Seplan); a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra); a Federação Paraibana das Associações Comunitárias (Fepac); a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb); a União Pessoense dos Estudantes Secundaristas (UPES); o Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhoneiros, Escolares e Auxiliares de Condutores (Sindtáxi); a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP); o Departamento Estadual de Trânsito (Detran); a União Pessoense das Associações Comunitárias (UPAC); o Sindicato dos Motoristas da Paraíba; o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Paraíba (DCE/UFPB); DCE/Unipê e CPTran.

Informações: PB Agora
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Maceió receberá de R$ 280 milhões do PAC da Mobilidade

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O PAC da Mobilidade irá destinar 32 bilhões de reais para a construção de metrôs, veículos leves sobre trilhos, o VLT, e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes.
Em razão do trabalho de toda a bancada, Maceió receberá investimentos da ordem de 280 milhões de reais destinados à implantação do primeiro trecho do corredor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligando o aeroporto ao centro de Maceió.
São investimentos que, seguramente, ajudarão muito na geração de empregos, melhorando a renda de milhares de pessoas. Em todo o Brasil as obras do PAC Mobilidade Urbana incluem a construção de mais de 600 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, melhorando a eficiência do sistema de transportes nas cidades.
Os projetos preveem, ainda, a implantação de pelo menos 380 estações e terminais, bem como a construção de 200 km de linhas de metrô e a aquisição de mais de 1.000 veículos sobre trilhos. O PAC da Mobilidade atingirá 51 municípios, em 18 estados brasileiros e beneficiará quase 60 milhões de pessoas, nessas localidades.

Fonte: Alagoas 24 Horas

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Tarifa de ônibus de Natal será a segunda mais cara do NE

domingo, 12 de maio de 2013

A partir do dia 18, o valor da passagem de ônibus em Natal será o segundo mais alto entre as nove capitais nordestinas. A tarifa mais cara é praticada em Salvador e custa R$ 2,80. As tarifas mais baixas são praticadas nas cidades de São Luiz (MA) e Teresina (PI), R$ 2,10, segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Das nove capitais, só três reajustaram tarifas este ano. A tarifa média praticada nas cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes é de R$ 2,61. O último reajuste tarifário de Natal foi no dia 20 de janeiro de 2011. O valor cobrado passou de R$ 2 para R$ 2,20, um aumento de 10% sobre o preço anterior. 

Um dos argumentos utilizados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), na época foi a instalação de sistemas de localização via satélite (GPS) em toda a frota e a incorporação de novos ônibus às linhas que circulam na capital. Desta vez não existe previsão de melhorias, a revelia da expectativa da população. “A qualidade do serviço é péssima, principalmente na zona Norte. Lá os ônibus demoram para passar e quando passam, estão lotados. Um desempregado não vai poder sair de casa para procurar emprego com esse valor da passagem”, reclama o soldador aposentado Demorisvaldo Félix.
A secretária de Mobilidade Urbana, Elequicina dos Santos, destaca que as empresas estavam em uma situação muito desfavorável depois de 28 meses sem reajuste de tarifas, com reajustes de combustíveis e três dissídios coletivos dos empregados. “Agora é a hora de equilibrar o sistema para podermos começar a trabalhar. Mesmo com todas as dificuldades encontradas, conseguimos reorganizar e trazer de volta linhas que eram oferecidas na nossa antiga gestão e tinham sido desativadas quando voltamos”, destaca. 

Integração

E em meio às discussões sobre aumento de tarifas, a prefeitura anuncia a reativação das estações de transferências. Elas deverão operar a partir do ano que vem e irão funcionar junto com o passe livre. A ideia é que beneficiem usuários que estão longe do destino para fazer a integração e os que não utilizam cartão de passagem. De acordo com a Semob, cerca de 30% dos usuários de transporte coletivo não utilizam o serviço.

As duas primeiras novas estações  devem ser instaladas na área de lazer do conjunto Panatis, integrando 10 linhas que circulam na zona Norte, e na loja do Carrefour de Candelária, integrando 11 linhas que saem da zona Norte para a zona Sul. 

O projeto prevê a construção de quatro estações de transferências dentro da cidade. Os equipamentos não vão inviabilizar o sistema de cartões, que continuará em vigor. A estrutura prevê catraca para controle de entrada e saída, presença de cobrador, acessibilidade para pessoas com deficiência, painéis digitais com tecnologia touch screen integrados com um sistema que informará ao usuário o tempo de espera dos ônibus, entre outros benefícios. 

Tabela de preços

Tarifas nas capitais nordestinas

Cidade - Valor
Salvador - 2,80
Natal - 2,40
João Pessoa - 2,30
Maceió - 2,30
Aracaju - 2,25
Recife - 2,25
Fortaleza - 2,20
São Luiz - 2,10
Teresina - 2,10

Informações: Tribuna do Norte
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País tem déficit de 850 km de linhas de metrô e de trem de passageiros, diz CNT

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Brasil tem apenas 1.062 Km de linhas de metrôs e trens de passageiros, em 13 regiões metropolitanas que concentram mais de 20 milhões de habitantes, o que gera um déficit de 850 Km, de acordo com o estudo Transporte e Desenvolvimento: Transporte Metroviário de Passageiros, divulgado hoje (12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). 

Em todo o país, só a malha total de metrô medida em 2015 alcançou 309,5 Km, extensão inferior a registrada em cidades como Londres (402 Km) ou Tóquio (310 Km). Além de pouco extensa, a malha existente está praticamente concentrada na Região Sudeste. A área metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 60% do total do sistema de trilhos do país. Em número de passageiros, a região metropolitana de São Paulo tem 90%, o maior percentual. Já o Centro-Oeste registra 1,7%, o menor percentual.  

Para atender a demanda, o Brasil precisa ampliar pelo menos 80% sua malha metroferroviária. De acordo com o levantamento, para cobrir o déficit da malha metroferroviária é necessário investir cerca de R$ 167,13 bilhões em infraestrutura.

Os dados da CNT mostram, contudo, que a curva de investimentos feitos em sistemas de transporte metroferroviário no país praticamente não cresceu, de 2010 a 2015, período em que população nas grandes cidades aumentou 6,2%. Em cinco anos, o sistema metroferroviário brasileiro expandiu apenas 6,7%, enquanto que a frota de transporte individual cresceu 24,5%.

O estudo aponta ainda que, em 2015, o governo gastou 26,2% do total de recursos autorizados para os estados que possuem sistema metroviário.

"Quando pegamos o orçamento para investimento geral em transporte no Brasil, sempre existe essa diferença. A cada ano, essa diferença gira em torno de 30%, o que o governo deixa de executar. Então, é como se a cada três anos, o governo deixasse de executar um orçamento disponível. Então, vivemos o pior dos cenários. O recurso é insuficiente e, ao mesmo tempo, o que é disponível, não é aplicado", disse Bruno Batista, diretor-executivo da confederação.

Segundo a pesquisa, o investimento no setor de transporte sobre trilhos, em 2015, contou com 5% de participação direta do governo federal, 62% dos governos estaduais, 9% dos governos municipais e 24% do setor privado.

“É importante ter a contribuição privada já que você não pode depender exclusivamente do investimento público. Mas, é preciso dar garantia que você tenha regras claras, que não sejam mudadas a todo momento, e com isso você pode criar atratividade (do setor privado) para, pelo menos, ter investimento no que tange a trens e sistemas, restando ao Estado a parte de construção civil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Contramão

O resultado da pesquisa da CNT mostra que o país segue na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12587/2012), que tem entre suas diretrizes a priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado e a integração dos sistemas de acordo com a expansão da população e do território.

“O Brasil precisa entender que não há solução de mobilidade para os grandes centros que não passe por um transporte estruturador, que é o transporte sobre trilhos. É fundamental que se pense o transporte como uma integração de todos os seus modos. O transporte sobre trilhos tem essa alta capacidade e precisa ser alimentado por sistemas menores que tragam essa capilaridade para as grandes cidades”, disse a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

As entidades responsáveis pelo estudo defendem a adoção, pelos governantes, de uma ótica sobre o crescimento das cidades, que contemple a política de mobilidade. “No Brasil, primeiro as cidades crescem, se estruturam e depois “damos um jeito” de colocar o sistema estruturante. Se a gente pensasse o planejamento das cidades com 20 anos já prevendo essa demanda (transporte sobre trilhos), seria muito mais fácil e custaria muito menos. Então essa questão cultural precisa ser mudada,” destacou Roberta.

A confederação alerta ainda que o investimento no transporte metroferroviário, além de contribuir para a redução dos congestionamentos de trânsito e do tempo de deslocamento, ainda teria menor impacto ambiental. De acordo com o documento, o metrô apresenta níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) 36 vezes menores que os emitidos por um automóvel.

O estudo foi feito nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Distrito Federal e entorno (DF/ GO/ MG), Fortaleza, Sobral e Cariri (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (Pb), Teresina (PI).

Edição: Maria Claudia
Informações: EBC
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