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Grande Vitória pode ter sistema público aquaviário de transporte de passageiros

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A volta do sistema público aquaviário de transporte de passageiros na Grande Vitória ganhou um novo rumo. Foi publicado, no Diário Oficial dos Poderes do Estado (DIO), o extrato do contrato n.º 30/2011, via Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), para a contratação do Tecbus Consultoria e Projetos Ltda., sob o valor de R$ 14.730,00.

O objetivo da contratação, autorizada pela Secretaria de Estado dos Transportes Urbanos da Grande Vitória (Setop), é a prestação de serviços de consultoria para elaboração do estudo de avaliação de custos do sistema hidroviário da Região Metropolitana da Grande Vitória. O prazo do contrato é de 60 dias, a partir da data da assinatura, no último dia 15.

O sistema hidroviário, conhecido também como aquaviário, está previsto para 2012. Dois terminais de lanchas também estão previstos: um deles na Enseada do Suá, na Praça do Papa, em Vitória, e o outro na Prainha, em Vila Velha. Há reivindicação de comunidades no município de Cariacica para a volta de um terminal no bairro Porto de Santana.

A volta do sistema é uma alternativa para desafogar o trânsito na Região Metropolitana, que atualmente conta com um tráfego de 700 mil veículos. O estudo também poderá apontar a viabilidade de funcionamento do aquaviário de forma integrada com o Sistema Transcol. Até 2014, está prevista a instalação do corredor exclusivo para ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit), acoplado ao transporte público.

Parado há 11 anos
O sistema hidroviário de transporte de passageiros começou a atuar em 1978. Em 2000, foi paralisado. Chegou a funcionar com 11 lanchas e a transportar quase 450 mil pessoas por mês. Desde o período em que ficou sem funcionar, a população reivindica seu retorno. Ainda no governo Paulo Hartung (PMDB), em 2008, a volta do sistema parecia uma certeza e previa um investimento de R$ 9 milhões. O governo havia solicitado apresentação de custos, modelos de embarcação, sistema de operação e preço de tarifas.

Um novo estudo técnico para tratar da implantação do hidroviário já havia sido anunciado, no último mês de junho, pelo secretário de Estado de Transportes de Obras Públicas, Fábio Damasceno.

Ales
No início de 2010, a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales) aprovou a alteração na Lei n.º 3.693/1984, sobre Sistema de Transportes Urbanos da Aglomeração Urbana da Grande Vitória. A lei estabelece juridicamente a reestruturação do sistema hidroviário e sua viabilidade integrada aos serviços de ônibus e determina que a Ceturb esteja autorizada, mediante concessão, a contratar o serviço.



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População da Grande Vitória pode contar com transporte coletivo durante 24 horas por dia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop), e a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) lançaram, no dia 15 de setembro, a campanha de divulgação dos horários de circulação das linhas dos serviços Terceiro Pico e Bacurau, do Sistema Transcol.
O objetivo é dar amplo conhecimento a respeito do funcionamento dos dois serviços e esclarecer eventuais dúvidas sobre horários e itinerários.
O Bacurau e o Terceiro Pico são dois serviços implantados pela Ceturb-GV com o objetivo de proporcionar aos usuários do sistema de transporte coletivo urbano da Grande Vitória mais conforto e mobilidade em horários especiais.
A campanha engloba ações de distribuição de folderes informativos nos dez terminais de integração do sistema, afixação de cartazes nos ônibus, instalação de tótens nos terminais com informações a respeito dos itinerários percorridos pelos ônibus nos dois serviços; busdoor, veiculação de anúncios em jornais e spots em rádios, além de ações no Youtube, com veiculação de vídeos mostrando cenas de usuários que utilizam os dois serviços. Esta, a ser iniciada a partir da próxima semana.

Terceiro Pico
Com o objetivo de ampliar a mobilidade das pessoas que estudam e trabalham à noite, o Governo do Espírito Santo mantém o projeto “Terceiro Pico”, que consiste em viagens extras, entre as 21h30 e às 23 horas, faixa de horário correspondente às saídas de estudantes de escolas e faculdades (2ª a 6ª feiras) e ao fechamento de shoppings centers e outros estabelecimentos comerciais (todos os dias da semana).

Atualmente, 19 linhas de ônibus do Transcol operam com 51 veículos extras. A implantação do Terceiro Pico tornou-se necessária devido ao crescimento do número de faculdades, escolas e estabelecimentos comerciais que funcionam à noite e de usuários que precisam voltar para casa mais tarde.

Um estudo realizado pela Ceturb-GV demonstrou que esses usuários representam 10% da demanda atual de passageiros nos dias úteis. Para elaborar a programação das linhas e horários visando atender às necessidades de deslocamento desses usuários, a Companhia realizou pesquisas de campo, que identificaram as demandas das linhas nas diferentes faixas horárias. Neste levantamento, foram detectados 66 pólos geradores de demanda noturna (escolas, faculdades, shoppings, entre outros):

37 pólos em Vitória
17 pólos na Serra
08 pólos em Vila Velha
04 pólos em Cariacica

A partir dos estudos, os horários de partida dos ônibus foram adequados aos locais e horários de saída dos estabelecimentos, proporcionando assim mais conforto e agilizando o embarque dos usuários. A oferta do serviço tem garantido a chegada mais rápida aos terminais de integração, de onde partem as linhas alimentadoras que dão acesso aos bairros.

Bacurau
A população da Grande Vitória pode contar com transporte coletivo durante 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Isto porque, além do serviço diário tradicional, a Ceturb-GV mantém uma programação especial de horários durante as madrugadas, que atende a quem precisa se deslocar nos chamados
horários de exceção, que vão da meia-noite às 04h30.

O serviço, denominado Bacurau, que é uma ave de hábitos noturnos, oferece atualmente 13 linhas que percorrem trechos estratégicos, capazes de atender a todos os que necessitam se deslocar durante as madrugadas.

Os ônibus do serviço Bacurau circulam por todos os municípios da Grande Vitória e, desde o último domingo (21), as 13 linhas do Serviço Noturno da Grande Vitória passaram a fazer integração no Terminal São Torquato, em Vila Velha, que passou a funcionar 24 horas. Desta forma, esta rede com linhas integradas permitem o pagamento de tarifa única também de madrugada.

Atualmente, 21 ônibus realizam 56 viagens todas as madrugadas. Confira
abaixo as linhas
:
622 - Praia da Costa / Hospital São Lucas – via Lindenberg / Terminal São Torquato
628 - Vale Encantado / Hosp. São Lucas - via Araçás / Terminal São Torquato
634 - Terra Vermelha / Terminal São Torquato
735 - Cariacica / Hosp. São Lucas - via Prolar / AFB / Itaquari / Terminal São Torquato
774 - Nova Rosa da Penha / Hosp. São Lucas - via Bubu / Terminal São Torquato
775 - Jd. Botânico / Hosp. São Lucas - via Castelo Branco / Terminal São Torquato
776 - Flexal II / Hosp. São Lucas - via Porto Velho via Terminal São Torquato
777 - Novo Brasil / Hosp. São Lucas - via Marcílio de Noronha / Terminal São Torquato
835 - Serra / Terminal São Torquato – via BR-101
836 - Serra Dourada I / Terminal São Torquato – via Serra dourada III / Eldorado
837 - Nova Almeida / Terminal São Torquato - via Jacaraípe / Feu Rosa / Camburi
838 - Balneáio de Carapebus / Terminal São Torquato - via Bicanga / Cidade Continental
927 - Viana / Hosp. São Lucas - via Vila Bethânia / Terminal São Torquato



Informações da CETURB

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População protesta contra aumento da tarifa em Vitória

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010


A manhã foi de protestos em frente ao Palácio da Fonte Grande, no Centro de Vitória (ES), onde ocorria a reunião do Conselho Tarifário da Região Metropolitana da Grande Vitória. Com carro de som, apitos, narizes de palhaço, cartazes e até fogos de artifício estudantes, protestaram contra o aumento das passagens dos ônibus da capital capixaba e da Grande Vitória a partir de domingo.
"Isso é uma palhaçada. Não aguentamos mais um aumento. Esse é um rejuste abusivo", disse o coordenador geral do movimento, Fábio Lúcio Barros. O encontro reuniu representantes do governo, sindicatos, empresários e estudantes. Ficou definido um reajuste de 7,5% no preço da passagem do Sistema Transcol. Os usuários, que atualmente pagam R$ 2, terão que desembolsar R$ 2,15 para utilizar os ônibus. O Sistema Transcol atende os municípios de Cariacica, Vila Velha, Serra, Viana e Fundão, além da capital capixaba.
De acordo com a diretora-presidente da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), Denise Cadete, o aumento no valor da tarifa seria maior, chegando a R$ 2,46, de acordo com a planilha de custos encaminhada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus). Porém o Governo do Estado decidiu subsidiar em R$0,31 o valor de cada passagem do sistema, o que permitiu fixar o valor da tarifa do Transcol em R$ 2,15.
Aos domingos quando se pratica o Transcol Social, a tarifa, que atualmente é de R$ 1,70, passará para R$ 1,85. Nos ônibus seletivos, os valores variam de acordo com as distâncias entre os pontos finais de cada linha. A passagem das linhas que partem do bairros Jacaraípe e Praia Grande sobem de R$ 3,65 para R$ 3,90. Já os ônibus seletivos que saem de outros bairros da Serra terão reajuste de R$ 3,45 para R$ 3,70. Os seletivos que ligam os bairros de Vila Velha, Cariacica e Viana terão aumento na passagem de R$ 3,15 para R$ 3,40.
Nesta quarta-feira também aonteceu a reunião do Conselho Tarifário da Capital que decidiu reajustar os valores das passagens dos ônibus municipais de Vitória.
Também a partir do próximo domingo o valor da tarifa nos ônibus convencionais sobe de R$ 1,85 para R$ 2, um rejuste de 8,11%. Já o valor da tarifa dos ônibus seletivos que circulam na capital capixaba vão passar de R$ 2 para 2,15.
A notícia não agradou os usuários do transporte coletivo municipal de Vitória e nem os do sistema Transcol. 'E um abuso. Já pagamos caro e não temos um serviço de qualidade agora vamos ter que desembolsar ainda mais dinheiro', reclamou o trabalhador Wallace Perim. 'Sempre que pego o onibus para vir ao trabalho venho em pé. Nunca consigo um lugar para sentar. Além da lotação, os ônibus são muito caros, mas fazer o que, o jeito é pagar",disse a cartazista Dulce Brites.
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Grande Vitória: Corredor exclusivo de ônibus, da Serra a Vitória, já em 2012

domingo, 7 de novembro de 2010

A partir de 2012, quem anda de ônibus pela Grande Vitória vai ganhar uma faixa exclusiva, sem trânsito e sem perder tempo nos engarrafamentos. Pelo menos, essa é uma das promessas feitas pelo Estado com a implantação dos corredores exclusivos, chamados de BRT (Bus Rapid Transit).

O primeiro trajeto a ser implantado vai ligar as avenidas de grande circulação de Vitória e da Serra, além de integrar parte do sistema municipal de transporte da Capital com o da Região Metropolitana, o Transcol.

A previsão é que as obras na Avenida Talma Rodrigues, na Serra - que liga os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe - fiquem prontas no ano que vem. "Será nossa ?maquete viva?, servindo como um modelo real de funcionamento do BRT", frisa a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

E, segundo ela, outras vias já estariam adaptadas: ruas onde as obras seriam rápidas e sem grande interferência no trânsito. "A ideia é que, em 2012, já teremos as avenidas Fernando Ferrari e a Reta da Penha, em Vitória, além da BR 101 e da Reta do Aeroporto, na Serra, incluídas nesse percurso de corredor exclusivo", cita a subsecretária.

As negociações entre Estado e municípios estão no começo. Não se sabe, por exemplo, o custo de implantação, nem o prazo das obras. Mas todas as vias terão que aumentar o canteiro central em locais que sejam classificados como pontos de embarque e desembarque, já que, no BRT, os veículos vão trafegar pela pista mais à esquerda, e os passageiros vão entrar e sair pelo centro da via.

"Serão beneficiados veículos que trafegam entre a Serra e Vila Velha e que tenham que passar pela Terceira Ponte. Provavelmente, ônibus de Vitória que passam por essas vias poderão ter os trajetos alterados ou interligados ao BRT, para que um sistema não prejudique o outro", explica Becacici.

Outro trecho que deve ser beneficiado em 2012 com corredor exclusivo é a Avenida Carlos Linbenberg, em Vila Velha, que já está em obras.

Esse é o total de ônibus que circulam hoje pela cidade de Vitória; e todos pertencem ao sistema municipal de transporte. Ao todo,
são 57 linhas.

Pesquisa para definir novas linhas em Vitória
A partir da próxima segunda-feira será realizada uma pesquisa nos ônibus que passam por Vitória para saber, dos passageiros, qual o percurso feito por eles durante o dia: de onde saem e para onde vão. A intenção é descobrir se será necessário criar uma nova rede, ou seja, mudar o trajeto das atuais linhas para adequar o sistema ao BRT.

"O principal, mais que saber onde ficarão os corredores exclusivos, é saber por onde os passageiros se deslocam. É esse estudo que define como os ônibus vão circular, quais pontos serão mais demandados, se precisaremos de novas linhas ou de um número menor, até o preço da tarifa", cita a diretora-presidente da GVBus (sindicato das empresas do Transcol), Simone Chieppe.

A pesquisa, feita durante este mês, nas ruas, por 80 profissionais, vai resultar em um estudo que só será divulgado em março do ano que vem. Mas a previsão é mapear a realidade do sistema de hoje e de como ele deve ficar em 2012 e em 2020.

"Vamos saber velocidade média, tempo de viagem e outros detalhes que vão ser fundamentais na hora de descobrirmos como tudo vai funcionar. Por enquan to, nossa intenção é integrar os ônibus de Vitória ao serviço do Transcol, mas cada um com suas responsabilidades", explica Denise Cadete, diretora-geral da Ceturb-GV.

A Secretaria de Transporte e Infraestrutura (Setran) de Vitória também faz parte do projeto. "O estudo vai apontar o futuro do trânsito na cidade", disse Leo Carlos Cruz, secretário interino de transporte.

Vila Velha quer integrar nova rede de transportes

Vila Velha quer fazer parte da nova rede de transporte coletivo da Grande Vitória, pensada em integrar os serviços municipais ao metropolitano. O primeiro passo da cidade será a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica (cartão em vez de vale transporte), a partir de 2011, nos 118 veículos da frota, responsável em atender as 56 linhas municipais. "Nossas viagens são circulares, passando por vários bairros, em grandes percursos. Isso diminui a necessidade de mais linhas", comenta o secretário de Transportes, Bruno Lorenzutti. A bilhetagem seria do mesmo padrão já usado no Transcol. Segundo ele, a prefeitura não tem intenção de perder linhas. "Queremos um estudo que apontem quais viagens serão de responsabilidade do que, hoje, é o Transcol, e quais seriam da cidade", frisa o secretário.

O que o estudo vai trazer


Bairros.O sistema unificado terá linhas troncais (que ligam cidades e terminais), alimentadoras (dos bairros aos terminais) e interbairros. Esse último modelo aproveitando as linhas já existentes do sistema municipal de Vitória e, com chance de criar mais eixos

Mudanças.
A pesquisa vai identificar a sobreposição de linhas (as que fazem a mesma viagem, ou são parecidas). Isso pode acarretar na redução no número de opções de ônibus; ou exigir novos trajetos, pouco ou nem explorados

Integração.Hoje, os trajetos longos em Vitória são feitos com apenas um ônibus. No BRT, talvez seja necessário que o passageiro pegue mais que um - terá que descer em um ponto e seguir viagem em outro veículo. Mas não será necessário pagar outra passagem

Promoção.Mais para o futuro, serão estudadas formas de aproveitar a bilhetagem eletrônica única entre os sistemas Transcol e municipal para fazer preços promocionais das passagens: poderão ser mais baratas fora do horário de pico, por exemplo, ou calculadas de acordo com o trajeto feito pelo passageiro (se ele descer antes do ponto de integração, sem trocar de ônibus, paga menos; o mesmo se a ligação for curta, entre bairros)

Mapeado.Ainda haverá a oportunidade de saber qual o melhor percurso a ser feito. Como haverá a opção de ir de ônibus interbairros, alimentador ou troncal, o passageiro poderá checar, no site do sistema de transporte, qual o melhor trajeto a seguir: em distância, velocidade e trânsito

Vias exclusivas.Os ônibus troncais, do Transcol, devem permanecer nas linhas principais da cidade. Já os municipais poderão ser realocados apenas para as vias de bairros, com alguns podendo passar pelas avenidas mais movimentadas.

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Sistema Transcol terá novas linhas e mais viagens aos fins de semana

sábado, 11 de dezembro de 2010

A partir deste sábado (11), os usuários do transporte coletivo na Grande Vitória terão três novas linhas e acréscimo de 167 viagens aos finais de semana. A medida, programada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), irá reforçar os deslocamentos aos shoppins centers para as compras de fim de ano e também para as praias, quando a demanda cresce devido à chegada do verão e ao período de férias.

Neste sábado, entram em circulação duas linhas criadas especialmente para circular aos finais de semana, até o dia 24 de dezembro, reforçando viagens de terminais do Transcol para os shoppings Vitória e Praia da Costa.

A linha 522 (Shopping Vitória / Terminal Itaparica via Shopping Praia da Costa - Terminal Vila Velha) será operada com cinco ônibus, que realizarão 12 viagens entre as 19 horas e as 23h30, com intervalos de 20 minutos entre elas.

Para reforçar o deslocamento dos moradores de Serra e Cariacica para o Shopping Vitória, foi criada a linha 538 (Terminal Carapina / Terminal Campo Grande), que passará pelas avenidas Nossa Senhora dos Navegantes e Beira Mar e circulará com oito ônibus, realizando nove viagens aos sábados e 25 aos domingos.

Mais 109 viagens para as praias em domingos ensolarados 

Até o final do verão, as linhas do Sistema Transcol que dão acesso às principais praias da Grande Vitória serão reforçadas com mais ônibus e viagens aos domingos de sol. A programação especial de verão já começa neste fim de semana com mais viagens para a Praia da Costa, em Vila Velha, Nova Almeida, na Serra e Praia Grande, em Fundão, e poderá ser ampliada ao longo do verão, conforme a demanda de usuários.

Neste domingo (12), entrará em operação a linha 690 (Terminal Vila Velha / Praia da Costa - circular), com frota composta por três ônibus, que cumprirão 43 viagens, com intervalos de 10 minutos entre elas.
Os deslocamentos para o litoral Norte da Grande Vitória serão reforçados com acréscimo de veículos em um serviço regular. A linha 854 (Praia Grande / Terminal Jacaraípe via Nova Almeida), que aos domingos circula com dois ônibus, ganhará mais seis ônibus e será reforçada com 47 viagens, além das 29 realizadas normalmente.

Para facilitar o acesso dos moradores de bairros afastados do litoral da Serra, a Ceturb-GV programou reforço na linha 880 (Campinho da Serra / Terminal Jacaraípe via Vista da Serra - Serra Sede). Serão mais quatro ônibus, além dos três da frota normal dos domingos, que cumprirão 19 viagens de reforço, totalizando 23.

Fonte: ES Hoje
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Primeira fase das obras do BRT da Grande Vitória custará mais de R$ 11 milhões

sexta-feira, 22 de março de 2013

A  Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) divulgou, nesta sexta-feira (22), a abertura de concorrência do tipo “técnica e preço” para a contratação de empresa de consultoria para o gerenciamento, supervisão e apoio técnico à elaboração dos projeto para implantação do Bus Rapid Transit, o BRT, para a região metropolitana da Grande Vitória. Segundo ato publicado no Diário Oficial, a licitação será para regime de empreitada por preço unitário, no valor de R$ 11.770 milhões. 

O modelo dos corredores exclusivos para ônibus, o BRT, que será implantado na Grande Vitória, vem sendo apontado pela Setop como o modelo ideal para a região metropolitana por funcionar basicamente como um metrô, porém com custo mais baixo, menor tempo de implantação e com garantia de maior agilidade e segurança para o cidadão. 

Os ônibus deverão circular em faixas exclusivas, sendo retirados do  trânsito comum. Já os pedestres terão calçadas livres de pontos de ônibus, os chamados portais de embarque e desembarque construídos em corredores centrais. 

 “A faixa da direita já costuma ser usada mais pelos ônibus do que pelos outros carros. Com o BRT isso vai deixar de acontecer, melhorando o trânsito e simplificando as conversões à direita”, afirma o secretário, Fábio Damasceno. 

O BRT, ainda sem prazo estimado, comtemplará em sua primeira etapa 32 km de vias com faixas exclusivas para o tráfego dos coletivos da Grande Vitória e custará R$ 740 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, investidos em infraestrutura (ruas, túneis, viadutos e terminais), em tecnologias e na operacionalidade do sistema.

O financiamento da obra pelo BNDES será pago pelo Estado nos próximos 15 anos a juros baixos.

A primeira etapa dos corredores exclusivos para ônibus vai interligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. Além da Avenida Carlos Lindenberg, a via sobre o Canal Bigossi já estão em obra para implantação do BRT.

O projeto executivo que será elaborado contempla a ampliação em duas faixas do cruzamento entre a Avenida Nossa Senhora da Penha e a Rua Desembargador Santos Neves.

Impactos urbanos

Enquanto o Governo comemora a implantação do BRT na região metropolitana, algumas comunidades de Vitória não parecem muito satisfeitas, nem com o debate feito sobre o tema, nem com o resultado que o projeto poderá gerar na cidade. 

Entre os  líderes comunitários, o Centro de Vitória é apontado como uma das áreas que mais serão impactadas pelo barulho e à ocupação dos espaços públicos que já são reduzidos. 

Para a população,  o mais importante não foi discutido com tanta ênfase, que é a mobilidade dos pedestres. Já os ciclistas ressaltam que todas as soluções para acomodar os veículos automotores vêm sendo pensada, mas os pedestres e ciclistas  não estão sendo contemplados da mesma forma em relação à mobilidade. 

Classificado como um “mal necessário”, o BRT é visto, sobretudo, como algo ainda distante. A população cobra mais detalhamento sobre suas obras e instalação do sistema. 

Em 2011, o professor Vinícius Simões, presidente da Amacentro (Associação dos Moradores e Amigos do Centro de Vitória), também se mostrou preocupado com o tema. Na ocasião, ele afirmou que é favor da implantação do corredor exclusivo para ônibus ou BRT , no sentido de estabelecer critérios para melhorar o trânsito, mas espera que não seja mais uma promessa, assim como o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) ou metrô de superfície. 

Na mesma ocasião ele ressaltou não entender por que uma cidade como Vitória, geograficamente caracterizada como uma ilha, não possui um sistema de transporte público aquaviário, projeto que continua em discussão, mas que ainda não saiu do papel.

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Motoristas em greve deixam ônibus parados e população da Grande Vitória fica a pé nesta quarta-feira

quarta-feira, 30 de junho de 2010


Os moradores da Grande Vitória estão sem transporte coletivo nesta quarta-feira (30) devido a uma paralisação de motoristas e cobradores. Desde o início da manhã os veículos que atendem ao Sistema Transcol não deixaram as garagens das empresas e a população ficou a pé. Linhas municipais de Vitória e Vila Velha também estão paradas. Terminais do Transcol estão fechados.

No município de Cariacica, por exemplo, os portões não foram abertos nas unidades de Campo Grande, Itacibá e Jardim América. Nos terminais de Vila Velha e do Ibes, os acessos também estão trancados.

O dia nem havia clareado ainda e as primeiras pessoas que utilizam os ônibus não consiguiram sequer deixar os pontos. No interior dos bairros, os passageiros se amontoavam na expectativa de que algum ônibus circulasse. Porém a espera foi em vão. Diversas pessoas também se deslocaram até próximo aos principais corredores de circulação do transporte coletivo, como BR 262, Rodovia do Contorno, Avenida Fernando Ferrari e Avenida Carlos Lindenberg, para encontrar transporte. Como nenhum ônibus circulava, o desgaste físico foi inútil e a espera continuava.

O diretor de patrimônio do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Silvio Ramos de Oliveira, informou que a paralisação não é uma articulação sindical, mas foi promovido pelos trabalhadores rodoviários que não aceitam a representatividade do Sintrovig em questões trabalhistas. Segundo Ramos, os rodoviários como um todo entendem que, como a diretoria do Sintrovig não foi eleita num processo amplo, não poderia ocorrer essa representatividade.

Trânsito

Além do Sistema Transcol, que atende a toda Grande Vitória, os ônibus do sistema municipal de transporte coletivo de Vila Velha e da capital do Espírito Santo, também não circulam. A paralisação de motoristas e cobradores impede que os veículos deixem as garagens.

Sem ônibus nas ruas e com mais veículos particulares circulando, diversos pontos da região metropolitana de Vitória estão congestionados. Na BR 262 e Segunda Ponte - entre Cariacica e Vitória, e na Terceira Ponte - entre Vila Velha e a capital - a fila de carros segue lentamente. A situação é semelhante na Avenida Fernando Ferrari, em Vitória.

O secretário de Trânsito de Vitória, Fábio Damasceno, informou nesta manhã, em entrevista ao programa Bom Dia ES, da TV Gazeta, que a Guarda Municipal da capital já foi acionada sobre a paralisação dos ônibus e deslocou agentes para os principais pontos, como cruzamentos de acesso à Terceira Ponte, à Segunda Ponte e na Avenida Fernando Ferrari.


Fonte: A Gazeta online
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Som alto no ônibus da Grande Vitória: bom-senso é a saída

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Funk, pagode, axé, músicas evangélicas... É variada a trilha sonora em ônibus que circulam pela Grande Vitória. Música que, na maioria dos casos, sai de telefones celulares de passageiros que não se importam em "curtir um som" sem fones de ouvido. Mas a descontração de uns pode ser um verdadeiro tormento para outros.

Nos últimos meses, cresceu o número de reclamações de pessoas incomodadas pelo som alto nos ônibus. "Isso tem gerado conflito nos coletivos", conta o diretor de Planejamento da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), José Carlos Moreira.

Mas o som alto está longe de ser banido dos coletivos. Não existe uma lei que proíba a utilização de equipamentos sonoros sem fone de ouvido no o Transcol. A proibição vale apenas para o sistema de transporte de Vitória.

"A legislação não proíbe o uso, nem prevê punição. Por isso, sempre fazemos campanhas para tentar melhorar o comportamento dos usuários. Quem viaja de ônibus precisa ter consciência de que está compartilhando o espaço com outros passageiros", afirma Moreira.

E nem mesmo na Capital, onde os coletivos têm avisos sobre a proibição, a lei é respeitada. Para passageiros e motoristas, falta fiscalização. "Isso me incomoda muito, mas tenho receio de pedir para diminuir o volume", confessa o conferente Gabriel Pereira, 24, que sempre usa o fone de ouvido.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) informou que não compete ao motorista e ao cobrador coibir ou punir maus comportamentos do passageiro. Explicou também que as imagens das câmeras de videomonitoramento registram as ações no interior dos ônibus e, a partir do que é capturado, as autoridades podem ter maior embasamento para suas ações.

Orientação por mais gentileza
Ouvir música alta no ônibus e não ceder os lugares destinados a idosos, gestantes e deficientes. Essas são as principais reclamações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus). Algumas ações chegaram a ser flagradas pelas câmeras instaladas dentro dos coletivos.

Para tentar minimizar o problema, o GVBus lançou em junho deste ano uma campanha de orientação e conscientização dos usuários. Não ouvir música sem fone de ouvido é uma delas. A campanha busca influenciar o bom comportamento dos passageiros. "A ideia é estimular a cidadania nas pessoas para colher os resultados no futuro", explicou o diretor-executivo do sindicato, Elias Baltazar.(Fabiana Oliveira)


Campanha em rede social para doação de fone de ouvido

A polêmica em torno da música alta dentro dos coletivos chegou às redes sociais. No Facebook, um usuário criou uma campanha para doação de fones de ouvido para as pessoas que gostam de funk e abusam do som. O evento tem até marcha marcada para acontecer: a marcha "Doe um fone de ouvido para um funkeiro" será no próximo dia 13, na Estação Sé, em São Paulo. Até a noite de ontem, 280 pessoas já haviam confirmado presença.

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Na Grande Vitória, Tarifa de ônibus passou de R$ 2,45 para R$ 2,75

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

No domingo (10) entrou em vigor a nova tarifa do Sistema Transcol, que passaou de R$ 2,45 para R$ 2,75, sendo reajustada em 12,24%. Os empresários solicitaram um reajuste de 17,18% no preço por quilômetro. O Governo, entretanto, negou a proposta. O realinhamento tarifário foi aprovado no dia 08 de janeiro, após reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN/GV). A tarifa do Transcol estava valendo R$ 2,45 desde 2012. O índice de inflação no período foi de 30,42%. Portanto, menor do que o índice.

O reajuste é previsto no contrato de concessão do Transcol, assinado em 2014. No contrato está definido que os reajustes da tarifa são anuais e obedecem a uma fórmula de cálculo que leva em consideração custos como mão de obra, combustível e veículos.

“Foram iniciadas conversas com os consórcios, mas o Governo do Estado avaliou que a população já está penalizada com a crise econômica e concedeu um reajuste de 12,24%, em vez dos 17% pleiteados pelas empresas”, ressaltou o diretor presidente da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória, Alex Mariano. 

Mesmo com o reajuste, a passagem do transporte coletivo da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) é uma das mais baratas do País. As tarifas das regiões metropolitanas da Região Sudeste custam R$ 4,45, em Belo Horizonte; R$ 3,55 em São Paulo e R$ 3,50 no Rio de Janeiro. 
Outras cidades com características semelhantes à RMGV como Brasília (R$ 4,00), Curitiba (R$ 3,30), Florianópolis (R$ 3,60) e Porto Alegre (R$ 4,20), também adotam tarifas mais caras. Com o reajuste, a tarifa na RMGV é a segunda menor do país, atrás somente de Belém, que ainda não reajustou sua tarifa.

O Governo do Estado destaca que vai manter o repasse do subsídio para o sistema. Serão cerca de R$ 115 milhões por ano para garantir aos usuários do Transporte Coletivo da Grande Vitória um realinhamento tarifário compatível com o momento econômico.

Para calcular a nova tarifa são levados em consideração itens como mão de obra e combustível. A variação do óleo diesel, em 2015, foi de 15,72%, enquanto a mão de obra teve elevação de 10,24%. 
“O valor do subsídio é bem elevado. Todos sabemos que estamos vivendo um momento fiscal complicado. O Estado enfrenta problemas financeiros, mas vai reassumir o compromisso com a população para não penalizar o usuário. Vamos honrar esse compromisso em respeito aos capixabas”, completou Mariano.

A tarifa com desconto no domingo passará de R$ 2,15 para R$ 2,40 e o Bike GV passará de R$ 1,20 para R$ 1,35.

O Sistema Transcol opera atualmente com 1,7 mil veículos na frota, cerca de 12,5 mil viagens e 680 mil passageiros por dia. Hoje é possível ir de Setiba, em Guarapari, a Praia Grande, no município de Fundão, percorrendo cerca de 96 quilômetros com uma única tarifa, de R$ 2,75.

O Governo do Estado também vai manter o subsídio de 100% para o serviço Mão na Roda, que hoje conta com uma frota de 25 veículos. Estão assegurados R$ 6,5 milhões para o serviço que atende a mais de dois mil cadeirantes cadastrados.

Seletivo
As linhas do Serviço Especial Seletivo também serão realinhadas. Elas têm valores que variam de acordo com as distâncias percorridas. Os valores do Seletivo, por força de decreto, não podem custar mais do que 100% do valor da tarifa do Transcol. Sendo assim, as linhas de Vila Velha, Cariacica e Viana, que custam R$ 4,40, passam para R$ 5,20. As linhas da Serra, que custam R$ 4,80, e as linhas de Jacaraípe e Praia Grande, que valem R$ 4,90, passam a valer R$ 5,50.

Informações: CETURB

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Vitória ainda desconhece o custo da implantação do BRT

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A reflexão que vai a seguir ampara-se numa outra, de uma fonte, um técnico, que preferiu o anonimato. Não por mero capricho o Ministério Público Especial de Contas (MPC) pediu a suspensão imediata da licitação para a contratação das obras do BRT, o arrojado projeto de mobilidade urbana da gestão Renato Casagrande orçado em R$ 1,5 bilhão. 
O sistema de vias exclusivas para ônibus foi apresentado à população em outubro de 2013. Mas de forma genérica - comprovada pelo pedido do MPC, que apontou a ausência de projeto básico e orçamento detalhado das obras. Como um projeto que pretende revolucionar os parâmetros de mobilidade da Grande Vitória não tem, sequer, projeto básico?
 
 
Esta é de certa forma a mãe de todas as controvérsias. Expliquemo-lo de outro modo. Em texto recente, dissemos que a dimensão humana de Vitória é mais importante que o BRT, pegando o exemplo do que sistema reservada (ou reserva) à Praça do Cauê e aos armazéns do Porto de Vitória.
Um segmento específico dos capixabas entende isso bem. Quando se soube o que implantação do BRT significaria para praça e porto, pronto, três debates públicos e as razões oficiais tomaram de lavada. O recuo foi inevitável.
Uma das reservas que se faz ao BRT à Damasceno é que o projeto transformaria Vitória em um corredor de passagem - tudo partindo da Reta do Aeroporto para seguir pelas avenidas Fernando Ferrari, Reta da Penha, César Hilal, Vitória, Curva do Saldanha e Princesa Isabel. Isso só em Vitória. 
Vitória concentra 50% do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana e 30% do PIB do Espírito Santo. Existe uma concentração natural de demanda, o que desemboca em um índice alto de circulação viária. Mas os percalços da nossa mobilidade não se concentram em Vitória: esse buraco é metropolitano.
Seria o BRT uma tecnologia adequada para uma cidade com as características físicas de Vitória?
São apenas 90 quilômetros quadrados e ruas estreitas, como a maioria das cidades mais antigas: Vitória apresenta largura exígua das caixas de rua e rede viária altamente interseccionada.
Ainda não está claro qual o grau de sacrifico a que a ilha será submetida em função de um problema metropolitano. Direto e reto: não está claro qual o nível de desfiguração que Vitória irá sofrer com a implantação do sistema. A BRT vai se adaptar à cidade ou a cidade é que vai se adaptar ao BRT? Sintomáticos, os casos Cauê e armazéns do porto são exemplos da segunda opção. O rabo já ia balançando o cachorro.
 
Eis a tremenda falta que faz um projeto básico. Divulgou-se quais intervenções viárias a Grande Vitória irá sofrer, entre pontes, mergulhões, viadutos e afins, mas a dimensão e corolários dessas intervenções - especialmente para a cidade de Vitória - permanece questão nebulosa. Mas se o sistema realmente qualificar o espaço urbano, ok.
Outra questão de ainda parcimoniosa exposição: uma projeção da quantidade necessária de desapropriações. Quantas e a que custo? Outra: como o sistema funcionará efetivamente e qual será sua relação com a rede de circulação (pessoas e veículos) da cidade? O BRT ainda não deveria ser uma verdade inapelável.

Informação: Seculodiario.com



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Transcol se moderniza e é opção para quem quer trocar carro por ônibus

domingo, 10 de setembro de 2023

Pesquisa realizada pela CNI nas grandes cidades do Brasil, revela as principais necessidades dos passageiros de transporte público e de que forma elas podem ser atendidas. Resultados ajudam a entender como a população pode priorizar o ônibus no lugar do carro, e ainda mostram: o Transcol está no caminho da modernização dos serviços

O que faria você trocar o carro pelo ônibus para se deslocar no dia a dia? Mais conforto e qualidade dos veículos? Maior rapidez nas viagens? Redução no tempo de espera dos coletivos? Para 2.019 brasileiros não usuários do transporte público, todos estes fatores são levados em conta para que eles possam migrar para o ônibus. É o que mostra pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no último dia 10 de agosto. O levantamento foi realizado entre os dias 1° e 5 de abril, nas principais cidades do país.

Na Região Metropolitana da Grande Vitória, não é difícil encontrar pessoas que se encaixam nessa estimativa. Quem já utiliza o ônibus também se sente mais motivado a embarcar nos coletivos, diante da melhoria na prestação dos serviços, afirmam especialistas no setor.

“Não é à toa que o Sistema Transcol já conseguiu trazer de volta mais de 95% dos passageiros que utilizavam os ônibus metropolitanos no período pré-pandemia da Covid-19. Sendo um dos sistemas que mais trouxeram clientes de volta ao coletivo no Brasil”, comemora o membro do comitê executivo do GVBus, Anderson Lopes.
Transporte por ônibus precisa se modernizar
A realidade é que, para atrair passageiros, é preciso modernizar o transporte por ônibus. E a modernização passa pelo uso de tecnologias e projetos em mobilidade que simplifiquem a jornada do usuário. Assim já opera o Sistema Transcol!

Quer exemplos? Então confira essa relação que preparamos com as principais ações desenvolvidas pelas empresas operadoras para satisfazer as necessidades da população que utiliza o transporte público na Grande Vitória.

Novas faixas para ônibus na Terceira Ponte
Apesar de não ser uma medida implementada pelas empresas operadoras, as novas faixas exclusivas para ônibus, táxis, motos e veículos de emergência impactam diretamente na melhoria dos serviços de transporte público na Região Metropolitana. Isso porque, com as pistas, os ônibus passam a ter prioridade no trânsito na Terceira Ponte. Resultado: menos tempo dentro do coletivo e mais pessoas transportadas, já que um ônibus equivale a 40 carros a menos nas ruas.

Veja, por exemplo, nesta reportagem divulgada pela TV Vitória. Passageiros que usam diariamente a Terceira Ponte para trabalhar ou estudar relatam que o tempo de viagem reduziu pela metade, com as recém-inauguradas faixas destinadas aos ônibus.

Entregues no último dia 27 de agosto, as pistas foram construídas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi). As obras, aliás, comprovam que a melhoria da qualidade do transporte coletivo não depende somente das empresas que operam o setor. É preciso que haja parceria com o poder público. Afinal, modernizar o transporte por ônibus é, antes de tudo, uma política de mobilidade urbana.

Bilhete Único Metropolitano
Em 2019, graças à mudança de tecnologia utilizada na Bilhetagem Eletrônica do Sistema Transcol, foi implantado o bilhete único metropolitano, o CartãoGV, que permitiu a integração dos cartões municipais e, também, das tarifas. Com isso, o passageiro pode circular por toda a Região Metropolitana da Grande Vitória, utilizando um único cartão e pagando apenas uma tarifa.

Além da praticidade, o bilhete único contribui para agilizar os embarques, reduzindo as filas, bastante comuns na época em que o pagamento da tarifa era feito em dinheiro. Da mesma forma, o tempo de viagem fica mais rápido. Sem contar que o CartãoGV é mais seguro, pois conta com tecnologia antifraude, o que inibe a utilização de forma indevida por terceiros. E em caso de roubos e extravios, é possível ao usuário recuperar o saldo assim que o cartão é bloqueado.

Ampliação 
Com a implantação do CartãoGV, o Sistema Transcol foi ampliado, e, em maio de 2021, incorporou o Sistema Municipal de Vitória. Começava a integração. As linhas alimentadoras passaram a operar nos bairros, em substituição aos Verdinhos, e os moradores da capital passaram a acessar algumas linhas troncais sem pagar uma nova tarifa e sem precisar ir a um terminal de integração.

Recentemente, o Novo Sistema Aquaviário também foi incorporado ao Transcol, dando mais opções aos passageiros, e permitindo que a viagem seja integrada a algumas linhas de ônibus.

Conexão temporal
A integração das linhas, por sua vez, permitiu a criação do sistema de conexões temporais nos municípios de Vitória, Serra, Viana, Cariacica e Fundão.

Tal inovação trouxe mais possibilidades de deslocamento para acessar diversos bairros da Região Metropolitana, permitindo ao passageiro passar na roleta sem pagar uma nova tarifa, desde que o embarque no ônibus seguinte ocorra dentro de um determinado período e em linhas específicas. O CartãoGV é indispensável para utilizar a conexão temporal.

Renovação de frota
Pensando no conforto dos passageiros, os consórcios operadores iniciaram, em 2019, a renovação e ampliação da frota do Sistema Transcol. Mais de 600 novos ônibus foram adquiridos desde então, todos com ar-condicionado. Até o final de 2023, a expectativa é chegar a 750 novos veículos. Os investimentos são realizados em parceria com o Governo do Estado.

ÔnibusGV
A fim de proporcionar uma melhor experiência ao passageiro, as empresas operadoras apostam também na tecnologia. O aplicativo ÔnibusGV oferece uma série de funcionalidades e passa por atualizações constantes.

Além da previsão de horário dos ônibus, o aplicativo permite que o usuário acesse a rede wi-fi durante a viagem, bem como o sistema InBus, que permite visualizar a lotação dos coletivos. O app ainda conta com uma plataforma de entretenimento, a primeira do tipo em ônibus urbano no País.

Diversificação das formas de recarga e pagamento da tarifa
Seja com o CartãoGV em mãos ou diretamente pelo celular, o usuário pode escolher de que forma deseja pagar a tarifa. Para quem prefere utilizar o bilhete único físico, há opções de recarga online. Basta baixar no celular um dos aplicativos disponíveis (UUDI, Recarga Pay, Banestes, Pic Pay e Kim) e adquirir os créditos.

Já quem prefere pagar a tarifa pelo celular, sem precisar utilizar o CartãoGV físico, tem a opção do QR Code. É só baixar o app Kim, fazer um cadastro e, após o pagamento, gerar os códigos na tela do celular, para serem apresentados no validador do ônibus na hora do embarque. Prático, não é mesmo?

Ampliação da rede de parceiros para revenda do CartãoGV
O GVBus trabalha de forma constante para ampliar a rede de parceiros para venda e recarga do CartãoGV. São mais de 250 pontos espalhados pela Grande Vitória, incluindo estabelecimentos comerciais, máquinas de autoatendimento instaladas nos shoppings, estações do Novo Sistema Aquaviário e terminais de integração do Sistema Transcol, além dos agentes de vendas e das lojas do GVBus.

Os locais são uma opção para quem prefere adquirir os créditos do cartão de passagem de forma presencial. E é possível pagar a recarga tanto em dinheiro, quanto via cartões de crédito e débito, dependendo do ponto de venda.

Estar atento às necessidades do cliente, oferecendo meios para que ele tenha melhor controle do tempo dentro do ônibus, facilidades no pagamento da tarifa e conforto na prestação do serviço, são a base da modernização do transporte público coletivo. E isso tudo o Sistema Transcol faz questão de colocar em prática!

Fonte: NTU e Portal de Notícias Estadão
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Na Grande Vitória, Mais 10 ônibus com ar-condicionado entram em operação

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Mais 10 ônibus da nova frota do Transcol com ar-condicionado começam a circular nesta segunda-feira (9) na Grande Vitória, de acordo com a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi).

Os novos coletivos não contam com cobradores e a passagem só é paga com cartões do novo sistema, o Cartão GV, ou os cartões migrados dos sistemas Transcol e municipais de Vitória e Vila Velha. Também é possível encontrar a presença dos agentes de orientação nos veículos – nova função dada a alguns cobradores por 60 dias.

O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, informou que, até o fim do mês, mais 40 ônibus com ar-condicionado vão entrar em circulação na Grande Vitória. Em agosto, 26 novos coletivos começaram a circular.

Segundo a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES), os ônibus farão as linhas linhas 525 (Terminal de Vila Velha/ Terminal de Itacibá); 526 (T. Vila Velha/ T. Campo Grande); 509 (T. Carapina/T. Campo Grande); 511 (T. Carapina/T. Campo Grande); e 504 T. Jacaraípe/T. Itacibá.

“Já temos 76 ônibus com ar-condicionado, que estão de posse das empresas, e agora estão sendo feitas as adaptações necessárias para que comecem a circular pela Grande Vitória. Até outubro, teremos mais de 100 veículos entregues às empresas”, afirmou Damasceno.

Segundo o secretário, os próximos ônibus devem ser entregues ao longo das semanas.
Em entrevista ao jornal A Tribuna em agosto, Damasceno informou que os novos veículos estão substituindo os carros antigos da frota, que conta atualmente com 1.500 ônibus.

Renovação

O governador Renato Casagrande declarou que até o fim do ano serão entregues 115 novos ônibus com ar-condicionado.

“Estamos investindo na renovação da frota e, até 2022, serão mais de mil novos ônibus, sendo alguns sem ar-condicionado. Temos investido na tecnologia, colocando wi-fi nos coletivos. Novos investimentos serão feitos”, declarou o governador.

Por Camila Lima
Informações: Tribuna Online
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Grande Vitória: Corredores exclusivos para ônibus vão exigir mais 20 obras

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vinte obras vão ajudar na implantação e no funcionamento dos corredores exclusivos e do novo modelo de serviço de transporte público coletivo da Grande Vitória. Nessa lista de intervenções não estão incluídas as obras necessárias para implantar os 52 quilômetros iniciais do sistema. Desses, 24 quilômetros já estão orçados em R$ 663 milhões, e há duas obras em andamento.

Sete dos projetos (os primeiros no quadro abaixo) são obras necessárias para o funcionamento ideal do sistema. As demais ajudariam no tráfego dos ônibus e dos veículos em geral. "São projetos que contribuem no trânsito durante a implantação do Transporte Rápido Metropolitano (Tram) e depois dela", aponta a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

Hoje, a ligação entre os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras, na Serra, e parte da Avenida Carlos Lindenberg estão em obras - incluídos nos 24 quilômetros iniciais que ainda somam as avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha, além da Reta do Aeroporto e da BR 101.

"As obras vão interferir no trânsito. Estamos preocupados com isso, tanto que as estações virão pré-moldadas, e as baias serão de concreto (com maior durabilidade)", diz Becacici.

Ela acredita que os 24 quilômetros iniciais - com R$ 530 milhões de financiamento sendo avaliados para empréstimo do BNDES - seriam executados até o final de 2014. "Os corredores exclusivos são obras para muitos anos", frisou a subsecretária.
 
As intervenções previstas

1)
Dois viadutos na BR 101, junto a acessos da ArcelorMittal Tubarão, na Serra

2)
Uso de área do Porto de Vitória como estação de ônibus ou construção de "mergulhão" entre as av. Gov. Bley e República

3) Corredor exclusivo ao longo do Canal do Rio Marinho, entre S. Torquato e a Av. Carlos Lindenberg, em Vila Velha

4) Divisão de tráfego da Lindenberg com Av. Ana Maria M. Stefanon, em Cobilândia

5) Prolongamento das ruas Felipe Camarão e São Marcos até a Lindenberg, na Glória

6) Interligação da Lindenberg com o Corredor Canal Bigossi, por meio da R. Joaquim Nabuco

7) "Mergulhão" entre a Rua Apóstolos (acesso ao T. Campo Grande) e a BR 262, em Cariacica

8) "Mergulhão" sob a 101, na altura do Vitória Apart Hospital

9) Viaduto entre a Av. Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader, em Vitória

10) Divisão de tráfego entre a Av. Maruípe e ruas próximas (na altura da Rádio Espírito Santo)

11) Inclusão de uma faixa em cada sentido da Av. Leitão da Silva, em Vitória

12) Nova ligação entre a Rua Misael P. Silva e a Av. Vitória, pelo terreno da Escola Paes Barreto

13) Túnel na Ilha de Monte Belo, dando continuidade à Av. César Hilal até a Av. Vitória

14) Solução para a 2ª Ponte

15) Complexo viário em São Torquato, incluindo nova estação ferroviária

16) Vias, viadutos e ponte na interseção da Lindenberg com o elevado de acesso à 2ª Ponte

17) Interseção entre a 262 e o Trevo de Alto Lage, em Cariacica

18) Viaduto entre Av. Alice Coutinho (futuro corredor Sudeste Cariacica) e Campo Grande

19) Novo acesso à Av. Expedito Garcia, na altura do Posto Valentim

20) Divisão de tráfego no acesso ao T. Campo Grande

Reta da Penha vai ganhar miniterminal
Os corredores exclusivos não vão mudar apenas os ônibus - que passam a ter as portas de acesso do lado esquerdo - ou os pontos de embarque e desembarque, que serão feitos pelo meio das vias. Algumas avenidas e ruas vão ganhar miniterminais, construídos ao lado de estações de maior movimento de passageiros.

Um deles será construído na Reta da Penha. O terreno da Rádio Espírito Santo - que chegou a ser cogitado como futura sede do Fórum de Vitória - seria usada para o embarque e desembarque de passageiros, com integração à Estação do BRT, que ficaria na avenida, bem em frente.

Além dessa alteração, alguns terminais deixariam de receber as linhas troncais, que cruzam as cidades e que contarão com os principais ônibus do corredor exclusivo. Os veículos parariam em estações que serão construídas em frente a esses terminais, e o passageiro teria um tempo para sair do terminal e ir à estação para pegar outro ônibus, sem pagar outra passagem.

Outra mudança virá na altura da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica. A intenção é mudá-la de local e usar o espaço para alterações viárias.


Estações especiais de passageiros

Em terminais.Alguns terminais não receberão ônibus de corredores exclusivos. Na frente deles, haverá estações. Isso ocorrerá em: Laranjeiras e Carapina, na Serra; São Torquato e Ibes, em Vila Velha; e Jardim América, em Cariacica

Novas integrações.
Alguns pontos da cidade vão receber miniterminais ao lado de estações de maior porte. Isso acontecerá nas estações em Vila Nova de Colares e no cruzamento da BR 101 com Eudes Scheres, na Serra; no terreno da Rádio Espírito Santo (Reta da Penha), em Jucutuquara e na Ilha do Príncipe, em Vitória; na Rua Leopoldina, em Jardim América, Cariacica; e na altura de Cobilândia e Alecrim, na Avenida Carlos Lindenberg,
em Vila Velha

Pontos.
Outras estações funcionarão como pontos de ônibus, no meio da via


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Governo do ES usa dinheiro do BRT para subsidiar transporte público

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Em decreto publicado na edição do Diário Oficial da última quarta-feira (30), o governo Paulo Hartung mostra por que o projeto do BRT (vias exclusivas para ônibus) não é tão prioritário assim. O governador abriu crédito suplementar à Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) no valor de R$ 1,5 milhão para subsídio ao transporte público. 

O recurso anulado é oriundo do projeto de implementação do sistema BRT na Grande Vitória. O problema não é subsidiar o transporte público, mecanismo que, por exemplo, até certo ponto, evita reajustes exorbitantes de tarifas. O problema está na fonte da anulação dos recursos: justamente um projeto que, embora questionável como modelo para a Grande Vitória, viria para redefinir o padrão de deslocamento na região.

Hartung parece disposto a preservar o modelo vigente de transporte pública na Grande Vitória, sustentado pelas viagens longas, cansativas e apinhadas dos ônibus do Sistema Transcol. Hartung relega um novo modelo para priorizar uma lógica já gasta de transporte coletivo.

Vale destacar que o decreto foi publicado no dia seguinte à coletiva de imprensa em que o governador Paulo Hartung repisou o discurso da “reestruturação” do BRT (vias exclusivas para ônibus). O governador fez questão de afugentar uma impressão geral de que o modal não consta entre as prioridades de sua gestão: garantiu que voltou a conversar, e foi bem acolhido, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para refazer o projeto do BRT.

Mas ficou visível neste primeiro ano de governo que as obras rodoviaristas é que são prioridade da gestão Hartung: ampliação da Avenida Leitão da Silva (Vitória), a conclusão da Rodovia Leste-Oeste (entre Vila Velha e Cariacica), Viaduto entre as avenidas Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader (Vitória), Portal do Príncipe (Vitória), Túnel na região da Faesa, para ligar as avenidas Cesar Hilal e Vitória (Vitória), e Mergulhão na Avenida João Palácio (Serra), uma ligação entre a avenida e a BR-101. A velha requalificação de ruas e avenidas.

Informações: Século Diário

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Grande Vitória pode ter 100% da frota parada nesta quarta-feira

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Os motoristas e cobradores da Grande Vitória, em greve há uma semana, decidiram paralisar todo o sistema de transporte coletivo da Grande Vitória a partir da zero hora desta quarta-feira (01).

Os rodoviários não ficaram satisfeitos com o resultado do dissídio coletivo julgado na tarde desta terça-feira (30). Motoristas e cobradores conseguiram aumento salarial de 10% e de 5,39% no valor do tíquete alimentação por determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES).

A questão salarial é apenas um dos ítens do dissídio coletivo que começou a ser julgado às 14h e terminou por volta das 19h desta terça-feira (30).

O voto do relator do processo, desembargador Jaílson Pereira da Silva, propondo o aumento, foi acompanhado por outros três desembargadores. A votação final teve o placar de 4 a 3. Outras questões, como por exemplo, melhoria das condições de trabalho também foram analisadas. A Justiça decidiu que a categoria deve voltar ao trabalho sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Os trabalhadores se reuniram em assembleia na praça Getúlio Vargas, no Centro de Vitória, logo após o resultado do dissídio coletivo. A maioria dos rodoviários decidiu continuar com a greve.

O presidente do Sindirodoviários, Édson Bastos, salientou que essa é uma decisão tomada pelos motoristas e trocadores que operam o sistema de transporte coletivo na Grande Vitória. Bastos disse ainda que o sindicato se diz contrário à manutenção da greve. "O sindicato não concorda com essa decisão tomada ainda com o sangue quente. Ainda vamos tentar convencê-los a partir desta quarta a rever essa posição", disse.

Às 19h40, logo após o fim da assembleia, motoristas e cobradores saíram em passeata pelo Centro de Vitória. Duas pistas da Avenida Princesa Isabel, sentido Centro - Zona Norte, chegaram a ser fechadas, mas foram liberadas cerca de 10 minutos após a caminhada, tempo suficiente para tumultuar o trânsito em uma das vias mais movimentadas da Capital capixaba.
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