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Passagem do Sistema Transcol, no ES, aumenta para R$ 2,55

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A passagem do Sistema Transcol sofrerá reajuste a partir deste domingo (13), segundo Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. A tarifa foi firmada em R$ 2,55, de segunda a sábado, e R$ 2,25 aos domingos. O novo valor foi decidido em reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV), na tarde desta sexta-feira (11). A Setop informou que o aumento ficou abaixo da inflação.

Segundo o secretário de estado de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, melhorias na frota estão contempladas com o aumento. "Um conjunto de fatores implicou nesse aumento, incluindo todas as melhorias do sistema, como aumento de frota, de linhas e de quilometragem. O combustível subiu quase 6% em 2012 e também teve o dissídio da categoria, que recebeu um aumento de 10%. Temos cerca de 1,3 mil colaboradores no sistema, entre motoristas e cobradores. Nesse ano, ainda conseguimos firmar um aumento de 4%, porcentagem abaixo da inflação", disse Damasceno.

A passagem dos ônibus seletivos também aumenta, segundo o órgão. Os valores variam de acordo com as distâncias percorridas: a tarifa das linhas de Vila Velha, Cariacica e Viana passará de R$ 3,70 para R$ 3,95; as linhas da Serra passarão de R$ 4,00 para R$ 4,35; e as linhas de Jacaraípe e Praia Grande, passarão de R$ 4,25 para R$ 4,60.

De acordo com o diretor-executivo do GVBus, Elias Baltazar, a tarifa foi calculada de acordo com os aumentos dos custos do Sistema Transcol. "A tarifa foi calculada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória, que comanda as planilhas de custo do sistema. O principal aumento que impactou no reajuste foi na mão-de-obra", ressaltou Baltazar.

O Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV) por representantes de centrais sindicais, movimento estudantil, Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviarios (Sindirodoviários), Federação do Comércio do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES) e pelo Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (Comdevit).

Informações: G1 ES

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Na Grande Vitória, Transcol recebe 1° ônibus elétrico

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Inovação: serão, ao todo, quatro ônibus elétricos que farão parte da frota do Sistema Transcol. Primeira unidade já começa a operar no mês de outubro, e o restante, a partir de novembro. São os primeiros coletivos elétricos produzidos na América Latina. A tecnologia é 100% nacional


“É um passo gigantesco que se dá em termos de inovação e sustentabilidade. E isso só foi possível graças a um esforço conjunto dos consórcios operadores e do Governo do Estado”. Foi assim que o integrante do Comitê Executivo do GVBus, Fábio Cançado, definiu a chegada do primeiro dos quatro ônibus elétricos do Sistema Transcol, durante discurso realizado na manhã desta terça-feira (27), em solenidade no Parque da Cidade, em Laranjeiras, na Serra. O evento contou com a presença de autoridades, representantes do setor de transportes e colaboradores das empresas operadoras. Os veículos, todos entregues pelo GVBus, são os primeiros coletivos elétricos produzidos na América Latina. E mais: com tecnologia 100% nacional.

A primeira unidade irá operar a linha 515, que faz o itinerário Terminal de Laranjeiras ao Terminal de Campo Grande, via Avenida Beira-Mar, em Vitória. A previsão é de que o ônibus comece a circular em outubro, após a conclusão dos trâmites de licenciamento. Os outros três coletivos devem operar a partir de novembro.

“Os outros três ônibus devem começar a circular em novembro. Mas as empresas operadoras já estão treinando os motoristas para atuar nos novos coletivos. Este é o primeiro ônibus totalmente elétrico da Região Metropolitana da Grande Vitória. Todos eles possuem recarga rápida e piso baixo, que faz com que ônibus fique no nível da calçada, o mais próximo do meio fio. Nós temos aqui o que há de mais moderno e sustentável em termos de transporte público”, destacou o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno.

Durante a entrega da primeira unidade dos ônibus elétricos, os participantes realizaram um passeio pela região dentro do coletivo, quando tiveram a oportunidade de conferir os diferenciais do veículo em relação aos ônibus movidos a diesel.

A presidente da Eletra, empresa integradora e responsável pela montagem dos ônibus, Milena Braga Romano, destacou a importância da entrega. “É o início de um grande desenvolvimento para a mobilidade urbana. A transição do diesel para o elétrico exige desafios, como toda mudança, desafios estes que precisam ser enfrentados, e os empresários foram corajosos, enfrentaram isso com a gente quando decidiram trazer o primeiro ônibus elétrico produzido no Brasil”, afirmou.

Também participaram da solenidade de entrega, os integrantes do Comitê Executivo do GVBus, Anderson Lopes, Murilo Lara, Fábio Cançado e Adi Gama, além do Diretor Executivo do GVBus, Elias Baltazar, e dos empresários Hamilton Soares Júnior, Marcelo Azevedo e Edir Andrade .

Tecnologia 100% nacional

Os ônibus elétricos, chamados de e-Bus, têm 12,5 metros de comprimento e capacidade para 70 passageiros. Eles foram fabricados, em parceria, pelas empresas nacionais, Mercedes-Benz (chassi), Caio (carroceria), WEG (motor elétrico e baterias) e Eletra (montagem), sendo a Eletra a integradora. Todos os veículos são equipados com ar-condicionado, wi-fi e sistema InBus, que permite visualizar a lotação dos ônibus, além de frenagem regenerativa, que possibilita recargas a cada frenagem.

Depois de entregues, os quatro ônibus elétricos circularão nas linhas troncais que abrangem a Região Metropolitana da Grande Vitória. Cada um dos veículos tem autonomia de 120 a 150 quilômetros, com recarga de oportunidade, e velocidade máxima de 60 quilômetros por hora. Ao entrar em operação, esses veículos irão fornecer informações de viabilidade para a renovação de futura.

Renovação da Frota

Os ônibus elétricos fazem parte de um conjunto de investimentos realizados pelos consórcios operadores em parceria com o Governo do Estado, desde o início de 2019, para modernização e ampliação da frota do Sistema Transcol. Até o final deste ano, serão 654 ônibus novos entregues como parte da renovação da frota, todos com ar-condicionado.

As melhorias tecnológicas incluem, ainda, a adoção do bilhete único e a inclusão de novas funcionalidades no aplicativo Ônibus GV, como a consulta em tempo real da lotação de ônibus (In Bus), além da renovação total da frota do Serviço Especial Mão na Roda e o aumento da frota do serviço Bike GV.

Em 2021, o Sistema Transcol também passou a operar as linhas alimentadoras de Vitória, ofertando mais opções e a possibilidade de deslocamentos metropolitanos para moradores da Capital, por meio do sistema de conexões, entre outros benefícios. O mesmo sistema já está sendo usado no município de Viana para facilitar o deslocamento entre os bairros e para o atendimento até o Centro de Fundão.

Informações: GVBus
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Aumento da passagem dos ônibus na Grande Vitória é marcado por reclamações dos usuários

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

No primeiro dia de aumento da passagem de ônibus, a reclamação dos usuários do Sistema do Transcol na tarde deste domingo (2) é que o reajuste da tarifa de nada vai adiantar pois o desconforto nos coletivos permanecerá o mesmo. Os valores foram definidos na última quinta-feira (30) durante reunião do Conselho Tarifário, composto por representantes do governo, das empresas de ônibus, de lideranças civis, sindicais e estudantis, no Palácio da Fonte Grande, em Vitória.

Na ocasião, a diretora da Ceturb-GV, que administra o sistema coletivo da Grande Vitória, Denise Cadete, justificou que o reajuste se deve a um realinhamento de preços nos últimos 12 meses. A diretora afirmou que o recente aumento de 10% nos vencimentos de motoristas e de cobradores também impactou na elevação das tarifas. Mas os passageiros só começaram a sentir no bolso a alteraçao no valor da tarifa a partir da zero hora deste domingo.

A principal reclamação entre os usuários é a superlotação dos coletivos. A universitária Poliane de Souza, 22 anos, que faz o trajeto de Carapina, na Serra em direção à Capital todos os dias afirma que o problema não é o aumento, e sim, a ausência de melhorias. "A gente sabe que os motoristas precisam do aumento deles, mas não é justo porque eles não melhoraram a qualidade do Transcol. Os ônibus estão sempre lotados. Os horários de pico são sempre cansativos. O aumento deveria compensar isso daí".

"O aumento do salário não é compatível para tanto aumento que é embutido. É tarifa de ônibus que aumenta. Aumenta tudo. Chega um ponto que o aumento de salário que você teve vai todo para os aumentos. Conta de luz conta de água, aluguel, gêneros alimentícios e chega um ponto que o salário só vai achatando".   
A tarifa do 'Transcol Social', cobrada aos domingos, subiu de R$ 1,85 para R$ 2,00. Já de segunda à sábado o aumento foi de R$ 2,15 para R$ 2,30. Em Vitória, assim como nos demais municípios da Grande Vitória, as passagens dos ônibus convencionais do sistema municipal não escaparam do reajuste: saíram de R$ 2,00  para R$ 2,20, o que representa um aumento de 10%.  Os seletivos por enquanto não sofreram rejuste, pois fazem parte de um contrato que utiliza os índices medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que ainda não definiu o percentual.

Fonte: Gazeta Online
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Na Grande Vitória, VLT está fora dos planos do Estado para resolver mobilidade urbana

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Os problemas de mobilidade urbana na Região Metropolitana estão ganhando outra configuração e fechando 2011 com algumas decisões. O prefeito da Capital, João Coser (PT), anunciou, em entrevista à Rádio CBN Vitória, na semana passada, que o projeto de VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), o metrô de superfície, foi substituído pelo BRT (Bus Rapid Transit), o corredor exclusivo para ônibus.

A justificativa da substituição, embora com características estruturais diferentes, é a questão financeira. Coser admitiu que o VLT, uma das suas bandeiras de campanha para prefeito, realmente sairia bem caro para os atuais padrões da Região Metropolitana. O prefeito também deixou claro que sua opinião é fruto de um entendimento com o governo estadual sobre o tema.

Enquanto o Ministério Público Estadual (MPES) instaurou Procedimento Preliminar para acompanhar o andamento do projeto, circula na internet um abaixo-assinado com pedido de uma ciclovia para o Centro de Vitória. Na última quinta-feira (7), o MPES realizou uma audiência pública, com as secretarias de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) e secretarias de Transporte dos municípios da Grande Vitória.

O objetivo do procedimento instaurado pelo órgão estadual é acompanhar o projeto com mais proximidade. A presença do MPES na implantação do BRT também pode significar a fiscalização da obra, no que diz respeito à promessa de uma melhor qualidade de vida aos moradores. 

Deixar o carro em casa e optar pelo transporte público ainda é um desafio para os usuários. Também para os administradores públicos, que têm que pensar em soluções para a quantidade de veículos que aumenta a cada ano.

O próprio Coser reconheceu que são carros de mais e vias de menos. “Daqui a pouco, em cinco anos, teremos o dobro de carros”, afirmou.

Outros procedimentos para a Capital serão a ampliação da Avenida Fernando Ferrari e da Avenida Adalberto Simão Nader, além da reforma do Portal do Príncipe, com a possível construção de outro viaduto, no acesso entre Vitória e Cariacica. A intervenção forte, segundo Coser, vai ter que ser realizada pelo próximo prefeito. Isso implica na desapropriação de imóveis, um tema que gera polêmica e morosidade.

Ciclistas querem dignidade

A construção de ciclovias é outra atribuição do próximo chefe do Executivo municipal. O abaixo-assinado que circula na internet, via site Petição Pública, é dirigido a “moradores de Vitória e usuários das ciclovias de Vitória”. O documento pede que a ciclovia seja construída para proporcionar dignidade aos ciclistas que trafegam no local perigoso.

A petição argumenta que: “Uma bicicleta a mais na rua significa menos veículos nas ruas, nenhuma bicicleta nas calçadas e, além de menos poluição, menos engarrafamentos.” Outro argumento é que a ciclovia está prevista no último Plano Diretor Urbano de Vitória, de 2006, mas em cinco anos foi implementado “um trecho minúsculo”.
 
Outro apelo da população para resolver o problema da mobilidade é a volta do sistema de transporte aquaviário integrado ao rodoviário. A Setop já divulgou seu projeto de catamarã, com capacidade para cinco mil pessoas, o que simboliza a volta do sistema, fora de circulação há 11 anos.

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Corredores exclusivos podem baratear tarifa de ônibus na Grande Vitória

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A implantação do BRT (Bus Rapid Transit) como modelo de transporte coletivo na Grande Vitória pode resultar em redução de tarifas, mesmo com o uso de novos veículos e intervenções em ruas e avenidas, segundo entrevista do secretário estadual de Transportes, Fábio Damasceno, à Rádio CBN vitória, na manhã desta segunda-feira (12).

"Com os veículos de portas do lado esquerdo, nós já teríamos alguns ônibus para começar a funcionar o BRT. Mas vamos renovar a frota. Não tem relação a implantação BRT com o aumento de tarifa, muito pelo contrário. O BRT otimiza o transporte coletivo, e melhora a relação tarifária. Inclusive trabalhamos com redução do subsídio, que está hoje em R$ 70 milhões", frisou o secretário.

O alargamento das pistas da Terceira Ponte também está entre as propostas para otimizar o deslocamento da população na região metropilitana, reduzindo o gargalo no trânsito entre Vitória e Vila Velha. Um projetos de ampliação da via já está em andamento e outro em estudo, com implatação para médio prazo. Os recursos financeiros poderiam ser viabilizados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar o cronograma de urbanização do Canal da Capixaba.

"O projeto de ampliação já mostrou-se viável para a Terceira Ponte, inclusive com alargamento de dois metros da pista de cada lado. Isso, possibilita operar até quatro faixas num sentido em horário de pico, e outras duas no contrário. Estamos levantando os custos, cronogramas e intervenções necessárias. Seria uma obra de dois anos de construção. Uma empresa alemã está desenvolvendo o projeto", revelou o secretário.

Mas Fábio Damasceno é enfático ao dizer que não basta alargar a ponte. Segundo ele é preciso pensar nos acessos, como a transferência do pedágio para Vila Velha, a urbanização dos canais Bigossi e da Carioca, em vila Velha, e túnel na Pracinha do Cauê, ligando diretamente a ponte e a Reta da Penha, em Vitória, por exemplo.

Aquaviário

O secretário estadual de Transportes também comentou o volta do transporte aquaviário na Baía de Vitória. "Um engenheiro naval foi contratado para elaborar o projeto da embarcação que vai circular no novo aquaviário na Baía de Vitória", disse. Damasceno informou que, inicialmente, a linha vai começar ligando a Prainha, em Vila Velha, à Enseada do Suá, em Vitória.



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Justiça determina fim da greve de rodoviários na Grande Vitória

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A Justiça do Espírito Santo determinou o fim da greve dos rodoviários, ao final do julgamento do processo, nesta quarta-feira (11). Desta forma, caso 100% dos coletivos não voltem para as ruas a partir desta quinta-feira (12), o Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo será multado em R$ 30 mil por dia. O presidente do Sindirodoviários, Roberto Louzada, o Maguila, informou que a categoria não está satisfeita com a decisão, mas vai acatá-la. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) definiu a greve como "parcialmente abusiva".

A greve dos rodoviários começou no início da manhã desta segunda-feira (9), quando 100% da categoria cruzou os braços na Grande Vitória, reivindicando mudança no plano de saúde. Os terminais da Grande Vitória amanheceram vazios e o pontos de ônibus ficaram cheios de passageiros que esperavam por algum coletivo. Por conta da paralisação total nesse dia, a Justiça disse que multou o sindicato em R$ 30 mil, pois a decisão de manter 70% da frota nos horários de pico e 40% nos demais foi descumprida neste primeiro dia. Nesta terça-feira (10) e quarta (11), a determinação foi cumprida.

O julgamento desta quarta também deu autorização para que as empresas cortem o ponto dos trabalhadores referentes ao primeiro dia da greve, quando nenhum deles trabalhou. Os rodoviários também não conseguiram fazer com que a empresa mudasse o plano de saúde oferecido. A assessoria do TRT-ES informou que os juízes consideram o momento indevido para esse pedido, e informou que a empresa que oferece o seguro foi escolhida pelos próprios rodoviários em novembro de 2014.

O presidente do Sindicato do Rodoviários, Roberto Louzada, disse que está inconformado com a decisão. "Não era o que eu esperava, muito longe do que eu esperava, a gente pensava que a Justiça poderia reconhecer a vida do trabalhador, mas não reconhece", falou.

Prejuízos
Os comércios da Grande Vitória, no Espírito Santo, deixaram de faturar de R$ 2 a 2,5 milhões com a paralisação de rodoviários, conforme estimativa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES). Segundo os empresários, a falta de funcionários foi um dos principais fatores que gerou danos para o comércio.

Informações: G1 ES

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Grande Vitória terá greve de ônibus na próxima semana

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A partir da próxima semana os usuários do transporte coletivo da Grande Vitória ficarão a pé. Ou terão que ter muita paciência para esperar um ônibus nos pontos. Isso porque os rodoviários decidiram, na manhã desta quinta-feira (18), em assembleia a paralisação do serviço. Cerca de três mil funcionários e representantes do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) votaram apoiam o movimento.
Ainda não está definido o dia do início da greve, pois ainda precisa ser aberto o edital, esperar um prazo de 72 horas para dar início a paralisação. A categoria adianta que entre segunda e terça-feira da semana que vem os trabalhos param. Eles reivindicam reajuste salarial de 30%, aumento de R$ 4 reais no tíquete- alimentação e plano de saúde integral. Atualmente a empresa paga 20%, os outros 80% fica a cargo do funcionário.

O Sindicato Patronal, das Empresas do Transporte Metropolitano da Grande Vitória negou a reivindicação, e a partir de agora o caso está com a Justiça do Trabalho. Até o início da tarde desta quinta, a GV Bus ainda não havia feito nenhum posicionamento sobre o caso. "O futuro dos rodoviários está nas mãos do Poder Judiciário, através do dicídio coletivo", declara o Diretor de Patrimônio do Sindirodoviários, Silvio Carlos Ramos  de Oliveira.
A assembleia aconteceu no Clube Náutico Brasil, em Caratoíra. A paralisação terá adesão completa, dos quase 12 mil rodoviários. Respeitando a lei de greve, 30% da frota está nas ruas. A adesão é dos ônibus do Sistema Transcol e os Municipais.
Atualmente, os motoristas têm um salário de R$ 1.154,00 e os cobradores recebem R$ 600,00. Ambos têm tíquete-alimentação de R$ 364. "Um lixeiro e um gari ganham mais que a gente. Ainda tem os descontos de impostos, não dá para ficar assim", desabafa um dos diretor. A data-base para o reajuste dos salários dos motoristas e cobradores de ônibus é 31 de outubro. O último aumento foi em maio do ano passado, antiga data-base, quando tiveram um aumento de 6% no salário e de R$1,50 no tíquete. Porém, quando a data foi alterada para outubro, receberam mais um reajuste  de 1,9% no salário e R$0,50 de tíquete, para que o salário não fosse defasado.
A última greve da categoria por motivo salarial foi em julho deste ano. De acordo com a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), o movimento prejudicou mais 650 mil usuários.

A vendedora, Rosangela Delfino depende do transporte público para trabalhar, e diz que espera compreensão do chefe nessa hora. "Espero que ele entenda a situação, ou então busque canais alternativos para que os funcionários não deixem de trabalhar nesses dias", conta a trabalhadora.

Fonte: ES Hoje
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Empresa anuncia ônibus de graça para estudantes na Grande Vitória

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Estudantes do ensino superior e técnico da rede pública da Grande Vitória, além dos inscritos nos programas “Nossa Bolsa”, “Universidade para Todos” (ProUni) e do “Fundo de Financiamento Estudantil” (Fies), poderão se cadastrar para usar os ônibus do sistema Transcol de forma gratuita. O caminho para a inscrição vai ficar disponível no site da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) no dia 11 de março.

O benefício vai ser adquirido mediante comprovação de renda familiar. O valor ainda não foi estipulado e vai ser informado na publicação da lei estadual no Diário Oficial. 

Segundo o diretor de planejamento da Ceturb-GV, José Carlos Moreira, o cadastro irá avaliar os alunos que serão beneficiados. “Os requisitos principais serão a identificação do estudante e a comprovação de renda de acordo com o tamanho da família, o que nós chamamos de corte social”, explicou Moreira.

Manifestações
O ano de 2012 começou com manifestações de um grupo de jovens que protestavam contra o aumento da passagem dos ônibus da Grande Vitória. Um coletivo foi queimado, e dias depois câmeras de videomonitoramento mostraram como aconteceu o incêndio. Jovens chegaram a ser presos. No protesto, houve confronto entre policiais e manifestantes, que foram dispersados.

Em dezembro de 2012, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou projeto que isenta estudantes de pagar passagem no sistema Transcol.

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Novo sistema de transporte público BRT diminuirá 40% do tempo de viagem na Grande Vitória

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Que cidadão nunca desejou um serviço de transporte público de alta qualidade, eficiente, ágil, confortável e com custo atrativo? Este é o conceito do novo sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido por Ônibus), que tem o objetivo de atrair os usuários de automóveis e melhorar toda mobilidade urbana. O sistema reduz 40% o tempo de viagem quando comparado ao ônibus convencional, além de reduzir a poluição do ar em 35% e os acidentes em 54%.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dez anos, a Grande Vitória recebeu 225.492 habitantes. Para suprir a demanda, a quantidade de transportes também aumentou, os automóveis cresceram 500%, enquanto a frota de ônibus aumentou somente 70%.

Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), Luis Fiorotti, as cidades que utilizam bicicletas e ônibus como principais meios de transporte, são exemplo em mobilidade urbana eficiente e sustentável.

"O trânsito da Grande Vitória está cada vez pior, precisamos que sejam feitos investimentos em transportes públicos competentes e em ciclovias. Desta forma, o cidadão poderá deixar o seu automóvel em casa e utilizar outros meios para se locomover. Isto diminuirá as emissões de gases poluentes, além de reduzir os gargalos existentes no trânsito", diz.

O secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop-ES), Fábio Ney Damasceno, revela que para que haja redução no número de automóveis nas ruas da Grande Vitória, é necessário que seja implantado um sistema rápido, eficiente, pontual e de alta qualidade. "Certamente desta forma, o usuário do automóvel irá se atrair".

No Espírito Santo, o sistema BRT está em fase de planejamento. Segundo previsões da Setop-ES, o novo sistema de transporte coletivo começa a ser implantado em 2012 e operado no início de 2014.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Espírito Santo (Sindicopes), José Carlos Chamon, diz que o segmento transporte demanda infraestrutura com potencial, necessária para direcionar o desenvolvimento urbano.

"Um transporte competitivo com o carro é aquele que consegue apresentar vantagens similares quanto ao tempo total de viagem, ao conforto, ao custo e à conveniência. Assim, projetar um sistema BRT para manejar a alta demanda de passageiros de maneira veloz é um dos pilares da construção de um serviço competitivo em relação aos carros. A capacidade e a velocidade são características do BRT que definem as feições que o coloca afastado dos serviços de ônibus convencionais", afirma.

O primeiro sistema BRT do mundo foi implantado na cidade de Curitiba, no Brasil. Além de ter sido testado e aprovado em países como Canadá, Colômbia, Chile, Espanha, Estados Unidos, México, Equador, Turquia e Venezuela.

O presidente do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, Maely Coelho, diz que receber bem o turista é o desafio de qualquer destino turístico. "Todo destino precisa estar preparado e equipado para oferecer boas opções de hospedagem, gastronomia, eventos e entretenimento. Mas, para que o turista aproveite todas as opções, é extremamente necessário que ele possa se locomover com facilidade dentro da cidade. O BRT é sucesso em muitas cidades e países, a implantação do sistema no Estado certamente trará bons resultados", afirma Maely Coelho.

Como funciona o sistema BRT

Corredores exclusivos para ônibus;
Veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas;
Integração entre serviços;
Serviços alimentadores e interbairros municipais alimentando as linhas BRT nos terminais, portais ou estações;
Cobrança antecipada da tarifa (externa ao veículo);
Integração com outros modais em estações, terminais e portais;
Estacionamentos e bicicletários em locais estratégicos;
Programação e controle rigorosos da operação por meio do sistema inteligente;
Amplo sistema de sinalização e informação ao usuário.



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Grande Vitória não terá metrô de superfície

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

BRT é a grande aposta em Vitória
Nesta quarta-feira (12), o secretário de Transportes e Obras Públicas do Estado, Fábio Damasceno, descartou a possibilidade de implantação do metrô de superfície, na Grande Vitória. Segundo Damasceno, por ter a estrutura igual a utilizada pelo Bus Rapid Transit (BRT), o metrô não é viável.

Segundo Damasceno, a mobilidade urbana faz parte dos eixos estratégicos do governo. O secretário ressaltou que o modelo dos corredores exclusivos para ônibus se encaixa no perfil da Região Metropolitana. O sistema será implantado por meio de trechos. Assim,  em trechos onde a velocidade hoje é de aproximadamente 12km/h, será possível alcançar até 25 km/h. A estimativa é de que o tempo do passageiro dentro do coletivo diminuiria em 50%. 

O Estado vai buscar parceira com o Governo Federal para custear o projeto. Os trechos contemplados seriam de Serra a Vila Velha e de Serra a Campo Grande, passando pelo eixo principal que é Vitória.

O retorno do aquaviário, está sendo estudado e reavaliado, bem como as ciclovias, que seriam implantadas com ligação aos terminais. O governo também estudará projetos a médio e longo prazos como "alargamento da Terceira Ponte", túnel entre Vitória e Vila Velha, uma possível ponte entre Vitória e Cariacica, e a implantação e integração de aeroportos regionais do Estado.
 
Fonte: ES Hoje
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Vitória: Sistema Transcol reforça número de viagens para as praias

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


A partir deste domingo (10), usuários que utilizam o Sistema Transcol para se deslocar às praias da Grande Vitória contarão com mais 112 viagens em linhas que dão acesso ao Terminal Jacaraípe e às praias de Jacaraípe, em Serra, e Ponta da Fruta, em Vila Velha. A medida integra a programação especial de verão, iniciada em novembro pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).

A linha 613 (Ponta da Fruta / Terminal Itaparica), que aos domingos circula com três ônibus que realizam 24 viagens, terá sua frota ampliada para oito veículos, que cumprirão um total de 61 viagens. O reforço possibilitará a redução do tempo de espera, pois os intervalos passarão de 35 minutos para 15 minutos.

Outra novidade é a linha 870 (Praia de Jacaraípe / Terminal Laranjeiras via avenida Abdo Saad), criada para circular exclusivamente aos domingos, durante o verão. Seis ônibus farão 38 viagens, com intervalos de 15 minutos entre elas.

Quatro ônibus farão mais 37 viagens na linha 880 (Campinho da Serra / Terminal Jacaraípe via Vista da Serra – Serra Sede). O serviço, que já havia sido ampliado em novembro de 14 para 32 viagens, terá agora 69 viagens aos domingos.

Mais ônibus para Praia Grande, Nova Almeida, Praia da Costa e nos terminaisAlém das novidades que começam neste domingo (10), os usuários ainda contarão com os reforços nos terminais e em outras linhas de ônibus, iniciados em outubro e novembro, respectivamente, quando a demanda de passageiros com destino às praias aos domingos começou a aumentar.

A linha 854 (Praia Grande / Terminal Jacaraípe via Nova Almeida) teve aumento de 17 viagens e redução de intervalos de 40 para 20 minutos.

A linha 690 (Terminal Vila Velha / Terminal Praia da Costa – circular) foi criada especialmente para funcionar durante o verão, aos domingos, reforçando as linhas regulares que dão acesso à Praia da Costa das 8 às 19 horas, com 44 viagens e intervalos de dez minutos.

40 ônibus de reforço estão cumprindo viagens extras para os balneários da Grande Vitória aos domingos. A frota fica distribuída pelos dez terminais de integração (Jacaraípe, Laranjeiras, Carapina, Jardim América, Itacibá, Campo Grande, São Torquato, Ibes, Vila Velha e Itaparica) e é acionada para reforçar demais linhas que apresentam acréscimo de demanda.
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Greve de ônibus na Grande Vitória prejudica mais de 700 mil Passageiros

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Édson Bastos, afirmou que a greve da categoria continua até o dia 3 de dezembro, data do julgamento do dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

O presidente do Sindirodoviários destacou que a paralisação dos motoristas pode ser encerrada antes do dia 3, caso o sindicato patronal aceite as reivindicações dos rodoviários.

Na manhã desta quarta, não houve acordo na reunião de conciliação entre os rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).  Diante do impasse, a presidente do TRT, desembargadora Wanda Lúcia Decuzzi, fez um apelo aos motoristas. Ela pediu que eles suspendam o movimento até o julgamento do dissídio coletivo da categoria, marcado para o dia 3 de dezembro, sexta-feira da próxima semana, às 10 horas na Justiça do Trabalho. O presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, informou que levaria o pedido da desembargadora para apreciação dos motoristas nas garagens das empresas. O apelo, no entanto, não chegou a ser feito, pois segundo Edson Bastos, de nada adiantaria.

Na tarde desta quarta houve um princípio de confusão com motoristas e cobradores no Terminal de Campo Grande, em Cariacica. Os ânimos ficaram exaltados depois que os trabalhadores compreenderam equivocadamente que a decisão da desembardora do TRT ordenava o fim da greve.

O Terminal rodoviário chegou a ser bloqueado para entrada e saída. Com a chegada da Polícia Militar o terminal de Campo Grande foi liberado, após 20 minutos.
A população da Grande Vitória acordou com uma greve de motoristas e cobradores. Mas o movimento está tranquilo e pacífico com 50% da frota circulando. A sensação da população no início de manhã era que a determinação da Justiça não seria cumprida. O que se via eram ruas cheias de veículos de passeio e terminais lotados. Mas com o passar das horas, os pontos começaram a ficar mais vazios e coletivos circulam normalmente.

Durante a madrugada muitos taxistas estavam próximos aos pontos de ônibus de Cariacica e Vitória. Vans também podem ser vistas transportando pessoas para o trabalho. Os empresários do transporte coletivo continuam apelando para que os motoristas suspendam a paralisação. Segundo o diretor executivo do GVBus Elias Baltazar, não há motivo para a greve, já que o impasse salarial será definido no julgamento do dissídio coletivo da classe.

Vitória

Na região Norte os reflexos da greve são menores. Os passageiros notam a presença de mais ônibus em Jardim Camburi, Jardim da Penha e na Praia do Canto. Nessas áreas os pontos não estão cheios, assim como os coletivos que circulam nas ruas. Já na região central de Vitória, a situação é um pouco mais complicada. Há muitas pessoas nos pontos, e os veículos que chegam de Vila Velha e Cariacica acabam chegando ao Centro lotados.

De acordo com a contagem do Sindirodoviários, pelo menos 3 mil trabalhadores cruzaram os braços cruzados nesta quarta (24). Para garantir que se mantenham 50% dos ônibus circulando, equipes de quatro a cinco dirigentes do sindicatos estão nas portas das empresas pra evitar que mais ônibus que o mínimo estabelecido saiam para as ruas. O sindicato afirma que não houve nenhum tipo de tumulto nesta quarta-feira (24).

No comércio do Centro houve diminuição do fluxo dos consumidores. As lojas estão abertas, mas as calçadas não estão cheias como em dias normais.

Vila Velha


Longas filas se formam nos terminais de Vila Velha, Itaparica e Ibes. Policiais militares estão nos locais, mas não há registro de tumultos. Nos pontos de ônibus de bairros como Coqueiral, Barramares, Centro e Glória, a espera varia entre 15 minutos e uma hora, de acordo com passageiros. Fiscais que atuam nos terminais garantiram que 50% da frota está nas ruas. Mas seguindo esse percentual, o número de ônibus é menor até do que os que rodam aos domingos.

Muita gente decidiu tirar o carro da garagem como alternativa para a greve. Com isso o trânsito ficou ainda mais lento no início da manhã de quarta nos acessos à Terceira Ponte, no sentido Vila Velha-Vitória. A situação se complicou por conta de um engavetamento sobre a ponte. Há quem pegou carona até terminais e também pessoas que decidiram encarar a espera nos pontos de ônibus.
foto: Letícia Gonçalves
Longas filas se formaram no Terminal de Vila Velha nesta quarta
Longas filas se formaram no Terminal de Vila Velha nesta quarta-feira

Na Glória, vans de transporte clandestino estão circulando, principalmente com destino à Praia da Costa e Itapoã, com o mesmo preço cobrado nas passagens de ônibus. Mesmo assim, as vans passam de forma esporádica e lotadas. Além dos passageiros, quem não gostou da greve foram os comerciantes. Assim como no Centro de Vitória, na Glória houve funcionário que chegou atrasado e o número de clientes também diminuiu por conta da greve.

Serra

O primeiro dia de greve dos rodoviários está sendo considerado mais calmo do que o esperado pelos moradores do município. Embora estejam esperando mais do que o normal, há poucas pessoas nos pontos e nos terminais. Os coletivos passam com certa frequência e os usuários do Transcol buscam alternativas para chegar ao trabalho, seja por meio de carona, por iniciativa da própria empresa em buscar os funcionários e até mesmo se arriscando a pegar ônibus.

O que piorou neste dia de paralisação foi o aumento de automóveis nas ruas e avenidas. Uma professora de pré-vestibular que não quis se identificar disse que foi demitida porque não conseguiu chegar a tempo no trabalho. Ela contou que há problemas com obras no caminho feito por ela, e, por conta do fluxo maior de veículos, nesta quarta ficou ainda pior.

Cariacica

Movimentação tranquila na Avenida Expedido Garcia. Sem muito movimento de veículos, as lojas permanecem abertas e algumas pessoas foram ao local fazer compras mesmo durante a greve. As principais impressões no município são de pontos de ônibus vazios, coletivos lotados, terminais somente com filas para ônibus troncais (que vão pra Vila Velha, Vitória e Serra) com maior número de passageiros.

Pessoas que precisavam ir para o trabalho estavam preocupadas com o atraso. Quem teve que ir de ônibus esperou cerca de 40 minutos no ponto do bairro para conseguir chegar até o Terminal de Campo Grande, e mais 40 minutos de espera para o ônibus sair.

A farmacêutica Josiele Souza Denardi, de 25 anos, perdeu a aula de trânsito nesta quarta. Ela trabalha na Reta da Penha e estava chegando uma hora antes do trabalho pra fazer a aula de trânsito, mas teve que cancelar a aula de hoje. Josiele está com medo de precisar cancelar as próximas e até mesmo perder o dinheiro dela, já que pagou as aulas antecipadas.

Fonte: Gazeta Online
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Grande Vitória: Ônibus devem atingir 39 km nos horários de pico em Corredores exclusivos; hoje, a velocidade é de apenas 9km/h

domingo, 10 de outubro de 2010

O Estado quer aumentar a velocidade média dos ônibus para até 39 km/h, em horário de pico. Pode parecer pouco, mas, hoje, há três pontos em Vitória em que esses veículos trafegam a 9 km/h: na área não duplicada da Avenida Fernando Ferrari, nas principais vias do Centro da Capital e na Terceira Ponte.

A proposta pode vingar se o projeto de corredores exclusivos para ônibus ou BRT (Bus Rapid Transit), com os 52 primeiros quilômetros, for implantado por completo. A média de 39 km/h é para veículos que funcionem como expressos, com menos paradas para embarque e desembarque.

Os demais ônibus teriam a velocidade entre 25 km/h e 30 km/h. "São dados estatísticos, em relação a outras cidades do mundo que implantaram o sistema", explica a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

Ela prefere manter como meta para os corredores a velocidade de 25 km/h, no pico. "Sabemos que há exemplos de média bem acima. Mas temos que esperar, projetar bem o percurso, para saber o quanto de ganho efetivo nós teremos", avalia.

Obras
Até agora, duas vias estão com obras licitadas e devem ser alteradas para inclusão do BRT: uma em Vila Velha - parte da Avenida Carlos Lindenberg; e outra na Serra - a Rua Talma Rodrigues Ribeiro -, ligando os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras.

Essa via, por sinal, é o projeto modelo do Estado. Os 8,5 quilômetros da via ficam prontos e liberados para o BRT no final do ano que vem.

Mas os demais pontos estão sem prazos. Na Terceira Ponte, por exemplo, não há previsão de corredores. Hoje, para atravessar os 3 km da via, o condutor gasta 20 minutos, em média.

Os dados de velocidade média em km/h foram apresentados pela Companhia Estadual de Transporte Urbano da Grande Vitória (Ceturb-GV), e ainda apontam as médias dos ônibus do sistema Transcol em outras avenidas da Capital.

"A média ideal seria de 27 km/h, mas o trânsito não permite. Os ônibus precisam de corredores exclusivos para serem privilegiados no trânsito", frisa a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete.

Segundo ela, o trânsito é o principal responsável pelo tempo final da viagem, e ainda interfere no valor da passagem. "Quanto mais trânsito, mais ônibus disponibilizaremos para desafogar os pontos, o que aumenta o custo da frota e o preço cobrado pelo serviço", explica.

Ônibus com portas do lado esquerdo já na semana que vem
Oito ônibus adaptados para os corredores exclusivos, com portas do lado esquerdo, começam a circular na Grande Vitória na semana que vem. Ao todo, 22 veículos foram comprados pelas empresas do Sistema Transcol, no valor aproximado de R$ 7,5 milhões.

Mas essas portas só serão liberadas para embarque e desembarque dos passageiros no final do ano que vem, depois que a primeira via adaptada para os corredores exclusivos começar a funcionar, na Serra, ligando os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe.

"As ações serão feitas aos poucos. Mas nós já estamos nos preparando para o que promete mudar o conceito de mobilidade urbana da Grande Vitória", frisa a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete.

Segundo a presidente da GVBus (Sindicato das Empresas do Sistema Transcol), Simone Chieppe, todos os veículos serão comprados, agora, com as portas do lado esquerdo. "Ao lado dessas portas, todas lacradas, estarão bancos para passageiros. Assim estaremos prontos para quando o BRT começar a funcionar", explica.

Os novos coletivos, segundo Chieppe, são "um pouco mais caros dos que não têm as portas do lado esquerdo", mas isso não deve interferir no valor da passagem.

O Transcol com o BRT
Exclusividade.
As principais vias (com mais trânsito e mais demanda de passageiros) terão corredores exclusivos, só para os ônibus, e no meio das pistas. Os veículos terão privilégio de circulação no trânsito, o que aumentará a velocidade média e reduzirá o tempo de viagem

Privilégio.
O privilégio não será apenas na via exclusiva. Em cruzamentos, o semáforo vai privilegiar a passagem dos ônibus, mantendo o sinal verde por mais tempo, de acordo com o trânsito e o horário

Integração.
Os ônibus dos corredores exclusivos vão ligar um terminal ao outro. Demais linhas vão até um terminal ou a algum outro ponto de integração. O passageiro poderá sair de um veículo e entrar em outro sem pagar nada a mais por isso, e sem precisar ir até o terminal

Linhas de bairro.
As linhas de bairro não levarão o passageiro ao destino final. A viagem segue até algum ponto de interligação. Isso reduz o número de linhas por bairro, e de ônibus nas ruas

Pontos elevados.
Os pontos ou estações de ônibus ficarão com o piso elevado, na mesma altura dos ônibus, para que os passageiros não precisem subir escadas. Haverá agilidade no embarque e redução do tempo de viagem

Cobrança na rua.
Os passageiros vão pagar pela passagem fora dos ônibus, em estações (hoje pontos de ônibus) ou em locais de apoio, onde haja grande circulação de pessoas. Haverá redução do tempo de parada de ônibus

Calçada Livre.
As linhas que vão de terminal a terminal vão circular no meio da via. Com isso, os pontos (ou estações) vão para o canteiro central, liberando a calçada para os pedestres

Conforto.
As estações (hoje, pontos de ônibus) serão fechadas e climatizadas com ar-condicionado

Ultrapassagem.
Para aumentar a velocidade média do ônibus, haverá pontos de ultrapassagens dentro dos corredores exclusivos

Localizador.
Com tecnologia de ponta, os veículos terão GPS, com o monitoramento feito nas centrais de controle localizadas nos terminais. Isso vai permitir saber se o veículo está atrasado ou no horário, e se o percurso está engarrafado

Sem espera.
Com o monitoramento do veículo, o tempo de intervalo entre as viagens será melhor controlado, e o passageiro saberá o horário exato do embarque

Vigília.
Os veículos terão câmeras internas para segurança e controle da lotação do coletivo

Multimídia.
O passageiro poderá receber informações dos ônibus (horários) pelo celular ou consultar a internet. Ainda poderá construir o percurso que pretende fazer

Menor custo.
O valor da passagem ainda pode abaixar. Mas isso vai depender do número de linhas (o que deve ser reduzido); e da frequência de viagens de cada ônibus (que deve aumentar)
Fonte: Gazeta online

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Grande Vitória com mais de 1 milhão de veículos

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


A frota veicular do Espírito Santo hoje passa dos 1,2 milhão de veículos registrados no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES). Os sete municípios da Grande Vitória concentram praticamente a metade dessa frota, que, nos próximos cinco anos, terá um aumento de 65% no número de veículos cadastrados em 2013. Em 2018, esse número passará de 1,1 milhão só na Região Metropolitana, o que representa um crescimento de 132%.
Se considerados os municípios de Vitória, Serra, Cariacica e Vila Velha (excluindo Viana, Guarapari e Fundão), serão 731.108 veículos em quatro anos, e 1.014.463 em nove anos. Trata-se de um aumento superior a 120% até 2018. Os dados assustam quando comparados ao percentual acumulado entre 2001 e 2009: a frota veicular de Vila Velha subiu 87%, e a da Capital, 60%.
"O Estado tem projetos para tentar melhorar a ligação entre as cidades metropolitanas. A (Rodovia) Leste-Oeste, no caso, será um novo acesso entre Cariacica e Vila Velha", frisa o secretário estadual de Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragato.

Mudança
Mas a mudança maior prevista pelo Estado é a implantação de 108km de corredores exclusivos para ônibus nas principais vias dessas cidades. "Vamos priorizar o transporte coletivo. Tirá-lo do trânsito e dar condições que convençam o morador a deixar o carro em casa", diz a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.
Por enquanto, a expectativa é de melhor distribuir o trânsito pela Região Metropolitana. A Prefeitura de Vitória tem projetos com a intenção de mudar e melhorar o tráfego na cidade, e em todas as regiões: mudanças nas avenidas Serafim Derenzi, Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader; além do novo Portal Sul, no Centro da cidade.
Mas a Capital não será a maior responsável pelo crescimento de veículos na Grande Vitória. A cidade, hoje com o maior número de carros, será ultrapassada por Vila Velha logo em 2013: que terá quase 2 mil veículos a mais que o município vizinho.
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Na Grande Vitória, Setop inicia licitação para implantar o Sistema BRT

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) publicou, nesta quarta-feira (4),o aviso de "licitação pré-qualificação" para a concorrência, por menor preço, entre as empresas interessadas em implantar o Sistema “BRT da Região Metropolitana da Grande Vitória”. 

De acordo com o ato, publicado no Diário Oficial, a entrega da documentação para o serviço deve ser feita até o dia 20 de janeiro de 2014. O valor anunciado para a obra é de R$ 742.278 milhões. 

O sistema BRT (Bus Rapid Transit) faz parte do Programa de Mobilidade Metropolitana (PMN), que prevê a construção de 32 quilômetros de corredores de ônibus e deverá interligar os terminais da Grande Vitória. O projeto prevê ainda o alargamento das calçadas e a retirada dos pontos de ônibus, que deverão ser substituídos por plataformas de embarque e desembarque construídas no canteiro central das vias. A principal promessa do serviço é a diminuição no tempo das viagens.  


Ainda que defendido pelo Estado como uma ferramenta promissora no fomento da mobilidade urbana, o governo vem recebendo críticas que vão desde a necessidade do novo sistema à sua eficácia. Enquanto parte da sociedade civil cobra que os investimentos sejam direcionados para outros projetos como aquaviário e ciclovias, inclusive na Terceira Ponte, outros alertam para as características físicas de Vitória - o sistema não solucionaria o problema de trânsito da cidade. 

O projeto tem ainda outro ponto polêmico, que é a utilização de dois galpões do Porto de Vitória para a passagem do BRT, criticada pelo Conselho Estadual de Cultura, que luta pelo tombamento das estruturas. De acordo com o Conselho, a utilização dos galpões da Codesa não respeitou uma consulta pública, nem garantiu uma discussão democrática sobre a viabilidade urbana e de estrutura da região. 

O uso dos galpões para o BRT também vem sendo duramente criticados pela sociedade civil organizada, por se tratar de um projeto que não prioriza o valor histórico da Capital e por significar a extinção de um espaço utilizado para o fomento da cultura, que deveria ser revitalizado, ao invés de destruído. 

Por Flavia Bernardes
Informações: Seculo Diário
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Na Grande Vitória, Áreas que vão receber o BRT terão seus imóveis valorizados em até 150%, dizem especialistas

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Por onde passar, o BRT - sistema de transporte coletivo que inclui os corredores exclusivos para ônibus – promete deixar um rastro de valorização. Pelo menos essa é a consequência que os especialistas do setor imobiliário esperam para as áreas que vão receber o projeto na Grande Vitória.

Há regiões onde o preço do metro quadrado poderá sofrer um acréscimo de até 150%, como explica o consultor imobiliário José Luiz Kfuri. Segundo ele, os espaços de maior valorização estão onde há menos adensamento imobiliário – áreas menos procuradas –, como o entorno da Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, e a região de Jardim América, em Cariacica.

Sobre os valores, Kfuri aponta que ainda é cedo para estimar, visto que a implantação do projeto só estará concluída em 2016.

O consultor acredita que nas regiões já valorizadas, como a Reta da Penha e a Praia de Santa Helena, o entorno das áreas de embarque e desembarque se tornarão atrativos para o ramo de comércio e serviços. "Mas isso só será viabilizado se houver complementares às estações. Ninguém vai sair daquele espaço para comprar um produto", diz.

Atrativo

Segundo o presidente da Associação das empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi), Juarez Gustavo Soares, as intervenções viárias têm como consequência natural a valorização das áreas contempladas.

"As regiões consolidadas não devem sofrer um acréscimo alto. Esse projeto representa uma grande oportunidade para os espaços menos visados e para a revitalização do Centro de Vitória.


Projeto


O BRT vai ligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. O ponto de partida será na Reta do Aeroporto.

A implantação total sairá por R$ 772 milhões – R$ 242 do governo do Estado e R$ 530 financiados pelo BNDES. Até o final deste mês deve ser finalizada a licitação que vai contratar a empresa responsável pelo projeto executivo – que deverá ser desenvolvido em 18 meses. Só depois desse período deve começar a implantação do projeto na Grande Vitória.

Raio-X do sistema

Rio de Janeiro

Casas e apartamentos que ficam no entorno das pistas rápidas já tiveram valorização de mais de 150% por causa do novo sistema. Um terreno próximo à Estação Veridiana, do Transoeste (Barra-Santa Cruz), por exemplo, há oito meses custava R$ 60 mil. Hoje, a proprietária não negocia por menos de R$ 150 mil

Estados Unidos

Em Cleveland, o BRT Healthline transformou o bairro Midtown. Terrenos abandonados e com ferros-velhos ganharam construções novas e até um hospital. Mesmo durante a crise de 2008, imóveis dobraram de preço por causa do corredor

Colômbia

Em Bogotá e Medellín, o mercado de compra e venda de casas registrou aumento entre 30% e 50% devido aos BRTs Transmilenio e Metroplús, respectivamente

Análise
Crescimento certo para Cariacica

Qualquer intervenção urbana repercute em valorização, ou desvalorização. Elevados, por exemplo, costumam não ser bem aceitos. No caso do BRT, quem estiver próximo a esses meios de transporte rápido certamente terá valor agregado a seu imóvel ou terreno. A quantidade é que vai variar. Existem áreas que já sofreram grande especulação imobiliária e não vão suportar mais valorização, pois o crescimento maior dos preços passa a inviabilizar a comercialização. Onde não existe nada, como a região de Cariacica, o crescimento vai acontecer de forma significativa. Ainda mais com a crescente demanda por imóveis nas classes média e média baixa. O percentual do aumento dos valores vai depender da capacidade dessas regiões de absorver toda a demanda. Para uma área crescer, duas características são fundamentais: acesso facilitado e infraestrutura. Logo, é preciso atrelar um plano de implantação de infraestrutura nessas regiões.
Frederico Goulart / Gazeta Online


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Engarrafamentos mudam rotina de empresas na Grande Vitória

terça-feira, 5 de março de 2013

O aumento do fluxo de veículos e os engarrafamentos na Grande Vitória estão mudando a rotina de quem vive na região metropolitana do Espírito Santo. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), nos últimos 12 anos, o número de veículos aumentou em 192%. Em 2000, eram 506.186 veículos. Já em 2012, 1. 481.976. Um escritório de contabilidade de Vitória precisou mudar os horários dos funcionários da empresa.

Um grupo entra mais cedo e outro mais tarde, para que ninguém precise enfrentar o horário de maior trânsito de veículos. A gerente Carla Santana conta que há pessoas que realizam o trabalho em casa. “Ela fica aonde está, na residência dela ou até em um outro escritório. De lá, ela passa a fazer as tarefas, no horário que puder, no horário que for conveniente a ela. Para não pegar trânsito, sem pegar nada”, diz.

Durante a manhã, os engarrafamentos concentram-se nos acessos à capital, como a Segunda e Terceira Ponte, no sentido Vitória. À tarde, o maior fluxo de veículos está no sentido Vila Velha-Cariacica, pela Terceira Ponte e pelo centro de Vitória. Os motoristas que seguem sentido Serra-Vitória pelas rodovias Norte Sul e BR 101 também encontram dificuldades no trânsito.

Segundo o especialista em transporte Rodrigo Rosa, a ampliação da Avenida Fernando Ferrari foi uma obra viária significativa. “Agora que a obra terminou praticamente acabaram os engarrafamentos. Mas ele ainda está no cruzamento entre duas avenidas, Fernando Ferrari e Reta da Penha. Esse problema tem que ser resolvido com um viaduto, tem que ter investimento. Os investimentos são caros”, diz.

De acordo com o especialista, deve haver um plano de mobilidade urbana para o uso dos recursos e sugere que, em horários de maior trânsito de veículos, os semáforos das principais avenidas fiquem abertos mais tempo. “Se em horários de pico você definir os grandes corredores, e 90% dos semáforos nesses corredores são colocados em amarelo, todos os cruzamentos são fechados e a guarda de trânsito fica olhando se há pessoas para atravessar ou não e, quando juntar um volume considerável, para um pouco o tráfego, as pessoas passam e tudo flui”, completa.

O secretário de transportes do Espírito Santo Fabio Damasceno discorda e afirma que a melhor alternativa é melhorar a qualidade do transporte público, por meio do BRT - corredores exclusivos de ônibus. “Transportar mais gente por essa linha, por uma linha livre, com velocidade, com segurança, e com conforto. O BRT vai trazer uma grande qualidade para o transporte público da região metropolitana”, diz.

Por Roger Santana
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Nova linha do Seletivo liga Cariacica Sede ao Shopping Vitória

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Usuários do transporte coletivo da Grande Vitória, incluindo proprietários de automóvel que utilizam ônibus durante a semana para trabalhar, estudar e realizar demais atividades, contam agora com uma novidade programada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).

É a nova linha do Serviço Seletivo, que liga Cariacica Sede ao Shopping Vitória, passando por Itacibá. A linha 1720 (Cariacica / Shopping Vitória via Itacibá) circula de segunda a sábado. Nos dias úteis, seis ônibus realizam 31 viagens, com intervalos de 20 minutos. Aos sábados, uma frota de quatro veículos cumprem 24 viagens, a cada 35 minutos.

O itinerário, partindo de Cariacica Sede em direção ao Shopping Vitória, é o seguinte: rua Swab Filho, rua Florentino Avidos, praça Marechal Deodoro, avenida Getúlio Vargas, rua Nestor Gomes, rua São João, rodovia José Sette, rua Manoel Joaquim dos Santos, rodovia José Sette, Trevo de Alto Laje, BR262, Ponte do Príncipe, acesso Pà Rodoviária, avenida Alexandre Buaiz, avenida Elias Miguel, avenida Getúlio Vargas, avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, avenida Nossa Senhora dos Navegantes, rua Marília de R. Scarton, avenida José Miranda Machado.

No sentido Shopping Vitória / Cariacica Sede, a linha 1720 faz o seguinte itinerário: avenida José Miranda Machado, avenida Alexandre Buaiz, avenida Nossa Senhora dos Navegantes, avenida Mal Mascarenhas de Moraes, rua Ilda Maria Vicentini, rua José Sete, avenida Jerônimo Monteiro, avenida Florentino Avidos, rua Nair ª Silva, Ponte do Príncipe, BR262, Trevo de Alto Laje, Rodovia José Sette, rua Manoel Joaquim dos Santos, rodovia José Sette, rua São João, rua Nestor Gomes, avenida Getúlio Vargas, rua Graciano Neves, rua Swab Filho.


Informações: CETURB

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Em Vitória, Seletivo ganha ônibus com elevador para cadeirantes

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


A Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e os consórcios Centro Sul e Serra, que operam o Serviço Seletivo da Grande Vitória, deram início nesta semana à adaptação da frota para pessoas com deficiência. Os novos ônibus possuem elevadores hidráulicos e espaço para afixação de cadeiras de rodas.
Os dois primeiros ônibus adaptados do Serviço Seletivo começaram a circular nesta segunda-feira (16) na linha 1603 (Itaparica / Rodoviária via Itapoã – Beira Mar), que até o final desta semana ganhará mais um novo veículo. A medida também amplia o atendimento da linha, já que os ônibus novos têm 40 assentos e estão entrando na frota em substituição a veículos mais antigos e menores, com capacidade para transportar de 20 a 25 passageiros sentados.
Ainda está prevista a inclusão de mais sete ônibus adaptados em outras linhas do Serviço Seletivo até o final deste ano. A próxima a receber a novidade será a linha 1805 (Praia Grande / Rodoviária via Manguinhos).A adaptação da frota para pessoas com deficiência integra a reformulação do Serviço Seletivo da Grande Vitória, que foi licitado em 2009, ganhou nova pintura, mais linhas e mais rigor na fiscalização. As frotas do Sistema Transcol e do Serviço Seletivo estarão totalmente adaptadas até 2014.
Ônibus serão monitorados via satéliteToda a frota do Serviço Seletivo será monitorada via satélite e acompanhada em tempo real por meio de um sistema de transmissão de informações via internet. Dentre outros benefícios, a nova tecnologia vai possibilitar que os usuários consultem o tempo que falta para seus ônibus passarem no ponto. O projeto de gerenciamento eletrônico também será instalado nas frotas do Sistema Transcol e do Serviço Especial Mão na Roda. O processo licitatório para a instalação do novo sistema será concluído em 2010.
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