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Saiba tudo sobre o Bilhete Único em operação na Grande Vitória

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Bilhete Único Metropolitano: o Cartão GV já chegou fazendo uma verdadeira revolução na bilhetagem do Sistema Transcol, com novos pontos de venda de créditos e formas de compra

A mobilidade urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória está passando por uma verdadeira revolução. Investimentos em novas tecnologias e soluções para o transporte coletivo estão trazendo mais praticidade e agilidade para os clientes que utilizam o Sistema Transcol.

A principal delas é a implantação do Bilhete Único Metropolitano, o Cartão GV, lançado pelo Governador Renato Casagrande, em julho, em parceria com as empresas operadoras do transporte coletivo metropolitano.

E o Cartão GV, que irá integrar os sistemas municipais de Vitória e Vila Velha ao Transcol, já é um sucesso. Em menos de um mês, foram vendidas cerca de 6 mil unidades do bilhete, que, inclusive, poderá ser usado pelos passageiros também nos novos modais de transporte que o Governo pretende lançar em breve, como o Aquaviário.

E junto com o investimento tecnológico – novos validadores, aplicativo com geolocalização e rede wi-fi nos coletivos –, está a renovação da frota. Em agosto, os primeiros 20 novos ônibus com ar-condicionado iniciaram a operação em linhas troncais (aquelas que fazem a ligação entre os terminais).

“Como os novos ônibus não têm cobradores, a ideia é incentivar o uso do cartão dentro de todos os coletivos, o que vai ampliar a segurança e dar mais agilidade às viagens”, explicou o diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória – GVBus, Elias Baltazar.

Ele que comemora a nova fase, e afirma que a ideia é oferecer ainda mais facilidades para os clientes, como a ampliação da rede de vendas de créditos. Até o final de setembro serão mais de 50 pontos de recarga. “Estamos investindo em novos postos de venda, com lojas dentro de todos os terminais, além de máquinas de autoatendimento (ATM) em todos os terminais e em locais de grande circulação, como Shoppings e Rodoviária de Vitória, além da recarga online. A procura pelo Cartão GV nos surpreendeu positivamente. Estamos felizes com a boa aceitação junto aos nossos clientes”.

Os terminais de Campo Grande, em Cariacica, de Laranjeiras e Jacaraípe, em Serra, e de Vila Velha já contam com ATMs. Com eles, o objetivo é reduzir as filas nos postos do GVBus e agilizar o atendimento.

Já os terminais de Carapina e Itacibá, além das máquinas, vão receber um quiosque metálico cada. Os espaços do tipo contêiner vão funcionar nos mesmos moldes das lojas físicas do GVBus, e realizarão atendimentos, recargas de cartões, entre outros serviços.

Informações: GVBus



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Na Grande Vitória, Corredores de ônibus vai diminuir o tempo das viagens

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Três em cada dez percursos feitos pelo sistema Transcol, no horário entre 17 e 18 horas, chegam a durar de 1h30 a 2 horas de viagem. O dado foi calculado em uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop). Em 35% dos casos, o ônibus levou esse tempo para cumprir o itinerário completo; enquanto em outros 56% foram gastos de 1 hora a 1h30.

O período avaliado, além de ser o pico no horário do trânsito, também é o pico na demanda de passageiros dentro do sistema de transporte metropolitano. Pela manhã, entre 7 e 8 horas - ainda sem muita interferência do trânsito - em 73% das viagens o tempo gasto ficou entre 1 hora e 1h30. A pesquisa ainda avaliou o transporte municipal, e nos dois horários, cerca de 90% dos veículos cumpriram o percurso inteiro entre 30 e 60 minutos.

Segundo o secretário da pasta, Fábio Damasceno, a perspectiva é de melhorias assim que os corredores exclusivos para ônibus sejam implantados na Grande Vitória. "Acreditamos que o corredor exclusivo, assim como outros mecanismos que pretendemos investir no serviço, devem melhorar o tempo de viagem em 60%, sendo que em algumas situações pode chegar a 90% de ganho", defende Damasceno.

Em 2012A previsão é de que as primeiras vias com corredores comecem a funcionar a partir do ano que vem, chegando a atingir uma área de 52 quilômetros de vias na Região Metropolitana até o final de 2014.

Com os corredores, o acesso do passeiro ao veículo será no nível do piso do ônibus, sem necessidade de escadas ou de elevadores para cadeirantes. Com isso, o tempo para embarque cai, agilizando a viagem.

Além disso, dentro do corredor exclusivo, os ônibus passam a ter um outro sistema semafórico, que pode ser priorizado em relação ao restante do trânsito. Pode-se, por exemplo, deixar o sinal verde por mais tempo para os ônibus, parando o trânsito para carros e motos. (Maurílio Mendonça)

No lugar de dinheiro, cartão
A proposta é que haja pontos de recarga do vale-transporte em locais como padarias e bancas de revistas
O Estado não quer mais que os passageiros do transporte coletivo paguem em dinheiro para entrar nos ônibus. A intenção é que todos andem apenas com os cartões de vale-transporte, previamente pagos. Para ajudar, a ideia é que seja possível comprar os créditos de viagem em pontos de vendas espalhados pela Grande Vitória.

"A venda não vai ficar restrita aos terminais ou em pontos específicos de recarga, como temos hoje. O passageiro poderá renovar os créditos do cartão em padarias, bancas de revista, lanchonetes, supermercados e farmácias, por exemplo", disse o secretário estadual de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

A ideia é que não haja dinheiro circulando nos ônibus, nem nos caixas dos terminais e pontos de embarque e desembarque. "Assim conseguimos evitar assaltos. É mais segurança ao transporte e, ainda, mais agilidade no embarque e desembarque", frisa Damasceno.

A pesquisa aponta que 57,7% dos passageiros do Transcol usam o cartão de vale-transporte, enquanto 34,7% pagam em dinheiro. Nos ônibus de Vitória, quase 43% preferem o dinheiro.


Raio-X da demora

Tempo de viagem Manhã (das 7h às 8h)

Linhas de Vitória
90% das viagens foram feitas entre 30 minutos a 1h

Sistema Transcol

73% das viagens levaram de 1h a 1h30

Tarde (das 17h às 18h)
Linhas de Vitória
92% das viagens foram feitas entre 30 minutos a 1h

Sistema Transcol
56% das viagens levaram entre 1h e 1h30; 35% chegaram a 2h

Por que o ônibus demora

Pela manhã

51,6% por causa de embarque e desembarque

40,1% devido aos semáforos

4% por conta do congestionamento

4,3% outros motivos

À tarde
37,7% por causa de embarque e desembarque

30,2% devido aos semáforos

25,7% por conta do congestionamento

6,5% outros motivos

Fonte: Secretaria Estadual de Transportes

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Tarifa do Transcol sofre reajuste de 7,14% e valor passa a custar R$ 4,50

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

A tarifa do Transcol foi reajustada em 7,14%, passando de R$ 4,20 para R$ 4,50. O realinhamento de preços é necessário para cumprir o contrato de concessão do sistema, assinado em 2014, que prevê reajustes anuais no mês de janeiro.

Das regiões metropolitanas da Região Sudeste, até o momento, somente o Espírito Santo reajustou a tarifa, que ainda assim é menor do que as tarifas de São Paulo (R$ 5,10) e Belo Horizonte (R$ 6,60), ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, cuja tarifa, reajustada em janeiro de 2022, é de R$ 4,45. O último reajuste em São Paulo foi em janeiro de 2020 e, em Belo Horizonte, em janeiro de 2022.

A tarifa promocional aos domingos (pagamento com cartão cidadão) passará de R$ 3,65 para R$ 3,90 e o Bike GV sai de R$ 2,10 para R$ 2,25. O índice foi apresentado na reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN), colegiado que delibera sobre tarifa, na manhã desta sexta-feira (06), no auditório do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), em Vitória. O conselho tem representantes do Governo do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.
Atualmente, o Sistema Transcol opera com 1,7 mil veículos na frota e, aproximadamente, 12,7 mil viagens diárias e 600 mil passageiros, por dia, considerando dias úteis. Com tarifa única para todo o sistema, é possível ir de Setiba, em Guarapari, até o Centro de Fundão, percorrendo cerca de 100 quilômetros.

Em 2021, o sistema foi ampliado, passando a operar as linhas que atendem ao município de Vitória. Como a Capital não tem um terminal, foi implantado o sistema de integração temporal que permite aos usuários de Vitória pagar uma tarifa e embarcar em linhas troncais (que vão de terminal a terminal), em pontos e vias pré-estabelecidos. O mesmo conceito foi aplicado para a melhoria da oferta de linhas em Viana, Cariacica e Serra.

Novos ônibus

Desde o início de 2019, o Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de ações para modernizar o transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória, entre elas a aquisição de 650 veículos 0km, com ar-

condicionado para a frota do Sistema Transcol. Além disso, em 2022, foram adquiridos quatro ônibus elétricos que estão sendo testados e que, se aprovados, serão importantes para o programa de carbono zero do Estado.

Informações: CETURB
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Greve de ônibus na Grande Vitória, motoristas param ônibus em toda a Grande Vitória

quarta-feira, 30 de junho de 2010


Um verdadeiro caos tomou conta da Grande Vitória na manhã desta quarta-feira (30). Além da paralisação dos rodoviários de Vila Velha e Guarapari, profissionais de outros municípios também resolveram cruzar os braços. A categoria não reivindica reajuste salarial, mas a definição de qual sindicato vai representar motoristas e cobradores.

Na tarde desta terça-feira (29), um dissídio de greve foi julgado após audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e ficou decidido que o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Vila Velha e Guarapari (Sintrovig) será o representante da categoria. A decisão desagradou motoristas e cobradores, que queriam ser liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários).

Os trabalhadores não reconhecem o Sintrovig como entidade que os represente junto à classe patronal e, por isso, decidiram pela paralisação. Um motorista vinculado ao Sindirodoviários confirmou a insatisfação e relatou que funcionários das duas empresas se recusam a aceitar a decisão.

Pelas ruas, os reflexos da greve estavam por todo lado. Sem ônibus, muitos motoristas colocaram os carros nas ruas e o resultado foi trânsito lento em alguns trechos de Vitória. Os pontos de parada de ônibus estavam lotados: apesar do alerta, a maior parte dos passageiros não sabia da paralisação e aguardavam os coletivos.

Quem tentava uma forma alternativa tinha que contar com a sorte: os táxis estavam quase todos ocupados no início da manhã, horário de maior movimento, já que muita gente está indo para o trabalho. O jeito, para muitos, era conseguir uma carona.


Fonte: Folha de Vitória
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Começou a Greve de ônibus na Grande Vitória

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A população da Grande Vitória acordou com uma greve de motoristas e cobradores em que apenas 50% da frota deve circular, ou pelo menos deveria estar nas ruas. A sensação da população no início de manhã era que a determinação da Justiça não estava sendo cumprida. O que se via eram ruas cheias de veículos de passeio e terminais lotados. Mas com o passar das horas, os pontos começam a ficar mais vazios e alguns coletivos da frota que ainda está nas ruas circulam normalmente.

No Terminal Vila Velha nenhuma confusão foi registrada. Alguns ônibus já deixaram o local e circulam pelas ruas da Grande Vitória. Os funcionários do terminal garantem que estão operando conforme determinação da lei, com 50% da frota em funcionamento. As filas dos ônibus estão grandes, mas passageiros afirmam que em no máximo 30 minutos conseguem pegar o coletivo. 

Na zona norte de Vitória a situação está mais tranquila. Os passageiros encontram mais demora na passagem dos ônibus na região Central da Capital. Na Avenida Princesa Isabel o trânsito flui normalmente e as complicações no trânsito acontecem nos acessos à Vitória, próximo as imediações do Terminal de São Torquato. O motorista que tenta passar pela 5 pontes tem que ser paciente, pois nessa manhã o fluxo está totalmente parado.   

Já durante a madrugada muitos taxistas estavam próximos aos pontos de ônibus de Cariacica e Vitória. Vans também podem ser vistas transportando pessoas para o trabalho. Os empresários do transporte coletivo continuam apelando para que os motoristas suspendam a paralisação. Segundo o diretor executivo do GVBus Elias Baltazar, não há motivo para a greve já que o impasse salarial será definido no julgamento do dissídio coletivo da classe que já está tramitando na justiça do trabalho.

Uma audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Greve dos Rodoviários será realizada às 11h, no plenário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES).
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Na Grande Vitória, Projeto de corredor de ônibus (BRT) ficará pronto no final de 2013, diz governo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O projeto da primeira etapa do sistema Bus Transit Rapid (BRT), que vai criar corredores exclusivos para ônibus nas principais vias da Grande Vitória, tem estimativa para ficar pronto no final de 2013, segundo a secretária estadual dos Transportes e Obras Públicas em exercício, Luciene Becacici. O edital de licitação para a contratação do projeto foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de fevereiro. O valor do projeto é de R$ 27 milhões.

Nos municípios de Vila Velha e Serra algumas obras viárias já estão sendo feitas nos moldes do BRT. "Em 18 meses após assinado o contrato estaremos prontos para licitar obras. Enquanto isso, já tem algumas obras acontecendo prevendo a vinda do BRT. Nas obras em que o estado é parceiro das prefeituras, já vem preparando as vias para a chegada do BRT. E também a Quarta Ponte, que já será contemplada com o BRT passando sobre ela", afirma a secretária em exercício.
A primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória compreende um trecho de 32 quilômetros de extensão. "Essa primeira etapa contempla o trecho viário mais carregado, onde circula um maior volume de passageiros todos os dias. O trecho vai desde o Terminal de Carapina, na Serra, passando pelas avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha, em Vitória, seguindo para Vila Velha pela Cinco Pontes, interligando os terminais de São Torquato e Jardim América e passando pelo terminal do Ibes até chegar ao terminal de Vila Velha", explica Becacici.

Segundo a secretária em exercício, também está em estudo com a concessionária Rodosol que o trajeto passe pela Terceira Ponte, deixando uma faixa exclusiva para os ônibus, pelo menos nos horários de pico.

A proposta, segundo a Secretaria dos Transportes e Obras Públicas (Setop), é integrar a rede metropolitana com um conjunto único de linhas. "Isso engloba os sistemas municipais. Será uma única rede gerenciada de forma integrada. As linhas serão revistas", afirmou a secretária.

De acordo com os estudos preliminares, as estações serão conjugadas, no canteiro central das vias. Excepcionalmente na área da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na Avenida Vitória, em Vitória, e na Avenida Carlos Lindenberg em Vila Velha, as estações serão alternadas.

Os ônibus serão articulados, com portas dos dois lados e com piso na altura das plataformas, para agilizar o embarque e desembarque dos passageiros. Segundo Luciene Becacici, o sistema vai contar com rastreamento por GPS e imagens de videomonitoramento. Nos ônibus, nos terminais e nas estações, a comunicação com os usuários será feita por painéis eletrônicos apresentando os horários de chegada dos veículos de cada linha. "Os usuários contarão também com informações pela internet e pelo celular", afirmou a secretária.
 
Fonte: G1 ES


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Passagem do Sistema Transcol, no ES, aumenta para R$ 2,55

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A passagem do Sistema Transcol sofrerá reajuste a partir deste domingo (13), segundo Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. A tarifa foi firmada em R$ 2,55, de segunda a sábado, e R$ 2,25 aos domingos. O novo valor foi decidido em reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV), na tarde desta sexta-feira (11). A Setop informou que o aumento ficou abaixo da inflação.

Segundo o secretário de estado de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, melhorias na frota estão contempladas com o aumento. "Um conjunto de fatores implicou nesse aumento, incluindo todas as melhorias do sistema, como aumento de frota, de linhas e de quilometragem. O combustível subiu quase 6% em 2012 e também teve o dissídio da categoria, que recebeu um aumento de 10%. Temos cerca de 1,3 mil colaboradores no sistema, entre motoristas e cobradores. Nesse ano, ainda conseguimos firmar um aumento de 4%, porcentagem abaixo da inflação", disse Damasceno.

A passagem dos ônibus seletivos também aumenta, segundo o órgão. Os valores variam de acordo com as distâncias percorridas: a tarifa das linhas de Vila Velha, Cariacica e Viana passará de R$ 3,70 para R$ 3,95; as linhas da Serra passarão de R$ 4,00 para R$ 4,35; e as linhas de Jacaraípe e Praia Grande, passarão de R$ 4,25 para R$ 4,60.

De acordo com o diretor-executivo do GVBus, Elias Baltazar, a tarifa foi calculada de acordo com os aumentos dos custos do Sistema Transcol. "A tarifa foi calculada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória, que comanda as planilhas de custo do sistema. O principal aumento que impactou no reajuste foi na mão-de-obra", ressaltou Baltazar.

O Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV) por representantes de centrais sindicais, movimento estudantil, Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviarios (Sindirodoviários), Federação do Comércio do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES) e pelo Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (Comdevit).

Informações: G1 ES

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Na Grande Vitória, Transcol recebe 1° ônibus elétrico

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Inovação: serão, ao todo, quatro ônibus elétricos que farão parte da frota do Sistema Transcol. Primeira unidade já começa a operar no mês de outubro, e o restante, a partir de novembro. São os primeiros coletivos elétricos produzidos na América Latina. A tecnologia é 100% nacional


“É um passo gigantesco que se dá em termos de inovação e sustentabilidade. E isso só foi possível graças a um esforço conjunto dos consórcios operadores e do Governo do Estado”. Foi assim que o integrante do Comitê Executivo do GVBus, Fábio Cançado, definiu a chegada do primeiro dos quatro ônibus elétricos do Sistema Transcol, durante discurso realizado na manhã desta terça-feira (27), em solenidade no Parque da Cidade, em Laranjeiras, na Serra. O evento contou com a presença de autoridades, representantes do setor de transportes e colaboradores das empresas operadoras. Os veículos, todos entregues pelo GVBus, são os primeiros coletivos elétricos produzidos na América Latina. E mais: com tecnologia 100% nacional.

A primeira unidade irá operar a linha 515, que faz o itinerário Terminal de Laranjeiras ao Terminal de Campo Grande, via Avenida Beira-Mar, em Vitória. A previsão é de que o ônibus comece a circular em outubro, após a conclusão dos trâmites de licenciamento. Os outros três coletivos devem operar a partir de novembro.

“Os outros três ônibus devem começar a circular em novembro. Mas as empresas operadoras já estão treinando os motoristas para atuar nos novos coletivos. Este é o primeiro ônibus totalmente elétrico da Região Metropolitana da Grande Vitória. Todos eles possuem recarga rápida e piso baixo, que faz com que ônibus fique no nível da calçada, o mais próximo do meio fio. Nós temos aqui o que há de mais moderno e sustentável em termos de transporte público”, destacou o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno.

Durante a entrega da primeira unidade dos ônibus elétricos, os participantes realizaram um passeio pela região dentro do coletivo, quando tiveram a oportunidade de conferir os diferenciais do veículo em relação aos ônibus movidos a diesel.

A presidente da Eletra, empresa integradora e responsável pela montagem dos ônibus, Milena Braga Romano, destacou a importância da entrega. “É o início de um grande desenvolvimento para a mobilidade urbana. A transição do diesel para o elétrico exige desafios, como toda mudança, desafios estes que precisam ser enfrentados, e os empresários foram corajosos, enfrentaram isso com a gente quando decidiram trazer o primeiro ônibus elétrico produzido no Brasil”, afirmou.

Também participaram da solenidade de entrega, os integrantes do Comitê Executivo do GVBus, Anderson Lopes, Murilo Lara, Fábio Cançado e Adi Gama, além do Diretor Executivo do GVBus, Elias Baltazar, e dos empresários Hamilton Soares Júnior, Marcelo Azevedo e Edir Andrade .

Tecnologia 100% nacional

Os ônibus elétricos, chamados de e-Bus, têm 12,5 metros de comprimento e capacidade para 70 passageiros. Eles foram fabricados, em parceria, pelas empresas nacionais, Mercedes-Benz (chassi), Caio (carroceria), WEG (motor elétrico e baterias) e Eletra (montagem), sendo a Eletra a integradora. Todos os veículos são equipados com ar-condicionado, wi-fi e sistema InBus, que permite visualizar a lotação dos ônibus, além de frenagem regenerativa, que possibilita recargas a cada frenagem.

Depois de entregues, os quatro ônibus elétricos circularão nas linhas troncais que abrangem a Região Metropolitana da Grande Vitória. Cada um dos veículos tem autonomia de 120 a 150 quilômetros, com recarga de oportunidade, e velocidade máxima de 60 quilômetros por hora. Ao entrar em operação, esses veículos irão fornecer informações de viabilidade para a renovação de futura.

Renovação da Frota

Os ônibus elétricos fazem parte de um conjunto de investimentos realizados pelos consórcios operadores em parceria com o Governo do Estado, desde o início de 2019, para modernização e ampliação da frota do Sistema Transcol. Até o final deste ano, serão 654 ônibus novos entregues como parte da renovação da frota, todos com ar-condicionado.

As melhorias tecnológicas incluem, ainda, a adoção do bilhete único e a inclusão de novas funcionalidades no aplicativo Ônibus GV, como a consulta em tempo real da lotação de ônibus (In Bus), além da renovação total da frota do Serviço Especial Mão na Roda e o aumento da frota do serviço Bike GV.

Em 2021, o Sistema Transcol também passou a operar as linhas alimentadoras de Vitória, ofertando mais opções e a possibilidade de deslocamentos metropolitanos para moradores da Capital, por meio do sistema de conexões, entre outros benefícios. O mesmo sistema já está sendo usado no município de Viana para facilitar o deslocamento entre os bairros e para o atendimento até o Centro de Fundão.

Informações: GVBus
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Aumento da passagem dos ônibus na Grande Vitória é marcado por reclamações dos usuários

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

No primeiro dia de aumento da passagem de ônibus, a reclamação dos usuários do Sistema do Transcol na tarde deste domingo (2) é que o reajuste da tarifa de nada vai adiantar pois o desconforto nos coletivos permanecerá o mesmo. Os valores foram definidos na última quinta-feira (30) durante reunião do Conselho Tarifário, composto por representantes do governo, das empresas de ônibus, de lideranças civis, sindicais e estudantis, no Palácio da Fonte Grande, em Vitória.

Na ocasião, a diretora da Ceturb-GV, que administra o sistema coletivo da Grande Vitória, Denise Cadete, justificou que o reajuste se deve a um realinhamento de preços nos últimos 12 meses. A diretora afirmou que o recente aumento de 10% nos vencimentos de motoristas e de cobradores também impactou na elevação das tarifas. Mas os passageiros só começaram a sentir no bolso a alteraçao no valor da tarifa a partir da zero hora deste domingo.

A principal reclamação entre os usuários é a superlotação dos coletivos. A universitária Poliane de Souza, 22 anos, que faz o trajeto de Carapina, na Serra em direção à Capital todos os dias afirma que o problema não é o aumento, e sim, a ausência de melhorias. "A gente sabe que os motoristas precisam do aumento deles, mas não é justo porque eles não melhoraram a qualidade do Transcol. Os ônibus estão sempre lotados. Os horários de pico são sempre cansativos. O aumento deveria compensar isso daí".

"O aumento do salário não é compatível para tanto aumento que é embutido. É tarifa de ônibus que aumenta. Aumenta tudo. Chega um ponto que o aumento de salário que você teve vai todo para os aumentos. Conta de luz conta de água, aluguel, gêneros alimentícios e chega um ponto que o salário só vai achatando".   
A tarifa do 'Transcol Social', cobrada aos domingos, subiu de R$ 1,85 para R$ 2,00. Já de segunda à sábado o aumento foi de R$ 2,15 para R$ 2,30. Em Vitória, assim como nos demais municípios da Grande Vitória, as passagens dos ônibus convencionais do sistema municipal não escaparam do reajuste: saíram de R$ 2,00  para R$ 2,20, o que representa um aumento de 10%.  Os seletivos por enquanto não sofreram rejuste, pois fazem parte de um contrato que utiliza os índices medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que ainda não definiu o percentual.

Fonte: Gazeta Online
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Na Grande Vitória, VLT está fora dos planos do Estado para resolver mobilidade urbana

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Os problemas de mobilidade urbana na Região Metropolitana estão ganhando outra configuração e fechando 2011 com algumas decisões. O prefeito da Capital, João Coser (PT), anunciou, em entrevista à Rádio CBN Vitória, na semana passada, que o projeto de VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), o metrô de superfície, foi substituído pelo BRT (Bus Rapid Transit), o corredor exclusivo para ônibus.

A justificativa da substituição, embora com características estruturais diferentes, é a questão financeira. Coser admitiu que o VLT, uma das suas bandeiras de campanha para prefeito, realmente sairia bem caro para os atuais padrões da Região Metropolitana. O prefeito também deixou claro que sua opinião é fruto de um entendimento com o governo estadual sobre o tema.

Enquanto o Ministério Público Estadual (MPES) instaurou Procedimento Preliminar para acompanhar o andamento do projeto, circula na internet um abaixo-assinado com pedido de uma ciclovia para o Centro de Vitória. Na última quinta-feira (7), o MPES realizou uma audiência pública, com as secretarias de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) e secretarias de Transporte dos municípios da Grande Vitória.

O objetivo do procedimento instaurado pelo órgão estadual é acompanhar o projeto com mais proximidade. A presença do MPES na implantação do BRT também pode significar a fiscalização da obra, no que diz respeito à promessa de uma melhor qualidade de vida aos moradores. 

Deixar o carro em casa e optar pelo transporte público ainda é um desafio para os usuários. Também para os administradores públicos, que têm que pensar em soluções para a quantidade de veículos que aumenta a cada ano.

O próprio Coser reconheceu que são carros de mais e vias de menos. “Daqui a pouco, em cinco anos, teremos o dobro de carros”, afirmou.

Outros procedimentos para a Capital serão a ampliação da Avenida Fernando Ferrari e da Avenida Adalberto Simão Nader, além da reforma do Portal do Príncipe, com a possível construção de outro viaduto, no acesso entre Vitória e Cariacica. A intervenção forte, segundo Coser, vai ter que ser realizada pelo próximo prefeito. Isso implica na desapropriação de imóveis, um tema que gera polêmica e morosidade.

Ciclistas querem dignidade

A construção de ciclovias é outra atribuição do próximo chefe do Executivo municipal. O abaixo-assinado que circula na internet, via site Petição Pública, é dirigido a “moradores de Vitória e usuários das ciclovias de Vitória”. O documento pede que a ciclovia seja construída para proporcionar dignidade aos ciclistas que trafegam no local perigoso.

A petição argumenta que: “Uma bicicleta a mais na rua significa menos veículos nas ruas, nenhuma bicicleta nas calçadas e, além de menos poluição, menos engarrafamentos.” Outro argumento é que a ciclovia está prevista no último Plano Diretor Urbano de Vitória, de 2006, mas em cinco anos foi implementado “um trecho minúsculo”.
 
Outro apelo da população para resolver o problema da mobilidade é a volta do sistema de transporte aquaviário integrado ao rodoviário. A Setop já divulgou seu projeto de catamarã, com capacidade para cinco mil pessoas, o que simboliza a volta do sistema, fora de circulação há 11 anos.

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Corredores exclusivos podem baratear tarifa de ônibus na Grande Vitória

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A implantação do BRT (Bus Rapid Transit) como modelo de transporte coletivo na Grande Vitória pode resultar em redução de tarifas, mesmo com o uso de novos veículos e intervenções em ruas e avenidas, segundo entrevista do secretário estadual de Transportes, Fábio Damasceno, à Rádio CBN vitória, na manhã desta segunda-feira (12).

"Com os veículos de portas do lado esquerdo, nós já teríamos alguns ônibus para começar a funcionar o BRT. Mas vamos renovar a frota. Não tem relação a implantação BRT com o aumento de tarifa, muito pelo contrário. O BRT otimiza o transporte coletivo, e melhora a relação tarifária. Inclusive trabalhamos com redução do subsídio, que está hoje em R$ 70 milhões", frisou o secretário.

O alargamento das pistas da Terceira Ponte também está entre as propostas para otimizar o deslocamento da população na região metropilitana, reduzindo o gargalo no trânsito entre Vitória e Vila Velha. Um projetos de ampliação da via já está em andamento e outro em estudo, com implatação para médio prazo. Os recursos financeiros poderiam ser viabilizados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar o cronograma de urbanização do Canal da Capixaba.

"O projeto de ampliação já mostrou-se viável para a Terceira Ponte, inclusive com alargamento de dois metros da pista de cada lado. Isso, possibilita operar até quatro faixas num sentido em horário de pico, e outras duas no contrário. Estamos levantando os custos, cronogramas e intervenções necessárias. Seria uma obra de dois anos de construção. Uma empresa alemã está desenvolvendo o projeto", revelou o secretário.

Mas Fábio Damasceno é enfático ao dizer que não basta alargar a ponte. Segundo ele é preciso pensar nos acessos, como a transferência do pedágio para Vila Velha, a urbanização dos canais Bigossi e da Carioca, em vila Velha, e túnel na Pracinha do Cauê, ligando diretamente a ponte e a Reta da Penha, em Vitória, por exemplo.

Aquaviário

O secretário estadual de Transportes também comentou o volta do transporte aquaviário na Baía de Vitória. "Um engenheiro naval foi contratado para elaborar o projeto da embarcação que vai circular no novo aquaviário na Baía de Vitória", disse. Damasceno informou que, inicialmente, a linha vai começar ligando a Prainha, em Vila Velha, à Enseada do Suá, em Vitória.



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Justiça determina fim da greve de rodoviários na Grande Vitória

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A Justiça do Espírito Santo determinou o fim da greve dos rodoviários, ao final do julgamento do processo, nesta quarta-feira (11). Desta forma, caso 100% dos coletivos não voltem para as ruas a partir desta quinta-feira (12), o Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo será multado em R$ 30 mil por dia. O presidente do Sindirodoviários, Roberto Louzada, o Maguila, informou que a categoria não está satisfeita com a decisão, mas vai acatá-la. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) definiu a greve como "parcialmente abusiva".

A greve dos rodoviários começou no início da manhã desta segunda-feira (9), quando 100% da categoria cruzou os braços na Grande Vitória, reivindicando mudança no plano de saúde. Os terminais da Grande Vitória amanheceram vazios e o pontos de ônibus ficaram cheios de passageiros que esperavam por algum coletivo. Por conta da paralisação total nesse dia, a Justiça disse que multou o sindicato em R$ 30 mil, pois a decisão de manter 70% da frota nos horários de pico e 40% nos demais foi descumprida neste primeiro dia. Nesta terça-feira (10) e quarta (11), a determinação foi cumprida.

O julgamento desta quarta também deu autorização para que as empresas cortem o ponto dos trabalhadores referentes ao primeiro dia da greve, quando nenhum deles trabalhou. Os rodoviários também não conseguiram fazer com que a empresa mudasse o plano de saúde oferecido. A assessoria do TRT-ES informou que os juízes consideram o momento indevido para esse pedido, e informou que a empresa que oferece o seguro foi escolhida pelos próprios rodoviários em novembro de 2014.

O presidente do Sindicato do Rodoviários, Roberto Louzada, disse que está inconformado com a decisão. "Não era o que eu esperava, muito longe do que eu esperava, a gente pensava que a Justiça poderia reconhecer a vida do trabalhador, mas não reconhece", falou.

Prejuízos
Os comércios da Grande Vitória, no Espírito Santo, deixaram de faturar de R$ 2 a 2,5 milhões com a paralisação de rodoviários, conforme estimativa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES). Segundo os empresários, a falta de funcionários foi um dos principais fatores que gerou danos para o comércio.

Informações: G1 ES

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Grande Vitória terá greve de ônibus na próxima semana

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A partir da próxima semana os usuários do transporte coletivo da Grande Vitória ficarão a pé. Ou terão que ter muita paciência para esperar um ônibus nos pontos. Isso porque os rodoviários decidiram, na manhã desta quinta-feira (18), em assembleia a paralisação do serviço. Cerca de três mil funcionários e representantes do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) votaram apoiam o movimento.
Ainda não está definido o dia do início da greve, pois ainda precisa ser aberto o edital, esperar um prazo de 72 horas para dar início a paralisação. A categoria adianta que entre segunda e terça-feira da semana que vem os trabalhos param. Eles reivindicam reajuste salarial de 30%, aumento de R$ 4 reais no tíquete- alimentação e plano de saúde integral. Atualmente a empresa paga 20%, os outros 80% fica a cargo do funcionário.

O Sindicato Patronal, das Empresas do Transporte Metropolitano da Grande Vitória negou a reivindicação, e a partir de agora o caso está com a Justiça do Trabalho. Até o início da tarde desta quinta, a GV Bus ainda não havia feito nenhum posicionamento sobre o caso. "O futuro dos rodoviários está nas mãos do Poder Judiciário, através do dicídio coletivo", declara o Diretor de Patrimônio do Sindirodoviários, Silvio Carlos Ramos  de Oliveira.
A assembleia aconteceu no Clube Náutico Brasil, em Caratoíra. A paralisação terá adesão completa, dos quase 12 mil rodoviários. Respeitando a lei de greve, 30% da frota está nas ruas. A adesão é dos ônibus do Sistema Transcol e os Municipais.
Atualmente, os motoristas têm um salário de R$ 1.154,00 e os cobradores recebem R$ 600,00. Ambos têm tíquete-alimentação de R$ 364. "Um lixeiro e um gari ganham mais que a gente. Ainda tem os descontos de impostos, não dá para ficar assim", desabafa um dos diretor. A data-base para o reajuste dos salários dos motoristas e cobradores de ônibus é 31 de outubro. O último aumento foi em maio do ano passado, antiga data-base, quando tiveram um aumento de 6% no salário e de R$1,50 no tíquete. Porém, quando a data foi alterada para outubro, receberam mais um reajuste  de 1,9% no salário e R$0,50 de tíquete, para que o salário não fosse defasado.
A última greve da categoria por motivo salarial foi em julho deste ano. De acordo com a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), o movimento prejudicou mais 650 mil usuários.

A vendedora, Rosangela Delfino depende do transporte público para trabalhar, e diz que espera compreensão do chefe nessa hora. "Espero que ele entenda a situação, ou então busque canais alternativos para que os funcionários não deixem de trabalhar nesses dias", conta a trabalhadora.

Fonte: ES Hoje
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Empresa anuncia ônibus de graça para estudantes na Grande Vitória

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Estudantes do ensino superior e técnico da rede pública da Grande Vitória, além dos inscritos nos programas “Nossa Bolsa”, “Universidade para Todos” (ProUni) e do “Fundo de Financiamento Estudantil” (Fies), poderão se cadastrar para usar os ônibus do sistema Transcol de forma gratuita. O caminho para a inscrição vai ficar disponível no site da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) no dia 11 de março.

O benefício vai ser adquirido mediante comprovação de renda familiar. O valor ainda não foi estipulado e vai ser informado na publicação da lei estadual no Diário Oficial. 

Segundo o diretor de planejamento da Ceturb-GV, José Carlos Moreira, o cadastro irá avaliar os alunos que serão beneficiados. “Os requisitos principais serão a identificação do estudante e a comprovação de renda de acordo com o tamanho da família, o que nós chamamos de corte social”, explicou Moreira.

Manifestações
O ano de 2012 começou com manifestações de um grupo de jovens que protestavam contra o aumento da passagem dos ônibus da Grande Vitória. Um coletivo foi queimado, e dias depois câmeras de videomonitoramento mostraram como aconteceu o incêndio. Jovens chegaram a ser presos. No protesto, houve confronto entre policiais e manifestantes, que foram dispersados.

Em dezembro de 2012, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou projeto que isenta estudantes de pagar passagem no sistema Transcol.

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Novo sistema de transporte público BRT diminuirá 40% do tempo de viagem na Grande Vitória

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Que cidadão nunca desejou um serviço de transporte público de alta qualidade, eficiente, ágil, confortável e com custo atrativo? Este é o conceito do novo sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido por Ônibus), que tem o objetivo de atrair os usuários de automóveis e melhorar toda mobilidade urbana. O sistema reduz 40% o tempo de viagem quando comparado ao ônibus convencional, além de reduzir a poluição do ar em 35% e os acidentes em 54%.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dez anos, a Grande Vitória recebeu 225.492 habitantes. Para suprir a demanda, a quantidade de transportes também aumentou, os automóveis cresceram 500%, enquanto a frota de ônibus aumentou somente 70%.

Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), Luis Fiorotti, as cidades que utilizam bicicletas e ônibus como principais meios de transporte, são exemplo em mobilidade urbana eficiente e sustentável.

"O trânsito da Grande Vitória está cada vez pior, precisamos que sejam feitos investimentos em transportes públicos competentes e em ciclovias. Desta forma, o cidadão poderá deixar o seu automóvel em casa e utilizar outros meios para se locomover. Isto diminuirá as emissões de gases poluentes, além de reduzir os gargalos existentes no trânsito", diz.

O secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop-ES), Fábio Ney Damasceno, revela que para que haja redução no número de automóveis nas ruas da Grande Vitória, é necessário que seja implantado um sistema rápido, eficiente, pontual e de alta qualidade. "Certamente desta forma, o usuário do automóvel irá se atrair".

No Espírito Santo, o sistema BRT está em fase de planejamento. Segundo previsões da Setop-ES, o novo sistema de transporte coletivo começa a ser implantado em 2012 e operado no início de 2014.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Espírito Santo (Sindicopes), José Carlos Chamon, diz que o segmento transporte demanda infraestrutura com potencial, necessária para direcionar o desenvolvimento urbano.

"Um transporte competitivo com o carro é aquele que consegue apresentar vantagens similares quanto ao tempo total de viagem, ao conforto, ao custo e à conveniência. Assim, projetar um sistema BRT para manejar a alta demanda de passageiros de maneira veloz é um dos pilares da construção de um serviço competitivo em relação aos carros. A capacidade e a velocidade são características do BRT que definem as feições que o coloca afastado dos serviços de ônibus convencionais", afirma.

O primeiro sistema BRT do mundo foi implantado na cidade de Curitiba, no Brasil. Além de ter sido testado e aprovado em países como Canadá, Colômbia, Chile, Espanha, Estados Unidos, México, Equador, Turquia e Venezuela.

O presidente do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, Maely Coelho, diz que receber bem o turista é o desafio de qualquer destino turístico. "Todo destino precisa estar preparado e equipado para oferecer boas opções de hospedagem, gastronomia, eventos e entretenimento. Mas, para que o turista aproveite todas as opções, é extremamente necessário que ele possa se locomover com facilidade dentro da cidade. O BRT é sucesso em muitas cidades e países, a implantação do sistema no Estado certamente trará bons resultados", afirma Maely Coelho.

Como funciona o sistema BRT

Corredores exclusivos para ônibus;
Veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas;
Integração entre serviços;
Serviços alimentadores e interbairros municipais alimentando as linhas BRT nos terminais, portais ou estações;
Cobrança antecipada da tarifa (externa ao veículo);
Integração com outros modais em estações, terminais e portais;
Estacionamentos e bicicletários em locais estratégicos;
Programação e controle rigorosos da operação por meio do sistema inteligente;
Amplo sistema de sinalização e informação ao usuário.



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Grande Vitória não terá metrô de superfície

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

BRT é a grande aposta em Vitória
Nesta quarta-feira (12), o secretário de Transportes e Obras Públicas do Estado, Fábio Damasceno, descartou a possibilidade de implantação do metrô de superfície, na Grande Vitória. Segundo Damasceno, por ter a estrutura igual a utilizada pelo Bus Rapid Transit (BRT), o metrô não é viável.

Segundo Damasceno, a mobilidade urbana faz parte dos eixos estratégicos do governo. O secretário ressaltou que o modelo dos corredores exclusivos para ônibus se encaixa no perfil da Região Metropolitana. O sistema será implantado por meio de trechos. Assim,  em trechos onde a velocidade hoje é de aproximadamente 12km/h, será possível alcançar até 25 km/h. A estimativa é de que o tempo do passageiro dentro do coletivo diminuiria em 50%. 

O Estado vai buscar parceira com o Governo Federal para custear o projeto. Os trechos contemplados seriam de Serra a Vila Velha e de Serra a Campo Grande, passando pelo eixo principal que é Vitória.

O retorno do aquaviário, está sendo estudado e reavaliado, bem como as ciclovias, que seriam implantadas com ligação aos terminais. O governo também estudará projetos a médio e longo prazos como "alargamento da Terceira Ponte", túnel entre Vitória e Vila Velha, uma possível ponte entre Vitória e Cariacica, e a implantação e integração de aeroportos regionais do Estado.
 
Fonte: ES Hoje
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Vitória: Sistema Transcol reforça número de viagens para as praias

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


A partir deste domingo (10), usuários que utilizam o Sistema Transcol para se deslocar às praias da Grande Vitória contarão com mais 112 viagens em linhas que dão acesso ao Terminal Jacaraípe e às praias de Jacaraípe, em Serra, e Ponta da Fruta, em Vila Velha. A medida integra a programação especial de verão, iniciada em novembro pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).

A linha 613 (Ponta da Fruta / Terminal Itaparica), que aos domingos circula com três ônibus que realizam 24 viagens, terá sua frota ampliada para oito veículos, que cumprirão um total de 61 viagens. O reforço possibilitará a redução do tempo de espera, pois os intervalos passarão de 35 minutos para 15 minutos.

Outra novidade é a linha 870 (Praia de Jacaraípe / Terminal Laranjeiras via avenida Abdo Saad), criada para circular exclusivamente aos domingos, durante o verão. Seis ônibus farão 38 viagens, com intervalos de 15 minutos entre elas.

Quatro ônibus farão mais 37 viagens na linha 880 (Campinho da Serra / Terminal Jacaraípe via Vista da Serra – Serra Sede). O serviço, que já havia sido ampliado em novembro de 14 para 32 viagens, terá agora 69 viagens aos domingos.

Mais ônibus para Praia Grande, Nova Almeida, Praia da Costa e nos terminaisAlém das novidades que começam neste domingo (10), os usuários ainda contarão com os reforços nos terminais e em outras linhas de ônibus, iniciados em outubro e novembro, respectivamente, quando a demanda de passageiros com destino às praias aos domingos começou a aumentar.

A linha 854 (Praia Grande / Terminal Jacaraípe via Nova Almeida) teve aumento de 17 viagens e redução de intervalos de 40 para 20 minutos.

A linha 690 (Terminal Vila Velha / Terminal Praia da Costa – circular) foi criada especialmente para funcionar durante o verão, aos domingos, reforçando as linhas regulares que dão acesso à Praia da Costa das 8 às 19 horas, com 44 viagens e intervalos de dez minutos.

40 ônibus de reforço estão cumprindo viagens extras para os balneários da Grande Vitória aos domingos. A frota fica distribuída pelos dez terminais de integração (Jacaraípe, Laranjeiras, Carapina, Jardim América, Itacibá, Campo Grande, São Torquato, Ibes, Vila Velha e Itaparica) e é acionada para reforçar demais linhas que apresentam acréscimo de demanda.
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Greve de ônibus na Grande Vitória prejudica mais de 700 mil Passageiros

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Édson Bastos, afirmou que a greve da categoria continua até o dia 3 de dezembro, data do julgamento do dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

O presidente do Sindirodoviários destacou que a paralisação dos motoristas pode ser encerrada antes do dia 3, caso o sindicato patronal aceite as reivindicações dos rodoviários.

Na manhã desta quarta, não houve acordo na reunião de conciliação entre os rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).  Diante do impasse, a presidente do TRT, desembargadora Wanda Lúcia Decuzzi, fez um apelo aos motoristas. Ela pediu que eles suspendam o movimento até o julgamento do dissídio coletivo da categoria, marcado para o dia 3 de dezembro, sexta-feira da próxima semana, às 10 horas na Justiça do Trabalho. O presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, informou que levaria o pedido da desembargadora para apreciação dos motoristas nas garagens das empresas. O apelo, no entanto, não chegou a ser feito, pois segundo Edson Bastos, de nada adiantaria.

Na tarde desta quarta houve um princípio de confusão com motoristas e cobradores no Terminal de Campo Grande, em Cariacica. Os ânimos ficaram exaltados depois que os trabalhadores compreenderam equivocadamente que a decisão da desembardora do TRT ordenava o fim da greve.

O Terminal rodoviário chegou a ser bloqueado para entrada e saída. Com a chegada da Polícia Militar o terminal de Campo Grande foi liberado, após 20 minutos.
A população da Grande Vitória acordou com uma greve de motoristas e cobradores. Mas o movimento está tranquilo e pacífico com 50% da frota circulando. A sensação da população no início de manhã era que a determinação da Justiça não seria cumprida. O que se via eram ruas cheias de veículos de passeio e terminais lotados. Mas com o passar das horas, os pontos começaram a ficar mais vazios e coletivos circulam normalmente.

Durante a madrugada muitos taxistas estavam próximos aos pontos de ônibus de Cariacica e Vitória. Vans também podem ser vistas transportando pessoas para o trabalho. Os empresários do transporte coletivo continuam apelando para que os motoristas suspendam a paralisação. Segundo o diretor executivo do GVBus Elias Baltazar, não há motivo para a greve, já que o impasse salarial será definido no julgamento do dissídio coletivo da classe.

Vitória

Na região Norte os reflexos da greve são menores. Os passageiros notam a presença de mais ônibus em Jardim Camburi, Jardim da Penha e na Praia do Canto. Nessas áreas os pontos não estão cheios, assim como os coletivos que circulam nas ruas. Já na região central de Vitória, a situação é um pouco mais complicada. Há muitas pessoas nos pontos, e os veículos que chegam de Vila Velha e Cariacica acabam chegando ao Centro lotados.

De acordo com a contagem do Sindirodoviários, pelo menos 3 mil trabalhadores cruzaram os braços cruzados nesta quarta (24). Para garantir que se mantenham 50% dos ônibus circulando, equipes de quatro a cinco dirigentes do sindicatos estão nas portas das empresas pra evitar que mais ônibus que o mínimo estabelecido saiam para as ruas. O sindicato afirma que não houve nenhum tipo de tumulto nesta quarta-feira (24).

No comércio do Centro houve diminuição do fluxo dos consumidores. As lojas estão abertas, mas as calçadas não estão cheias como em dias normais.

Vila Velha


Longas filas se formam nos terminais de Vila Velha, Itaparica e Ibes. Policiais militares estão nos locais, mas não há registro de tumultos. Nos pontos de ônibus de bairros como Coqueiral, Barramares, Centro e Glória, a espera varia entre 15 minutos e uma hora, de acordo com passageiros. Fiscais que atuam nos terminais garantiram que 50% da frota está nas ruas. Mas seguindo esse percentual, o número de ônibus é menor até do que os que rodam aos domingos.

Muita gente decidiu tirar o carro da garagem como alternativa para a greve. Com isso o trânsito ficou ainda mais lento no início da manhã de quarta nos acessos à Terceira Ponte, no sentido Vila Velha-Vitória. A situação se complicou por conta de um engavetamento sobre a ponte. Há quem pegou carona até terminais e também pessoas que decidiram encarar a espera nos pontos de ônibus.
foto: Letícia Gonçalves
Longas filas se formaram no Terminal de Vila Velha nesta quarta
Longas filas se formaram no Terminal de Vila Velha nesta quarta-feira

Na Glória, vans de transporte clandestino estão circulando, principalmente com destino à Praia da Costa e Itapoã, com o mesmo preço cobrado nas passagens de ônibus. Mesmo assim, as vans passam de forma esporádica e lotadas. Além dos passageiros, quem não gostou da greve foram os comerciantes. Assim como no Centro de Vitória, na Glória houve funcionário que chegou atrasado e o número de clientes também diminuiu por conta da greve.

Serra

O primeiro dia de greve dos rodoviários está sendo considerado mais calmo do que o esperado pelos moradores do município. Embora estejam esperando mais do que o normal, há poucas pessoas nos pontos e nos terminais. Os coletivos passam com certa frequência e os usuários do Transcol buscam alternativas para chegar ao trabalho, seja por meio de carona, por iniciativa da própria empresa em buscar os funcionários e até mesmo se arriscando a pegar ônibus.

O que piorou neste dia de paralisação foi o aumento de automóveis nas ruas e avenidas. Uma professora de pré-vestibular que não quis se identificar disse que foi demitida porque não conseguiu chegar a tempo no trabalho. Ela contou que há problemas com obras no caminho feito por ela, e, por conta do fluxo maior de veículos, nesta quarta ficou ainda pior.

Cariacica

Movimentação tranquila na Avenida Expedido Garcia. Sem muito movimento de veículos, as lojas permanecem abertas e algumas pessoas foram ao local fazer compras mesmo durante a greve. As principais impressões no município são de pontos de ônibus vazios, coletivos lotados, terminais somente com filas para ônibus troncais (que vão pra Vila Velha, Vitória e Serra) com maior número de passageiros.

Pessoas que precisavam ir para o trabalho estavam preocupadas com o atraso. Quem teve que ir de ônibus esperou cerca de 40 minutos no ponto do bairro para conseguir chegar até o Terminal de Campo Grande, e mais 40 minutos de espera para o ônibus sair.

A farmacêutica Josiele Souza Denardi, de 25 anos, perdeu a aula de trânsito nesta quarta. Ela trabalha na Reta da Penha e estava chegando uma hora antes do trabalho pra fazer a aula de trânsito, mas teve que cancelar a aula de hoje. Josiele está com medo de precisar cancelar as próximas e até mesmo perder o dinheiro dela, já que pagou as aulas antecipadas.

Fonte: Gazeta Online
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Grande Vitória: Ônibus devem atingir 39 km nos horários de pico em Corredores exclusivos; hoje, a velocidade é de apenas 9km/h

domingo, 10 de outubro de 2010

O Estado quer aumentar a velocidade média dos ônibus para até 39 km/h, em horário de pico. Pode parecer pouco, mas, hoje, há três pontos em Vitória em que esses veículos trafegam a 9 km/h: na área não duplicada da Avenida Fernando Ferrari, nas principais vias do Centro da Capital e na Terceira Ponte.

A proposta pode vingar se o projeto de corredores exclusivos para ônibus ou BRT (Bus Rapid Transit), com os 52 primeiros quilômetros, for implantado por completo. A média de 39 km/h é para veículos que funcionem como expressos, com menos paradas para embarque e desembarque.

Os demais ônibus teriam a velocidade entre 25 km/h e 30 km/h. "São dados estatísticos, em relação a outras cidades do mundo que implantaram o sistema", explica a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

Ela prefere manter como meta para os corredores a velocidade de 25 km/h, no pico. "Sabemos que há exemplos de média bem acima. Mas temos que esperar, projetar bem o percurso, para saber o quanto de ganho efetivo nós teremos", avalia.

Obras
Até agora, duas vias estão com obras licitadas e devem ser alteradas para inclusão do BRT: uma em Vila Velha - parte da Avenida Carlos Lindenberg; e outra na Serra - a Rua Talma Rodrigues Ribeiro -, ligando os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras.

Essa via, por sinal, é o projeto modelo do Estado. Os 8,5 quilômetros da via ficam prontos e liberados para o BRT no final do ano que vem.

Mas os demais pontos estão sem prazos. Na Terceira Ponte, por exemplo, não há previsão de corredores. Hoje, para atravessar os 3 km da via, o condutor gasta 20 minutos, em média.

Os dados de velocidade média em km/h foram apresentados pela Companhia Estadual de Transporte Urbano da Grande Vitória (Ceturb-GV), e ainda apontam as médias dos ônibus do sistema Transcol em outras avenidas da Capital.

"A média ideal seria de 27 km/h, mas o trânsito não permite. Os ônibus precisam de corredores exclusivos para serem privilegiados no trânsito", frisa a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete.

Segundo ela, o trânsito é o principal responsável pelo tempo final da viagem, e ainda interfere no valor da passagem. "Quanto mais trânsito, mais ônibus disponibilizaremos para desafogar os pontos, o que aumenta o custo da frota e o preço cobrado pelo serviço", explica.

Ônibus com portas do lado esquerdo já na semana que vem
Oito ônibus adaptados para os corredores exclusivos, com portas do lado esquerdo, começam a circular na Grande Vitória na semana que vem. Ao todo, 22 veículos foram comprados pelas empresas do Sistema Transcol, no valor aproximado de R$ 7,5 milhões.

Mas essas portas só serão liberadas para embarque e desembarque dos passageiros no final do ano que vem, depois que a primeira via adaptada para os corredores exclusivos começar a funcionar, na Serra, ligando os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe.

"As ações serão feitas aos poucos. Mas nós já estamos nos preparando para o que promete mudar o conceito de mobilidade urbana da Grande Vitória", frisa a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete.

Segundo a presidente da GVBus (Sindicato das Empresas do Sistema Transcol), Simone Chieppe, todos os veículos serão comprados, agora, com as portas do lado esquerdo. "Ao lado dessas portas, todas lacradas, estarão bancos para passageiros. Assim estaremos prontos para quando o BRT começar a funcionar", explica.

Os novos coletivos, segundo Chieppe, são "um pouco mais caros dos que não têm as portas do lado esquerdo", mas isso não deve interferir no valor da passagem.

O Transcol com o BRT
Exclusividade.
As principais vias (com mais trânsito e mais demanda de passageiros) terão corredores exclusivos, só para os ônibus, e no meio das pistas. Os veículos terão privilégio de circulação no trânsito, o que aumentará a velocidade média e reduzirá o tempo de viagem

Privilégio.
O privilégio não será apenas na via exclusiva. Em cruzamentos, o semáforo vai privilegiar a passagem dos ônibus, mantendo o sinal verde por mais tempo, de acordo com o trânsito e o horário

Integração.
Os ônibus dos corredores exclusivos vão ligar um terminal ao outro. Demais linhas vão até um terminal ou a algum outro ponto de integração. O passageiro poderá sair de um veículo e entrar em outro sem pagar nada a mais por isso, e sem precisar ir até o terminal

Linhas de bairro.
As linhas de bairro não levarão o passageiro ao destino final. A viagem segue até algum ponto de interligação. Isso reduz o número de linhas por bairro, e de ônibus nas ruas

Pontos elevados.
Os pontos ou estações de ônibus ficarão com o piso elevado, na mesma altura dos ônibus, para que os passageiros não precisem subir escadas. Haverá agilidade no embarque e redução do tempo de viagem

Cobrança na rua.
Os passageiros vão pagar pela passagem fora dos ônibus, em estações (hoje pontos de ônibus) ou em locais de apoio, onde haja grande circulação de pessoas. Haverá redução do tempo de parada de ônibus

Calçada Livre.
As linhas que vão de terminal a terminal vão circular no meio da via. Com isso, os pontos (ou estações) vão para o canteiro central, liberando a calçada para os pedestres

Conforto.
As estações (hoje, pontos de ônibus) serão fechadas e climatizadas com ar-condicionado

Ultrapassagem.
Para aumentar a velocidade média do ônibus, haverá pontos de ultrapassagens dentro dos corredores exclusivos

Localizador.
Com tecnologia de ponta, os veículos terão GPS, com o monitoramento feito nas centrais de controle localizadas nos terminais. Isso vai permitir saber se o veículo está atrasado ou no horário, e se o percurso está engarrafado

Sem espera.
Com o monitoramento do veículo, o tempo de intervalo entre as viagens será melhor controlado, e o passageiro saberá o horário exato do embarque

Vigília.
Os veículos terão câmeras internas para segurança e controle da lotação do coletivo

Multimídia.
O passageiro poderá receber informações dos ônibus (horários) pelo celular ou consultar a internet. Ainda poderá construir o percurso que pretende fazer

Menor custo.
O valor da passagem ainda pode abaixar. Mas isso vai depender do número de linhas (o que deve ser reduzido); e da frequência de viagens de cada ônibus (que deve aumentar)
Fonte: Gazeta online

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