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Recife: Gargalos da periferia travam ônibus, CTTU dispõe da mesma quantidade de agentes de trânsito que possuía quando foi criada, em 2003

terça-feira, 25 de maio de 2010

Trânsito na Av. Dois Rios no Ibura

Desprovida de itens básicos, como infraestrutura e serviços, boa parte da periferia do Recife e das principais cidades da Região Metropolitana, como Olinda e Jaboatão dos Guararapes, sofre também com o trânsito desordenado.
Se a circulação nos maiores corredores viários está cada dia mais travada, no subúrbio, com ruas estreitas, ocupadas desordenadamente e sem qualquer controle do poder público, a situação é ainda pior. Placas de sinalização, por exemplo, não existem. O mais grave é que o estrangulamento repercute na operação dos ônibus. Há empresas que perdem entre 400 e 500 viagens, por mês, por causa dos congestionamentos na periferia.

Os números do Grande Recife Consórcio de Transporte confirmam essas perdas. Em fevereiro passado, foram 8.751 viagens que não se completaram. Em março houve pequena queda, chegando a 6.948 viagens. E somente na primeira quinzena de abril os números já se aproximavam das 3 mil viagens. O órgão diz que as perdas têm aumentado 5% a cada ano. “Em março, por exemplo, realizamos 705 mil viagens, o que significa que perdemos 1% delas. Isso é muita coisa para um sistema de transporte. E mexe com a população, não só com as pessoas que estão na periferia, mas também aquelas que ficam nos grandes corredores. A regularidade e a confiabilidade do serviço vai por água abaixo. Um intervalo que deveria ser de dez minutos, pula para 30”, argumenta a diretora de Operações do Grande Recife, Taciana Ferreira.
E como ônibus em qualquer cidade é sinônimo de periferia, o problema é visto na maioria das 385 linhas em operação. Há casos pontuais, empresas que registram mais perdas, mas de forma geral todas sofrem. Até porque a maioria das linhas é radial – sai do subúrbio para o Centro. Para se ter ideia do quanto o transporte público está ligado ao subúrbio, o sistema do Grande Recife possui 81 miniterminais e todos estão na periferia. Dos 13 terminais integrados entre ônibus e metrô, dois ficam no entorno de feiras e mercados, como é o caso do TI de Cavaleiro, em Jaboatão, e de Afogados, na Zona Oeste do Recife.

Trânsito na Av. Dois Rios no Ibura

Foto mostra a quantidade de ônibus parados

Além do aumento dos intervalos nas linhas e do tempo de viagem para quem está nos coletivos, os congestionamentos nas periferias geram, ainda, impacto econômico. E quem paga é a população que anda de ônibus. Um coletivo preso num congestionamento representa mais consumo de diesel, de hora trabalhada pelo motorista e cobrador e maior desgaste dos veículos. Mais custos são gerados, sem haver produtividade para gerar receita e compensá-lo, já que não entram passageiros nos ônibus. Eles apenas descem.
“Das 16 linhas que temos, apenas uma não sai da periferia. Dos 119 veículos, cem trafegam por vias estreitas de Nova Descoberta e Vasco da Gama (Zona Norte). Por causa dos congestionamentos, especialmente nos três quilômetros entre o Mercado de Nova Descoberta e a Ladeira do Visgueiro, que separa os dois bairros, perdemos uma média de 400 a 500 viagens por mês. Já tivemos veículos que levaram 30 minutos para percorrer apenas esse trajeto”, revela o diretor-executivo da Empresa Pedrosa, Antero Parahyba. O diretor elogia a preocupação do governo em priorizar os projetos para os grandes corredores viários, mas lembra que o subúrbio não pode ser esquecido, caso contrário, os ônibus não conseguirão alimentar os corredores para usufruir dos seus benefícios.

A empresa chegou a propor uma parceria à Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e um plano de sinalização para a região foi elaborado, mas terminou engavetado. Diretor de Trânsito da CTTU, Agostinho Maia argumenta que não adianta espalhar sinalização pelos subúrbios da cidade se não há fiscalização. Pondera, ainda, que o maior problema da periferia é a ocupação desordenada do espaço público. Atualmente, a CTTU dispõe da mesma quantidade de agentes de trânsito que possuía quando foi criada, em 2003: 296 homens para cumprir todas as funções. Para a área de Nova Descoberta, que inclui outros 28 bairros, são apenas dez agentes.

Em Olinda e Jaboatão, a situação não é diferente. A Caxangá e a Empresa Metropolitana, que operam nos subúrbios das duas cidades, respectivamente, amargam perdas de até 5% das viagens programadas. Para tentar amenizar o problema, optaram por se unir a antigos concorrentes. “Fizemos uma parceria com o sistema complementar, ajudando os ex-kombeiros a comprar micro-ônibus e fazendo com que eles nos alimentassem. Agora, eles entram nos locais mais difíceis da cidade, onde o ônibus não cabe ou tem muita dificuldade para trafegar, e trazem os passageiros para nós no Terminal Integrado da Caenga”, explica o empresário Paulo Chaves Júnior, proprietário da Caxangá e Metropolitana. Exemplo de que, numa terra onde o desordenamento urbano é pleno e o desrespeito às regras de trânsito ainda maior, as soluções só vêm com parcerias.

Fonte: Dep.Raul Jungmann

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No Recife, Monitoramento da frota por GPS sem corredores de ônibus não resolve o problema do usuário

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Governo do Estado lançou recentemente um serviço inovador na qual visa permitir ao usuário receber em tempo real a localização e o tempo em que o ônibus chegará em determinada parada. E antes mesmo que o governo do estado inaugura-se seu centro de controle, algumas empresas de ônibus já vinham adotando tal medida para tentar amenizar o sofrimento dos usuários na questão da regularidade do sistema.
Monitoramento na Expresso Vera Cruz com equipamentos modernos
Porém a falta de prioridade no sistema viário interfere diretamente na qualidade do transporte público. E, sem qualidade, as pessoas não vão trocar o automóvel pelo ônibus. Os números revelam que a implantação de corredores ou ao menos faixas exclusivas é mais do que urgente. Somente entre janeiro e setembro de 2010 o trânsito impediu a realização de 83 mil viagens de ônibus. E em 2011, as perdas chegaram a 160 mil viagens, ou seja, mais do que o dobro. E neste ano esses números vão continuar subindo, pois os corredores projetados pelo governo do Estado são na parte extrema da cidade e o chamado corredor leste-oeste na verdade já existe que hoje é o da Av. Caxangá na qual será modernizado, diferentemente de outras vias importantes da cidade como Estrada dos Remédios, Mascarenhas de Moraes, Domingos Ferreira entre outras vias que não tem nenhuma faixa sequer para os ônibus.
Monitoramento dos ônibus da CRT e Rodoviária Metropolitana

Sem prioridade no trânsito o serviço não cumpre o horário e perde a confiabilidade do usuário. Intervalos de 15 minutos passam para 30 ou 40 minutos. As vantagens quando o ônibus tem prioridade são muitas. Linhas que operam nos corredores exclusivos da PE-15 e da Caxangá conseguem cumprir e até ultrapassar a velocidade comercial programada, chegando a 28 km/h e 17 km/h, respectivamente. Já em vias sem prioridade, como as Avenidas Mascarenhas de Morais (Imbiribeira) e Domingos Ferreira (Boa Viagem), os coletivos desenvolvem velocidades de até 7 km/h abaixo da programada.
Essa ação implantada pelo Governo do Estado só será eficaz em linhas que são beneficiadas com faixas ou corredores de ônibus, enquanto em outras linhas seja como trânsito quiser.
Blog Meu Transporte






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Recife: Corredores de ônibus fogem do projeto

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


A eficiência dos corredores exclusivos de ônibus que vão ligar Igarassu a Jaboatão dos Guararapes pelo Norte/Sul e a Avenida Conde da Boa Vista a Camaragibe pelo Leste/Oeste está em risco. O modelo idealizado pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que implantou o sistema de Curitiba, não será exatamente como ele planejou. O projeto sofrerá alterações que podem comprometer a velocidade dos coletivos e a segurança dos usuários. Um dos pré-requisitos para o bom funcionamento do modelo do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), além das pistas exclusivas, são as estações de embarque e desembarque no mesmo nível do piso dos ônibus e com pagamento antecipado. É o que se previa. Mas não vai ser bem assim. Não em todo o percurso dos dois corredores.
Entre as mudanças previstas no projeto está o trajeto. O Norte/Sul, por exemplo, encolheu. Não ligará mais Igarassu a Jaboatão dos Guararapes. O fim da linha será a Barão de Souza de Leão. O desvio é um ajuste improvisado uma vez que Jaboatão não está inserida no consórcio de transporte metropolitano. Depois da Domingos Ferreira, os ônibus seguirão pela Barão de Souza de Leão até o Terminal Integrado do Aeroporto. Na Domingos Ferreira, o corredor também sofrerá adaptações. O padrão das estações não poderá ser adotado na via até que o projeto da Via Mangue seja implantado.
"Estamos propondo segregar uma via em um sentido para os ônibus. Mas ainda falta ainda a liberação da Prefeitura do Recife", explicou a coordenadora de planejamento do Grande Recife, Ivana Wanderley. Mas não é só isso. As estações de embarque previstas no projeto de Jaime Lerner, ao longo do corredor, sofrerão mudanças de acordo com os trechos. No Norte/Sul, as estações só vão começar depois do Terminal Pelópidas da Silveira, em Paulista. "De Igarassu a Paulista, os embarques pelo TRO serão feitos nos terminais integrados de Igarassu, Abreu e Lima e Paulista. As outras paradas ao longo da pista vão continuar nomais para as linhas comuns", explicou Ivana Wanderley.
Asparadas "normais" existente hoje no trecho da PE -15 são quase um atentado. Não apenas pelas condições de abrigo, mas também de acesso. Na maioria não há semáforos para a travessia e os motoristas não respeitam a faixa de pedestre. O corredor central é tomado de vegetação por onde o pedestre é obrigado a caminhar até alcançar a parada. "Essas paradas não terão o padrão das estações de embarque, mas serão melhoradas, inclusive com acessibilidade", garantiu a coordenadora do planejamento.
No Leste/Oeste, que inicia na Avenida Conde da Boa Vista, ao contrário do que chegou a anunciar o presidente do Grande Recife, Dílson Peixoto, não haverá adaptação nas condições das paradas a exemplo das estações fechadas com pagamento antecipado. A nova proposta é iniciar a implantação a partir do Derby. "A Avenida Conde da Boa Vista já foi feita pelo município, está pronta. E a tendência, com a implantação do restante dos terminais integrados, é que o número de ônibus no centro reduza, desafogando as paradas", acredita IvanaWanderley.
A implantação há dois anos do corredor exclusivo de ônibus da Avenida Conde da Boa Vista foi uma das obras viárias mais polêmicas na cidade. Uma das maiores críticas dos usuários é quanto a pouca eficiência das paradas de ônibus. "São muito ruins. Tem cadeira. Mas quem senta é capaz de perder o ônibus. Ando sempre de transporte coletivo e inda não vi nada de bom nessa reforma", criticou a técnica em enfermagem Ivanise Oliveira, 63 anos.



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Intervenções no trânsito Recife não são suficientes. Transporte público é a solução

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Esta segunda-feira (1º) é dia de volta às aulas. Se os estudantes se preparam para iniciar as atividades do segundo semestre do ano letivo, os motoristas também devem ficar prontos, neste caso, para ter mais paciência. O trânsito que já está complicado por conta das chuvas e dos milhares de buracos que surgiram nas ruas, promete piorar.


Nas últimas semanas, a Prefeitura do Recife vem realizando uma série de intervenções no trânsito da Zona Norte com o objetivo reduzir os engarrafamentos. Mas ainda não é possível sentir uma melhora significativa, principalmente em relação às mudanças na Avenida Agamenon Magalhães, um dos principais corredores viários da cidade. Embora o tráfego na avenida tenha melhorado, as vias locais e as ruas do entorno continuam congestionadas, principalmente no bairro do Espinheiro. Um conserto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na Rua da Hora contribui para aumentar o engarrafamento. De acordo com o órgão, se não chover, o problema na via será resolvido até a próxima quarta-feira (03).

Para o professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) César Cavalcanti de Oliveira, a solução não está apenas em realizar intervenções no trânsito ou até mesmo aumentar o sistema viário.  É preciso mudar "o foco" das ações. Segundo ele, os projetos e as grandes obras estão voltadas para os motoristas, quando deveriam beneficiar os usuários do transporte público, pedestres e ciclistas.  

"Cerca de 30% da área do Recife é ocupada por ruas e avenidas, além disso já contamos com sistema viário, que sejá consolidado com a construção da Via Mangue. O equilíbrio acontecerá quando a população passar a utilizar menos o carro, e assim se moldar à nova realidade da cidade. O crescimento da frota de veículos chegou ao limite. Mas, para isso, é preciso que os gestores ofereçam um transporte público de qualidade e outras alternativas", explica o professor.


Enquanto a população do Estado cresce 1% ao ano, o número de carros aumenta em média 7% e o de motos, 15%, no mesmo período. Segundo levantamento do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), 613.296 carros circulam hoje na Região Metropolina. O número praticamente dobrou em dez anos. No ano 2000, eram 395.742 automóveis.

O aumento na quantidade das motos impressiona ainda mais. Hoje, 207 mil motociclistas circulam no Grande Recife. Em 2000, eram 48.910 (confira abaixo o gráfico com dados do Recife, RMR e Permanbuco)

"Qualquer fenômeno que cresça 7% ao ano dobra no período de dez anos. Muitos dizem que o trânsito vai parar em 2020. Não concordo com essa afirmação. As pessoas serão forçadas a procurar outras alternativas. Certamente, os gestores deverão implantar sistema de rodízio e estabelecer outras proibições. O valor dos estacionamentos também deverá subir", analisa César Cavalcanti.

Já o número de ônibus não acompanhou o ritmo dos carros e motos. Segundo o Grande Recife Consórcio Metropolitano, 2.900 coletivos circulam atualmente na RMR. No ano de 1999, eram 2.550, entre ônibus sanfona, tradicional e micro-ônibus. Os veículos estão distribuídos em 385 linhas e transportam, diariamente, cerca de 2 milhões de passageiros, em 25 mil viagens. 

Como o transporte público ainda deixa muito a desejar, o pernambucano não é incentivado a deixar o carro em casa e procurar outras alternativas para se deslocar. As pessoas não costumam dar carona, por exemplo. Embora a capacidade de um carro passeio seja transportar até cinco pessoas, os veículos do Estado transportam uma média de 1,4 pessoa.

Para o professor da UFPE, infelizmente, ao invés de os governantes aumentarem a preocupação com o transporte público, acontece ao contrário. A avenida Herculano Bandeira, um dos principais corredores de acesso à Zona Sul, é um exemplo. Uma das cinco faixas da avenida era exclusiva para o tráfego de ônibus. Hoje, os automóveis são autorizados a trafegar na faixa.


Outra falha detectada pelo professor está na obra de duplicação do viaduto Capitão Temudo, que deverá ser inaugurada pela Prefeitura do Recife neste segundo semestre. "O projeto não prevê ciclovia e nem calçada para pedestres. Para se deslocar do Centro à Zona Sul, só dentro de um veículo", alerta o professor, lembrando ainda que "somos todos pedestres, por isso é importante favorecer o nosso deslocamento. Enquanto os países europeus aumentam suas calçadas, as nossas estão cada vez mais estreitas, cheias de buracos e sem acessibilidade".

Atualmente, as ciclovias do Recife são utilizadas basicamente para a prática de exercícios físicos. Por não terem ligação, o ciclista tem receio de pedalar entre os carros até encontrar outra via exclusiva para ele. Uma ciclovia no Capitão Temudo possibilitaria uma ligação com a ciclofaixa do Centro do Recife e a ciclovia da avenida Boa Viagem, racíocina o professor.

O professor César Cavalcanti também opinou sobre a intervenção realizada pela prefeitura na Conde da Boa Vista, Centro do Recife. "A ideia de transformar a Conde da Boa Vista em um corredor de ônibus foi correta, mas a implantação do projeto foi totalmente errada. Existem falhas no número e no direcionamento dos semáforos, na construção das plataformas, e vários outros erros. O projeto necessita de modificações".

VIA MANGUE - A Prefeitura do Recife iniciou, no último dia 15 de julho, mais um trecho da intervenção da Via Mangue. As ações estão sendo realizadas na Avenida Sul onde os técnicos estão trabalhando na cravação das estacas que servirão de base para a construção da alça ligando a Via Mangue ao Capitão Temudo. Além desse trecho, as obras foram iniciadas também na área da Praça Abelardo Rijo, no Cabanga.

A Via Mangue será composta por faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia. No sentido Centro/Boa Viagem, a via terá 4,75 km. Já no sentido Boa Viagem/Centro, a extensão é de 4,37 km. De acordo com a presidente interina da URB, Flaviana Gomes, a Via Mangue vai melhorar o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul.


Fonte: JC Online
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Os futuros novos ônibus de Recife já com licitação em andamento

sexta-feira, 26 de julho de 2013


Por até R$ 135 milhões, o governo de Pernambuco está disposto a comprar 180 ônibus BRTs para os Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, aposta para a mobilidade da Região Metropolitana do Recife da RMR, que são objetos do primeiro lote das licitações dos novos operadores do Sistema de Transporte Público de Passageiros, aberta dia 27 pelo Consórcio Grande Recife.

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O edital de Pregão Eletrônico (Nº 030/2013) com as exigências foi publicado na terça-feira (9/7) com prazo de apresentação de propostas para o dia 23. Pelo edital, a Secretaria de Administração se dispõe a comprar os 180 veículos num lote único divididos em dois itens. Um de 92 ônibus (que devem ser utilizados para o corredor Norte-Sul) ao preço de até R$ 69 milhões e outro de 88 veículos (para o corredor Leste-Oeste) ao preço de até R$ 66 milhões.
Com a circulação desses futuros ônibus, os usuários do sistema de transporte coletivo de Recife e região metropolitana terão mais conforto, qualidade e segurança, com deslocamentos mais rápidos em veículos com maior capacidade de passageiros e que dispõem da mais completa tecnologia.
Os corredores terão um investimento de R$ 940 milhões, sendo R$ 180 milhões para o Leste-Oeste, que vai da Praça do Derby até a Estação Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata (Cidade da Copa), R$ 280 milhões para o Norte-Sul, que sairá de Igarassu até o Recife, e R$ 480 milhões para a BR-101, que será requalificada e terá um corredor exclusivo de ônibus.
A escolha do modal para os corredores é um assunto polêmico, inclusive para o meio técnico. Alguns especialistas apontam o BRT (Bus Rapid Transit) como o sistema mais adequado para o Recife, e ele já consta inclusive na Matriz de Responsabilidades.

Meu Transporte/Clayton Leal

Governo de Pernambuco lança edital para construção de 52 km de corredores de ônibus

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No Recife, Todos os ônibus estarão com a tecnologia de GPS neste ano

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


Um novo modelo operacional para o sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) promete minimizar o turbulento cenário de atrasos e problemas que marcam os pontos de ônibus e atormentam os quase dois milhões de usuários do sistema. Até o final de agosto deverá ser implantado em 2.980 coletivos da RMR aparelhos GPS que permitem ao usuário ter acesso, através do próprio aparelho celular, a localização do seu ônibus. A mudança foi anunciada ontem, pelo governador do Estado, Eduardo Campos, durante a assinatura da ordem de serviço do terminal do Largo da Paz, no bairro de Afogados, no Recife e o lançamento do edital de licitação para as obras do Terminal de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. O primeiro passo para a implantação desse serviço é a instalação de uma central de monitoramento que deve ser instalada até o final de agosto.
Quando a central estiver ligada aos aparelhos de rastreamento via satélite, os usuários do sistema de transporte urbano poderão receber no seu celular uma mensagem com o horário que o ônibus estará chegando em sua parada. “Hoje em dia quase todo mundo tem celular, mesmo um pré-pago. Na hora que o ônibus usar o GPS, o sistema avisa a central e nós avisamos aos usuários que estiverem cadastrados. Isso traz maior comodidade e segurança evitando que você fique exposto ou exposta durante muito tempo em uma parada ou um terminal de ônibus”, destacou o governador.
A expectativa do Poder Executivo é de que o monitoramento via GPS, a instalação de novos terminais de integração e a criação de um grande corredor de transporte público resolvam o problema de trafegabilidade enfrentado no Recife e Região Metropolitana. “Só no ano passado tivemos 106 mil carros novos, fora Vans e microônibus. São 106 mil carros a mais com praticamente as mesmas ruas. Nós sabemos que o único caminho não é inventar a roda, é ter a roda que já foi inventada adaptada a nossa realidade, expandindo a linha do metrô, duplicando o número de passageiros e fazendo os corredores de ônibus exclusivos”, observou Campos.
O governador afirmou ainda que, com os novos terminais de integração, o número de usuários de transporte público deve passar de 800 mil para 1,6 milhão de passageiros. “Estamos nos articulando para que o sistema de transporte possa dar um salto. Ao longo dos últimos anos nós fizemos três terminais de integração. Este ano vamos fazer mais sete e estes terminais vão possibilitar um melhor conforto para as pessoas que usam ônibus e metrô, fazendo com que 800 mil passageiros deixem de pagar duas ou três passagens e possam pagar uma só. Por outro lado, com os corredores exclusivos, a velocidade média dos ônibus em horário de pico deve passar de quatro quilômetros por hora para 20 quilômetros, permitindo que 700 ônibus sejam tirados de circulação e nos dando condição de manter o crescimento das passagens abaixo da inflação e sem prejuízo na qualidade do serviço”, afirmou.



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No Recife, Sem Corredor de Ônibus, passageiros ficam mais de 40 minutos presos na Av. Domingos Ferreira

terça-feira, 7 de junho de 2011

Estamos falando da falta de mobilidade da cidade, e o blog meu transporte depois de publicar uma matéria sobre a falta de corredores exclusivos para ônibus na av. Mascarenhas de Moraes, chegamos a av. domingos ferreira, por lá trafegam nada mais, nada menos que 30 linhas, que transportam milhares de pessoas todos os dias.
Uma concorrência desigual é o que acontece em muitas vias na cidade do Recife, com um aumento de frota assustador todo o dia na cidade é praticamente impossível trafegar na cidade sem que haja engarrafamentos, e o que poderia estimular a mobilidade urbana na cidade, como corredores de ônibus, não vem sendo feito pelo governo do estado, para se ter uma idéia, já faz mais de 03 anos que não se constrói um corredor de ônibus sequer na cidade, e é assim o que acontece na avenida domingos ferreira, uma via com 06 faixas em único sentido e nem uma sequer exclusiva para ônibus, os coletivos ficam presos no meio dos carros e não existe no momento nenhum para resolução deste problema.
Estes ônibus que se tivessem um corredor de ônibus poderiam fazer o todo o percurso em apenas 10 minutos, porém devido à concorrência desleal com os carros, esse percurso de apenas 6 km é realizado em 40 minutos em média, isso em horários normais, pois na hora do pico a situação piora ainda mais.
Falta de planejamento
E para deixar a população e os usuários de ônibus mais revoltosos, não existe um projeto sequer de corredor de ônibus para esta via, pena que não temos um Jaime Lerner recifense, pois se tivéssemos, concerteza está via hoje já teria um corredor de ônibus, no qual faria com que muitas pessoas deixassem seus carros nas garagens e usaria o transporte coletivo, pois está é a idéia, fazer com que o ônibus se movimente e os carros fiquem nos engarrafamento dá prioridade ao transporte de massa.


Prejuízos


Devido a falta de planejamento e investimentos, quem paga com tudo isso são as pessoas que muitas vezes não chegam no horário, estudantes que chegam atrasados nas escolas.
Para Especialistas, um dos principais problemas a serem enfrentados pelos motoristas e passageiros de ônibus é o "stress", ou seja, há uma mudança de comportamento.
Para a Psicanalista Priscila Gaspar, O stress no trânsito predispõe as pessoas a acidentes e, sem dúvida, aumenta a violência urbana. São freqüentes as agressões físicas (até casos de homicídio) cujo início está na simples “fechada” que um motorista cometeu...Se pudéssemos utilizar a razão, a qual acreditamos ser atributo do ser humano, nada disso ocorreria. Nossa mente, racional, nos diz o quanto são incoerentes os atos agressivos no trânsito diário.. E será que o motorista que comete tais atos é menos racional? Ou estamos todos nós sujeitos a cometer tais agressões pela incapacidade de controlar os impulsos agressivos de um organismo estressado, preparado fisiologicamente para lutar ou fugir?...
Falta Coragem politíca
Para o ex-prefeito de Bogotá, Henrique Penalosa (video), falta coragem para enfrentar o problema da mobilidade urbana, como tirar os carros estacionados nas ruas e substituir por ciclovias, como priorizar o transporte coletivo, é o que acontece com muitas vias do Recife.
Pensar em colocar vias exclusivas para ônibus em uma das vias mais importantes de Boa Viagem seria enfrentar as classes altas da cidade, essas classes que entulham as vias de carros e prejudicam as classes mais baixas.


Fonte: Meu Transporte

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Recife: O carro pode e deve ser parceiro na integração com o transporte público

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Atrair o carro para a conexão intermodal, mais que uma tendência mundial, é uma necessidade. Com uma frota de mais de 600 mil veículos, a capital pernambucana é a terceira metrópole do país com maior tempo de deslocamento casa/trabalho (só perde para São Paulo e Rio de Janeiro). Para diminuir a circulação de veículos motorizados nas zonas mais adensadas das cidades, uma das alternativas é apostar nos estacionamentos periféricos, onde o carro poderá se integrar ao metrô e aos corredores de ônibus.
Uma ideia que o Recife já experimentou na década de 1980, mas que não foi levada adiante. Em Belo Horizonte, o modelo Park & Ride faz parte da estratégia de planejamento urbano para melhorar a mobilidade no município. No caso do Recife, a Secretaria de Mobilidade estuda a instalação de estacionamentos em pontos estratégicos da cidade, mas ainda sem uma logística de integração do carro com o transporte público.

Os 25 terminais de integração do Sistema Estrutural Integrado (SEI) da Região Metropolitana do Recife não oferecem estacionamento para veículos, mas terão bicicletários. “Quanto maior for a intermodalidade, melhor será a qualidade dos deslocamentos”, ressaltou o engenheiro e coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), César Cavalcanti.

A integração do carro, segundo o especialista, é um nicho ainda pouco explorado. “Muita gente usa o carro apenas para trabalhar. Se houvesse a possibilidade de haver essa integração, as chances de atrair o usuário do carro para o transporte público seriam maiores”.

Na década de 1980, no governo de Gustavo Krause, uma experiência que nasceu a partir de um projeto do extinto Geipot inspirava esse tipo de integração. Um deles funcionou no estacionamento Joana Bezerra. Para evitar a ida do carro ao centro, os motoristas deixavam o carro no estacionamento e seguiam em um ônibus de luxo e gratuito para o centro. Outro ponto funcionou na Agamenon Magalhães perto do Torreão.

Segundo o engenheiro e especialista em mobilidade, Maurício Pina, houve, na época, uma forte reação da classe média. “As pessoas queriam ir de carro para o Centro e o governo acabou cedendo às pressões. Havia também uma insatisfação quanto à qualidade dos estacionamentos”, lembrou Pina.

Fazer a integração do carro com o ônibus não seria problema para a bancária Ester Pires, 47 anos. Ela mora em Olinda e trabalha no Centro do Recife, onde tem dificuldades para encontrar vaga para estacionar. “Além de perder muito tempo no trânsito, o custo do estacionamento aqui é alto. Quando não encontro vaga na rua, a diária do estacionamento é de R$ 20. Se tivesse como deixar o carro no Tacaruna e intergrar com uma linha para o centro seria melhor”.

Para o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, os estacionamentos periféricos podem ser estudados. Segundo ele, o projeto dos edifícios-garagem foi suspenso para ser reavaliado. “Essa integração é muito importante. O Recife, de uma certa forma, já teve à frente do seu tempo quando implantou estacionamentos periféricos.Essa iniciativa, hoje, certamente teria tido um olhar mais cuidadoso para funcionar adequadamente”, revelou.

Ainda segundo ele, está sendo feito um levantamento de locais com potencial para esse tipo de investimento. “A ideia dos estacionamentos integrados é uma forma de reduzir os congestionamentos. Vamos precisar de estudos para identificar locais que ofereçam potencial para o investimento”, ponderou.

Soluções usadas em eventos

Criar bolsões de estacionamento aproveitando potenciais existentes para incentivar a integração do carro ao transporte público é uma ideia que, na prática, a cidade já adota em eventos de grande porte, a exemplo do Expresso Folia, no Carnaval, mas isso nunca foi pensado para o dia a dia da cidade.

“A gente pensa em criar bolsões de estacionamento em vários pontos com apoio da iniciativa privada. Há alguns investimentos particulares que vão dispor de estacionamento próprio e poderão servir para esse tipo de integração”, afirmou o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga.

Para ele, a integração poderá ser feita com ônibus circulares ou com o VLT (Veículo Leve sobre Trilho), um projeto da Prefeitura do Recife que ainda aguarda liberação de recursos do governo federal.

Assim como o Carnaval conta com estacionamentos periféricos para integrar o carro ao transporte público, a Copa do Mundo também vai proporcionar a criação de bolsões para quem quiser deixar o carro e seguir de ônibus ou metrô.

A Secretaria da Copa pretende repetir o modelo inaugurado na Copa das Confederações, onde foram instalados bolsões no Shopping Recife e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já fez um levantamento de outros pontos com potencial para servir de estacionamento. Entre eles, o Parque de Exposição do Cordeiro, a Ceasa e o estacionamento da Justiça Federal, na BR-101.

Por Tânia Passos
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Tarifas de ônibus do Recife e Região Metropolitana devem ser reajustadas em janeiro

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Começou a seção aumento de tarifa de ônibus pelo Brasil e aqui no Recife não é diferente, se tudo ocorrer como nos últimos anos, onde os reajustes foram feitos no mês de janeiro, teremos mais um aumento nas tarifas de ônibus na região metropolitana do Recife.

IPCA
Se formos levar em conta os últimos aumentos nas tarifas de ônibus na cidade do Recife, onde o Governo do Estado levou em conta o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), os usuários da Região Metropolitana do Recife já podem preparar os bolsos para um novo reajuste onde o Anel A, que hoje é usado por cerca de 70% da população passaria a custar R$ 2,30, pois o IPCA estará na casa dos 6%.

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É certo afirmamos que hoje o Recife tem uma das tarifas de ônibus mais baratas do País, mesmo em cidades onde as tarifas são iguais ou próximas às praticadas na RMR, o valor consegue ser mantido porque suporta menores cargas tributárias, taxas e gratuidades, que no caso do Recife ultrapassam 50% do valor da tarifa. Várias cidades brasileiras, entre elas algumas com tarifas bem mais elevadas, têm ainda suas operações subsidiadas pelos governos municipais ou estaduais, o que não acontece na RMR.

Outros fatores levados em conta para a reivindicação das empresas de ônibus são o pagamento de pessoal, diesel, manutenção e compra de novos ônibus, entre outros.
Terminal Integrado de Joana Bezerra
Embora alguns avanços foram feitos no sistema e pelo incrível que pareça, mais por parte das empresas que renovaram e muito suas frotas com ônibus novos sendo incorporados no sistema, porém pelo lado do governo pouca coisa mudou e algumas até pioraram, onde usuários se espremem dentro dos ônibus por falta de viagens compatíveis em determinadas linhas causando superlotação, terminais sem estruturas, demora na construção de alguns, falta de segurança e organização, e o mais falado aqui no Blog desde de sua criação, falta de corredores e faixas exclusivas para os ônibus, ou seja, teremos um serviço provavelmente reajustado e o retorno não condiz com o valor pago nas catracas.

O fato é que veremos mais uma briga entre governo e empresas sobre esse novo reajuste que para muitos já é dado como certo, resta esperar de quanto será.

Se for feita pelo IPCA que está em 6%, teremos as seguintes tarifas:

Linhas Convencionais
Anel A: R$ 2,30
Anel B: R$ 3,50
Anel D: R$ 2,75
Anel G: R$ 1,50

Linhas Opcionais
042 – Aeroporto  R$ 2,80
072 – Candeias  R$ 4,25
160 – Gaibu/Barra de Jangada R$ 4,25
195 – Recife/Porto de Galinhas R$ 11,13

Tarifas especiais  
191 – Recife/Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó)  R$ 7,60
194 – Cabo/Porto de Galinhas R$ 4,25
196 – Recife/Porto de Galinhas (IMIP) R$ 6,00 

Mais Informações nas próximas postagens
Fonte: Blog Meu Transporte

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Consórcio Grande Recife de Transportes está sem autonomia e até hoje não mostrou a que veio

domingo, 31 de julho de 2011

O Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife parece ter parado no tempo. Com exceção da promessa de construção de quatro corredores de ônibus para a Copa do Mundo de 2014 – planejados e discutidos há pelo menos quatro anos – e de alguns terminais, nada tem acontecido para melhorar a qualidade do serviço. O reflexo desse marasmo está nas ruas. Passageiros se atropelam para subir nos ônibus nos principais terminais integrados do SEI (Sistema Estrutural Integrado), os coletivos andam superlotados e não têm espaço específico nas vias. Em alguns dos maiores corredores da RMR, a quantidade de pessoas à espera dos ônibus impressiona e ainda é muito comum aguardar quase uma hora por um coletivo. Essa é a rotina.

As causas do marasmo são muitas e, como sempre, passam pela ingerência política. Passageiros, técnicos em transporte, funcionários, operadores e gestores do setor ouvidos pelo JC, a maioria deles no anonimato, confirmam a impressão de que o setor parou, especialmente desde o fim da primeira gestão do governador Eduardo Campos. E são eles que enumeram as causas. A principal delas tem sido a perda de autonomia do Grande Recife Consórcio de Transporte, que no fim de 2008 substituiu a antiga EMTU com o propósito de modernizar e compartilhar a gestão do setor com os municípios, mas até hoje não mostrou a que veio. Mudou só o nome. Depois de todo esse tempo, apenas a capital e a cidade de Olinda aderiram ao consórcio. Jaboatão dos Guararapes se prepara para entrar agora.

“Hoje em dia, a ex-EMTU cuida apenas da operação do sistema. Foi esvaziada pelo próprio governo. O governador levou para a Secretaria das Cidades todos os projetos de transporte, como os corredores de ônibus e os terminais, para dar força ao secretário Danilo Cabral, deputado e homem de confiança de Eduardo Campos. Os técnicos do Grande Recife até participam das reuniões, mas a opinião deles vale pouco. O caso do estudo para uso do monotrilho em alguns corredores é um exemplo. Apesar de o tipo de modal não ser o mais recomendado tecnicamente desde o início por causa da demanda, o Estado insiste no projeto”, relata uma fonte do governo.

A ingerência política tem provocado um esvaziamento técnico do órgão. Profissionais de carreira da casa ou que eram de outros órgãos, mas estavam cedidos ao Grande Recife há anos, debandaram. “O governo está sem controlar a gestão financeira do Sistema de Transporte, que movimenta entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões por mês. Há meses a Câmara de Compensação Tarifária (CCT), o caixa único do sistema, não roda, ou seja, não tem a prestação de contas feita. O banco de dados está sob controle das empresas operadoras do sistema, devido a uma determinação judicial, e o governo tem sido apenas informado do que acontece”, denuncia outra fonte, também do setor.

Essa ausência de gestão, segundo funcionários do órgão, tem impacto negativo direto na população. “O que acontece é o seguinte: as empresas que operam linhas sociais (de baixa demanda) são pagas por aquelas que operam as linhas superavitárias, o que garante o caráter social do sistema. Só que, sem controle da gestão financeira pelo poder público, as empresas devedoras estão se sentindo à vontade para repassar o dinheiro à CCT quando bem entendem e, por isso, o caixa não é fechado. O resultado é que as empresas que não recebem pelas linhas que dão pouco rendimento começam a reduzir o serviço, retirando ônibus das ruas. A superlotação nos terminais integrados do SEI é um retrato disso”, explica. Essa mesma pessoa diz que a gestão do sistema voltou no tempo. “Como as operadoras estão no controle, voltamos a fazer a remuneração pelo custo, ou seja, pelo quilômetro rodado e, não mais, pelo passageiro transportado”, acrescenta.

 Fonte: Jc Online


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No Recife, Sem Fiscalização da CTTU, corredor de ônibus da Av. Sul é invadido por carros particulares

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Já não basta a falta de corredores de ônibus na cidade, agora os usuários de ônibus estão sendo prejudicados com a grande invasão de carros particulares no corredor de ônibus da Avenida Sul, não é preciso ficar muito tempo na avenida para avistar carros e mais carros no corredor destinado apenas para os ônibus.
No mês passado a prefeitura do Recife autorizou a circulação de taxis nos corredores de ônibus, desde que estivessem com passageiros, a prefeitura se baseou na cidade de São Paulo que permite que taxistas nos corredores, porém na cidade de São Paulo, a SPTrans e a prefeitura de São Paulo já estudam proibir a circulação dos taxis nos corredores visto que o número de taxis nos corredores é grande, além de muitos não cumprirem o regulamento que é de circular com passageiros, caso este visto várias vezes aqui no Recife.
A prefeitura disse que é uma decisão que está sendo estudada nestes 03 meses, e que haveria fiscalização neste poucos corredores para evitar que taxistas circulassem sem passageiros, porém o Blog Meu Transporte esteve nesta Quarta-Feira pela manhã e não avistou fiscalização nenhuma por parte da CTTU.
Motoristas de ônibus dizem que nunca viram um carro sequer da CTTU para multar carros particulares e taxis sem passageiros, eles relatam que existem muitos abusos, para um deles, no fim da tarde, existe mais carros do que ônibus para fugir dos engarrafamentos da Rua Imperial.

Informações do Blog Meu Transporte

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Em Porto Alegre, Ônibus rápidos terão 26,7 km de corredores

terça-feira, 18 de junho de 2013

A implantação do modelo de ônibus rápidos BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) é o principal investimento voltado ao transporte público entre as obras preparatórias ao Mundial de 2014. Esse é o tema da quinta reportagem da série do Jornal do Comércio sobre as obras da Copa.

Estão previstos 26,7 km de corredores pavimentados, 106 novas estações de embarque e quatro terminais de Integração (Manoel Elias, Cristal, Azenha e Antônio de Carvalho) para conexão entre as linhas.
As intervenções se tornaram visíveis aos porto-alegrenses desde o início do ano, principalmente nas avenidas João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves - onde os corredores existentes estão ganhando nova pavimentação. Os congestionamentos aumentaram nesses locais em razão dos canteiros instalados e do desvio do fluxo de veículos de transporte coletivo. 

Na avenida Padre Cacique - onde os ônibus ganharão uma pista exclusiva -, as escavações iniciais também formam autorizadas. A outra novidade é o BRT da avenida Tronco, que ainda depende das obras de ampliação da via.

Os terminais de integração e as novas paradas que serão construídas - em que os passageiros pagarão antecipadamente o valor do bilhete - ainda não foram licitados, estão na fase de elaboração de edital. O que está em andamento é a pavimentação dos corredores de ônibus. Os trabalhos seguem, mas tiveram o ritmo diminuído em função da falta de fornecimento de areia, após a proibição judicial da extração no rio Jacuí. 

Em cada um dos corredores, de acordo com levantamento do diretor administrativo e financeiro do Sicepot, Nilto Scapin, são necessários no mínimo 165 metros cúbicos do material diariamente para não prejudicar o cronograma pleno de concretagem. Há pelo menos duas semanas, conforme o dirigente, as entregas não conseguem atingir sequer o montante de 40 metros cúbicos ao dia.

O fato levou o prefeito José Fortunati a admitir a necessidade de readequação dos prazos, durante uma visita aos canteiros na quarta-feira. No entanto, a maior preocupação diz respeito ao tempo exíguo de instalação de um novo e complexo modelo de transporte.

Para especialista, sistema vai operar depois da Copa

O engenheiro de Trânsito e ex-coordenador do Laboratório de Sistemas de Transportes da Ufrgs (Lastran) Luis Antonio Lindau observa que há uma “confusão” entre a pavimentação de corredores de ônibus e a implantação do modelo BRT. Com experiência em projetos de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, ele avalia que Porto Alegre não terá BRTs em operação durante a Copa. “Um ano é muito pouco tempo para implantar um sistema desse tamanho. Sem falar que as concorrências públicas para as operações das linhas só ocorrerão no ano que vem.”

Depois de vencido o processo licitatório, as empresas ganhadoras terão de entrar em duas filas de espera. A primeira, pela liberação dos recursos junto à linha especial criada do Bndes. Outra demora pode ocorrer devido ao excesso de procura por BRTs junto aos fabricantes. Além de Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro também optaram pelo sistema. Os veículos têm custo unitário médio de R$ 700 mil. De acordo com Lindau, em municípios onde o projeto está em funcionamento, o monitoramento é feito pela empresa que opera a linha. Em Porto Alegre, a central deve ficar a cargo da EPTC. 

Para o especialista, a Capital também fez o caminho inverso no que diz respeito ao lançamento dos editais. Enquanto Rio de Janeiro e Belo Horizonte licitaram as operações antes da pavimentação e já possuem linhas ativas, as empresas daqui só irão investir na compra de ônibus especiais no segundo semestre de 2014.

Por Rafael Vigna
Informações: Jornal do Comércio


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