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Em São Paulo, Especialista propõe até 400 Kms de faixas exclusivas, delimitadas, para dar rapidez aos ônibus

sábado, 5 de maio de 2012

Em vez de projetar poucos corredores de ônibus que custam milhões e acabam não saindo do papel, o consultor em engenharia de transporte Horácio Augusto Figueira apresenta uma solução mais abrangente, barata, que pode ser implementada em pouco tempo.

Figueira propõe 400 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus, sinalizadas com cones, nas principais vias públicas de São Paulo. Reversíveis, entrariam em operação nos horários de pico da manhã e da noite e seriam desmontadas nos períodos de menor demanda.
“A Prefeitura precisa decidir se quer transportar dez vezes mais pessoas por faixa de trânsito”, apontou Figueira, ao defender sua proposta. “A alternativa é o colapso na mobilidade da cidade”, acrescentou o especialista, crítico do transporte individual, considerado prioridade da administração municipal.

O especialista exemplifica com a Radial Leste, que liga o Centro da cidade à Zona Leste e é um dos principais corredores de São Paulo. Para aliviar as linhas do Metrô e da CPTM que correm paralelas à Radial Leste, lotadas nos horários de pico, Figueira defende uma faixa exclusiva à esquerda, com cones, para ônibus expressos que não param em pontos.
“Se tivermos 150 coletivos biarticulados por hora, por exemplo, levando 140 pessoas sentadas, com conforto, transportaríamos mais de 20 mil pessoas a cada 60 minutos”, calculou o técnico. “Isso reduziria a lotação do transporte sobre trilhos”, avaliou  Figueira.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já implanta, diariamente, 17 faixas reversíveis usando cones, em 33 quilômetros, mas apenas cinco voltadas à circulação de ônibus.

Vias públicas em toda a cidade poderiam receber faixas exclusivas reversíveis, segundo Figueira. Os grandes corredores, como as marginais Tietê e Pinheiros, bem como a Avenida 23 de Maio, teriam pistas delimitadas com cones à esquerda. “Seriam linhas expressas, para dar velocidade ao transporte coletivo”, opinou o especialista. “Com ônibus confortáveis e passagens diferenciadas”, disse.
O importante, assegurou o consultor, é dar rapidez aos deslocamentos. “O que adianta um ônibus vazio, rodando a 5 km por hora? Não serve para nada. O passageiro prefere ir de Metrô lotado, mas ciente de que chegará logo ao seu destino”, explicou o técnico.

Outras avenidas que teriam condições de receber faixas exclusivas reversíveis, conforme Figueira, são a Bandeirantes, Ricardo Jafet, Braz Leme e Tiradentes/Santos Dumont. “E muitas outras, praticamente na cidade inteira.” Ele dá o exemplo da Rua Conselheiro Rodrigues Alves, na Zona Sul. “Existem muitas como essa. Nesses casos, não é preciso sinalizar com cones. Basta faixa horizontal, no asfalto, e placa alertando para os horários em que a pista da direita é exclusiva dos ônibus.”

O raciocínio de Figueira: “É melhor transportar numa faixa 35 passageiros em 30 ônibus numa hora, ou menos de uma pessoa e meia por carro, em 600 a 900 automóveis, nessa mesma hora?” Ele responde: “O número de transportados é mais ou menos o mesmo, mas é crime ambiental veículos particulares contaminarem a fluidez do transporte coletivo.” 



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Prefeituras de Santo André, São Bernardo e Diadema planejam faixas exclusivas para os ônibus

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

As prefeituras de Santo André, São Bernardo e Diadema estudam a criação de faixas exclusivas para ônibus em horários de pico. A medida seria solução paliativa até que sejam concluídas as diversas obras de mobilidade prometidas pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e avaliadas em R$ 7,8 bilhões. Na Capital, os coletivos já dispõem de aproximadamente 190 quilômetros de pistas segregadas.
A separação entre faixas para ônibus e automóveis é mais barata para o poder público, já que requer apenas instalação de sinalização adequada. O corredor definitivo é mais caro, mas apresenta eficiência maior, já que o embarque dos passageiros é mais rápido e existe possibilidade de interação entre os semáforos para que o transporte público tenha mais fluidez. Outra vantagem é o fato de os coletivos terem o espaço à disposição durante 100% do tempo e não apenas nos horários de pico.
Os únicos corredores definitivos que existem no Grande ABC são o ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) e o da Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, em Santo André. A cidade planeja implantar espaço exclusivo provisório na Avenida Dom Pedro I e Rua Carijós. Nos horários em que o movimento é menor, as faixas também poderão ser utilizadas pelos demais veículos. O Código Brasileiro de Trânsito estabelece multa de R$ 53,20 para o motorista que invadir o espaço reservado para os ônibus. A infração é leve, e o condutor perde três pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

A Prefeitura andreense aguarda a liberação de financiamento de até R$ 500 milhões no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção de 13 corredores definitivos. Além das duas vias citadas, serão beneficiadas as avenidas Dom Pedro II, Industrial, Príncipe de Gales, Itamarati, Santos Dumont, Giovanni Batista Pirelli, Estrada do Pedroso, entre outras.


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São Bernardo, que também está próxima de assinar financiamento com valor semelhante junto ao BID, planeja construir 11 corredores de ônibus. Enquanto as obras não começam, a ETCSBC – autarquia que gerencia o transporte municipal – estuda a criação de faixa exclusiva na Estrada dos Alvarenga. Procurada pelo Diário, a Prefeitura não forneceu mais informações sobre o projeto.

Em Diadema, a administração estuda a criação de pistas segregadas nas avenidas Casa Grande, Eldorado, Dona Ruyce Ferraz Alvim, Navegantes e nas ruas Rio de Janeiro e Frei Ambrósio de Oliveira Luz. A Prefeitura de São Caetano informa que não planeja criar faixas de ônibus. Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não se manifestaram.

“As faixas funcionam como algo paliativo até que não sejam concluídos os projetos de longo prazo. Esse tipo de recurso tem aprovação, inclusive, dos usuários de veículos particulares”, comenta a coordenadora do Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio, Andrea Brisida.

DIA SEM CARRO
Hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Carro, evento criado na França em 1997 para alertar a população sobre a importância do uso de meios alternativos de deslocamento. “Não temos programação específica para este ano, mas, em compensação, estamos com o maior investimento da história para essa área na região”, conclui Andrea.

É possível sobreviver sem o carro

Ir ao trabalho de bicicleta ou utilizando o transporte público pode parecer inimaginável para quem já se acostumou com o veículo particular. No Grande ABC, a frota de carros é superior a 1 milhão de unidades, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

No entanto, uma parcela da população opta por outros tipos de modais para fazer os deslocamentos diários. Os motivos são variados: preocupação com a saúde e o meio ambiente, praticidade ou atração pela rapidez proporcionada pelo transporte público.

O designer gráfico Vinicius Baroncelo Yahata, 26 anos, mora em Santo André e utiliza trólebus e trem para chegar ao trabalho, na Mooca, Zona Leste da Capital. “Faço essa opção devido à agilidade proporcionada pelas vias exclusivas”, comenta, referindo-se à ferrovia e ao Corredor ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus).

Quando trabalhava em São Bernardo, Yahata conta que chegou a demorar uma hora e meia para percorrer trajeto de pouco mais de cinco quilômetros até sua casa. Hoje, leva uma hora e vinte minutos para completar o percurso de 15 quilômetros até a Mooca. “Nesse tempo está inclusa a caminhada de 20 minutos que faço da estação de trem até o meu local de trabalho”, acrescenta.

Há três anos, a aplicadora técnica Renata Hélia da Silva, 32, moradora de Mauá, decidiu trocar ônibus pela bicicleta. “Além de ser mais rápido, pratico esporte. Antes, não tinha tempo para ir à academia, então essa era a única opção para eu me exercitar.” Renata cobra, entretanto, mais investimentos em ciclovias e ciclofaixas. “Não tem segurança. Já vi vários acidentes com ciclistas e, frequentemente, me param na rua para falar que sou muito corajosa por usar a bicicleta como meio de transporte.”

O professor de Sociologia da Esags (Escola Superior de Administração e Gestão) Luciano Schmitz afirma que é necessário que o poder público invista de fato em transporte público para que as pessoas deixem o carro em casa. “Não adianta trabalhar conscientização sem que haja, por outro lado, a qualidade.” Ele é favorável à criação de mecanismos de restrição à circulação de automóveis, como o pedágio urbano. “Senão o trânsito vai entrar em colapso. É um mal necessário.”

Por Fábio Munhoz 
Do Diário do Grande ABC
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Aumento da frota e ausência de obras fazem prever nó cada vez maior no trânsito do Grande Rio

terça-feira, 24 de agosto de 2010


O empresário Elizeu Drumond, que nasceu no Espírito Santo há 60 anos e vive há 50 no Rio, acompanha com preocupação o agravamento dos congestionamentos nos acessos, nas saídas e nos grandes corredores de tráfego do Grande Rio. A velocidade de crescimento da economia (à taxa média de 5% ao ano), o aumento da frota de veículos estimado pelo Detran (50% em dez anos), a chegada de novos empreendimento industriais e as poucas obras visando a reduzir os gargalos do trânsito levam o empresário a perguntar: qual será o futuro do trânsito na Região Metropolitana do Rio?

O sinal amarelo de um iminente colapso na circulação viária foi aceso durante uma reunião recente de dirigentes da Secretaria estadual de Transportes com representantes das concessionárias que operam as principais rodovias do estado. O subsecretário de Transportes, Delmo Pinho, alerta que a Região Metropolitana já começa a sentir os efeitos dos engarrafamentos, que infernizam o dia a dia dos paulistas:

- Na época da Copa do Mundo (2014), os engarrafamentos estarão 30% maiores que atualmente. Daqui a dez anos, o Grande Rio vai parar se não houver investimentos públicos e privados, e se não forem feitas mudanças nos contratos de concessão de rodovias. Convocamos as concessionárias para evitar que isso ocorra. Se forem feitas as obras previstas, mesmo com uma frota de veículos bem maior, a mobilidade urbana será melhor do que é hoje.

Poucos projetos estão em execução
O presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio, Eduardo Rebuzzi, é outro a enumerar sinais de que o trânsito do Rio começa a se parecer com o de São Paulo:

- Os gargalos que aconteciam nos horários de rush ocorrem hoje durante quase o dia inteiro, a situação só melhora à noite. É fundamental a conclusão do Arco Metropolitano (que vai ligar Itaboraí a Itaguaí). Também é imprescindível fazer investimentos em transporte de massa, como metrô, trens, barcas e BRTs (corredores expressos de ônibus).

De acordo com relatório ao qual O GLOBO teve acesso, as concessionárias e o poder público têm projetos para eliminar os grandes gargalos. De concreto, no entanto, as únicas grandes obras em rodovias em execução somam R$ 1,34 bilhão: a duplicação da Rio-Santos (em fase final) e a construção do Arco Metropolitano (em ritmo lento, mas com previsão de entrega em 2012). Obras importantes, como a duplicação da Avenida do Contorno (R$ 23 milhões) e a ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e desta com a Avenida Brasil (R$ 290 milhões), são apenas projetos.

Na capital, a prefeitura e a concessionária Lamsa fazem obras estruturais de R$ 93,3 milhões para aliviar o tráfego na Linha Amarela: a ampliação de um trecho da Avenida Ayrton Senna, na Barra, e de um viaduto em Manguinhos; e a construção de um na Abolição. Já o estado começou este ano a construir a Linha 4 do metrô: a primeira etapa, Barra-Gávea, está estimada em R$ 1,2 bilhão.

Na avaliação de técnicos em transporte, a Avenida Brasil é o maior gargalo do Rio. Elizeu Drumond, que tem uma empresa de guindastes na via, concorda:

- Estou instalando uma filial na área do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí) para fugir dos engarrafamentos da Avenida Brasil. Se não fizer isso, inviabilizo minha empresa.

Pela Avenida Brasil, trafegam hoje em média 237 mil carros por dia (eram 228 mil em 2000), segundo a CET-Rio. Outro corredor municipal, a Linha Amarela, teve um crescimento de 39% no volume de veículos, que passou de 72 mil diariamente em 2005 para cem mil este ano. Na Linha Vermelha, o fluxo subiu de 129 mil em 2000 para 143 mil.

Na Ponte Rio-Niterói, a situação é crítica. Quando a via foi inaugurada, em 1974, passavam por ali 15 mil veículos por dia, e a estimativa de capacidade era de 50 mil. Hoje, o tráfego é três vezes maior: 145 mil veículos.

- Os engarrafamentos na Ponte são provocados pelos problemas nos acessos - diz o presidente da CCR/Ponte S/A, Márcio Roberto Moraes e Silva.

Vice-presidente do Rio Ônibus (sindicato das empresas de ônibus da capital), Octacílio Monteiro ressalta que estradas e outros corredores são como vasos comunicantes: um interfere no outro. Ele diz que, em dez anos, a velocidade média dos ônibus no Rio caiu pela metade: de 25 a 30km/h para 14 a 16km/h:

- Mesmo com a redução do número de passageiros (de 110 milhões para 85 milhões por mês), para se manter a frequência a frota teve que aumentar (de seis mil para 8.600 ônibus), devido aos engarrafamentos.

A representante comercial e unitária Pâmela Freitas, que trabalha no Rio e estuda no campus da Uerj em São Gonçalo, perde cinco horas por dia no trânsito:

- A saída é estudar, dormir e fazer relatório no trânsito.

O engenheiro Flávio Almada - que trabalhou nas concessionárias Ponte S/A, Via Lagos, Nova Dutra e Autopista Fluminense (da BR-101 Norte) - lembra que a Região Metropolitana é o centro de negócios e decisões dos empreendimentos instalados no interior do estado:

- O estado está comprando 11 novas embarcações e estudando a criação de linhas de barcas entre a Zona Sul e o Centro - revela Almada, que preside a concessionária Barcas S/A.

O diretor regional da Associação Nacional de Transportes Públicos, Willian Aquino, diz que o enfoque deve ser: "automóvel, use-o com moderação". Para isso, defende prioridade nos investimentos em transportes públicos com grande volume (trens, metrô e BRTs).

- Um bom exemplo foi a implantação do corredor metropolitano na Alameda São Boa Boaventura, em Niterói, que permitiu que 250 mil passageiros de ônibus ganhassem quase 30 minutos por dia, por sentido, em seus deslocamentos - disse, acrescentando que os automóveis transportam menos de 50 mil passageiros por dia.

Segundo Márcio Barbosa, professor da Fundação Getúlio Vargas, é fundamental investir em sistemas rodoviários e ferroviários. Ele destaca, contudo, a necessidade de estimular o transporte marítimo, aproveitando a Baía de Guanabara:

- Em Hong Kong, há um litoral parecido com o nosso e o transporte marítimo é explorado com embarcações de até mil passageiros.

Fonte: Extra Online

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São Paulo: Radial Leste terá corredor de ônibus

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) anunciou ontem a construção de três corredores de ônibus na cidade de São Paulo. O principal projeto, e provavelmente o primeiro a sair do papel, será uma faixa exclusiva na Radial Leste, uma das vias mais movimentadas da cidade. Estão programados um projeto na zona sul e outro na norte.
 
Falhas. Buracos em corredores entre as queixas
Caso saiam realmente do papel, serão os primeiros corredores em quatro anos de gestão Gilberto Kassab (DEM). Anteriormente, foram anunciados corredores na Avenida Celso Garcia e o Expresso Tiradentes - ambos viraram linhas de metrô, sob responsabilidade do Estado.

O projeto do corredor da Radial deve ser concluído nos próximos meses e há a possibilidade de que as obras comecem neste ano. A faixa terá 8 quilômetros, entre o Parque d. Pedro II e Avenida Aricanduva. A faixa exclusiva deve provocar a extinção de pelo menos uma das faixas destinadas aos demais veículos. "Diria que eventualmente pode (tirar uma faixa de carro). Vamos tentar ver se existe uma solução para que não tire", disse Kassab.

Por outro lado, o projeto já é uma velha reivindicação para aliviar a Linha 3-Vermelha do Metrô - hoje com mais de dez passageiros por m². "É positivo, desde que tenha área de ultrapassagem. E tem de integrar com outros meios de transporte", diz o mestre em Transportes pela USP Sérgio Ejzenberg. Segundo a secretaria, os três projetos preveem áreas de ultrapassagem.

Sul e norte. Os outros corredores terão os projetos concluídos neste ano, segundo a meta da Prefeitura. Os cálculos apontam R$ 60 milhões de investimento em 2011. O corredor da zona sul vai fazer o trajeto Capão Redondo-Campo Limpo-Vila Sônia, com cerca de 12 quilômetros entre o Terminal Capelinha e a futura Estação Vila Sônia do Metrô - obra prevista para 2012. A maior parte do trajeto será pela Estrada de Itapecerica, que deve ter problemas para os carros.

O projeto da zona norte vai usar a estrutura da rede de trólebus - mas sem adotar essa matriz energética. Será o corredor Casa Verde-Rio Branco-Centro, que vai passar por vias como a Avenida Engenheiro Caetano Álvares, Ponte do Limão, Avenidas Marquês de São Vicente e Rio Branco, até o Terminal Correio.
A gestão ainda anunciou um pacote de intervenções nos corredores já existentes. O objetivo é aumentar a velocidade média dos ônibus em 15% - chegando a 23 km/h. Atualmente, os ônibus dos corredores trafegam a uma velocidade média de 20 km/h. O aumento da velocidade equivale a novos 2.250 mil ônibus, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans).

A ideia é ter também equipamentos mais modernos para aumentar a fluidez. Segundo o secretário dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco, serão construídas áreas de ultrapassagem e gargalos serão eliminados. "Vamos investir na modernização, adotando semáforos inteligentes que abrem quando os ônibus se aproximam", diz. Serão investidos R$ 6,2 milhões em projetos operacionais para aumentar a velocidade dos ônibus e outros R$ 92 milhões na requalificação dos trajetos exclusivos.

O anúncio foi recebido com otimismo por passageiros, que reclamam de demora, lotação e lentidão. "Meu ônibus faz um itinerário muito longo, demora e vem lotado", conta a recepcionista Íris Fernandes, de 23 anos, que mora no km 15 da Rodovia Raposo Tavares e trabalha perto da Avenida Rebouças. Na mesma parada, a diarista Nilzete Souza Santos, de 51 anos, reclama da sujeira na passarela. "Tem lixo por todo canto, uma imundície."

Na corredor de ônibus da Marquês de São Vicente, na zona oeste, a estudante Mayara Silva, de 17, reclama da má distribuição de veículos entre as linhas. "Para a Cachoeirinha passa um monte, mas para meu bairro, Guarani, não passa nunca."

Fonte: Estadão
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Em Sorocaba, Aplicativo ajuda usuários com itinerários e horários de ônibus

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Sorocaba é a primeira cidade da América Latina a oferecer, em tempo real, os horários exatos das linhas de ônibus no aplicativo Google Transit, desenvolvido para facilitar as viagens dos usuários de transporte público. Na plataforma, que pode ser acessada pelo link http:// bit.ly/1BVqzcF, quem desejar ir de um ponto a outro da cidade utilizando os ônibus consegue visualizar o horário de partida de cada linha, além do trajeto, com os pontos de parada, e o tempo total da viagem. O serviço é fornecido em parceria com a Urbes - Trânsito e Transportes, e está disponível desde a semana passada.

O Google Transit é acoplado ao Google Maps, que funciona como uma guia online de ruas, avenidas e rodovias de todos os municípios brasileiros e do exterior. Com isso, pela Internet as pessoas podem conseguir transitar pelas cidades, com informações atualizadas. No aplicativo Transit, os dados dos serviços do transporte público podem ser acessados em tempo real, no caso de Sorocaba.

Por exemplo, o usuário entra na página do aplicativo e informa, no primeiro campo de pesquisa (denominado como From, do inglês, que significa ponto de partida) o local onde está e depois insere no To (destino, em português) o lugar para onde deseja ir. O Transit, então, informa as linhas de ônibus disponíveis para esse deslocamento, com horários exatos de partida e de chegada, conforme relatado pela Urbes, e também o tempo total levado na viagem.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa Google, Sorocaba, por meio da Urbes, foi a primeira cidade a fornecer os dados em tempo real, utilizando o padrão aberto chamado GTFS-Realtime. Na prática, a Urbes envia as coordenadas emitidas pelos equipamentos de GPS instalados em todos os veículos da frota do transporte coletivo de Sorocaba."Usando o padrão GTFS-Realtime, os dados de GPS dos ônibus de Sorocaba são trabalhados e adaptados no padrão aberto. Com isso esses dados são enviados ao Google, que os processa em tempo real para exibição no Google Maps", explica a empresa. Outras cidades que também fornecem as informações em tempo real são Boston, Chicago, San Diego, Londres, Turim e Vancouver. "Fornecer informações atualizadas sobre horários de chegada e partida atuais permite que os usuários planejem suas viagens com ainda mais tranquilidade", complementa a Google.

Aplicativo da Urbes

Além do Google Transit, os usuários do transporte coletivo de Sorocaba possuem outra facilidade na hora de pesquisar horários de linhas de ônibus. Desde março de 2013, a Urbes oferece o aplicativo InfoBus Sorocaba, que pode ser baixado por celulares com sistema Android ou IOs. Com este aplicativo é possível saber as tabelas de horários em cada dia da semana mesmo sem estar conectado à Internet ou utilizando o GPRS. O aplicativo também garante que a pessoa receba todas as atualizações de horários e itinerários através de notificações no celular.

Para os usuários, a experiência de utilização dessa tecnologia é bastante positiva. A dona de casa Taís Mary do Nascimento de Oliveira, 27 anos, é uma assídua usuária do aplicativo da Urbes, mesmo morando em Votorantim. Ela conta que sempre precisa passar por atendimentos médicos em Sorocaba e usa os ônibus da cidade para chegar até o local. "Então sempre que eu venho para o hospital, eu abro o aplicativo no celular para ver os horários. Eu vejo bem certinho se os horários dos ônibus batem com o da minha consulta", afirma. Taís considera como ótima essa iniciativa da Urbes e aproveita para fazer um apelo: "a empresa de Votorantim bem que poderia fazer o mesmo."

A estudante Jeesly Pereira, 17, também aproveita o aplicativo para facilitar as suas viagens com o transporte público da cidade. "Antes eu ia na Internet e imprimia os horários para não me perder. Aí tinha que ficar andando com o papel na mão pra todo lugar", conta. Para a balconista Tatiane da Costa Santos, o principal benefício foi ela conseguir se organizar melhor na hora de sair de casa para trabalhar. "Agora ficou muito mais fácil", diz. Já Paulo Henrique de Souza, 21, ainda não instalou o aplicativo em seu celular e também nunca utilizou o Google Transit, porém planeja começar a acessá-los o quanto antes. "Vai facilitar bastante", considera.

A Urbes diz que sente essa recepção positiva da população ao aplicativo, tanto é que percebeu uma diminuição nas reclamações e nas demandas dos canais de informações aos usuários (fone 118, balcão de informações dos terminais urbanos e "fale conosco") sobre horários de linhas de ônibus. O aplicativo Infobus Sorocaba já conta com mais de 43 mil downloads.

Informações: Cruzeiro do Sul

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São Paulo: Trólebus será recuperado e ganhará novos modelos

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O sistema de trólebus de São Paulo, que chegou a contar com 1.200 veículos na década de 1980 e reduziu a frota para 200 nos últimos anos, começa a ganhar novos investimentos. No ano que vem, a SPTrans deve realizar uma licitação para definir a empresa que irá assumir a manutenção da rede elétrica dos trólebus. Até o final do próximo mês esse serviço é de responsabilidade da Eletropaulo.
De acordo com o Sindicato dos Motoristas de Ônibus de São Paulo, o  sistema de trólebus foi sucateado pelas últimas administrações. A cada 58 metros existe uma emenda na rede elétrica. "Além do problema com a rede é preciso substituir a frota. A média de idade chega a 30 anos", disse Valdemir dos Santos Soares, diretor de patrimônio do sindicato. 
A Prefeitura já está pronta para iniciar a troca da frota. Até 2012 serão adquiridas  140 novas unidades. Com a substituição dos ônibus, a idade média dos trólebus da capital será de  30 anos. Para se ter uma ideia do potencial do sistema, um ônibus a diesel tem que ser trocado a cada 10 anos de uso por questões técnicas e de poluição. Já foram incorporados à frota 11 trólebus novos e outros modelos estão sendo testados.
Desde o mês passado foram iniciados também os testes do ônibus híbrido, que poderá ser adotado em São Paulo nos próximos meses. Desenvolvido pela Volvo, o veículo carrega dois motores: um impulsionado a biodiesel e outro, a eletrecidade. O motor elétrico é utilizado para dar partida no veículo e acelerá-lo até uma velocidade aproximada de 20 km/h. Ele também gera energia durante as frenagens. Já o motor biodiesel entra em funcionamento após o ônibus alcançar velocidades altas.
O engenheiro Adriano Murgel Branco, especialista em trânsito e tio do atual secretário municipal de Transportes, diz que a cidade deve investir cada vez mais em um modelo de transporte menos poluente. "Cerca de 75% da poluição da cidade vêm dos veículos. Quando a gente investe em ônibus elétricos não estamos só restrigindo a emissão de gases, mas também há uma economia para os cofres públicos. Sem contar com a melhora da qualidade de vida. Estes veículos não apresentam ruído e são mais confortáveis", disse.
Segundo ele, a cidade agora precisa ampliar os corredores de ônibus. "É preciso pensar em corredores sem cruzamento, o que pode aumentar a capacidade de transporte. E se o ônibus for elétrico, melhor ainda", diz.
No final do governo Marta Suplicy, em 2004, a Prefeitura planejava vender os últimos 200 trólebus que restavam da frota. O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, intercedeu junto ao prefeito recém-eleito José Serra (PSDB) para que as vendas fossem suspensas e desde então trabalha para a recuperação e expansão do sistema. "Desde que a cidade assumiu a política municipal de mudanças climáticas a secretaria viu a importância de manter, resgatar e expandir a frota", conta. O principal responsável pelo efeito estufa é o dióxido de carbono que sai dos escapamentos dos automóveis.
A vantagem do trólebus é que ele é a alternativa de transporte totalmente não poluente. "Em todas  as grandes cidades do mundo o trólebus está sendo apoiado. Além de não poluir, esse tipo de transporte é mais confortável e silencioso", elogia o secretário.  Segundo relatório do Instituto de Políticas de Desenvolvimento e Transporte (ITDP), existem aproximadamente 340 sistemas de trólebus operando hoje no mundo.
"A posição da secretaria, do ponto de vista ambiental, é que o local ideal para a expansão deve ser nos corredores de ônibus", diz Jorge. Segundo o secretário, é preciso rever os preços cobrados pelo órgão regulador federal (Aneel) para a energia gasta no transporte. "É inacreditável que eles cobrem a tarifa mais alta para um transporte que beneficia a saúde pública", diz.
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Uberlândia terá cinco novos corredores de ônibus até 2016

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Prefeitura de Uberlândia assinou nesta segunda-feira (17) um financiamento com a Caixa Econômica Federal (CEF) no valor de R$ 125,6 milhões. A quantia será utilizada para a implantação de cinco novos corredores de transportes, além de quatro terminais, 67 estações (sendo 15 de transferência) e mais três viadutos. O município ainda arcará com uma contrapartida de R$ 6,6 milhões que também serão investidos nestas mesmas obras.

Segundo o prefeito da cidade, Gilmar Machado, este é o segundo maior contrato que a Prefeitura assinou durante a gestão e a intenção é melhorar e organizar o transporte coletivo para os usuários. “Esse projeto só foi possível, pois tivemos o apoio da Câmara Municipal. Ele foi aprovado pela atual legislatura", afirmou.

Gilmar Machado disse que essas obras fazem parte da ação “Uberlândia Planejada”, que prioriza mais segurança e qualidade no transporte público, além de melhorias no trânsito da cidade. A licitação para as obras deve ocorrer, segundo o prefeito, ainda neste primeiro semestre. Já os trabalhos devem ter início no semestre que vem. Gilmar Machado explicou que o primeiro corredor a ser construído será o do setor Leste, pela Avenida Segismundo Pereira. A intenção é que toda a ação proposta termine até o fim de 2016.

O G1 questionou o prefeito sobre o que seria feito em relação as faixas de estacionamentos situadas na via e ele disse que existe um estudo e que tudo será feito da melhor forma possível a atender todos os lados, mas não detalhou se o estacionamento permaneceria. “Já estamos fazendo várias alterações e adaptações para o projeto de mobilidade urbana. As obras são complexas, mas vamos fazer de tudo para entregá-las no prazo estipulado, ou seja, até o fim de 2016”, completou.

O secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, explicou que os novos corredores vão beneficiar diretamente 200 mil usuários por dia, dando mais agilidade e conforto aos passageiros, além de otimizar o sistema de trânsito como um todo.

Alexandre Andrade salientou que uma das inovações que as obras de mobilidade urbana irão proporcionar são as estações de transferência, que vão permitir a criação de linhas circulares, evitando que o usuário de um determinado setor da cidade tenha que se deslocar para o Terminal Central para ir a outra região.

As maiores estações de transferência vão ficar situadas nas praças Tubal Vilela, Adolfo Fonseca e no entorno da praça Clarimundo Carneiro. Já os novos viadutos serão construídos na Rua Olegário Maciel, Rua Paraná e avenida João Pessoa. O intuito, segundo o Município, é interligar vários setores da cidade e desafogar as vias com grande fluxo de veículos, especialmente em horário de pico. O superintendente regional da CEF no Triângulo Mineiro, Clayton Rosa Carneiro, disse que o financiamento foi feito em 240 meses com taxa de juros de 6% ao ano.

Projeto
O projeto dos novos corredores estruturais faz parte da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), do Governo Federal. No ano passado, a Secretaria de Trânsito e Transportes consolidou os projetos executivos, que contemplam estudos sobre origem e destino, trajetos e perfil dos usuários, a fim de possibilitar uma visão clara e objetiva do sistema de transporte que, a partir da nova estrutura, passará a ser um sistema em rede e não somente integrado, como é a forma atual.

Com os novos corredores, o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) em Uberlândia passará de 7,5 km de extensão, por sentido, para 52 km, sendo 44,5 km de novos corredores. Após a conclusão das obras, o BRT de Uberlândia será o maior do país em extensão, considerando o número de habitantes.

Projeto de Mobilidade Urbana

Terminais de Integração
- Novo Mundo (Leste)
- Universitário (Sul)
- Jardins (Sudoeste)
- Jardim Patrícia (Oeste)
Corredores de Transporte
- Leste: Avenida Segismundo Pereira
- Oeste: Avenida Marcos de Freitas Costa/Avenida José Fonseca e Silva
- Sudoeste: Avenida Getúlio Vargas
- Norte: Avenida Adriano Baioloni/Avenida Cleanto Vieira Gonçalves
- Sul: Avenida Nicomedes Alves dos Santos

Por Fermanda Resende
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Maior desafio do BRT/Move é melhorar desempenho no Centro de Belo Horizonte

segunda-feira, 10 de março de 2014

Conforto nos ônibus e muitos ajustes a serem feitos. Esse foi o balanço das viagens realizadas pela reportagem do Estado de Minas e a avaliação de boa parte de passageiros e motoristas no primeiro dia de operação comercial do BRT/Move, sistema de transporte rápido por ônibus de Belo Horizonte. No balanço da BHTrans, 15 mil pessoas embarcaram ontem nas três linhas do sistema das 5h às 16h. Os novos veículos, que em uma primeira etapa começaram a circular pela Avenida Cristiano Machado, Centro, Savassi e área hospitalar, encantaram usuários pela comodidade, mas houve reclamações sobre problemas como falta de informação, pouca sinalização das estações e pontos de ônibus, televisores incapazes de informar corretamente o horário de chegada e partida dos coletivos e portas dos ônibus trafegando abertas (veja quadro). Parte dos passageiros também se disse em dúvida sobre a agilidade do sistema, principalmente por causa do tempo de espera nas estações, semáforos ao longo do caminho e o trânsito no Centro da cidade. 

O BRT/Move começou a operar com três linhas: a 83D, que faz o percurso direto entre a Estação São Gabriel, na Região Nordeste, e a Região Central; a 83P, que cumpre o mesmo trajeto parando ao longo de oito estações na Cristiano Machado; e a 82, que vai da Estação São Gabriel à Savassi, passando pela área hospitalar. Às 4h da manhã o sistema deu a largada com problemas de comunicação. Apesar do anúncio da BHTrans de que os dois primeiros ônibus articulados do BRT sairiam da parte antiga da Estação São Gabriel, dois coletivos partiram vazios da ala nova do terminal. Nem mesmo os agentes da empresa que administra o trânsito da capital se deram conta de que os veículos já tinham partido. Só quando o terceiro articulado foi levado à parte mais antiga é que quatro passageiros puderam entrar. Depois que o ônibus embicou na Avenida Cristiano Machado, o porteiro Rogério da Silva, de 46 anos, ficou aliviado. “Acho que sou o primeiro passageiro do BRT. O ônibus é confortável e tem ar-condicionado, o que ajuda bastante, mas um sistema desse tipo não pode falhar por falta de informação”, disse.

A equipe do EM fez 10 viagens completas no novo sistema, que se inspirou no metrô para ganhar eficiência. No BRT, pontos de embarque dão lugar a estações, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e são articulados, maiores que os convencionais.
A bordo, uma das constatações é de que o principal desafio da BHTrans será melhorar o desempenho do BRT/Move na área central. Por várias vezes, o tempo gasto entre a Estação São Gabriel e o Hipercentro é quase o mesmo para se percorrer um curto trecho entre as estações São Paulo, na Avenida Santos Dumont, e Tamoios, na Avenida Paraná. Numa viagem na linha 83D, o articulado foi em 16 minutos da Estação São Gabriel à Avenida Santos Dumont. Entretanto, levou mais 10 minutos apenas para continuar até a Avenida Paraná. Às 8h30, a reportagem gastou apenas 11 minutos da Estação São Gabriel à Avenida Santos Dumont, tempo abaixo dos 15 minutos estipulados pela BHTrans como meta para o trajeto. Na linha 83P, o novo sistema levou de 22 a 28 minutos para cumprir o trajeto entre a Avenida Santos Dumont e a Estação São Gabriel, enquanto a meta da BHTrans é de 30 minutos.

Já a linha 82, que vai até a Savassi via hospitais, gastou 32 minutos, às 5h da manhã, para ir da São Gabriel à Savassi. Às 9h, esse tempo aumentou para 43 minutos, muito por conta de engarrafamento na Avenida dos Andradas e na Av. Francisco Sales, onde não há faixa exclusiva para o BRT/Move. A bordo do ônibus estavam a professora Giane Barbosa, de 46, e sua filha Daniela, de 17. “Gastamos quase o mesmo tempo em relação ao ônibus comum, mas o BRT é muito mais confortável”, afirmou Giane.

HORA CERTA - Houve problemas com a a pontualidade do BRT/Move, apresentada como uma das vantagens do sistema. Nas estações, nem sempre havia informações sobre o horário do ônibus e, em algumas situações, o usuário foi deixado para trás. Dois ônibus passaram direto da Estação São Paulo, na Avenida Santos Dumont, e a costureira Norma Moreira ficou nervosa. O alívio veio quando finalmente conseguiu embarcar. “Ele demorou muito para chegar, mas é muito mais confortável”,  diz. Houve passageiros que esperaram mais que o anunciado no painel, como o empresário Robson Augusto de Oliveira, de 42. Apesar de o painel indicar que o articulado chegaria em 14 minutos, ele acabou aguardando 20 minutos. 

Segundo a BHTrans, o tempo médio de intervalo entre as viagens foi de cerca de 7 minutos. A linha 82 fez 41 viagens, com tempo médio de 1h11 minutos, ida e volta. A linha 83D também fez 41 viagens, com tempo médio de 49 minutos, ida e volta. Já a linha 83P realizou 39 viagens. O tempo de ida e volta foi de 1h2min. Levando em conta as metas da BHTrans para cada trecho da viagem, as linhas 83P e 83D registraram tempo médio acima do previsto.

Informações: Estado de Minas


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Em Aracaju, Corredores de ônibus otimizam tempo de deslocamento dos usuários do transporte coletivo

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Os novos corredores de ônibus da capital sergipana, em funcionamento desde o último dia 11 de agosto, garantem aos usuários do sistema de transporte coletivo viagens mais rápidas. Implementada pela Prefeitura de Aracaju, a nova circulação nas faixas exclusivas dos corredores Hermes Fontes, Centro/Jardins, Augusto Franco e Beira Mar é reconhecida pela população como positiva para a mobilidade urbana da cidade.

Para o aracajuano Eraldo dos Santos, as vias exclusivas estão “cumprindo o que prometeram”. “Eu gostei bastante, acho que reduziu o tempo de deslocamento dos ônibus. Agora, eu gasto em torno de 10 minutos para chegar no Centro, diferente de antes, que era mais de 20 minutos.  Está muito mais rápido, parece que tem mais ônibus. Então, foi muito positivo, só tem a melhorar. A gente lucra muito com isso”, diz.

Sheila Rocha concorda que os novos corredores favorecem a mobilidade urbana. “Com certeza esse corredor chegou pra ajudar. Eu passo menos tempo esperando os ônibus, porque agora o fluxo fica mais livre, então fica mais rápido, só para mesmo nos sinais. A respeito disso, minha opinião é positiva", frisa. 

A agilidade do sistema é percebida também por Hidelbranda Silva, usuária frequente do transporte público. “Estou muito satisfeita. Antigamente, mesmo saindo cedo de casa, eu acabava chegando tarde no trabalho, e agora não é mais assim. Às vezes, eu desço de um ônibus e já subo em outro, nem espero mais”, comemora.  
Para a consultora de atendimento, Israele Cavalcante, a agilidade proporcionada pelos corredores também proporciona conforto e segurança. “Conseguir chegar mais cedo em casa, por exemplo, me faz sentir segura, principalmente porque eu passo menos tempo nos pontos de embarque.  Eu sinto que isso ajudou muito. Inclusive, agora eu consigo sair um pouco mais tarde de casa e ainda assim chego no horário para trabalhar”. 

Adaptação
Será concluído no próximo próximo sábado, 30, o período de adaptação das novas regras de circulação. Após ampla campanha educativa realizada pela Superintendência Municipal do Transporte e Trânsito (SMTT), os condutores que trafegarem pelas vias exclusivas para o transporte coletivo serão autuados. Sendo assim, é importante que toda a população esteja atenta aos horários de funcionamento das faixas.  

Nos corredores Beira Mar, Centro/Jardins e Augusto Franco, a SMTT fez a padronização dos horários e a proibição de circulação é de segunda a sexta-feira, entre 6h e 9h e de 16h a 19h. Além dos ônibus, táxis, transporte escolar e veículos oficiais caracterizados também têm livre circulação nas faixas. 

Já na faixa exclusiva do corredor Hermes Fontes, que possui um projeto diferenciado e os abrigos de ônibus ficam em “ilhas” no canteiro central, podem trafegar ônibus, táxis, transporte escolar e veículos oficiais devidamente caracterizados. No entanto, táxis e transporte escolar não podem realizar embarque e desembarque dentro deste corredor.  

Informações: Prefeitura de Aracaju
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No Rio, BRT Transbrasil terá mergulhão e estação sobre o Mangue

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Uma obra bilionária, com 29 estações, quatro terminais rodoviários, oito novos viadutos e ampliações em 11 pontes. O BRT Transbrasil - corredor expresso de ônibus entre Deodoro e o Aeroporto Santos Dumont - terá ainda um mergulhão no Aterro do Flamengo e uma estação cobrindo um trecho do Canal do Mangue. Cortando as principais avenidas de acesso ao Centro, o corredor, que a prefeitura espera colocar em operação até dezembro de 2015, terá 37km. A um custo de R$ 1,3 bilhão, provocará pelo caminho mudanças significativas na rotina de passageiros e motoristas, reordenando e extinguindo linhas de ônibus, incentivando a baldeação e mudando até o lado pelo qual os cariocas embarcam nos coletivos: será pelo esquerdo, em vez do direito.
Foto: Domingos Peixoto

O trajeto definitivo, ao qual O GLOBO teve acesso, foi escolhido em março. Incluído no pacote de investimentos das Olimpíadas de 2016, o corredor partirá de Deodoro e passará pelas pistas centrais das avenidas Brasil, Francisco Bicalho e Presidente Vargas. Já no Centro, o trajeto seguirá pela Rua Primeiro de Março e pela Avenida Presidente Antônio Carlos, chegando ao Santos Dumont.

Pelo menos três grandes intervenções na paisagem são esperadas com o Transbrasil. Segundo o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, na Avenida Francisco Bicalho dois trechos do Canal do Mangue serão cobertos por lajes de concreto. A maior delas, de 550 metros de extensão, será usada na implantação da estação Gasômetro e de faixas do BRT. O canal também será tampado nas imediações do Viaduto dos Marinheiros e da sede da prefeitura, onde serão implantadas mais pistas. No fim da Antônio Carlos, será construído um mergulhão de 400 metros de extensão, passando debaixo das pistas das avenidas Beira-Mar e General Justo, para alcançar o aeroporto. Cheia de prédios históricos, a Primeiro de Março será transformada em via de mão dupla. Das três faixas atuais, duas serão destinadas ao BRT.

BRT: 900 mil pessoas por dia
Com o objetivo de reorganizar a chegada dos ônibus ao Centro, o Transbrasil terá quatro terminais. Três deles formarão um cinturão na Avenida Brasil, onde passageiros oriundos de linhas municipais da Zona Oeste e intermunicipais das baixadas Fluminense e Litorânea (que inclui cidades como Maricá, Rio Bonito e Araruama) farão baldeação para o BRT. A previsão é que o corredor transporte cerca de 900 mil pessoas por dia, em ônibus articulados. A meta é diminuir a quantidade de ônibus comuns em circulação. Um estudo encomendado pela prefeitura apontou que, nesse eixo, rodam 2.042 ônibus por hora. Os passageiros poderão usar o bilhete único nas baldeações.

- Não teremos mais linhas diretas dos bairros para o Centro pela Avenida Brasil. Elas serão encurtadas e servirão para levar os passageiros aos pontos nas pistas laterais da avenida, de onde as pessoas poderão chegar às estações do BRT por passarelas. O embarque nos ônibus articulados do corredor será feito pelo lado esquerdo dos veículos - explica o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

O maior dos terminais, em Deodoro, será usado ainda na integração do Transbrasil com o corredor Transolímpico (Barra- Deodoro) e com a estação da SuperVia no bairro. Outros dois terminais serão construídos nos trevos das Margaridas e das Missões, respectivamente nos entroncamentos da Avenida Brasil com as rodovias Presidente Dutra e Washington Luís. O último terminal ficará num terreno ao lado do Santos Dumont.

Implantados há poucos meses, o último deles em março, os corredores Bus Rapid Service (BRS) da Presidente Vargas, Primeiro de Março e Presidente Antônio Carlos serão substituídos pelo BRT. Segundo o secretário de Transportes, o BRS é uma solução provisória, que prepara o terreno para a implantação do corredor exclusivo, condicionando os motoristas à nova rotina. Mas, diferentemente dos tachões e faixas que delimitam hoje o espaço dos ônibus no BRS, o BRT terá muretas isolando o corredor.

- No BRT circularão apenas os ônibus articulados. É esperada uma queda grande na quantidade de coletivos no Centro. Os ônibus remanescentes usarão as pistas laterais - diz Sansão.

O Transbrasil vai modificar ainda a divisão de pistas da Avenida Brasil. Entre Deodoro e Coelho Neto, as pistas centrais diminuirão de largura. Hoje com quatro faixas de rolamento (sendo uma seletiva para ônibus), as pistas centrais passarão a ter três faixas por sentido (com a seletiva reservada ao BRT). Já as pistas laterais passarão de duas para três faixas por sentido. Esse trecho concentrará ainda a ampliação de pontes, viadutos e pistas.

- Entre Coelho Neto e Barros Filho, a Brasil não tem pistas laterais. Elas terão que ser construídas - diz Alexandre Pinto.

Já no trecho da avenida entre Coelho Neto e Caju, o BRT terá duas pistas por sentido, para garantir a fluidez do corredor de ônibus. O secretário de Transportes justifica a diminuição do espaço para carros dizendo que ela será compensada pela redução drástica na quantidade de ônibus. O Transbrasil fará ainda a integração com o Transcarioca (Barra-Galeão), por meio de viadutos e alças de acesso na altura da Ilha do Governador. Segundo Sansão, essa integração permitirá a criação de novas linhas de coletivos entre os bairros:
- Poderemos ter, por exemplo, linhas novas ligando os aeroportos Internacional e Santos Dumont, ou ainda bairros como Madureira e o Centro via BRT.

Construção deve começar até dezembro
A intenção da prefeitura é começar a construir o Transbrasil até dezembro. A licitação deverá ser lançada no segundo semestre, depois que município e União firmarem contrato de financiamento do BRT. A previsão de custos é de R$ 1,3 bilhão. Desse total, R$ 1,129 bilhão serão financiados pelo governo federal, sendo R$ 332 milhões do Tesouro Nacional e R$ 797 milhões incluídos no PAC da Mobilidade Urbana. A contrapartida da prefeitura do Rio será de R$ 171 milhões.
O custo final ainda pode mudar. Isso porque a prefeitura ainda detalha o projeto. A obra será dividida em trechos, a exemplo do que acontece no Transoeste e no Transcarioca.

A implantação do corredor exigirá desapropriações em Deodoro, para a implantação de um dos terminais, e na Zona Portuária, onde terrenos e áreas de galpões abandonados serão usados na abertura de novas pistas. A obra promete ainda dar uma solução a pontos críticos de alagamentos na Avenida Brasil. Estão previstos serviços de drenagem no Caju, em Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Penha, Parada de Lucas, Vista Alegre e no Trevo das Margaridas.

Por Isabela Bastos | Agência O Globo 


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Passageiros da Grande BH enfretam espera e ônibus cheios

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Longa espera no ponto, ônibus cheios, dificuldade para passar a roleta e desconforto na viagem não são exclusividade do transporte coletivo nos limites da capital. Passageiros das cidades da região metropolitana estão submetidos aos mesmos males, embora eles atraiam menos as atenções de planejadores urbanos. Em Contagem, por exemplo, onde moram mais de 600 mil pessoas, o horário de pico é sofrido para os 97,2 mil passageiros que usam diariamente os 292 veículos administrados pela Transcon, autarquia da terceira maior cidade de Minas. O suplício é ainda maior nas linhas de bairros da periferia.
A maratona diária começa já no ponto. Pela falta de um sistema em rede, como o que prevê estações de integração, muitos precisam tomar dois coletivos ou optar por linhas com trajetos mais longos. Faltam  abrigos e, com isso, usuários ficam expostos ao sol e à chuva. Nos ônibus, passageiros ficam espremidos, nervosos com o empurra-empurra e estressados depois de tanto tempo de pé.

“A gente só consegue assento se embarcar no ponto final do ônibus. Depois do segundo ponto ele já fica lotado”, afirma a auxiliar administrativo Daniele Meireles, de 19 anos. Ontem, enquanto tentava se equilibrar entre os quase 70 passageiros de um micro-ônibus da linha 302E, a moça lamentava a falta de investimento no transporte. “Isso é estressante, porque já chego cansada ao trabalho. A prefeitura precisa criar mais linhas e aumentar as viagens.”

Um motorista, que pede para não ser identificado, diz que o modelo de micro-ônibus é inadequado. “A gente tem de ficar atento ao trânsito, prestar atenção ao embarque e desembarque e ainda cobrar a passagem. Tudo isso em um ônibus cheio, que não garante boa visibilidade traseira e lateral”, afirma.
A estudante Thayslane Lemos dos Santos, de 21, que mora em Nova Contagem, gasta quase um quarto do seu dia dentro dos ônibus. Por causa da dificuldade de sair do bairro e chegar ao câmpus da PUC Minas em Betim, ela precisa abrir mão das duas primeiras aulas da manhã. A aluna de medicina veterinária gasta cerca de cinco horas no trajeto de ida e volta e, pela incompatibilidade do quadro de horários das duas linhas que usa, só pôde se matricular a partir das 8h50. “Não posso fazer toda a carga horária, porque não consigo chegar a tempo. Se houvesse um sistema que interligasse o bairro a Betim, passando pelo Bairro Icaivera, gastaria metade do tempo. As autoridades devem entender que há nos bairros distantes muita gente querendo estudar, trabalhar e crescer na vida, pessoas que são prejudicadas pelo transporte ”, reclama. Para ela, a ampliação do metrô até as cidades metropolitanas é uma demanda na Grande BH.

A saturação é reconhecida inclusive pelo coordenador de Transporte Público da Transcon, Geraldo Antônio de Paula: “Temos um modelo antigo, no qual as linhas são longas e demoradas, mas atendem várias partes da cidade. Sabemos que esse sistema precisa ser modernizado”, admite.

Segundo ele, o município investe em soluções de curto prazo, como monitoramento por GPS, capaz de mostrar em tempo real a localização dos veículos. A medida, afirma, permite o cumprimento do quadro de horários e melhora o atendimento. Solução mais eficaz, entretanto, está longe de sair do papel. A prefeitura estuda a construção de estações com intermodais nos bairros Ressaca/Nacional, Petrolândia e Monte Castelo, mas  só na próxima gestão.

BETIM Os problemas e incômodo apenas mudam de endereço na Grande BH. As queixas de passageiros se repetem diariamente em Betim. “Todo dia exercitamos a paciência para encarar ônibus cheios e o risco de acidentes. Precisamos de outras opções de transporte”, diz o oficial de manutenção Daniel Quintino Ferreira, de 32, do Bairro Bom Retiro.

Dois sistemas de transporte público são administrados pela Prefeitura de Betim. O convencional e o de baixa capacidade, com micro-ônibus, atendem cerca de 2 milhões de passageiros por mês. Além deles, dezenas de vans e carros clandestinos disputam espaço em rotas internas e para cidades vizinhas.

Ainda distante de uma solução definitiva, a Transbetim, empresa responsável pela administração do transporte municipal, trabalha para combater a ilegalidade, regulamentar o serviço de mototáxi, que hoje atende 0,8% da população, com mais de 100 motos, e estender a linha do metrô até a cidade.

São 130 ônibus e 172 vans para atender os passageiros. Segundo o diretor de Transporte e Trânsito da Transbetim, Artur Abreu, mesmo com o baixo número de veículos em comparação com BH, que tem quase 3 mil ônibus municipais, Betim oferece mais conforto. “Ao contrário de BH, que tem 87% dos passageiros em ônibus, em Betim o índice é de 67% e, portanto, o nível de conforto é maior. A ocupação máxima dos ônibus da capital é de cinco pessoas por metro quadrado. Aqui, são quatro por metro quadrado no ônibus convencional e na nova licitação dos micro-ônibus serão três”, argumentou.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

SILVESTRE DE ANDRADE PUTY FILHO, ENGENHEIRO CIVIL, CONSULTOR E MESTRE NA ÁREA DE TRANSPORTES

Desafio é metropolitano

“Não dá para pensar que só Belo Horizonte enfrenta saturação no transporte público. Contagem é hoje uma cidade grande, com muitos serviços e mais de 600 mil habitantes. Para otimizar os deslocamentos no município e no entorno deve-se esquecer o conceito de linhas e trabalhar com uma rede de transporte, com vários modais interligados por estações e pontos de conexão. É essencial também dar mais eficiência ao que já existe. No transporte coletivo, a saída seria criar faixas ou até pistas exclusivas para os ônibus. Dessa forma, os veículos particulares perdem espaço, mas mais pessoas são atendidas, já que os ônibus transportam 70% das pessoas, enquanto os automóveis de passeio levam apenas 30%. Com maior capacidade, os coletivos poderiam fazer mais viagens com a mesma frota. Por outro lado, os sistemas de BRT (transporte rápido por ônibus) e VLT (veículo leve sobre trilhos) também são ótimas soluções para corredores como as avenidas João César de Oliveira e Cardeal Eugênio Pacelli. Outra saída é o incentivo à criação de vários polos de serviço, para que as pessoas dependam cada vez menos de se dirigir ao Centro da cidade.”


Fonte: Estado de Minas

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