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Fortaleza: Motoristas de ônibus voltam a fazer paralisação surpresa

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Uma manhã que parecia tranquila terminou como mais um bloqueio de terminal. Ontem, motoristas, cobradores e fiscais fecharam, por duas horas, o do Papicu, com a liderança da categoria promovendo paralisações surpresas no sistema de ônibus urbanos. À tarde e noite, no entanto, o movimento foi tranquilo. Mesmo assim, passageiros estavam apreensivos com receio de novas paradas.

Até o meio-dia de ontem, o único terminal parado era o do Papicu, que registra uma movimentação de 281 mil passageiros por dia e conta com uma frota de 495 ônibus, divididos por 44 linhas. A suspensão do funcionamento teve a duração de três horas e 20 minutos.

No entanto, as ações de protesto da categoria se fizeram sentir em outros pontos da cidade. No cruzamento da Avenida Dom Luis com a Rua Frei Mansueto, houve abordagem de pessoas vinculadas ao movimento paredista, que impediram a passagem dos ônibus e obrigaram os passageiros a desembarcarem na via pública.

O bloqueio do terminal aconteceu, num primeiro momento, nas vias de acesso, onde foi posicionado um carro com serviço de som. Por volta do meio-dia, lideranças do movimento se pronunciaram nos microfones, informando sobre a "intransigência em resolver diversas cláusulas pendentes nas reivindicações trabalhistas".

Enquanto isso, a Guarda Municipal e até uma viatura Polícia Militaram acompanhavam as manobras dos sindicalistas, sem que reagissem para garantir a livre circulação dos ônibus. Ainda pela manhã, o gerente da área da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) Jackson Carvalho disse que não havia como se prevenir de manobras de protestos, como as que fecharam por mais de duas horas o terminal do Papicu.

"São ações que acontecem a qualquer momento, a exemplo do que se sucedeu na noite de ontem (quarta-feira) e hoje (ontem)´, disse. Ele informou que os incidentes ocorridos na quarta-feira passada causaram uma queda na demanda nos terminais, sendo que os mais sentidos ocorreram nos de Parangaba, Antônio Bezerra e Papicu.

O administrador do Terminal de Messejana, Carlos Alberto Silva, disse que o fechamento do Papicu não afetou a movimentação naquele equipamento, que verifica uma média diária de 165 mil passageiros, divididos em 36 linhas.Situação parecida também se verificava na parte da manhã no terminal da Parangaba. O administrador Vilamar Brito dos Santos disse que estavam mantidos em 100% a circulação das 53 linhas, que atendem diariamente 260 mil passageiros. Já, no Terminal do Antônio Bezerra o movimento não foi interrompido. Pessoas nas filas, fiscais de prancheta nas mãos checando os horários da partida e saída de veículos e aquele sufoco rotineiro para conseguir entrar nos transportes coletivos.

Mesmo com o cenário favorável, a tensão nos rostos dos passageiros era visível, pois o risco de paralisação era provável. Muito temiam paralisações de surpresa em todos os terminais de integração. O terminal, pela manhã, contava com um reforço de 12 Guardas Municipais de plantão. A frota de ônibus, de acordo com o gerente operacional dos terminais do Conjunto Ceará e Antônio Bezerra, Américo Pimentel, estava normal e nenhum veículo foi danificado devido aos impasses da noite anterior. "Todos os 373 carros de costume estão rodando. Não houve depredação", garantiu o gerente operacional.

Fonte: Diário do Nordeste


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Em Fortaleza, Nova linha de ônibus deve facilitar acesso à Defensoria Pública a partir de segunda

sábado, 16 de junho de 2012

A partir da próxima segunda-feira (18), uma nova linha de ônibus vai circular em Fortaleza. É que a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) disponibiliza o novo equipamento, que deve fazer a ligação Defensoria Pública Geral do Estado (DPGE)-Terminal do Papicu- Câmara Municipal de Fortaleza.

A medida atende uma solicitação da DPGE. Atualmente, a linha mais próxima da sede passa a três quarteirões do local. Para a Defensoria Pública, a redução na distância faz toda a diferença. “Recebemos muitos idosos, gestantes, mães com crianças pequenas e portadores de deficiência física em nossa sede. Para esse público, andar três quarteirões até pegar um transporte faz muita diferença, ressaltou a defensora geral, Andréa Coelho.

De acordo com a Etufor, a linha Defensoria/Papicu/Via Câmara (835), que vai passar em frente ao prédio da DPGE (avenida Pinto Bandeira, 1111, no bairro Luciano Cavalcante); tem o objetivo de ofertar uma nova opção entre o Terminal do Papicu e o bairro Luciano Cavalcante, além de facilitar o acesso dos usuários da Defensoria Pública.

A inauguração acontece às 7h, quando o primeiro ônibus vai sair do Terminal do Papicu. A viagem vai contar com a presença da Defensora Pública Geral, Andréa Coelho; além do presidente da Câmara dos Vereadores, Acrísio Sena; e do vereador Guilherme Sampaio.

Monitoramento
Segundo a Etufor, a linha vai ser monitorada em tempo real por meio do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e deve funcionar nos dias úteis, de 7h às 19h30. O ônibus vai passar por pontos como as avenidas Engenheiro Santana Júnior e Rogaciano Leite, Terminal do Papicu, Câmara Municipal, Defensoria Pública e Conjunto das Pioneiras.

Frota
O número de carros da linha vai ser definido de acordo com a demanda, logo que a atividade for iniciada. A Defensoria vai trabalhar em parceria com a Etufor no sentido de passar um retorno sobre a satisfação da população quanto ao fluxo dos ônibus na linha.
Fonte: Jangadeiro Online

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Fortaleza pode ter greve de ônibus ainda hoje

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Depois de o dissídio ser adiado mais uma vez pelo TRT, motoristas e cobradores realizaram paralisações nos terminais de Fortaleza. A unidade do Papicu ficou fechada por 1h30min, na manhã de ontem (07/12). Há ameaça de novas paralisações hoje
O dissídio coletivo de motoristas e cobradores de ônibus, que estava marcado para a manhã de ontem, ainda não foi julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A decisão foi adiada mais uma vez e ainda não foi definida nova data para o julgamento.  
Insatisfeitos com a “demora da Justiça” para definir o impasse entre patrões e empregados, motoristas e cobradores paralisaram por uma 1h30min o terminal do Papicu, pela manhã, e por 40 minutos o terminal de Messejana à tarde.
Eles anunciaram novas paralisações nos terminais, garagens de ônibus ou outros pontos todos os dias, até o dissídio ser julgado.
A paralisação no Terminal do Papicu teve início às 10h30min.
À medida que os veículos do Sintro fechavam as ruas em torno do terminal, os ônibus iam ficando pelo caminho.
Manifestantes secaram pneus e quebravam retrovisores de alguns dos ônibus. Enquanto isso, passageiros iam descendo dos carros, retornando para o terminal, continuando o caminho a pé ou procurando por um transporte alternativo.
Rapidamente, se formou um longo congestionamento na avenida Engenheiro Santana Júnior, na altura do viaduto. Impedida de seguir até o hospital, uma família foi obrigada a descer. A menina, que passava mal, chegou a vomitar entre um ônibus e outro no meio da rua.
“E agora, o que eu faço com minha filha? Mas eu vou ter que pagar passagem de novo?”, indignava-se o pai, que foi orientado por um dos manifestantes a esperar ônibus do outro lado do terminal.
Diante das reclamações dos usuários, o Sindicato dizia que não há outra forma de protestar, pois se as paralisações forem avisadas elas podem ser sustadas por patrões ou até mesmo pela Guarda Municipal ou PM.
“Esse é um protesto pelo descaso que o Sindiônibus e a Justiça tiveram com os rodoviários”, diz o assessor político do Sintro, Valdir Pereira.
O fato é que depois de sucessivas paralisações durante meses, sem que patrões e empregados do sistema de transporte público entrem em acordo, a população já está exausta.
No terminal do Papicu, os ônibus só voltaram a circular normalmente ao meio-dia e, mesmo assim, seguiram por rotas alternativas, já que vários carros continuaram parados pelas vias do entorno, com pneus vazios e retrovisores quebrados. Os outros terminais funcionaram normalmente pela manhã.

Fonte: O Povo
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MPCE fiscaliza terminal de ônibus em Fortaleza e cobra respeito à prioridade das pessoas idosas no transporte público

domingo, 24 de março de 2024

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, realizou, neste mês de março, fiscalização no terminal de ônibus da Parangaba para verificar se o direito à prioridade de pessoas idosas no transporte coletivo está sendo garantido em Fortaleza. Durante a ação, o MP Estadual constatou a necessidade de diversas melhorias, incluindo o controle de usuários que utilizam as filas prioritárias, a fim de destinar esses espaços apenas para as pessoas que têm esse direito. A ação foi realizada em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e a empresa que administra os terminais de ônibus Socicam.

Além das filas, os órgãos averiguaram ainda as plataformas e dependências dos terminais e a atuação dos motoristas para garantir a segurança das pessoas idosas durante o trajeto. O MP Estadual constatou a necessidade de o Sindiônibus realizar um projeto educativo sobre o tema para os condutores. A fiscalização constatou também a necessidade de reforma em alguns pontos do terminal, a fim de melhorar a mobilidade dos usuários; e de regularização do comércio ambulante no local. Durante a ação, foi realizada também uma campanha educativa dentro e fora dos veículos sobre o direito de prioridade das pessoas idosas, com distribuição de panfletos informativos e orientações presenciais aos usuários do terminal.

Próximas fiscalizações

As fiscalizações aos terminais de ônibus de Fortaleza irão ocorrer mensalmente durante todo o ano. A Promotoria de Justiça, de titularidade do promotor de Justiça Alexandre Alcântara, busca averiguar as condições impostas aos idosos durante o uso do transporte público de Fortaleza, incluindo o respeito às pessoas com mais de 60 anos nos momentos de embarque e desembarque dos ônibus e nas filas prioritárias.

Cronograma:

8 de abril de 2024 – Terminal do bairro Siqueira
8 de maio de 2024 – Terminal do bairro Lagoa
20 de junho de 2024 – Terminal do bairro Conjunto Ceará
8 de julho de 2024 – Terminal do bairro Papicu
8 de agosto de 2024 – Terminal do bairro Messejana
9 de setembro de 2024 – Terminal do bairro Antônio Bezerra
8 de outubro de 2024 – Terminal do bairro Washington Soares
7 de novembro de 2024 – Terminal do José Walter
9 de dezembro de 2024 – Terminal do Coração de Jesus

Informações: MPCE

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Em Fortaleza, Terminal de Messejana deve ganhar grades de proteção

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O terminal de Messejana deve ser o próximo ônibus a receber gradis em sua estrutura. A medida foi tomada recentemente no terminal do Papicu, a fim de evitar acidentes e atropelamentos. A previsão é da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).

De acordo com informações da Etufor, estudos estão sendo realizados no local para confirmar a necessidade de receber a novidade futuramente.
Os gradis são grades de fechamento metálicas e serão utilizadas para direcionar o fluxo de pedestres, evitando o número de acidentes

Grades no Terminal do Papicu

O Terminal do Papicu foi o primeiro local a receber a estrutura. Após registrar dois acidentes fatais, ano passado, o local passou por reforma em julho deste ano.
O projeto Travessia Cidadã também é responsável por reforçar a segurança no Terminal do Papicu. Na ação implantada no ano passado, agentes são posicionados nas faixas de pedestres e organizam o tráfego dentro do terminal.

Novidades no Terminal de Parangaba

O Terminal de Parangaba também está passando por reformas. As mudanças devem gerar resultados positivos para pedestres com deficiência física.

Na reforma, orçada em R$ 238.538,38, um elevador será implantado para facilitar o acesso ao piso superior. Nos passeios externos e de passagens de pedestres, serão construídas rampas. A obra inclui também a recuperação de passarelas, que devem interligar as plataformas, permitindo a passagem de cadeira de rodas.

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Início da implantação de binário altera seis linhas de ônibus em Fortaleza

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) altera a partir desta terça-feira (20), seis linhas de ônibus que trafegam pela Avenida Dom Luís, em Fortaleza. As mudanças são nos itinerários; 036-Corujão/ Conjunto Ceará, 045- Conjunto Ceará/Papicu/ Via Montese, 044-Parangaba/ Papicu/ Via Montese, 901-Avenida Dom Luís e 094-Expresso/ Parangaba/ Aldeota.

As alterações no percurso das seis linhas é devido a 1ª etapa da implantação do binário na Avenida Dom Luís, que começa a funcionar nesta segunda-feira (19). A via passa a ter sentido único no sentido Papicu-Centro, no trecho entre a Avenida Desembargador Moreira e Rua Tibúrcio Cavalcante.

Essa linhas passam a fazer os seguintes percursos: Avenida Barão de Studart, Avenida Santos Dumont, Rua Coronel Jucá, Avenida Dom Luís e retornam o trajeto original até o Terminal do Papicu. A linha 091-Dom Luís passa a trafegar pela as ruas Pereira Filgueiras, Tibúrcio Cavalcante, Pereira Valente, Osvaldo Cruz, Avenida Santos Dumont, Rua Coronel Jucá e Avenida Dom Luís, por onde retorna até o percurso original até o Terminal do Papicu.

Devido as mudanças no percurso das seis linhas de ônibus, seis paradas serão desativadas, duas na Avenida Barão de Studart (sentido Sul/Norte) e quatro na Avenida Dom Luís (sentido Sul /Norte). De acordo com a Etufor, 38 agentes operacionais vão orientar os usuários nos pontos de coletivos que serão extintos.

A implantação total do binário será feita em sete etapas e também contempla implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont. Segundo o Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, a conlusão das modificações nas duas vias devem ficar prontas até 7 de junho.

Veja as seis etapas do Binário Dom Luís – Santos Dumont:
1ª Etapa: Início no dia 19/5. Implantação de sentido único na Avenida Dom Luís entre a Av. Desembargador Moreira e Rua Tibúrcio Cavalcante no sentido Papicu-Centro.

2ª Etapa: Implantação do sentido único na Avenida Dom Luís entre a Rua Coronel Jucá e Avenida Desembargador Moreira no sentido Papicu-Centro.

3ª Etapa) Implantação de sentido único (Praia-sertão) na Rua Tibúrcio Cavalcante entre as Avenidas Dom Luís e Santos Dumont. Implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont entre a Rua Tibúrcio Cavalcante e a Rua Visconde de Mauá, sentido Centro-Papicu.

4ª Etapa: Implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont entre a Rua Visconde de Mauá e Leonardo Mota, no sentido Centro-Papicu.

5ª Etapa: Implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont entre Leonardo Mota e Rua Coronel Jucá, no sentido Centro-Papicu.

6ª Etapa: Previsão de conclusão no dia 7/6. Implantação do sentido único na Avenida Dom Luís e Santos Dumont entre a Rua Coronel Jucá e Avenida dos Jangadeiros. Alteração do sentido da Rua Vilebaldo Aguiar garantindo o acesso à Avenida Dom Luís pela Avenida dos Jangadeiros. Inauguração do túnel da Avenida Santos Dumont sob a Via Expressa.

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Em Fortaleza, Linha de ônibus 222 que liga os terminais Antônio Bezerra e Papicu agrada os usuários

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Inaugurada há cerca de um mês, a linha de ônibus 222 - que liga os terminais Antônio Bezerra e Papicu, com passagem por toda a extensão da avenida Antônio Sales - tem facilitado a vida dos passageiros. Após teste, O POVO comprovou que o tempo de viagem feita no coletivo é três minutos menor que o mesmo percurso feito em um carro de passeio. A comparação foi feita no horário de almoço de uma quarta-feira em um dos ônibus articulados que compõem a frota de oito veículos da linha.

Do Terminal do Antônio Bezerra ao Terminal do Papicu foram 50 minutos de viagem tranquila, com frenagens menos bruscas do que nos ônibus convencionais e sensação térmica agradável devido ao ar-condicionado, característica que predomina a curiosidade da maioria dos usuários. Nos mesmos dia e horário, um carro do O POVO seguia acompanhando o mesmo percurso da linha 222 na parte da via que lhe cabia. O tempo percorrido pelo carro foi de 53 minutos. 

O motivo da equivalência entre os tempos de viagem, alega Roberto Freitas, fiscal do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), são as repetidas paradas que o ônibus faz ao longo do trajeto. Ou seja, o tempo poderia ser ainda menor caso a distância entre as paradas fosse mais longa.

Ezequiel Dantas, engenheiro da Prefeitura de Fortaleza, diz que a diferença de três minutos do carro para o ônibus é significativa e deve ser considerada um avanço no tempo de viagem. “Quando você coloca a diferença de três minutos, você não está considerando que, sem a priorização (nas faixas exclusivas), o ônibus nunca chegaria no mesmo tempo do carro. É maravilhoso essa diferença ser pequena”, avalia.

Conforto

Para a atendente Josevilma Leite, 47, que todos os dias precisa se deslocar do Terminal do Antônio Bezerra para a rua Padre Valdevino, onde trabalha, os novos ônibus articulados são bons porque são mais confortáveis. Em viagens tranquilas, ela conta, consegue chegar ao seu destino em 30 ou 40 minutos. E diz que o único trecho que dificulta o trajeto fica na avenida Bezerra de Menezes, próximo às obras do BRT (Bus Rapid Transit). “É um pedacinho que atrapalha muita coisa”, reclama a atendente.

Motorista da linha, Lima Filho, 50, afirma que, comparando com tempos em que a Cidade não tinha faixas de priorização do transporte público, os ônibus já “avançaram muito na velocidade”. Não fosse o trecho na avenida Domingos Olímpio, relata o motorista, onde fotossensores foram vistos pela reportagem ainda em processo de instalação, a linha atrasaria menos ainda, já que carros e motos teriam, por obrigação, de respeitar a faixa.

Saiba mais

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), o tempo de viagem (ida e volta) em horários fora de pico varia entre 96minutos e 108minutos.

Dependendo do tempo aplicado, a velocidade varia de 14,2 quilômetros por hora a 15,3km/h.

Em média, a linha 222 (Antônio Bezerra/Antônio Sales/Papicu) faz 57,5 viagens por dia.

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Em Fortaleza, Terminal de ônibus no Papicu é entregue provisoriamente

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

A Secretaria da Infraestrutura do Governo do Ceará (Seinfra) entregou, nesta quarta-feira (27), o terminal de ônibus provisório para administração da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza S/A (Etufor). A plataforma construída pela Seinfra vai possibilitar que, no subterrâneo da área do atual terminal de ônibus, sejam realizados os serviços de fundação, sondagem e instalação da mureta-guia da futura Estação Papicu da Linha Leste do Metrofor. A previsão é de que esses trabalhos sejam iniciados em 8 de janeiro de 2024.

“Agilizamos a construção deste equipamento para que, a partir de janeiro, sem nenhum prejuízo à população, a cidade passe a fazer uso deste espaço e a gente possa continuar avançando na obra da Linha Leste”, destacou o secretário Antonio Nei de Sousa.

Com uma extensão de 180 metros, 20 a mais que a estrutura permanente, o terminal provisório conta com área coberta em estrutura metálica e telhas de alumínio; plataforma com piso de concreto; sala de apoio aos motoristas com banheiro acessível; banheiros com unidade acessível; piso podotátil; passarela provisória entre plataformas, com rampa elevada e coberta; sinalizações horizontal e vertical do terminal de ônibus provisório; sinalizações horizontal e vertical do novo acesso do terminal antigo pela Rua Pereira de Miranda; estacionamento com pavimento em blocos intertravados; canteiros com pavimentação em lastro de brita e pintura dos muros de fechamento do Terminal de Ônibus Provisório. No total, o investimento foi de R$3 milhões.

Atualmente, cerca de 46 mil pessoas circulam por dia no terminal.

Mais informações

A Linha Leste terá 7,3 quilômetros de extensão e fará o percurso entre o Centro e o Papicu, com um tempo total estimado de 15 minutos, e contará com cinco estações, sendo uma de superfície (Tirol-Moura Brasil) e quatro subterrâneas (Chico da Silva Leste, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu). O empreendimento vai garantir aos usuários mais opções de deslocamento e integração entre os modais disponíveis, fazendo conexão com as linhas Sul e Oeste, além do VLT Parangaba-Mucuripe e o terminal de ônibus do Papicu.

Informações: Governo do Ceará

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VLT que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano

domingo, 28 de janeiro de 2018

Previsto inicialmente para ficar pronto a tempo de atender a demanda da Copa de 2014, como um dos equipamentos de mobilidade urbana da Capital para o evento, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano, segundo planeja o governo.

O ramal terá 13,4 quilômetros, sendo 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetro de trechos elevados. Ao todo, são dez estações: Parangaba; Montese; Vila União; Borges de Melo; São João do Tauape; Pontes Vieira; Antônio Sales; Papicu; Mucuripe e Iate.

Atualmente, o trecho que liga as estações Parangaba e Borges de Melo, cujas obras já foram concluídas, funciona em operação assistida, com transporte de passageiros de forma gratuita, das 6 horas ao meio dia, de segunda à sexta-feira. Enquanto o trecho entre as estações Borges de Melo e Iate segue em obras, com operação experimental (sem passageiros).

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), o trecho que corresponde à construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, as obras seguem com cerca de 90% dos serviços executados, com previsão de entrega no primeiro trimestre de 2018.

Quando estiver em operação, o VLT fará integração com a Linha Sul do Metrô de Fortaleza e com o terminal da Parangaba, enquanto a estação Papicu se integrará à Linha Leste do Metrô e ao terminal do Papicu. A previsão de demanda potencial do modal é de 90 mil passageiros por dia. "Estamos trabalhando para entregar paulatinamente até chegar ao Iate", informou o secretário de Infraestrutura do Estado, Lúcio Gomes. "E devemos entregar a obra até o fim do ano", prevê.

Iniciadas em novembro de 2013, as intervenções urbanas para a instalação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que inicialmente faria a conexão entre o Centro e o bairro Edson Queiroz, acabaram sendo paralisadas em 2015 em virtude de reformulação do consórcio Cetenco-Acciona, executor original da empreitada.

No final do ano passado, porém, o governo decidiu encurtar a linha até o Papicu, como forma de viabilizar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Conforme informou a Seinfra, o Estado ainda aguarda a análise do BNDES sobre a proposta apresentada pela Secretaria e pelo Metrofor para reiniciar a obra. O documento encaminhado no final do ano passado pela pasta prevê a reformulação do projeto original, dividindo-o em duas etapas.

A primeira fase, objeto da proposta, contempla cinco estações, do Centro da cidade (Estação Tirol) até o Papicu, estação do mesmo nome. Esse trecho garante integração com as linhas Sul e VLT, do sistema Metrofor, e também com o terminais de ônibus da Prefeitura de Fortaleza.

A expectativa da pasta é de que o BNDES viabilize o financiamento R$ 1 bilhão ao Governo do Estado. Do restante do orçamento, R$ 673 milhões já estão garantidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, com a Caixa Econômica Federal sendo agente repassador, e outros R$ 186 milhões do Tesouro do Estado.

De acordo com a Seinfra, no entanto, o novo cronograma só poderá ser estabelecido após a manifestação favorável do banco. "Estivemos com a diretoria do BNDES, e o importante é que o cronograma financeiro está montado, com três fontes: BNDES, Caixa e Tesouro do Estado, que terá uma participação de 10%&quot, disse Lúcio Gomes.

Informações: Diário do Nordeste
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Em Fortaleza, Novo Terminal Antônio Bezerra é entregue

domingo, 21 de setembro de 2014

A população de Fortaleza recebeu, na noite desta sexta-feira (19), mais uma obra concluída pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que beneficiará uma média de 200 mil passageiros por dia: o Novo Terminal Antônio Bezerra. “Mais que uma obra bonita, com tecnologia e nova estrutura, este terminal faz parte de uma política nossa de priorizar o transporte público. Com isso, vamos diminuir o tempo de espera do cidadão pelos coletivos e aumentar a economia no bolso do povo”, disse o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, durante a solenidade de entrega do equipamento .

O Terminal Antônio Bezerra tem, agora, mais que o dobro do espaço original, passando de 12 mil m² para 29 mil m², tendo recebido um investimento de, aproximadamente, de R$ 21,5 milhões. O novo equipamento conta com plataformas com piso industrial, cobertura em estrutura metálica e pavimento rígido para circulação de ônibus. No total, são duas plataformas de embarque e desembarque e uma para a Administração, todas com amplas áreas para circulação de passageiros, com estações para receber os ônibus articulados e os convencionais.

Para garantir o funcionamento adequado das 46 linhas de ônibus que passam pelo local, o terminal possui rampas e túneis de acesso de pedestres às plataformas, que evitam o cruzamento entre usuários e ônibus, proporcionado mais rapidez, comodidade e segurança. O terminal conta com duas entradas com bilheterias, prédio para a administração, posto de monitoramento, auditório, além de quatro conjuntos de banheiros acessíveis. Toda a sinalização do equipamento também foi pensada para facilitar o deslocamento dos passageiros, informando desde a localização dos serviços até a relação das linhas por plataforma.


Na oportunidade, o secretário Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, agradeceu a todos os trabalhadores que fizeram parte da obra. “É uma grande satisfação podermos entregar uma obra que vai beneficiar tantas pessoas. Vamos reformar todos os terminais e melhorar a mobilidade urbana de Fortaleza”, afirmou. Segundo Samuel Dias, os próximos terminais a receberem melhorias serão: Messejana; Siqueira; Parangaba e Papicu.

A dona de casa Maria das Graças, moradora do bairro Quintino Cunha, utiliza o terminal diariamente e diz que essa é uma melhoria muito boa. “Achei bem mais amplo, está bem melhor. Tomara que melhore o movimento também, pois dependemos muito deste terminal”, disse.

Rosa dos Santos, dona de casa, moradora do bairro Antônio Bezerra e mãe de seis filhos, também é usuária constante do termina e o achou muito bonito. “Vai ser bem melhor pra população, a gente tava precisando disso fazia tempo. Ficou muito lindo”, afirmou.

Para o metalúrgico Erivelton Barroso, morador do Quintino Cunha, o novo terminal está maravilhoso. “Para nós que usamos transporte público é sempre boa uma reforma dessas. Nossa esperança é que melhore ainda mais. A gente precisava mesmo de algo assim”, declarou.

O Novo Terminal Antônio Bezerra faz parte do primeiro corredor exclusivo de Fortaleza: o corredor Antônio Bezerra/Centro, que ligará o Novo Terminal Antônio Bezerra ao Centro, num percurso total de 8,2 km. Vale destacar que o corredor Antônio Bezerra/Centro é a primeira etapa do corredor Antônio Bezerra/Papicu, que terá extensão de 17,4km.

Area verde
O Novo Terminal Antônio Bezerra, que antes não possuía nenhuma vegetação, agora conta com ampla área verde e projeto paisagístico, garantindo maior sombreamento no local, que é ponto de grande circulação de pessoas e veículos. No total, são 56 carnaubeiras e 68 mudas de árvores semi-adultas nos passeios e ao longo do equipamento. As mudas semi-adultas são das espécies Munguba (33), Chichá-do-Pará (29) e Ipê Roxo (6). Além disso, há no local 150 mini-lacres, 88m² de Pacavira e 850m² de grama.

Breve histórico
Iniciada em agosto de 2009, a obra de reforma e ampliação do Terminal Antônio Bezerra passou por diversas paralisações, sendo definitivamente retomada já na atual gestão em março de 2013. O projeto passou por ajustes e adaptações para trazer modernidade e conforto à população.

O Novo Terminal Antônio Bezerra teve sua primeira etapa entregue em 20 de janeiro deste ano. A entrega da segunda etapa do Terminal, que tem dois terços do espaço total, completa o pacote de melhorias prometidas para os usuários do transporte público que precisam acessar este equipamento diariamente.

Operação de transporte em 100% do espaço do novo Terminal Antônio Bezerra será iniciada domingo. Clique aqui para saber mais.

Informações: Etufor
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Terminais de Integração de Fortaleza completam 30 anos de existência

terça-feira, 5 de julho de 2022

Neste mês de julho, os Terminais de Integração de Messejana e do Antônio Bezerra completam 30 anos de inauguração. Entregues em 1992, os equipamentos tornaram-se um marco nas políticas de transporte urbano de Fortaleza, tornando possível que passageiros viajem a vários locais da cidade pagando apenas uma passagem. Atualmente, Fortaleza possui sete terminais fechados e dois abertos (Washington Soares e José Walter). Mais um terminal aberto está sendo construído na praça do Sagrado Coração de Jesus (Centro).

A adoção do sistema de terminais levou ao surgimento de novas linhas, que passaram a interligar diversas áreas da Capital de maneira mais prática, evitando que o passageiro pegue diversos ônibus até chegar ao seu destino final e pagando por cada conexão. É o que explicou o vice-presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Raimundo Rodrigues.

“Antes dos terminais, os usuários usufruíam, praticamente, apenas de linhas que iam em direção ao Centro da cidade. Com a implantação dos terminais, mesmo que o passageiro tivesse que pegar dois ônibus, ele passou a pagar apenas uma passagem e também recebeu um lugar coberto, protegendo do sol, e com mais segurança”, destacou Rodrigues.

Além do pagamento de tarifa única nos terminais, a partir da implantação deste sistema no transporte coletivo da Capital, o usuário também passou a contar com a integração física dos ônibus, podendo realizar conexões entre linhas de maneira mais segura, em local monitorado, organizado e com infraestrutura de banheiros e lanchonetes.

Vale lembrar que os terminais se somam a outro benefício oferecido pela Prefeitura de Fortaleza, o Bilhete Único. Por meio dele, o passageiro pode pegar quantos ônibus quiser pagando apenas uma passagem, caso as trocas de linhas sejam realizadas dentro do período de duas horas.

Terminal de Messejana

Inaugurado em 1992, o Terminal de Messejana conta com 56 linhas de ônibus operantes, recebendo uma média de 240 ônibus por hora e realizando mais de 2.600 viagens por dia, atendendo a uma demanda diária de mais de 100 mil passageiros. Em 2018, o terminal passou por reforma e ampliação, passando de 4 mil m² para 6,8 mil m² de área construída, representando uma ampliação de 70% em seu espaço físico.

“Com a reforma, melhorou consideravelmente a questão da qualidade de acesso ao usuário, que agora conta com mais áreas sombreadas. Além disso, os boxes de alimentação não ficam mais nas plataformas de embarque, tendo um espaço melhor e não conflitando mais com o fluxo de entrada e saída dos ônibus”, comentou Aristobolo Soares, coordenador do terminal de Messejana.

A reforma incluiu novas instalações como área administrativa, bilheterias, bicicletário, boxes de variedades, além de banheiros acessíveis, sala de controle, almoxarifado, refeitório, Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), área para descanso de motoristas e cobradores, e um amplo estacionamento para ônibus.

O interior do novo equipamento também passou a contar com pavimento rígido em concreto, garantindo a longevidade da pista e diminuindo a incidência de buracos, sendo muito mais resistente ao intenso fluxo de ônibus, que registra uma média de 242 veículos/hora. O terminal conta agora com três plataformas construídas para proporcionar mais acessibilidade, com a possibilidade de embarque em nível.

Maria da Conceição do Nascimento, aposentada de 65 anos, usa o Terminal de Messejana para ir até a Parangaba, onde fica a casa de seu pai. Para dona Conceição, os terminais são espaços essenciais ao deslocamento em Fortaleza. “Eu vou, dia sim, dia não, para a casa do meu pai e passar aqui no Terminal é fundamental, pois é aqui que passam as linhas mais rápidas para lá. Além disso, hoje eu conto com a gratuidade de idoso, mas eu usava muito o terminal para economizar e pagar só uma viagem”, relatou.

Maciel da Silva, servente de 43 anos, é natural de Garanhuns, no estado de Pernambuco. Maciel, que utiliza os Terminais de Integração para se deslocar de casa para o trabalho, mudou-se para Fortaleza há cerca de dois anos e meio e elogiou a estrutura do terminal de Messejana.

“Mesmo morando há muito pouco tempo aqui em Fortaleza, eu não tenho reclamações. Eu gostei muito da estrutura dos terminais. Além desse, também uso muito o terminal da Parangaba. É muito bom isso aqui, simples para entrar, simples para pegar ônibus e simples para ir a qualquer canto”, disse Maciel.

A estudante Isabela Aquino, de 25 anos, também é usuária constante do Terminal de Messejana, utilizando-o todos os dias. De acordo com Isabela, o terminal facilita sua rotina diária. “Eu uso o Terminal para ir para casa, para a academia e para o cursinho. Agiliza muito, é muito bom. Realmente não tenho do que reclamar, até porque eu também pego conduções que passam pelas vias exclusivas de ônibus, o que faz meu descolamento ser muito mais rápido”.

Terminal do Antônio Bezerra

O Terminal do Antônio Bezerra possui 43 linhas de ônibus operantes com uma frota diária de 306 veículos e uma demanda de 140 mil passageiros. O equipamento já foi reformado pela Prefeitura de Fortaleza, quando foi ampliado, passando de 12 mil m² para 29 mil m², com um investimento de, aproximadamente, R$ 21,5 milhões.

O espaço conta com plataforma com piso industrial, cobertura em estrutura metálica e pavimento rígido para circulação de ônibus. No total, são duas plataformas de embarque e desembarque e uma para a Administração, todas com ampla área de circulação para passageiros, com estações para receber os ônibus articulados e os convencionais.
A estrutura possui rampas e túneis de acesso dos pedestres às plataformas, que evitam o cruzamento entre usuários e ônibus, proporcionando mais rapidez, comodidade e segurança.

O Terminal conta com duas entradas com bilheterias, prédio para a administração, posto de monitoramento, auditório, além de quatro conjuntos de banheiros acessíveis. Toda a sinalização do equipamento também foi pensada para facilitar o deslocamento dos passageiros, informando desde a localização dos serviços até a relação das linhas por plataforma.

O Terminal Antônio Bezerra faz parte do corredor exclusivo Antônio Bezerra/Papicu, que liga o Terminal Antônio Bezerra ao Papicu, num percurso total de 17,4 km.

Informações: ETUFOR
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Usuários de ônibus de Fortaleza enfrentam lotação, longa espera e insegurança

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lotação, demora e violência. A reclamação dos usuários do transporte público, em Fortaleza, está praticamente na ponta da língua. Cerca de seis meses após a realização das manifestações, que povoaram as ruas com a exigência, entre outras questões, de um transporte público de qualidade, a situação parece não ter modificado muito. Nos terminais de ônibus, as longas filas que se formam tiram o sossego dos passageiros, que temem os assaltos constantes aos veículos. Além disso, a demanda de pessoas a serem transportadas, maior do que a oferta de assentos nos carros, obriga os usuários a se espremerem em viagens nada confortáveis. O resultado é a insatisfação da maioria.

A reportagem percorreu seis terminais em Fortaleza: Lagoa, Parangaba, Siqueira, Messejana, Antônio Bezerra e Papicu. A reclamação é a mesma: a longa espera nas filas aguardando a chegada dos ônibus, a lotação dos veículos e os assaltos.

A estudante Rebekka Falcão, 20, teve um ano de 2013 não muito agradável em suas viagens de ônibus. A jovem conta que foi assaltada cinco vezes na mesma linha, a 038 (Parangaba-Papicu), quando voltava para casa à noite. Ela diz que precisa do transporte para se deslocar todos os dias e não está nada satisfeita com o serviço. "O transporte público em Fortaleza é muito ruim, não tem segurança. Não consigo ver nem um ponto positivo no serviço", avaliou.

O medo dos assaltos também interfere nas viagens da aposentada Aulzenir Negreiros, 68. Para a mulher, a lotação dos veículos contribui com a onda de assaltos. "Com a lotação, se você está com bolsa, eles (criminosos) tentam te roubar. Precisa de mais ônibus e de mais fiscalização pois a gente está desprotegido", contou. A insegurança também é fato para o pastor evangélico José Ribamar Ferreira, 76, que já foi assaltado três vezes durante as viagens de ônibus que faz, diariamente, pela cidade. "Costumo andar de ônibus no fim da tarde e à noite. Nesses horários é que isso acontece", detalha.

Organização

Além do medo de assaltos, o longo tempo de espera por um ônibus, seja no terminal ou na parada, é queixa recorrente dentre os usuários do transporte coletivo.

A auxiliar de manipulação Antônia Elita do Nascimento, 44, cansou de ser prejudicada pela demora dos ônibus da linha 041 (Parangaba/Oliveira Paiva/ Papicu) e fez uma reclamação formal junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Entretanto, afirma ainda não ter visto melhora.

"Eles me explicaram que o atraso acontece por conta dos desvios no meio do caminho, já que a cidade toda está em obras, mas antes de começarem as reformas, os ônibus já atrasavam muito", argumenta, lamentando o longo tempo que leva para se deslocar do bairro Vicente Pinzón, onde mora, até onde trabalha, no bairro Castelão.
O engenheiro civil Leandro Sales, 25, utiliza o ônibus como meio de transporte todos os dias. Ele afirma que é necessário repensar a maneira de lidar com o serviço na Capital. "São poucos ônibus para muita gente. É preciso aumentar a frota e mudar a logística nos terminais", opinou.

Para os usuários em idade avançada, como a costureira Ana Maria Moreira, 65, o problema da demora e da lotação toma proporções ainda maiores. "Não existe respeito com quem é idoso: os motoristas não têm paciência quando subimos devagar, ficamos muitas horas esperando e quase sempre vou em pé, porque ninguém me dá um lugar", enumera, revelando que as falhas no transporte público envolvem também o comportamento dos próprios usuários.

A aposentada Valdelice Ribeiro de Castro, 73, compartilha das reclamações. "Os ônibus estão sempre cheios e os motoristas nunca esperam tempo suficiente para subir", completa.

Soluções

Nos órgãos responsáveis pela gestão do transporte público e áreas relacionadas, as melhorias estão em estudo.

Sobre a insegurança, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que está "em conversa com o Sindiônibus e com o Sindicato de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros no Estado do Ceará (Sindivans) para desenvolver uma ação direcionada que venha a coibir os assaltos" que envolvam os equipamentos de transporte público.

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a Prefeitura tem trabalhado, desde o ano passado, em parceria com a Polícia Militar, fazendo abordagens nos coletivos, além da presença da Guarda Municipal nos terminais.

A implantação dos corredores exclusivos para ônibus, com os sistemas BRTs e BRSs, de acordo com a Etufor, deve reduzir o tempo de espera pelos coletivos e dar mais agilidade ao transporte. Obras como o BRT Alberto Craveiro e BRT Antônio Bezerra/ Papicu integram o pacote da Prefeitura.

A Etufor informou, ainda, que após a inclusão das vans no sistema de integração com o Bilhete Único, que começa amanhã (15), a Prefeitura de Fortaleza vai aprimorar os estudos para readequar as linhas do transporte público, garantindo mais eficiência ao serviço.

Ampliação

Além da obra de ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em fase de conclusão, outras intervenções são anunciadas pela Prefeitura, como a ampliação e reforma do Terminal de Messejana, incluindo a construção de um bicicletário, e a melhoria viária da Avenida Aguanambi, principal acesso ao corredor Messejana/Centro. O início das obras deve ser no segundo semestre deste ano.

Demora e cansaço na volta para casa

À noite, quando a maioria dos usuários do transporte coletivo regressa para casa, a peleja para se pegar um ônibus continua, porém, com um agravante: o cansaço após um dia inteiro de trabalho. Nos principais terminais de integração da cidade, a mesma cena. Filas e mais filas de pessoas em busca de sua condução para, finalmente, ter o descanso merecido. O que se percebe, no entanto, é que esse retorno quase sempre não ocorre da forma como o passageiro deseja.

No Terminal do Papicu, por volta das 18h, ocorre o pico do movimento. O vai e vem de pessoas é frenético, muitas vezes, de forma apressada ou correndo para pegar o veículo que já aguarda no local. Perder o ônibus nesse horário é, para muitos, motivo de muita chateação. "No mínimo, são mais 30 minutos de espera", ressalta a diarista Francisca dos Santos. Para ela, a solução para o problema seria disponibilizar mais veículos nos horários de pico. "Isso diminuiria filas e a lotação nos ônibus", diz. Além disso, ela reclama da demora de algumas linhas. "Uma vez, esperei 45 minutos por um ônibus para me trazer da Cidade dos Funcionários para cá", comenta.

As longas filas também são alvos de críticas para a maioria dos passageiros. O emaranhado de gente muitas vezes se confunde entre um ponto e outro e, de tão grandes, às vezes chegam a ocupar toda a largura da plataforma de embarque, obrigando alguns usuários a descer na área de tráfego dos carros para poder passar de um ponto ao outro.

"Quanto mais cedo da noite se chegar aqui, pior é a situação. Às vezes é melhor você esperar um pouco para sair e encontrar o terminal um pouco mais vago", destacou a auxiliar de enfermagem Sandra Ferreira, 38.

Quando falou com a reportagem, o auxiliar de serviços gerais Cristiano Luz, 37, estava há dez minutos esperando a linha Messejana-Papicu. O tempo, aparentemente normal, para ele já é irritante, e muitas vezes se estende por um período bem maior. "Já esperei 40 minutos", diz.

Lotação

Nas paradas nas ruas, a queixa da auxiliar de enfermagem Flaubenia Matos, 39, é de motoristas que não param no local, aproveitando o momento em que já existem outros veículos parados. Já dentro do terminal, a combinação lotação e espera é o que mais desagrada a trabalhadora.
Segundo ela, a estratégia para ir até sua casa com um pouco mais de conforto é esperar na longa fila por três ou até mais ônibus. "Eu trabalho o dia inteiro e saio muito cansada. Tudo o que eu queria era chegar aqui e pegar o ônibus, sentada, para ir para casa, mas para isso tenho que esperar", lamenta ela.

Por Jéssica Colaço/Levi de Freitas/Renato Bezerra
Informações: Diário do Nordeste
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