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Aracaju: Recadastramento de cartões escolares já começou

quinta-feira, 16 de julho de 2009

No período de 1° de julho a 30 de setembro, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju – SETRANSP – estará realizando as operações de cadastramento, recadastramento e atualização de cartões Mais Aracaju Escolar. Confira abaixo caso a caso.

CADASTRAMENTO: aos alunos interessados em possuir a 1a via do cartão escolar, devem procurar a secretaria da escola munido da documentação necessária - formulário que se encontra disponível nas escolas e no site http://www.maisaracaju.com.br/ devidamente preenchido, foto 3x4, cópia da carteira da identidade do usuário do cartão (caso o estudante não tenha R.G vale a certidão de nascimento) e um comprovante de residência dos últimos seis meses, que pode ser uma conta de luz, água, telefone, celular, extrato de cartão de crédito ou bancário.
O comprovante deve estar no nome do estudante. Caso não existam documentos no nome do aluno, vale um no nome do pai, mãe, irmão ou avós (ou seja, do responsável legal). Mas aí é preciso anexar também a cópia do R.G do responsável. Se também não houver nenhum comprovante de residência no nome de um responsável legal, o estudante deve solicitar, na escola, um comprovante de matrícula ou declaração que conste o endereço.
Com tudo isso em mãos, basta entregar na secretaria da escola que ficará responsável por encaminhará a documentação à SMTT, que repassará ao SETRANSP para a confecção das carteiras. O prazo de resgate dos cartões é de 30 dias úteis após a chegada do material ao sindicato.

RECADASTRAMENTO: os alunos que perderam o prazo do primeiro semestre, devem procurar qualquer um dos nossos postos de recarga munido de toda documentação necessária e obrigatoriamente do seu cartão escolar. A documentação exigida é: formulário carimbado e assinado pela diretoria, cópia da carteira da identidade do usuário do cartão (caso o estudante não tenha R.G vale a certidão de nascimento) e um comprovante de residência atualizado e em nome do estudante (caso não haja, veja as opções contidas no item CADASTRAMENTO).

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Brasília pode ficar sem ônibus semana que vem

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O brasiliense que depende do transporte público pode ficar a pé a partir da semana que vem. Sem acordo entre empresários e o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, os trabalhadores decidirão se haverá greve na assembleia da categoria marcada para o próximo domingo, às 9h30, no estacionamento do Conic. Motoristas e cobradores prometem para hoje uma paralisação que deve manter parados veículos da Copertran e Alternativa, das 5h às 7h, nas cidades de Brazlândia e Sobradinho. Além disso, eles afirmam que outras interrupções relâmpago no serviço podem ocorrer ao longo do dia.

Enquanto isso, o governo tenta mediar o diálogo entre patrões e empregados e evitar prejuízos à população. Na manhã de ontem, o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, reuniu-se com representantes do sindicato para tentar acalmar os ânimos dos rodoviários. Um mês após a data-base da categoria, o acordo coletivo de 2010 perdeu a validade e eles esperam que os empresários continuem arcando com os benefícios garantidos na negociação do ano passado. O pagamento deve ser feito até sábado e, caso não atenda às expectativas dos rodoviários, eles apreciarão proposta de greve no dia seguinte.

“Essa situação é muito desconfortável para todo. Acredito que precisamos buscar um ponto de equilíbrio. Os empresários não podem fazer reféns os passageiros”, criticou João Osório, presidente do sindicato, destacando que eles reivindicam um aumento de 16,69% nos salários.

Mediação
O secretário de Transportes se comprometeu a conversar com os empresários ainda esta semana para buscar uma solução antes da assembleia de domingo. Os empresários, porém, se recusam a negociar, uma vez que o acordo assinado com os trabalhadores venceu em 30 de abril. “Eu não vou marcar reunião com rodoviário. Não tenho como fazer acordo porque não posso nem manter o acordo de 2010. O que eu vou conversar com o presidente do sindicato, se não posso nem manter o salário que ele tem hoje”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Coletivos do DF (Setransp), Wagner Canhedo.

Os donos das companhias de transporte coletivo receberam a imprensa na manhã de ontem para apresentar as expectativas dos empresários de melhorias do transporte no DF. Os representantes do Setransp afirmaram que a qualidade do serviço depende de medidas que precisam ser tomadas pelo Executivo, como a criação de faixas exclusivas, a reestruturação das linhas e o reajuste das tarifas. Eles pedem por um aumento de 62%. Se a correção for atendida, a passagem que hoje custa R$ 3 saltará para R$ 4,90. O governo já admitiu a possibilidade do aumento das tarifas, mas ainda não divulgou o valor da diferença que será praticada.

Exigências dos empresários
» Construção de vias exclusivas para ônibus;
» Restrição de acesso do transporte individual nas áreas centrais e de tráfego intenso;
» Redução das áreas de estacionamento de veículos;
» Criação de um canal de comunicação para que os usuários possam se informar sobre linhas e itinerários;
» Inversão das paradas de ônibus da linha verde, para que os sistema possa ser operado por veículos convencionais;
» Melhora da estrutura dos terminais;
» Novas paradas de ônibus que ofereçam mais segurança e comodidade aos passageiros;
» Replanejamento das linhas, para evitar excesso ou falta de oferta de ônibus;
» Implantação de um Centro de Controle Operacional.





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Campanha em Curitiba: Nos ônibus dê lugar ao idoso e pessoas com deficiência

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Curitiba lançou nesta quarta-feira (3) uma campanha de valorização dos direitos dos idosos e pessoas com deficiência usuários da Rede Integrada de Transporte (RIT). Com o tema “Respeite a lei: o embarque de idosos e pessoas com deficiência é prioridade”, a campanha foi lançada na Praça Rui Barbosa pelo presidente da Urbs, Marcos Isfer, gestores das áreas de fiscalização, cadastro e operação do sistema de transporte de Curitiba e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp).

Na praça foram distribuídos um milhão de folhetos com o tema da campanha. Nos terminais de transporte, grandes placas repetem o alerta, informando ainda os números das leis que garantem a prioridade aos idosos e a pessoas com deficiência. Mais de 2 mil adesivos da campanha foram afixados em todas as portas das estações tubo e cartazes foram colados em ônibus, pontos de parada e em totens publicitários do mobiliário urbano. Além disso, 200 ônibus circulam com cartazes da campanha colados no vidro traseiro, os chamados busdoors.

Educação - Apesar do frio intenso, usuários do transporte paravam para ouvir as explicações. “É importante fazer esse trabalho”, afirmou dona Terezinha Coninck, que desembarcou na Rui Barbosa, parando a caminho do consultório médico para receber o folheto da campanha. “Está faltando muita educação, precisamos educar melhor nossos jovens, até para que eles não passem a vergonha de sentar num banco que é só para idoso ou deficiente”, afirmou. Consciente de seus direitos, ela conta que não hesita em pedir licença à pessoa que estiver ocupando um banco exclusivo. “Está faltando respeito aos mais velhos nesse mundo”, lamenta.

Usuária frequente do sistema de transporte, ela diz conhecer pelo nome a maioria dos motoristas dos ônibus que utiliza. “Eles são muito queridos, mas tem gente que entra e sai do ônibus e nem cumprimenta o motorista que está ali, trabalhando prá gente. As pessoas deviam se cumprimentar mais, sorrir mais, que a vida ia ficar mais fácil”, aconselha, do alto de seus 80 anos.

Respeito - O presidente da Urbs, Marcos Isfer, destaca que dar prioridade ao idoso é uma obrigação tanto do ponto de vista legal quanto por uma questão de educação e cidadania. “O que esperamos é que mais e mais pessoas sejam alertadas para esta questão e tenham uma atitude de respeito ao idoso, à pessoa com deficiência, enfim uma atitude de respeito próximo, dando um exemplo de cidadania”, afirma.

A ideia de promover uma campanha alertando para o direito de idosos e pessoas com deficiência surgiu em reuniões do Conselho Municipal do Idoso, do qual a Urbs faz parte. O diretor de Transporte da Urbs, Lubomir Ficinski, conta que a falta de educação e desobediência à lei da prioridade foram assunto de muitas reuniões, que são acompanhadas pelo Ministério Público. “Concluímos pela necessidade de fazer uma campanha falando diretamente com o usuário do transporte e tivemos a adesão imediata dos operadores, através de seu sindicato”, afirma.
Iniciativa da Urbs e Setransp, a campanha foi projetada para chegar aos 2,3 milhões de passageiros transportados diariamente pelo sistema.

Gratuidades - Além de prioridade no embarque e uso dos assentos exclusivos, pessoas com mais de 65 anos e pessoas com deficiência com renda familiar de até três salários mínimos também têm direito a gratuidade no transporte coletivo. Estão cadastrados na Urbs 174 mil idosos e 15,5 mil pessoas de deficiência que fazem 2,6 milhões de deslocamentos por mês.

A Rede Integrada de Transporte registra 2,3 milhões de passageiros transportados por dia útil e conta com 30 terminais de transporte, 82 quilômetros de canaletas exclusivas dos ônibus, 364 estações e 1915 ônibus que percorrem 490 mil quilômetros em 21 mil viagens por dia.


Fonte: Prefeitura de Curitiba


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Transporte público de Curitiba perde 14 milhões de passageiros em 1 ano

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Em 2016, o transporte coletivo de Curitiba transportou 197,06 milhões de passageiros pagantes. Em 2015 foram 211,78 milhões. A diferença é de mais de 14 milhões de passageiros entre um ano e outro. Uma queda brutal que vem se acentuando desde 2011, início do contrato atual. Naquele ano foram transportados 246,89 milhões de passageiros, cerca de 20% a mais que em 2016.

Estudo de empresas de ônibus de Curitiba mostra tarifa técnica defasada em R$ 0,91

Os números foram divulgados ontem pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), que também apontou que só a redução no número de passageiros deveria fazer a tarifa técnica paga às empresas subir de R$ 3,66 para R$ 4,57.

A quantidade de passageiros pagantes ao final do ano também é menor que as projeções feitas pela Urbs no início de cada período. Por exemplo, em 2016 a estimativa no começo do ano era ter 211,86 milhões de passagens pagas.

Para o próximo período tarifário — 2017 —, o Setransp, de acordo com os estudos próprios, trabalha com uma previsão de 15,3 milhões de passageiros por mês, em média, totalizando 183,6 milhões de passageiros.

Impacto

Nos últimos anos as empresas do transporte reivindicam uma tarifa técnica mais alta, justificando exatamente a queda no número de pagantes, já que as estimativas nunca bateram com a realidade.

A definição do reajuste anual da da tarifa técnica se dá normalmente em fevereiro, logo após a definição da data base dos motoristas e cobradores, que neste ano já encaminharam proposta de reajsute nos salários de 15%.

Quantos foram transportados (em milhões de pessoas)

Ano Passageiros pagantes Previsão da Urbs

2011 246,89 250,13

2012 241,24 248,75

2013 239,16 239,98

2014 227,04 234,56

2015 211,78 225,90

2016 197,06 211,86

Informações: Bem Paraná
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Em Aracaju, Implantação de corredores exclusivos para ônibus é a solução para o trânsito da cidade

terça-feira, 8 de novembro de 2011

No final da década de 1970, o centro de Aracaju era calmo, não havia congestionamentos, o número de veículos era bem menor, mas foram implantadas canaletas exclusivas para a circulação dos ônibus do transporte coletivo da capital, batizando o sistema de transporte de massa. A Rua Itabaianinha era dividida ao meio, da mesma forma que a Avenida Carlos Firpo.

Os ônibus circulavam em sentido inverso ao da via normal, causando grande preocupação com os riscos de acidentes envolvendo pedestres. Não deu certo, porque era uma cópia de projeto executado em Curitiba, sem estudo de viabilidade para as condições de Aracaju.

Naquela época, só duas empresas exploravam o serviço - uma na zona norte e outra na zona sul para evitar concorrência entre elas -, não existia SMTT, mas uma Inspetoria de Trânsito Urbano (ITU). Não havia vale-transporte e nem interligação de linhas. Os ônibus andavam superlotados - da mesma forma que agora - e com uma fiscalização bem mais relaxada.

Hoje, o único corredor exclusivo de ônibus existente em Aracaju é no pequeno trecho da Avenida Rio Branco, no miolo central. E, ao contrário do que ocorreu nos anos 70, comprovadamente, há fluidez. Enquanto os motoristas de táxi ou de carros particulares perdem preciosos minutos retidos num engarrafamento infernal para atravessar menos de mil metros, os ônibus circulam livremente nos dois sentidos, respeitando apenas as paradas obrigatórias.

Agora, parece já haver um consenso entre autoridades, inclusive o prefeito Edvaldo Nogueira, especialistas em trânsito, empresários, motoristas e os próprios usuários, de que não há alternativa no trânsito de Aracaju, a não ser a implantação de corredores exclusivos para os ônibus. Isso ficou constatado até em recente pesquisa do Instituto Única, encomendada pelas empresas de ônibus. O usuário do serviço entende que o corredor exclusivo seria o mecanismo mais viável para proporcionar maior rapidez do serviço do transporte público.

O Setransp, que representa as empresas, garante que os ônibus coletivos estão circulando hoje a uma velocidade média de 14 km/h - um dado contestável por qualquer motorista, porque se tornou comum, em qualquer via de Aracaju, ser ultrapassado por um ônibus urbano, sempre acima dos limites legais de velocidade. As empresas alegam que os ônibus são interrompidos pelo desordenamento do trânsito com carros, motos e ônibus trafegando na mesma via.

Corrigidos esses problemas, no entanto, não haveria nenhuma garantia de melhoria na qualidade. O número de ônibus ainda é reduzido, não há horários pré-definidos - se há não são respeitados -, os motoristas não possuem formação ou treinamento, não param sempre nos pontos, dão freadas bruscas, as linhas são longas demais, as descidas nos terminais para garantir a tarifa única - ainda cara - são repetitivas e demoradas, os veículos saem das garagens sem a limpeza necessária e, apesar da tão propalada renovação da frota, é frequente ver ônibus quebrados no meio da rua e os passageiros ao relento.

Ninguém de bom senso discorda de que o transporte público deve ser mesmo priorizado. Enquanto os milhares de carros particulares, táxis e motos são veículos praticamente individuais, os ônibus transportam cerca de 300 mil passageiros/dia, segundo dados das empresas não confirmados pela SMTT. De qualquer forma, é um número formidável para uma cidade do porte de Aracaju.

Mas é preciso o controle do poder público. Hoje, os empresários, representados pelo Setransp e/ou por seus prepostos no parlamento, ditam mais normas do que a SMTT. E o usuário continua refém, sem saber a quem recorrer. (Gilvan Manoel)


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Motoristas e cobradores de Curitiba param nesta meia-noite‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba está mantida para a partir da zero hora de amanhã. “Vamos esperar até o fim do expediente bancário para saber se os valores devidos serão depositados na conta dos trabalhadores”, disse Dino César, vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc). “Sem pagamento, a greve começa a zero hora desta quinta-feira, 8, e só voltaremos depois que os patrões paguem tudo o que precisa ser pago.”
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) divulgou uma nota onde reafirma que as empresas não têm como pagar o que devem aos trabalhadores, pois o caixa das empresas estariam debilitados. O pagamento do 13º foi feito, mas diante de sacrifícios. “Ocorreu atraso no repasse em novembro e em dezembro voltou a acontecer. O 13° foi pago a muito custo, mas as empresas não tiveram como depositar o adiamento salarial, previsto para dia 20 de dezembro. Os repasses do subsídio do Governo do Paraná estão atrasados e sem eles não tem como arcar com o custo”, diz a nota.

O representante do Sindimoc afirma que desde novembro, sete empresas têm atrasado o pagamento do adiantamento salarial trabalhadores do sistema integrado de transporte, alegando que os repasses do subsídio do governo do Estado não estão ocorrendo. Os problemas atingem sete das 32 empresas que atuam no sistema prejudicando 4 mil dos 20.400 trabalhadores. Eles não teriam recebido o adiantamento salarial de dezembro e o de novembro também foi pago com atraso.

A paralisação de amanhã foi aprovada em assembleia. ocorrida no dia 29 de dezembro de 2014, na Praça Rui Barbosa. Naquela segunda-feira, os motoristas e cobradores pararam por duas horas em protesto ao não pagamento do adiantamento salarial que deve ser depositado no dia 20 de cada mês.

NOTA AOS ASSOCIADOS DO SINDIMOC, MOTORISTAS E COBRADORES, IMPRENSA E POPULAÇÃO DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

A diretoria do Sindimoc vem, por meio desta, informar a associados do sindicato, motoristas e cobradores, imprensa e população de Curitiba e região metropolitana, que, conforme decisão tomada em assembleia no dia 30 de dezembro de 2014, na praça Rui Barbosa, todos os motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana entrarão em greve no dia 8 de janeiro, quinta-feira, a partir das 0 horas.

O Sindimoc esclarece que as informações dadas pela imprensa de que a greve iniciaria no dia 7, quarta-feira, são errôneas. O sindicato cumprirá o determinado em assembleia: greve a partir do sexto dia útil de janeiro (8).

A diretoria do Sindimoc lamenta que, novamente, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo da capital paranaense, com a omissão de instituições como Urbs, Comec e Setransp, insistem em atrasar ou não pagar os débitos com os seus empregados. O cabo de guerra que acontece nas disputas realizadas pelas três instituições continuam a prejudicar os trabalhadores e, consequentemente, a população em geral.

As empresas que não cumpriram com suas obrigações trabalhistas são: Sorriso, Redentor, Marechal, São José dos Pinhais, CCD, Tamandaré e Glória.

Atenciosamente,
Diretoria do Sindimoc 

Informações: Canal da Massa

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Em Goiânia, Setransp inicia cadastro e renovação dos Cartões Criança e Passe Escolar

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Começa na próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro, o período de cadastramento e renovação dos cartões que garantem benefícios aos estudantes. O prazo para realizar o processo vai até o dia 07 de março.

O Cartão Passe Escolar dá direito à meia-tarifa e é oferecido a estudantes que frequentam cursos regulares (ensino fundamental, ensino médio, técnico de nível médio, superior graduação e pós-graduação) em instituições de ensino cadastradas no Setransp.

O Cartão Criança é o benefício para estudantes de 5 a 12 anos incompletos e válido nas linhas e horários escolares para estudantes do ensino fundamental da rede pública e conveniada. O cartão pode ser usado em até três ônibus de linhas diferentes.

O cadastro ou a renovação deve ser feito pelo site www.sitpass.com.br. Confira a seguir o passo a passo para cada situação.

Cadastro Cartão Criança

Acesse o site www.sitpass.com.br, clique em Produtos e escolha Cartão Criança. Em seguida, o responsável legal pela criança deve preencher o Formulário de Solicitação e postar pelo site os seguintes documentos:

- Uma foto 3×4 colorida e recente da criança;

- Cópia da Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade da criança;

- Cópia do comprovante de endereço (fatura de água, luz ou telefone) com data de emissão recente (até três meses);

- Comprovante de matrícula ou frequência, referente ao mês do cadastramento do ano em curso.

Cadastro Cartão Passe Escolar

Basta acessar o endereço www.sitpass.com.br, clicar em Produtos e selecionar Cartão Passe Escolar, preencher o Formulário de Solicitação e postar a documentação a seguir no próprio site:

- Uma foto 3×4 colorida e recente;

- Cópia da Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento (para os menores de 18 anos que não possuam Carteira de Identidade);

- Cópia do CPF;

- Cópia do comprovante de endereço (fatura de água, luz ou telefone) com data de emissão recente (até três meses);

- Comprovante ou declaração de matrícula ou frequência devidamente carimbada e assinada pelo responsável da instituição de ensino, com data de emissão de até 60 dias, contendo:

*Nome do estudante;

*Modalidade de ensino (se for ensino técnico, graduação ou pós graduação, é necessário informar o nome do curso);

*Série ou período;

*Turno.

Renovação

Para renovar o benefício, o estudante deverá clicar em Renovação, que fica no menu esquerdo da página de cada cartão, preencher o formulário e aguardar a confirmação que será enviada para o e-mail cadastrado.

Dúvidas

No caso do Cadastro, a entrega do cartão ocorre até o 10° dia útil após protocolada a documentação necessária e a confirmação do cadastro. A entrega do cartão será realizada na Loja Sitpass – Rua 4 nº 515, Edifício Parthenon Center, Setor Central, somente ao beneficiário, mediante apresentação da carteira de identidade, exceto para os menores de 18 anos, que terão o cartão entregue aos pais ou responsável legal. Caso não receba o cartão neste prazo, o estudante deverá acessar o link de consulta do protocolo no site Sitpass ou ligar no 0800-648-0123 para verificar se existe alguma pendência no seu processo.

As dúvidas sobre o Passe Livre Estudantil do Governo do Estado ou Passe Livre Universal da Prefeitura Municipal de Goiânia devem ser esclarecidas diretamente com os órgãos responsáveis pela gestão desses programas.

Informações: RMTC

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Em Aracaju, Plano de Mobilidade Urbana é apresentado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) deu hoje um importante passo para a criação de um novo Plano Integrado de Mobilidade Urbana para a capital sergipana. O prefeito Edvaldo Nogueira assinou na manhã desta segunda-feira, 22, a autorização para a elaboração do documento, cuja primeira parte a ser construída será a Licitação do Transporte Público Municipal. O edital será publicado até março de 2012.

Durante a solenidade, o prefeito afirmou que, assim como em outras capitais, a mobilidade urbana tem sido um grande desafio ao poder público, principalmente nas questões que tangem a mudança de hábitos e a segurança no trânsito. Além disso, a decisão de começar pela licitação do transporte coletivo, segundo ele, justifica-se por que este é o maior problema para que haja a mobilidade de forma efetiva.

"Toda grande caminhada tem que ter o primeiro passo, que deve ser milimetricamente calculado e, para haver sucesso, deve-se enfrentar o obstáculo imediato", disse Edvaldo parafraseando Mao Tsé-Tung. "Vamos trabalhar para deixar um plano para que Aracaju cresça com qualidade nos próximos dez anos. O primeiro capítulo a ser resolvido, a ser trabalhado, é a questão da licitação. Já temos o edital com data marcada de publicação", anunciou o prefeito.

O chefe do Executivo Municipal ressaltou que um novo modelo de transporte público será estudado para o lançamento da licitação, assim como a implantação de outros tipos de veículos. Todo o processo será aberto à discussão com a sociedade e a intenção do prefeito é que até o final do próximo ano tudo esteja pronto para que o novo sistema entre em operação. "Pensamos no transporte coletivo com novos modais. Pode ser o Veículo Leve sobre Trilhos ou o Ônibus de Trânsito Rápido, o que for melhor para a cidade será aplicado. O Plano vai decidir. É preciso que a gente organize", destacou Edvaldo.

Mobilidade Urbana

O Plano Integrado de Mobilidade Urbana traduz-se em uma necessidade de grande importância para a capital. O primeiro documento a ser elaborado nesse sentido, data de 1970, época em que a cidade tinha apenas 200 mil habitantes e era administrada pelo prefeito Heráclito Rollemberg. Além disso, o atual Estatuto das Cidades, elaborado pelo Governo Federal, exige que cidades com mais de 500 mil habitantes criem um plano. "Os problemas do trânsito não serão resolvidos apenas com a construção de viadutos ou vias paralelas. A mobilidade urbana e o transporte coletivo são temas que devem ser discutidos em conjunto", explicou Edvaldo Nogueira.

Para o prefeito, a cidade já dá sinais de que o problema precisa ser resolvido, mas as mudanças também exigem a participação de condutores e pedestres. "É preciso mudar hábitos e principalmente criar uma cultura de paz no trânsito. Trata-se de um dilema que não se resolve apenas com viadutos e passarelas, porque isso fortalece a utilização do veículo individual. O modelo atual não serve mais, tudo o que fazemos é paliativo", acrescentou.

A intenção é que com o Plano de Mobilidade Urbana, a população passe a sentir ainda mais os efeitos das mudanças que a Prefeitura vem realizando no trânsito nos últimos anos. "Aracaju tem melhorado muito. Fizemos muitas obras, modificamos vias, colocamos mais faixas de pedestres e investimos em ciclovias.

A população já percebe melhorias e vai perceber ainda mais", asseverou Edvaldo Nogueira.

Empresas

O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Aracaju (Setransp), José Carlos Amâncio, explicou que o setor aguarda com grande expectativa a realização do processo licitatório. Ele reconhece a iniciativa como uma maneira de criar condições para que o transporte público funcione de maneira eficiente. "É difícil trabalhar em uma cidade sem corredor de transporte, sem faixa exclusiva, sem política de priorização de transporte público. Iniciar um processo licitatório junto a um plano integrado de mobilidade urbana é de extrema importância", analisou Amâncio.

O superintendente da Setransp destacou que todas as alternativas para melhorar a mobilidade urbana são necessárias e que essa é uma necessidade em todo o país. "Hoje nós operamos em uma velocidade média de 13 ou 14 km por hora. De bicicleta ou a pé pode ser fazer um percurso com maior velocidade que essa", relatou.


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Segunda-feira começa com greve de ônibus em Curitiba

domingo, 25 de janeiro de 2015

A greve de motoristas e cobradores do transporte coletivo foi confirmada para segunda-feira (26) pelo Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), porém, a Justiça do Trabalho determinou o funcionamento da frota mínima. A ordem garante 70% dos ônibus circulando nos horários de pico – das 5h às 9h e das 17h às 20h – além de 50% no restante do dia. 

Segundo o Sindimoc, o motivo da greve é o atraso no pagamento do adiantamento salarial, o "vale", que ocorre em várias empresas da rede integrada de transporte. Atualmente, os salários de cobradores e motoristas de ônibus são, respectivamente: R$ 1028,11 e R$ 1814,94. Durante o sábado, os trabalhadores colaram nos ônibus adesivos distribuídos pelo sindicato, além de colocarem nariz de palhaço.

Procurado pelo G1, o sindicato alegou que não havia sido notificado sobre a decisão do desembargador Benedito Xavier da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que foi favorável ao pedido da Urbanização de Curitiba (Urbs). O despacho foi assinado na noite de sábado (24).

Caso haja descumprimento da decisão judicial, o Sindimoc estará sujeito a multa de R$ 50 mil por dia. A mesma penalidade será aplicada ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) se não disponibilizar a quantidade de veículos necessária para funcionamento da frota mínima.

Uma audiência de conciliação foi marcada para as 17h de segunda-feira na sede do TRT. Devem comparecer à audiência representantes do Ministério Público do Trabalho, Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Sindimoc, Setransp, Urbs e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

A Prefeitura de Curitiba informou na sexta-feira (23) que, a partir de agora, vai cuidar do pagamento das linhas urbanas, conforme definido em licitação de 2010, realizada pelo então prefeito Beto Richa (PSDB), agora governador, e que o ooverno do estado deve se responsabilizar pelo pagamento das empresas metropolitanas.

Já o governo estadual alegou, em nota, que tem procurado a prefeitura para negociar a readequação e renovação do convênio que permite a Urbs gerir o Transporte Coletivo Metropolitano Integrado (RIT).

A nota também traz dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), que mostrou uma diferença no número de passageiros da Região Metropolitana em relação aos dados apresentados pela Urbs.

"Enquanto a URBS estima que o número de passageiros oriundos da Região Metropolitana representa 21,7% do total de usuários da RIT, a pesquisa da Fipe constatou que esse número chega, na verdade, a 31,2%, ou seja, é cerca de 50% maior do que a URBS alega", diz um trecho da nota do governo estadual.

A pesquisa indica, segundo o governo, que a Urbs utiliza na gestão da RIT parte dos recursos arrecadados na Região Metropolitana para custear o transporte coletivo urbano de Curitiba, o que configura apropriação indébita de receita. O governo do estado diz ainda que pretende manter a integração do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana.

Cadastro de veículos alternativos
A Urbs irá cadastrar, a partir das 6h de segunda-feira, carros particulares e taxistas para atuar durante a greve, além de 200 carros oficiais que farão o transporte de passageiros gratuitamente. O cadastramento será realizado na Área de Inspeção e Cadastro da Urbs, localizada na ponta interna da Rodoferroviária de Curitiba.

Os carros de transporte alternativo podem cobrar o valor de R$ 6 por pessoa enquanto durar a paralisação.  Os veículos cadastrados pela Urbs têm autorização da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) para usar as canaletas do sistema expresso durante a paralisação.
A rodoferroviária fica na Avenida Presidente Affonso Camargo, 330 – Jardim Botânico.

Informações: G1 PR

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Em Aracaju, Cadastramento biométrico é para usuários acima dos 60 anos que utilizam o transporte coletivo

terça-feira, 7 de junho de 2011

Teve início na manhã desta segunda-feira, 6, o cadastramento biométrico para usuários do sistema de transporte coletivo acima de 60 anos. O primeiro local que está recebendo o cadastro é o Centro de Referência de Assistência Social localizado na Avenida Canal 4, no conjunto Augusto Franco. O cadastramento biométrico é realizado a partir das 7h30 às 17h30.
No ato do cadastramento as atendentes irão solicitar, automaticamente, o cartão Mais Aracaju Gratuidade, o novo passaporte dos idosos para o transporte público. A previsão do Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp) é que a partir do segundo semestre o Finger (equipamento que está sendo instalado nos ônibus para realizar a leitura da digital) já esteja em pleno funcionamento. Dessa forma, os idosos não utilizarão mais a carteira de identidade e poderão transitar livremente pelo interior dos ônibus.
O usuário Eduardo Conceição Farias conta que utiliza o ônibus coletivo diariamente. “Praticamente todos os dias em uso o coletivo, com esse cadastramento vai melhorar porque aí a gente irá passar direto. Sempre tem lugar, mas às vezes a gente não encontra e o jeito é ficar em pé mesmo. Acredito que esse sistema vai facilitar já que poderemos nos descolar para o fundo do ônibus também”, afirma.
De acordo com a gerente de produtos da Setransp, Andréa Aragão, a previsão é que todo o cadastramento na cidade seja realizado até o mês de agosto. “Estamos iniciando o cadastramento hoje aqui no Cras do Augusto Franco e devemos realizar esse trabalho em todos os Cras até o mês de agosto. Estamos cadastrando inicialmente 100 pessoas por dia. O horário de funcionamento é das 7h30 às 17h30”, ressalta.
Por Bruno Antunes (Infonet)

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Tarifa de ônibus podem ficar mais cara em Aracaju

segunda-feira, 10 de março de 2014

A tarifa do transporte coletivo de Aracaju (SE) pode ficar mais cara. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp), já entregou à Prefeitura Municipal um pedido de aumento de mais de 15% no valor da passagem. A tarifa pode chegar a custar R$ 2,71. Preço atual é de R$ 2,35.

Entre os principais custos para justificar o acréscimo estão, de acordo com o Setransp, os gastos com funcionários que representam 47,61%, combustível 20,57% e impostos com 7%.

O reajuste precisa ser aprovado pela Secretaria Municipal de Defesa Social e Cidadania (Semdec) da capital e em seguida enviado para votação na Câmara dos Vereadores. Mas, a secretaria informou que não tem prazo para concluir a análise.

O professor e usuário de transporte público Neifran Diniz, observa que o valor cobrado deveria menor. “Pode ser um preço mais acessível já que o serviço não é prestado da maneira devida”, ressalta.

Em junho de 2013, o Movimento Não Pago obteve uma ação popular contestando o valor da passagem. Ele apresentou a existência de fraudes no cálculo da tarifa cobrada, entre eles a inclusão de preços superfaturados de pneus e combustível, o pagamento de salários a cobradores-fantasma em micro-ônibus e também os ‘super-salários’ acima de R$ 11 mil ao pessoal da segurança dos terminais.

Segundo laudo técnico, se as fraudes fossem retiradas o valor da passagem seria de R$ 1,92. O julgamento da ação popular deve ocorrer nesta segunda-feira (10).

Informações: G1 SE

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Assembleia debate o transporte coletivo na Grande Goiânia

sexta-feira, 16 de abril de 2010


A necessidade de extensão do Eixo Anhanguera aos Setores Vera Cruz e Vila Mutirão, os problemas provenientes das alterações nas linhas e a prorrogação do contrato de concessão da Metrobus, foram os principais temas na audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 15. Por iniciativa do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, deputado José Nelto (PMDB), o objetivo da audiência foi para tratar do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. O evento foi realizado no Auditório Costa Lima.

O deputado explicou que o debate buscou promover soluções para garantir uma prestação satisfatória do serviço de transporte coletivo aos seus usuários. O direito de ir e vir é uma garantia constitucional, sendo o direito ao transporte coletivo, na atualidade, tão necessário quanto o direito à alimentação e vestuário, disse.
Participaram do evento representantes da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), da Agência Municipal de Trânsito (AMT), do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) e da empresa Metrobus.
As Associações de Moradores do Setor Vera Cruz, da Vila Mutirão e de outros setores da Capital, a Associação das Donas de Casa, a União dos Estudantes e outras associações de estudantes e entidades de classe também foram convidados para a audiência.

Benedito Silva, representante do Conselho Municipal de Goiânia, norteou sua participação, questionando sobre as alterações que foram feitas nas linhas de transporte coletivo sem a devida participação da sociedade. Dizem que foi feita uma pesquisa, porém sou usuário do sistema e chego a pegar nove ônibus por dia. Toda minha família, esposa, filhos e filhas também utilizam de ônibus no dia a dia e nunca, nenhum de nós, foi abordado por nenhuma pesquisa neste sentido, questionou.
Após as queixas às mudanças de linhas de ônibus e qualidade do transporte público, Jailton Paulo Naves, representante da Metrobus, aproveitou as críticas para levantar a importância da renovação da concessão do Eixo Anhanguera para a Companhia. Nossa concessão encerra em dezembro de 2010. Sem ela, todos os orçamentos e avanços direcionados ao transporte público ficam emperrados e não temos condições de estender os eixos da Setransp, informou.
Já o diretor do CMTC, Denício Trindade, informou que o problema do transporte público em Goiânia está além de questões superficiais. Não estou isentando nossas responsabilidades, mas a questão do transporte é um problema estrutural. Além disso, ele acredita que enquanto não houver reforma na plataforma de espera do terminal da Bíblia, não será possível aumentar a frota que alimenta o local.

Fonte: Assembléia Legislativa de Goiás

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Maior parte dos ônibus do DF pertence a apenas três grupos empresariais

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ao longo das últimas décadas, o serviço de transporte público no Distrito Federal passou a refletir o total descontrole por parte do poder público. O oligopólio na exploração do serviço e a falta de licitação pública são as outras marcas registradas do sistema. A maior parte dos 2.975 ônibus pertence a três grandes grupos empresariais — Grupo Amaral, Viplan e Viação Planeta —, que, juntos, detêm 2.042 ou, 68,6% dos coletivos. Coincidentemente, também são eles que insistem em manter veículos velhos em circulação. Alguns rodam com 25 anos de fabricação, quando o limite fixado pelo governo é de sete anos.

A pedido do Correio, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) destrinchou o perfil do sistema que causa tantos transtornos à população. O documento mostra que a idade média da frota do grupo de Wagner Canhedo é a mais alta. No total, ele é dono de 730 veículos distribuídos entre as empresas Viplan, Condor e Lotaxi. Os carros dessa última têm, em média, 15,4 anos, mais que o dobro do permitido. Em seguida, vem o grupo do empresário Nenê Constantino, composto pela Viação Cidade Brasília, Satélite, Pioneira e Planeta. O tempo médio de uso dos 878 ônibus de sua propriedade varia de 5,41 a 7,12 anos. Apesar de estar dentro do limite tolerado pelo governo, ele mantém veículos com 19 anos de fabricação (veja quadro).

No dia a dia, os reflexos para os usuários são os piores possíveis. Viagens interrompidas por falhas mecânicas, bancos e barras de ferro quebrados e pneus carecas são algumas das situações relatadas pelos usuários. Na avaliação do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp), no entanto, ônibus quebrado é uma “fatalidade” que acontece em qualquer cidade. Mas, no DF, a frota está mais sujeita a problemas porque “há quase seis anos, não ocorre equilíbrio da tarifa, motivo pelo qual a renovação da frota foi cancelada”.

Os empresários também se isentam dos constantes atrasos atribuindo o problema ao congestionamento das vias. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do Setransp, Wagner Canhedo, disse que “nas saídas das principais cidades-satélites, esse problema é patente nos horários de pico, o que gera atrasos”. E citou que os governantes de cidades como Rio de Janeiro e Londrina “adotaram medidas simples que viabilizaram o transporte público por meio de faixas exclusivas, com baixíssimo custo e em curto espaço de tempo”.

Insegurança
Motoristas e cobradores também sofrem as consequências da falta de investimentos. Estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários aponta que pelo menos 25% dos 12 mil funcionários enfrentam até 12 horas de serviço, quando deveriam cumprir metade desse tempo. “Para reduzir o custo com a mão de obra, as empresas estimulam o trabalhador a fazer uma jornada maior e paga pela produtividade. Mas isso gera estresse e o profissional acaba não sendo tão cortês e tolerante com o passageiro”, avalia João Osório da Silva, presidente da entidade. O problema do excesso de trabalho deve chegar ao fim após o último acordo coletivo. Ficou acertado que os trabalhadores podem fazer hora extra, mas, no máximo, duas horas por dia.

A falta de terminais e a precariedade dos existentes são fatores que também contribuem para a má prestação do serviço. No fim da Asa Norte, por exemplo, não existe estrutura para parar os ônibus, que acabam estacionados em um terreno próximo, de terra. “Na época da seca, o veículo já sai coberto de poeira. No tempo da chuva, é barro. Sem falar que o motorista e o cobrador ficam impossibilitados de satisfazer suas necessidades fisiológicas básicas”, destaca Osório Silva.

Os congestionamentos e a violência também fazem parte da rotina dos funcionários. “Fui assaltado nove vezes em 11 anos de profissão. Continuo trabalhando por falta de opção. Mas é difícil sair de casa e ouvir meu filho dizer: ‘Papai, cuidado com o bandido’”, desabafa um motorista de Ceilândia que pediu para ter o nome preservado. Na última investida dos criminosos, ele ficou sob a mira de um revólver engatilhado. O rapaz que apontava a arma para a sua cabeça parecia descontrolado. “Em uma das vezes, acertavam o cabo do revólver na minha cabeça. Não cheguei a desmaiar, mas fiquei passando mal por muito tempo”, relata.(AB)

Décadas de desmando
O Governo do Distrito Federal reconhece os problemas, mas destaca que tomou decisões para ter o controle do sistema de transporte público e promover a renovação da frota. A retomada do Sistema de Bilhetagem Automática, gerida pela Fácil até 15 de junho, é apontada como uma grande conquista. Também foi lançada a concorrência pública de 1,2 mil veículos, 300 deles destinados a operar na Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga. Os certames estão suspensos por determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal, mas a meta é licitar todos os veículos em circulação até o fim do mandato de Agnelo Queiroz. O Executivo também tem projetos de melhoria das vias e controle automatizado do sistema.

O secretário de Transportes, José Walter Vazquez, revela que 75% da frota opera sem licitação. “Tínhamos uma figura atípica na relação entre permissionários e governos. A Fácil detinha todo o sistema de informação e era totalmente controlada pelos empresários. O governo recebia informações de segunda mão e apenas o que era de interesse deles”, explica.

Segundo Vazquez, isso implicava em desconhecimento sobre a realidade do sistema. O governo não sabia quantos passageiros eram realmente transportados, quantas linhas existiam ou o número de veículos em circulação. Também eram os empresários que informavam ao GDF quantos estudantes, idosos e deficientes físicos beneficiados com a gratuidade haviam sido transportados. “A retomada não foi fácil. Se o sistema saísse do ar, o transporte público no DF teria parado. Mas conseguimos fazer a transição com relativo sucesso”, avalia Vazquez.

Dentro da estrutura do governo, o DFTrans é responsável por fiscalizar e garantir transporte público de qualidade à população. Mas, para tanto, conta apenas com 80 auditores fiscais em seu quadro. Há um concurso público em andamento com previsão de 25 vagas. Diretor-geral do órgão, Marco Antônio Campanella detalha que, entre 26 de julho e 5 de agosto, o governo atendeu a 28,5 mil novos estudantes e recarregou 78 mil cartões do programa Passe Livre sem os tradicionais transtornos causados pelas longas filas. “Isso já é benefício para a população, mas não aparece. A tarifa foi mantida e não houve greve”, destaca.

Para Campanella, o momento ainda é de combate às fraudes relativas à gratuidade das passagens. O governo já está economizando R$ 2 milhões por mês ao rever benefícios concedidos de forma irregular. Desde que assumiu o SBA, foram cancelados 17.065 cartões. Para se ter ideia do tamanho do problema, em um único mês, 17 cartões geraram uma despesa de R$ 67 mil ao Executivo. “Descobrimos que ônibus da Viplan estavam cadastrados para circular em praticamente todas as localidades do DF. Havia linhas cadastradas na Fácil e que o DFTrans desconhecia a existência. Hoje, sabemos quantos quilômetros foram rodados e o número de passageiros transportados. Isso vai nos permitir fazer o planejamento estratégico”, pontua.



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Sem Acordo, Greve de ônibus em Curitiba continua

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A reunião de conciliação entre grevistas e empresas do transporte coletivo de Curitiba que ocorria nesta quinta-feira (27) foi adiada para o dia 6 de março, depois do carnaval. Após duas reuniões entre motoristas, cobradores, representantes de empresas e do poder público, realizadas no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), não houve acordo e a greve foi mantida. Até lá, o percentual mínimo de 50% dos ônibus nos horários de pico e 30% nos demais horários continua valendo.

Com a continuidade da greve, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou, via Twitter, que vai disponibilizar todos os carros oficiais da Prefeitura de Curitiba para o transporte dos moradores da capital. Os veículos devem ficar nos terminais e levar as pessoas de graça, com trajetos iguais aos das lotações provisórias autorizadas pela Urbs. "Nesta sexta-feira, dia 28, a Prefeitura disponibilizará ao longo do dia veículos da sua frota oficial para reforçar o transporte alternativo", postou Fruet às 18h14.

Por Antonio Senkovski e Raphael Marchiori
Gazeta do Povo

Logo após o anúncio, por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba informou que não tinha condições de informar quantos carros e exatamente que tipo de veículos vão circular nesta sexta-feira (27). Durante o dia, será feita uma força-tarefa pelo órgão para liberar carros para auxiliar no transporte alternativo. Fazem parte da frota de Curitiba automóveis e alguns veículos com capacidade de mais passageiros, como Kombis. Não havia previsão de horário para que os carros oficiais estejam nas ruas nesta sexta-feira.

O cálculo para a circulação mínima de ônibus deve ser feita com base na tabela de horários para feriados da Urbs. As linhas com poucos ônibus devem ter o arredondamento da quantia de veículos em circulação para cima, conforme orientação acertada no fim da reunião.


Ao suspender a audiência, o TRT-PR não descartou a hipótese de a data da reunião ser antecipada, caso haja acordo entre as partes. Nesta tarde, a o sindicato que representa as empresas ofereceu no máximo 7,36% de aumento, o que equivale a 2,1% de ganho real. A classe dos trabalhadores quer, no mínimo, 10,5%, além reajuste em outros benefícios. A questão volta a ser debatida em uma semana.

A audiência começou, por volta das 14h30, com as empresas oferecendo, inicialmente, uma contraproposta de 7,36%. Isso representa 2,1% a mais que a primeira proposta, de reajuste apenas para cobrir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,26% nos últimos 12 meses. Com 7,36% de aumento, os salários dos motoristas iriam para R$ 1.783 e os dos cobradores para R$ 1.009.

Na mesma proposta do Setransp aos funcionários estava a limitação do pagamento de um anuênio (gratificação anual) que já é fornecido aos trabalhadores. Se for aprovado o plano da empresa, os funcionários contratados a partir de agora, vão receber anuênio de 2%. Mas este percentual subiria 2% ao ano, durante cinco anos, até fechar 10%, quando o benefício seria suspenso.

Outra proposta

Logo após a primeira proposta feita pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), a desembargadora que conduz a reunião, Ana Carolina Zaina, sugeriu que a oferta de reajuste fosse elevada para 7,5%, uma redução de 3 pontos percentuais sobre a oferta de 10,5%, feita pela magistrada em reunião na quarta-feira (26).

O advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad, disse que a proposta estava muito longe do reivindicado inicialmente. No começo, motoristas e cobradores queriam 16% e 22% de aumento acima da inflação em seus respectivos salários.

Logo após essa primeira discussão, no TRT, as partes presentes na reunião foram para salas reservadas para discutir as propostas e tentar chegar a um acordo. Na volta, o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) sugeriu que os patrões paguem um aumento Ministério Público do Trabalho de 8,5% motoristas e 10,5% para cobradores. Isso ocorreu pouco antes de a audiência ser suspensa para semana que vem.

Segundo a Urbs, durante o horário de pico da manhã (das 6 às 8 horas) a quantidade de ônibus nas ruas não chegou a cumprir a decisão da Justiça, que determinou que 50% dos veículos trafegassem nesse horário. No período, a frota máxima detectada pela empresa foi de 44%, às 7h30.

Já ao longo do dia, a circulação de ônibus na capital estava em 55,45% por volta das 15 horas. Pela determinação da Justiça, nesse período o mínimo de ônibus que precisa circular é de 30% da frota.

Até as 18 horas, período considerado como horário de pico, a Urbs calcula que a circulação era de 45% da frota, abaixo da determinação do TRT.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, todas as porcentagens estão sendo repassadas pela empresa municipal para a Justiça, que irá abrir um processo para a aplicação da multa. Neste caso, porém, o Sindimoc pode discordar dos números e apresentar contraprovas, como fotos e outros dados que contestem a os números da Urbs.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do TRT declarou que não deu início ao processo para o julgamento da multa, já que o Tribunal prioriza a resolução da briga entre padrões e empregados.

Garagens da RMC são liberadas

Durante a manhã, duas garagens da região metropolitana foram bloqueadas por grevistas e ônibus não puderam sair para cumprir a determinação de frota mínima da Justiça. Os locais prejudicados foram a empresa Viação Tamandaré, na cidade de mesmo nome; e a empresa Viação do Sul, no bairro Abranches, em Curitiba.

Na primeira, às 11 horas o portão da garagem foi liberado para parte dos coletivos fazerem as linhas. Às 17 horas, 25 ônibus da empresa circulavam, entre eles ligeirinhos (como o Tamandaré-Curitiba), alimentadores e ônibus convencionais. Dois coletivos da Viação Antonina, que integra a empresa, também foram liberados.

Na segunda, a situação foi normalizada por volta das 13 horas e oito ônibus de três linhas operadas pela empresa voltaram a circular. Veículos das linhas Minérios, Vila Marta, Tanguá e Lamenha (Tamandaré-Curitiba) transportavam passageiros às 17 horas. Estavam sem ônibus nos itinerários as linhas Rio Branco-Curitiba, Itaperuçu-Rio Branco e Itaperuçu-Curitiba.

Informações: Gazeta do Povo

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