Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Obras da Transnordestina estão atrasadas

segunda-feira, 27 de junho de 2011


Somente após a inclusão do Metrofor no PAC é que as obras conseguiram ganhar ritmo. A Transnordestina, entretanto, não teve a mesma sorte. Iniciado em 2006, o empreendimento está atrasado em mais de um ano.


O teste realizado pelo governador Cid Gomes (PSB), que conduziu trem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, em Maranacaú, no último dia 17 de junho, indica por quais obras pode esperar o Ceará em breve. Marcada por transtornos históricos desde o início de sua execução, há 12 anos, o projetos só entregou 21 trens remodelados que atendem à Linha Oeste. Ele foram inaugurados no dia 13 deste mês. Porém, as duas seguintes deverão esperar um pouco mais, tendo as linhas Sul e Leste operação comercial prevista somente para acontecer em 2012 e em 2017, respectivamente.

Para evitar que a Linha Leste faça todo o percurso de um arrastado projeto sem recursos, o Governo do Estado o inscreveu no PAC 2 - Mobilidade, Grades Cidades, do Ministério das Cidades. A proposta é que o empreendimento receba R$ 1,6 bilhão do orçamento da União, com contrapartida de R$ 633 mil e financiamento do Estado de R$ 800 milhões. A nova linha terá início na Estação Central Xico da Silva (de onde partem as Linha Oeste e Linha Sul), no Centro, seguindo em trecho subterrâneo pela avenida Santos Dumont e terminando na zona da avenida Washington Soares.

Os trechos mais adiantados constam no rol de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em sua primeira edição. E, segundo o diretor-presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, foi, inclusive, essa inserção que permitiu a retomada das obras do metrô, em 2007, ainda através do Projeto Piloto de Investimentos (PPI), antecessor do programa. “O PAC fez com que o escopo da Linha Sul retornasse à condição original do projeto e garantiu o repasse contínuo por parte da União”, declarou.

Mesmo com o subsídio garantido há quatro anos, a obra ainda tem de lidar com problemas herdados durante os períodos de paralisação equacionados desde a década de 1990. “Advindos das variáveis agregadas por conta da paralisação da obra durante a falta de recursos que geraram uma burocracia não prevista e nem normatizada quanto às devidas soluções”, indica Fortes.

Metrô para a Copa

Além das linhas Oeste, Sul e Leste, está também incluído no PAC o ramal Mucuripe-Parangaba-Castelão, cujas obras não foram iniciadas. O projeto total custará R$ 640 milhões, dos quais R$ 290 milhões foram assegurados por meio do PAC da Mobilidade Urbana, sendo R$ 25 milhões de contrapartida do governo estadual. (Marcela Belchior)

À ESPERA DOS GANHOS

De acordo com relatório de parecer emitido pela comissão especial para acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará, publicado em 2010, a Ferrovia Transnordestina, no ano passado, trabalhava com a perspectiva de operação para 2012. Nos último seis meses, porém, a situação se agravou, estendendo em mais um ano o término das obras.

Com o objetivo de erguer uma infraestrutura integrada para atender às regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, a obra tem foco no agronegócio e na indústria. Serão 1.728 km de ferrovia ligando o município Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará. O projeto terá investimento total de R$ 5,4 bilhões e se pretende permitir uma solução logística de alta capacidade e baixo custo. A perspectiva é de geração de 500 mil empregos diretos e indiretos.
 



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Sistema BRT é descartado em Cuiabá

domingo, 3 de novembro de 2013

Apesar de ter realizado alterações no projeto aprovado no ano passado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 Mobilidade Urbana, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), descartou qualquer possibilidade de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na Capital. 

O modal seria utilizado como alternativa e faria a ligação com o sistema que está sendo implantado pelo governo do Estado visando à Copa de 2014: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 


O socialista afirma que a medida foi descartada devido à capacidade de endividamento do município. “Acreditamos que o município precisa de ações mais urgentes, por isso, demos prioridade a outros projetos”, pontua. 

Conforme levantamento interno Palácio Alencastro, a prefeitura tem apenas R$ 250 milhões de capacidade de endividamento. Para garantir a implantação do BRT, seria necessário um financiamento de aproximadamente R$ 80 milhões, o que comprometeria aproximadamente 30% do montante. 

Mendes já solicitou ao Tesouro Nacional um estudo acerca da capacidade do município de contrair novas dívidas, contudo, ainda não obteve resposta. Ao todo, o PAC Mobilidade Urbana disponibilizou R$ 7 bilhões a 75 cidades. Cuiabá ficaria com R$ 130 milhões, dos quais 50% seriam a fundo perdido e 50% por meio de financiamento. 

A ideia de implantar o BRT como via alternativa ao VLT foi do ex-prefeito Chico Galindo (PTB). A proposta chegou a ser encaminhada ao Ministério das Cidades e foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana junto com mais dois projetos. 

Em abril deste ano, entretanto, Mendes descartou a possibilidade, vindo a reconsiderá-la em junho, após promessa da presidente Dilma Roussef (PT) de liberação de R$ 50 bilhões para investimentos em mobilidade urbana para todo o país. 

O novo modal contemplaria o trecho que liga o futuro Parque de Exposições, na saída para Santo Antônio do Leverger, até a avenida Fernando Corrêa da Costa, onde haverá um terminal do VLT. 

O chefe do Executivo municipal, todavia, achou melhor apostar suas fichas no asfalto. “O que é melhor para a população cuiabana? Asfaltar todos esses bairros que nunca tiveram asfalto na vida, ou implantar duas linhas de BRT? Acredito que o asfalto é muito mais urgente”, avalia. 

Cuiabá continua inscrita, apesar disso, no PAC 2, segunda e terceira etapas, que prevêem o acesso a R$ 150 milhões e R$ 80 milhões, respectivamente. A intenção de Mendes com estes recursos é asfaltar 100% dos bairros da Capital. 

Caso a cidade seja contemplada, contrairá uma dívida de R$ 233 milhões, uma vez que os recursos serão liberados por meio de financiamento. O recurso contribuirá com o programa Novos Caminhos, que vem promovendo a pavimentação de diversas ruas. 

VLT – Enquanto Mendes descarta a ideia do BRT, o governador Silval Barbosa (PMDB) “sonha alto” em relação à implantação do modal que lhe cabe. Apesar de já ter admitido que o VLT pode não ficar totalmente pronto para receber os jogos do Mundial de futebol, o peemedebista já estuda a possibilidade de ampliar as linhas. 

Conforme ele, a medida deve ser adotada caso o Estado consiga ter acesso a mais recursos. “Se houver recursos a fundo perdido, vamos buscar ampliar o VLT, talvez para a Avenida dos Trabalhados ou para o Pedra 90”, afirma. 

Por Kamila Arruda
Informações: Diário de Cuiabá
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Em Belém, Obras do BRT são paralisadas por determinação judicial

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda Pública, determinou segunda (16), por meio de liminar, a suspensão das obras do Bus Rapid Transit (BRT), o projeto da prefeitura de Belém que promete resolver os problemas do transporte público na capital paraense.

A decisão atinge os trechos em construção nas avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso. Na decisão, publicada na página do Tribunal de Justiça do Estado na internet, o juiz explica que a medida tem o objetivo de “resguardar os interesses da mobilidade urbana da população, ao mesmo tempo em que atende à necessidade de acautelar a administração financeira do município, uma vez que no custo total, estimado em cerca de R$ 500 milhões (previsão inicial), não há demonstração da competente fonte de custeio”.

Ainda segundo o juiz, a decisão deverá ser mantida “até que a administração pública indique a fonte do montante de recursos orçamentários aprovados, que assegurem a total execução do empreendimento”. A multa em caso de descumprimento da decisão é de R$ 50 mil por dia, sempre pagos pelo prefeito Duciomar Costa.


CONTESTAÇÃO

A decisão judicial atendeu a ação impetrada pela construtora paraense Estacon Engenharia, que contestou a licitação vencida pela empresa Andrade Gutierrez. O Ministério Público do Estado é o impetrante substituto.

Na ação, a construtora afirma que não foram respeitados no edital os princípios da competitividade e legalidade. “Analisados exaustivamente os termos do edital pelas equipes técnicas da impetrante, a mesma constatou a existência de diversos requisitos eivados de irregularidades, já que infringentes à norma legal que disciplina e controla os processos licitatórios, como também contrários aos princípios que norteiam o processo licitatório, de acordo com a mencionada norma e com a Constituição Federal”.

Essa não é a primeira decisão contra a polêmica obra do BRT. Em janeiro deste ano, a juíza Margui Gaspar Bittencourt chegou a determinar a suspensão da abertura dos envelopes com as propostas das empresas no processo licitatório, mas a medida foi cassada pela desembargadora Dahil Paraense de Souza.

LIMINAR

Na época, a juíza informou que não decidiria sobre o mérito porque a questão era complexa e exigia análise mais detalhada. O caso foi então distribuído ao juiz Elder Lisboa, que agora concedeu nova liminar suspendendo as obras.

Na Justiça Federal, uma ação impetrada pelo Ministério Público Federal também gerou liminar proibindo o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, de repassar recursos para o BRT da prefeitura de Belém. Entre as razões estariam também indícios de irregularidades na licitação e a não compatibilidade das obras do município com o Ação Metrópole, um projeto do Estado mais amplo e definitivo para resolver a questão do transporte e do tráfego de veículos na região metropolitana de Belém.

Este último problema foi resolvido após uma série de encontros entre as equipes do Estado e da prefeitura que resultou em um acordo para que os dois projetos se tornassem complementares.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Belém informou, no final da tarde de segunda-feira (16), que o município ainda não havia sido informado oficialmente da decisão e que por isso não se manifestaria sobre o assunto.

O projeto do BRT da prefeitura de Belém deve consumir investimentos de R$ 380 milhões. O novo valor foi definido após o acordo com o Estado, que delimitou os trechos da obra que ficarão a cargo de cada uma das esferas de governo.

Os recursos para o trecho sob responsabilidade da prefeitura viriam dos cofres do município e também do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a mobilidade. A parte, já licitada, inclui obras nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro chegando até a orla de Icoaraci, onde será implantado um terminal intermodal. O município ficou responsável também por ampliar o sistema de ônibus rápido para o trecho que vai de São Brás até o Ver-o-Peso.


CONCLUSÃO


Em entrevista ao DIÁRIO, no início do mês passado, o prefeito Duciomar Costa prometeu concluir as obras do Entroncamento a São Brás ainda na atual gestão, que vai até 31 de dezembro deste ano, quando ele deixará o cargo.

O BRT é um sistema de ônibus que trafegam sob canaletas. O projeto de Belém prevê veículos para até 250 passageiros com linhas expressas e semi-expressas. O modelo foi aplicado em capitais como Curitiba (Paraná).

O governo do Pará deve investir R$ 530 milhões para fazer o prolongamento da avenida João Paulo II (antiga Primeiro de Dezembro), do atual trecho asfaltado na passagem Mariana até o viaduto do Coqueiro (obra considerada estratégica como via alternativa para entrada e saída de Belém).

Também investirá no sistema de ônibus rápido do Entroncamento até o município de Marituba. Os recursos viriam de empréstimo junto a Agência de Cooperação Japonesa (Jica) e do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é de que o projeto esteja concluído em 2015.

Informações: Diário do Pará

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Prefeito do Recife quer agilizar obras de mobilidade urbana

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Brasília - O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, foi recebido hoje (23) pela presidenta Dilma Rousseff, e saiu da reunião dizendo que espera agilizar a assinatura de contratos de obras de infraestrutura na capital pernambucana. Segundo Júlio, as prioridades são obras de mobilidade urbana, que incluem a implantação de corredores viários em avenidas importantes da cidade.
A 4ª perimetral já está incluída no projeto do governo do estado , que já dispõe de recursos para a  implantação do corredor BRT no contorno da BR-101.

“Nossa audiência foi sobre parcerias já existentes entre o governo federal e a prefeitura municipal, a situação e o andamento do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] na cidade e projetos novos que poderão ser assinados neste primeiro semestre. E uma conversa também sobre o desenvolvimento da cidade e as necessidades que vamos ter para implantar nosso programa de governo para a cidade do Recife”, relatou o prefeito, após o encontro de uma hora e meia com a presidenta.
Dilma pediu “atenção especial” para as obras relacionadas à Copa das Confederações e à Copa do Mundo de 2014, segundo o prefeito. “Atenção especial com tudo relacionado à Copa do Mundo, pede que a gente tenha cuidado com os prazos e que tudo aconteça dentro do esperado”.

Júlio é o quarto prefeito que Dilma recebe no Palácio do Planalto desde a semana passada. Ainda hoje, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, também terá audiência com a presidenta.

Na próxima semana, o governo federal vai receber prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e assessores dos 5.568 municípios para um encontro em Brasília. Segundo a Secretaria de Relações Institucionais (SRI),  que coordena o evento, o objetivo do encontro é “estabelecer parcerias entre a União e os municípios para promover o crescimento econômico do país com inclusão social, equilíbrio ambiental e participação cidadã”.

Durante o evento, o governo federal apresentará aos gestores municipais os principais programas com impacto na vida dos municípios brasileiros, como o Brasil sem Miséria, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e a Política Nacional de Recursos Sólidos e de Saneamento.

Na avaliação de Geraldo Júlio, a aproximação entre a União e as administrações municipais beneficia o desenvolvimento das cidades. “Essa aproximação é importante para que os municípios ampliem o acesso que tem ao governo federal e possam fazer ações e obras de maneira mais rápida”.

Luana Lourenço
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Cuiabá deve implantar BRT para facilitar acesso ao Distrito Industrial

domingo, 29 de julho de 2012

Depois de tanta polêmica com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), Cuiabá também poderá contar com o Bus Rapid Transit (BRT). O município foi selecionado para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades e o prefeito Chico Galindo (PTB) apresentará um projeto do modal para a seleção do Ministério das Cidades (MCid).

Inicialmente, o BRT da Capital ligaria o futuro Parque de Exposições até a avenida Fernando Corrêa da Costa, mas o prefeito deve procurar o governo para discutir se o VLT chegará ao Distrito Industrial. Caso contrário, ele estuda a possibilidade de fazer um projeto que ligue o terminal do modal àquela região.

O PAC Mobilidade contempla municípios que tenham mais de 250 mil habitantes e menos de 700 mil. Cada município pode apresentar até 2 projetos executivos. O prazo para a inscrição da carta-consulta termina em 31 de agosto e a pré- seleção dos projetos ocorre entre 3 de setembro e 1º de outubro. As cidades contempladas serão divulgadas em 14 de dezembro e os recursos começarão a ser disponibilizados somente na próxima gestão. Conforme o MCid, serão priorizadas pelo programa as propostas em fase avançada de elaboração, que visem a ampliação e a qualificação do sistema de mobilidade urbana, em áreas de população de baixa renda e maior adensamento populacional.

Os recursos do PAC são liberados por meio de financiamento e recursos do Orçamento Geral da União (OGU). Galindo estima que Cuiabá possa contar com cerca de R$ 120 milhões, dos R$ 7 bilhões do programa disponibilizados aos 75 municípios selecionadas. Desta forma, o prefeito avalia que não há possibilidade de implementação das 2 linhas de BRT.

Para definir o projeto a ser encaminhado, ele avaliará qual possui maior demanda e se o governo pretende dar continuidade à linha do VLT posteriormente, podendo chegar até o Distrito Industrial.

O financiamento do BRT, que será de R$ 110 a R$ 120 milhões para uma única linha, deve consumir cerca de 24% da capacidade de endividamento de Cuiabá que, segundo o prefeito, está estimada em aproximadamente R$ 500 milhões.

Antes de assinar o convênio do PAC junto com a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília, no último dia 19, Galindo pensava na possibilidade de utilizar os recursos para a conclusão do Poeira Zero. Lançado no início deste ano, o projeto foi estimado em cerca de R$ 135 milhões para a drenagem e pavimentação de bairros da Capital, e com os recursos do governo federal ele planejava ampliar o programa.

De acordo com o MCid, o objetivo do PAC Mobilidade Médias Cidades é garantir transporte coletivo urbano de qualidade, que traga mais conforto e ganho de tempo para a população, por meio de aporte significativo de recursos em infraestrutura de metrôs e demais modais de transporte público coletivo, gerando empregos e melhorias nas cidades. “Se pudéssemos utilizar os recursos para duplicação de avenidas, seria ótimo, mas o PAC é exclusivo para terminais intermodais”, explicou o prefeito.

Mesmo assim, ele promete lançar a pavimentação, drenagem e instala- ção de galerias de águas pluviais em 7 grandes bairros de Cuiabá.

Fonte: O Documento

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Curitiba vai receber R$ 380 milhões do Novo PAC para compra de 54 ônibus elétricos

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Curitiba ganha um reforço no seu projeto de eletromobilidade no transporte coletivo. Depois de anunciar os primeiros testes estruturados da tecnologia no país e a aquisição dos primeiros ônibus elétricos, que devem começar a circular ainda em 2024, a Prefeitura de Curitiba vai comprar mais 54 veículos com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050. 

“Esse recurso do PAC é muito bem-vindo e se soma ao esforço de Curitiba para deixar um legado para os nossos curitibinhas, que terão uma cidade menos poluente, mais sustentável e melhor para se viver. Não posso deixar de destacar o suporte das equipes técnicas e a qualidade dos projetos de Engenharia para a eletromobilidade, que foram a garantia da aprovação do pedido de Curitiba para o PAC da mobilidade ", comemora o prefeito Rafael Greca.

Projetos viáveis
O secretário de Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur, explicou que além do setor de transporte a cidade também foi contemplada pelo governo federal em quatro dos cinco eixos do PAC: Cidades Sustentáveis e Resilientes; Educação, Ciência e Tecnologia; Infraestrutura Social e Inclusiva e Saúde.

“Isso representa o compromisso de Curitiba com o planejamento e com projetos viáveis voltados à coletividade que consolida o nosso legado de infraestrutura urbana e de uma ampla gama de projetos de inclusão social com vistas ao desenvolvimento ordenado e a qualidade de vida para todos", disse Jamur.

PAC 
Os 54 ônibus devem ser adquiridos ainda em 2024 para entrada em operação no transporte coletivo no próximo ano. Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo). 

Os recursos previstos no PAC vão bancar tanto a compra dos veículos como a infraestrutura de recarga dos ônibus que será necessária para o funcionamento dos veículos elétricos. “Este é um avanço importante no projeto de eletromobilidade do transporte coletivo em Curitiba, que vai viabilizar financeiramente a compra dos novos ônibus”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs). 

Interbairros I elétrico
Além da aquisição de 54 ônibus elétricos, Curitiba deve colocar em operação, até agosto, os primeiros seis elétricos na frota do município, na linha Interbairros I. 

Segundo Maia Neto, um dos desafios à compra pela Prefeitura dos ônibus elétricos foi a taxação da subvenção à compra que foi estabelecida no fim do ano passado, com a Lei 14.789/2023, de 29/12/23.

Ao taxar em 34%, a nova legislação vinha desafiando o projeto de aquisição de ônibus elétricos – a intenção inicial era comprar 70 ônibus elétricos com recursos do município. “Agora, com o PAC, mesmo com a taxação, o projeto de 54 ônibus se torna viável”, afirmou o presidente da Urbs.

Novos testes
A Urbs também prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026. 

O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz.

Informações: URBS

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São Paulo: Dilma libera R$ 1,7 bi para o Metrô na região

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A presidente Dilma Roussef (PT) anunciou, ontem, repasse de recursos no valor de aproximadamente R$ 1,7 bilhão ao governo do Estado para a implementação da Linha 18-Bronze do Metrô, que fará ligação do Grande ABC com a Capital, passando por São Bernardo, São Caetano e Santo André, através de monotrilho. O valor total previsto para a construção é de R$ 2,8 bilhões, sendo o restante da verba contrapartida estadual.
As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) serão financiadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. O projeto funcional foi elaborado pela Prefeitura de São Bernardo ao custo de R$ 1,3 milhão. Após o repasse da verba federal ser publicado no Diário Oficial da União, o Estado tem 18 meses para apresentar o projeto finalizado. Atualmente, o governo analisa propostas de empresas interessadas em realizar os estudos técnicos do empreendimento. Ainda não há previsão para início das obras.
A linha terá 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. O trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos. A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. Com isso, o número de composições deve dobrar.

"Será forma de construir rompimento territorial com a integração com o Metrô. Pensar em transporte de massa rápido é buscar convencer as pessoas a deixarem de usar o carro. Isso trará grande contribuição de mobilidade para a região", afirmou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT).

S.Bernardo recebe R$ 247 mi para corredor
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal, também irá repassar R$ 247 milhões à Prefeitura de São Bernardo para a construção do corredor de ônibus Leste/Oeste. Do total, R$ 82 milhões são repasse do OGU (Orçamento Geral da União) e R$ 165 milhões serão financiados.

O trecho terá faixas exclusivas para circulação de ônibus e pontos de parada acessíveis com plataformas elevadas e informações aos usuários, ligando a Praça dos Bombeiros, na Avenida Tiradentes, no bairro Santa Terezinha, à Rodovia dos Imigrantes.

A administração municipal ainda pretende construir mais dez corredores de ônibus na cidade. "O governo federal aprovou o principal deles. Agora, vamos dar processo nos outros projetos que foram enviados para financiamento", disse o prefeito Luiz Marinho (PT).

NACIONAL
O programa anunciado hoje foi de investimentos de R$ 32 bilhões na construção de 600 quilômetros de rodovias, 200 quilômetros de trilhos, 381 estações e terminais e a compra de 1.060 veículos para sistema sobre trilhos. O repasse beneficia diretamente 51 cidades.

Fonte: Diário do Grande ABC


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Ministério das Cidades aprova obras de mobilidade urbana para Maceió

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O Ministério das Cidades aprovou a inclusão de quatro obras de mobilidade urbana de Maceió no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Pacto pela Mobilidade.

De acordo com a Portaria N° 725/2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia (20/11), foram inseridas no programa para investimentos e execução das obras as propostas: do Corredor de Ônibus – BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês que significa Trânsito Rápido de Ônibus) da Av. Menino Marcelo; do Corredor de Ônibus – BRS Juca Sampaio / Muniz Falcão; Corredor de Ônibus – BRS Cachoeira do Meirim / Benedito Bentes; e Estudos e Projetos de Mobilidade Urbana – Projetos de Planos Inclinados.

O documento traz que, considerando a inclusão dos empreendimentos no PAC, pelo Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (CGPAC), as obras discriminadas contarão com transferências de recursos obrigatórias para serem executadas diante da Ação 10SS - Apoio a Sistemas de Transporte Público Coletivo Urbano do Programa 2048 Mobilidade Urbana e Trânsito.

Assim, os quatro projetos da Prefeitura de Maceió contarão com recursos oriundos do Orçamento Geral da União (OGU); ficando também as obras do Corredor de Ônibus – BRT Av. Menino Marcelo, custeadas por Financiamento (FIN).

Custo das obras
Anunciadas pela presidente Dilma Rousseff (PT), em fevereiro deste ano, durante viagem à Maceió, as obras de mobilidade urbana da capital alagoana devem custar cerca de R$ 400 milhões. Segundo informações da Prefeitura de Maceió, o Corredor BRT que vai beneficiar a Avenida Menino Marcelo (Via Expressa), com estações de paradas, passarelas, área de passeio e arte, ciclovia e estação de integração, está avaliada em R$ 118 milhões.

Já a obra de urbanização da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, R$ 25 milhões, com a implantação de uma nova faixa exclusiva de ônibus e corredor de transporte coletivo que contará com estações, passarelas com elevador e escada rolante, passeios e ciclovia.

Ficando o eixo binário Norte/Sul que abrange as avenidas Juca Sampaio e Muniz Falcão, que será beneficiado com obras de mobilidade que inclui paradas de ônibus, passeios e ciclofaixa; avaliado em R$ 27 milhões.

Waldson Costa
Do G1 AL

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Recife recebe R$ 54,6 milhões do PAC para pavimentação e qualificação da Avenida Beira-Rio

quinta-feira, 7 de março de 2013

O prefeito Geraldo Julio assegurou, na manhã desta quarta-feira (6), R$ 69,4 milhões junto ao Governo Federal para a execução de cinco obras de pavimentação no Recife, todas vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O gestor participou, em Brasília, de uma reunião sobre o tema com a presidente Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos, e demais prefeitos e governadores do País no Palácio do Planalto. Do montante assegurado para a capital pernambucana, R$ 54,6 milhões serão investidos na pavimentação e qualificação da Avenida Beira-Rio, entre as W e da Torre. O restante será aplicado em outras quatro intervenções na cidade.  

Geraldo Julio destacou o empenho do seu governo na ampliação da capacidade de investimento da Prefeitura, garantindo recursos em outras esferas de Poder. “A reunião de hoje foi muito proveitosa para o Recife. Vamos utilizar esses recursos para tirar do papel ações estruturantes que integram o nosso programa de governo na área de mobilidade e pactuado com os recifenses durante a campanha”, pontuou o prefeito.

Elaborado pela URB, o projeto de requalificação da Avenida Beira-Rio compreende um trecho de 864 metros de extensão. A obra, além de exercer sua função de estruturação viária, sendo uma alternativa de percurso paralela à avenida Rui Barbosa, permitirá a construção de um circuito de caminhada e ciclovia com aproximadamente dois quilômetros de extensão.

A nova via será constituída por duas pistas de rolamento para cada sentido de tráfego, medindo 3,50 metros cada. Além da circulação de veículos, seu perfil também compreenderá passeios de 2,5 metros, para ambos os lados, ciclovia de 2,50 metros junto à calçada do lado do rio e canteiro de para separar os veículos dos ciclistas.

Além da obra na Beira-Rio, a Prefeitura vai utilizar os outros R$ 14, 8 milhões previstos no empréstimo para pavimentar e qualificar vias nos bairros de Curado e Jardim São Paulo (R$ 3 milhões); Brejo de Beberibe e Brejo da Guabiraba (R$ 3,1 milhões) e Passarinho, especificamente na Rua da Linha, com um aporte de R$ 5,3 milhões.

Os R$ 3,4 milhões restantes serão investidos na pavimentação de 16 vias no Centro do Recife, através do projeto “Caminhos do Recife”. Estão previstas ações nas ruas do Imperador, das Calçadas, Felipe Camarão, Tobias Barreto, Coração de Maria, da Penha, de Santa Maria, Vidal de Negreiros, Direita, do Fogo e Larga do Rosário, do Livramento, 1º de Março, Estrita do Rosário; além da Avenida Nossa Senhora do Carmo, Travessa de São Pedro e Praça das Cinco Pontas.

Dilma Rousseff aproveitou a reunião para anunciar R$ 33 bilhões para estados e municípios. O dinheiro será repassado a projetos de mobilidade urbana, pavimentação e saneamento selecionados pelo PAC 2. “É uma reunião extremamente importante, porque nela estamos discutindo as questões mais importantes para o Brasil. Nós temos uma função em comum para o desenvolvimento do País, que é a garantia de mais condições para o povo brasileiro e mais oportunidades para eles. (…) Nós estamos mudando o patamar de reivindicação do nosso povo”, ressaltou a presidente.

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Curitiba tem 18 km de ciclovias em construção

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quatro vias em obras, 18 quilômetros de ciclovias a mais na cidade. A malha está sendo ampliada seguindo o Plano Diretor Cicloviário elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) que orienta os projetos de urbanização e revitalização de ruas com infraestrutura cicloviária.

Segundo a coordenadora de Mobilidade Urbana do Ippuc, Maria Miranda, “não se trata apenas um plano de obras para a construção de ciclovias, mas sim um manual que estabelece as diretrizes de expansão da rede de infraestrutura cicloviária existente, considerando a malha viária da cidade e a necessidade de conexão com a região metropolitana”.

A maior ciclovia em construção, no momento, é na avenida Fredolin Wolf, via que está sendo praticamente reconstruída. São 7,6 quilômetros formando uma alternativa de acesso entre os bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho, melhorando ainda os acessos aos parques Tanguá e Tingui e a saída da Ópera de Arame, cartões postais da cidade. Desse total, 4,5 quilômetros são novos, e três quilômetros é a revitalização da ciclovia existente.

Ciclofaixa - Do outro lado da cidade, a Prefeitura está implantando a primeira ciclofaixa, na avenida Marechal Floriano Peixoto, paralela à caneleta do expresso. A pista especial, que vai separar ciclistas e veículos, terá cor diferenciada, sinalização especial e iluminação.

A ciclofaixa está sendo feita junto com a obra de revitalização da avenida, com recursos da Prefeitura numa primeira etapa do viaduto da Linha Verde até o Terminal Carmo com cerca de quatro quilômetros. Outra parte da obra, chegando até a divisa com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa, e deve ser licitada em outubro próximo.

O projeto de urbanização da rua Eduardo Pinto da Rocha, com obras iniciadas em março de 2011, e previsão de término em 10 meses, também conta com implantação de ciclovia e de circulação compartilhada com 5 km de extensão.

O projeto da Linha Verde Norte prevê a implantação de circulação compartilhada em seus 8 km de extensão, dando continuidade aos 10 km já implantados na Linha Verde Sul. O primeiro trecho de obras da Linha Verde Norte, com extensão de 1,8 quilômetros, ligando o Jardim Botânico ao Tarumã, já sendo executado, e junto está a continuidade da ciclovia, que futuramente cruzará a cidade de Norte a Sul, com quase 20 quilômetros de extensão, do Contorno Sul ao Atuba.

Com 5,5 quilômetros de extensão, a Rua Toaldo Túlio, importante via de ligação dos bairros Santa Felicidade, Orleans e São Braz, cuja obra de revitalização foi inaugurada em fevereiro deste ano, conta com faixa para circulação de bicicletas compartilhada com pedestres e também com paraciclos.

O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.

Ciclovias em obras na cidade
Eduardo Pinto da Rocha (5km)
Ciclofaixa Marechal (4km)
Fredolin Wolf (4,5km - novos, e 3km de revitalização existente)
Linha Verde Norte (1,8 km)
Ciclovia em projeto
Avenida das Torres (10 km de cada lado da via)





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Porto Alegre: R$ 120 milhões para a mobilidade urbana da Capital

sexta-feira, 7 de maio de 2010


A governadora Yeda Crusius assinou, nesta quarta-feira (5), termo aditivo à Matriz de Responsabilidades visando a Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo FIFA 2014, complementando projetos de mobilidade urbana em Porto Alegre. Os projetos têm por objetivo equilibrar os valores a serem investidos nas cidades sedes, uma vez que a Capital gaúcha teve a exclusão do metrô. Os novos investimentos definidos estão orçados em mais de R$ 120 milhões.

No total, estão previstos R$ 525 milhões. "Estamos preparando o Rio Grande do Sul para o futuro, e a Copa do Mundo é um indutor de desenvolvimento", destacou a governadora. Yeda Crusius lembrou que a obra de mobilidade urbana da Capital vem ao encontro dos projetos projetados. "Buscamos a modernização do Estado e investimos em inovação tecnológica, sem nos descuidarmos do meio-ambiente, melhorando a qualidade de vida dos gaúchos", salientou.
Participaram da cerimônia de assinatura do Termo Aditivo, a assessora parlamentar do Ministério dos Esportes, Fabíola Mercadante, e o titular da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo 2014, Ricardo Ricardo Seibel de Freitas Lima.

Estádio Beira-Rio
Quando foi negociado o anexo da mobilidade urbana na Capital, principalmente no entorno do Estádio Beira-Rio do Internacional que sediará os jogos, Porto Alegre foi uma das cidades sedes que recebeu o menor aporte de recursos, quadro agravado quando o metrô foi excluído. Para equilibrar os investimentos, foi solicitada a inclusão de outras obras ao governo federal para que a Capital gaúcha tenha um tratamento igual ao de outras sedes. A Matriz de Responsabilidades define obrigações e cronogramas de cada participante nas obras urbanas, de estádios e no entorno destes, dos aeroportos e dos terminais turístico-portuários das cidades-sede do Mundial de Futebol.
Os investimentos do governo federal em projetos de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Copa do Mundo de 2014, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), chegarão a R$ 7,68 bilhões. Somados aos investimentos estaduais e municipais, esses recursos alcançarão R$ 11,48 bilhões, a serem aplicados em 47 projetos destinados a melhorar o trânsito nas 12 cidades-sedes do Mundial.
Em 13 de janeiro, os governos Federal e Estadual, além da Prefeitura de Porto Alegre firmaram a Matriz de Responsabilidades, definindo, em linhas gerais, a responsabilidade de cada ente federativo nas ações necessárias à realização da Copa 2014. A Matriz permite a incorporação de anexos e foi negociada a incorporação de outras obras de mobilidade urbana em Portro Alegre.

Duplicação de avenidas
O Termo Aditivo assinado nesta quarta-feira diz respeito a 10 grandes obras que contarão com financiamento da Caixa Econômica Federal. São elas: Extensão da Avenida Severo Dullius; Duplicação da Avenida Voluntários da Pátria; Obras de arte da Terceira Perimetral (um viaduto e quatro passagens de nível); Complexo da Rodoviária; Programa de monitoramento dos corredores de ônibus; Sistema BRT (Bus Rapid Transit - um conceito moderno de corredor exclusivo de ônibus, que conta com elementos de redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, como plataformas niveladas ao piso do ônibus, pagamento externo e veículos de alta capacidade com maior número de portas) Protásio Alves; Sistema BRT Assis Brasil; Sistema BRT Bento Gonçalves; Duplicação e complementação da Avenida Tronco, Duplicação da Padre Cacique e extensão da Avenida Edvaldo Pereira Paiva.
Das 26 obras anunciadas para a Copa do Mundo na Capital, seis foram incluídas no primeiro convenio, em janeiro de 2010. São elas: duplicação em 3,4 quilômetros da Avenida Moab Caldas (Tronco), com construção de corredor de ônibus e ciclovia, construção de dois viadutos e uma elevada na Terceira Perimetral (próximo ao viaduto Leonel Brizola), a implantação de corredores de ônibus nas Avenidas Padre Cacique e Beira-Rio, com a última etapa da duplicação desta via), a implantação de 11 estações do sistema de ônibus integrado na Avenida Protásio Alves, e de sete estações desse sistema na Avenida Assis Brasil.
O documento assinado em janeiro contemplava ainda a remodelação e modernização do estádio Beira-Rio, do Internacional - uma obra de valor estimado em R$ 130 milhões. Outro projeto já incluso no compromisso com o governo federal é a implantação de um sistema de câmeras e painéis de monitoramento em três corredores de ônibus, no valor de R$ 13,7 milhões.

Fonte: Jus Brasil


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Setor Metroferroviário registra 6% de aumento de passageiros transportados em 2023

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Os sistemas de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e people movers brasileiros registraram um aumento de 6% na quantidade de passageiros transportados no ano passado, alcançando 2,48 bilhões de pessoas. Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário de Passageiros 2023 da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), divulgado nesta 3ª feira (02/04).  

Sessenta e cinco por cento dos passageiros utilizam o transporte público sobre trilhos por motivo de trabalho e o crescimento da demanda segue o desenvolvimento do país, que registrou queda de 7,8% na taxa de desemprego, a menor desde 2014, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“A demanda de passageiros no transporte sobre trilhos permanece abaixo do patamar de 2019 e sugere uma mudança no comportamento da mobilidade nas cidades, que vai além dos efeitos remanescentes da pandemia. Os novos formatos de trabalho, com a possibilidade de atuação híbrida e remota, e o crescimento das compras pela internet estão mudando as formas de deslocamentos da população”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos. 

Em relação à rede de atendimento, a expansão ficou abaixo do esperado com crescimento de apenas 4,1 km nos sistemas de Natal (RN) e Salvador (BA). A extensão da malha metroferroviária alcançou 1.133,4 km, divididos em 307 km de metrô, 536 km de trem urbano, 274 km de VLTs, 14 km de monotrilho e 0,8 km de people mover. A Região Sudeste concentra 62,1% da extensão da malha nacional, com 704,3 km, seguida das regiões Nordeste (30,5%), Sul (3,9%) e Centro-Oeste (3,5%). 

Projetos e perspectivas 

Nos últimos cinco anos, a expansão da malha urbana de transporte de passageiros sobre trilhos foi moderada, com a adição de 38 km de trilhos, o que representa menos de 2% no acumulado dos cinco anos.  Para os próximos cinco anos, as perspectivas são mais otimistas. Considerando apenas as obras em andamento, o crescimento poderá alcançar 66 km e 59 estações. Desse total, 20 km e 17 estações estão previstos para 2024. 

Embora esse resultado esteja longe de suprir o déficit existente, há sinais positivos, não só pelo governo federal, com a retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), mas também pelas iniciativas dos governos estaduais e municipais, a exemplo do leilão do Trem Intercidades São Paulo-Campinas, realizado em fevereiro deste ano, que fará a conexão de duas das cidades mais importantes do estado de São Paulo. 

Quanto ao Novo PAC, espera-se um investimento de R$ 48,8 bilhões em mobilidade urbana. Esses recursos abrangem 13 projetos metroferroviários, dentre estudos, retomadas, conclusões e novas obras, além da seleção de novos projetos em âmbito nacional, prevista para este ano. 

Paralelamente, o Brasil prepara-se para desenvolver uma carteira de projetos de transporte de média e alta capacidade para as 21 Regiões Metropolitanas com população superior a 1 milhão de habitantes. Essa carteira será um dos resultados do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também programado para iniciar em 2024. 

Performance setorial  

O setor metroferroviário mantém sua performance de atendimento à população com índice de 97,6% de regularidade e 98,6% de confiabilidade, em 2023. Esta eficiência é resultado da atuação dos mais de 40 mil profissionais que trabalham no setor e dedicaram 14 milhões de horas de trabalho à manutenção dos sistemas. 

Benefícios sociais, ambientais e econômicos  

O transporte metroferroviário de passageiros é um transporte limpo e movido a energia elétrica, na sua maioria, e contribui com o desenvolvimento sustentável das cidades onde estão instalados. Em 2023, a utilização dos sistemas de trilhos urbanos permitiu R$ 32 bilhões devolvidos à sociedade em termos sociais, econômicos e de qualidade de vida.

Conheça os benefícios do transporte sobre trilhos para a população e o meio ambiente: 

  • Maior acessibilidade a diferentes áreas urbanas, conectando bairros e promovendo a inclusão social.
  • Mais segurança: é o modo mais seguro, reduzindo o número de acidentes no trânsito e gerando uma economia de R$ 402 milhões em custos com acidentes.
  • Redução do tráfego: ao oferecer uma alternativa eficiente ao transporte individual, contribui para a redução do tráfego nas vias e estradas aliviando congestionamentos e melhorando a fluidez do trânsito e proporciona economia de R$ 10,60 bilhões no custo operacional das vias.
  • Economia de tempo: oferece viagens mais rápidas e previsíveis, economizando 1,4 bilhão de horas no tempo de deslocamento ao utilizar o transporte sobre trilhos.
  • Mitigação das mudanças climáticas: ao reduzir a dependência de veículos movidos a combustíveis fósseis, o transporte sobre trilhos contribui para esforços globais de mitigação das mudanças climáticas e economia de 1,1 bilhão de litros de combustível fóssil.
  • Redução de emissões de poluentes: por ser mais eficiente em termos de emissões de poluentes por passageiro do que veículos individuais, contribui para a melhoria da qualidade do ar e a redução do impacto ambiental, deixando de emitir 2,2 milhões de toneladas de poluentes.
  • Geração de empregos: a construção, manutenção e operação de sistemas de transporte sobre trilhos geram empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local.
  • Desenvolvimento imobiliário: a presença de infraestrutura de transporte público estimula o desenvolvimento imobiliário, aumentando o valor das propriedades nas proximidades das estações.
  • Redução de custos individuais: para os passageiros, o uso do transporte público é mais econômico do que a posse e manutenção de um veículo particular, reduzindo os custos individuais de mobilidade.

Informações: ANPTrilhos
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Dilma anuncia R$ 3,16 bilhões para o metrô de Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira a liberação de R$ 2 bilhões do Orçamento da União para as obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte. Em discurso na sede da Prefeitura da capital mineira, Dilma afirmou que os recursos fazem parte do pacote de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 do governo federal. O dinheiro será empregado na ampliação da linha 1 e na construção das linhas 2 e 3.

Segundo a presidente, a importância do investimento no transporte urbano na região metropolitana vai além do Mundial de futebol. "Estamos concentrando esforços para que Belo Horizonte e Minas tenham estrutura de transporte à altura da iimportância do estado para o país",afirmou.

Dilma Rousseff visitou pela manhã as obras de revitalização do Mineirão, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Na passagem pelo estádio, que está sendo preparado para a Copa do Mundo, a presidente estava acompanhada de Pelé, do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do prefeito de BH, Márcio Lacerda, dos ministros dos Transportes, Orlando Silva, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, além de deputados federais e estaduais. No local, Dilma viu uma maquete de como o estádio ficará após a conclusão da obra, prevista para o fim de 2012.

Após a visita ao Mineirão, que durou cerca de 10 minutos, a presidente passou pelas obras do sistema de ônibus rápido (BRT), em construção na Avenida Antônio Carlos. Ao final, Dilma seguiu para a sede da prefeitura da capital, onde deve anunciar investimentos para o metrô. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC). No início da tarde, Dilma deve voltar para Brasília.

No desembarque no Aeroporto da Pampulha, por volta das 10h20, a presidente foi recepcionada por lideranças do PT estadual, como o presidente do partido em Minas, Reginaldo Lopes, e o vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho. Também compareceram ao terminal políticos aliados do governo federal, como o senador Clésio Andrade (PR).



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Mobilidade na Copa tem 75% das obras atrasadas ou descartadas

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A partir da proxima quinta-feira (12), vão faltar seis meses até o jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 no Brasil. Segundo dados dos comitês gestores locais do evento, 75,6% das obras de mobilidade previstas para o Mundial estão atrasadas ou não serão entregues para a competição. Além disso, muitas delas custarão mais caro do que o governo previu.

Segundo o levantamento, das 74 ações de mobilidade, 18 não serão mais entregues e outras 38 tiveram prazos prorrogados, a grande maioria para maio de 2014, a um mês do evento (Veja o andamento das obras na tabela abaixo).

Os projetos de mobilidade, anunciados como carro-chefe do mundial e essenciais para os deslocamentos até os estádios e dentro das cidades onde ocorrerão os jogos, recebem verba federal, municipal e estadual.
Entre as justificativas apontadas pelos gestores para o atraso ou cancelamento das obras estão burocracia, chuvas, imprevistos, disputas judiciais sobre desapropriações, impasse para obtenção de licenças, entre outros.

Hoje, a matriz de responsabilidade (documento que contém os projetos de cada sede) conta com 45 projetos de mobilidade em andamento ou concluídos, segundo o Ministério do Esporte.

Onze foram transferidos para a carteira do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Isso significa que elas continuam em andamento, mas não mais para a Copa.

Os atrasos e mudanças na matriz diminuíram o total de investimentos previstos para mobilidade de R$ 11,9 bilhões para os atuais R$ 7,02 bilhões. O gasto nessa área será menor do que os R$ 8 bilhões destinados aos estádios.

O Ministério do Esporte afirma, em nota, que "as obras excluídas da matriz de responsabilidades representam a minoria dos projetos executados e a retirada dessas obras não compromete a realização da Copa do Mundo". "Algumas delas ainda poderão ficar prontas antes do Mundial."

O G1 também apurou que, apesar da redução nos investimentos, parte das obras custarão mais caro aos cofres públicos. É o caso do Corredor Aeroporto-Rodoferroviária, em Curitiba, cujo preço inicial saltou de R$ 104,8 milhões na matriz de 2010 para R$ 143,19 milhões.

O VLT de Cuiabá passou de R$ 1,26 bilhão para R$ 1,57 bilhão, e o BRT (Bus Rapid Transit) Antônio Carlos / Pedro I, em Belo Horizonte, custará R$ 713,4, ante os R$ 633,9 milhões inicialmente orçados.
A pasta diz que "os ajustes orçamentários realizados na execução de obras podem ocorrer em qualquer projeto, em razão das circunstâncias que se apresentam. Principalmente, em grandes obras".
"Muitas vezes, esses ajustes são feitos devido ao formato em que as licitações foram feitas. Os ajustes podem acontecer também por alterações no empreendimento original", afirma o governo.

A previsão de gastos com a Copa já chegou a ser estimada em R$ 33 bilhões, mas diminuiu em razão das desistências. Da previsão atual de R$ 25,6 bilhões, apenas R$ 3,8 bilhões são de recursos privados.
"Alguns projetos deixaram a matriz, resultando na redução do valor global de investimento. Os projetos retirados integraram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e serão concluídos", complementa o ministério.

"Vale destacar que todas as obras da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo – incluindo estádios, mobilidade urbana, portos e aeroportos – são fiscalizadas por diversos órgãos de controle, como CGU, TCU, Tribunais de Contas Estaduais e Ministério Público", conclui a pasta.

Informações: G1
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