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Metroviários do DF vão paralisar atividades a partir do dia 14 de dezembro

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Em Assembléia Geral Extraordinária realizada nesse sábado (05/12) às 20hs na estação Praça do Relógio em Taguatinga a categoria metroviária decidiu por unanimidade paralisar as atividades a partir do dia 14 de dezembro (segunda-feira).O motivo da paralisação é a intenção do GDF em terceirizar as bilheterias, sendo que 156 aprovados do último concurso público aguardam convocação. Além de a categoria considerar a entrega do patrimônio público um golpe contra a população, contra os concursados e contra os funcionários, o Metrô-DF e o GDF descumprem acordo judicial que proíbe terceirização de áreas fim do Metrô. Segundo o Sindicato dos Metroviários do DF (SindMetro-DF) o acordo firmado em 18 de abril de 2005, prevê a contratação de funcionários concursados para atividades ligadas à operação e manutenção metroviárias. O descumprimento de qualquer das obrigações do contrato sujeitará o Metrô-DF ao pagamento da multa de R$1.000,00 por trabalhador contratado em desacordo com as obrigações assumidas.
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Governo do Distrito Federal inicia discussões sobre tarifa zero no transporte público

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Governo do Distrito Federal decidiu, em reunião na tarde de hoje com representantes do Movimento Passe Livre (MPL), iniciar os debates com a sociedade sobre a possibilidade da implantação de um sistema gratuito para todos os usuários do transporte público do DF.

"Este governo não é contra a tarifa zero, não acreditamos que seja inviável, nem impossível. O que acreditamos é que essa é uma questão que a população deve discutir, debater amplamente já que teria profundos impactos na vida de todos", disse o secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho.

Segundo o secretário, o governo realiza estudos para estabelecer o modelo universal de acesso ao transporte sem tarifas, e, segundo esses levantamentos, seriam necessários aproximadamente R$130 milhões por mês para custear o sistema gratuito.

"A sociedade tem que dizer quem vai pagar essa conta. Se o transporte é um direito e há a visão de que o coletivo tem primazia sobre o individual, as pessoas devem decidir de que forma isso deve ser implantado", completou o secretário.

Na segunda-feira (24), o GDF e o MPL se reunirão para iniciar uma agenda de debates e consultas públicas para definir quando e como o sistema deverá ser instituído.

Sem aumento no preço da passagem há quase sete anos, o DF não deve reajustar as tarifas.

O Distrito Federal tem, atualmente, o mais amplo sistema de passe livre do país, em que estudantes, de todos os níveis, tem isenção total da tarifa no trânsito entre a escola e a residência.

Idosos e pessoas com deficiências – e seus acompanhantes- também não pagam passagem nos ônibus e metrô da capital federal.

LICITAÇÃO – Depois de mais de 50 anos, o sistema de transporte público do Distrito Federal foi licitado pela primeira vez, o que acabou com o cartel de empresas que dominavam o transporte de passageiros.

"Essa licitação é a base de um novo modelo de transporte. Antes, sequer sabíamos quantos passageiros eram transportados, já que o sistema de bilhetagem era controlado pelas próprias empresas de ônibus", lamentou José Walter Vazquez Filho.

Ao assumir o controle do sistema, o GDF não apenas conseguiu elaborar estudos para a melhoria do transporte como também passou a planejar sua modernização, o que poderá incluir até mesmo a gratuidade universal.

CORUJÃO – A outra demanda do Movimento Passe Livre está prestes a tornar-se realidade: a circulação 24h dos ônibus em todo o DF.

"Essa é uma questão já incluída na licitação do novo sistema que começa a circular no próximo mês e estará completamente implantado na primeira semana de dezembro", garantiu o secretário.

A TCB, empresa pública de ônibus, instituiu no ano passado uma linha que circula durante toda a madrugada da Rodoviária do Plano Piloto à Rodoviária Interestadual, via Asa Sul, Cruzeiro e Sudoeste.

Participaram da reunião com os manifestantes, além da Secretaria de Transporte, a de Governo e o DFtrans.

Informações: Governo do DF

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No Dist. Federal, Acordo entre governo e as empresas põe fim a greve de ônibus

sexta-feira, 18 de julho de 2014

As empresas de ônibus Marechal, São José e Pioneira entraram em acordo com o GDF e decidiram que vão pagar o reajuste de 20% aos rodoviários para pôr fim à greve da categoria.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários do DF, os trabalhadores devem voltar ao serviço às 4h desta sexta-feira (18).

De acordo com as empresas, o pagamento dos 20% de reajuste será pago ao longo do dia. A decisão foi tomada após reunião no Palácio do Buriti.

Segundo o sindicato, o GDF vai se reunir com o departamento jurídico da organização até o dia 25 deste mês para redigir o texto do acordo coletivo, que prevê ainda reajuste de 20% no tíquete-alimentação e 40% na cesta básica.

A paralisação teve início na última terça-feira (15), data em que o reajuste deveria ter sido pago, segundo o sindicato. A organização informou que o aumento beneficia 11 mil trabalhadores.

A greve afetou regiões como Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. Ao todo, 320 mil pessoas ficaram sem transporte, segundo o DFTrans.

As empresas em greve são responsáveis por três das cinco bacias do sistema de transporte coletivo. A falta de ônibus atinge 15 das 30 regiões do DF, e há 1,6 mil coletivos a menos rodando na cidade. As cooperativas Riacho Grande e a Cootarde, que também foram afetadas pela greve, fizeram o repasse nesta quarta (16).

Volta para casa
Nesta quinta-feira, a volta para casa teve trânsito lento, empurra-empurra para entrar em ônibus piratas na Rodoviária do Plano Piloto e filas na estação Central do metrô. Em Ceilândia, as paradas de ônibus estavam cheias de passageiros por volta das 19h. Algumas pessoas esperavam pela condução na própria pista. Houve quem recorresse a micro-ônibus e a veículos piratas.

Como muitos passageiros preferiram ir para o trabalho de carro, as principais vias da área central de Brasília estavam com congestionamento desde o fim da tarde.

Audiência de conciliação
Nesta quinta-feira (17), o desembargador André Damasceno, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), negou liminar requerida pelas empresas pedindo que fosse determinada a imediata suspensão da greve. Para as empresas, a paralisação foi ilegal. Em sua decisão, Damasceno argumentou para negar a liminar que a greve não é geral e que foi motivada pelo não pagamento de salários.

Uma audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários e das empresas de ônibus Pioneira, Marechal e São José chegou a ser agendada para esta sexta.

Outra paralisação
No último dia 4 de julho, funcionários da Viação Piracicabana, responsável por uma das cinco bacias do transporte público no DF, também cruzaram os braços para protestar contra a falta de pagamento do reajuste salarial de 20%. Com isso, 417 ônibus pararam de atender moradores de Sobradinho, Cruzeiro, Sudoeste, Planaltina e Asa Sul. A empresa atende 201 mil pessoas por dia.

O pagamento aos funcionários é feito sempre nos dias 5 de cada mês, mas, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o de julho havia sido antecipado. “A categoria acreditou que receberia com reajuste, como combinado, mas isso não aconteceu. Enquanto não resolverem, não voltamos a rodar”, disse o diretor de imprensa da organização, João Jesus de Oliveira.

No mesmo dia, motoristas e cobradores da Pioneira, que atende passageiros da bacia 2, cruzaram os braços. O lote é composto pelas regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, e parte do Park Way.

Bacias de transporte público
O sistema de transporte público do DF foi dividido em cinco bacias. A primeira delas é de responsabilidade da Viação Piracicabana e atende o Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

A bacia 2 conta com 640 ônibus e atende Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. A bacia 3 tem uma frota de 483 ônibus e atende Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II.

A  bacia 4 conta com 464 veículos, que atendem parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 5 é responsável por Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga e terá 576 coletivos.

Informações: G1 DF

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União e GDF vão expandir metrô de Brasília

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Uma parceria entre a União e o governo do Distrito Federal (GDF) vai possibilitar a construção de cinco novas estações do metrô em Brasília. O transporte será expandido até a Asa Norte. Com os novos trechos, viagens como a de Ceilândia até o centro da capital, terão duração de apenas 40 minutos. De ônibus ultrapassa, por vezes, duas horas.

O transporte será expandido até a Asa Norte, que ainda não dispõe do transporte metroviário. 

As novas estações serão construídas graças aos recursos do governo federal, que vai arcar com R$630 dos R$700 milhões do total da obra. “Essa parceria só beneficia a população”, destacou a coordenadora de Planejamento e Gestão da Casa Civil, Cristiane Battiston.

As licitações para obra serão liberadas ainda em 2014 e a previsão é de que as estações fiquem prontas em, no máximo, dois anos. Os novos trens serão adquiridos também com a parceria com a União, que vai liberar recurso de R$200 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Da Redação em Brasília
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No DF, Rodoviários decidem encerrar paralisação nesta quarta-feira

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Após reunião com o Governo do Distrito Federal na tarde desta terça-feira (26/11), o Sindicato dos Rodoviários resolveu encerrar a paralisação dos ônibus à meia-noite de quarta-feira (27/11).

De acordo com o presidente do Sindicato, José Osório, o GDF se comprometeu a acelerar o processo de renegociação da data-base salarial, um dos principais motivos da greve . "O que foi tratado com o governo, foi o que ele poderia fazer", disse Osório. No entanto, eles não tiveram uma resposta ao principal ponto da negociação, o recebimento dos direitos trabalhistas e a garantia de que terão seus empregos nas novas companhias contratadas. 

Os rodoviários cruzaram os braços durante toda esta terça-feira (26/11). A paralisação é um apelo à decisão do GDF em manter contrato com apenas duas das atuais 13 empresas de transporte do DF.

No total, nove empresas - Pioneira, Planeta, Cidade Brasília, Satélite, Piracicabana, São José, Riacho Grande, Viplan e Condor - não rodaram pelas vias do DF.

Além da renegociação da data-base salarial, os rodoviários exigiam que a transição das novas empresas que vão operar no sistema público de transporte seja feita com cautela. Isso porque as companhias perdedoras das licitações alegaram que não dispõem de recursos para acertar os pagamentos referentes aos direitos trabalhistas com todos os empregados. Além disso, segundo o sindicato as empresas vencedoras disseram não aceitar contratar os trabalhadores enquanto não estiverem com a situação regularizada com a empresa anterior.

Desde o início da manhã, os usuários do transporte público encontraram bastante dificuldade para chegar ao trabalho. Muitas paradas de ônibus ficaram lotadas. Já quem se arriscou no transporte pirata teve que pagar até R$ 10 pela corrida.  

Para reduzir os impactos no trânsito, que tiveram mais carros que o habitual,  todas as faixas exclusivas do Distrito Federal estão liberadas também para o tráfego de veículos comuns. De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a decisão foi tomada junto com o Departamento de Trânsito (Detran) e o Departamento de Estrada e Rodagem (DER).

Informações: Correio Braziliense


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Licitação para as obras de expansão do metrô em Ceilândia está aberta

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal deu início hoje à fase externa da licitação para a contratação de empresa (ou consórcio de empresas) para as obras de expansão da Linha 1 em Ceilândia.

O edital foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e inclui a elaboração dos projetos de engenharia (básicos e executivos) e execução das obras civis das estações 28 e 29, de duas subestações retificadoras, além da implantação dos sistemas fixos referentes à expansão da Linha 1.

A expansão será de 2,3 km. No percurso, terão duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações serão construídas entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15. Projeta-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Parte dos recursos para a execução do contrato virá dos R$ 600 milhões já garantidos ao Governo do Distrito Federal, dentro do programa de investimentos do Novo PAC.

A expansão de Ceilândia é mais um projeto do pacote de investimentos que o Governo do Distrito Federal planeja para os próximos anos do Metrô-DF. Serão investidos aproximadamente R$ 2,5 bilhões em recursos do tesouro local, da companhia e do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal e do BNDES, num período de três a cinco anos.

Pacote de investimentos

Além da expansão no trecho Ceilândia, já está em fase final de licitação a expansão para Samambaia. Nos próximos dias, será conhecida a empresa (ou consórcio) vencedora, responsável pela ampliação da Linha 1 em Samambaia em 3,6 km, a partir do atual Terminal Samambaia.

No novo trecho de Samambaia, as duas novas estações serão construídas nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação terminal do trecho de Samambaia. A obra vai durar quatro anos, a partir da aprovação do projeto, e deve custar cerca de R$ 362 milhões.

Também está garantido o investimento na modernização do sistema de energia, com previsão de investimento de R$ 40 milhões oriundos de recursos do GDF e da Caixa Econômica.

“Também está tramitando no Ministério das Cidades o pedido para a compra de 15 novos trens, no valor de R$ 900 milhões”, informou o presidente do Metrô, Handerson Cabral.

A companhia também pleiteou junto ao governo federal outros R$ 400 milhões para a modernização do sistema de sinalização e controle, que é a tecnologia empregada para o funcionamento do sistema. Também já iniciou os estudos para a conclusão das estações Onoyama e Estação 104 Sul, projeto que deve somar R$ 50 milhões em investimentos.

Além disso, está praticamente concluído o processo para iniciar a compra de um sistema novo de CFTV e monitoramento de intrusão por fibra ótica, uma medida para reforçar a segurança e evitar, por exemplo, furtos de cabos. Serão R$ 35 mil em recursos do GDF.

Informações: SEMOB

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Sistema BRT será implantado no Distrito Federal

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O Ministério das Cidades e o GDF (Governo do Distrito Federal) assinaram na manhã desta terça-feira (2) um contrato de R$ 725,6 milhões para implantação do sistema BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) na capital federal.  

O ministro Aguinaldo Ribeiro e o governador Agnelo Queiroz assinaram, durante a cerimônia, o contrato de financiamento de R$ 517,4 milhões.  

Em função da Copa do Mundo de 2014, o governo federal decidiu incluir o BRT no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana, para garantir a execução dos projetos dentro dos prazos estabelecidos para o Mundial.  


Com isso, nove das 12 sedes da Copa receberão um investimento de R$ 20 bilhões do governo federal para as obras e R$ 2 bilhões da parceria público-privada para compra dos ônibus articulados que circularão em vias expressas.  

No Distrito Federal, os trabalhos terão início no próximo semestre e o valor total do investimento será de R$ 725,6 milhões. Os recursos serão provenientes de financiamentos, orçamento-geral da União e do GDF.  

Dessa forma, o governo acredita que todas as vias que ligam Ceilândia e Taguatinga, regiões administrativa do DF, ao Plano Piloto, área central de Brasília, sejam beneficiadas pelo novo sistema, que funciona como alternativa de transporte público com o objetivo de viabilizar o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos. Até o momento, ele foi implementado em Bogotá, na Colômbia, e Curitiba.  

Entre os benefícios do BRT está a diminuição do tráfego de veículos, para aliviar os congestionamentos nos grandes centros urbanos, e os fatos de ser mais barato que o metrô e não poluir o meio ambiente. O custo de manutenção também é menor para os cofres públicos.

Informações:  R7.com
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Governo discute redução das tarifas de ônibus da região do Entorno para o DF

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Uma possível redução nos preços das passagens das linhas de ônibus que ligam o Entorno do DF a Brasília foi o tema de uma reunião na manhã desta quarta-feira (7) no anexo do Palácio do Buriti entre prefeitos de sete municípios do Entorno com o governador em exercício Wilson Lima. Segundo os prefeitos de Planaltina de Goiás, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia, as altas tarifas dificultam que moradores destes municípios encontrem emprego no DF.
Também participaram do encontro o secretário de Transporte, Gualter Tavares Neto, os deputados federais Alberto Fraga (DF) e Sandro Mabel (GO) e técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
De junho do ano passado para cá, a tarifa de ônibus de Planaltina de Goiás para Brasília passou de R$ 4,05 para R$ 4,25. Ciente do reajuste, Wilson Lima deve buscar maneiras para reduzir o preço da passagem, já que 30 mil moradores de Planaltina de Goiás trabalham em Brasília e movimentam a economia do DF.
Geraldo Messias, prefeito de Águas Lindas de Goiás, reforçou que a meta é reduzir o valor das passagens de R$ 4,25 para R$ 3,00. “Com o convênio em vigor reduziremos as tarifas e, consequentemente,o desemprego na cidade”, analisou.

Durante a reunião também foi debatida a possibilidade de o Distrito Federal assumir o sistema de transporte das cidades do Entorno. O convênio que autoriza o GDF a gerir plenamente o sistema de transporte desses municípios será avaliado e pode ser assinado em 30 dias pelo governador em exercício.
Para o prefeito de Planaltina de Goiás e representante da comissão que pede urgência na assinatura do convênio, José Neto, a medida vai quebrar o monopólio das empresas de transporte público que atuam no Entorno, além de igualar o valor das tarifas, beneficiando passageiros da região. “Os trabalhadores não conseguem vagas no mercado de trabalho da capital porque a tarifa de transporte é alta”, afirmou Neto. “É importante analisar que 90% da população do Entorno trabalham em Brasília e correm risco de perder o emprego”.
De acordo com o prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Davi Leite, o mais importante do convênio será a proximidade do gestor do transporte, no caso o GDF, com essas cidades. “A ANTT é muito distante e precisa cuidar do país inteiro”, afirmou Leite. Segundo o prefeito, o novo acordo vai possibilitar a quebra do monopólio no sistema de transporte das cidades do entorno. “Novas licitações serão feitas e bem mais rapidamente, e assim haverá possibilidade de baixar o preço das tarifas”. Cerca de 20 mil pessoas de Santo Antônio do Descoberto vêm a Brasília diariamente e apenas uma empresa faz esse transporte.
O Distrito Federal conta com 826 linhas de ônibus, sendo que 320 fazem o transporte do Entorno.

Fonte: Agência Brasília

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Estações do Metrô-DF são adaptadas para ampliar acessibilidade de usuários

terça-feira, 12 de março de 2024

As estações da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) passarão por obras de adequação dos padrões de acessibilidade. Ao todo, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 6 milhões na execução dos serviços, que buscam tornar o transporte subterrâneo mais inclusivo para pessoas com deficiência (PcDs) e mobilidade reduzida.

As intervenções contemplam 24 das 27 estações do Metrô-DF. Os terminais da Estrada Parque (Taguatinga), 106 e 110 Sul foram inaugurados recentemente pela gestão do governador Ibaneis Rocha e, portanto, já atendem aos critérios previstos na revisão de 2020 da Norma de Acessibilidade NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O diretor técnico do Metrô-DF, Fernando Jorge Rodrigues, explica que as mudanças são necessárias para modernizar os espaços. “A maioria dessas estações seguem projetos da década de 1990 e a norma vigente à época era diferente. É uma evolução natural, em que alguns itens de acessibilidade precisam ser aperfeiçoados”, diz.

Entre as adequações previstas, estão a instalação de corrimãos padronizados, tanto internos quanto externos, pisos podotáteis, novos mapas em braile e tarjas sinalizadoras nos degraus das escadas.

Em determinados pontos, guarda-corpos de aço inox e vidro serão adicionados para reforçar a segurança dos usuários. Além disso, em breve, placas em braile irão identificar os corrimãos e as pinturas nas plataformas e sinalizar as áreas de atendimento preferencial a cadeirantes.

Os trabalhos são realizados de modo a não impactar negativamente na operação comercial do transporte subterrâneo. “A gente sabe que essas obras podem trazer transtornos para os usuários. Temos focado a execução em horários com menor fluxo de passageiros para que o impacto seja mínimo na rotina deles”, prossegue o diretor técnico.

Acessibilidade ampliada

O primeiro terminal a receber os serviços foi a Estação Furnas (Samambaia). Atualmente, as equipes trabalham na adequação dos padrões de acessibilidade da Estação Águas Claras, que já conta com novos pisos podotáteis. Nesta quinta-feira (7), os trabalhos estavam concentrados na instalação dos corrimãos das escadas de acesso aos vagões.

Moradora de Ceilândia, a dona de casa Leidmara Pereira Marques, de 30 anos, passou pela estação pela manhã e gostou do que viu: “Eu, como mãe de um filho autista, sei da dificuldade que as pessoas passam”, diz. “O acesso ficava realmente complicado para as pessoas com deficiência, então essa obra vem em boa hora”, completa.

Expansão

Em 2019, o Metrô teve um orçamento total de R$ 383 milhões e, em 2023, foram R$ 475 milhões em recursos aplicados. Para 2024, estão previstos R$ 569 milhões.

Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, já foram investidos mais de R$ 1 bilhão na manutenção do sistema metroviário da capital. Além disso, o Executivo também disponibilizou mais R$ 200 milhões para a assinatura de novos contratos que irão garantir a modernização e manutenção dos sistemas pelos próximos anos.

Na segunda-feira (4), o Metrô-DF assinou o contrato de expansão da linha 1 no trecho de Samambaia, em acordo firmado com o consórcio CG-JFJ, formado pelas empresas CG Construções Ltda e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas – vencedoras da licitação.

O contrato está estimado em R$ 319.751.557,44, provenientes de recursos do GDF e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do PAC Mobilidade. A duração prevista é de quatro anos e cinco meses, a contar do último dia 4 de março, e o contrato abrange a elaboração de projeto executivo e a execução das obras civis.

Informações: Agência Brasília

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Governo do Dist. Federal apresenta 32 projetos para mobilidade urbana ao Ministério das Cidades

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta sexta-feira (5/11), 32 projetos que devem propiciar o aumento da mobilidade urbana, da acessibilidade e do transporte coletivo ao Ministério das Cidades. As propostam somam R$ 4 bilhões, dos quais 95% deverão ser financiados. O governo local entra com os 5% restantes, a título de contrapartida.

De acordo com a subsecretaria de Captação de Recursos da Secretaria de Fazenda do DF, em paralelo à apresentação das 32 cartas-consulta, o GDF está solicitando a renegociação do Programa de Ajuste Fiscal (PAF), de formas a garantir que o governo possa captar os recursos disponíveis no programa Pró-Transporte, do Ministério das Cidades.

Entre as propostas apresentadas estão a complementação de recursos para o Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que, por meio de ônibus articulados em faixas exclusivas, vai integrar a linha do metrô às cidades do Gama e Santa Maria; a expansão da Linha 1 do Metrô até o final da Asa Norte; o túnel sob o centro de Taguatinga, que vai ligar a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) a avenida Elmo Serejo e a revitalização de corredores de transporte coletivo, tais como as avenidas Hélio Prates, Comercial e Sandu, em Taguatinga.
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No DF, Mais 130 km de ciclovias e bikes compartilhadas nas cidades

domingo, 20 de novembro de 2022

O Distrito Federal vai  ganhar 130 km de ciclovias nos próximos quatro anos. O objetivo da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) é interligar a malha cicloviária da capital federal, hoje a segunda maior do país – 636,890 km de ciclovias distribuídas em 28 regiões administrativas, atrás apenas de São Paulo (SP), que conta com 699,2 km de pistas exclusivas para bicicletas. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende levar o projeto das bikes compartilhadas para outras regiões administrativas.

“Temos um projeto pronto para interligar as ciclovias existentes”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, que tem trabalhado o assunto junto à comissão de transição, grupo do governo responsável pelo planejamento dos próximos anos e que tem atuado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “A gente ainda tem muitos pontos que não fazem essa ligação, então a ideia é priorizar isso, fazer essa integração de toda a malha e colocar ciclovias nas cidades que ainda não as têm.”

Ao longo dos quatro anos do primeiro mandato do governo Ibaneis Rocha, o DF ganhou 169,8 km de ciclovias. Até 2018, o GDF tinha uma rede de 466,6 km.

Bicicletas compartilhadas 

Um projeto retomado nesta gestão e que tem funcionado bem é o das bicicletas compartilhadas. Reinaugurado em outubro de 2021, o sistema conta hoje com 66 estações e 438 bicicletas. A meta é chegar a 70 estações e 500 bicicletas, levando o projeto, atualmente concentrado no Plano Piloto, a outras cidades.

“Quando a gente fez a licitação, a empresa só se interessou pela região central, então a proposta que a gente está colocando é a de dar alguns subsídios para que essas bicicletas também componham a mobilidade ativa nas regiões administrativas”, explica o secretário de Mobilidade.

Informações: Agência Brasília
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DF: Não haverá recarga para o Passe Livre nesta terça-feira

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Não haverá recarga para os cartões do Passe Livre nesta terça-feira (8/6). Somente nesta segunda-feira (7/6) 7.226 estudantes fizeram a recarga, o que acabou com o restante dos R$ 6 milhões, depositados na conta da Fácil no dia 28 de maio. Com esse dinheiro, 65.469 estudantes foram beneficiados.

A expectativa era que a verba durasse até amanhã, mas segundo a assessoria de imprensa da Fácil, os R$ 660.193,00, que estavam na conta no começo do dia, já acabaram.

Segundo a assessoria do governador do DF, Rogério Rosso, não há previsão para novo repasse.MemóriaA liberação do dinheiro foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na terça-feira (25/5). Mas a decisão foi publicada apenas no fim da tarde de quinta (27/5), em uma edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal.

Este foi o terceiro repasse autorizado pelo governador do DF, Rogério Rosso. No dia 15 de maio, foram liberados R$ 2 milhões, mas três dias depois o dinheiro acabou. O GDF, então, liberou mais dinheiro - dessa vez, R$ 636 mil. No entanto, no dia seguinte (19/5), a verba já havia acabado e, desde então, os alunos estavam sem o benefício.

Mudanças

A nova proposta de mudança na Lei nº 4.462, do passe livre, ainda não chegou à Câmera Legislativa. De acordo com a assessoria de imprensa do GDF, a previsão é que o texto chegue à Casa na próxima quarta-feira (9/6) para apreciação dos deputados distritais.

Com as modificações no projeto, os estudantes de escolas particulares com renda familiar superior a quatro salários mínimos – R$ 2.040 – perdem o benefício da passagem gratuita e voltam a pagar um terço do valor integral. Isso ocorria antes de o passe livre entrar em vigor.

De acordo com a proposta elaborada pelo governador Rogério Rosso, todos os alunos da rede pública continuam com isenção total para andar de ônibus ou de metrô. O governador afirma que não vai mais tirar dinheiro de áreas importantes, como saúde e obras, para repassar à Fácil.

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DF: Estudantes terão que esperar pela recarga do Passe Livre

quinta-feira, 10 de junho de 2010


Tem parlamentar que continua defendendo o benefício pra todos os alunos: de escolas públicas e particulares. Só que tendo um maior controle. “É preciso saber controlar o Passe Livre, e pagar aquilo que efetivamente é usado. E não da forma como está sendo feito atualmente, sem nenhum controle, simplesmente enriquecendo os bolsos dos empresários do DF”, ressalta o líder do PT Paulo Tadeu.

A deputada Eliana Pedrosa (DEM) recebeu os relatórios da Fácil. Segundo ela, R$ 4 milhões serviriam para pagar o sistema, se o governo repassasse para a empresa apenas 1/3 da passagem, como os alunos faziam antes.

“O custo não é de um passe livre. O custo é, na verdade, de um aumento de passagem que está sendo camuflado”, afirma a deputada.

Como há polêmica quanto ao novo Passe Livre, a expectativa era de aprovação do crédito extra para a Fácil. Mas é aí que a coisa está pegando. Pelo projeto do GDF, os R$ 20 milhões sairiam de emendas que os parlamentares têm direito para realização de pequenas obras e eventos religiosos e culturais. Só que até o líder do governo reagiu.

“Conversei com todos os parlamentares, e eles não aceitam do jeito que está este projeto. Preciso discutir esse projeto com o governador, que irá chamar uma reunião com todos os parlamentares, porque precisamos descobrir de onde vamos tirar esta receita para atender o Passe Livre”, avalia o líder do governo Aguinaldo de Jesus (PRB). E essa queda de braço entre GDF e Câmara Legislativa pode demorar.

E, por enquanto, nem previsão de retomada da recarga dos cartões. “Direto eu venho no posto e as filas estão lotadas, nunca tem recarga. Acho que eles ficam enrolando muito, ficam com esse negócio de aprovar, aprovar e nunca a gente sabe”, reclama o estudante Luisa Cavalcanti.

O custo do repasse chega a R$ 12 milhões, por mês.

Notícias sobre o Transporte de Brasília

Fonte: DFTV
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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Brasília pode ter a primeira fábrica de ônibus elétricos do Brasil

domingo, 11 de novembro de 2012

De olho na modernização do transporte coletivo, Brasília é a primeira cidade brasileira que poderá ter ônibus elétricos e até uma fábrica destes veículos. É o que afirma o diretor-presidente da estatal TCB (Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília), Carlos Alberto Koch. Segundo ele, um acordo de intenções para que a indústria se instale no DF já foi assinado com uma empresa chinesa especializada neste tipo de tecnologia.

— A intenção é que Brasília crie um mercado com a possibilidade da vinda da fábrica de ônibus elétricos. Esses veículos serão tendência no transporte público.

Como este mercado ainda será iniciado no Brasil, Koch afirma que há a necessidade de um parceiro, já que o negócio, apesar de promissor, envolve riscos. Uma das possibilidades vistas por ele é a participação do governo na iniciativa. A intenção é começar com uma pequena fábrica montadora, que importará as peças da China.


De acordo com Koch, já há um interesse de prefeituras de cidades brasileiras para a instalação deste tipo de transporte. Alguns prefeitos devem visitar Brasília para conferir a tecnologia de perto.

— Esse mercado deve surgir e se estivermos preparados, nos tornaremos um polo, que deve vender para toda a América Latina.

Cada ônibus elétrico, como o que é testado em Brasília, custa cerca de R$ 1 milhão. Um veículo comum com o mesmo padrão, que possui medidas parecidas e ar condicionado, tem custo aproximado de R$ 550 mil.

As conversas com os chineses começaram em 2011 e a condição que o GDF (Governo do Distrito Federal) impôs foi a de que os veículos pudessem ser montados no DF e não simplesmente importados prontos. Uma das vantagens é a redução de custos, além do pioneirismo, tendo em vista um mercado que tende a se formar.

A escolha de uma empresa chinesa, segundo o presidente da TCB se deve ao amadurecimento da tecnologia naquele país.

— Eles têm a frota de ônibus elétricos movidos à bateria mais antiga do mundo. Veículos desse tipo operam em Xangai, por exemplo, há seis anos.

O projeto prevê que a participação da TCB, que é mantida pelo GDF, seja a de uma sócia minoritária no negócio. As peças seriam importadas da China e montadas com mão de obra local.

Informações: R7.com

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DF vai assumir o transporte público do Entorno

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


O anúncio foi feito durante o 1º Encontro da Câmara Legislativa do Distrito Federal com os Municípios do Entorno, realizado na ultima quinta-feira (1º) na rodoviária do Plano Piloto com iniciativa do Deputado Benedito Domingos (PP). Após conversa telefônica com o governador José Roberto Arruda, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Deputado Leonardo Prudente (DEM), anunciou que o convênio para que o GDF se responsabilize pela administração do sistema de transporte público do Entorno poderá ser assinado ainda esta semana. O sistema, até agora, era administrado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O anúncio foi feito durante o 1º Encontro da Câmara Legislativa do Distrito Federal com os Municípios do Entorno, realizado na ultima quinta-feira (1º) na rodoviária do Plano Piloto, e que contou com a participação de Deputados Distritais e vereadores dos municípios de Santo Antônio do Descoberto (GO), Águas Lindas (GO), Planaltina de Goiás (GO), Novo Gama (GO), Valparaízo (GO), Cidade Ocidental (GO) e Cabeceira Grande (MG).
Durante o encontro, foram abordados os problemas do transporte entre estas cidades e o DF. A maioria dos vereadores concorda que a administração do sistema de transporte público pelo GDF poderá contribuir para solucionar alguns dos problemas levantados, como preço abusivo e falta de ônibus.
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