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Agecopa define as 33 estações do BRT na Grande Cuiabá

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Os usuários de transporte público da Grande Cuiabá contarão com 33 estações à disposição no sistema de ônibus em faixa exclusiva - Bus Rapid Transit (BRT) – a ser instalado em Cuiabá e Várzea Grande nos próximos meses. De acordo com a Agência Executora das Obras da Copa do Mundo no Pantanal (Agecopa), que executará as obras para os municípios depois administrarem o sistema, serão 22 estações no corredor CPA – Aeroporto (sete delas em Várzea Grande) e 11 no corredor da Fernando Corrêa. A agência descartou que os canteiros da avenida do CPA serão destruidos para a implantação do sitema.

O número de estações é um dos primeiros pontos de fato definidos do projeto do BRT, segundo o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni. O conceito geral do sistema foi discutido em conjunto com as prefeituras, que tiveram de apresentar suas propostas e entrar em consenso sobre as principais características do projeto, agora sendo desenhado.

A distribuição das estações foi definida de acordo com a demanda nos pontos de ônibus das avenidas que constituirão os corredores (da avenida do CPA até o Porto, passando pela Prainha; do Centro de Cuiabá até o Coxipó, passando pelas Prainha e Fernando Corrêa).

O terminal do CPA funcionará ao lado do Comando Geral da Polícia Militar. Rumo ao aeroporto, o corredor terá estações em frente à Secretaria de Fazenda (Sefaz), Morro da Luz, Praça Bispo e Porto. O corredor no sentido Coxipó-Centro, prevê estações em frente ao Batalhão do 9º BEC, Planeta City, UFMT, lateral do shopping Três Américas e Praça Bandeirantes.

Como o sistema está em fase de desenho, as unidades ainda não receberam nomes, mas se pode ter uma noção de onde elas estarão localizadas por meio dos pontos de referência utilizados, como praças e entroncamentos dos corredores com ruas e avenidas.

As estações terão tamanhos padronizados, mas a demanda de passageiros estudada pela Agecopa já determina que quatro estações do corredor CPA–Aeroporto terão de ter tamanhos maiores – as unidades do Morro da Luz, da praça Bispo, da praça Ipiranga e da Ulisses Guimarães (em frente ao Pantanal Shopping).

Só as três primeiras devem ser responsáveis pelo atendimento de 66% da demanda no primeiro corredor do futuro BRT no pico da manhã. Exemplo disso é que a movimentação prevista na estação do Morro da Luz, no pico da manhã, deverá ser de 97 ônibus passando por hora.

O sistema está sendo traçado de modo que suporte o aumento geral de 30% na demanda em 2030. Naquele ano, serão necessários 122 ônibus passando por hora no Morro da Luz e Detoni adianta que isso é possível utilizando-se o sistema de via exclusiva.

Outras estações que devem ter mais movimentação no primeiro corredor são as que atenderão a região da avenida Dom Bosco e da rua Major Gama. No segundo corredor, é prevista grande movimentação na estação próximo ao Shopping Três Américas.

Todas as unidades, explica Detoni, serão localizadas a 90 centímetros do asfalto nos canteiro centrais das avenidas. Ou seja, as pistas mais rápidas serão ocupadas exclusivamente pelos ônibus do sistema BRT, com porta à esquerda, e outras três ou quatro pistas serão deixadas para o tráfego dos demais veículos – o que deve ensejar a retirada das vagas de estacionamento nas laterais, como as da FEB e da avenida do CPA.

As estações também serão fechadas e contarão com sistema de bilhetagem externa. Ou seja, não haverá cobradores dentro dos ônibus, o que contribui para maior velocidade de embarque e desembarque e evita possibilidade de assaltos nos ônibus.

Canteiros na avenida - Os canteiros e as árvores ao longo da Avenida do CPA, não serão destruídos para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) que será instalado a partir do primeiro semestre de 2011 em Cuiabá. A garantia foi dada pelo engenheiro Rafael Detoni, ao explicar que apenas alguns trechos deverão ser isolados para implantação de estações. a avenida do CPA receberá alargamento para que possa ser introduzido uma pista-corredor de ônibus BRT. Segundo ele, a avenida do CPA permanecerá com três pistas de cada lado para tráfego nos dois sentidos e o canteiro dividindo os corredores de ônibus. O engenheiro revela ainda que nenhum ônibus circulará na avenida do CPA fora da faixa exclusiva para os BRTs. “Haverá um isolamento para favorecer os ônibus do sistema permitindo assim tráfego tranqüilo mesmo em horários de pico”, conta ele.

Os dois corredores de BRT na capital terão um custo aproximado de R$ 400 milhões. O projeto deverá ser concluído até setembro para encaminhamento à Caixa Econômica Federal. Em outubro deve começar o processo licitatório. Como o orçamento de 2010 já está comprometido com desapropriações, o edital de concorrência do BRT só deve ser divulgado em janeiro. Possivelmente em março de 2011, devem ter início as obras dos dois corredores.

Fonte: NotíciasNX


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Projeto de mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa do Mundo estão atrasados

domingo, 13 de março de 2011

A data da entrega do projeto do corredor BRT (Bus Rapid Transit) Coxipó-Centro já foi adiada pela terceira vez. Inicialmente prevista para 7 de março e, posteriormente para o dia 10, a previsão agora é que a entrega aconteça nesta terça-feira. A empresa responsável pelo projeto é a Esteio Engenharia S/A, de Curitiba (PR).

O projeto de mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014 prevê dois corredores BRT para a cidade, fazendo os trajetos Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Mesmo com alguns ajustes a serem feitos, o primeiro foi entregue em fevereiro para análise da Caixa Econômica Federal (CEF), a financiadora da obra.

O corredor Coxipó-Centro terá cerca de 7 quilômetros e deverá implicar em tratamento viário e ampliação da terceira faixa em parte das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Coronel Escolástico, por onde passará o BRT. A obra deverá custar R$ 132 milhões, também com financiamento da Caixa Econômica Federal. A assessoria de imprensa da Agência Executora dos Projetos para a Copa do Mundo (Agecopa) disse que a o atraso na entrega é de responsabilidade da Esteio Engenharia, mas que a expectativa é que a nova data seja cumprida.

A demora na entrega dos projetos do BRT e de outros projetos inclusos no plano de mobilidade urbana atrasa, além das construções em si, os estudos das desapropriações necessárias para as obras e a definição das rotas alternativas para que não prejudicar tanto a trafegabilidade na cidade quanto as dezenas de intervenções viárias previstas para começar. As rotas alternativas, também chamadas de operações programadas, não implicam em pavimentação de ruas e avenidas, mas, sim na sinalização das vias, com a colocação de cones e placas. O estudo para definir as rotas é feito pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano.

A corrida contra o relógio inclui também as obras de desbloqueio, de responsabilidade da Agecopa, cujo objetivo é diminuir os transtornos no trânsito durante a execução dos principais projetos viários em Cuiabá. Serão vias alternativas aos motoristas para quando as grandes avenidas como Fernando Corrêa e Rubens de Mendonça (do CPA) estiverem em obras.

O lançamento do edital de sete das mais de 20 intervenções de desbloqueio que já deveria ter acontecido, mas ainda aguarda o aval da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso. Em dezembro, a Agecopa pediu a isenção do Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Sem o relatório, não há como lançar o edital. O pedido será analisado em reunião extraordinária do Conselho do Meio Ambiente na sexta-feira.

VLT x BRT – Mesmo com a iminência da entrega de mais um projeto e com toda a polêmica envolvendo as obras dos corredores que ainda nem começaram, ainda não é certo que o BRT seja o sistema de transporte coletivo para os jogos da Copa em Cuiabá. A Assembleia Legislativa levantou a bandeira para que o sistema BRT seja substituído pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e já há um estudo em andamento para a implantação do meio de transporte na Capital. A análise será entregue no próximo mês à Agecopa.



Fonte: Diário de Cuiabá

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Viabilidade do BRT ainda em discussão, porém, cada vez menos pessoas utilizam o transporte público em Cuiabá.

domingo, 4 de abril de 2010


O aperto que perdura nos ônibus da cidade pode até sugerir o contrário, mas cada vez menos pessoas utilizam o transporte público em Cuiabá. Segundo a prefeitura, a cada ano, os coletivos da Capital perdem 5% de seus usuários para carros e motocicletas. Infelizmente, as atuais facilidades para compra em massa de veículos ainda não foram capazes de livrar os ônibus da pecha de “latas de sardinha”, mas têm sido suficientes para deixar as ruas insuportavelmente saturadas. Neste retrocesso, o “busão” acaba relegado quase que totalmente ao uso por parte dos que não têm mesmo condições de bancar um veículo.

Situação impensável para uma cidade que precisa democratizar o direito de ir e vir e proporcionar verdadeira qualidade na mobilidade urbana antes da Copa de 2014, o que só é possível priorizando o transporte coletivo. E o caminho para isso se espelha no exemplo mundialmente conhecido de Curitiba: o sistema de BRT (Bus Rapid Transit, baseado em canaletas exclusivas para ônibus rápidos), lançado pelos paranaenses em 1974.

Se tudo der certo, é ele que deve levar os cuiabanos, de todas as classes sociais, de volta aos ônibus; desta vez, sem apertos. Para a capital mato-grossense, o modelo desbancou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e emplacou entre o meio político, sendo anunciado como principal intervenção para a mobilidade urbana, tal como em outras sub-sedes da Copa 2014. Funciona em pelo menos cem cidades no mundo – grande exemplo é Bogotá (Colômbia).

O sistema segrega nos principais corredores urbanos pistas centrais exclusivas para ônibus articulados de grande capacidade (alguns de até 270 passageiros), possibilitando viagens rápidas e confortáveis e deixando as pistas laterais para o tráfego dos demais veículos. Mas a realidade de Cuiabá, que cresceu desordenada, é marcada por ruas estreitas e tortuosas.

Daí a desconfiança: o BRT seria viável aqui? De acordo com a concepção que se tem do BRT na Grande Cuiabá até o momento (ver matéria), o sistema percorreria dois eixos: da avenida do CPA até o aeroporto Marechal Rondon, passando pela avenida da FEB (Várzea Grande), e do Centro à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa.


VIABILIDADE - A área urbana seria, portanto, cortada por corredores numa forma de “Y” que pode, sim, superar o apertado centro da cidade sem grandes problemas. “É viável, desde que se associe à integração, porque esse ônibus não entra em qualquer lugar”, avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Tarciso Bassan, referindo-se à possibilidade de o cidadão utilizar ambos BRT e a rede de ônibus já presente na Capital em seus trajetos, uma vez que o primeiro se restringirá aos grandes corredores.

Outras preocupações de Bassan são a qualidade da pavimentação das canaletas exclusivas, que teria de ser de concreto, a acessibilidade e o conforto – principalmente para neutralizar o calor nos pontos. Quem acompanha a opinião do presidente é o professor Eldemir Pereira de Oliveira, especialista em Trânsito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), complementando que seriam poucas as desapropriações necessárias no meio urbano para dar passagem aos corredores do BRT: algumas, perto do rio Coxipó, ampliando a avenida Fernando Corrêa; outras, na Prainha, como na praça Bispo, para ganhar uma faixa a mais.

A prefeitura, por enquanto, também prevê que os obstáculos ao BRT seriam poucas desapropriações na área central e a ampliação da avenida do CPA. Mas a análise é ainda preliminar, segundo o secretário de Transportes Urbanos, Edivá Alves. Tanto que, por exemplo, ele diz não estar ainda certo de como teria de ser alterada a estrutura da Prainha. “Mas a prioridade vai ser o transporte público”, antecipa.

Fonte: Diário de Cuiabá
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Cuiabá e Salvador não podem mudar projeto e devem implantar o BRT

domingo, 31 de julho de 2011

Nenhuma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo poderá mudar os projetos para a área de transporte público urbano. O Ministério das Cidades informou oficialmente, na sexta-feira (29), que vai vetar qualquer mudança pretendida por cidades nas obras para transporte visando ao Mundial.

Numa reportagem especial, divulgada no domingo (24), o jornal paulista mostrou que Cuiabá e Salvador, por exemplo, teria aderido a "um lobby" composto por empresas de ferrovias e construtoras para modificar seus projetos de BRT (ônibus articulado) por VLT ou metrô. Os projetos são mais caros e não ficariam prontos para o evento.

Para fazer as mudanças, as cidades precisam de aval do ministério, já que as obras são financiadas pela Caixa Econômica Federal.

Segundo o Ministério das Cidades, serão seguidas as orientações do Governo dadas pela presidente Dilma Rousseff em reunião com governadores e prefeitos neste ano: as obras devem estar contratadas até dezembro próximo e finalizadas até dezembro de 2013.

De acordo com o ministério, também ficou acertada a manutenção dos modais estabelecidos na chamada Matriz de Responsabilidade Ðplanilha de planejamento das obras para a Copa.

Na terça-feira e na quarta-feira passadas, houve reuniões entre representantes de Cuiabá e de Salvador com integrantes dos ministérios das Cidades e do Planejamento.

A diretora de Mobilidade Urbana do ministério, Luiza Vianna, defendeu nos encontros a manutenção dos que está projetado. Mas o coordenador-geral de Infraestrutura da Copa do Ministério do Planejamento, Guilherme Ramalho, pediu uma solução de consenso vinda das cidades.

Em Salvador, a obra de R$ 600 milhões para BRT passaria para R$ 2,7 bilhões, segundo projeto apresentado pela Invepar (empresa de transporte da Construtora OAS com fundos de pensão estatais).

Os estudos da Invepar chegaram ao número de passageiros 2,5 vezes maior que todos os outros dados disponíveis para o corredor entre o aeroporto e a área central.

O projeto básico de BRT, elemento essencial para licitar a obra, já está concluído em Salvador e em análise desde 2010. Mas o processo está parado devido à indefinição sobre a escolha do modal.

Em Cuiabá, a obra de BRT de R$ 500 milhões passaria para R$ 1,1 bilhão se fosse adotado o VLT previsto. Um dos estudos recebidos por Cuiabá falando que o VLT a diesel era melhor que os outros modais foi feito pela T"Trans, empresa que vende esse tipo de equipamento.

O secretário da Copa do governo da Bahia, Leonel Leal, informou que a prefeitura, responsável pelo projeto de BRT, e o Governo do Estado, que está fazendo o projeto de trilhos, estão conversando para apresentar um projeto de consenso.

O Governo do Mato Grosso disse que apresentou informações técnicas ao governo indicando que o VLT reduzirá as desapropriações.





Fonte: Folha.com

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Para Agecopa, VLT é inviável pelo custo final da tarifa

quarta-feira, 16 de março de 2011

A viabilidade de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em vez do BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de via rápida), no contexto da infraestrutura viária para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá, é contestada pelo presidente da Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa), Yênes Magalhães.

Em entrevista ao MidiaNews, o executivo observou que, por mais que as desapropriações diminuam, já que o espaço que o VLT ocupa é menor que o BRT, ou ainda que o custo da construção seja menor, o foco é no valor da passagem que a população irá pagar. Em termos comparativos o VLT é como se fosse um "metrô" de superfície, diferentemente do BRT, uma espécie de ônibus "sanfonado", com capacidade maior que os atuais.

"Vários aspectos têm de ser analisados, mas o BRT é mais viável. O VLT é inviável pelo custo da tarifa para a população. Você pode até ter empresário que faça o VLT, mas qual será a diferença de preço na hora da passagem?", questionou Yênes Magalhães.

Outro ponto, conforme o presidente da Agecopa, é que, desde o início da escolha de Cuiabá como uma das cidades-sede do Mundial de 2014, o BRT foi o modelo de transporte público estudado para a reestruturação do sistema de transporte público da capital mato-grossense.

Além disso, o próprio empréstimo que o Governo do Estado conseguiu, no valor de R$ 454 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, foi para a implantação do BRT, não para o VLT.

"Voltaríamos à estaca zero. Podemos ter problemas com a Caixa e, se for mudar tudo, o cronograma das obras também pode ser prejudicado. A empresa que o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, convidou para fazer os estudos de viabilidade do VLT afirmou que cobriria os gastos excedentes. Mas, volto a reforçar: de nada adianta, se isso refletir em uma tarifa alta", analisou.

Viabilidade

O presidente da Assembleia é um dos grandes defensores do projeto do VLT para Cuiabá. No início deste mês, a convite de Riva, um grupo português, que atuará em três estados do país na construção do VLT para a Copa do Mundo, fez uma segunda visita técnica, atestando a viabilidade do transporte.

De acordo com o grupo, até o final deste mês de março, deve ser entregue à Agecopa o primeiro relatório conclusivo sobre o VLT, que, caso aprovado, continuará sendo nos dois eixos em que o BRT foi estudado.

O primeiro, do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a Avenida do CPA, que passará pela área central de Cuiabá e finalizará no Centro Político Administrativo (CPA).

O segundo trecho será do Coxipó até o Centro da Capital, e que passará pela Avenida Fernando Corrêa, em direção ao Centro. A obra também inclui terminais e estações de transbordo pela avenida, que diminuiriam com a implantação do VLT.

Apesar de atestar que a troca nas formas de transporte seria inviável, o presidente da Agecopa informou que a decisão final é um consenso das Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, bem como do Governo do Estado.


Fonte: Midia News

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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
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Sistema BRT é descartado em Cuiabá

domingo, 3 de novembro de 2013

Apesar de ter realizado alterações no projeto aprovado no ano passado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 Mobilidade Urbana, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), descartou qualquer possibilidade de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na Capital. 

O modal seria utilizado como alternativa e faria a ligação com o sistema que está sendo implantado pelo governo do Estado visando à Copa de 2014: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 


O socialista afirma que a medida foi descartada devido à capacidade de endividamento do município. “Acreditamos que o município precisa de ações mais urgentes, por isso, demos prioridade a outros projetos”, pontua. 

Conforme levantamento interno Palácio Alencastro, a prefeitura tem apenas R$ 250 milhões de capacidade de endividamento. Para garantir a implantação do BRT, seria necessário um financiamento de aproximadamente R$ 80 milhões, o que comprometeria aproximadamente 30% do montante. 

Mendes já solicitou ao Tesouro Nacional um estudo acerca da capacidade do município de contrair novas dívidas, contudo, ainda não obteve resposta. Ao todo, o PAC Mobilidade Urbana disponibilizou R$ 7 bilhões a 75 cidades. Cuiabá ficaria com R$ 130 milhões, dos quais 50% seriam a fundo perdido e 50% por meio de financiamento. 

A ideia de implantar o BRT como via alternativa ao VLT foi do ex-prefeito Chico Galindo (PTB). A proposta chegou a ser encaminhada ao Ministério das Cidades e foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana junto com mais dois projetos. 

Em abril deste ano, entretanto, Mendes descartou a possibilidade, vindo a reconsiderá-la em junho, após promessa da presidente Dilma Roussef (PT) de liberação de R$ 50 bilhões para investimentos em mobilidade urbana para todo o país. 

O novo modal contemplaria o trecho que liga o futuro Parque de Exposições, na saída para Santo Antônio do Leverger, até a avenida Fernando Corrêa da Costa, onde haverá um terminal do VLT. 

O chefe do Executivo municipal, todavia, achou melhor apostar suas fichas no asfalto. “O que é melhor para a população cuiabana? Asfaltar todos esses bairros que nunca tiveram asfalto na vida, ou implantar duas linhas de BRT? Acredito que o asfalto é muito mais urgente”, avalia. 

Cuiabá continua inscrita, apesar disso, no PAC 2, segunda e terceira etapas, que prevêem o acesso a R$ 150 milhões e R$ 80 milhões, respectivamente. A intenção de Mendes com estes recursos é asfaltar 100% dos bairros da Capital. 

Caso a cidade seja contemplada, contrairá uma dívida de R$ 233 milhões, uma vez que os recursos serão liberados por meio de financiamento. O recurso contribuirá com o programa Novos Caminhos, que vem promovendo a pavimentação de diversas ruas. 

VLT – Enquanto Mendes descarta a ideia do BRT, o governador Silval Barbosa (PMDB) “sonha alto” em relação à implantação do modal que lhe cabe. Apesar de já ter admitido que o VLT pode não ficar totalmente pronto para receber os jogos do Mundial de futebol, o peemedebista já estuda a possibilidade de ampliar as linhas. 

Conforme ele, a medida deve ser adotada caso o Estado consiga ter acesso a mais recursos. “Se houver recursos a fundo perdido, vamos buscar ampliar o VLT, talvez para a Avenida dos Trabalhados ou para o Pedra 90”, afirma. 

Por Kamila Arruda
Informações: Diário de Cuiabá
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Modernidade e mobilidade no transporte coletivo de Cuiabá

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A preparação de Cuiabá para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014 envolve muito mais do que a simples construção do Novo Verdão (Arena Multiuso Pantanal). Também estão previstas 21 intervenções classificadas como obras de Mobilidade Urbana, que permitirão o reordenamento do trânsito e dos transportes coletivos na capital. Entre estes projetos estão os três BRTs (Bus Rapid Transit), que são corredores exclusivos para ônibus.
O BRT – ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) – é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, que combina elementos físicos e operacionais em um sistema integrado, com uma imagem de qualidade e identidade única. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô para o transporte de massa.
Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.
Na grande Cuiabá, estão previstos três estação de BRT. A primeira ligará o Aeroporto Internacional Marechal Rondon ao grande CPA, em Cuiabá. Vai estabelecer a principal ligação de transporte coletivo e viário entre o aeroporto, o centro político administrativo, a região hoteleira e a área central da cidade. Esse trecho é o principal eixo de demanda de viagens entre Várzea Grande e Cuiabá e entre a região Nordeste de Cuiabá com o centro da cidade, que possui a maior concentração da população.
Outra unidade ligará a Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) à região do Coxipó, prevendo uma integração do transporte coletivo da região Sudeste da cidade com a área central, que fará conexão com o BRT Aeroporto/CPA. A ligação dos dois corredores facilitará o acesso a hospitais e hotéis – como também ao futuro Centro de Treinamento para os jogos da Copa, que estará em funcionamento na MT-456, Rodovia dos Imigrantes.
Já o terceiro BRT circulará ao longo da Avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande. Seu objetivo é interligar as rodovias BR-163, BR-364 e BR-070 com as duas cidades do Aglomerado Urbano. Ele será de fundamental importância para a ligação direta com o novo Estádio Verdão, com o Centro de Treinamento e com o Corredor da Miguel Sutil, oferecendo facilidade de acesso a toda região.
O diretor de Infraestrutura da Agência da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), Carlos Brito, explica que o objetivo destes projetos é implantar uma rede de mobilidade na região que atenda as necessidades dos jogos da Copa 2014 e, mais ainda, venha a oferecer à sua população melhores condições de deslocamento no seu dia-a-dia. “As obras têm como eixo principal de mobilidade o transporte público coletivo, que será estruturado a partir de uma concepção de rede de serviços integrada”. 
Aliando-se obras de infraestrutura, notadamente corredores de transporte e equipamentos de integração (Terminais e Estações), serão disponibilizadas à população e aos visitantes soluções de rede de serviços (linhas e atendimentos), tecnologias de controle operacional, de informação ao passageiro e de cobrança eletrônica de passagens, e uma frota de veículos adequada aos serviços a serem prestados.
Entre os projetos estão também adequações na região do Porto, entrada da Capital, que será totalmente revitalizada. Todas estas obras são legados da Copa que continuarão servindo à comunidade depois do Mundial.
Sobre as datas iniciais dessas construções, a Agecopa, ressalta que os projetos foram encaminhados ao Ministério dos Transportes através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que, por sua vez encaminhará um pedido de suplementação orçamentária que assegurará o repasse de R$ 286 milhões para estas obras de mobilidade urbana. O convênio deve ser assinado em breve, iniciando-se os processos licitatórios que antecedem as obras propriamente ditas.  

Fonte: Resumo Online
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Promotores reprovam conduta para instalação do VLT em Cuiabá

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Promotores do Ministério Público de Mato Grosso, Clóvis de Almeida Júnior e Domingos Sávio reprovam a maneira como o Governo de Mato Grosso tem se movimentado em relação à construção do VLT em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa do Mundo de 2014. 

A construção do VLT em Cuiabá e Várzea Grande virou assunto nacional nesta semana, após denúncia do jornal O Estado de São Paulo, que acusa o Ministério das Cidades de fraudar documentação para a construção do VLT em restrição ao BRT.

De acordo com o jornal, o Ministério enviou o "parecer técnico" favorável ao VLT com o mesmo número de páginas do contrário ao modal, além do documento possuir a mesma numeração oficial (nota 123/2011) do parecer do BRT. Para o promotor Clóvis de Almeida Júnior, o Governo do Estado é o principal responsável pelas denúncias de fraudes em documentações para a aprovação do VLT. “O que interessa é que essa pressa em realizar uma obra causa problemas. O que está acontecendo agora é fruto de todo esse atropelo”. 

Em setembro, durante audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa para discutir qual dos dois modais seria o melhor para Mato Grosso, o promotor Domingos Sávio de Arruda declarou que o Executivo estadual precisa priorizar investimentos em outras áreas, antes de efetuar um gasto de R$ 1,2 bilhão no modal de transporte para a Copa do Mundo. 

“Nós, no estado de Mato Grosso, com tantas carências em saúde, segurança pública, educação, moradia, nós não podemos nos dar ao luxo de colocar um sistema dessa natureza em meio a tantos problemas. Nós teríamos uma joia em Cuiabá em meio a um Estado espatifado, falido, sem qualquer obra de cunho social que possa contemplar os reais interesses da sociedade matogrossense como um todo”, disparou o promotor. 

Presidente da Assembleia Legislativa e um dos principais apoiadores do VLT em Mato Grosso, o deputado estadual José Riva (PSD) alega que a necessidade de investimento nas demais áreas públicas não impede o estado de gastar um valor bilionário no transporte urbano da região metropolitana, até porque, segundo o deputado, a diferença de valores entre os dois modais é mínima. 

“Os gastos com infraestrutura urbana seriam os mesmos para BRT ou VLT. Por exemplo, são necessárias obras viárias na Prainha, melhorar a Avenida da FEB. Tudo isso é necessário para implantar um ou outro. O que estão fazendo é incorporar infraestrutura no VLT e não incluí-la no BRT. A diferença não é essa”. 

Em relação às denúncias de fraudes em documentação, o Ministério das Cidades enviou comunicado à imprensa, por meio de nota, garantindo que não existiram irregularidades e que o projeto do VLT foi aprovado em regime colegiado. O Ministro Mário Negromonte afirma que as acusações são fruto da vontade de enfraquecer o governo Dilma Rousseff (PT). O Ministério se comprometeu em abrir sindicância para apurar o caso.





Fonte: André Anelli PnB Online


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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

quinta-feira, 9 de março de 2023

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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