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No Rio, Mercedes testa mistura de 30% de diesel de cana em 30 ônibus

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pioneira no desenvolvimento e nos testes com diesel de cana no Brasil, a Mercedes-Benz dá mais um passo decisivo para a consolidação do uso desse combustível alternativo em veículos comerciais. Em parceria com a Viação Saens Peña, começam a ser testados, no Rio de Janeiro, 30 ônibus abastecidos com 30% de diesel de cana e 70% diesel S50 - B5.


Baseada no êxito dos testes com ônibus urbanos abastecidos com 10% de diesel de cana em São Paulo - que resultaram na redução de 9% nas emissões de Material Particulado, sem aumentar as emissões de óxidos de nitrogênio - a Mercedes-Benz está elevando esse percentual para 30% no Rio de Janeiro.



"Mostramos ao mercado que o diesel de cana é a mais viável alternativa de combustível limpo para o nosso País, sem exigir alterações na motorização do veículo e contribuindo para o negócio dos operadores. Mais uma vez, a Mercedes-Benz indica o caminho a seguir", afirma Ricardo Silva, vice-presidente de Ônibus América Latina da Mercedes-Benz. "Queremos proporcionar à Viação Saens Peña, para a Fetranspor e aos órgãos gestores do Rio de Janeiro a mesma satisfação com os resultados obtidos em São Paulo, consolidando nosso trabalho conjunto na busca de soluções sustentáveis".


Os testes no Rio de Janeiro serão realizados com ônibus urbano OF 1722 da Mercedes-Benz, numa parceria que envolve também a Amyris Brasil, fabricante que desenvolveu o diesel de cana no País, e a Fetranspor - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro e a Petrobrás Distribuidora.

Redução de emissões - O uso de 30% diesel de cana e 70% diesel S50 - B5, proporcionará 4% de redução das emissões de Material Particulado - PM, e 3% das emissões de Óxidos de Nitrogênio - NOx, quando comparado com o novo Diesel S50-B5. Quando comparado com o Diesel S500 - B5, ainda em uso em muitas cidades brasileiras, a redução é de 10% de Material Particulado e de 7% de Óxidos de Nitrogênio - NOx, afirma Gilberto Leal, gerente sênior de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz. É um benefício que implementamos agora e que resultará na melhoria da qualidade do ar.

Outro resultado que merece destaque é a manutenção do desempenho do veículo. Mesmo com 30% de diesel de cana, nos ensaios comparativos em banco de provas, todos os parâmetros de controle do motor permaneceram exatamente iguais. Isso reforça a confiança da Mercedes-Benz no uso desse combustível alternativo, que se mostra como uma alternativa interessante, pois não requer alteração na estrutura da frota atual.

Característica fundamental também derivada dos testes com diesel de cana é a manutenção do reduzido consumo. Para os clientes, esta será uma opção a mais no uso de combustíveis alternativos no já conhecido e eficiente motor diesel Mercedes-Benz.

Os testes com diesel de cana demonstram a alta competência da Mercedes-Benz do Brasil na utilização de biocombustíveis sustentáveis. Isso atesta a confiança da Empresa nessa nova fonte energética para o presente e o futuro da mobilidade nos veículos comerciais.


A planta da Empresa em São Bernardo, São Paulo, abriga o maior Centro de Desenvolvimento Tecnológico de veículos comerciais da América Latina, considerando todas as indústrias do setor. A unidade é também centro mundial de competência da Daimler para desenvolvimento e produção de chassis de ônibus.

Seminário - Ainda na cidade do Rio de Janeiro, a Mercedes-Benz estará presente, nesta semana, no 1º Seminário de Tecnologias Sustentáveis no Transporte. Este evento será realizado pela Fetranspor, no Centro de Convenções Sul América, nos dias 26 e 27 de julho.
Além de patrocinar o evento, a empresa será representada por executivos no painel "Biocombustíveis: Oportunidades e Desafios" e na mesa redonda sobre "Combustíveis Alternativos".

A montadora irá expor dois veículos: o ônibus a diesel de cana da Viação Saens Peña e um chassi urbano BlueTec 5, a melhor tecnologia para ônibus em atendimento ao PROCONVE P-7, legislação que entrará em vigor no Brasil a partir de janeiro de 2012.



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Volvo inicia programa de validação do ônibus biarticulado elétrico

segunda-feira, 3 de junho de 2024

A Volvo dará início ao programa de validação do seu ônibus elétrico biarticulado no País. A atividade que tem início em Curitiba (PR), também vai abranger outras cidades da América Latina como Bogotá, na Colômbia. E da América do Norte, como Cidade do México. Seja como for, os biarticulados elétricos são adequados para atender sistemas BRT (Bus Rapid Transit). No caso do chassi biarticulado Volvo, é o maior do portfólio de elétricos da marca no mundo.

"Um BRT com estes veículos é capaz de transportar a mesma quantidade de passageiros do que um sistema de metrô. Mas com custos de implantação e operação infinitamente menores e também com zero emissões", diz o presidente da Volvo Buses América Latina, André Marques.

No momento de seu lançamento comercial, o chassi será produzido no complexo industrial da Volvo em Curitiba e poderá ser exportado para diversos países onde há cidades com BRT.

Sobre o ônibus biarticulado da Volvo
Dessa forma, o biarticulado elétrico mantém as tradicionais características de seu antecessor a diesel. Ou seja, utiliza o mesmo quadro de chassi, eixos e suspensão.

Todavia, vem agora com o trem de força elétrico do Grupo Volvo, o mesmo utilizado nos caminhões, ônibus e equipamentos de construção da marca. No ônibus biarticulado o motor fica na parte central, entre o primeiro e o segundo eixos, tracionando.

Isso também garante a melhor distribuição de carga por eixo e viabiliza carrocerias com salão completamente livre para os passageiros, uma vez que design garantiu que todos os componentes elétricos e mecânicos fossem instalados abaixo do piso.

O modelo tem 28 metros de comprimento. Assim, pode transportar até 250 passageiros. Além disso, está equipado com dois motores elétricos de 200 kW cada, totalizando 400 kW. O que garante potência equivalente a 540 cv. O ônibus conta com uma caixa de câmbio automatizada de duas velocidades, baseada na Volvo I-Shift.

O veículo pode ser equipado com até oito baterias, com 720 kWh de capacidade total. Assim, garantindo autonomia de até 250 km. O tempo de recarga total varia entre 2 e 4 horas, dependendo do tipo e potência da estação de carregamento. Além disso, o ônibus poderá ter a opção de carregador no teto da carroceria para recargas rápidas em terminais BRT, ao longo da jornada diária.  

Informações: Estradão
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Alstom discute mobilidade urbana para cidades inteligentes em São Paulo

terça-feira, 20 de junho de 2017

A Alstom estará presente no Connected Smart Cities 2017, nos dias 21 e 22 de junho, para contribuir com as discussões sobre mobilidade urbana e o desenvolvimento das cidades com base em sua experiência global e nas soluções implementadas no país. O evento acontece na cidade de São Paulo e promove a troca de informações e a difusão de ideias para que as cidades brasileiras se tornem mais inteligentes e conectadas.

O evento, que ocorrerá no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, contará com a participação, nos painéis de discussão, de dois executivos da Alstom, patrocinadora do evento, para levar a expertise da empresa a debates sobre transporte inteligente, junto de outros especialistas.

Valentin Lopez, Diretor de Soluções de Sinalização da Alstom na América Latina, participará do painel “Sistemas de transporte inteligentes: gestão de tráfego e redução do congestionamento nas cidades” às 11h30. Neste fórum serão discutidos assuntos como a utilização de dados e tecnologias em tempo real aplicados à gestão de tráfego e à integração de tecnologias em uma solução turnkey para melhoria da mobilidade.

Durante o painel “Soluções para a mobilidade”, às 14h, Cristiano Saito, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Alstom para a América Latina, fará parte da discussão sobre a mudança das escolhas de mobilidade dos cidadãos graças a serviços de mobilidade partilhados, tecnologias e tendências sociais emergentes, os impactos dos sistemas multimodais para o planejamento e o desenvolvimento de um plano de mobilidade sustentável e o case do VLT do Rio de Janeiro, fornecido pela Alstom à cidade maravilhosa.

A Alstom está presente no Brasil há mais de 60 anos e está entre os maiores líderes em soluções de transporte ferroviário em todo o mundo.

Sobre a Alstom
Promotora da mobilidade sustentável, a Alstom desenvolve e comercializa sistemas, equipamentos e serviços para o setor de transporte. A Alstom oferece uma linha completa de soluções (de trens de alta velocidade a metrôs, VLTs), soluções para passageiros, serviços customizados (manutenção, modernização), infraestrutura, sinalização e soluções de mobilidade digital. A Alstom é líder mundial em sistemas de transporte integrados. A empresa registrou vendas de €7,3 bilhões e contabilizou €10,0 bilhões em pedidos no ano fiscal 2016/17. Sediada na França, a Alstom está presente em mais de 60 países e conta com mais de 32.800 funcionários.

Informações: Alston
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Marcopolo Rail destaca suas principais soluções sobre trilhos na NT Expo 2023

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Especializada no desenvolvimento e produção de novos modais sobre trilhos, a Marcopolo Rail apresenta um modelo Prosper em tamanho real, com interior nas configurações intercidades e urbana, na edição de 2023 da NT Expo, realizada no São Paulo Expo, entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março.

Nesta edição, a companhia potencializa as oportunidades de atuação no mercado metroferroviário ao destacar seu amplo portfólio de modais sobre trilhos, com modelos como o Prosper (Multiple Units), com demonstração de aspectos do design externo, acomodações do interior e cabine do condutor, e a divisão Carbody Manufacturing, atualmente em linha de montagem das composições que farão parte dos People Movers fornecidos ao Consórcio AeroGru.

De acordo com o gerente executivo da Marcopolo Rail, Petras Amaral dos Santos, esta edição do evento dará visibilidade para os avanços da companhia no mercado, além de ser uma ótima oportunidade para novos negócios nacionais e internacionais. “Somos um fabricante ferroviário 100% nacional, que além de oferecer soluções customizadas, contamos também com tecnologia, segurança embarcada e expertise na produção de modais de alta capacidade”, pontua Amaral.

Além da fabricação de material rodante, a empresa tem avançado em ações de modernização e reformas de trens, com projetos especiais, alta capacidade de customização, assistência técnica, reparos de acidentes, revisão, peças de reposição e outros serviços para toda a América Latina, com contratos fechados em 2022 e novos já assinados em 2023.

Avanço no cenário latino-americano

Durante o evento, a equipe da Marcopolo Rail também explicará aos visitantes e clientes, os avanços internacionais, como a assinatura do contrato para o fornecimento de trens à Empresa de los Ferrocarriles del Estado -- EFE Trenes de Chile, empresa pública responsável pela gestão da rede ferroviária do país. O contrato inclui o fornecimento de material rodante, peças de reposição e manutenção. Serão três unidades Diesel Multiple Units, DMUs, com dois carros cada do modelo Prosper.

Com o início da produção prevista para o primeiro semestre de 2023, a Marcopolo Rail reforçará a operação na linha Talca-Constitución, um circuito interurbano de transporte de passageiros de média distância, com 88 quilômetros de extensão e 11 estações.

“Os veículos serão bidirecionais, com cabines de operação em cada extremidade. As composições terão capacidade para transportar 223 passageiros, sendo 80 sentados e 143 em pé. Os modelos vão contar com climatização, espaço destinado para pessoas com mobilidade reduzida, além de um sanitário adaptado”, explica o gerente executivo da Marcopolo Rail.

Prosper MULTIPLE UNITS

A atual versão do Prosper conta com embarque em nível, além de ser versátil e desenvolvida para atender aos mais diversos projetos de transporte ferroviário de passageiros. Com design moderno e subsistemas consagrados no setor, um dos diferenciais é a capacidade de customização, atendendo às versões urbana, turística e intercidades.

“Com o Prosper, preenchemos uma lacuna no mercado brasileiro por meio da fabricação de um veículo 100% nacional nesta categoria e, portanto, bastante competitivo tanto no Brasil quanto para a América Latina”, comenta Petras Amaral.

O Prosper pode ser constituído por composições de até quatro carros com 18 metros de comprimento, nas versões urbanas, turismo ou intercidades. É bidirecional e pode ser produzido para circular em bitola métrica, standard ou larga. Possui capacidade máxima de transporte de passageiros (por composição de 4 carros): Versão Urbana - 760 | Versão Intercidades -- 280. 

Sobre a Marcopolo Rail

Alinhada com o propósito de melhorar a experiência de vida por meio da mobilidade, a Marcopolo Rail é uma unidade de negócios da Marcopolo S.A. especializada no desenvolvimento e produção de novos modais sobre trilhos. A Marcopolo Rail tem em seu portfólio modais ferroviários e atua na produção de Multiple Units, Carros de Passageiros, bem como fabricação de caixas para People Movers, TRAMs e TUEs. Além da linha de produtos, também oferece contratos de manutenção e modernização de sistemas já existentes.

Crédito da imagem: Arquivo Marcopolo
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Curitiba lança testes com ônibus elétrico da Volvo

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta terça-feira (29/8), o início dos testes técnicos com o ônibus 100% elétrico da Volvo, dentro do programa de descarbonização da frota do transporte público da capital. Durante o evento de apresentação do veículo no Parque Barigui, a Volvo anunciou ao prefeito Rafael Greca investimentos futuros de R$ 250 milhões para produção dos primeiros ônibus elétricos na fábrica da montadora na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

“Nós temos muito orgulho da fábrica da Volvo em Curitiba, temos uma história de desenvolvimento e parceria em soluções de mobilidade. Curitiba está empenhada, com muito entusiasmo, em promover a descarbonização. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade”, afirmou Greca.

O projeto para desenvolvimento de uma plataforma local já está em andamento, segundo o presidente da Volvo Buses na América Latina, André Marques. “Curitiba é onde fica nossa fábrica e nossa sede no continente. Temos uma longa parceria com a cidade no desenvolvimento de ônibus para o sistema de transporte de passageiros, que virou referência no mundo em BRT (Bus Rapid Transit), com os articulados e biarticulados Volvo. Tenho certeza que com os ônibus elétricos seguiremos esse mesmo caminho bem-sucedido. Teremos em breve ônibus elétricos em produção em Curitiba”, completou ele.

Futuro
Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

O plano de eletromobilidade também integra o Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, que tem como âncora os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.
O vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, adiantou que já trabalha em parceria com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para estabelecer uma estrutura de recarga para o projeto de eletrificação da frota curitibana. "Estamos em tratativas finais para desenvolver um programa de abastecimento para o programa de eletromobilidade da nossa cidade", disse.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar, no entanto, a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.

“Curitiba é a primeira cidade do País a executar testes estruturados de ônibus elétricos. Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, que já fizeram testes, e Volvo, que inicia agora, Mercedes e Higer também devem apresentar seus veículos”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade.

Nos testes, o ônibus Volvo BZL vai circular, a partir da primeira quinzena de setembro, nas linhas Inter 2 e Interbairros II que transportam 135 mil pessoas por dia. Os testes devem durar ao menos 30 dias.

O chassis elétrico BZL Volvo que entra em teste foi fabricado na matriz do grupo na Suécia e adaptado aos padrões de Curitiba. A capital é a primeira cidade a testar o modelo na América Latina. Na sequência, a Volvo pretende demonstrar o seu modelo elétrico em São Paulo, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia).

Modelo
Com capacidade para 90 passageiros e 12,6 metros, o veículo foi desenvolvido em parceria pelas equipes do Brasil e da Suécia.Com duas portas, e piso baixo, o veículo tem carroceria Marcopolo e entre 250 e 300 quilômetros de autonomia de bateria. Com tempo de recarga de duas a quatro horas, o veículo será carregado no período noturno, na garagem da empresa operadora Sorriso. O ônibus também é equipado com sistema que reduz a velocidade automaticamente próximo a espaço de grande movimento de pessoas, como terminais, próximo a escolas, hospitais e shopping centers, por exemplo.

No teste, serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Parceria
A história da Volvo praticamente se confunde com o a do transporte coletivo de Curitiba. Com a montadora, o município desenvolveu, há 31 anos, o ônibus biarticulado, modelo com quatro eixos, duas articulações e capaz de transportar 250 passageiros – mais que o dobro de um veículo convencional – para circular nas canaletas exclusivas.

Durante a primeira gestão de Rafael Greca (1993-1996), foi realizada a remodelação do Eixo Boqueirão com implantação de estações-tubo nas paradas (embarque em nível e pagamento antecipado da tarifa) para dar início à operação dos biarticulados. Em 1995, durante a primeira gestão Rafael Greca (1993- 1996), os ônibus entraram em circulação no eixo Norte-Sul.

O biarticulado foi um dos responsáveis por popularizar o BRT (Bus Rapid Transit), sistema de canaletas exclusivas que tornou a capital paranaense referência mundial no transporte coletivo, com o seu modelo copiado em mais de 182 cidades em todo mundo.

No Brasil, Curitiba também foi pioneira a introduzir os ônibus híbridos da marca em 2012. O projeto atual de ônibus elétricos faz parte do mais recente ciclo de investimentos da Volvo no País: R$ 1,5 bilhão, entre 2022 e 2025.

Informações: Prefeitura de Curitiba
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Rio+20 tem seis ônibus Scania a etanol, Veículos reduzem em até 90% as emissões de CO2

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Na Rio+20, evento que está acontecendo no Rio de Janeiro (RJ), a Scania está presente com seis ônibus movidos a etanol, que fazem o transporte dos participantes da conferência. Os veículos estão realizando um percurso que contempla o Riocentro, o Autódromo, o Parque dos Atletas e a Arena HSBC. Eles vão circular até dia 22, data de encerramento do encontro.

No evento, estão presentes dois modelos K 270 6x2 de 15 metros com piso baixo, disponibilizados pela Viação Tupi Transportes, e dois K 270 4x2, cedidos pela Viação Metropolitana, todos com motores de 9 litros e 270 cavalos de potência. Essas companhias operam os 60 ônibus movidos a etanol que já circulam em São Paulo (SP) no Projeto Ecofrota. Os outros dois veículos foram disponibilizados pela própria montadora com a identificação “Etanol é Agora!”.

Os modelos atendem à legislação Euro 5 e são capazes de reduzir em até 90% a emissão de CO2 na atmosfera. Esse combustível renovável também proporciona a redução de material particulado, NOx (óxidos de nitrogênio) e hidrocarbonetos.
“O etanol oferece a melhor relação custo-eficiência, além de apresentar alta disponibilidade e reduzir significativamente as emissões de gases poluentes”, afirma Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania Brasil.

O Brasil é o primeiro país da América Latina a utilizar ônibus movido a etanol e a Scania foi a única montadora a desenvolver e disponibilizar o produto no mercado nacional.
“O ônibus movido a etanol reforça a postura da Scania de investir em soluções sustentáveis de transporte. Essa tecnologia contribui para a melhoria da qualidade do ar nas cidades, mas sem eliminar as características dos veículos da marca, como excelente produtividade e desempenho”, diz Marcelo Montanha de Oliveira, gerente de Ônibus da Scania para América Latina.

Além da Viação Metropolitana e da Viação Tupi Transportes, a Clariant, empresa de especialidades químicas com atividade internacional, também contribuirá para a iniciativa com o fornecimento do aditivo Master Batch ED 95, produzido no Brasil e necessário para o funcionamento dos veículos que utilizam etanol.

Informações: WebTransport
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Alstom fornecerá novos trens e composições Metropolis para a Linha 1 do Metrô de Lima

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Alstom assinou um contrato no valor de €200 milhões com a Graña y Montero Ferrovias para fornecer 120 carros Metropolis (20 trens) para a Linha 1 do Metrô de Lima, assim como 19 novos carros para complementar as composições já existentes em operação na mesma linha.  A entrega dos 139 carros Metropolis está programada para finalizar em 2019.

A Linha 1 da capital peruana tem 34 quilômetros de distância e inclui 26 estações. Ela cruza a cidade do sul em “Villa El Salvador” ao norte em “San Juan de Lurigancho”. A lotação da linha, que vem crescendo desde que foi aberta em 2011, gira em torno de 320 mil pessoas por dia.

Com as novas composições Metropolis compostas por seis carros cada, assim como os 19 carros que ampliarão os trens de cinco para seis carros, a Graña y Montero Ferrovias mais que dobrará sua capacidade de transporte, de 20 mil passageiros por hora para 48 mil.

“Nós gostaríamos de agradecer a Graña y Montero Ferrovias por mais um voto de confiança. Com esta nova encomenda, mais passageiros terão a oportunidade de embarcar numa solução confiável, confortável e ecoamigável. Bem estabelecidos na América Latina, estamos comprometidos em fazer deste projeto um sucesso e de acompanhar o Peru e a região em seus diferentes projetos de mobilidade”, afirma Michel Boccaccio, Vice Presidente Sênior da Alstom na América Latina.

Os trens Metropolis serão produzidos na fábrica da Alstom localizada em Santa Perpetua, Barcelona (Espanha), onde as composições que já estão em serviço em Lima foram feitas.

Informações: Alston
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Mercedes aposta em nova linha de ônibus

domingo, 28 de agosto de 2011

A Mercedes-Benz lançou linha de ônibus durante a Transpúblico 2011, feira que se encerra hoje no Transamérica Expo Center, Zona Sul da Capital.
Criados no Centro de Desenvolvimento Tecnológico da planta de São Bernardo, os novos modelos atendem pelo nome de OF 1724 (chassi), O 500 UA, O 500 MDA (articulados) e possuem a tecnologia Bluetec 5, cujas normas estão enquadradas ao Proconve P-7 - programa que exigirá menores índices de emissões de poluentes a partir do dia 1° de janeiro de 2012.
Caminhando em paralelo à preocupação com o meio ambiente, os investimentos e resultados de mercado da Mercedes-Benz estão de vento em popa. A marca, que detém 45% de participação de mercado no segmento de ônibus no Brasil, já vendeu mais de 8.000 veículos só no primeiro semestre - crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado - 5.232 delas, exportadas para mais de 50 países.
A meta do setor é vender 35 mil unidades até o fim do ano. Deste total, a Mercedes quer alcançar 50% de market share, estabelecendo recorde de vendas de ônibus no mercado brasileiro. Vale lembrar que, de cada dez ônibus que rodam pelo País, sete são da marca.
E esse desempenho contribui para os resultados positivos da Daimler Buses - líder mundial na produção de ônibus - que só em 2010 alcançou 13% de participação.
Segundo o presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Jürgen Ziegler, só com os modelos lançados nesta semana, a marca já contabilizou 200 unidades vendidas - para quatro empresas paulistanas de transporte público urbano.
PRODUÇÃO - A produção de veículos sob a norma Euro 3 (vigente até então) se encerra em dezembro. Até março, quando os produtos ainda poderão ser passados para frente, a marca prevê estoque de, aproximadamente, 400 unidades, dependendo da demanda do mercado.
Um parênteses: hoje, cerca de 80 veículos deixam as linhas de produção da fábrica de São Bernardo diariamente. Em 2012, o portfólio será de 20 modelos e 40 versões - entre microônibus, ônibus convencionais e articulados.
Questionado sobre um possível aquecimento do mercado com os recentes lançamentos, o presidente da marca da estrela de três pontas diz que é difícil precisar número exato. "Em outros mercados, houve interesse na pré-compra, esperamos que o mesmo aconteça no Brasil e América Latina."
Os preços dos novos veículos não foram divulgados, mas, "acredita-se numa margem de aumento entre 8% e 15%", aponta Ricardo Silva, vice-presidente de ônibus América Latina da Mercedes-Benz.


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Metrô-SP será o 1º com sistema Driverless da América Latina

sexta-feira, 23 de abril de 2010


A tecnologia da Siemens vai possibilitar que circulem em São Paulo os primeiros trens de metrô da América Latina com o sistema driverless. A Siemens desenvolveu o sistema para os trens na Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, que será operado pela concessionária ViaQuatro.

Trata-se do sistema de sinalização mais moderno do mundo para essa modalidade de transporte. É a primeira frota sem condutor baseada no conceito de automação integral em comunicação (CBTC). Essa solução permite a operação remota dos trens e um menor tempo de espera para o usuário na estação, reduzindo o intervalo de circulação entre as composições.

“Os usuários poderão circular entre um carro e outro, sem contar o aumento do conforto, segurança e rapidez, pois o tempo de espera será de aproximadamente 90 segundos”, afirma Rezier Possidente, gerente de Desenvolvimento de Negócios. A Siemens é líder mundial na tecnologia driverless, sistema que possibilita segurança, rapidez e pontualidade para o passageiro, além de eficiência da operação e manutenção.

Outra solução inédita no sentido da inovação tecnológica é o retificador controlado, que permite regular o consumo de energia para atender os trens, assim é possível utilizar exatamente a energia necessária evitando desperdício. Os trens terão, também, ar-condicionado, corredores articulados para permitir melhor acomodação e baixo nível de ruído. Haverá monitoramento por câmeras em tempo real que poderá ser acompanhado pelo Centro de Controle Operacional (CCO), além de um sistema de comunicação visual, em tempo real, com o usuário.

O fornecimento compreende, ainda, liderança técnica e administrativa, projeto, fabricação, fornecimento, montagem, testes e comissionamento do sistema de automação integral (TrainGuard MT CBTC), telecomunicações via rádio e pelo sistema SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) – usado para aplicações em centros de controle operacional, cuja função principal é atuar rapidamente nas contingências, controle e supervisão. Além disso, a Siemens é responsável pela operação assistida, treinamento e serviços de manutenção em garantia.

Linha 4

Com 12,8 quilômetros de extensão, a Linha 4 terá 11 estações que serão entregues à população por etapas. O início da operação será em 2010 e, ao final desta primeira fase, seis estações estarão operando e transportando 700 mil passageiros. São elas: Paulista, Faria Lima, Butantã, Pinheiros, República e Luz. Até 2014 as outras cinco estações estarão em pleno funcionamento: Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

Olhando todos os fornecimentos em conjunto da Siemens para a Linha 4, pode-se dizer que esse foi um dos grandes fornecimentos da Mobility no Brasil. Com esses contratos, a Siemens gerou mais de 200 novos postos de trabalho, sendo boa parte de profissionais altamente qualificados na área de engenharia e parametrização dos sistemas, montagem, instalação, testes, manutenção e treinamento.

Fonte: STEFZS
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Metrô DF terá primeira estação com energia totalmente sustentável da América Latina

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Primeira estação de metrô com energia totalmente sustentável da América Latina entrará em funcionamento na Guariroba, no Distrito Federal, no mês que vem. Segundo o diretor presidente do Metrô do Distrito Federal, Marcelo Dourado, a estação de Guariroba será um projeto modelo que vai proporcionar uma economia na conta de energia do Metrô e contribuir para a sustentabilidade do planeta.

Ele conta ainda, que o excesso de energia gerada poderá ser vendido para a concessionária Companhia Energética de Brasília colocar no sistema de enegia elétrica do DF.

O presidente informou que existe um estudo feito pela Agência Espacial Americana (Nasa) que aponta que no planeta inteiro existem quatro áreas privilegiadas com uma incidência solar muito grande, e uma dessas é o Planalto Central do Brasil, onde está localizada capital Brasília. Ele avalia que é muito bom investir nesse tipo de energia porque é uma fonte inesgotável e 100% limpa.

"Hoje, temos a tecnologia das placas solares ou fotovoltaicas que têm a capacidade de transformar a luz do sol em energia elétrica. Então é muito simples: esta estação do Metrô de Guariroba terá sua cobertura de placas solares que armazenam a energia elétrica oriunda da energia solar, em baterias que vão alimentar toda parte de energia elétrica da estação", informa.

Informações: Portal EBC


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Hibribus (ônibus híbrido-elétrico) de Curitiba é elogiado na Rio + 20

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Hibribus (ônibus híbrido-elétrico) apresentado por Curitiba na manhã desta quinta-feira (14), na Rio +20 (Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável), foi atração  no Parque dos Atletas, área onde ficam os estandes com projetos de vários cidades de todo o mundo.
Aberto às 11h30, o estande de Curitiba recebeu já de início a visita de mais de 100 pessoas, entre autoridades e empresários do setor do transporte de todo o país.
Ao apresentar o novo veículo o prefeito Luciano Ducci destacou a importância do investimento permanente de Curitiba na evolução do transporte público. Estou feliz que Curitiba saia mais uma vez na frente neste processo. Pensar no transporte hoje é pensar no futuro sustentável. Fico feliz que nossos parceiros neste projeto tenham aceitado mais este desafio, afirmou.

O secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, elogiou o novo ônibus de Curitiba e frisou que o transporte da capital paranaense é modelo para os cariocas. Acabamos de implantar no Rio de Janeiro o Ligeirão, inspiradíssimos em Curitiba. A participação de Curitiba na Rio + 20 é bastante significativa, porque é uma cidade avança no modelo sustentável de transporte, disse Sansão que representou o prefeito carioca Eduardo Paes no lançamento do Hibribus.
O presidente da Volvo Bus para a América Latina, Luiz Carlos Pimenta, lembrou que o prefeito esteve, no ano passado, na matriz da montadora na Suécia e lançou o desafio de produzir o ônibus no Brasil, o que já é uma realidade em Curitiba. Temos uma longa história de desafios que temos cumprido em Curitiba. É uma cidade que só aceita a excelência nas ações feitas para os curitibanos, ressaltou.

O presidente da AproBio, Associação dos Produtores de Biodiesel, Erasmo Carlos Batistella, considera que Curitiba mostra que é possível investir na sustentabilidade dos sistemas de transporte ao lançar o ônibus híbrido. A participação de Curitiba na Rio + 20 é importante para mostrar ao mundo o que é possível fazer pela sustentabilidade no transporte. Curitiba é a única da cidade da América Latina a conseguir a colocar em operação uma frota 100% movida a biocombustível e que conta com os maiores ônibus do mundo.  O hibribus é mais um passo nesta caminhada pelo desenvolvimento, disse.

Operação – Curitiba colocará em operação 60 veículos, com capacidade para 85 passageiros que entrarão na Rede Integrada de Transporte de Curitiba a partir de setembro. Eles vão operar em linhas convencionais, na cor amarela, que fazem ligação bairro a bairro (Detran/Vicente Machado/ Água Verde/Abranches; Juvevê/Água Verde; e Jardim Mercês/Guanabara) e em linha circular, a Interbairros I, na cor verde.
 
Produção – O Hibribus começou a ser produzido pela Volvo em Curitiba neste ano, com investimento de US$ 20 milhões. O sistema de transporte de Curitiba vai investir R$ 26 milhões para adquirir os primeiros 60 veículos híbridos para a frota da cidade.
Primeiro ônibus híbrido produzido pela Volvo no Brasil o Hibribus, com carroceria Marcopolo, opera com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, que funcionam em paralelo ou de forma independente.

Se comparado aos veículos Euro 5, obrigatórios no mercado brasileiro a partir deste ano, o Hibribus curitibano emite até 50% menos material particulado, 50% menos óxido de nitrogênio (NOX) e 35% menos gás carbônico (CO2). Em relação aos veículos Euro 3, que compõem atualmente a maior parte da frota brasileira de ônibus, o ganho ambiental é ainda mais significativo: 90% menos material particulado e 90% menos NOX, além dos 35% menos CO2.

O motor elétrico é utilizado no arranque e na aceleração até a velocidade de 20 quilômetros por hora quando entra em funcionamento o motor a biodiesel que, no caso de Curitiba, é à base de soja. O Hibribus é um híbrido em que o motor elétrico é usado também como gerador de energia durante as frenagens. A cada vez que os freios são acionados, a energia da desaceleração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou semáforos, por exemplo, o motor a biodiesel fica desligado, o que favorece sua utilização em linhas paradoras e de trânsito compartilhado. O Hibribus faz parte da política do município de investir na redução do impacto ambiental da frota do transporte coletivo. Além de reduzirmos emissões de poluentes o Hibribus é traz um novo conceito para as futuras gerações, afirmou o prefeito Luciano Ducci.
 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Tatuzão chega à futura estação Vila Formosa na expansão da Linha 2-Verde do Metrô

sexta-feira, 1 de março de 2024

A maior tuneladora em atividade na América Latina chegou nesta quinta-feira (29) à futura estação Vila Formosa do Metrô, na zona leste da capital. O governador Tarcísio de Freitas acompanhou as escavações do tatuzão que concluiu o primeiro ciclo de obras de expansão da Linha 2-Verde. Com o novo trecho, o ramal passará a ligar a Vila Prudente à Penha, beneficiando o transporte de mais 300 mil pessoas por dia.
“Nós já temos a maior rede de metrô do Brasil e uma das melhores do mundo. Agora, a gente vai ter o metrô cada vez mais integrado, o que significa eficiência e que vai transportar cada vez mais passageiros. Quando o trecho estiver operando da Penha até a Vila Prudente, a gente vai agregar mais de 300 mil passageiros no sistema. São 300 mil passageiros que vão ganhar mais tempo com as famílias, vão ter um um dia menos cansativo e mais qualidade para se transportar”, afirmou Tarcísio.

O evento teve a presença do secretário executivo de Transportes Metropolitanos, Manoel Botelho, do presidente do Metrô, Julio Castiglioni, autoridades públicas e profissionais que atuam na construção da via. O Governo de São Paulo investe R$ 13,4 bilhões no projeto de expansão da Linha 2-Verde, que vai ganhar mais 8,4 km (8 km operacionais) de vias e oito novas estações.

A estação Vila Formosa está sendo construída em uma área de 9,1 mil metros quadrados e a 44 metros de profundidade. A estação tem 49% das obras concluídas e acesso pelo encontro da avenida Dr. Eduardo Cotching com a rua Tauandê, na zona leste.

O percurso do tatuzão começou em novembro, com a escavação de 654 metros de via até o momento. Já foram retirados 70 mil metros cúbicos de terra e instalados 436 anéis de concreto para revestimento do túnel. Com a conclusão do primeiro ciclo de obras, a tuneladora passará por um período de manutenção antes de retomar a escavação até a futura estação Anália Franco.

A operação da tuneladora está estruturada em duas etapas, sendo a primeira do Complexo Rapadura, na Vila Formosa, até o poço Falchi Gianini, entre as paradas Vila Prudente e Orfanato, passando também pelas estações Vila Formosa, Anália Franco e Santa Clara. Depois, o tatuzão será desmontado e remontado no canteiro de obras da estação Penha, para a segunda etapa de escavação, no sentido do Complexo Rapadura.

A primeira etapa da expansão, de Vila Prudente a Vila Formosa, deve ser concluída até 2026, e a segunda, de Vila Formosa até a Penha, no ano seguinte. Depois de pronto, o novo trecho vai agilizar o deslocamento dos moradores da zona leste, facilitar a mobilidade para outras regiões, além de redistribuir a demanda de passageiros nas demais linhas de metrô e trem de São Paulo.

Máquina de 500 toneladas

A tuneladora em operação na Linha 2-Verde tem cerca de 100 metros de comprimento, 500 toneladas e capacidade de escavar e revestir com anéis de concreto até 15 metros de túnel por dia. O tatuzão possui uma roda de corte de 11,66 metros de diâmetro e estruturas de apoio, como esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e equipamentos para a colocação das aduelas de concreto.

Batizado de “Cora Coralina”, este tatuzão é o maior equipamento do tipo em operação na América Latina. Cerca de 150 pessoas, entre engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas, trabalham na máquina em três turnos diários. O equipamento vai usar 4,2 mil anéis de concreto para revestir todo o túnel entre a Vila Prudente e a Penha.

Informações: Governo de São Paulo

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Metrô é boa opção para conhecer melhor a cidade de São Paulo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nas férias de julho, o Metrô é uma boa opção para que os paulistanos e visitantes possam conhecer os diversos pontos turísticos e de interesse da maior cidade do País e uma das maiores do mundo. Detalhe importante: muitos desses pontos podem ser acessados com a utilização de uma única passagem de metrô, que custa R$ 2,90. Outros pontos mais distantes podem ser alcançados com a utilização de linhas de ônibus integradas com o sistema metroviário.

Quem utiliza esse meio de transporte todos os dias, tem notado que o movimento de usuários nos últimos dias tem sido mais tranquilo nessa época do ano . De acordo com a área de Estudos e Estatísticas do Metrô, o movimento é cerca de 6% menor, com redução de cerca de 200 mil pessoas. São estudantes e também pais que aproveitam as férias escolares dos filhos para deixar a cidade. O reflexo disso pode ser notado no trânsito das avenidas, nos centros comerciais e também no transporte coletivo, principalmente no Metrô, que é hoje o principal meio de locomoção das pessoas.

Com uma rede de 70,6 quilômetros e 62 estações (incluindo o trecho em funcionamento da Linha 4-Amarela, operada e mantida pela concessionária ViaQuatro), o metrô, que por si já é uma atração para muitos visitantes, possibilita acesso rápido e confiável a grande parte dos pontos de interesse da capital paulista. Alguns desses pontos, como a Catedral da Sé, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), a Rua 25 de Março (maior centro de comércio popular), a Liberdade (o bairro oriental) podem ser alcançados com uso exclusivo do Metrô, e outros mais distantes, como o Jardim Zoológico, na zona Sul, e o Parque do Carmo, na zona leste, podem ser acessados com a utilização de linhas de ônibus integrados.

Pela Linha 1-Azul, o usuário tem acesso ao Centro de Exposições Imigrantes, o Jardim Botânico, o Centro de Controle Operacional do Metrô (rua Vergueiro, 1200), Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte Sacra, Museu da Língua Portuguesa, Rua 25 de Março, Museu da Imigração Japonesa, Pinacoteca do Estado, Catedral da Sé, Sambódromo e Parque do Anhembi.

Na Linha 2-Verde, o visitante pode conhecer o Instituto Cultural Itaú, o Museu de Arte São Paulo - MASP, Casa das Rosas, o Centro da Cultura Judaica, o Museu do Ipiranga, Aquário São Paulo e o Museu do Futebol (que fica anexo à entrada principal do Estádio do Pacaembu). Com a Linha 3-Vermelha, o usuário poderá conhecer o Memorial da América Latina, o Play Center, o Parque da Água Branca, Parque do Carmo e o Memorial do Imigrantes.

Na Linha 5-Lilás, a atração é a estação Santo Amaro, primeira estação metroviária construída numa estrutura conhecida como ponte estaiada, sobre o rio Pinheiros. Essa estação faz integração física com a estação Santo Amaro da Linha 9-Esmeralda da CPTM, que conta com uma ciclovia em paralelo ao seu traçado ao lado da Marginal Pinheiros.

Mais informações sobre pontos turísticos e de interesse próximos às estações do Metrô podem ser obtidas na Central de informações do Metrô (tel. 0800 7707722) e no site
www.metro.sp.gov.br

Além dessas opções de visitas, o Metrô conta com o Turismetrô, que é realizado em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris). Esse programa de visitação a pontos turísticos e históricos ocorre nos finais de semana, aos sábados e domingos (às 9h00 e às 14h00) e conta com cinco roteiros, próximos do Metrô (Turismo na Sé, na Paulista, no Teatro Municipal e no Memorial da América Latina). Os passeios partem sempre da estação Sé e são acompanhados por guias especializados. Os interessado podem obter mais informações do Turismetrô no site www.cidadedesaopaulo.com


Fonte: Governo de São Paulo

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Integrar bicicleta à rede de transportes públicos é desafio, diz pesquisa

quarta-feira, 31 de março de 2010


Sonhar com uma malha cicloviária completa é uma utopia e, além disso, a distância entre o trabalho e a residência da maioria dos cariocas não é pequena e nem confortável para quem pedala. A melhor solução para as cidades parece ser fragmentar os trajetos e integrar a bicicleta à rede de transportes públicos.

Essa é uma das conclusões da pesquisadora Flávia de Souza, que trabalha numa tese de doutorado na Universidade de Twente, na Holanda, em parceira com a Coppe, o programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ.

Ao examinar o caso do Rio de Janeiro, Flávia concluiu que, além de aumentar o número de vias para ciclistas, é preciso investir em estacionamentos nas estações de trem, metrô e ônibus. Atualmente, segundo a pesquisadora, somente algumas estações do metrô oferecem esses espaços. Nesta sexta-feira (23), ela apresentou os resultados preliminares do documento em um seminário no campus da UFRJ, no Ilha do Fundão, no subúrbio do Rio, que reuniu especialistas internacionais da área de transporte. Os dois locais analisados por Flávia e sua equipe são Santa Cruz, na Zona Oeste, e Colégio, no subúrbio do Rio.

Santa Cruz tem maior número de ciclistas no Rio

De acordo com o estudo, Santa Cruz tem o maior índice de bicicletas da cidade: 12% da população usam o veículo, enquanto que a média no Rio é de 2%, ou seja, são seis vezes mais ciclistas naquela região.
O documento aponta dois estacionamentos privados na região, que, em horário de pico, não dão conta da demanda e recebem cerca de 600 bicicletas em um dia. De acordo com Flávia, a maioria dos usuários de trem da Supervia reclama da falta de segurança, do alto preço do bicicletário pago e da distância do estacionamento para a estação.

Em Colégio, foi constatado que os ciclistas usuários do metrô param os veículos no entorno da estação, já o estacionamento oferecido não suporta a demanda.
A pesquisadora sugere, além de melhoria da malha cicloviária da cidade, que é precária, o financiamento da bicicleta para a população de baixa renda. “Para quem pega dois ônibus por dia, utilizar a bicicleta em um dos trechos gera uma economia de quase R$ 5 por dia, o que chega a R$ 100 no fim do mês”, exemplificou ela. Um dos objetivos da pesquisadora, que pretende terminar o trabalho dentro de um ano e meio, é levar os resultados do documento para autoridades públicas.

  • Conscientização
Flávia acredita que o Rio de Janeiro tem potencial para aumentar o número de ciclistas. “O carioca não tem tanto preconceito, não vê a bicicleta como 'transporte de pobre', como acontece em outras regiões. Acho que podem ser feitas promoções com artistas, por exemplo, para quebrar aqueles que ainda têm o estigma. A bicicleta tem que ser vista como um transporte ‘cool’ e acho que isso já está na veia do carioca, basta incentivo”, diz.

Enquanto a Secretaria de Transporte afirma que o Rio possui o título de ser o estado com a segunda maior rede de ciclovias da América Latina, Flávia ressalta que o que existe são apenas ciclovias.
“O que temos não é malha cicloviária, são ciclovias. Malha é um sistema integrado. Ter a segunda ciclovia da América Latina já é alguma coisa sim, mas você perceba que essas vias estão próximas à praia ou na Lagoa, ou seja, está associado ao lazer, não é para bicicleta como meio de transporte do dia-a-dia”.

Para a ela, o sistema de aluguel de bicicletas, que foi inaugurado no Rio em janeiro de 2009, é uma medida importante, mas ainda é falho.

Fonte: G1

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Sem corredores e superlotados, ônibus em São Paulo têm ainda tarifa mais cara da América Latina

quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Um ônibus poderia retirar das congestionadas ruas de São Paulo de 20 a 40 carros, segundo especialistas em transportes. Porém, os problemas enfrentados pelos milhões de usuários são tantos e tão antigos que o número de carros e motos aumenta cada vez mais. Afinal, mesmo nos corredores exclusivos de ônibus, a média de velocidade de um veículo ainda é a mesma de uma pessoa correndo.
A tarifa de ônibus em São Paulo também é a mais cara da América Latina - o equivalente a US$ 1,55 -, o que coloca a passagem dos ônibus paulistas no 40º lugar no ranking das mais caras entre as tarifas de 73 cidades de todo o mundo. “Se o ônibus anda mais devagar que o carro está tudo errado, pois aí o motorista nunca vai deixar o carro em casa.
Só que é preciso coragem política para dar prioridade ao ônibus”, disse o diretor de Investimentos da Secretaria de Planejamento Urbano de Berlim, Wolfgang Hummel na reportagem “Por que os ônibus de SP ainda causam tantas reclamações?”, publicada nesta quarta-feira (08/09), no Jornal O Estado de São Paulo.RatosAs Secretarias de Transportes Metropolitanos recebem uma média de 200 reclamações diárias de usuários. O Ministério Público também lançou um blog, em maio de 2009, exclusivamente para as denúncias sobre o sistema de ônibus. Entre as mais de 2 mil reclamações já registradas, há até queixas sobre a presença de ratos nos ônibus superlotados.
As reclamações mais frequentes referem-se ao descumprimento de horários e ao excessivo intervalo entre os ônibus. Uma das razões é que as empresas ganham por passageiro transportado e, por isso, os percursos são muito longos.A capital paulista já teve um projeto para solucionar estes e outros problemas, coordenando a circulação de ônibus, trens e Metrô.
O projeto para que os ônibus circulassem nas principais avenidas em corredores exclusivos, livres do congestionamento e monitorados por GPS para garantir a pontualidade tão reclamada pelos usuários, foi desenvolvido durante a Gestão de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo, mas não foi finalizado.
O Governo do PSDB concluiu apenas um corredor de ônibus metropolitano: Diadema/Berrini, inaugurado em julho de 2010. Há promessas de implantação de novos corredores ligando Guarulhos ao Tucuruvi e Itapevi ao Butantã, além de um Corredor Metropolitano na região Noroeste de Campinas. Mas, como as obras do trecho Diadema/Berrini levaram 24 anos, a lentidão e o desconforto ainda podem acompanhar os usuários nas superlotadas viagens de ônibus por muito tempo.
“Existem dez corredores de ônibus exclusivos em São Paulo, mas nenhum deles tem todas as condições para oferecer um serviço de qualidade ao cidadão. Eles deixam a desejar porque não têm ponto de ultrapassagem, as estações não são fechadas, não têm cobrança antecipada, não têm informações aos usuários e também não possuem embarque feito em nível”, explicou o diretor-superintendente da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, Marcos dos Santos ao repórter Rodrigo Brancatelli, do Jornal O Estado de São Paulo.
Mesmo com todos os problemas, os usuários ainda demonstram uma expectativa favorável em relação aos transportes públicos. Em enquete realizada pelo Jornal O Estado de São Paulo, 96,25% dos leitores disseram que utilizariam o sistema de ônibus, se essa opção fosse mais rápida e confortável.

Fonte: Transparência S. Paulo

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