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Prefeitura do Rio entrega mais 110 novos ônibus, e Transcarioca tem frota 100% renovada

terça-feira, 7 de março de 2023

A transformação do sistema BRT do Rio de Janeiro segue a pleno vapor. Nesta quarta-feira, 1º de março, aniversário da cidade, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Transportes, Maína Celidonio entregam 110 novos ônibus para o sistema. Os veículos comprados pela Prefeitura do Rio vão circular na Transcarioca, que teve toda a sua frota renovada. O corredor é o segundo a operar 100% com a nova frota. Com a nova entrega, são 339 veículos articulados em funcionamento no sistema BRT, número que inclui os ônibus da antiga frota – um crescimento de 185% da frota após a intervenção da Prefeitura do Rio.

– Começamos a diminuir o sofrimento que a população está passando. A Transolímpica já totalmente revitalizada, com estações reformadas, ônibus novos, e agora a Transcarioca. Vamos chegar na Transoeste e na Transbrasil, essa última vai começar a funcionar. O BRT havia mudado a vida das pessoas. É muito bom, nesses 458 anos do Rio, poder devolver essa dignidade para a população e permitir que as pessoas tenham qualidade na sua mobilidade. Agora, um pedido que eu sempre faço: os ônibus foram comprados com dinheiro dos impostos dos cariocas, então pedimos: cuidado com o BRT. Tenham consciência – afirmou Eduardo Paes.

Com os novos ônibus, a Transcarioca terá um aumento de quase 50% de novos veículos à disposição da população. Atualmente, a Transcarioca conta com 74 ônibus em atividade. Inaugurada em 2014, tem 39 km entre o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, passando por bairros das zonas Oeste e Norte da cidade. O corredor tem dois terminais e 45 estações, todos reformados após a intervenção realizada pela Prefeitura do Rio em março de 2021.
Esta é maior etapa, até o momento, do processo de transformação do sistema BRT.  A Prefeitura já havia entregue 80 novos BRTs que já estão em operação no sistema, atendendo o corredor Transolímpica e o trecho Jardim Oceânico – Alvorada.

Depois da renovação, movimento na Transolímpica aumentou 60%

Transolímpica, que liga o Recreio dos Bandeirantes à Vila Militar, passando pela Barra da Tijuca, Curicica, Jacarepaguá, Taquara, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos, foi inaugurada em 2016 e chegou a transportar, nessa época, 43 mil passageiros diariamente. No fim de 2020, o corredor atendia cerca de 22 mil pessoas por dia e hoje, após a revitalização, esse número subiu para 35 mil.

Como ocorreu na Transolímpica, após a chegada dos novos ônibus, a expectativa é que o movimento de passageiros aumente gradualmente na Transcarioca.

– A primeira etapa foi a reinauguração da Transolímpica com ônibus novos e todas as estações reformadas. E agora fazemos uma grande entrega com a renovação de toda a frota da Transcarioca, também com a reforma de todas as estações. Os ônibus novos trazem mais conforto, menos tempo de espera e menos lotação do sistema – declarou Maína Celidonio.

Recuperação do sistema

No final de 2016, eram cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início da atual gestão, em março de 2021, apenas 120 estavam em condições de rodar, sendo que a maioria em estado extremamente precário.

Em março de 2021, o município fez a intervenção no sistema e iniciou a implementação de medidas para a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. Houve aumento da oferta de articulados e foram criadas linhas eventuais, batizadas de “Diretão”. Hoje, a frota antiga do BRT está sendo substituída gradativamente pelos novos ônibus adquiridos pela Prefeitura.

Transoeste com mais ônibus e redução de 50% dos intervalos de espera

Os ônibus antigos do corredor Transcarioca serão remanejados para o corredor Transoeste. Com isso, serão 120 articulados no trecho Alvorada x Santa Cruz, além de 101 ônibus convencionais das linhas eventuais, os “diretões” (Santa Cruz x Alvorada; Pingo D’Água x Alvorada; Mato Alto x Alvorada; e Magarça x Alvorada). Esse remanejamento vai melhorar os serviços no corredor, com a redução dos intervalos.
Após a reinauguração da Transolímpica, em dezembro de 2022, e da chegada dos novos ônibus ao trecho Alvorada – Jardim Oceânico, em janeiro, já houve uma redução de cerca de 50%, em média, nos intervalos das linhas do corredor Transoeste.

Por exemplo, o intervalo da linha 18 (Recreio Shopping x Jardim Oceânico expresso), que era de 20 minutos, passou para 10 minutos e vai chegar a 8 com a entrada dos novos ônibus na Transcarioca. Já a linha 19 (Salvador Allende x Pingo D’Água expresso) passou de 15 minutos para 12 minutos e vai chegar a 8 minutos. E o intervalo da linha 13 (Mato Alto x Alvorada expresso), que chegou a ser de 20 minutos, vai para 10 minutos.

– Hoje é uma grande entrega, a Transcarioca é um corredor muito importante, transporta muitos trabalhadores por dia e que corre um trecho muito grande da nossa cidade. É o segundo corredor a receber uma frota integralmente nova depois da Transolímpica. No dia do aniversário da nossa cidade, a Transcarioca recebe ônibus novos para a população ser transportada com qualidade e conforto – disse a presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

85% das estações do sistema BRT já foram reformadas

A Prefeitura, por meio da Mobi-Rio, já reformou 106 das 125 estações do sistema BRT, sendo 45 no corredor Transcarioca. Entre as melhorias realizadas estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual, reforço na iluminação e colocação de guarda-corpos.

Frota e serviços

Dos 291 primeiros veículos adquiridos e que estão chegando de forma gradativa, 270 são do modelo Euro V. São 220 articulados e 71 ônibus modelo padron. Os outros 270 articulados Euro VI têm entrega prevista entre novembro de 2023 e março de 2024.

Todos os ônibus contam com moderna tecnologia e são equipados com telemetria para análise de desempenho. Há interação com o usuário (microfone ambiente, painel de mensagens aos usuários que alertam sobre as próximas estações e alto-falantes), câmeras, portas reforçadas, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque, sistema de bloqueio de porta que impede o movimento do ônibus enquanto as portas estiverem abertas, cabine segregada para o motorista, painel de temperatura, elevador para cadeirante, área reservada a pessoas com deficiência, tomadas USB em todas as poltronas, entre outros itens.

Uma novidade nos modelos padron é o piso elevado, já adaptado à plataforma do BRT, e portas dos dois lados do veículo. Além das duas para embarque e desembarque de passageiros nas estações, há duas de emergência do lado direito.

A partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros novos articulados comprados pelo município para atendimento aos corredores Transbrasil e Transoeste – atualmente em obras. O primeiro corredor deve começar a operar gradativamente a partir do segundo semestre deste ano, e o segundo, no início de 2024.

Informações: Prefeitura do Rio

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Metrô do Rio é sete vezes mais problemático que o de São Paulo, aponta pesquisa

terça-feira, 15 de julho de 2014

Criticado pela superlotação nos horários de pico, o Metrô de São Paulo nem parece enfrentar problemas quando comparado ao do Rio de Janeiro, sete vezes mais problemático, embora sua malha seja 43% menor que a paulista e transporte 13 vezes menos passageiros.

A avaliação foi feita por dois estudos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que pesquisou o transporte público nas duas capitais e nas cidades de Belo Horizonte e Recife, município com o maior número de irregularidades.

Quando apenas o metrô é avaliado, o de São Paulo, com 3,2 milhões de passageiros por dia, apresentou oito irregularidades em suas cinco linhas e 75,5 quilômetros de extensão. Três em qualidade de viagem (item que engloba velocidade média, intervalo entre os trens, conforto e acessibilidade) e cinco em atendimento aos usuários, como falhas em canais de reclamação, em informação sobre o trajeto e devolução do bilhete quando o serviço é mal prestado.

Já no Rio de Janeiro, seus 240 mil passageiros diários enfrentam 58 irregularidades em suas duas linhas. Foram 34 problemas nas estruturas das estações, nove nos vagões e 15 na qualidade das viagens.

Pior só mesmo o metrô de Recife, com 93 problemas, que comprometem principalmente a qualidade da viagem (29) e as estruturas das estações (27) de suas quatro linhas. Entre um e outro figuram os 28 quilômetros do metrô de Belo Horizonte, responsável por transportar 241 mil passageiros todos os dias. Por lá, o Idec encontrou 23 desvios, dez deles em atendimento ao usuário, nove nas estruturas das estações e quatro na qualidade da viagem.

De acordo com o estudo, “a precariedade do serviço” é de fato maior no Rio e no Recife. "As regras que visam a prestação de um bom serviço são amplamente desrespeitadas", explica João Paulo Amaral, pesquisador do instituto e responsável pelo levantamento. "Queremos que os cidadãos usem seus direitos e exijam, por exemplo, sua passagem de volta caso ele se sinta prejudicado, um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor."

Ônibus

Recife e Rio também lideram as irregularidades quando a qualidade dos ônibus é avaliada. Com 400 linhas, Recife apresentou 227 problemas, seguido por Rio, com 168 linhas e 112 falhas. Distantes aparecem São Paulo, com 1.300 linhas e 85 ocorrências, e Belo Horizonte, onde há 303 linhas e 30 problemas.

Do total de irregularidades na cidade nordestina, 79 se referem à estrutura do ponto, contra 38 defeitos do tipo no Rio, 11 em Belo Horizonte e dez em São Paulo. As condições estruturais dos coletivos aparecem na sequência: 71 ocorrências na capital pernambuca, 51 em São Paulo, 11 no Rio de Janeiro e quatro em Belo Horizonte.

A qualidade da viagem apresentou 57 defeitos em Recife, 41 no Rio, 11 em Belo Horizonte e 10 na capital paulista. Por último aparece o quesito "Atendimento ao Usuário”. Aí quem lidera é o Rio: 22 irregularidades, seguido por Recife (20), São Paulo (11) e Belo Horizonte (7).

“O mais preocupante, no entanto, é a falta de segurança”, diz a pesquisa. Na capital pernambucana, houve casos de motoristas que não pararam no ponto ou que "arremessaram o passageiro"; no Rio, os condutores freiam bruscamente, andam em alta velocidade “e até circulam com as portas abertas, colocando os passageiros em evidente perigo”. 

Na capital pernambucana, a plataforma elevatória de alguns carros, que facilita o acesso aos cadeirantes, estava quebrada, enquanto, no Rio, alguns ônibus não tinham essa estrutura, embora a legislação obrigue que 100% da frota esteja adaptada.

Para o pesquisador, ninguém vai deixar o carro na garagem se o transporte coletivo for ruim. "Por isso, melhorar os investimentos no transporte público é imprescindível para incentivar seu uso.”

As assessorias de imprensa do metrô de São Paulo, Rio, Fortaleza e Belo Horizonte não se pronunciaram a respeitos dos números.

Informações: Ultimo Segundo

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Corredores de ônibus aceleram renovação da frota no Rio

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A criação de quatro projetos de corredores de ônibus (BRTs) para atender à demanda prevista para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 vai acelerar a renovação da frota no Rio de Janeiro. Com os BRTs, sigla em inglês de Bus Rapid Transit, o ritmo de renovação da frota de ônibus poderá dobrar em relação aos padrões atuais.
A estimativa é que até 2016 esses novos corredores sejam servidos por 581 veículos articulados, que vão exigir investimento de R$ 485 milhões, incluindo a compra de equipamentos e sistemas eletrônicos e a instalação de um centro de controle e operação.
As projeções são da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), com base em informações de projetos dos governos do Estado e do município.
Lélis Marcos Teixeira, presidente-executivo da Fetranspor, disse que o índice de renovação da frota no Rio situa-se, atualmente, na faixa de 10% a 15% ao ano, percentual que poderá chegar a 20% com os BRTs. Cada ônibus articulado transporta, em média, três vezes mais passageiros sentados do que os veículos tradicionais.
As empresas que vão operar os BRTs do Rio se agruparam em quatro consórcios, um por corredor, conta Teixeira. Os consórcios deverão contratar empréstimos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com agências multilaterais de crédito, como Bird e BID, para financiar a compra de veículos e implantar a operação do sistema. Outra opção de financiamento são os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios.
Segundo Teixeira, as futuras operadoras dos BRTs pediram aos fabricantes de ônibus que apresentem a tecnologia dos motores dos veículos articulados a serem usados no Rio. Teixeira disse que o objetivo é fazer com que os novos ônibus sejam compatíveis com as normas europeias, mais rígidas em termos de emissões.
A medida deverá encarecer o custo dos veículos, mas a eficiência energética será maior, disse o executivo. Hoje, a Fetranspor trabalha com um custo entre R$ 600 mil e R$ 800 mil por veículo para os BRTs. Wilson Pereira, gerente-executivo do mercado de ônibus da Scania para o Brasil, disse que a empresa está preparada para atender à demanda.
O corredor Transcarioca, que vai ligar a Barra da Tijuca ao aeroporto internacional do Rio, começa a ser construído no dia 1º de março. A via terá 39 quilômetros de extensão e a estimativa é que o tempo gasto no trajeto entre os dois pontos seja reduzido em mais de 60%. O valor previsto nas obras é de R$ 1,3 bilhão, com recursos do governo federal e contrapartida do município. A previsão é concluir os trabalhos em 2014, quando o corredor poderá transportar 400 mil pessoas por dia, com o uso de 217 ônibus articulados.
O Transoeste, corredor expresso que vai ligar a zona oeste da cidade à Barra da Tijuca, está com as obras em andamento. Os outros dois corredores são o Transolímpica, na zona oeste, e o TransBrasil, ligando o centro à zona oeste da cidade.
Antonio Jofre, coordenador-geral de concessões da Secretaria de Transportes do município do Rio, disse que o estudo sobre o projeto do corredor TransBrasil passa por revisão. A ideia é que esse corredor esteja implantado no início de 2016, com o número de ônibus em circulação podendo chegar a 219 veículos. No total, os quatro projetos terão cerca de 130 quilômetros de extensão e poderão beneficiar mais de um milhão de pessoas.

Fonte: Valor Econômico  


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Dilma entrega túnel Rio450, primeiro túnel subterrâneo do Rio de Janeiro

domingo, 1 de março de 2015

A presidente Dilma Rousseff participou neste domingo, 1º de março, da entrega do túnel Rio450, no Rio de Janeiro. A obra integra a Via Binário do Porto – importante complexo de ruas na região portuária do Rio – ao Centro da capital fluminense. A inauguração faz parte das comemorações pelo aniversário de 450 anos da cidade.

No discurso, a presidente enalteceu a recuperação da Zona Portuária da cidade: "Aqui nós estamos agora recuperando a orla, recuperando para a população e para a cidade do Rio de Janeiro a orla histórica dessa cidade, que foi o centro histórico do Rio de Janeiro. Ao fazer isso eu acredito que a prefeitura do Rio de Janeiro se coloca na vanguarda, na vanguarda internacional das transformações urbanas. Tenho certeza que, apesar de várias cidades terem recuperado as suas zonas portuárias, nenhuma delas recuperaram ao mesmo tempo o centro histórico de um país, o coração onde esse país começou a viver e a bater".

Com 1.480 metros de extensão e capacidade de fluxo para 55 mil veículos por dia, o Rio450 será o primeiro túnel subterrâneo do Rio de Janeiro e contará com um sistema de monitoramento de alto padrão tecnológico. Ao todo, são 32 câmeras de segurança, além de equipes posicionadas estrategicamente na entrada e na saída da via para monitorar o tráfego durante 24 horas e garantir o atendimento rápido das ocorrências.

Para o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, o Túnel Rio 450 facilitará muito a saída do Centro do Rio. “Como este é um túnel com três faixas de rolamento, sem paradas, o acesso será muito mais rápido. Na Avenida Rodrigues Alves havia sinais de trânsito. Agora, o carioca tem uma saída muito mais rápida para a região portuária”, avalia. A construção do túnel Rio450 foi viabilizada através de PPP entre a prefeitura do Rio e a concessionária Porto Novo, contratada para a construção e manutenção da via até 2026.

Mobilidade urbana

O sistema de transporte que está sendo implantado na área central do Rio de Janeiro adota o conceito de transporte integrado, com espaços para pedestres, ciclovias e vias planejadas. Como enfatiza Alberto Silva, o princípio adotado é priorizar o transporte público em relação ao transporte individual.

Para isso, até 2016, o veículo leve sobre trilhos (VLT) e o veículo leve sobre pneus (BRT) já estarão operando, o que permitirá a racionalização dos sistemas de ônibus do Rio de Janeiro, aumentando a capacidade de transporte e, ao mesmo tempo, reduzindo a quantidade de ônibus em circulação. “Mais gente usando o transporte público possui impactos não só no trânsito da cidade, mas também na qualidade do serviço prestado para a população e para preservação do meio ambiente”, ressalta.

A previsão é que quando o novo sistema de mobilidade estiver completamente implantado, 1,5 milhão de pessoas sejam beneficiadas e 1/3 da frota atual de ônibus da cidade seja retirada das ruas.

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Alta de ônibus e metrô já pressiona inflação

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Depois de encerrar 2015 com sua maior inflação em mais de uma década, o país começa 2016 com os índices de preços pressionada por itens administrados. Cariocas mal viraram o ano e já tiveram de enfrentar tarifas de ônibus e táxi mais caras. Já os paulistanos terão de desembolsar mais para andar de ônibus, metrô ou trem na próxima semana. Foram anunciados também aumentos no transporte público de Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

Boa parte desse efeito será sentido em janeiro, mas até o fim do ano outras cidades promoverão reajustes no transporte. Os reajustes já anunciados devem representar um impacto de 0,20 ponto porcentual na inflação, calcula a Tendências Consultoria Integrada. Para a LCA Consultores, o impacto final deve ser de 0,31 ponto percentual na inflação em 2016. O cálculo exclui passagens aéreas e transporte escolar, que não têm preços controlados.

Em 2015, a inflação no primeiro trimestre deu um salto com a alta de tarifas até então represadas, como energia elétrica, combustíveis e transporte público. Esses itens tiveram peso decisivo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegar a 10,48% no intervalo de doze meses encerrado em novembro.

Agora, as tarifas de transporte público dão um novo salto, efeito secundário da inflação de dois dígitos que já penalizou o bolso dos brasileiros em 2015. Isso porque muitos contratos tomam como base índices de preços, como IGP-M ou o IPCA. "Claramente, é um belo exemplo de como a inflação passada afeta os reajustes do presente. Há essa ideia de carregamento, que é um empecilho para o Banco Central na batalha contra o aumento de preços", afirma o analista Marcio Milan, da Tendências.

Em São Paulo, região com maior peso no índice oficial de inflação, as tarifas de ônibus, trem e metrô vão passar de 3,50 reais para 3,80 reais no dia 9 - alta de 8,57%. No Rio, o ônibus aumentou de 3,40 reais para 3,80 reais, avanço de 11,7%. "Uma parte desses reajustes era esperada. O que não se esperava era a magnitude, especialmente no Rio", diz Milan.

Os reajustes de ônibus no Rio e em São Paulo terão, cada um, impacto de 0,07 ponto porcentual na inflação, calcula a LCA. Com menor peso em termos nacionais, Belo Horizonte teve alta de 8,82% na tarifa de ônibus, que passou de 3,40 reais para 3,70 reais no dia 3. Em Salvador, o valor subiu 10% no dia 2, de 3 reais para 3,30 reais.

Há também aumentos de táxi no Rio, no Recife e em Porto Alegre, além de reajuste no ônibus intermunicipal no Rio e em Belo Horizonte. O Rio ainda verá suas tarifas de trem e barcas ficarem mais caras em fevereiro.
O ônibus urbano, sozinho, responde por 2,55% dos gastos de uma família média brasileira, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para os consumidores de baixa renda, essa fatia beira os 10%. Por isso eles são, como em 2015, os mais penalizados por esses aumentos.

Sem alívio em ano eleitoral - Aparentemente, nem o ano eleitoral tem persuadido as administrações públicas a aliviar a mão nos reajustes. Embora, do ponto de vista político, as eleições municipais sejam motivo para amenizar aumentos, a pressão sobre os cofres públicos parece ter prevalecido. "Havia expectativa de que os reajustes fossem mais tímidos, mas isso não se concretizou. Há pressão de custos, e algumas prefeituras estão com caixa apertado e não podem dar subsídios", diz André Braz, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Entre os custos estão o óleo diesel, que subiu 12,75% nos doze meses até novembro, segundo o IPCA, e a mão de obra. O economista da FGV lembra que o salário mínimo - que guia boa parte das remunerações do setor de transporte - avançou 11,6% neste ano, para 880 reais. "Até agora, quem tinha que dar reajuste o fez. Não conseguimos perceber processo de represamento", afirma o economista Étore Sanchez, da LCA Consultores.

Informações: Estadão Conteúdo

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Licitação de ônibus do Rio vai fixar intervalos de tempo e distâncias entre os pontos

domingo, 2 de maio de 2010


O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, explicou nesta quinta-feira, durante a apresentação do pacote de mudanças no sistema de transporte público da cidade, que os futuros ônibus terão de ter suspensão a ar, motor traseiro, câmbio automático, direção hidráulica e escadas rebaixadas. Também serão fixados patamares de ocupação máxima, de intervalos e de distâncias a serem percorridas até os pontos. Os ônibus que circularem em grandes vias troncais, como a Avenida Brasil, serão articulados e biarticulados, iguais aos de Curitiba, que têm capacidade para transportar até 220 passageiros. Os vencedores da licitação terão seis meses - a partir de outubro, ou seja, em abril de 2011 - para operar com a estrutura atual. Findo o prazo, deverão começar a apresentar, na prática, as propostas que apresentaram. A modernização de toda frota será gradual e deverá ser feita até 2016, preparando a cidade para as Olimpíadas.
A tarifa básica nos ônibus da cidade será substituída pelo bilhete único, que deverá começar a ser implantado possivelmente em outubro. Os secretários Alexandre Sansão (Transportes) e Luiz Antônio Guaraná (Casa Civil) informaram que a passagem mais barata passará de R$ 2,35 para R$ 2,40, para o passageiro que usar um ou mais ônibus num determinado período de tempo. O bilhete único será implantado no fim do processo de licitação de todos os 836 trajetos. O edital será lançado em 24 de maio. A concessão será por 20 anos e caberá às empresas ou aos consórcios apresentar uma proposta técnica visando a reduzir a frota nas Zonas Sul e Norte e aumentar na Zona Oeste.
- Na licitação, a proposta de racionalização apresentada pelos consórcios ou empresas terá peso semelhante ao da outorga a ser paga à prefeitura - disse Sansão.

Empresários definirão itinerários e número de ônibus em cada linha
A secretaria não apresentou um projeto de racionalização dos ônibus, tarefa que transferiu para os empresários. Caso considere necessário, porém, poderá, a qualquer momento, alterar itinerários e o número de ônibus de cada uma das linhas. Existem cerca de 8.500 ônibus no Rio. Segundo a Secretaria de Transportes, 2.500 passam pela Zona Sul, frota que pode ser reduzida à metade. O Rio-Ônibus, sindicato que representa os empresários do setor, não se pronunciou.
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas. Sansão não informou o valor da outorga mínima que deverá ser paga à prefeitura.
O Diário Oficial publicou nesta quinta-feira justificativa do prefeito Eduardo Paes de lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus da cidade e da implantação do bilhete único no município. "No Rio de Janeiro, o modelo vigente há décadas, de permissões para as empresas operarem linhas de ônibus, tem prejudicado a organização e a racionalização do sistema e estimulado a concorrência predatória entre os diversos modos de transporte que operam na cidade, em detrimento da integração." argumentou Paes.

Bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado
De acordo com o cronograma da Secretaria de Transportes, na segunda-feira será publicada a convocação de uma audiência pública para o dia 13 de maio. Depois da publicação do edital, em 24 de maio, a previsão é de concluir o processo licitatório entre 45 e 60 dias. Em vez de permissionários, os donos de ônibus passarão a ser concessionários e firmarão contrato com a prefeitura.
- O sistema vai funcionar melhor - assegurou Sansão. - O modelo vigente faz com que o poder público tenha poucos instrumentos de regulação do sistema e, de fato, a frágil regulação prejudica a exigência por uma melhor qualidade do serviço. Este ambiente atual faz com que os recursos, que poderiam ser investidos em qualidade de serviço, sejam desperdiçados nos congestionamentos, provocados muitas vezes pelo excesso de ônibus, linhas superpostas e falta de corredores exclusivos.
O número de viagens que o usuário poderá fazer com o bilhete único e tempo de duração do cartão ainda serão decididos. A garantia é que o passageiro poderá usar pelo menos dois ônibus durante duas horas. Guaraná alegou que mesmo aqueles que usarem um ônibus só, pagando uma tarifa maior do que a atual, terão vantagens:
- O sistema vai funcionar melhor. Vão ganhar em tempo, conforto e otimização do serviço.
Implantado sem subsídio, o bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado. Os reajustes, a partir da criação do bilhete, serão anuais. No futuro, as vans que estão sendo licitadas poderão se integrar ao sistema. A integração com o metrô, os trens da SuperVia e as barcas também ficará para uma próxima etapa.
Com a entrada em vigor do bilhete único, a tarifa básica terá o segundo aumento do ano. O último reajuste na tarifa básica no Rio, de 6,13%, foi dado no início de fevereiro, quando passou de R$ 2,20 para R$ 2,35. Antes, o último aumento fora em dezembro de 2008, quando a passagem custava R$ 2,10.

Em São Paulo, que virou referência para o bilhete único, o passageiro paga R$ 2,70 e, durante três horas, pode pegar até quatro conduções. Mas o benefício, criado em 2004, tem seu preço. O subsídio pago pela prefeitura aumentou 134% entre 2004 e 2008, chegando a R$ 636 milhões por ano, o equivalente a 5,5% do orçamento da prefeitura do Rio para 2009.
No estado, o bilhete único entrou em vigor em fevereiro, integrando 20 mil ônibus da Região Metropolitana com barcas, trens, metrô e vans intermunicipais legalizadas. A principal vantagem do bilhete único intermunicipal foi baixar para R$ 4,40 o preço de todas as viagens que usem até dois tipos de transportes num intervalo de duas horas.

Fonte: O Globo
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Rio de janeiro: Investimento em transportes não vai beneficiar todas as regiões, dizem especialistas

terça-feira, 24 de maio de 2011

Garantir um transporte público de qualidade e eficiente será um dos grandes desafios do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Apesar disso, especialistas chamam atenção para o risco de as obras para os jogos não beneficiarem a população de todas as regiões da cidade e apontam para a necessidade de integração dos meios de transporte - trens, metrô, ônibus.

Integração
Para aumentar os deslocamentos, a prefeitura e o governo do Rio se comprometeram a construir - em tempo para a Olimpíada de 2016 -  BRTs (corredores expressos de ônibus) e a linha 4 do metrô - que liga a zona sul à Barra da Tijuca (zona oeste) - , que já havia sido prometida para os Jogos Pan-Americanos de 2007, mas não ficou pronta.

Até a Olimpíada, o Rio será cortado por quatro BRTs, sendo um na Avenida Brasil, que ligará o centro à zona oeste. Em obras, a TransOeste deve ter a etapa Barra-Madureira inaugurada em 2012.

Já o trecho Barra-Santa Cruz da TransCarioca está atrasado, mas a prefeitura quer entregar a obra até a Copa. A TransOlímpica está prevista também para 2014. Já o BRT da Avenida Brasil não tem cronograma definido, mas a ideia é que esteja pronto até 2016.

O sistema BRT, segundo estimativas da prefeitura, transportará 900 mil pessoas por dia e tornará as viagens mais rápidas. O trajeto Penha-Barra, por exemplo, poderá ser reduzido em até 49 minutos. De acordo com a prefeitura, o trajeto que é feito atualmente em 1h36 levaria 47 minutos.

Para Regis Fichtner, secretário-chefe de Estado da Casa Civil e membro do Comitê de Coordenação da Rio 2016, o Rio de Janeiro já está trabalhando para que a população desfrute de meios de transporte de melhor qualidade e mais rapidez.

- O objetivo é que a população passe a usar um transporte de alto rendimento. O metrô, os trens suburbanos, barcas e os BRTs (Bus Rapid Services, ônibus de serviços rápidos, em tradução livre) – que são as faixas exclusivas para transporte por ônibus também farão parte do legado. Vamos criar um anel viário de alta performance na Região Metropolitana. Há ainda uma complementaridade nas ações do Estado e da Prefeitura, como o metrô da Barra que vai chegar ao Jardim Oceânico e se conectará com o BRT, que é uma obra da Prefeitura.

Os trens, que são muito criticados pelos usuários, costumam ter as tarifas reajustadas sem que a concessionária realize melhorias no sistema. O governo do Estado e a Supervia dizem que vão investir mais de R$ 2 bilhões nos próximos anos para modernizar o sistema ferroviário. Até março de 2011, havia 38 composições refrigeradas e a promessa é de ter 235 até 2020. 


Fonte: R7.com

O arquiteto Flávio Ferreira, especialista em espaços urbanos, diz que a zona norte, cuja população leva até 2h30 para se deslocar até a zona oeste, não será beneficiada com transportes após o término dos jogos de 2016.

Ferreira usa, como exemplo, o projeto do corredor T5 (via expressa de ônibus que ligará parte da zona norte à Barra da Tijuca). Segundo ele, a obra não será suficiente para melhorar as condições do sistema de transporte da região.

- No caso do Rio de Janeiro, os sistemas de transporte sugeridos para a Olimpíada 2016 não trarão benefícios à área mais pobre da cidade, a zona norte. Apenas o centro, a zona sul e a Barra sairão beneficiadas no quesito transporte. 
Para Fernando Arbache, professor de Logística da FGV (Fundação Getulio Vargas), é necessária a criação de transportes que se conectem, aumentando a possibilidade de a população deixar o automóvel em casa e usar os serviços públicos. Entretanto, ele alerta: “é preciso que as autoridades aumentem a qualidade dos serviços de massa”.

- A qualidade do transporte público passa por diversas etapas, como, por exemplo, precisão no tempo de deslocamento, qualidade de atendimento, frequência, qualidade do transporte, etc. O BRT [Bus Rapid Transit - corredor de ônibus] é uma solução paliativa, pois há outras possibilidades mais efetivas, como o metrô e o ferry boat [em áreas costeiras], que, em conjunto com o BRT, solucionariam o problema de transporte urbano.
Até a Olimpíada de 2016, o setor de transportes públicos no Estado do Rio de Janeiro receberá R$ 30 bilhões para desenvolvimento e implantação de modais que conectem todo o sistema, segundo o secretário estadual de transportes, Julio Lopes.

Apesar de ser uma quantia razoável, o secretário ressaltou que o sistema de transporte do Rio recebe um grande contingente de outros municípios. A região metropolitana tem mais de 11 milhões de habitantes, que realizam 19 milhões de viagens por dia, segundo a secretaria.
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Chuva no Rio complica trânsito e causa problema no metrô

terça-feira, 10 de maio de 2011

Motoristas encontraram o trânsito congestionado na manhã desta terça-feira, por causa da chuva que caiu desde a madrugada na cidade. De acordo com o Centro de Operações Rio, não houve nenhum acidente com gravidade na Zona Sul, mas com as pistas escorregadias, o trânsito fica com retenções.

Por volta das 9h, um carro invadiu o canteiro entre as galerias do Túnel Rebouças, no sentido Lagoa, deixando o trânsito lento até que o veículo fosse retirado. Na Avenida Epitácio Pessoa, também no sentido Túnel Rebouças, o tráfego também ficou lento. Na Rua Jardim Botânico, na altura do Parque Lage, no sentido Gávea, os motoristas também enfrentaram retenções.

Em São Conrado, na Autoestrada Lagoa Barra, no sentido Barra da Tijuca, o trânsito ficou muito lento. Já no Centro, os motoristas enfrentaram retenções na Avenida Presidente Vargas, na altura da Central, no sentido Candelária. O trânsito foi intenso ainda na Avenida Perimetral, na altura da Praça Mauá , sentido Praça XV.
Na Ponte Rio-Niterói, sentido Rio, no início da manhã, ocorreu um acidente envolvendo três carros e um ônibus. Motoristas enfrentaram tráfego intenso e com retenções.

De acordo com a concessionária, um carro capotou e acabou provocando a batida dos outros veículos. Apenas uma pessoa sofreu ferimentos leves.
Os moradores de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, também enfentaram um trânsito caótico, que deu um nó devido à chuva.

No Largo da Batalha, na Zona Norte do município, os motoristas levaram até 1 hora para percorrer um trecho que levaria apenas alguns minutos em direção a Santa Rosa. Em São Francisco, na Zona Sul, o tempo de percurso da Avenida Quitino Bocaiúva até o Túnel Raul Veiga, que faz a ligação com Icaraí, foi de aproximadamente 30 minutos.

O nó no trânsito acabou causando transtornos também para quem precisou utilizar o ônibus. Muitos pontos ficaram cheios e passageiros levaram de 40 minutos a 1 hora esperando um coletivo.

Metrô também apresenta problemas
Devido à chuva, a linha 2 do metrô operou com intervalos irregulares. Segundo a concessionária Metrô Rio, as composições trafegaram com velocidade reduzida já que boa parte da linha é feita na superfície.
Uma falha no sistema de energia elétrica também teria ocorrido na estação Maracanã, atrapalhando ainda mais o tráfego.

A Agetransp, agência reguladora do transporte público do Estado do Rio de Janeiro, monitorou na manhã desta terça-feira, a circulação do metrô na cidade do Rio, que apresentou problemas devido à falha elétrica.
Segundo a agência reguladora, a falta de energia nas estações de São Cristovão e Triagem, prejudicou o tráfego na Linha 2 do metrô, que ficou paralisado entre 8h10 e 8h20.

A linha 1 do metrô do Rio de Janeiro também apresenta problemas nesta terça-feira. Segundo a Agetransp, o transporte de passageiros operou com atraso no sentido Saens Peña. Entre as estações Carioca e Uruguaiana, os trens circularam com restrição de velocidade. A Agetransp enviou fiscalização para o local a fim de apurar o ocorrido.

Mar permanece agitado
A Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha informou que o mar, em toda a costa do Rio de Janeiro, permanecerá agitado e com ondas de até 3 metros. A previsão vale até quinta-feira.
Segundo o órgão, a ressaca no litoral fluminense foi provocada por um ciclone extratropical, que se formou na Argentina na semana passada e chegou à Região Sudeste do Brasil no fim de semana.
A comandante da DHN, capitã de fragata Emma Giada, explicou que a formação de ciclones é normal nesta época do ano.
– Ano passado tivemos um ciclone extratropical ao largo do litoral sudeste que gerou ondas de mais de 4 metros de altura, provocando a destruição de portos e de encostas, com um prejuízo material muito grande.
Giada enfatizou que, diante da aproximação de sistemas como esse, a Marinha emite avisos de ressaca para o litoral, pedindo que banhistas e pequenos pescadores evitem o mar. Para as grandes embarcações, que navegam em alto-mar, o aviso é de mar agitado, cabendo, segundo ela, ao navegante decidir se continua ou não no curso da viagem.

Bombeiros do Grupamento Marítimo (G-Mar) de Botafogo retomaram, na manhã desta terça-feira, as buscas pelo homem que desapareceu na madrugada de domingo, na Praia Vermelha, na Urca, na Zona Sul do Rio.

O homem teria caído de uma pedra enquanto pescava na região. A família informou que ele estava com um primo e teria se desequilibrado, e não conseguiu retornar porque estava escuro. As buscas pela vítima começaram logo no início da manhã de segunda-feira.

Nesta terça, ainda houve sinais da ressaca na orla da cidade. Em alguns pontos, a faixa de areia ficou tão restrita que a água chegou ao calçadão. A previsão do G-Mar é de que as ondas cheguem a 2,5 metros.
No sábado e no domingo, o mar agitado e as altas ondas arrastaram para o mar duas mulheres que estavam na Pedra da Joatinga, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade e um pescador. Os três corpos já foram resgatados pelos bombeiros.


Um núcleo de chuva de intensidade moderada passou pela município do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), as primeiras chuvas aconteceram na Zona Oeste e se deslocaram para a Zona Sul, por volta das 4h40m. Ainda de acordo com o COR, os painéis do Sistema Alerta Rio mostraram que este núcleo está se deslocando para o norte do Estado, em direção ao Espírito Santo.


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No Rio, BRT Transoeste enfrenta sua primeira paralisação

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Terminou na manhã desta segunda-feira (14) a paralisação ocorrida na Viação Jabour, que afetou cerca de 35 linhas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. A principal linha prejudicada foi a do BRT Transoeste que teve superlotação e atrasos. 

De acordo com a Rio Ônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus no Rio de Janeiro), cerca de 40% da frota do BRT foi afetada. As demais empresas do consórcio Santa Cruz colocaram ônibus extras em suas linhas para minimizar os transtornos. 
Ainda segundo o sindicato, o BRT operou com a maioria dos ônibus articulados, mantendo intervalos de cinco minutos no serviço expresso, e de dez minutos no serviço parador.Para o sindicato a greve surpreende porque as negociações entre o Rio Ônibus e o sindicato dos rodoviários já estavam estabelecidas, com vistas ao dissídio da categoria em março, e seguiam seu ritmo normal, sem que haja motivação para justificar a presente paralisação. 

Com menos ônibus circulando, passageiros reclamam que as estações do BRT ficaram superlotadas no início da manhã. Usuários relatam também que os poucos coletivos que deixaram a garagem para circular passavam lotados e com portas abertas. Na estação Mato Alto, em Guaratiba, uma jovem, identificada apenas como Érica, desmaiou por volta das 7h30. 

Foto: Jadson Marques/R7
Apesar de alguns passageiros terem telefonado para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), eles afirmam que nenhuma ambulância apareceu na estação e nem funcionários do BRT. A jovem ficou sendo atendida por cerca de 1h pelos próprios usuários, que pararam um carro da Supervisão da Viação Jabour e pediram ao motorista para socorrê-la. 

De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Município Rio de Janeiro, o objetivo da paralisação é denunciar a chamada dupla função, quando o motorista atua também como cobrador; o não cumprimento da jornada de trabalho; o não pagamento de horas extras, além de irregularidades em relação à falta de segurança nas vias do BRT e a sinalização precária. 

O sindicato marcou uma assembleia para o próximo dia 28, às 7h, para definir uma possível greve. Sebastião José, vice-presidente da entidade, disse que o movimento não tem a intenção de prejudicar os passageiros. 

— A Jabour conta hoje com 700 veículos que atendem aos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Barra e centro da cidade, operando um total de 24 linhas. Essa paralisação é uma prévia para a assembleia que a categoria vai fazer dia 28 para definir se será convocada uma greve geral no dia 31. 

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Prefeitura do Rio institui tarifa única para ônibus urbanos

sábado, 1 de junho de 2013

A Prefeitura do Rio publicou na edição do Diário Oficial desta quarta-feira, dia 29/05, decreto instituindo tarifa única no sistema público de passageiros por ônibus, integrada ao Bilhete Único Carioca (BUC). Os ônibus urbanos com ar-condicionado passarão a adotar a tarifa modal básica praticada pelos ônibus urbanos sem ar-condicionado. Com isso, a cidade terá apenas uma tarifa para todos os ônibus urbanos, em vez das seis tarifas distintas em vigor. A medida, que passa a valer a partir da 0h (zero hora) do próximo sábado, dia 1º de junho, beneficiará cerca de cinco milhões de passageiros por mês que viajam em ônibus urbanos com ar-condicionado e poderão economizar até R$ 3 por viagem.

Hoje, enquanto a tarifa básica é de R$ 2,75, as tarifas de ônibus urbanos com ar-condicionado variam de R$ 2,85 a R$ 5,40 de acordo com a distância percorrida por cada linha. Moradores da Zona Oeste, que percorrem os maiores trajetos, poderão economizar cerca de R$ 130 por mês no deslocamento de casa para o trabalho. Com a instituição da tarifa única na cidade, apenas os ônibus rodoviários com ar-condicionado (frescões) terão tarifa diferenciada.

Integração plena dos ônibus no Bilhete Único Carioca - BUC

A instituição da tarifa única garantirá que a cidade atinja o objetivo de integração plena do sistema de ônibus urbanos por meio do BUC. Os cariocas poderão fazer qualquer integração ônibus/ônibus através do BUC pagando apenas a tarifa modal básica. Isso aumentará a disponibilidade de transportes e propiciará maior rapidez nas baldeações para todos os trajetos e em todas as regiões da cidade. Além disso, os ônibus com ar-condicionado estarão acessíveis para toda a população que poderá utilizar veículos mais modernos e confortáveis pagando menos. Essa medida ganha ainda mais relevância com a meta estabelecida no Plano Estratégico da Prefeitura de progressivamente dotar toda a frota de ônibus urbanos do Rio de ar-condicionado. 

Reajuste da tarifa modal para ônibus urbanos

De acordo com o contrato de concessão, o reajuste anual de tarifas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro deveria ter sido concedido no dia 1º de janeiro deste ano. Por solicitação do Governo Federal, a Prefeitura do Rio decidiu adiar o reajuste. Também na edição do Diário Oficial desta quarta-feira, o decreto municipal autoriza a mudança da tarifa modal para R$ 2,95, com vigência a partir da 0h do próximo sábado, dia 1º de junho de 2013.

O reajuste da tarifa, calculado com base em índices da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cuja fórmula está prevista no contrato de concessão, foi feito a partir da variação de preço dos itens que compõem a planilha tarifária, como insumos (pneus, combustível, etc.) e mão de obra. Além disso, o cálculo considerou a unificação da tarifa dos ônibus urbanos com e sem ar-condicionado e a desoneração do PIS/CONFINS para operadores de transportes de passageiros, anunciada pelo Governo Federal.

Informações: Prefeitura do Rio

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TARIFA CALCULADA (fórmula prevista no contrato, variação jan2012-mai2013)
 R$ 3,039 
Unificação Tarifa com Ar-Condicionado
 R$ 0,029
Desoneração PIS/COFINS
 R$ (0,112)
TARIFA FINAL
 R$ 2,956
TARIFA ARREDONDADA
 R$ 2,95
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