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Confira as capitais em que houve aumento de tarifa de ônibus e metrô

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O custo do transporte público sofreu aumento em 11 capitais desde dezembro. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Em Rio Brando, o aumento da passagem de ônibus acontece no próximo domingo (13).
Outras cinco capitais têm previsão para aumentar o valor da tarifa de ônibus ainda neste ano. Em Campo Grande, a passagem de ônibus deve aumentar a partir de março.
Também no domingo entram em vigor os novos valores da passagem do metrô de São Paulo, que passará de R$ 2,65 para R$ 2,90. Em janeiro, a tarifa do metrô do Recife também sofreu um reajuste, subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50.
O preço do metrô nas outras capitais que possuem o sistema de transporte – Porto Alegre, Belo Horizonte, Teresina, Brasília e Rio de Janeiro.

Capitais com aumento
Em São Paulo, a tarifa dos ônibus passou, desde o dia 3 de janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Já o metrô na capital paulista, assim como os trens da CPTM, terá reajuste de tarifa no próximo domingo, 13 de fevereiro. O valor do bilhete unitário passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
O bilhete Madrugador Exclusivo - válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM – vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,50. Já o Cartão Lazer, que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ 23,50. As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

Em Porto Alegre, além do reajuste das tarifas de ônibus, a tarifa da lotação também sofreu aumento e passou de R$ 3,65 para R$ 4,00. Os usuários do cartão TRI Escolar, que realizam duas viagens, pagam somente R$ 1,35, o equivalente a meia passagem. Já os usuários do cartão TRI Vale Transporte e Passe Antecipado pagam uma tarifa de R$ 2,70 para realizar duas viagens.
O aumento na tarifa de ônibus em Porto Alegre reajustou também o preço dos bilhetes de Integração Metrô-Ônibus da cidade, que passou de R$ 3,75 para R$ 4,00. Segundo a Trensurb, não há previsão de aumento nos bilhetes de metrô, que custam R$ 1,70.

Segundo o Consórcio de Transporte do Grande Recife, em janeiro deste ano houve aumento de 8,66% na tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife. O valor das passagens passou de R$ 1,85 para R$ 2, no caso da tarifa predominante, vigente em mais de 80% das linhas.
As demais tarifas variam de R$ 2 a R$ 6,70, com alterações conforme a quilometragem do trajeto e a possibilidade de integração em terminais. O metrô do Recife, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, também teve reajuste, em janeiro. Os bilhetes passaram de R$ 1,40 para R$ 1,50.

Em Natal, a tarifa de ônibus passou de R$ 2 para R$ 2,20 no dia 22 de janeiro. Na quarta-feira (9), manifestantes protestaram contra o aumento em frente ao prédio da prefeitura da cidade.

Em Salvador, o reajuste também aconteceu em janeiro. A passagem subiu de R$ 2,20 para R$ 2,50.
O aumento das passagens de ônibus em Porto Velho foi aprovado no dia 30 de dezembro de 2010 e entrou em vigor no dia 8 de janeiro deste ano. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As passagens de ônibus em Rio Branco vão sofrer um reajuste a partir de domingo (13). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor passará de R$ 1,90 para R$ 2,40.

Capitais sem aumento
Após a implantação do bilhete único no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 2010, a passagem de ônibus passou a custar R$ 2,40. Por esse valor, o passageiro pode pegar até duas conduções no período de duas horas. Não há previsão para reajuste neste ano. Já a tarifa do metrô, no Rio, é R$ 2,80. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), não há previsão de aumento.

Brasília não sofreu reajuste na tarifa de transporte público recentemente. A passagem do ônibus circular é R$ 1,50 e do ônibus que vai para cidades satélites, em percurso superior a 25 quilômetros, é R$ 3. O preço do metrô também é R$ 3. Não há previsão de aumento do valor das passagens.

Curitiba não teve aumento recente na tarifa de ônibus, que é de R$ 2,20. Um reajuste está previsto ainda para este ano, mas não tem data definida, segundo a prefeitura.

Em Campo Grande, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), também não houve aumento na tarifa. O valor cobrado atualmente é de R$ 2,50, com possibilidade de integração durante o período de uma hora. A previsão é que ocorra um reajuste na tarifa em março.

A tarifa de ônibus em Goiânia não deve sofrer reajuste pelo menos até abril deste ano, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos. Atualmente, a passagem custa R$ 2,25. Todos os anos, em abril, autoridades se reúnem para discutir a necessidade ou não de reajuste na tarifa.

Em Boa Vista, o valor da passagem é R$ 2. O último reajuste ocorreu em 2009. A empresa concessionária já fez um pedido à prefeitura para aumentar a passagem em 12%. A questão ainda está sendo analisada. Caso seja aprovado, o aumento deve ocorrer ainda em 2011.

Em Fortaleza, a tarifa atual é de R$ 1,80, sem previsão para reajuste. Já a tarifa social, válida aos domingos, aniversário da cidade (13 de abril), réveillon e 1º de janeiro, é R$ 1,20 inteira. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) negociam reajuste do valor da passagem para R$ 2,20.

Outra capital sem reajuste recente é Florianópolis. Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais, a tarifa única de ônibus na capital catarinense é de R$ 2,38, para passageiros que utilizam o bilhete eletrônico. Já quem paga em dinheiro desembolsa R$ 2,95. Qualquer um pode adquirir o cartão, que é gratuito, para o desconto na tarifa.

Um aumento na tarifa dos ônibus em Florianópolis já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes e deve ser regido pelo INPC. O reajuste, no entanto, só deve entrar em vigor entre abril e maio deste ano.

Em Macapá, o preço da tarifa é R$ 1,90. Há seis meses, o sindicato das empresas de ônibus entrou com uma ação na Justiça para aumentar o valor para R$ 2,57. A prefeitura fez uma perícia que apontou que o valor deveria ser de R$ 2,16. Uma nova perícia será feita pela polícia técnica do governo do Amapá. A questão deve ser decidida pela Justiça até março. Não há data prevista para a implantação do novo valor, que deverá ocorrer ainda neste ano.

A prefeitura de Macapá também tentará aprovar na câmara de vereadores a tarifa de R$ 2,16. Caso seja aprovado, esse valor será comunicado ao juiz, que poderá decidir pelo fim do litígio.

Em Manaus, não houve aumento recente no preço da passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em junho de 2010, quando o valor subiu de R$ 2,10 para R$ 2,25. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), não há previsão para novo aumento neste ano.

O último reajuste da tarifa de ônibus em Palmas ocorreu em outubro de 2010. Atualmente, o valor é R$ 2,20 e ainda não há previsão para reajuste. Existe um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e a Prefeitura que define que a cada ano o reajuste pode ser solicitado com base em tabelas que detalham os custos com a manutenção dos veículos.
Neste ano, as empresas já solicitaram o aumento da tarifa em Palmas, mas o valor ainda está sendo definido. A prefeitura tem até março para analisar a questão. Caso aprovado, o reajuste seria implantado em junho.

Em Belém, o valor da tarifa de ônibus é R$ 1,85. Em nota, a prefeitura informou que o último aumento ocorreu em fevereiro de 2010. Para este ano, o sindicato das empresas de transporte coletivo de Belém quer um aumento de 16,32%, o que eleva o valor da passagem para R$ 2,15. Mas a Prefeitura de Belém ainda está avaliando os impactos econômicos para autorizar esse reajuste.

As informações são do G1.

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Em Curitiba, Painéis informam horário do ônibus em tempo real

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Usuários de 19 dos 21 terminais urbanos de transporte de Curitiba contam com um importante apoio na hora de pegar seu ônibus. Os painéis eletrônicos que inicialmente só informavam horários da tabela dos ônibus, agora informam também o horário real em que o próximo ônibus vai sair.

Instalados no ano passado, os painéis só foram efetivamente ligados neste ano e, a partir de setembro, passaram ser conectados diretamente ao Centro de Controle Operacional (CCO) que monitora os ônibus em tempo real.

A professora Isabel Garcia passava pela plataforma do Expresso Circular Sul, no Terminal Hauer, quando o painel mostrava os três próximos horários de saída; o primeiro deles, 10h32, o momento exato em que o ônibus encostou na plataforma.

“Normalmente a gente sabe mais ou menos o horário do ônibus, mas agora é possível ter certeza. E se perder o primeiro, é possível saber quanto vai esperar”, afirmou.

O estudante de enfermagem Gabriel Cieslak, que utiliza diariamente a linha Inter 2, também aprovou a novidade. “Faz toda diferença. Quando chego na ponta do terminal consigo visualizar a hora e saber se preciso me apressar ou se ainda tenho alguns minutos. O bom é que você fica sabendo do próprio ponto, sem precisar procurar informação”, afirmou. “Antes era muito ruim, precisava sair do ponto para pedir informação e às vezes, bem nessa hora é que chegava o ônibus” completou.
No terminal Portão, onde o sistema também funciona em tempo real, a enfermeira aposentada Maria Aparecida Reginaldo, que regressou a Curitiba há pouco depois de morar na capital paulista, disse estar encantada com o transporte coletivo na cidade. “Informação é tudo. Aqui já sei quando o ônibus vai chegar.”, diz Maria Aparecida, que usa diariamente ônibus das linhas Cabral-Portão; Uberlândia e Santa Cândida-Capão Raso.

Como Aparecida, o marceneiro Wagner Oliveira não tem dúvida. “É uma tranquilidade. Eu não uso essa linha, normalmente uso o Campo Comprido, e quando cheguei no ponto e vi o horário, foi um alívio. Nem precisei perguntar”, afirmou enquanto esperava o Interbairros IV no terminal Portão, com previsão de chegada em cinco minutos.

Como funciona — Os painéis eletrônicos estão instalados em todos os terminais e estações tubo, à exceção de 38 deles, previstos para as estações no trecho do desalinhamento nas avenidas Paraná, João Gualberto e Sete de Setembro, e no terminal Santa Cândida, que está em obras.

São no total 694 painéis. Destes, 656 estão instalados e 417 conectados com o CCO, oferecendo informação do horário de saída dos ônibus em tempo real. O painel mostra o número e o nome da linha e os próximos três horários da tabela de programação dos ônibus. Estes horários são atualizados quando se confirma a previsão de tempo que o ônibus vai levar para chegar. Assim, o usuário tem condições inclusive, de saber se o ônibus está atrasado e em quanto tempo.

Os painéis também trazem mensagens institucionais de orientação e cidadania. Uma delas, por exemplo, destaca que ceder lugar para idosos e pessoas com deficiência, além de um gesto de educação e solidariedade, é exigência legal. Outra mensagem aborda a importância do cuidado com o patrimônio público e alerta que é proibida a comercialização de produtos dentro dos ônibus, terminais e estações tubo.

Outra novidade é a possibilidade de o CCO encaminhar uma mensagem direcionada a um usuário específico, como um serviço de recado, o que pode ser útil, por exemplo, em caso de crianças que tenham se perdido de familiares.

Informações: Bem Paraná
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Balanço do transporte coletivo de Curitiba em 2010

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Usuários do transporte coletivo de Curitiba ganharam, em 2010, o primeiro ônibus Ligeirão da cidade, dois novos pontos de integração, nova bilhetagem eletrônica, ônibus articulados no Inter 2, e 189 ônibus novos na frota da cidade. A operação do sistema, implantado há mais de 50 anos, passou a ser feita por operadores contratados a partir de licitação pública o que estabeleceu novos patamares de qualidade, conforto e segurança para o usuário.

A Rede Integrada de Transporte atende Curitiba e 13 municípios da Região e registra, por dia 2,4 milhões de passageiros em 350 linhas com 1.915 ônibus. No total, são 81 quilômetros de canaletas, 30 terminais (21 urbanos e nove metropolitanos) e 364 estações tubo. Somados, os ônibus percorrem por dia 500 mil quilômetros em 21 mil viagens.

Ligeirão Boqueirão
O primeiro Linha Direta Expressa entrou em operação em março, reduzindo em 15 minutos o tempo de viagem entre o bairro e o centro. A intenção é levar o Ligeirão também para os outros eixos de transporte. Para implantar o Ligeirão foi preciso alargar as canaletas da Marechal Floriano Peixoto, ampliando em 50% a capacidade do eixo. Contando os pontos de chegada e saída, o Ligeirão faz cinco paradas, enquanto o Expresso Boqueirão faz 19 paradas. O Eixo Boqueirão, formado pela Marechal Floriano, opera com uma frota de 22 ônibus biarticulados e transporta, por dia útil, 70 mil passageiros em média. Em torno de 20 mil passageiros passaram a usar o Ligeirão que é também opção para quem se desloca neste trajeto pelos Ligeirinhos Sítio Cercado e Boqueirão-Centro Cívico.

Integração temporal
Outra novidade no transporte na cidade, a integração temporal (feita por cartão em locais e período de tempo pré-determinados) foi implantada em março, na estação Santa Quitéria, e em agosto na estação São Pedro, na Linha Verde. É um complemento à integração física, feita em terminais e estações tubo. A integração por cartão permite ao cidadão desembarcar fora da estação e mesmo assim pegar outro ônibus sem pagar nova passagem. No estação Santa Quitéria, a novidade beneficia passageiros da linha Vila Velha/Buriti. E na estação São Pedro beneficia moradores da Vila São Pedro que se deslocam ao Pinheirinho, e passageiros  que estão entre a Linha Verde e a República Argentina e tenham interesse em se deslocar à região central. A Rede Integrada de Transporte atende quase 93% dos passageiros do transporte coletivo da cidade. Além de Curitiba, a RIT atende outros 13 municípios vizinhos, atendendo a 73% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana.

Biocombustível
Os resultados da experiência com biocombustível iniciada em agosto de 2009 na Linha Verde levaram a Agência Nacional de Petróleo a autorizar, em 2010, a ampliação do projeto. Os seis ônibus que operam na Linha Verde abastecidos apenas com biocombustível (B100) que, somados, percorriam 15 mil quilômetros por mês, passaram a percorrer 60 mil quilômetros por mês. O volume de biocombustível utilizado na frota passou de 20 mil para 100 mil litros/mês. Os ônibus abastecidos só com biocombustível  apresentaram redução de 65% nos índices de opacidade e de 30% nos índices de emissões de monóxido de carbono.

Menos poluição
As medidas adotadas para redução de emissões  - renovação da frota e análises permanentes – permitem a previsão de que na frota geral do transporte coletivo os índices de poluição sejam reduzidos, até a virada do ano em 5,19 toneladas/ano de material particulado; 86,40 toneladas/ano de óxidos de nitrogênio; 19,04 toneladas/ano de hidrocarbonetos totais; e 86,21 toneladas/ano de monóxido de carbono; o que significa uma redução, em média, de quase 20% nas emissões de fumaça, contribuindo para preservação do meio ambiente.

Hibribus
Curitiba deu mais uma mostra de inovação no transporte em 2010. Foi a cidade brasileira escolhida para o teste do primeiro ônibus híbrido da Volvo, movido com motor elétrico e a diesel/biodiesel. Os testes com o Hibribus foram feitos durante três semanas em setembro na linha Interbairros II. Os resultados foram significativos: economia de combustível de 54,68% na média km/l. A projeção anual é de redução de 32 toneladas na emissão de monóxido de carbono; 473 kg de óxido de nitrogênio; e 11,2 kg de material particulado.

Ônibus novos
Neste ano, 189 ônibus foram substituídos - uma renovação de quase 10% da frota operante, o que contribui com o meio ambiente, porque os novos ônibus têm motores menos poluentes. A idade média da frota atualmente está em 4,6 anos.

Inter 2
Os quase 80 mil passageiros desta que é uma das linhas mais conhecidas da cidade foram beneficiados  com aumento da oferta de lugares em 20%. É que 40 dos 70 ônibus da frota do Inter 2 passaram a ser articulados. Neste a Urbs concluiu a reforma das 28 estações do Inter 2, ampliadas em 50%, com mais uma porta, agilizando o processo de embarque e desembarque. O Inter 2 passa em 12 bairros e percorre, a cada viagem, 38 quilômetros.

Facilidade no cartão
Desde agosto, quem usa cartão transporte já não precisa procurar por pontos onde estejam instalados carregadores de crédito. Agora, a carga é automática, feita no próprio validador que libera a catraca do ônibus, estação ou terminal. Mais rápido, mais fácil e mais seguro, o processo só exige que o usuário faça a conversão do cartão. O processo de dura menos de um minuto e, até o dia 20 pode ser feito no equipamento de conversão instalado desde setembro em todos os terminais. Depois deste período a conversão será feita, até 20 de janeiro em dez pontos da cidade. A conversão também é feita na sede da Urbs na Rodoviária.

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Ônibus com GPS e 3G facilitam manutenção e acabam com filas de recarga em Curitiba

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Você não gostaria de saber, com precisão de minutos, quando seu ônibus irá chegar ao ponto? E recarregar seu cartão de tranporte via internet, sem precisar pegar a fila das bilheterias, muito comuns nas capitais? Uma solução implantada em Curitiba e exibida no estande da Ericsson na Futurecom 2011 mostra que é possível modernizar o sistema de transporte público das cidades.

A plataforma, instalada em 3 mil pontos (somando paradas e ônibus), envolve softwares, computadores de bordo com 3G e GPS e validadores inteligentes.

O hardware instalado em cada ônibus consiste em um computador Linux com processador Atom (o mesmo usado em netbooks), disco de estado sólido (SSD, sem parte móveis, mais adequado para os chacoalhões) e um módulo 3G/GPS, para comunicação com a central que administra o transporte urbano na cidade. O validador também ganhou um modem para receber dados, e o motorista, um console com tela touch.

O sistema permite à empresa que gerencia o tráfego saber, em tempo real, a posição de cada ônibus na cidade, além de informar ao motorista sobre acidentes ou qualquer ourta interferência na rota -- inclusive com o envio de um mapa sobre o desvio a fazer. "Isso possibilita distribuir a frota de maneira mais homogênea, evitando comboios de ônibus no mesmo local", diz Mário Lemos, gerente para Novos Mercados da América Latina da Ericsson.

Além disso, prossegue, caso haja algum problema com o veículo, o motorista pode informá-lo imediatamente à central, para que haja o envio de um substituto. "Hoje, inclusive em várias capitais, só se sabe do ônibus quebrado quando ele chega na garagem", afirma.

A tecnologia também facilita a bilhetagem. Em Curitiba, a plataforma permite recarregar o bilhete via web. A informação é enviada para os validadores, e o crédito é debitado no cartão quando a pessoa passa por algum deles. Isso acaba com as filas para recarga (quem vive em São Paulo, por exemplo, sabe bem o que é isso).

Imagens em tempo real

Caso o cartão seja roubado ou perdido, o sistema faz o bloqueio imediato, sem a perda dos créditos. Ao retirar um novo cartão e passar pelo validador de qualquer ônibus ou ponto, o dinheiro é devolvido.

Segundo Melo, a solução adotada em Curitiba é robusta, e foi planejada a longo prazo. "É possível, por exemplo, colocar câmeras IP em cada ônibus, e um botão de pânico", explica. "Ao acionar a emergência, o controlador pode acessar, em tempo real, as imagens do interior do veículo", explica. Hoje, muitos ônibus possuem câmeras, mas as imagens só ficam acessíveis depois do assalto ou acidente.

Outro uso potencial para a plataforma seriam campanhas de saúde (ou publicidade) dirigidas para bairros selecionados, em vez de para a frota inteira. Indo um passo além, seria possível enviar publicidade dirigida ao perfil de público que está no ônibus naquele horário, pois essa informação é enviada pelos validadores quando a pessoa passa o cartão. Com simples atualizações de software, também será possível aceitar pagamentos com o celular.

De acordo com o executivo, Curitiba economizou, em um ano, cerca de 275 mil dólares somente com a redução da papelada no controle da frota, além de outros benefícios "intangíveis", como a facilidade da recarga.

Para ele, a experiência na capital paranaense também foi um "aprendizado" para as operadoras sobre como atender o crescente mercado M2M. "A receita por unidade (ARPU) é baixa, mas o ganho em escala é grande, porque os custos são baixos", diz.


Fonte: idgnow.uol.com.br

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Nova tarifa de ônibus em Curitiba deve custar R$ 2,80

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Consequência do aumento salarial dos motoristas e cobradores e da revisão anual prevista em contrato, o reajuste da tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba deve ser definido ainda nesta semana. O valor, que leva em conta o custo por quilometragem do sistema e o número de passageiros atendidos, serve de base para o custo da passagem que será efetivamente cobrada dos passageiros – hoje, a tarifa técnica é de R$ 2,56, enquanto a cobrada nos ônibus é de R$ 2,50. A diferença é bancada pelo governo municipal. Segundo previsões da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o sistema, a tarifa técnica deve ficar em torno de R$ 2,80, mesmo valor já apontado anteriormente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Urbani­zação (Sindiurbano).

A prefeitura de Curitiba estuda agora meios para que a tarifa técnica não seja totalmente absorvida pelos usuários. Desde o último reajuste, em março do ano passado, é a Urbs quem arca com a diferença de seis centavos entre o valor da tarifa técnica e o da tarifa cobrada. A medida gera um custo mensal de R$ 1,7 milhão para os cofres da prefeitura, considerando a média de passageiros pagantes e quilômetros rodados em Curitiba e região metropolitana. No total, o sistema arrecada por mês, cerca de R$ 64,6 milhões, enquanto o custo chega a R$ 66,3 milhões.

Uma das principais possibilidades estudadas pela prefeitura para equilibrar as contas é a vinda de recursos do governo estadual, por meio de subsídio direto, para cobrir o déficit ocasionado pelas linhas que atendem a região metropolitana. Enquanto em Curitiba o transporte coletivo arrecada R$ 2,4 milhões por mês, as linhas que integram municípios vizinhos geram um déficit mensal de R$ 4,1 milhões – justamente pelos ônibus rodarem mais para atender um número menor de passageiros.
“O governo do estado tem que ajudar. Ele faz parte do processo. Curitiba é a maior fatia da rede, mas outras prefeituras também integram o sistema”, defende o diretor de Transportes da Urbs, Antônio Carlos Pereira de Araújo.

Outro lado
O subsídio também ajudaria a minimizar um possível gasto político com a tarifa, justamente em ano eleitoral, para o candidato à reeleição pela prefeitura de Curitiba, Luciano Ducci. O governo do estado, porém, foge da discussão – pelo menos oficialmente. À reportagem, a assessoria do governo estadual se limitou a informar que o assunto “não está sendo discutido” no momento.

Apesar de tarifas com valores diferentes para Curitiba e região metropolitana serem descartadas pela Urbs, especialistas reconhecem que o valor único não é vantajoso para o usuário que percorre pequenas distâncias. Afinal, é justamente o passageiro que anda menos que paga as viagens mais longas. Uma tarifa diferenciada, porém, penalizaria o usuário mais pobre – normalmente aquele que mora distante do Centro. “Se o ônibus se inviabilizar, como essa parcela da população vai se locomover? Hoje, o mínimo que o governo estadual pode fazer é assumir o custo da integração. É muito mais lógico do que colocar milhões em um metrô de efeito discutível”, defende o engenheiro e ex-diretor de Planejamento e Engenharia da Urbs, João Carlos Cascaes.

Preço alto afugenta passageiros

Sancionada em janeiro deste ano, a Política Nacional de Mobilidade Urbana prevê diretrizes que podem ajudar os municípios a balancear a frágil equação entre arrecadação e custos no transporte coletivo. Uma das principais inovações trazidas com a lei é a possibilidade de as cidades subsidiarem tanto a infraestrutura quanto a tarifa dos ônibus por meio de instrumentos de desestímulo ao uso dos automóveis. A implantação de pedágio ou rodízio de veículos, porém, é rechaçada pela prefeitura de Curitiba, ao exemplo de muitas outras cidades brasileiras. Por outro lado, estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) defende que dificilmente os municípios conseguirão fugir dessas medidas.

Para o Ipea, o modelo atual não estimula a eficiência do sistema e acarreta um ciclo vicioso. Afinal, se o número de passageiros cai, a tarifa sobe. E, consequentemente, tarifas mais altas resultam em mais redução de usuários. Segundo o estudo, com base em dados do IBGE, nos últimos dez anos a tarifa de transporte público nas principais regiões metropolitanas do país – incluindo Curitiba – subiu cerca de 50% acima da inflação. E, no mesmo período, houve uma queda no número de passageiros pagantes de aproximadamente 20%.

Informações: Gazeta do Povo


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Frota do transporte coletivo de Curitiba ganha mais 120 ônibus

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nos próximos dias, até o início de agosto, Curitiba vai receber mais 120 dos 544 veículos novos propostos para a frota de 1.915 dos ônibus da Rede Integrada de Transporte Coletivo. O destaque será entrada em operação de mais 26 ônibus de 28 metros – os maiores do mundo – e a troca dos 70 ônibus ligeirinhos da linha Interbairros 2 por novos biarticulados.
"Já entregamos perto de 300 ônibus novos. Agora, vamos trocar os biarticulados da linha Leste/Oeste e substituí-los por ônibus iguais aos ligeirões que já circulam na ligação entre a região sul e o centro. Também vamos trocar os ligeirinhos da Linha Inter 2 por biarticulados e a capacidade da linha vai dobrar", disse o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
O prefeito apontou os avanços do sistema de transporte coletivo, o que inclui a entrada em operação dos novos ônibus, dos ligeirões e dos hibribus a partir de 2012, entre outras medidas. "Iniciamos a licitação para o desalinhamento das estações norte-sul, Santa Cândida-Praça do Japão ou até o Pinheirinho, e temos a previsão de estender o Ligeirão na linha Leste/Oeste em 2013", adiantou.
"Vamos colocar os ligeirões em todos os eixos, diminuindo em muito o tempo do deslocamento das pessoas dos locais mais distantes até o centro da cidade ou até as estações intermediárias", completou Ducci.
Na linha expressa Leste/Oeste, os biarticulados de 24,5 metros serão substituídos por 26 novos biarticulados de 28 metros. Nas horas de maior movimento (manhã, final da tarde e anoitecer), o intervalo de viagens, no eixo com 36 km (ida e volta), é de 45 minutos.
Com a entrada em operação de ônibus de maior porte, já em uso nos eixos Boqueirão e Pinheirinho, a melhora de oferta é de 10%. Ou seja: a linha expressa passará a transportar 110 mil usuários/dia.
Linhas
Maurilio Cheli/SMCS
Novos ligeirinhos, como esse da linha Colombo-CIC, também vão atender a linha Interbairros 2.
A linha Interbairros 2 terá sua capacidade dobrada com entrada em operação dos 70 novos biarticulados. Os 77 mil passageiros que usam diariamente a linha terão ônibus mais modernos, seguros e confortáveis. As 28 estações do Inter 2 já foram ampliadas em 50%, passando a ter três portas.
Já o hibribus começa a ser produzido pela Volvo em 2012. A empresa vai investir R$ 16 milhões na linha de produção do ônibus. "Curitiba será a primeira cidade da América Latina a ter o hibribus atendendo a população, com 60 ônibus a entrar no sistema já em 2012", disse Ducci.
A primeira linha a ter o ônibus será a do Interbairros 1, que circula nos bairros no entorno do Centro de Curitiba. Na segunda etapa, os ônibus, movidos a eletricidade e biocombustível, atenderão as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.
"São linhas que ligam bairros opostos e passam pelo Centro. Com o hibribus, teremos ônibus mais silenciosos e menos poluentes. O veículo reduz em até 80% as emissões de carbono", completou Ducci.

Sistema
A Rede Integrada de Transporte Coletivo de atende Curitiba e 13 municípios da região metropolitana e registra, por dia 2,3 milhões de passageiros em 350 linhas com 1.915 ônibus.
No total são 81 quilômetros de canaletas exclusivas, 30 terminais (21 urbanos e nove metropolitanos) e 364 estações tubo. Somados, os ônibus percorrem por dia 490 mil quilômetros em 21 mil viagens. 


Fonte: O Estado do Paraná

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Passageiros aprovam ônibus mais barato na Grande Curitiba

terça-feira, 18 de junho de 2013

Os moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) já sentem o benefício da redução na tarifa do transporte. Beatriz do Rocio Gomes, que mora em Almirante Tamandaré e trabalha como diarista em Curitiba, elogiou a medida. “O Paraná esta baixando preços, enquanto em outros Estados há gente protestando pela alta. 

“Muitos produtos estão tendo alta nos preços, gastar menos com ônibus ajuda a gente no orçamento”, disse ela. “O Paraná dá exemplo, é um incentivo para o Brasil”, disse Beatriz. Ela e as duas filhas pagam seis passagens por dia. Com a redução de R$ 0,10 no preço, elas economizam R$ 0,60 todo o dia. “No final do mês é uma economia boa para quem trabalha e tem que manter os filhos na escola”, disse Beatriz. 


A dona de casa Thiara Marlene dos Santos Doe, moradora de Colombo, utiliza toda a semana a linha de ônibus para visitar sua tia em Curitiba. “Para isso, eu dependo da interligação do transporte em Curitiba. O que encarece a passagem. A redução é muito importante e faz a diferença no final do mês”, disse ela. Thiara afirma que tem dia que chega a gastar até R$ 12 por dia com ônibus. 

Na Região Metropolitana de Curitiba a redução em R$ 0,10 foi determinada pelo governador Beto Richa e está valendo desde domingo (16). São beneficiados 3 milhões de usuários de 81 linhas metropolitanas de 18 municípios: Curitiba, São José dos Pinhais, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Colombo, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Contenda e Agudos do Sul. No Noroeste do Paraná, a integração dos transportes de Maringá com Paiçandu e Sarandi baixou o preço das tarifas nas linhas integradas. 

Além disso, prefeitos de oito das dez maiores cidades do Estado decretaram redução no preço da passagem para os transportes urbanos: São José dos Pinhais e Paranaguá (que confirmaram a medida nesta segunda-feira), Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Guarapuava e Cascavel. 

BOA SURPRESA - Para Zilda Oliveira, 45 anos, moradora de São José dos Pinhais, a redução da passagem também significa uma economia no final do mês. “Como utilizo diariamente, foi uma boa surpresa. Da até para comprar duas caixas de leite com a economia”, disse ela, que ainda paga passagem para seu filho que estuda em Curitiba. 

O corretor de imóveis Luiz Roberto Ildefonso mora em Curitiba, mas atende clientes que residem na Região Metropolitana de Curitiba. “Minha única forma de ir até eles é através desses ônibus. Eu pego até cinco vezes por dia. Fico contente com essa redução, que dará um alivio no final do mês. É uma economia atraente”, afirmou. 

Em Maringá, a estudante Daiane Alves de Souza, 14 anos, mora no município de Paiçandu e utiliza diariamente o ônibus metropolitano para estudar no Instituto de Educação de Maringá. “São quatro ônibus por dia. Minha mãe tem um gasto aproximado de R$ 160 por mês para que eu consiga estudar e fazer estágio. A integração com desconto é muito importante para ajudar na economia das famílias”, disse. “É um dinherinho a mais que sobra para comprar roupa”, brincou a estudante. 

Informações: Governo do Paraná
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Curitiba: Renovação da frota melhora a qualidade do ar

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A renovação da frota, com 557 ônibus zero quilômetro no ano passado, representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês, uma  economia que vai representar a emissão de 1.185 toneladas a menos de poluentes por ano.

A política de renovação constante da frota, adotada pela Urbs e pela Prefeitura,  é um dos principais pontos de redução do impacto ambiental do transporte coletivo de Curitiba.

Levando em conta toda a frota em operação – 1.915 ônibus, com idade média de 4,6 anos – o índice de emissão de poluentes no ano passado, foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira.
A média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o  limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz  absorvida pela fumaça, no  espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

Para ter uma idéia, no ano passado, a média obtida nos testes de opacidade dos veículos com motor Euro III foi de 0,72 m –1 , enquanto ônibus com motor Euro II foi de 1,45 m –1 (limite 2,28m-¹), e os Euro I chegam a 2,80 m – 1. Desde janeiro de 2005 só entram na frota do transporte coletivo de Curitiba ônibus com motor Euro III que fazem queima mais completa de combustível.

Nestes seis anos, a renovação da frota garantiu a entrada de 1,7 mil ônibus com motor Euro III. A frota operante tem 1.915 ônibus.
O monitoramento das emissões de poluentes no transporte coletivo é uma ação de rotina na Urbs e faz parte da política do município . No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

Sustentabilidade – A redução de impactos e a conservação ambiental são princípios que norteiam a política de transporte coletivo. Há dois anos, Curitiba passou a ser a primeira cidade de que se tem notícia a ter uma frota de ônibus em operação regular, movida apenas por biocombustível, sem adição de óleo diesel ou qualquer outro combustível mineral. 

O projeto 100% Biocombustível começou em agosto de 2009 com seis ônibus na Linha Verde. Hoje, são 30 ônibus – os 24 biarticulados das linhas Ligeirão e seis articulados da linha Circular-Sul. A meta é chegar a 140 ônibus movidos a biocombustível até o fim deste ano.

Na Linha Verde, onde o projeto começou, também fica evidente a preocupação ambiental no transporte coletivo. Sexto eixo de transporte da cidade,a Linha Verde tem um projeto diferenciado que prevê a formação de bosques no entorno das estações tubo, locais de frenagem e arranque. Ao longo de todo o eixo foram plantadas 2,5 mil mudas de árvores.

Outra medida importante nesta área é a entrada em operação do Hibribus - ônibus híbrido, movido a eletricidade e, no caso de Curitiba, a biocombustível. A bateria é recarregada pelas freadas do veículo e, enquanto ele está parado, o motor fica deslgado.  O Hibribus, que será fabricado pela Volvo em Curitiba foi anunciado no ano passado pelo prefeito e a previsão é de que os primeiros 30 veículos entrem em operação até o início do ano que vem.

Fonte: Prefeitura de Curitiba



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Última rodada de testes com ônibus elétricos começa na quarta-feira em Curitiba

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O prefeito em exercício Eduardo Pimentel lançou, nesta segunda-feira (2/10), a última rodada de testes com ônibus elétricos em Curitiba, que servirão de referência para a compra dos primeiros veículos do gênero para o transporte coletivo da capital.
Nesta última etapa serão avaliados dois veículos: um articulado com capacidade para 140 passageiros, da marca Eletra; e um padron para transportar 85 passageiros, da Marcopolo. Os dois ônibus começarão a ser testados na quarta-feira (4/10) nas linhas Interbairros II  (com passageiros) e Centenário Campo Comprido (sem passageiros). As avaliações vão até 31 de outubro.

Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba
Linha Turismo de Curitiba terá tarifa a R$ 6 para moradores durante a primavera
“A transição de matriz energética é um compromisso meu e do prefeito Rafael Greca, pensando na sustentabilidade, na redução da emissão de poluentes e na modernização do transporte coletivo”, disse Pimentel.

Até junho de 2024, 70 elétricos devem ser integrados à frota para trafegarem nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos, com investimentos de R$ 200 milhões.

A eletrificação da frota é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Outros testes
Já foram testados, desde abril, quando começaram as avaliações, veículos das marcas BYD, Eletra (dois modelos), Marcopolo e Volvo. Cerca de 100 mil pessoas já se deslocaram na capital em veículos elétricos.  

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O articulado Eletra que começa a circular nesta semana é o terceiro veículo da marca a ser testado e o padron Marcopolo o segundo da montadora de Caxias do Sul (RS). O primeiro tem autonomia de 200 quilômetros e tempo de recarga de 3 a 4 horas. Já o Marcopolo tem autonomia de 280 quilômetros e recarga de 2 a 4 horas.

Tecnologia nova
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, afirmou Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com a compra dos veículos, o município vai preparar a infraestrutura de apoio, com a implantação de melhorias viárias, requalificação de ruas, estações-tubo e pontos de recarga nas garagens das empresas de ônibus e em áreas públicas da capital.

Inter 2
O plano de eletromobilidade tem como âncoras os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

“Uma das portas de entrada da frota elétrica será o novo Inter 2, no qual temos um grande investimento internacional e que vai representar um salto na qualidade do transporte. Inclusive lanço neste quarta-feira duas ordens de serviços de R$ 150 milhões no Xaxim e no Tarumã para obras do Inter 2 de requalificação do pavimento e correção geométrica para a preparação para a nova linha”, adiantou Pimentel.

Conforto
O prefeito em exercício conheceu os dois ônibus e cumprimentou os motoristas que vão dirigir os veículos, como Marinei Aparecida de Lima, de 48 anos, que participa pela segunda vez dos testes.

“Já dirigi um outro elétrico e é muito confortável e silencioso. Muito bom tanto para quem dirige quanto para quem é passageiro” afirmou Marinei, que é motorista há nove anos.

Tarifa
Mesmo com a entrada em operação dos ônibus elétricos em 2024 não haverá aumento da tarifa cobrada ao usuário, reforçou Pimentel. “Os custos do transporte coletivo são um desafio, mas a Prefeitura vem fazendo um trabalho muito forte para reduzir a tarifa técnica, para manter o subsídio e garantir uma tarifa justa com um serviço de qualidade”, disse.

Segundo o presidente da Urbs, apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.

Informações: URBS

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DF: Almanaque de problema do transporte público

segunda-feira, 15 de março de 2010


Trinta milhões de passageiros insatisfeitos mês a mês. Ônibus lotados, atrasados, quebrados e sujos. Quem pode, compra carro ou moto. Mas uma parcela considerável da população não tem outra opção a não ser submeter-se à rotina exaustiva de um sistema de transporte público ineficiente. Quem se debruça a estudar o caos aponta basicamente duas causas: incompetência do poder público para garantir o bom funcionamento do sistema e a falta de infraestrutura que privilegie o transporte coletivo de passageiros.

Na última semana, o Correio levantou os números do sistema do DF e de outras quatro capitais. Entre elas, Curitiba (PR), considerada modelo na gestão do transporte público no país. Apesar de contar com uma frota de ônibus 67,8% maior do que a de Curitiba e de ter um número de linhas quase três vezes maior, o número de passageiros transportados no DF é 29,6% menor do que na capital paranaense. Os números não são os únicos indicadores para medir a qualidade do sistema. Se a linha é muito extensa, exige mais veículos, por exemplo, e o intervalo entre eles tende a ser maior. Se os ônibus são articulados ou biarticulados, têm maior capacidade e, portanto, podem ser em número menor.

Mas o grande problema do DF não está na quantidade de ônibus ou de linhas. O que falta é gestão do sistema, aponta o professor Joaquim Aragão, doutor em Engenharia de Transportes e coordenador de pesquisa do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru), da Universidade de Brasília (UnB). “Aqui temos o inchaço de ônibus e de linhas, mas o governo não tem controle sobre a operação. Não sabe o horário que os ônibus passam nem se cumprem o itinerário. O usuário sabe menos ainda. Vai na Rodoviária e veja se tem tabela com o horário, se está atualizada e se é cumprida”, desafiou Aragão.

O especialista tem razão. No início da tarde de quinta-feira, os painéis luminosos (leia Memória) do terminal de embarque da Rodoviária do Plano Piloto deveriam informar o horário e o itinerário, mas estavam fora de operação. Só a parte superior do equipamento, destinada à publicidade, apresentava-se em perfeito estado de conservação. Passando-se por usuário, a reportagem dirigiu-se a um dos quiosques dos funcionários das empresas e pediu a tabela de horário dos ônibus que seguem para Planaltina. O homem apontou na direção oposta, para outro quiosque onde teria a informação. Lá uma mulher orientou que procurássemos o DFTrans, órgão responsável pela gestão e fiscalização dos ônibus. “É só você subir aquela escada”, disse.

Volte amanhã

Não há qualquer placa indicando os caminhos para se chegar ao DFTrans. A porta é recuada pelo menos três metros em relação às lojas e restaurantes, o que dificulta ainda mais a localização. Perguntada sobre a tabela de horários das linhas de Planaltina e Sobradinho, a servidora pega uma pasta preta com plástico. “Acho que não tenho aqui. Essas são as que mais saem”, avisou. Depois de folhear duas vezes a pasta, ela constata que não tem os horários de Planaltina e pede que retorne no dia seguinte.

Foram 10 minutos entre o primeiro pedido de informação até a resposta negativa do DFTrans. Enquanto isso, no mesmo balcão, um usuário irritado entregava uma reclamação por escrito a outro servidor do DFTrans. “Se vocês não tomarem providências, eu vou procurar o Ministério Público e vou denunciá-los por omissão”, avisou o funcionário público Salomão Sousa, 57 anos. “Os motoristas de dois ônibus que fazem o trajeto Núcleo Bandeirante-UnB transformaram o ônibus em uma boate ambulante. Não sou obrigado a ficar ouvindo bailão (música sertaneja), especialmente num volume alto”, destacou.

Salomão contou à reportagem que era a segunda vez, em 15 dias, que ele oficializava a mesma queixa. No mesmo dia, um funcionário do DFTrans ligou para Salomão. “Ele alegou que não daria andamento ao meu pedido se eu não apresentasse os números dos ônibus que vem trafegando com o som ambiente alto. Falou que não tem como deslocar um dos 89 fiscais para fazer a fiscalização no local”, disse Salomão. “Dá a impressão de que a fiscalização do DFTrans é de gabinete ou então aliada às empresas. Que eles só apuram as irregularidades quando não é mais impossível desconhecer o problema”, desabafou.

“Liga no 156”

O Correio também esteve no terminal do Setor O, de Ceilândia, e no de Samambaia, para tentar obter a lista com os horários dos ônibus. No primeiro terminal, conseguiu a tabela dos micro-ônibus, mas não o detalhamento do itinerário. Como faço para saber onde o ônibus passa? “Você vai ter que pegar um deles e ir anotando”, indicou um funcionário. No balcão das empresas de ônibus convencionais, a funcionária disse que apenas o DFTrans tinha a lista. Mas lá também não tinha. “Você liga no 156, opção seis e pergunta. Ou então, acessa o site do DFTrans na internet”, orientou. Em Samambaia, os funcionários do terminal também não tinham a lista para fornecer.

Para Joaquim Aragão, falta vontade política do governo.

Ele defende que, se quisesse, o governo já teria feito a integração do sistema. “Não precisa esperar as grandes obras como corredores exclusivos ou linhas verdes. É só mapear a cidade e integrar as linhas”, afirmou. Mas o governo, sempre que questionado sobre os problemas de trânsito e transportes do DF, aposta que todas as soluções virão com o Brasília Integrada (veja Para saber mais).

Fiasco dos painéis

Os painéis luminosos foram instalados na Rodoviária do Plano Piloto em 1998, quando foi concluída a reforma. O Departamento Metropolitano de Transportes (DMTU), hoje DFTrans, anunciou que eles poriam fim aos atrasos dos ônibus e das longas filas de espera nos pátios da Rodoviária. Logo no primeiro dia, o sistema se mostrou um fiasco e não funcionou. Todo o sistema de automação só foi concluído um mês depois. Os 69 painéis e 12 câmeras instalados na época custaram R$ 3 milhões. Em 2000, os usuários reclamavam que as placas estavam constantemente quebradas. No ano seguinte, eles começaram a exibir palavras e frases desconexas, inclusive em inglês (foto). Dois engenheiros com especialização nos Estados Unidos foram chamados para consertar o equipamento, mas encontraram dificuldade. O governo decidiu desligá-los para evitar ainda mais confusão.

Sem nenhum conforto

As incoerências do sistema de transporte no Distrito Federal também aparecem na quantidade passageiros transportados mensalmente em cada ônibus. Em média, são 10,6 mil por mês ou menos de 15 usuários por dia em cada veículo. Teoricamente era para o passageiro ter o mínimo de conforto, como fazer as viagens sentados. Mas não é isso que ocorre. As cenas de ônibus abarrotados de gente são comuns. E sobram relatos de pessoas obrigadas a esperar pelo próximo veículo por falta de espaço.

Nos horários de entre picos, dezenas de veículos ficam ociosos em diversos pontos da cidade. A maioria deles fica estacionado lado a lado no Mané Garrincha, no fim da Asa Norte e ao lado dos terminais de ônibus. Enquanto isso, a população que precisa se locomover fora dos horários de pico espera por até duas horas no ponto de ônibus.

Para o presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Âmbito Nacional (Autcan) Miguel Fernandes da Silva, o problema é de gestão no Distrito Federal. “Falta o poder público tomar conta. Hoje o sistema está nas mãos das empresas. Elas definem os itinerários e horários, e descumprem depois”, critica Silva. A Autcan representa 83 mil usuários em todo o país.

O Correio fez contato com o DFTrans para entrevistar o responsável sobre o assunto e para levantar os dados relativos ao sistema na última terça-feira. A assessoria de imprensa informou que ele estava muito ocupado resolvendo os problemas do Sistema Fácil (que ficou fora do ar durante a semana passada para recarga do passe livre aos estudantes), mas tentaria agendar um horário, o que não ocorreu até as 18h30 de sexta-feira.

A pedido do Correio, o órgão informou que conta com 84 fiscais. No último ano, foram emitidas 5.566 notificações e 1.306 ônibus piratas acabaram apreendidos. De janeiro a março deste ano, são 680 autuações e 65 retenções de veículos piratas. A principal queixa dos usuários é em relação ao descumprimento da tabela horária e do itinerário. Problemas que o órgão combate fiscalizando e multando as empresas que cometem as irregularidades. Já os horários, são divulgados na internet.

Descaso

A estudante Lígia Carolina Santana Catunda, 22 anos, critica a falta de informação e superlotação dos veículos. “Acho um absurdo colocarem os horários só na internet. E as pessoas que não têm acesso? Os horários deviam ficar nas paradas, mas não colocam porque aí teríamos como cobrar”, comentou.Em Curitiba, a relação passageiros por ônibus/mês é a mais alta entre as cinco capitais: 25.372 por mês ou 35 pessoas por dia por veículo. Ainda assim o transporte da capital paranaense é considerado modelo no país. Gestor de operação de trânsito de Curitiba, Luiz Filla conta que na capital paranaense a qualidade do sistema é definida da seguinte forma: nos horários de pico, um ônibus comum, com 12m, deve transportar 44 passageiros sentados mais seis passageiros por metro quadrado em pé. Isso dá uma média de 80 pessoas por veículo. Os articulados circulam com no máximo 160 pessoas e o biarticulados, com 230.O sistema é reavaliado semestralmente. Se a demanda ultrapassa o limite fixado, as empresas têm de colocar mais ônibus na linha. Se o número de passageiros pagantes aumenta — avaliação diária —, a reavaliação do sistema é antecipada. Para fazer cumprir as metas, horários e itinerários fixados pelo governo, 250 fiscais acompanham a prestação de serviço das empresas. “Quando observam qualquer anormalidade, atuam imediamente para sanar o problema. Nosso usuário é bastante exigente”, ressaltou Filla.Em Curitiba, as principais infrações cometidas por ônibus são adiantamento do horário sem justificativa, dirigir de forma inadequada e ônibus em estado de conservação inadequada. “Aqui não temos problema de descumprimento da linha ou de viagens. Quando ocorre, nós multamos as empresas”, diz. A eficiência do transporte de Curitiba se deve também ao sistema de infraestrutura. Lá existem corredores exclusivos, terminais de integração e cobrança antecipada nos terminais. O sistema funciona como uma rede e parte do princípio que o usuário paga o valor de uma passagem para chegar ao destino, ainda que precise usar mais de um ônibus.

Fiscalização eletrônica
~
Em Belo Horizonte, o segredo para manter as empresas na linha é a fiscalização eletrônica. Por meio de dois softwares, o governo controla o cumprimento dos horários e se tem superlotação. O governo ainda fiscaliza qualquer sinal de anormalidade por meio da leitura do disco de tacógrafo. O número de fiscais é pequeno, 22 para todo o sistema.

“A nossa fiscalização pesada é eletrônica. Temos o controle de 100% dos veículos e ainda vamos implementar um sistema de GPS”, explica Jussara Bellavinha, diretora de desenvolvimento e implementação de projetos.Mas não é só a fiscalização eficiente que garante a qualidade do transporte público.

O diretor-superintendente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NUT), Marcos Bicalho dos Santos, explica que a falta de infraestrutura que dê preferência ao transporte coletivo em detrimento do individual tem relação direta com a qualidade do serviço prestado. “Se o ônibus tem que disputar espaço na via com os carros, a qualidade do serviço vai cair. O trânsito está cada dia mais congestionado”, lembra.

O sindicato das empresas de ônibus do DF foi procurado, com as perguntas encaminhadas por e-mail, conforme orientação da assessoria de imprensa da entidade. Mas, até o fechamento da edição, não houve retorno. (AB)

Video exibido em 2009.


Fonte: Correio Brasiliense
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Curitiba ganhará 557 ônibus zero quilômetro até dezembro

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), entregou nesta quinta-feira (14) mais 196 ônibus novos para a frota do transporte coletivo. A entrega, no Parque Barigui, faz parte do projeto da prefeitura que prevê a renovação, neste ano, de 25% da frota total do transporte coletivo de Curitiba o que significará a entrada em operação de 557 ônibus zero quilômetro até dezembro.
"São ônibus modernos, seguros e confortáveis", disse o prefeito, anunciando investimentos que vêm pela frente, como a implantação do Expresso Ligeirão Norte e Leste/Oeste e a entrada em operação no ano que vem dos ônibus híbridos (movidos a bateria e biocombustível).

Ao fazer a entrega dos novos veículos, Luciano Ducci agradeceu a todas as equipes envolvidas no processo de melhoria do transporte em Curitiba e prestou homenagem aos motoristas responsáveis, diariamente, pelo transporte e segurança de mais de dois milhões de pessoas.
Ducci disse ainda que, pelas informações que vem recebendo do governo federal, existe a possibilidade de ainda neste semestre anunciar aos curitibanos que a cidade terá os recursos necessários para implantação do metrô.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que Curitiba vive um novo momento de revolução no transporte coletivo que, desde 1974, é conhecido no mundo todo. "Somos precursores de projetos novos e eficientes e agora estamos dando enormes passos adiante, fazendo uma verdadeira revolução no transporte", afirmou.



Expresso
O projeto de melhoria do transporte inclui a renovação total da frota de 26 biarticulados da linha Centenário/Campo Comprido – 14 foram entregues nesta quinta e o restante entrará em operação nas próximas semanas. São ônibus dentro do novo padrão curitibano de biarticulados, os chamados Mega BRT (Bus Rapid Transit), que os curitibanos conhecem como Expresso.
Os novos Expresso, na cor vermelha, têm 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, o que significa a ampliação de 10% na oferta de lugares na linha Centenário/Campo Comprido que atende 100 mil passageiros/dia.

Semelhantes aos Ligeirões, os novos biarticulados Centenário/Campo Comprido têm assentos e encostos estofados, janelas panorâmicas, vidros com película garantindo mais conforto interno, dispositivo que permite avisar o motorista do desembarque de pessoa com deficiência, plaquetas com o número do ônibus em braille e avisos sonoro e luminoso de abertura e fechamento de portas.

Ligeirinhos
Além dos novos biarticulados, o eixo Leste/Oeste ganhou também, nesta quinta-feira, a renovação total da frota de 28 ligeirinhos da linha Pinhais/Campo Comprido, que transporta 45 mil passageiros/dia. No total, o prefeito entregou nesta quinta, 89 ligeirinhos novos de diferentes linhas. Como os biarticulados, os novos ligeirinhos têm chassi Volvo e carroceria Neobus.

Usuários das linhas Interbairros, alimentadoras e convencionais também foram beneficiados com a chegada dos novos ônibus. Com chassi Volvo, Mercedes-Benz e Volkswagen, os novos veículos representam mais conforto e segurança para o usuário, além de redução na emissão de poluentes uma vez que os novos motores fazem queima mais completa do combustível.

A renovação da frota é um dos itens do programa de melhoria do transporte coletivo de Curitiba. Só neste ano, a cidade ganhou 24 novos Ligeirões inaugurando a cor azul no sistema Expresso e oferecendo mais conforto ao usuário com a ampliação em 47% na oferta de lugares nas linhas do Expresso Ligeirão Boqueirão e Linha Verde. Em março, junto com os Ligeirões, o prefeito Luciano Ducci entregou outros 74 ônibus novos, de diferentes linhas.

No mês que vem, serão iniciadas as obras para implantação do Expresso Ligeirão Norte, que vai ligar o terminal Santa Cândida à praça do Japão. O Terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado. Também já está pronto – e inscrito para receber recursos do PAC da Copa -, o projeto do Ligeirão Leste/Oeste, ligando, no novo sistema, os bairros Centenário e Campo Comprido.

Outro projeto inscrito no PAC da Copa é o que prevê a duplicação da capacidade do ligeirinho Inter 2, que transporta por dia 77 mil passageiros. O Inter 2 tem uma rota circular percorrendo a cada viagem 38 km em 12 bairros. A ampliação da capacidade do Inter 2 inclui adequação viária e reconstrução dos terminais Cabral, Campina do Siqueira, Portão, Capão Raso e Capão da Imbuia. Na nova configuração dos terminais de integração a parada dos ônibus expresso será no subsolo com as demais linhas operando na superfície.


Metrô
O projeto do metrô curitibano também foi enviado ao governo federal, que em diversas ocasiões já sinalizou que Curitiba tem grandes chances de receber os recursos necessários à implantação do novo modal. É que em Curitiba o metrô já nasce integrado, sendo um novo modal numa rede integrada de transporte.

A Rede Integrada de Transporte de Curitiba tem 1.915 ônibus e transporta, por dia, 2,3 milhões de passageiros, num total de 21 mil viagens e 490 mil quilômetros. A estrutura do sistema é formada por seis eixos (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde Sul) 82 quilômetros de canaletas, 355 linhas, 364 estações tubo, 30 terminais de transporte e 8,5 mil pontos de parada.




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