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Sem Acordo, Greve de ônibus em Curitiba continua

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A reunião de conciliação entre grevistas e empresas do transporte coletivo de Curitiba que ocorria nesta quinta-feira (27) foi adiada para o dia 6 de março, depois do carnaval. Após duas reuniões entre motoristas, cobradores, representantes de empresas e do poder público, realizadas no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), não houve acordo e a greve foi mantida. Até lá, o percentual mínimo de 50% dos ônibus nos horários de pico e 30% nos demais horários continua valendo.

Com a continuidade da greve, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou, via Twitter, que vai disponibilizar todos os carros oficiais da Prefeitura de Curitiba para o transporte dos moradores da capital. Os veículos devem ficar nos terminais e levar as pessoas de graça, com trajetos iguais aos das lotações provisórias autorizadas pela Urbs. "Nesta sexta-feira, dia 28, a Prefeitura disponibilizará ao longo do dia veículos da sua frota oficial para reforçar o transporte alternativo", postou Fruet às 18h14.

Por Antonio Senkovski e Raphael Marchiori
Gazeta do Povo

Logo após o anúncio, por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba informou que não tinha condições de informar quantos carros e exatamente que tipo de veículos vão circular nesta sexta-feira (27). Durante o dia, será feita uma força-tarefa pelo órgão para liberar carros para auxiliar no transporte alternativo. Fazem parte da frota de Curitiba automóveis e alguns veículos com capacidade de mais passageiros, como Kombis. Não havia previsão de horário para que os carros oficiais estejam nas ruas nesta sexta-feira.

O cálculo para a circulação mínima de ônibus deve ser feita com base na tabela de horários para feriados da Urbs. As linhas com poucos ônibus devem ter o arredondamento da quantia de veículos em circulação para cima, conforme orientação acertada no fim da reunião.


Ao suspender a audiência, o TRT-PR não descartou a hipótese de a data da reunião ser antecipada, caso haja acordo entre as partes. Nesta tarde, a o sindicato que representa as empresas ofereceu no máximo 7,36% de aumento, o que equivale a 2,1% de ganho real. A classe dos trabalhadores quer, no mínimo, 10,5%, além reajuste em outros benefícios. A questão volta a ser debatida em uma semana.

A audiência começou, por volta das 14h30, com as empresas oferecendo, inicialmente, uma contraproposta de 7,36%. Isso representa 2,1% a mais que a primeira proposta, de reajuste apenas para cobrir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,26% nos últimos 12 meses. Com 7,36% de aumento, os salários dos motoristas iriam para R$ 1.783 e os dos cobradores para R$ 1.009.

Na mesma proposta do Setransp aos funcionários estava a limitação do pagamento de um anuênio (gratificação anual) que já é fornecido aos trabalhadores. Se for aprovado o plano da empresa, os funcionários contratados a partir de agora, vão receber anuênio de 2%. Mas este percentual subiria 2% ao ano, durante cinco anos, até fechar 10%, quando o benefício seria suspenso.

Outra proposta

Logo após a primeira proposta feita pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), a desembargadora que conduz a reunião, Ana Carolina Zaina, sugeriu que a oferta de reajuste fosse elevada para 7,5%, uma redução de 3 pontos percentuais sobre a oferta de 10,5%, feita pela magistrada em reunião na quarta-feira (26).

O advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad, disse que a proposta estava muito longe do reivindicado inicialmente. No começo, motoristas e cobradores queriam 16% e 22% de aumento acima da inflação em seus respectivos salários.

Logo após essa primeira discussão, no TRT, as partes presentes na reunião foram para salas reservadas para discutir as propostas e tentar chegar a um acordo. Na volta, o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) sugeriu que os patrões paguem um aumento Ministério Público do Trabalho de 8,5% motoristas e 10,5% para cobradores. Isso ocorreu pouco antes de a audiência ser suspensa para semana que vem.

Segundo a Urbs, durante o horário de pico da manhã (das 6 às 8 horas) a quantidade de ônibus nas ruas não chegou a cumprir a decisão da Justiça, que determinou que 50% dos veículos trafegassem nesse horário. No período, a frota máxima detectada pela empresa foi de 44%, às 7h30.

Já ao longo do dia, a circulação de ônibus na capital estava em 55,45% por volta das 15 horas. Pela determinação da Justiça, nesse período o mínimo de ônibus que precisa circular é de 30% da frota.

Até as 18 horas, período considerado como horário de pico, a Urbs calcula que a circulação era de 45% da frota, abaixo da determinação do TRT.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, todas as porcentagens estão sendo repassadas pela empresa municipal para a Justiça, que irá abrir um processo para a aplicação da multa. Neste caso, porém, o Sindimoc pode discordar dos números e apresentar contraprovas, como fotos e outros dados que contestem a os números da Urbs.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do TRT declarou que não deu início ao processo para o julgamento da multa, já que o Tribunal prioriza a resolução da briga entre padrões e empregados.

Garagens da RMC são liberadas

Durante a manhã, duas garagens da região metropolitana foram bloqueadas por grevistas e ônibus não puderam sair para cumprir a determinação de frota mínima da Justiça. Os locais prejudicados foram a empresa Viação Tamandaré, na cidade de mesmo nome; e a empresa Viação do Sul, no bairro Abranches, em Curitiba.

Na primeira, às 11 horas o portão da garagem foi liberado para parte dos coletivos fazerem as linhas. Às 17 horas, 25 ônibus da empresa circulavam, entre eles ligeirinhos (como o Tamandaré-Curitiba), alimentadores e ônibus convencionais. Dois coletivos da Viação Antonina, que integra a empresa, também foram liberados.

Na segunda, a situação foi normalizada por volta das 13 horas e oito ônibus de três linhas operadas pela empresa voltaram a circular. Veículos das linhas Minérios, Vila Marta, Tanguá e Lamenha (Tamandaré-Curitiba) transportavam passageiros às 17 horas. Estavam sem ônibus nos itinerários as linhas Rio Branco-Curitiba, Itaperuçu-Rio Branco e Itaperuçu-Curitiba.

Informações: Gazeta do Povo

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Rio desponta e supera Curitiba como modelo de transporte

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A ideia de que Curitiba é a cidade brasileira referência em transporte coletivo parece estar ficando de vez para trás. No 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado em outubro, os holofotes saíram de Curitiba e se dirigiram para o Rio de Janeiro. Pela primeira vez, ao invés de ser alvo de elogios e ser citada como modelo para outras cidades, como é comum em eventos desse tipo, a capital paranaense passou a ser referenciada como sinônimo de problemas.

Themys Cabral/Gazeta do Povo
“Curitiba está num patamar desatualizado”, afirma o diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ur­­banos, Marcos Bicalho dos Santos. Some-se a isso o fato de o Rio ter sido apon­­tada recentemente como a cidade brasileira com o melhor indicador de mobilidade sustentável, desbancando justamente... Curitiba.

O estudo divulgado recentemente pelo portal Mobilize Brasil mostra que, numa escala de 0 a 10, o Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um indicador 7,9 em mobilidade, seguido de Curitiba, com 7. A pesquisa analisou índices relacionados ao uso de transporte coletivo, acessibilidade, violência no trânsito, ciclovias e tarifa de ônibus.

Curitiba obteve nota máxima em dois dos cinco índices analisados (veja ao lado), mas perdeu feio quanto à quantidade de deslocamentos feitos por transporte individual. Neste, que é um dos índices mais importantes quando se fala em mobilidade urbana, Cu­­ritiba ficou em 6.º lugar, na frente apenas de Cuiabá e São Paulo. Enquanto no Rio apenas 13% do total de deslocamentos são feitos por meio de transporte individual, como carro e motocicleta, em Curitiba esse porcentual é de 27%.

De acordo com os especialistas, esses números revelam algo que, no dia a dia, o curitibano está careca de saber: o transporte coletivo da cidade deixou de ser atrativo. Isso significa dizer que se houver opção, o curitibano não pensa duas vezes: usa carro ou moto, em vez de ônibus. Ao contrário do que a pesquisa parece mostrar em relação ao Rio.

Para a gestora do programa de mobilidade urbana da Urbs (em­­presa que administra o transporte na capital paranaense), Olga Prestes, o transporte individual acaba sendo mais usado em Cu­­ri­tiba do que no Rio porque aqui ainda há possibilidade de circular mais facilmente de carro e moto. “No Rio, as pessoas não usam carro porque não querem ficar paradas no trânsito”, pondera.

Já para Santos, o problema na capital paranaense é que o sistema de transporte coletivo anda dando mostras de saturação e, por isso, acaba afugentando usuários. Seria possível uma sobrevida, segundo ele, se a cidade apostasse em medidas simples, como a implantação de pista de ultrapassagem em todos os eixos do biarticulado e de sistemas de ITS (sigla em inglês para Sistemas Inteligentes de Transporte).

A Urbs responde dizendo que é justamente essa a proposta para a cidade. Além de expandir o sistema de ultrapassagem nos eixos de transporte, cerca de R$ 70 milhões serão investidos em ITS. Com a ajuda de câmeras espalhadas pela cidade e um centro de operações, painéis nas vias, nas estações-tubo e em terminais vão trazer informações em tempo real sobre o sistema de trânsito e transporte para o usuário. A primeira fase deste projeto, focado no Anel Central, será inaugurado dia 29 de março de 2012, data do aniversário de Curitiba.

Olímpíada e Copa ajudam capital carioca

Não que o transporte do Rio de Janeiro ande às mil maravilhas. Mas, enquanto Curitiba ensaia um declínio, o Rio parece estar em ascensão. A pesquisa do portal Mobilize Brasil mostrou esse fenômeno e afirma que Curitiba, outrora referência mundial, agora anda “tropeçando”. Já o Rio, de acordo com o estudo, “tem um dos planos mais ambiciosos do país para recuperar a mobilidade”.

Na abertura do 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, no mês passado, o diretor da regional Rio da Associação Nacional de Transporte Público, Wiliam Alberto Pereira, fez questão de lembrar: “O Rio está em obras”. E está mesmo. Os investimentos do governo federal, estadual e municipal em mobilidade na cidade que sediará a conferência Rio+20, a final da Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são estimados em R$ 11 bilhões.

Pudera. Incrustado entre o mar e as montanhas, o Rio sofre com congestionamentos que roubam até cinco horas diárias de seus moradores. A ideia é mudar isso a partir de uma única receita: investimento em transporte coletivo. Segundo o secretário municipal de transporte e trânsito do Rio, Ale­xandre Sansão, a intenção é aumentar a capacidade de transporte coletivo carioca de 1,5 milhão de passageiros/dia para 4 milhões.

O Rio, entretanto, não só fez a opção de investir em transporte coletivo como também na integração de diversos modais, o que é aplaudido de perto por especialistas da área. Em uma só tacada, a cidade pretende construir quatro eixos de Bus Rapid Transit (BRT), dois deles já em obras, sistema inspirado no modelo curitibano de ônibus em faixa segregada, com embarque e pagamento de passagem antecipados.

Estão no planejamento, ainda, 20 Bus Rapid System (BRS), sistema inspirado no BRT, mas mais simplificado, já que prevê apenas faixa de ônibus preferencial – parte dos BRS do Rio, como os de Copacabana, Lebron e Ipanema, já está em funcionamento. Há ainda a ampliação do metrô, o projeto de uma linha turística em Veículo Leve sobre Trilhos, melhoria das vias férreas de trens urbanos, adaptação de ônibus, a ampliação da malha cicloviária para 300 quilômetros até 2012 (Curitiba pretende chegar a 400 quilômetros, mas ainda não há previsão de data) e um algo a mais, que parece estar colocando os cariocas na vanguarda.

É que além de investir nisso tudo, o Rio tem buscado soluções criativas para resolver problemas bem locais. Exemplo disso é a integração do sistema de transporte às barcas, ao teleférico do Complexo do Alemão e ao elevador urbano de alta capacidade do Morro do Cantagalo.







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Curitiba vai testar ônibus elétrico da Marcopolo na linha Interbairros II na próxima semana

domingo, 2 de julho de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa na próxima semana os testes com um ônibus 100% elétrico da brasileira Marcopolo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28/6) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo no Passeio Público, no Centro.

Os testes serão inicialmente na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar 30 dias.

"Trouxemos o ônibus da Marcopolo para ser apresentado aqui, no Passeio Público, o primeiro pulmão verde de Curitiba, fundado em 1884, e que é tão querido pelos curitibanos. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade", disse Greca.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado e colocarmos em operação os primeiros ônibus elétricos em pelo menos uma grande linha da cidade até meados do próximo ano", completou.
O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e do gerente comercial da Marcopolo, Alexandre Cervelin.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

"O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa", completou o presidente da Urbs.

A Marcopolo, com sede em Caxias do Sul (RS), é a terceira montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também o ônibus articulado da chinesa BYD, desde abril, e um padron da brasileira Eletra, desde maio. Os testes dessas empresas se encerram nesta semana.

Seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, estão previstos testes com Volvo, Mercedes e Higer. Os testes servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024.

A Prefeitura prevê investir R$ 200 milhões na aquisição de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar, inicialmente, nas linhas Inter II e Interbairros 2, que transportam, juntas, cerca de 200 mil pessoas por dia.

Modelo
A Marcopolo trouxe para Curitiba o modelo padron Attivi Integral, o primeiro ônibus elétrico da marca, com chassi e carrocerias próprios e integrante do projeto de descarbonização da multinacional brasileira. Lançado em 2022, o ônibus tem 12,95 m de comprimento, capacidade para 60 passageiros em pé e 25 sentados.

Com montagem total pela Marcopolo e mais da metade de componentes nacionais em chassis (57%) e carroceria (96%), o ônibus obteve o selo de 100% produto nacional pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). 

"Esse veículo que começa a ser testado pela Prefeitura é o nosso primeiro modelo de ônibus elétrico, levou cinco anos para ser desenvolvido pela engenharia da empresa e agora está pronto para a comercialização. Temos 30 ônibus para pronta entrega e outros 100 que já possuem componentes e que podem ser montados até o fim do ano", disse Alexandre Cervelin, diretor comercial da Marcopolo.
Segundo ele, o desenvolvimento tecnológico e o aumento da demanda devem fazer essa indústria crescer muito nos próximos anos, inclusive com a redução dos custos da bateria, hoje o item de maior peso na definição do preço dos ônibus elétricos. Fundada há 73 anos em Caxias do Sul, a empresa tem fábricas nos cinco continentes e presença em mais de 100 países.

O ônibus Marcopolo conta com baterias na traseira e no teto, quatro câmeras de monitoramento para gravação de imagens e ainda dois lugares para passageiros em cadeiras de rodas, que embarcam por uma rampa de acesso instalada na porta do meio. O carregamento das baterias, que leva entre duas e quatro horas, será realizado na sede da empresa São José, que vai operar o veículo. A autonomia é estimada de 230 a 280 quilômetros. 

Ao todo 16 motoristas, dos quais seis mulheres, estão sendo treinados para operar o veículo. Na manhã desta quarta-feira, foi a vez da Gilza Meldola, de 44 anos, conhecer a tecnologia. Depois de trabalhar mais de dez anos como cobradora, ela está há cinco anos atuando como motorista de ônibus. "É uma emoção conhecer um ônibus elétrico, nunca tinha entrado em um. Estou muito feliz", afirmou. 

Informações: URBS
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Conheça o Curitiba+, Uma nova modalidade de cartão-transporte

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta segunda-feira (13/11), uma nova modalidade de cartão-transporte, o Curitiba+, que funciona no modelo pré-pago, de uso ilimitado fora dos horários de pico.

O Curitiba+ tem valor pré-pago de R$ 240 válido por 30 dias a partir da data de compra ou recarga do crédito. O seu uso é ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  

"Lançamos hoje o Curitiba +, uma alternativa mais barata para o cidadão se deslocar por Curitiba e que incentiva o uso do transporte coletivo fora do horário de maior movimento", disse Eduardo Pimentel, no lançamento do cartão, em frente à Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Pimentel chegou ao local usando o Curitiba + no ônibus Santa Cândida/Capão Raso.

Na Câmara, Pimentel explicou o funcionamento do novo cartão aos vereadores. "Fiz questão de vir aqui mostrar essa novidade desenvolvida em parceria com a comissão de transporte da cidade", disse. "A partir de duas utilizações diárias durante um mês, o Curitiba+ já traz vantagens", completou.

A ideia é que mais pessoas optem por se deslocar em horários de menor movimento, período eu que a circulação de pessoas chega a cair 60% nos ônibus. Atualmente, dos 513 mil passageiros pagantes por dia no transporte coletivo, 267 mil se deslocam fora do horário de pico. 

“O passageiro poderá ter uma economia de custos utilizando o Curitiba+ o em períodos específicos. Ao mesmo tempo esperamos diluir a pressão nos horários de pico, desafogando o sistema”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs. 

Segundo ele, a expectativa é de um aumento de 10% no movimento de passageiros no período entre picos. 

Quando vale a pena
A ideia é que o passageiro possa fazer escolhas inteligentes ao se deslocar de ônibus, melhorando o fluxo do sistema e pagando menos. O valor de R$ 240 foi escolhido com base na referência de uso de duas passagens por dia durante 20 dias no mês.

“Para um passageiro que faz mais de 40 utilizações do transporte coletivo nestes horários no mês, o novo cartão é vantajoso financeiramente em relação ao cartão tradicional”, compara Maia Neto.

Se fizer 50 usos do cartão, por exemplo, o passageiro vai pagar somente os R$ 240, 20% a menos que com o cartão tradicional, com o qual desembolsaria R$ 300, com a tarifa a R$ 6.

Como se trata de um valor pré-pago, não há um valor por passagem e nem limite de utilização desde que nos horários programados no prazo de 30 dias. Assim, quanto maior a utilização, mais barato fica na comparação com o cartão normal.

O novo cartão é válido em todo o transporte coletivo de Curitiba, com exceção da Linha Turismo, que segue uma regra própria. O usuário poderá fazer quantas integrações desejar, desembarcar de um ônibus e embarcar em outro ou na estação-tubo ou, ainda sair do terminal e retornar, sem restrição de acesso durante o período estipulado. "Curitiba terá o maior Natal do Brasil nas próximas semanas, é uma oportunidade para as famílias aproveitarem para conhecer as atrações usando o transporte coletivo e economizar", ressaltou Pimentel.

Gratuito
A confecção do Curitiba+ já está disponível, é gratuita e pode ser feita nas Ruas da Cidadania, por meio de agendamento pelo AgendaOnline. Para fazer o cadastro, será necessário fornecer nome, CPF, comprovante de residência, documento com foto e fazer o aceite das regras do cartão. 

No momento do cadastramento, será feita uma foto do dono do cartão. O Curitiba+ só pode ser feito por pessoa física, é de uso pessoal e intransferível e vai utilizar o reconhecimento facial para evitar fraudes. 

A recarga poderá ser feita pela web, site da Urbs - via boleto bancário e Pix - e também nas Ruas da Cidadania, com pagamento somente por cartão de crédito e débito. Em breve será possível fazer a recarga em terminais, whatsapp e empresas credenciadas.

“No ano passado implantamos o pagamento por débito e crédito em todo o sistema, ônibus, terminais e estações-tubo, o que trouxe facilidade para o usuário e que foi um sucesso. Agora o passageiro vai poder escolher o que pagar de acordo com o horário em que se desloca, o que vai dar ainda mais autonomia na hora de usar o transporte coletivo”, disse Maia Neto.

O Curitiba+ se junta às outras modalidades de cartão Urbs – usuário (pessoa física e vale transporte), isento e estudante. Atualmente 92% das passagens de ônibus de Curitiba são pagas com cartão. 

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba implanta validadores do cartão transporte com reconhecimento facial

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A Urbs iniciou a implantação de validadores do cartão transporte que fazem reconhecimento facial. Os equipamentos permitem a conferência dos dados de usuários que possuem isenção no pagamento da passagem, contribuindo para evitar fraudes. Sempre que houver diferença entre a imagem do usuário registrada no banco de dados da Urbs e a imagem captada pelo aparelho, o cartão será bloqueado.

São 270 equipamentos que serão instalados em terminais e estações tubo com maior índice de utilização do cartão transporte isento. Os testes para implantação do novo sistema começaram a ser feitos em julho, com a instalação de validadores nas estações Morretes, Carlos Dietzsch e Vital Brasil, na República Argentina, todas no sentido Centro. Até o fim deste mês, todos devem estar instalados.

Ao contrário de equipamentos similares já existentes no mercado, os novos validadores com reconhecimento facial são compactos, com câmera embutida. Aparentemente têm pouca diferença com os demais usados em Curitiba.

O cartão de isento de Curitiba tem fotografia do usuário, feita no sistema da Urbs no momento da emissão do cartão. O reconhecimento facial vai além de características como cor e corte de cabelo ou uso de maquiagem, por exemplo. Ele estabelece a identidade pelo sistema biométrico, que leva em conta medidas específicas de características individuais.

De acordo com estimativa da Urbs, baseada no resultado obtido em outras cidades que instalaram sistemas similares, de 20% a 25% dos cartões de isentos podem estar sendo usados por outras pessoas.

"Não sabia que existia isso, mas acho muito bom porque dá segurança, pois ninguém vai poder usar meu cartão", afirma a aposentada Maria Lydia Baptista da Silva, de 72 anos. Ela conta que utiliza o transporte coletivo o tempo todo. "Faço tudo de ônibus, vou e volto sem problema".

O aposentado Rinaldo Scheer, de 82 anos, também aprova o novo equipamento. "Se ajudar a trazer mais segurança, impedir fraudes, é bem-vindo", diz Scheer, que também se desloca várias vezes por dia, sempre de ônibus.

O cobrador Celson José Pasquale nota a diferença. "Fica muito mais tranquilo, o próprio validador faz a confirmação da identidade, o que é muito melhor", afirma.

Além do reconhecimento facial, o equipamento mantém todas as outras funcionalidades, a começar pela validação dos créditos. Funcionando em um computador embarcado e compacto, o sistema faz a gestão financeira e de frota, controle online do status de cada linha, a telemetria do ônibus, avisos de situações de emergência e de comboio, horário de ônibus atrasado e adiantado, informação ao usuário do tempo de chegada e saída dos próximos ônibus nos terminais e ponto (com a mesma precisão dos metrôs) e integração com o sistema de prioridade seletiva para interseção semafórica inteligente, entre outros.

Isenção

O sistema de transporte de Curitiba tem, atualmente, 215.134 isentos cadastrados o que significa que eles se deslocam de ônibus gratuitamente utilizando cartão transporte emitido pela Urbs.  São pessoas com mais de 65 anos, pessoas com deficiência, acompanhantes, aposentados por invalidez e fiscais e operadores do transporte que, somados, utilizam o cartão transporte 700 mil vezes por mês, em média.

Se acrescentadas as categorias que têm direito à isenção sem cadastro  - oficiais de Justiça, carteiros, policiais militares, guardas municipais e estudantes do passe escolar -  o número de passagens isentas chega a 2,9 milhões por mês. Definidas por legislação específica, as isenções representam 14% do custo do transporte coletivo

O cartão isento é emitido pela Urbs desde que o usuário atenda as condições exigidas por lei - informações disponíveis em http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/tarifas. Neste mesmo espaço é possível confirmar horário e locais de atendimento.

O reconhecimento facial é mais um passo do processo de modernização do cartão transporte iniciado em agosto do ano passado, com a criação do cartão avulso e de 25 pontos credenciados pela Urbs para carga do cartão.

Há pouco tempo o cartão transporte passou a ter mais uma funcionalidade: a de ampliar o tempo do sinal verde para travessia segura de idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, sistema já instalado pela Prefeitura em  13 cruzamentos.

A participação do cartão transporte passou da média de 50% dos usuários em 2012 para 62% em junho deste ano, o maior índice desde a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica, há mais de uma década. Isso significa que do total de passagens pagas em junho, 62% foram com cartão transporte.

O cartão transporte é a principal ferramenta de melhoria da segurança no sistema porque reduz o volume de dinheiro em espécie nos ônibus, estações e terminais. Outros benefícios são a praticidade, a agilidade na hora de passar na catraca e a possibilidade de manter o cartão à mão sem necessidade abrir bolsas e carteiras dentro do ônibus.

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Transporte de Curitiba entre as melhores práticas na América Latina

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O transporte coletivo de Curitiba foi tema, na tarde desta quarta-feira (25), do II Congresso sobre As Melhores Práticas de Sistemas Integrados e BRT (Bus Rapid Transit) na América Latina. O Congresso, na cidade de Leon, no México, reúne 29 agências gestoras de transporte coletivo que, juntas, atendem 19 milhões de passageiros por dia. O encontro é promovido pela SIBRT, a Associação de Sistema Integrados e Bus Rapid Transit.

O sistema curitibano foi apresentado pelo presidente da Urbs, Marcos Isfer, que mostrou a trajetória da Rede Integrada de Transporte (RIT) até a operação do Ligeirão, ônibus expresso que faz menor número de paradas reduzindo o tempo de viagem no deslocamento entre bairro e centro.

Para implantar o Ligeirão, contou Isfer durante a apresentação, Curitiba apenas alterou em alguns metros a disposição das estações ao longo dos eixos, criando espaço para implantação de uma faixa de ultrapassagem nas canaletas. Uma medida, explicou, que reforça a tradição da cidade de buscar soluções soluções simples e eficazes. A ultrapassagem nas canaletas, afirmou, permitiu ampliar a capacidade dos eixos, implantar linhas diretas entre o centro e os bairros e agregar à frota o maior ônibus em operação no mundo – biarticulados com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Isfer apresentou de forma detalhada os cálculos e itens que compõem a tarifa do transporte curitibano e o funcionamento do sistema integrado que permite ao cidadão usar quantos ônibus forem necessários, sem limite de tempo, pagando apenas uma passagem.

Boas práticas - O presidente da Urbs destacou, entre as boas práticas da cidade a integração na operação do trânsito e do transporte na cidade. Ele mostrou o funcionamento, iniciado no mês passado do Centro de Controle Operacional (CCO) que reúne no mesmo espaço agentes, técnicos, engenheiros e fiscais do transporte e do trânsito, com monitoramento em tempo real dos ônibus e das ruas.

O CCO está operando atualmente com cinco câmeras, número que subirá para 21 até junho, instaladas em ruas do anel viário – sistema que permite deslocamento entre bairros sem passar pelo centro – e com monitoramento em tempo real dos ônibus Expresso. Até o fim do ano toda a frota de ônibus será incluída no monitoramento on line e, até 2014, a cidade terá 711 câmeras instaladas em pontos estratégicos das principais ruas e avenidas.

RIT - Ao apresentar a Rede Integrada de Transporte, Isfer destacou que a cidade se prepara para implantar seu primeiro trecho de metrô que, no caso curitibano, será mais um modal do mesmo sistema integrado.

O Congresso sobre as melhores práticas no transporte coletivo da América Latina também conta com participação de cidades da Colômbia, Chile, Peru, Equador, Paraguai e do México, que sedia o encontro. Também participam representantes do Banco Mundial e especialistas em transporte coletivo dos Estados Unidos e Europa. Do Brasil também participa a empresa que gerencia o transporte coletivo de Belo Horizonte (MG), a BHTrans que também implantou o BRT. O Bus Rapid Transit é, na prática, o Expresso curitibano – ônibus que trafegam em vias segregadas, no caso de Curitiba, as canaletas, desde 1974.

Canaletas exclusivas - Curitiba tem atualmente 81 quilômetros de canaletas por onde trafegam os ônisbus do sistema Expresso – na cor vermelha, o Expresso convencional que pára em todas as estações tubo do eixo e, na cor azul, o Expresso Ligeirão que faz a ligação mais rápida entre os bairros e o centro.

Implantado em 2010, com ônibus articulados (170 passageiros) o Ligeirão ganhou a cor azul e biarticulados modernos (250 passageiros) em março do ano passado. Nestes dois anos, Curitiba já ganhou duas linhas de Ligeirão, fazendo a ligação com o centro dos bairros Boqueirão e Pinheirinho. No mês passado foram iniciadas as obras para implantação de mais um Ligeirão, desta vez fazendo a ligação do bairro Santa Cândida com a Praça do Japão.

A Rede Integrada de Curitiba atende, além da capital, 13 municípios da Região Metropolitana, com uma tarifa única. São 1915 ônibus na frota operante que percorrem por dia 490 mil quilômetros em 21 mil viagens. Por dia, são 2,3 milhões de passageiros transportados.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Frota de ônibus de Curitiba cresceu 9,10% em 13 anos

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O transporte urbano de Curitiba, exportado para várias capitais principalmente pela adoção dos ônibus biarticulados, estações tubo e sistema de canaletas exclusivas, parece que não conseguiu acompanhar o próprio desenvolvimento proposto. Desde o final do século passado, a frota de ônibus operante avançou apenas 9,9%. Já a frota de veículos quase dobrou.

Segundo os dados da Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável por administrar o sistema de transporte coletivo, no ano de 2000 circulavam na Capital 1.756 ônibus do sistema de transporte público. Em 2.013, esse número passou para 1.930. 
Outro serviço de transporte coletivo que também não apresentou mudanças nem mesmo com a chegada do século 21 foi de táxis. O número de carros operando é de 2.252 carros, com idade média de dois anos. O número é o mesmo de 1973, ou seja, de 40 anos. E apenas quatro são adaptados para o uso de portadores de deficiência.

Em agosto deste ano, após várias discussões e até mesmo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal, houve a aprovação em 2012 de uma lei municipal autorizando o aumento do número de táxis na cidade. O edital de licitação foi lançado no dia 16 de agosto, prevê a outorga onerosa de 750 autorizações para a prestação de serviços de táxi em Curitiba por 35 anos, prorrogáveis por mais 15 anos.

Carros — Em contraponto a essa paralisação dos avanços do sistema de transporte público em Curitiba, do final do século 20 para cá o trânsito de Curitiba ganhou praticamente o dobro do número de carros. Em 13 anos, a frota de veículos da capital cresceu 97,83%% e as ruas da cidade ganharam 660.203 unidades automotivas, elevando a frota de 674.781 para 1.334.984 veículos, segundo o Anuário Estatístico do Departamento Nacional de Trânsito (Detran).

Esse crescimento, que pode ser classificado matematicamente como exponencial, foi bem superior ao aumento de 16,48% registrado no número de moradores da Capital paranaense em igual período. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Curitiba em 2000 era de 1.587.315 habitantes e, em 2013, é formada por 1.848.946 moradores, de acordo com as estimativas sobre os números do Censo de 2010. Considerando a frota de veículos na cidade e o número de habitantes, a proporção é de 1 automóvel por 1,3 habitantes. 

O baixo índice de ampliação e modernização do sistema de transporte público, além de absorver os 261.631 novos habitantes que a cidade ganhou em 13 anos, também foi obrigado a responder pelo aumento do número de usuários da Rede Integrada do Transporte (RIT), implantado em 1974. Atualmente, o Sistema Integrado de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana garante a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba.

Para dar prioridade ao transporte coletivo, a Rede Integrada de Transporte conta com 81 km de canaletas exclusivas, garantindo a circulação viária do transporte coletivo. O sistema transporta mais e 2 milhões de pessoas por dia e liga a cidade de Norte ao Sul, Leste a Oeste.

Informações: Bem Paraná
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Em busca da mobilidade verde, cidades investem em ônibus elétricos

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O cumprimento das metas de descarbonização dos países passa também pelo esforço das cidades, algumas delas com metas próprias de redução de emissões. Faz parte desses esforços a busca de uma mobilidade urbana mais verde, o que inclui iniciativas de eletrificação da frota. Em algumas capitais do Brasil, a ambição inclui uma frota 100% sustentável já em 2050, embora ainda sejam poucos os municípios com planos concretos de descarbonização. Agora, o segmento se prepara para uma nova fase de estímulo com o programa Mover, que, embora ainda dependa do aval do Congresso, pretende estimular a produção de veículos movidos à eletricidade com a criação de diversos incentivos financeiros e de linhas de financiamento.

O primeiro passo ocorreu recentemente com o anúncio do BNDES de que financiará, com recursos do Fundo Clima e do FAT, a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, tecnologia que permite menor volume de emissão. Até agora, já foram selecionados projetos em oito municípios de 5 estados. Por se tratar de projetos novos que ainda serão analisados pelo banco, e por conta das eleições municipais, os desembolsos devem começar no fim deste ano e serão concentrados em 2025. A transição energética e a busca por recursos para reduzir o aquecimento global são algumas das prioridades do Brasil durante sua presidência do G20.

Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, as cidades têm se esforçado para adotar ônibus elétricos em sua matriz, mas lembra que há uma série de desafios para o crescimento de uma matriz de transporte mais limpa nos próximos anos. Ela cita aspectos relacionados ao dimensionamento da infraestrutura de recarga para baterias, rede elétrica e limitações de autonomia em itinerários longos. Cita ainda as questões financeiras:

— Os ônibus elétricos são 3,5 vezes mais caros que os movidos a diesel. Há ausência do valor de revenda, além de requisitos envolvendo a governança e saúde financeira para operadores e municípios. Assim, as cidades têm um grande desafio, mas, além do impacto climático, investir em transporte coletivo gera benefícios adicionais relacionados a aspectos sociais, econômicos e ambientais — diz Luciana.

No Rio, VLT já é 100% elétrico

Entre as cidades, começam a emergir projetos em diferentes frentes. No Rio de Janeiro, onde o VLT (sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos) já é 100% elétrico, mais da metade dos novos ônibus adquiridos recentemente para o BRT contam baixa redução de emissão de gases poluentes. Em abril, a prefeitura lançou um edital para transporte aquaviário 100% elétrico entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em um projeto que vai consumir R$ 106 milhões. Em paralelo, a Prefeitura do Rio é a primeira cidade da América Latina a utilizar fontes limpas e renováveis no mercado livre de energia, para abastecer os prédios da administração municipal. Em nota, a prefeitura disse que as ações fazem parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio para se adequar as metas do Acordo de Paris.

Outras cidades também vem acelerando seus projetos com o apoio de financiamento no BNDES. Para José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, a eletrificação das frotas de ônibus elétricos é um dos temas prioritários do banco:

— Em 2023, foi aprovada operação de R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo viabilizando que os novos ônibus comprados pelos operadores da concessão sejam veículos elétricos. Há outras ações em andamento, como o financiamento ao primeiro BRT elétrico do Brasil, na região do ABC paulista, além de estudos para inserção de ônibus elétricos nas cidades de Curitiba e Salvador, realizados em parceria com o banco alemão de desenvolvimento KfW, e a estruturação da nova concessão de ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba com vistas à eletromobilidade — exemplifica Gordon.

Assim, a cidade de São Paulo já obteve um total de R$ 6 bilhões para viabilizar a aquisição de ônibus elétricos para a modernização da frota em operações de crédito com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Brasil, Caixa, além do BNDES. Segundo a prefeitura, a meta de substituição da frota de ônibus da cidade por modelos movidos a energia limpa é de 20% até o fim de 2024. Hoje, dos 12.019 veículos em operação na maior capital do país, 380 veículos são elétricos, dos quais 179 são movidos à bateria e 201 são bondinhos, que contam com dois cabos na parte superior que fornecem energia elétrica. “Os ônibus estão sendo entregues de acordo com a capacidade produtiva dos fabricantes envolvidos na construção de um ônibus elétrico, que envolve chassis, carroceria, baterias e outros elementos”, disse a prefeitura em nota.

Curitiba: 54 ônibus elétricos nas ruas até agosto

Já em Curitiba os primeiros ônibus elétricos começam a circular até agosto deste ano. Nessa primeira aquisição serão 54 veículos, que fazem parte do projeto de eletromobilidade do transporte público da cidade e contam com R$ 380 milhões em investimentos. Segundo Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia do transporte coletivo na capital, o novo modelo de concessão vai contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética, o que traz também segurança jurídica. Destaca ainda que os primeiros ônibus elétricos serão carregados nas garagens das empresas de ônibus, mas em uma segunda etapa será criada uma rede de recarga tanto nas garagens como o desenvolvimento de estruturas em pontos estratégicos da cidade.

— A compra dos primeiros ônibus elétricos está alinhada ao compromisso de Curitiba em se tornar neutra em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050. A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis. Em 2023, iniciamos os primeiros testes com a tecnologia. Até agora, já foram testados sete veículos elétricos da Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, Mercedes Benz e Higer. O edital de chamamento para testes de ônibus elétricos foi prorrogado até março de 2026 — afirma Neto. 

Informações: O Globo
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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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