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Em Curitiba, Integração temporal do Interbairros I cresceu 18% neste ano

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Usuários do Interbairros I podem usar a mesma passagem para andar em outra linha de ônibus em um período de duas horas. Essa é a integração temporal, que na linha Interbairros I cresceu 18% de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram feitas 66,6 mil integrações. Neste ano, a integração temporal na linha beneficiou 78,3 mil passageiros e a previsão é que, até o fim do ano, este número chegue a 134,4 mil passageiros.

Diferentemente das demais integrações temporais possíveis na cidade, que são feitas a partir de pontos determinados, a linha Interbairros I permite integração com qualquer outra linha e em qualquer ponto do sistema, seja ponto de ônibus na rua, estações tubo ou terminais. Para usar o benefício basta ter o cartão transporte da Urbs.

Ao passar o cartão no validador do Interbairros I, o passageiro tem duas horas para passar o mesmo cartão em qualquer outro validador sem pagar nova passagem. O mesmo vale para quem está em qualquer outro ônibus e queira pegar o Interbairros I, o que pode ser feito em qualquer parada, sem pagar nova passagem, desde que valide novamente o cartão antes do prazo de duas horas.

Além da linha Interbairros I, a cidade conta com outras possibilidades de integração temporal, mas com pontos definidos. É o que acontece na estação-tubo Santa Quitéria que permite integração temporal com a linha Vila Velha/Barigui; no  alimentador Jardim Ipê, que integra com o convencional Raposo Tavares; e nas cinco estações da Linha Verde Sul, onde é possível desembarcar em um sentido e ir, dentro de 5 minutos, para a estação em frente, no sentido oposto.

No ano passado, a integração temporal com ponto fixo beneficiou 620, 4 mil passageiros, o que representou um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 540,5 mil utilizações. De janeiro a julho deste ano foram 372,2 mil passagens na integração temporal matricial, o que representa 2,8% mais do que o registrado em todo o ano passado.

A integração temporal, cuja ampliação está em estudos, complementa a integração física, feita em terminais e estações-tubo e que atende a 93% da demanda por transporte em Curitiba. A intenção é chegar a 100% adotando a integração temporal nas regiões nas quais não há condições de implantar novos terminais ou estações.

Universitários

A integração temporal do Interbairros I representa 9,5% do total de passageiros da linha, boa parte deles alunos da PUC, que é um dos pontos de parada do ônibus. Por mês, em torno de 11,2 mil passageiros, em média, utilizam a integração na linha que transporta, também em média, 122 mil passageiros por mês.

Helena Coraiola, estudante de Psicologia da PUCPR, economiza uma passagem e chega mais rápido usando a integração temporal. Ela embarca no ponto em frente à faculdade, desembarca em frente ao Mercado Municipal, anda duas quadras e pega o biarticulado Centenário/Campo Comprido, parando ao lado de casa. Para ir à faculdade, faz o caminho inverso também se beneficiando da integração temporal. “Chega muito rápido. Não fosse isso eu teria que pegar outro ônibus e andar um bom pedaço até chegar em casa”, conta.

O motorista Rui Rodrigues Prado, há 17 anos na mesma linha, atesta que a integração facilitou a vida de muita gente. “É um bom serviço para as pessoas que precisam do ônibus” diz. Ele conta que a integração ocorre mais pela manhã e próximo aos horários de entrada e saída da faculdade.

Para usar a integração desta forma é preciso, em primeiro lugar, observar o tempo para uso da integração que deve ser inferior a duas horas entre o momento em que o cartão passa no primeiro e no segundo validador. Se houver qualquer problema é importante ligar para a Central 156 porque o sistema permite conferência e, se comprovada a utilização correta do cartão, o cidadão terá a segunda passagem estornada.

A linha Interbairros I é feita com uma frota do Hibribus (nesse caso na cor verde) e transporta, por dia, em torno de 5 mil passageiros. A linha passa na região dos bairros Cristo Rei, Juvevê, Ahú, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Bigorrilho, Centro, Batel, Água Verde, Prado Velho e Jardim Botânico.  O itinerário pode ser obtido no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br clicando em Transporte e em Itinerário-Descritivo. Os horários e pontos de parada estão, no mesmo site, no alto da página inicial.

Informações: URBS

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Prefeitura de Porto Alegre amplia malha cicloviária na zona Norte

A ciclovia da rua Silvio Delmar Hollenbach, Jardim Leopoldina, na zona Norte de Porto Alegre está em fase final de conclusão. O novo espaço de circulação de ciclistas terá uma extensão de 400 metros, com o recapeamento asfáltico realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov). Esta será a terceira ciclovia implantada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) no bairro Jardim Leopoldina. Já foram entregues à comunidade ciclovias na rua Lydia Moschetti, com 370 metros de extensão, e na Juscelino Kubitschek, com 1,1 km.

Uma das principais características da nova ciclovia será a existência de travessia elevada em frente à Escola Estadual Baltazar de Oliveira Garcia, com mais segurança para pedestres e ciclistas. A faixa exclusiva dos ciclistas possibilita a ligação com a ciclovia da avenida Juscelino Kubitschek, onde está localizada a Praça México, local de referência e convívio daquela comunidade. No cruzamento da rua Silvio Delmar Hollenbach com a Juscelino Kubitschek será implantada uma travessia semaforizada.

Eixo Baltazar - De acordo com a engenheira Alessandra Andrea Both, da equipe de modal cicloviário da EPTC, a malha cicloviária da região Norte tem, como principal característica, o atendimento à área escolar da região do Eixo Baltazar, com a execução de travessias elevadas para ciclistas e pedestres diante de três escolas contempladas. "É um projeto voltado à segurança e mudança cultural no uso de bicicletas”, afirma. 

A malha completa de ciclovias na zona Norte (Eixo Baltazar), quando concluída, somará 4,8 km. A proposta da EPTC inclui, também, ciclovias localizadas nas avenidas Ecoville e Homero Guerreiro, e também nas ruas Silvestre Félix Rodrigues e Braille. Com este novo espaço exclusivo para ciclistas, a capital já conta com 28 km de ciclovias implantadas.

Zona Leste - Está em fase de instalação o trecho exclusivo para ciclistas da avenida Nilópolis, bairro Bela Vista. A faixa terá 650 metros de extensão e ficará localizada junto ao canteiro central da via, entre as avenidas Lucas de Oliveira e Ijuí. Após a conclusão dos trabalhos na av. Nilópolis, será executada pela EPTC a continuação da ciclovia da av. Neusa Brizola até a av. Protásio Alves, passando pela rua Santa Cecília até a av. Ipiranga.

Obras de execução de ciclovia também estão sendo realizadas em outro ponto da Capital, na av. Ipiranga, num trecho de 1,5 quilômetro, entre a avenida Cristiano Fischer e a rua Félix Contreiras Rodrigues. O objetivo da prefeitura é contar com 35 quilômetros de ciclovias até o final deste ano. 

Informações: EPTC


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Após 10 dias, ônibus voltam a circular em Feira de Santana

Os ônibus do transporte público voltaram a circular na manhã desta quarta-feira (26) em Feira de Santana após 10 dias de suspensão do serviço. Os rodoviários da cidade resolveram voltar ao trabalho mesmo sem o pagamento completo do salário do mês de agosto.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, os R$ 357 mil depositados pela prefeitura só conseguiu custear 25% dos vencimentos referentes à primeira quinzena de agosto. O impasse da falta de ônibus na cidade começou no último dia 16, quando as empresas que operavam o sistema alegaram falta de condições de continuar o serviço.

Por enquanto, segundo a prefeitura, os veículos não vão passar pelas estações de transbordo norte, central e sul de Feira de Santana, porque não há ônibus em quantidade suficiente para interligação.

Os veículos saem diretamente do centro da cidade para os bairros mais populosos do município, como Feira X, Feira VI, Tomba e Mangabeira. Apesar da volta do transporte, ainda circula na cidade o transporte alternativo.

Até esta terça-feira (25) já haviam chegado 74 ônibus das empresas de viação Rosa e São João, vencedoras da licitação de transporte na cidade. As companhias começaram a cumprir um contrato emergencial até o início da operação do sistema, em seis meses. A previsão é de que, até o prazo, mais 66 coletivos passem a circular na cidade. Quando começar o contrato definitivo, estão previstos 270 ônibus novos no sistema.

Investigação
O Ministério Público Federal vai investigar as empresas Princesinha e 18 de Setembro, que suspenderam o serviço de transporte de ônibus em Feira de Santana. A suspeita é de crime de paralisação de trabalho de interesse coletivo.

Segundo informações do advogado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Feira de Santana (SINCOL), Ronaldo Mendes, problemas financeiros causados pela redução das tarifas de ônibus obrigaram as empresas a suspender o serviço.

Informações: G1 BA, com informações da TV Subaé


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Em Campo Grande, Aplicativo de celular informa tempo de espera nos pontos de ônibus

Aplicativo lançado nesta terça-feira (25) permite aos usuários saberem onde estão localizados os pontos de ônibus de Campo Grande, os horários em que os coletivos passam e o tempo de espera.

As informações são lançadas no aplicativo em tempo real, com base em dados dos órgãos oficiais de transporte e dos usuários. O objetivo é fazer com que os usuários do transporte coletivo acompanhem em tempo real o trajeto dos ônibus para planejar as viagens.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Campo Grande conta com 169 linhas de transporte coletivo convencional e outras 12 linhas executivas. Em relação ao número de pontos de ônibus, são 900 ao todo.

O aplicativo é uma parceria do consórcio Guaicurus com a empresa Moovit. O Moovit é um aplicativo de mobilidade urbana presente em 600 cidades e 55 países. 

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Pesquisa mostra que 53% moram longe de transportes de massa no Rio

A maioria da população no Rio tem que andar muito para chegar a uma estação de transporte público de massa. O RJTV teve acesso com exclusividade a uma pesquisa que mostra exatamente isso: 53% dos cariocas moram a mais de um quilômetro de distância do metrô, trem ou do BRT.

Às 4h, ainda madrugada, começa a longa jornada da técnica em segurança do trabalho Patrícia de Jesus para chegar ao trabalho. Ela mora em Santa Cruz, na Zona Oeste, e todo dia cruza a cidade até Santa Teresa, no Centro.
“Gasto diariamente duas horas e meia até três horas para ir para o trabalho. Para voltar é um pouco mais complicado. Talvez um pouco mais”, conta Patrícia.

Além de gastar um tempão, ela ainda precisa usar três transportes diferentes. E haja dinheiro.
“Coloco aproximadamente R$180 a R$200, além do que eu já tenho de bilhete único. Acabo colocando do meu bolso o dinheiro para poder pegar da minha casa até o Centro de Santa Cruz”, disse Patrícia, que mora a três quilômetros da estação de trem de Santa Cruz. Como não dá para ir andando, ela pega uma van.

A maioria da população do Rio (53%) enfrenta o mesmo problema: mora a mais de um quilômetro de distância de uma estação de transporte de massa. Ou seja: tem que andar mais de dez minutos para pegar trem, metrô ou BRT.

Os números são do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (IPDT), que constatou uma melhora nos últimos anos. Em 2010, 36,7% da população do Rio moravam perto das estações de metrô e trem. Com a criação dos corredores BRT Transoeste e Transcarioca, o número passou para 47%, este ano. E, pela projeção do instituto, deve chegar a 57,3% em 2020.

“É suficiente? Não. Tem uma série de trabalhos que ainda precisam ser feitos, nesse ponto de vista de integração, no ponto de vista de qualidade de serviço, de qualidade de operação de um modo geral, pra que de fato a gente consiga competir com o carro”, disse Clarice Linke, diretora do IPTD.

A realidade do Rio ainda é diferente de cidades como Nova York, nos Estados Unidos. Lá, só 27% dos americanos gastam mais do que dez minutos para chegar a uma grande estação de transporte. Aqui no Rio, cada um faz o que pode para ganhar tempo. Nem todo mundo encara uma caminhada longa.

Bicicleta para driblar distância
Uma imagem que retrata bem o problema da distância é a quantidade de bicicletas da estação do BRT, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A distância entre a casa e a estação é longa e o passageiro vem pedalando para embarcar perto estação do BRT Salvador Allende. As bicicletas ficam aqui o dia inteiro. Aí, na volta passageiro pega e pedala até em casa.
“Minha casa é um pouco longe. Aí venho de bicicleta. É porque tem que vir assim para não vir a pé, venho com a bolsa. Tem que vir de bicicleta”, conta um passageiro.

Uma mulher conta que anda todos os dias 20 minutos até a estação do BRT e 20 minutos na volta para casa. E com bebê no colo, o sofrimento só aumenta.

Outra passageira contou que às vezes vem andando, às vezes vem de mototáxi, quando ela está muito cansada. 

Quem já mora perto de uma estação de BRT, metrô ou trem consegue ganhar tempo. Um passageiro conta que o BRT para praticamente na esquina da rua onde ele mora. Ele segue até a estação Alvorada e faz baldeação em direção ao Recreio dos Bandeirantes e caminha uns 200 metros até o destino.

Mas, muitas vezes, o problema aparece durante a viagem. Uma passageira conta que o transporte está sempre lotado e que ela já chegou a desistir de voltar para casa de metrô porque não consegue entrar no transporte.

Outra passageira, que mora perto de uma estação de metrô conta que às vezes tem de esperar a passagem de vários trens e vai se atrasando, por causa da superlotação. Ela diz que a Linha 2 às vezes é quase impossível entrar por que os vagões estão sempre muito cheios. 

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Metrô do Recife vira alvo constante de assaltos

Um assalto foi registrado na Linha Sul do metrô do Recife nesta segunda-feira (24). De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que administra o metrô, seis pessoas foram assaltadas quando estavam no trem, entre as estações Largo da Paz e Imbirbeira. Os suspeitos conseguiram fugir.

A CBTU informou que os seis passageiros foram encaminhados para uma delegacia para prestar queixa. Na última quinta (21), outro assalto já havia sido registrado no mesmo trecho da Linha Sul. Os suspeitos também conseguiram escapar após a ação. Na quarta (20), três suspeitos roubaram a bilheteria da estação Ipiranga e fugiram do local.

A Polícia Militar informou que não recebeu nenhum chamado referente ao assalto desta segunda-feira (24).

Assaltos no metrô
O metrô do Recife foi alvo de assaltos várias vezes nos últimos meses. Neste mês, um caixa eletrônico foi explodido na estação Cosme e Damião. Em julho, também houve explosão de caixa eletrônico na estação Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana.

Também em julho, um assalto foi registrado dentro de um vagão entre as estações Joana Bezerra e Largo da Paz. No fim de junho, quatro pessoas foram detidas após assalto a passageiros e bilheteria da estação Werneck. Por causa dos crimes e da violência,  a CBTU chegou a desativar os caixas eletrônicos que funcionavam nas estações, no último 10 de agosto.

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Transporte público de São Paulo tem pior avaliação dos últimos 10 anos

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Uma pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) apontou que a avaliação sobre o transporte público na Grande São Paulo em 2014 teve o pior resultado dos últimos 10 anos, informou o SPTV. O estudo ouviu 3,3 mil passageiros frequentes do transporte por ônibus, trem e metrô.

A maior queda foi na satisfação de quem anda de metrô. Das avaliações excelentes e boas, a redução foi de 93% em 2006 para 64% no ano passado. A avaliação sobre os ônibus também caiu em 10 anos, passando de 61% de avaliações excelentes e boas para 34% em 2014. Esta é a taxa mais baixa de avaliação entre os principais meios de transporte.

Os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também registraram a pior marca numérica em 10 anos. A aprovação oscilou de 60% para 40% no período analisado.

A pesquisa da ANTP apontou que houve melhora apenas na satisfação sobre o corredor de ônibus no trecho Mateus-Jabaquara, onde a aprovação subiu de 67% para 75%, de acordo com o SPTV. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos disse que “todas as pesquisas independentes ou feitas pelo Metrô, CPTM e EMTU, exclusivamente com passageiros das linhas, mostram de forma inequívoca a melhora dos índices de satisfação dos usuários”. A secretaria diz que uma pesquisa feita com usuários da CPTM revela que a satisfação dos usuários saltou para 68,7%, dez pontos percentuais a mais do que o último levantamento feito em 2012.

A São Paulo Transporte (SPTrans) informou que "está implantando uma série de medidas visando a melhoria no transporte público em São Paulo e as ações já apresentam resultados positivos, perceptíveis pela queda de 36,2% nas reclamações entre janeiro e julho de 2015, comparando com o mesmo período de 2014".

Segundo os dados da SPTrans, houve, por exemplo, queda de 62% nas reclamações de veículos com superlotação neste período, de 1.207 no ano passado para 458 neste ano. As reclamações de intervalo excessivo da linha caíram 61%, de 10.967 para 4.246.

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Vândalos picham vagões do novo VLT em Santos

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vândalos picharam vários vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que estavam estacionados na estação Avenida Pinheiro Machado, na madrugada desta segunda-feira (24), em Santos, no litoral de São Paulo.

O veículo é novo e funciona em fase de testes, realizando viagens entre as cidades de Santos e São Vicente. Segundo testemunhas, cerca de dez vândalos participaram da ação. Eles escreveram 'uper fatur' nos vagões do VLT.

Em nota, a EMTU/SP lamentou os atos de vandalismo contra o Veículo Leve sobre Trilhos ocorridos na madrugada e informou que um boletim de ocorrência está sendo elaborado por se tratar de crime contra o patrimônio público e o caso será apurado pelas autoridades policiais.

Segundo a EMTU, as primeiras informações, ainda não confirmadas, são de que um grupo de 10 a 12 pessoas dominou o guarda que faz a segurança patrimonial e o ameaçou até que a pichação fosse concluída. Os guardas patrimoniais dos sete veículos são mantidos pela empresa fornecedora dos VLT’s até que a operação seja transferida para a empresa vencedora da PPP, Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, que vai operar o VLT.

A operação-teste do VLT vai ocorrer normalmente nesta segunda-feira (24) das 11h às 14h entre as estações Pinheiro Machado e Mascarenhas de Moraes. Os vagões pichados ficarão paralisados para a limpeza.

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Manaustrans registra queda no número de multas aplicadas na Faixa Azul

Das 4.160 autuações lavradas, em seis meses, a veículos não autorizados que trafegaram pela Faixa Azul da Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul de Manaus, quase metade (1.983) foram aplicadas apenas na primeira semana de fiscalização, segundo a assessoria de comunicação do Instituto Municipal de Infraestrutura e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans). O diretor-presidente do órgão, Paulo Henrique Oliveira, afirma que os motoristas estão mais conscientes, mas quem trafega pela via atribui a redução do número de multas à falta de fiscalização.
Foto: Isabelle Marques

A equipe de reportagem do Portal D24am percorreu, na manhã da última quinta-feira, os 4,48 quilômetros  do corredor exclusivo instalado na Avenida Constantino Nery, das 8h30 às 10h30, e constatou que não havia, no local, agentes de fiscalização do Instituto de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), até as 10h. Nesse período, pelo menos, 40 veículos não autorizados, entre carros e motocicletas, invadiram a faixa exclusiva.

 “Não temos auxílio dos agentes. Eles só atrapalham o trânsito. Isso quando eles atuam na avenida. Muitas vezes, já vi infrações de motoristas na Faixa Azul e percebo que nada foi feito ou registrado”, disse o farmacêutico Kleiton Souza, 25.

O motorista Ricardo Josenir, 58, criticou a ação de quem comete a infração e observou que, com ou sem fiscalização, a lei deve ser respeitada. “É preciso fiscalização sim, mas os próprios motoristas devem ter a consciência de trafegar no lugar certo. Infelizmente, isso não acontece, pois todos os dias que passo por aqui, eles continuam a infringir a lei”, destacou.

O diretor-presidente do Manaustrans negou que não haja efetivo trabalhando nas vias que possuem o corredor exclusivo, mas afirmou  que os agentes não trabalham exclusivamente nas autuações. “Eles possuem um trabalho dinâmico, precisam resolver a fluidez no trânsito ou, até mesmo, autuar outros tipos de situações. Por isso, algumas vezes, eles não são vistos nas ruas, mas garanto que eles ficam na via. Tudo depende da demanda. Às vezes, ficam quatro, às vezes, seis. Dependendo do horário, ficam até dez agentes”, rebateu.

Paulo Henrique disse, ainda, acreditar  que o número de multas tenha reduzido devido à  consciência dos motoristas. “Hoje, tem menos pessoas trafegando (na Faixa Azul), mas é claro que ainda existe um ou outro que é teimoso. Mas, como eu sempre digo, a educação é a chave”, afirmou.

Atualmente, o valor de multa pago para quem trafegar na  Faixa Azul é de R$ 191,57, e o condutor perde sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O preço foi alterado após decreto da presidente Dilma Rousseff,  no fim de julho.  

O secretário reforçou que a implantação do sistema de trânsito integrado ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) deve auxiliar nas fiscalizações. “Quando for implantado, vamos verificar se o motorista está acatando as lei, não só da Faixa Azul, como as outras infrações, e auxiliar o trabalho dos agentes que ficam nas ruas. Todas essas medidas são  para que possamos melhorar o trânsito de Manaus”, afirmou.   

Essa também é a expectativa da enfermeira Doralice Sena, 41, que acredita que usar imagens de câmeras na fiscalização pode minimizar o problema. “O trânsito é um caos nessa cidade. Espero que, com essa medida, quem desrespeitar  seja de uma vez por todas punido”, declarou.

Assim como na Constantino Nery, a Avenida Mário Ypiranga  teve 207 multas registradas por desrespeito ao corredor exclusivo, desde que iniciaram as fiscalizações na via, em 6 de abril. Desse total, 108 autuações foram lavradas apenas na primeira semana.

Vale ressaltar que podem trafegar na faixa exclusiva, além dos ônibus do sistema Bus Rapid System (BRS), táxis e frete escolar com passageiros, viaturas da polícia, bombeiros e ambulâncias.

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Itinerário do BRT de Jundiaí contará com três viadutos e estações

O traçado do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) já está definido e o sistema contará com três novos viadutos na cidade. Um deles formará binário com o Sperandio Peliciari, conhecido como viaduto da Duratex, além de outros dois que formarão passagem suspensa pela rua Vigário JJ Rodrigues e rio Jundiaí. A expectativa do trecho entre o Terminal Colônia e Terminal Vila Arens é de que esteja em funcionamento até o final do próximo ano.

Segundo o prefeito Pedro Bigardi (PCdoB), o desenho em 3D do BRT está quase pronto para ser apresentado para a população. Nos próximos dias a licitação para a construção deve ser lançada, e a intenção é de que até o final do ano a obra seja iniciada. “O primeiro trecho, chamado de ‘trecho útil’, entre a Colônia e Vila Arens deve ficar pronto até o final do próximo ano. A obra toda é para 2017. São três viadutos que fazem parte do trajeto. Um que formará binário com o viaduto da Duratex, e nele haverá estação suspensa do BRT. Outro que fará a passagem suspensa pela rua Vigário JJ Rodrigues e um pelo rio Jundiaí”, explicou. Os estudos para a construção já foram feitos e as licenças prévias, segundo o chefe do Executivo, emitidas.

Financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o projeto de construção do BRT está estimado em aproximadamente R$ 135 milhões. Destes, R$ 28 milhões serão de contrapartidas, sendo R$ 10 milhões para obras e R$ 18,5 milhões gastos com as desapropriações.

Em detalhes – Além de viadutos, o BRT contará com faixas exclusivas de rolamento, estações e interligações com os terminais. De acordo com o secretário de Transportes, Wilson Folgosi de Brito, o BRT implicará em ampliações nos dois terminais que fazem parte do trajeto. “O terminal Colônia será reformado e ampliado para receber a estação BRT. O mesmo acontecerá com o Terminal Vila Arens, para que seja possível a ligação por escadas rolantes, das estações que serão construídas em cima do viaduto da Duratex e do novo. Será um cartão postal da cidade”, salienta.

O secretário explica que a formatação do traçado foi complicada já que o trecho tem avenidas movimentadas e espaços que não podem ser alterados. Na avenida dos Imigrantes, por exemplo, apesar de haver marcação nas árvores do canteiro central, o trecho será alterado apenas onde serão construídas as duas estações – para embarque e desembarque, uma de cada lado. A faixa de rolagem será a terceira de cada lado da avenida, com exclusividade para os BRTs.

“Faremos intervenções na rua Américo Bruno. Aí também haverá uma estação. Desse ponto os carros seguem para o viaduto da marginal, que formará binário com o Duratex. Vai chegar ao chão novamente na rua Princesa Isabel. O trajeto será em ‘S’, atrás da mesquita islâmica até retomar o canteiro central da avenida José do Patrocínio e iniciar novo viaduto, em curva à direita, para atingir a JJ Rodrigues, em mão inglesa, pelas laterais até chegar à rua Dr. Cavalcanti, onde seguirá pela rua Américo Bruno até o Centro, na Praça Rui Barbosa”, detalha o secretário.

Para que todo o traçado seja eficiente, Folgosi explica que o sistema de semáforo será interligado para favorecer a passagem do BRT. O objetivo é que a viagem nesse trecho seja feita na velocidade de 25km/hora. Hoje a velocidade é de 15km/hora. Pelas estimativas da administração municipal, serão necessários 10 veículos BRT (sendo oito para o trânsito e dois de reserva), que são muito semelhantes aos ônibus mais modernos articulados e que já estão em circulação da cidade.

A capacidade de transporte de cada carro será de 160 pessoas, e o intervalo entre um carro e outro deve ser de cinco minutos. “Esse sistema será muito seguro. Não haverá degrau para o acesso ou desembarque. Serão rampas para chegar às estações. O BRT estará no mesmo nível da calçada. As pessoas farão o pagamento antes de entrar nas estações, o que proporciona mais facilidade e agilidade. A intenção é que o sistema seja totalmente automatizado”, ressalta.

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BNDES aprova financiamento para VLT no Rio de R$ 746 milhões

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira (19) financiamento de R$ 746,5 milhões para a construção do VLT, sistema de veículos leves sobre trilhos, que vai ligar o Centro do Rio à Zona Portuária região portuária. O banco financiará 42% do valor do projeto, de R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca S/A, constituída para implantar e prestar serviço de operação e manutenção do sistema.

A primeira fase do VLT está prevista para entrar em operação em abril de 2016, e vai funcionar durante as Olimpíadas. A segunda fase entrará em operação até o fim de 2016. Com 27,5 quilômetros de via, três linhas, 32 pontos, o VLT ligará o Centro à região portuária. Segundo o banco, o projeto contribuirá para a revitalização na área do porto, com um modo de transporte não poluente e inovador.

Serão 32 veículos produzidos no Brasil, compostos de sete módulos articulados, com ar-condicionado e capacidade para 420 passageiros, com espaço para cadeiras de rodas com cinto de segurança. O banco explica que a tecnologia do VLT tem características importantes para o usuário, como a facilidade de acesso, com portas largas e sem degraus, e tratamento acústico, que reduz ao mínimo o ruído do veículo.

O VLT pode ser considerado uma evolução tecnológica dos antigos bondes, segundo o BNDES. A velocidade máxima é de 50 km/h, mas o VLT deverá circular entre 15 km/h e 20 km/h. As composições funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana, e permitirão que as passagens sejam pagas, também, com vale-transporte, bilhete único carioca e bilhete único estadual.

De acordo com o banco, a implantação do VLT contribui para que o Rio tenha uma rede de transporte integrada. Os usuários de outros meios de transporte (metrô, trens, teleférico, barcas, ônibus comuns, BRTs e aviões) serão beneficiados pela integração física e tarifária com o VLT.

O projeto está alinhado aos objetivos de revitalização do Centro e da Zona Portuária, pois é o principal componente de infraestrutura de transporte de operação urbana do Porto Maravilha, explica o banco. 

Fundo Clima
Os recursos do Fundo Clima, administrado pelo BNDES, foram utilizados por se tratar de meio de transporte sustentável e ambientalmente limpo. Segundo o BNDES, o apoio ao VLT contribuirá para a retirada de circulação de ônibus do Centro, além de desestimular o uso de automóveis e motocicletas.

O VLT é um meio de transporte público de baixa emissão de gases causadores do efeito estufa (CO²). A estimativa, segundo o banco, é que, ao longo dos 25 anos da concessão, o VLT evite a emissão de 410 mil toneladas de CO². Por conta disso, o projeto pôde contar com R$ 35,3 milhões do Fundo Clima, informou o BNDES.

Informações: G1 Rio
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Governo de SP vai multar Bombardier por atraso em sistema de trens

O governo do Estado de São Paulo vai multar a empresa Bombardier, contratada para modernizar o sistema de controle de trens do Metrô, após atraso na entrega da obra. O novo sistema está em teste há quatro anos. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, informou nesta terça-feira, 18, que a multa será aplicada pela Companhia do Metropolitano (Metrô) e pode chegar a R$ 30 milhões. A empresa já foi notificada.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou na sua edição de ontem, o atraso da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) para concluir a extensão das linhas 5-Lilás e 15-Prata (monotrilho), e da Bombardier em instalar o novo sistema, chamado de CTBC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), tem mantido paradas 31 novas composições.

Esses trens adquiridos são mais modernos que o atual sistema operacional dos trilhos, que não estão preparados para operar com a nova tecnologia. "É evidente que houve, por parte da Bombardier, contratada para fazer o sistema CBTC, atraso em seu cronograma. Aliás, nós temos um processo de multa em curso, que está em cerca de R$ 30 milhões", disse o secretário.

O CBTC é importante para reduzir o intervalo entre as composições e assim aumentar a quantidade de trens na linha, diminuindo a superlotação. Essa incompatibilidade do sistema impede, por exemplo, o uso imediato dos trens no trecho entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás. Com a tecnologia, os equipamentos passam a ser comandados apenas por computador.

De acordo com Pelissioni, mesmo com o atraso, o sistema deve ser instalado até dezembro. O prazo inicial, segundo o Metrô, era fevereiro deste ano.

Já a utilização no trecho já existente da Linha 5 ficaria para 2016. "Hoje nós operamos a linha com oito trens. Atende plenamente à demanda, mas é evidente que esses novos trens darão conforto ao usuário", afirmou o secretário.

A Bombardier disse, em nota, que trata do assunto "na esfera contratual adequada". A empresa alega dificuldades para conclusão da implementação por causa da "elevada complexidade da integração do projeto".

Para o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres, a multa não será aplicada. "Parece mais um jogo de imagem. As empresas reclamam que não conseguem cumprir (o prazo), exigem mais dinheiro, o Metrô multa e no fim das contas sai uma negociação", disse.

Manutenção

Pelissioni afirmou ainda que eventuais manutenções que precisem ser feitas antes de as composições entrarem em operação ficarão a cargo das empresas, não do Metrô. A reportagem constatou que um dos trens já foi pichado. "Se houver necessidade, as empresas terão de fazê-lo. A CAF, a Bombardier, se acontecer algum problema antes de os trens entrarem em circulação, elas deverão fazer toda a manutenção no que tange à parte técnica." A CAF informou que não comentaria a declaração.

Informações: Época Negócios
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