![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV6qlxMhzRUXx1DpSlJ26P56m9LIxSIEp8z7WE3uAV2CZXlEGGwf7X7g0Yoe5y0eMZLqmiEhkK1jnRASqYQsEe6fizTKsei2JORbsesTAtZqb1YNkklY-8JWHvI9m2Ps1YTzeueDr08nLW/s320-rw/rio+-+fluminense.jpg)
“Esses contratos têm que ter indicadores precisos e metas claras de investimento para que a população e a própria Prefeitura possam acompanhar e cobrar instalação desses mobiliários urbanos. A situação é lamentável e não pode ser regra dentro da municipalidade. Fica parecendo que esses acordos são construídos em favorecimento aos grandes grupos empresariais que, a meu ver, são parceiros estratégicos da Prefeitura”, comenta o vereador Waldeck Carneiro (PT).
O contrato, assinado em 2000 pela Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa) e a empresa Publicidade Sarmiento Rio de Janeiro S/A, não prevê onde e nem quantos abrigos de ônibus devem ser erguidos no município. O acordo, orçado em R$ 18 milhões, prevê a construção de abrigos em ponto de ônibus; sanitários públicos; totens informativos e de identificação de bens; e depósitos de vidro e pilhas para reciclagem. Contudo, apenas alguns abrigos de ônibus e totens publicitários foram feitos pela empresa.
Além de faltarem abrigos, onde eles existem, não há cuidados de conservação e manutenção. Na Rua Marquês do Paraná e na Praça Juscelino Kubistchek, no Centro por exemplo, os pontos apresentam ferrugem e têm parte do teto quebrado. “É um desrespeito com a população. O passageiro tem que ter o mínimo de condições de ficar abrigado para que possa chegar ao trabalho com dignidade”, afirma o presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivos, Waldir Cardoso.