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No Rio, Rodoviários decidem suspender greve de ônibus
domingo, 3 de março de 2013Postado por Meu Transporte às 18:39 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Poucos ônibus circulam no 2º dia de greve dos rodoviários no Rio
sábado, 2 de março de 2013
Postado por Meu Transporte às 10:35 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Justiça manda grevistas colocarem 80% dos ônibus nas ruas do Rio
sexta-feira, 1 de março de 2013
Postado por Meu Transporte às 20:50 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Sessenta ônibus são apedrejados ao deixar garagem durante greve no Rio
Os trabalhadores reinvindicam aumento salarial, fim do banco de horas extras, jornada de trabalho de seis horas e término da dupla função, quando o motorista faz também o trabalho de cobrador. A Rio Ônibus, que reúne as empresas rodoviárias municipais da cidade do Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça solicitando que a greve seja declarada ilegal e, por isso, suspensa.
Com a greve dos funcionários de ônibus, os cariocas enfrentam uma manhã complicada, com dificuldades para chegar ao trabalho. O tempo de espera por condução chega a uma hora. O ponto de ônibus em frente à garagem da Viação Real na Avenida Brasil, em Manguinhos, no Subúrbio do Rio, estava lotado por volta das 6h20.
Morador da Vila dos Pinheiros, no Conjunto de Favelas da Maré, o pedreiro Geraldo Matias, de 65 anos, disse que nunca aguardou tanto tempo para pegar um coletivo. "Eu espero no máximo 15 minutos e hoje já vai fazer uma hora e meia que estou aguardando. Acho esta greve uma falta de respeito com a população que precisa trabalhar. Eu só tenho uma condução para chegar ao trabalho que é o ônibus da linha 343. Se ele não passar aqui hoje, eu realmente não sei o que vou fazer".
O cozinheiro Inaldo Ernesto, de 26 anos, não sabia da greve. "O que eu acho engraçado é que eles decidem parar do nada e ainda acha que somos obrigados a saber disso. Se soubesse que eles estavam parados, teria saído mais cedo de casa. Agora estou aqui há uma hora a espera de uma condução, que talvez nem chegue. Isso é o cúmulo".
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), o BRT Transoeste, que liga Santa cruz à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, opera com 22 ônibus articulados, sendo que a frota média é de 80 veículos. As linhas circulam apenas no corredor de ônibus expressos, sem as linhas alimentadoras nos bairros.
Durante a madrugada, uma confusão entre grevistas e funcionários da empresa Santa Maria, na Estrada Coronel Pedro Correa, foi registrada. Segundo Lélies Teixeira, presidente da Rio Ônibus, ninguém ficou ferido e a Polícia Militar foi acionada para reprimir as ações.
“Temos uma situação de dificuldade na cidade e a prefeitura determinou ao consórcio RioÔnibus, que botem a frota na rua imediatamente e estamos fiscalizando. A nossa prioridade é restabelecer o serviço de ônibus na cidade. Qualquer outra irregularidade será apurada e os excessos serão punidos”, disse o secretário municipal de Transporte Carlos Osório, referindo-se à suposta cobrança abusiva por partes das vans nos preços das passagens.
O secretário disse ainda que “na avaliação da prefeitura, a greve é parcial e que o serviço foi bastante prejudicado nas primeiras horas da manhã, principalmente na Zona Oeste da cidade”.
De acordo com Osório “houve alguns registros de violência em Campo Grande, na saída de ônibus das garagens”.
Na Justiça
A ação da Rio Ônibus na Justiça pede que a greve mantida pelos funcionários seja declarada ilegal e suspensa.
A Prefeitura do Rio de Janeiro determinou aos consórcios, por meio da SMTR, que coloquem a frota normal programada nas ruas da cidade. Segundo a secretaria, a greve é parcial e há um aumento gradativo dos veículos nas ruas da cidade.
O presidente da Rio Ônibus garante que 30% dos coletivos estão na rua. "Está funcionando. Não por respeito à norma, mas por esforço das empresas e funcionários que estão chegando cedo e prolongando os horário", disse Lélies Teixeira.
Greve
Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará até o meio-dia no município do Rio de Janeiro, quando o sindicato realizará uma nova reunião.
Diretora do Sindicato dos Rodoviários, Ângela Maria Lourenço diz que a greve, por enquanto, é por tempo indeterminado. "Estamos aqui lutando pelos nossos direitos. Nosso piso salarial e benefícios são baixos. Recebemos R$ 100 de cesta básica e ainda descontam R$ 20. Não sabemos ainda até quando será a greve, vai depender da avaliação e também das medidas que serão tomadas", disse.
"A greve está sendo pacífica. Não estamos forçando ninguém a fazer nada. Muito pelo contrário, a greve está acontecendo a pedido dos próprios rodoviários", completou Ângela, que garantiu também que há representantes do sindicato em todas as 47 garagens de ônibus da cidade.
De acordo com Sebastião José da Silva, vice-presidente do Sintraturb-Rio e presidente da Nova Central de Trabalhadores, a paralisação dos motoristas será de, no máximo, 24 horas.
Os rodoviários pleiteiam um aumento salarial de 15%, o fim da dupla função, na qual o funcionário atua como motorista e cobrador, além de benefícios como vale-alimentação, cesta básica e plano de saúde.
A Rio Ônibus informou, por meio de nota, "que, em face do dissídio coletivo anual da categoria no Rio, estará procedendo reajuste salarial de 8% para toda a categoria, sendo que para os motoristas de micro e micro-master o reajuste será de 40%, além de criar uma nova categoria de motoristas para ônibus articulados com salário 20% acima dos motoristas em geral".
A representante das empresas também informou que "o reajuste já constará da folha de pagamento a partir da sexta-feira, 1º março. Também terão reajuste na cesta básica de 20% em relação ao valor atual".
"Considerando que, embora não tenha havido reajuste tarifário, o setor de transporte por ônibus, em respeito à categoria dos rodoviários e à população em geral, realiza estes reajustes para evitar greves ou paralisações que afetem a vida da cidade e apela à categoria que trabalhem normalmente para manter a rotina das atividades no Rio de Janeiro", informou, em nota.
Metrô e trens reforçados
A concessionária Metrô Rio trabalha desde as 5h desta sexta-feira (1º) em operação especial para tentar dar vazão ao aumento no fluxo de passageiros, previsto em 15% devido à greve dos funcionários de ônibus, iniciada à 0h.
Os ônibus de integração, chamados de Metrô na Superfície, porém, também estão parados, pois são operados pelos rodoviários. A estação final na Zona Sul é a Siqueira Campos, em Copacabana, já que Cantagalo e General Osório estão fechadas para obras de ampliação.
Segundo a concessionária, toda a frota de trens do metrô está disponível para atender aos passageiros, com extensão dos horários de pico. A operação será mantida até o final da greve.
A SuperVia informou que está preparada para atender a possível ampliação da demanda de passageiros em virtude da greve dos rodoviários. Poderão ser realizadas viagens extras nos ramais afetados pela paralisação do transporte por ônibus. A empresa reforçou sua equipe de atendimento para garantir segurança e bem estar dos passageiros nas viagens.
Aeroporto internacional
A empresa aérea Avianca contratou uma van para transportar, nesta sexta-feira (1º), seus funcionários que trabalham no Aeroporto Internacional Tom Jobim, devido à greve. O aeroporto fica localizado na Ilha do Governador, bairro onde há apenas duas garagens de ônibus. Ambas estão fechadas nesta sexta.
Informações: G1 Rio com imagens do Portal Uol
Postado por Meu Transporte às 15:25 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro, trem/metrô
Motoristas de ônibus do Rio entram em greve a partir de meia-noite
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 23:07 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Motoristas de ônibus do Rio podem entrar em greve
domingo, 20 de janeiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 10:10 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Motoristas e cobradores de ônibus podem parar em Porto Alegre
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 01:06 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
No Rio, BRT Transoeste enfrenta sua primeira paralisação
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Foto: Jadson Marques/R7 |
Postado por Meu Transporte às 21:09 0 comentários
Marcadores: B R T, Rio de Janeiro
Greve de ônibus em Pelotas causou transtornos para aqueles que dependem de transporte coletivo
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Postado por Meu Transporte às 21:09 2 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
Funcionários da Carris em greve garantem circulação de 70% da frota de ônibus em Porto Alegre
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Postado por Meu Transporte às 08:48 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre, Carris mantém greve do transporte coletivo
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Postado por Meu Transporte às 21:40 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
Greve no Trensurb provoca grandes filas em ônibus da região Metropolitana
segunda-feira, 21 de maio de 2012
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza uma operação especial nas BRs para atender eventuais acidentes em função do aumento de circulação de carros nas estradas. O trânsito flui com lentidão de Sapucaia do Sul até a freeway. Segundo informações da PRF, um congestionamento de sete quilômetros é registrado do Centro de Canoas até Porto Alegre. A alternativa seria acessar a avenida Guilherme Schell, mas os policiais rodoviários avisam que o acesso também deve estar com lentidão.
Cerca de 250 agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) monitoram as entradas da Capital, nas avenidas Castelo Branco, Avenida dos Estados, Assis Brasil e Bento Gonçalves.
As linhas de ônibus que param nas estações do Aeroporto e Farrapos foram reforçadas e uma linha especial está à disposição dos usuários que desejam chegar ao Centro de Porto Alegre. Em Canoas, taxistas passam pelas paradas e cobram apenas R$ 10 para os usuários que desejam seguir até a Capital.
Para alguns usuários, a segunda-feira não foi um bom começo de semana. Um dos primeiros a chegar na estação São Leopoldo, o mecânico de avião Paulo da Rosa, de 36 anos, teve a sua rotina alterada. Acostumado a andar de Trensurb, ele tem o hábito de chegar ao trabalho em 32 minutos. No entanto, devido à paralisação, ele foi obrigado a pegar o carro e acredita que levará uma hora para chegar até o emprego.
Apesar da decisão da Justiça do Trabalho (TRT) que estabelece o funcionamento normal da Trensurb durante os horários de pico entre Porto Alegre e São Leopoldo, o Sindicato dos Metroviários optou por paralisar as atividades por 24 horas.
Postado por Meu Transporte às 12:16 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul, trem/metrô
Greve de ônibus em Natal continua nesta quinta-feira
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Centenas de motoristas e cobradores estiveram presentes à sede da Superintendência e uma das vias da avenida Duque de Caxias foi fechada pela Polícia Militar. A proposta inicial do Sintro, de reajuste de 10% no salário, deve ser baixada e atingir os 7%, já que o mediador Cláudio Gabriel deixou claro aos diretores do sindicato de que "é praticamente impossível que os empresários cheguem aos 8%".
O Seturn, no entanto, manteve a proposta que atribui 6% de reajuste, mas levou as contrapartidas impostas pelo Sintro para analisar. A resposta dessa reunião deverá ocorrer amanhã, a partir das 8h, quando haverá nova audiência. Os motoristas estarão fardados nas garagens, caso haja resposta positiva na negociação, e uma porcentagem da frota pode voltar a circular amanhã.
Os diretores do Sintro esperam a resposta da proposta apresentada pelo mediador aos empresários, mas acreditam que é difícil convencer a categoria a um reajuste menor que 10%. "A categoria já está tendo a sensibilidade de baixar a proposta, que era de 14,13% para 10%", disse o presidente do Sintro, Nastagnan Batista, que esperava que a negociação tivesse um desfecho ainda na noite de hoje.
Fonte: Tribuna do Norte
Postado por Meu Transporte às 23:02 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Norte
Em Natal, Alternativos voltam a cobrar unificação da bilhetagem eletrônica
O presidente do Sindicato dos Permissionários de Transporte Opcional de Passageiros do Rio Grande do Norte (Sitoparn), Nivaldo Andrade, confirmou que a categoria estuda uma paralisação há algum tempo, principalmente devido às dificuldades em receber passageiros que utilizam o cartão para a bilhetagem eletrônica nos ônibus. De acordo com o sindicalista, a categoria vem sendo prejudicada devido à forma de cobrança das passagens.
"Hoje há pessoas que têm um cartão com R$ 500 em passagens, mas não pode sair de casa porque só serve para os ônibus. Precisamos que a passagem seja unificada e que o usuário tenha o direito de escolher qual o transporte ele prefere utilizar", disse Nivaldo Andrade.
O sindicalista concorda que este seria o melhor momento para que o Sitoparn pressionasse a Prefeitura a determinar a unificação da bilhetagem, o que, no entendimento de Nivaldo Andrade, só traria benefícios à população. Apesar de haver uma assembleia agendada para esta quarta-feira, a greve não está nos planos.
"Graças ao trabalho dos alternativos que a população está tendo o direito de ir e vir. Vamos discutir a situação. Queremos a bilhetagem única. Mas, pelo menos agora, não deverá haver (greve)", garantiu Nivaldo Andrade.
Postado por Meu Transporte às 17:26 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Norte
Em Natal, Proposta para o fim da greve prevê nova tarifa de ônibus
A ideia foi sugerida pelo procurador durante a segunda audiência de conciliação entre Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do RN (Sintro-RN) e Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros no Município de Natal (Seturn). Após quase quatro horas de reunião, ficou acertado que a proposta que será discutida pelo Sintro-RN limita o aumento salarial em 6%, ou seja, dois pontos percentuais a menos do que foi combinado na primeira audiência realizada na segunda-feira.
Segundo Agnelo Cândido do Nascimento, presidente do Seturn, a classe patronal espera o julgamento de uma ação contra a Prefeitura do Natal para conceder um reajuste maior. "Pedimos na Justiça um reajuste tarifário de 7,6%, que é o percentual acumulado de perda com a inflação em um ano", alegou. De acordo com Agnelo, caso a decisão da Justiça seja favorável aos empresários, haverá repasse para os motoristas e cobradores.
Antes do início da audiência, o presidente do Sintro-RN, Nastagnan da Silva, recebeu a notícia de que o MPT havia solicitado sua prisão à Justiça. O próprio Procurador José Diniz, que solicitou a prisão, informou ao sindicalista. "A categoria só está perdendo. Além de reajustes aquém do que solicitamos, ainda tem o pedido de prisão", disse Nastagnan.
Caso a greve dos rodoviários não seja suspensa no prazo de 24 horas, o MPT recomenda, além da prisão do líder da classe, aumento de multa diária fixada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de R$ 25 mil para R$ 50 mil. Classe patronal e empregados devem voltar à mesa de negociações na próxima quarta-feira. Na última segunda-feira, o vice-presidente do TRT, José do Rêgo Júnior, determinou que pelo menos 70% da frota de ônibus voltasse a circular na capital potiguar sob pena de cobrança de multa. A decisão não foi cumprida pelo Sintro-RN. Ontem, o TRT decidiu bloquear as contas do sindicato enquanto houver descumprimento da decisão primária.
Ontem, na sede do MPT, os empresários voltaram a alegar que o setor acumula, nos últimos anos, prejuízos que impossibilitam reajustes para os trabalhadores. De acordo com Agnelo do Nascimento, a greve prejudica ainda mais o cenário. "Somente com esses dois dias de paralisação, o prejuízo chega a R$ 1 milhão", disse. Para os empresários, o possível aumento da passagem para R$ 2,30 não soluciona o problema. Segundo o Seturn, a tarifa considerada "justa", seria em torno de R$ 2,47. "Essa tarifa de R$ 2,30 é política, de forma nenhuma é levado em conta aspectos técnicos", completou.
Segundo Nastagnan, a greve continua. "Vamos apresentar as propostas da reunião aos colegas. Não posso garantir o que vai ser decidido, mas, por enquanto, a paralisação prossegue", disse ao final da reunião de ontem.
Em coletiva, prefeita garantiu manter preço da passagem
A prefeita de Natal, Micarla de Sousa, convocou coletiva para a manhã de ontem. Na oportunidade, ela esclareceu que a Prefeitura tem acompanhado as negociações entre o Sindicato dos Rodoviários e os empresários. "Considero justo as reivindicações dos rodoviários. No entanto, a paralisação é injusta com a população, que está sendo muito afetada com isso", disse Micarla. Segundo ela, a greve deflagrada nesta segunda-feira tem se mostrado mais danosa para a população. "É a primeira vez que se tira 100% dos ônibus de circulação", ratificou.
Micarla de Sousa garantiu que não haverá alteração no preço da tarifa para subsidiar o aumento dos salários dos trabalhadores. "Quando a tarifa foi reajustada em 2011, os empresários já sabiam que apenas em 2013 é que isso seria discutido novamente. Que ninguém imagine que a greve possa servir como instrumento de pressão para que a prefeitura dê aumento de tarifa. Isso eu jamais aceitaria", afirmou. Segundo ela, estão sendo tomadas medidas para resguardar a população. "A Prefeitura não ficará como espectadora desse impasse entre os trabalhadores e empresários", disse. A prefeita acrescentou que também não haverá desoneração para os tributos exigidos aos empresários do transporte.
Micarla de Sousa informou que as empresas estão sendo multadas diariamente por descumprimento de horário. Isso ocorre, claramente, em virtude da reduzida frota destinada ao atendimento à população. A prefeita disse que multas de R$ 350 foram aplicadas 486 vezes apenas durante a segunda-feira, gerando um prejuízo de R$ 170 às empresas. O cenário pode ter se repetido ontem, com a mesma intensidade de aplicação de multas. Ela afirmou que, apesar de a paralisação ser motivada pelos trabalhadores, são com as empresas que a Prefeitura mantém relações comerciais.
Postado por Meu Transporte às 01:19 0 comentários
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Paralisação dos ônibus em Natal é marcada por vandalismo nas ruas da cidade
terça-feira, 15 de maio de 2012
Além disso, são apontados problemas como insegurança no trabalho e desacordo no pagamento de vales-alimentação. "Queremos ganho real e os empresários dizem que não têm condições de pagar", disse durante a manhã de ontem. O reajuste pretendido beira os 14%, enquanto os empresários oferecem 4,88%.
Batista propôs a participação da Prefeitura de Natal para que haja um acordo entre as partes. "Os empresários dizem que não têm condições e a Prefeitura tem que sentar à mesa para negociar conosco", convocou o presidente do Sintro. Para ele, os empresários têm que provar que não há condições de oferecer o reajuste reivindicado.
De acordo com a Lei de Greve, durante uma paralisação, pelo menos 30% do serviço e dos trabalhadores têm que permanecer ativos para que a população não seja lesada gravemente. Ontem, isso não ocorreu. Nas primeiras horas da manhã, houve momentos em que quatro veículos estavam rodando para atender toda a demanda natalense. O presidente do Sintro justificou o fato dizendo que a categoria estava mobilizada. "A adesão dos trabalhadores é de 100%. A insatisfação é muito grande e dá ideia do tamanho da nossa insatisfação".
A juíza do Trabalho, Maria Auxiliadora Rodrigues, esteve presente ontem na garagem da empresa Cidade do Natal. O objetivo era verificar o cumprimento da frota emergencial para elaboração de um auto de inspeção. "Constatamos que alguns veículos chegaram a sair, mas acabaram depredados e voltaram. Os funcionários estão assustados e não querem sair para trabalhar. Iremos relatar isso", disse a magistrada.
O relatório inicial apontava que dos 13 veículos que deveriam ter saído no primeiro horário da manhã, sete foram às ruas. Dos sete, quatro retornaram. Em Parnamirim, dos cinco veículos da frota emergencial, um atendeu a população.
Foto: Adriano Abreu |
O motorista Francisco Canindé tem 57 anos e 23 de profissão em linhas de passageiros de Natal. Ontem, relatou estar com medo de ir à rua. "Já saí hoje pela manhã e fui arrancado do banco, quando obrigaram a desligar o carro. Agora o dono falou para eu ir de novo. Estou com medo, mas parece que vai ter escolta policial", afirmou o homem ontem pela manhã na garagem da empresa Cidade do Natal, a partir de onde conduziria a linha 40. O funcionário acrescentou que o vandalismo chegou ao pontou de ver os pneus cortados.
De acordo com presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Seturn), Augusto Maranhão, indícios levam a crer que o Sindicato dos Rodoviários coordenou os atos de vandalismo. "Um táxi de placas de São Gonçalo do Amarante e duas motos estão pela cidade, com estilingues e baladeiras quebrando pára-brisas. Todos os indícios levam a crer que são pessoas ligadas ao Sintro", afirmou.
O presidente do Sintro, Nastgnan Batista, negou que tenha ordenado qualquer ataque. "Não estou sabendo de ataque algum. E mesmo assim não teria partido do Sintro, todos sabem que não é do perfil da presidência", disse.
Postado por Meu Transporte às 07:44 0 comentários
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