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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Porto Alegre conhece sistema de transporte público da Espanha e Itália

domingo, 20 de novembro de 2022

Encerrou-se nesta sexta-feira, 18, a Missão Internacional em Barcelona, na Espanha, com a participação do secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, a convite da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). Ao longo da semana, a comitiva realizou uma troca de experiências com Itália e Espanha na área da mobilidade urbana, conheceu projetos e o sistema de transporte dos dois países. Castro Júnior levou o exemplo de Porto Alegre aos gestores locais, falando a respeito do Programa Mais Transporte, do projeto Ruas Completas e do sistema de bicicletas compartilhadas.

"Durante esta grande imersão na Europa, foi possível entender um pouco mais sobre o sistema de remuneração desenvolvido em ambos os países, que é voltado para o usuário do transporte público, exemplo que queremos seguir também em Porto Alegre. Levo grandes ideias para aplicar na capital gaúcha, tanto na área da tecnologia, com as inovações apresentadas dentro do conceito de Smart Cities, quanto para o desenvolvimento de um sistema de transporte mais sustentável”, destaca o secretário.
Espanha - Desde segunda-feira, 14, o titular da pasta da Mobilidade Urbana de Porto Alegre está em Barcelona. O gestor visitou pontos estratégicos, onde são realizadas ações de qualificação da mobilidade urbana, como o Distrito 22@, que tem um projeto piloto de qualificação dos espaços públicos.

Também conheceu a empresa Tusgsal, responsável pela operação dos ônibus metropolitanos da cidade espanhola. A empresa atua com ônibus elétricos há três anos e possui 12 veículos na frota. No local, foi possível conhecer os detalhes em relação à duração de baterias e abastecimento dos carros.

Além da visita à empresa, foi realizado encontro no órgão regulador do Sistema de Transporte de Passageiros de Barcelona. “Foram muito importantes essas últimas agendas. Chamou a atenção que o sistema de remuneração utilizado é o mesmo que aplicamos na Capital, com o conceito de receita menos custo”, comentou. 

Além das visitas, houve uma grande troca de experiências durante três dias no Congresso Smart Cities no Brasil: desafios e oportunidades. Foram debatidos temas como a reformulação das cidades inteligentes em tempos de incerteza, a segurança dentro do conceito de cidades inteligentes, agendas climáticas, entre outros. 

Itália - Entre os dias 10 e 13, foram visitadas as cidades de Roma, Genova e Turim. Nos municípios, foram apresentadas ações voltadas para o futuro da mobilidade e projetos estratégicos focados nas metas de ações climáticas e redução de emissões. A delegação também conheceu in loco a situação atual da mobilidade urbana nessas cidades. Na parte das soluções tecnológicas, foi apresentado o Sistema Mobilidade como Serviço (MaaS), que está em teste com mil voluntários. No piloto, estão testando um aplicativo único para usar no sistema de transporte, integrando metrô, bikes e scooters compartilhadas. 

Missão - A missão Internacional é liderada pela FNP e tem o objetivo de realizar uma troca de experiências entre os países na área da mobilidade urbana. A viagem faz parte do projeto Acesso Cidades, iniciativa da FNP/Brasil com a Confederación de Fondos de Cooperación y Solidaridad (Confocos)/Espanha e a Associazione Nazionale Comuni Italiani (ANCI)/Itália.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Trensurb lança sistema para compra de bilhete de trem pelo celular em Porto Alegre

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A (Trensurb) lançou nesta segunda-feira um sistema de bilhetagem que permite a compra de passagens antecipada pelo celular. Com a nova ferramenta, a Trensurb espera diminuir as filas e facilitar a vida dos usuários do cartão de passagens do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), que poderão pagar por meio de boleto, cartão de crédito ou débito – este último, disponível somente via site. A partir de agora é possível adquirir créditos para o cartão SIM Passagem Antecipada por meio do site e do aplicativo do TRI – o sistema de bilhetagem dos ônibus de Porto Alegre.


Com isso, o usuário poderá recarregar seu cartão a partir de qualquer local, desde que tenha acesso à internet. Basta acessar tripoa.net.br ou baixar o app do TRI para Android ou iOS. No caso de compra nas modalidades de crédito ou débito, os créditos de passagens ficam disponíveis no cartão em até 30 minutos. As taxas para recarga usando site ou aplicativo variam conforme o meio de pagamento: para débito, a taxa é de 2% do valor da compra; crédito, 2,5% do valor da compra; boleto, taxa fixa de R$ 2,40. Conforme a Trensurb, é possível fazer um novo cartão SIM Passagem Antecipada no momento do cadastramento, gratuitamente, nas bilheterias de qualquer estação da Trensurb. 

O diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto explicou que a implantação do sistema de bilhetagem vai permitir a compra da passagem pelo celular, com a possibilidade do uso do cartão de crédito. “Isso vai diminuir as filas, a espera, as pessoas poderão comprar de casa, de qualquer lugar, desde que tenha o cartão Sim e poderá acumular o crédito. É um beneficio, simplificação da vida, basicamente para facilitar o dia a dia do usuário com a recarga. O cartão será gratuito, só precisará fazer o cadastro”, observa. O prefeito Sebastião Melo destacou os desafios enfrentados para custear o transporte público na Capital e defendeu a criação de um marco regulatório para o setor. 

“Não pode ter no Brasil uma política sazonal de transporte, tem que ter financiamento, subsídio para a passagem, tem que ter uma linha de financiamento para botar ônibus elétrico, para botar metrô, para botar VLT, ou seja, você tem que ter novos modais de integração. Uma cidade boa para se viver é aquela que tem vários modais e que ele se integra com uma passagem única”, avalia. Melo também destacou a importância do auxílio de R$ 25 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional, a partir da Emenda Constitucional 123/2022, que vai ajudar a custear a gratuidade dos idosos acima de 65 anos no transporte coletivo. 

“Para ter dinheiro para o ano que vem depende de uma votação no Congresso Nacional, e antes da eleição não tem como falar disso. Então depois da eleição a Frente Nacional dos Prefeitos voltará à tona de novo porque tem uma questão orçamentária. Esse ano se resolveu desta forma e porque não tinha fonte orçamentária”, explica. O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior avalia que o início da operação do cartão Sim representa um avanço importante e facilita o deslocamento dos usuários em qualquer modal. 

“O projeto que a Trensurb anunciou nesta segunda-feira amplia e facilita as formas de pagamento. As pessoas vão poder carregar o seu cartão Sim através do aplicativo do TRI, comprando por cartão de crédito e automaticamente já utilizando na catraca e utilizando o trem. São ampliações importantíssimas na mobilidade urbana de Porto Alegre, principalmente para as pessoas que precisam deslocar rápido e com integração entre modais”, afirma.

Informações: Correio do Povo
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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Sem subsídio, metrô do Rio é o mais caro do país

segunda-feira, 25 de abril de 2022

O Estado do Rio é o único que não subsidia a passagem de metrô, o que a torna a mais cara do país para a população. Essa situação, que já era ruim, piorou neste mês de abril, quando a passagem passou de R$ 5,80 para R$ 6,50. O metrô carioca é uma concessão do Governo do Estado, operado por uma empresa privada.


Na cidade do Rio, a tarifa cobrada dos passageiros cobre 100% do custo da operação, incluindo segurança e operação, situação que não tem paralelo nas outras capitais. Nos demais Estados que possuem metrô, a tarifa paga pelos passageiros cobre no máximo 70% desses custos, o que a torna menos onerosa para a população.

Outro fator que contribui para o Rio ter a passagem de metrô mais cara do país é que o reajuste anual sofre a correção do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e não do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que tem variações menores e prejudica menos os passageiros.

As passagens são subsidiadas em capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Natal, João Pessoa e Maceió.

Em São Paulo, há seis linhas de metrô e cada uma tem diferentes taxas de subsídios. Um exemplo é a Linha Amarela, que é privatizada, na qual o passageiro paga R$ 4,40 e o Governo coloca mais R$ 1,90 para cobrir os custos. Em apenas um mês do ano passado, entre outubro e novembro, a linha recebeu R$ 276 milhões em subsídios do Governo estadual.

Em Porto Alegre, os passageiros pagam R$ 4,50, mas o custo final é estimado em R$ 6,40. A diferença é coberta por subsídio. O mesmo valor e situação ocorre em Belo Horizonte. Já em Recife, a tarifa subsidiada é de R$ 4,25.

Informações: Diário do Porto
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Rio de Janeiro tem a passagem de metrô mais cara do país

segunda-feira, 11 de abril de 2022

A cidade do Rio de Janeiro possui a passagem de metrô mais cara do Brasil. A nova tarifa entrou em vigor no começo do mês de abril. O valor aumentou R$ 0,70. Passou de R$ 5,80 para R$ 6,50. Segundo passageiros, o aumento na tarifa não corresponde a uma melhora no serviço.


A passagem no Rio está R$ 1 mais cara em comparação com a segunda capital com maior tarifa, Brasília, que tem passagem por R$ 5,50. Em Belo Horizonte e em Porto Alegre é R$ 4,50. Em São Paulo o bilhete custa R$ 4,40.

“Com o valor da passagem do metrô tenho optado em pegar ônibus, apesar de saber que a gente fica aqui uma hora, uma hora e meia esperando o ônibus”, disse uma passageira.

Em comparação com outras cidades do mundo, o preço do Rio ainda é mais alto. Isso pois a passagem corresponde a mais de 20% do salário mínimo do Brasil, se considerarmos um passageiro habitual que pague passagem na ida e na volta, em pelo menos em 20 dias úteis. O valor seria um gasto de R$ 260 mensais.

Em Nova York, o preço da passagem é de US$ 3. O salário mínimo é de US$ 1.256 por mês. Sendo assim, o gasto mensal corresponde a 9,55% da renda local.

Em Paris, o gasto com passagens do metrô para um usuário nos mesmos moldes corresponderia a apenas a 4,24% da renda mínima local. Na capital da França, o preço da passagem é € 1,70 e o salário mínimo é € 1.603.

O Metrô Rio informou que o sistema é único no país e um dos poucos no mundo custeado integralmente pelos passageiros. E que, na maioria dos sistemas metroviários, parte da operação é paga pelo poder público. O metrô disse ainda que a tarifa cobre integralmente os custos com a operação, manutenção e segurança, de acordo com o contrato de concessão, e que a concessionária presta um serviço de alta qualidade.

Os passageiros afirmam que enfrentam vagões lotados e até goteiras dentro das composições. Entre os problemas enfrentados pelos passageiros estão as filas para pegar a integração do metrô de Botafogo.

Como a estação da Gávea ainda não saiu do papel, o Metrô Rio tem uma alternativa para os passageiros: um ônibus que completa o trajeto que deveria ser feito pelos vagões.

Informações: G1 RJ
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MetrôRio é o mais caro do Brasil e compromete 22% da renda média

quinta-feira, 7 de abril de 2022

A passagem do metrô da cidade do Rio de Janeiro tornou-se a mais cara do país. O preço do bilhete simples, que saltou de R$ 5,80 para R$ 6,50, aliás, já era o valor mais alto entre as principais capitais antes mesmo de começar a vigorar, no sábado (2).


A nova tarifa foi estabelecida após acordo entre o governo do Estado e a MetrôRio para reduzir em 30% um valor que seria ainda maior. Ou seja, sem tal acordo, um único bilhete passaria a ser vendido por R$ 6,80, conforme a Agetransp (agência estadual que regula os serviços de transportes) havia homologado em fevereiro.

Ainda assim, o aumento aprovado pode comprometer cerca de 22% do salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.212. Isso porque o gasto médio mensal com o meio de transporte será de R$ 260, considerando duas passagens por dia (no trajeto ida e volta), sem contar os fins de semana.

Na segunda-feira (4), primeiro dia útil do preço reajustado, quem usa o sistema metroviário fluminense reclamou da tarifa nas redes sociais, e o assunto virou um dos mais comentados do Twitter.

Veja algumas das passagens mais caras do Brasil:

RIO DE JANEIRO (RJ)
Preço da passagem: R$ 6,50
Linhas: três
Estações: 41
Extensão: 56,5 km

BRASÍLIA (DF)
Preço da passagem: R$ 5,50
Linhas: duas
Estações: 24
Extensão: 42,38 km

BELO HORIZONTE (MG)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 19
Extensão: 28,1 km

PORTO ALEGRE (RS)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 22
Extensão: 43,4 km

SÃO PAULO (SP)
Preço da passagem: R$ 4,40
Linhas: seis
Estações: 91
Extensão: 104,4 km

RECIFE (PE)
Preço da passagem: R$ 4,25
Linhas: três
Estações: 37
Extensão: 71 km

SALVADOR (BA)
Preço da passagem: R$ 4,10
Linhas: duas
Estações: 20
Extensão: 33 km

FORTALEZA (CE)
Preço da passagem:
R$ 3,60
Linhas: três
Estações: 39
Extensão: 56,8 km

Tarifas de metrô ao redor do mundo O serviço de transporte na capital fluminense ficou mais caro que em outros países, se compararmos o tanto que compromete da renda mensal do trabalhador local (duas passagens por dia, cinco vezes na semana, quatro semanas por mês).*

BUENOS AIRES (ARGENTINA)
Preço da passagem: 19 pesos argentinos (R$ 0,79) – para até 20 viagens em um mês
Salário mínimo: 31.938 pesos argentinos por mês (R$ 1.321,60)
Gasto mensal corresponde a 2,37% da renda local
Linhas: seis
Estações: 16
Extensão: 56,6 km

CIDADE DO MÉXICO
Preço da passagem: 5 pesos mexicanos (R$ 1,17)
Salário mínimo: 172,87 pesos mexicanos por dia (R$ 40,33) / 3.457,4 pesos mexicanos ou R$ 804 mensais
Gasto mensal corresponde a 5,78% da renda local
Linhas: 12
Estações: 163
Extensão: 200,88 km

XANGAI (CHINA)
Preço da passagem: 3 yuans (R$ 2,15)
Salário mínimo: 2.590 yuans por mês (R$ 1.894)
Gasto mensal corresponde a 4,63% da renda local
Linhas: oito
Estações: 508
Extensão: 831 km

MADRI (ESPANHA)
Preço da passagem: 1,50 euro (R$ 7,65)
Salário mínimo: 1.050 euros por mês (R$ 5327)
Gasto mensal corresponde a 5,71% da renda local
Linhas: 13
Estações: 238
Extensão: 283,8 km

PARIS (FRANÇA)
Preço da passagem: 1,70 euro (R$ 8,65)
Salário mínimo: 1.603 euros (R$ 8.136)
Gasto mensal corresponde a 4,24% da renda local
Linhas: 16
Estações: 380
Extensão: 213 km

NOVA YORK (EUA)
Preço da passagem: 3 dólares (R$ 13,85)
Salário mínimo: 1.256 dólares por mês (R$ 5.800)
Gasto mensal corresponde a 9,55% da renda local
Linhas: 24
Estações: 468
Extensão: 369 km

BERLIM (ALEMANHA)
Preço da passagem: 3,60 euros para circular pelas zonas A, B e C (R$ 18,28)
Salário mínimo: 10,50 euros por hora (R$ 53,32) / 1.848 euros ou R$ 9.363,2 mensais
Gasto mensal corresponde a 7,79% da renda
Linhas: dez
Estações: 174
Extensão: 148,8 km

LONDRES (INGLATERRA)
Preço da passagem: 5,90 libras esterlinas (R$ 35,94) – passagem avulsa que permite transitar das zonas 1 a 4
Salário mínimo: 9,50 libras esterlinas por hora (R$ 57,87) / 1.672 libras esterlinas ou R$ 10.185,12 mensais
Gasto mensal corresponde a 14,11% da renda
Linhas: 16
Estações: 272
Extensão: 400 km

*O cálculo feito para chegar ao percentual do salário mínimo consumido pelas passagens de metrô, por etapas:
1 – a soma do preço de duas passagens x 20 (total de dias trabalhados por mês, em média)
2 – (valor total gasto em passagens por mês / valor do salário mínimo médio mensal) x 100

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/04/05/metro-do-rj-subiu-para-r-650-compare-com-os-valores-do-brasil-e-do-mundo.htm

Informações: Revista Ferroviária
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Trensurb lança painel no Centro de Porto Alegre alertando para uso de máscaras nos trens

domingo, 31 de maio de 2020

Os acessos à Estação Mercado do metrô localizados na Praça Revolução Farroupilha receberam a instalação de adesivos da campanha de comunicação da Trensurb que busca contribuir na prevenção da propagação da Covid-19. 

As duas peças – uma medindo 2 metros de altura e 20 de largura e a outra, 2 metros de altura e 8 de largura – chamam a atenção de quem chega à estação, a mais movimentada do metrô, para a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção no transporte público. 

O Decreto Nº 55.220, de 30 de abril de 2020, do Governo do Estado, tornou o uso de máscaras obrigatório nos meios de transporte coletivo. Mais tarde, o Decreto Nº 55.240, de 10 de maio de 2020, estendeu a obrigatoriedade a todos os espaços de uso coletivo.

Desde a última semana de abril, antes dos decretos determinando a obrigatoriedade, a campanha da Trensurb já recomendava o uso de máscaras nos trens e estações. “O nosso papel tem que ser essencialmente de educadores”, afirma o diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto, reforçando que o objetivo da campanha é conscientizar os usuários para que tenham atitudes que contribuam com a segurança e a saúde de todos.

A utilização de máscaras caseiras em locais públicos é recomendada pelo Ministério da Saúde e tem sido adotada como medida preventiva à transmissão do novo coronavírus em várias partes do mundo, tendo como base estudos diversos sobre as formas de contágio da Covid e outras doenças respiratórias.

Vale lembrar, no entanto, que apesar do uso de máscaras contribuir, não garante que o contágio será evitado. Por isso, é importante seguir evitando sair de casa e, quando for necessário circular por outros locais, continuar adotando outras medidas de prevenção e higiene. As peças da campanha de comunicação da Trensurb são veiculadas por meio de avisos sonoros no metrô, na programação do Canal Você – que conta com monitores nos trens e estações –, nos perfis da Trensurb nas redes sociais e por meio de materiais impressos.

Informações: Trensurb
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Trens da TRENSURB continuam sem ar-condicionado

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Mais de meio ano após o aumento da passagem, de R$ 3,30 para R$ 4,20, ainda não começou a instalação de ar-condicionado nos veículos antigos da Trensurb. A empresa não dá prazo para fazer as melhorias.

No começo do ano, GaúchaZH antecipou que a Trensurb avaliava a possibilidade climatizar 15 trens da frota antiga caso o aumento da tarifa sugerido pela empresa fosse aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional – a ideia foi levantada pelo presidente da empresa, David Borille, em carta endereçada ao titular do ministério, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto.

A Trensurb afirma que, ainda que o novo valor da tarifa tenha sido ajustado para aproximar a empresa de uma situação de equilíbrio financeiro, o Governo Federal firmou o compromisso de repassar o equivalente à receita adicional para que seja aplicado em projetos de melhoria dos serviços prestados.

Esses projetos incluem a modernização da frota, mas não estão restritos a ela: também há propostas de adequação e qualificação da acessibilidade das estações e de diversos sistemas e subsistemas do metrô (sem prazo para adequação).

Segundo a empresa, o corpo técnico realizou levantamentos preliminares e deve, a seguir, contratar consultoria externa para contribuir na definição dos detalhes – o que não tem prazo para ocorrer.

Todos os 15 trens novos, da Série 200, têm sistema de climatização. Da frota original, são 25 trens, e nenhum conta com climatização.

Informações: Gaúcha ZH


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Trensurb e CBTU entram no Programa Nacional de Desestatização

quinta-feira, 5 de setembro de 2019


O governo federal incluiu a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão atende a recomendações do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) e consta de decretos presidenciais publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (4).

O CCPI publicou também nesta quarta-feira três resoluções sugerindo a entrada de novos projetos no programa de concessão do governo federal. A primeira opina pela qualificação da política de fomento aos Sistemas Prisionais Estaduais "para fins de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para construção, modernização e operação de unidades".

A segunda resolução propõe a qualificação de empreendimento público federal de radiocomunicação entre órgãos de segurança pública também para a realização de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada.A terceira resolução recomenda a qualificação da política de fomento ao setor de iluminação pública para estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada, "para fins de enfrentamento à criminalidade". 

Segundo a resolução, a medida deve priorizar os municípios que concentram os maiores índices de incidência de crimes violentos, conforme informado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Informações: DCI

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Campanha do Agasalho 2019 da Trensurb arrecada 7,5 toneladas de donativos arrecadados

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

A Campanha do Agasalho 2019 da Trensurb foi concluída na última semana contabilizando 7,5 toneladas de donativos arrecadados. As caixas de coleta estiveram disponíveis desde 17 de maio em oito estações localizadas nos seis municípios atendidos pelo metrô – além de uma na sede administrativa da empresa. A exemplo da edição passada, a campanha foi promovida em conjunto com as prefeituras desses municípios, que se responsabilizaram pela coleta, triagem e encaminhamento dos donativos recolhidos nas estações. Realizada anualmente desde 1994, a Campanha do Agasalho da Trensurb já arrecadou e distribuiu mais de 400 toneladas de agasalhos.

“Essa é uma das ações sociais da empresa que já tem uma tradição e é respeitada pela comunidade, que confia que suas doações chegarão àqueles que realmente precisam. A solidariedade dos usuários somada à parceria com as prefeituras tem sido fundamental para o sucesso da campanha”, afirma o gerente de Comunicação Integrada da Trensurb, Jânio Ayres. “Para o sucesso desse projeto, só unindo esforços. Obrigado, portanto, a todos que fizeram a campanha acontecer este ano”, completa.

“Colaboradores como a Trensurb facilitaram à população para fazer suas doações sem ter a necessidade de procurar um ponto de coleta”, afirma, sobre a parceria entre Prefeitura de Porto Alegre e Trensurb, a secretária municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, Nádia Gerhard. “Queremos tê-los ao nosso lado novamente para o ano que vem. Muito obrigada a todos os colaboradores e à direção da Trensurb pela parceria e pela conscientização do seu papel social. Não é à toa que essa empresa possui tanta credibilidade”, declarou a secretária.

Supervisor do departamento de ação social da Secretaria Municipal de Cidadania, Trabalho e Empreendedorismo de Esteio, Israel Antônio da Silva relata que “a Prefeitura, junto com a Trensurb, conseguiu arrecadar este ano cerca de 20 mil agasalhos, recebidos através do posto de coleta existente na estação. O material recebido foi distribuído entre as famílias de baixa renda do município de Esteio, fazendo o inverno delas mais quente, através da Loja Social Móvel”. O supervisor declarou ainda que “a Prefeitura Municipal de Esteio agradece e renova os votos de parceria para que em 2020 nossa campanha tenha muito mais sucesso”.
   
Informações: Trensurb


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Governo federal vai privatizar CBTU e Trensurb em 2022

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Uma solução para a combalida CBTU está em curso pelo governo federal. A empresa que assumiu da Rede Ferroviária Federal a gestão de várias linhas de trem de passageiros no Brasil em 1984 passará a integrar o Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) e o Programa Nacional de Desestatização (PND). Com isso, a previsão é que ela seja repassada à iniciativa privada em 2022 com o edital de licitação publicado no segundo semestre de 2022.

Hoje a CBTU é responsável pelos metrôs de Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal que sofrem com baixo investimento, tecnologia ultrapassada e insegurança. Os sistemas das capitais mineira e pernambucana são os mais afetados já que necessitam de modernização e ampliação há anos. Uma das poucas ações do governo federal nos últimos anos foi adquirir trens novos com ar-condicionado, mas que não aposentaram as composições mais antigas.

Os projetos de ampliação desses dois sistemas também são antigos e nunca saíram do papel. Minas Gerais, por exemplo, tenta há bastante tempo assumir a operação do metrô, mas sem sucesso. Já em Recife, o metrô, que transporta 400 mil pessoas por dia em seus 71 km de extensão, gera um prejuízo imenso para a CBTU graças à tarifa muito baixa, que era de apenas R$ 1,60 até abril. A Justiça, no entanto, autorizou um aumento gradual para R$ 4,00 para reduzir as perdas, que foram de quase R$ 500 milhões no ano passado. Já os sistemas de João Pessoa, Natal e Maceió transportam poucos passageiros – entre 10 mil e 14 mil usuários por dia apenas.

Além da CBTU, o governo federal também incluirá a Trensurb, estatal que opera o metrô de Porto Alegre. Com 43 km de extensão e 22 estações, o sistema transporta uma média de 170 mil passageiros em dias úteis. Ao contrário de Belo Horizonte e Recife, o metrô gaúcho teve uma expansão considerável que levou a Linha 1 até a cidade de Novo Hamburgo. Além disso, a empresa opera o Aeromóvel, único “people mover” a ligar uma linha ferroviária a um aeroporto no Brasil.

35 anos

A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) foi fundada em fevereiro de 1984 ainda durante a ditadura militar. Nasceu como uma sociedade economista mista e parte da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) justamente para cuidar do transporte de passageiros. Sem conseguir modernizar a imensa rede, dez anos depois, os dois sistemas mais importantes, o do Rio de Janeiro e o de São Paulo, foram repassados para os governos desses estados – além de Salvador e Fortaleza.

Em São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) assumiu as seis linhas e no Rio de Janeiro, a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (FLUMITRENS) ficou com a malha de mais de 270 km de ramais. Mas outras cidades não tiveram sorte e até hoje sofrem com a infraestrutura precária mantida pela empresa após 35 anos de existência.

Informações: Metrô CPTM


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