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Prefeitura de BH anuncia “Tolerância Zero” contra irregularidades no transporte público

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O prefeito Fuad Noman anuncia nesta quinta-feira a adoção pela Prefeitura de Belo Horizonte de uma política de “Tolerância Zero” em relação às empresas de transporte público na capital. Isso significa um conjunto de medidas para melhorar o atendimento para o cidadão e punir a má qualidade na prestação do serviço.  As ações do município incluem três frentes: ações jurídicas para a cobrança de multas administrativas aplicadas às empresas; reforço na fiscalização; evolução tecnológica.

“Nós estamos definindo a chamada tolerância zero com o descumprimento das regras impostas para o sistema de transporte coletivo. Tolerância zero quer dizer o seguinte: se não cumprir o que foi combinado, (as empresas) serão punidas. Acabou a farra de ônibus quebrado. Acabou a farra de ônibus com pneu careca. Acabou a farra de porta caindo, ar condicionado, soltando pó na cabeça das pessoas. Acabou isso, porque a partir de agora nós vamos tomar medidas muito mais rigorosas”, afirmou o prefeito Fuad Noman.

Trata-se de uma segunda etapa da implantação de um novo modelo de remuneração de transporte público em Belo Horizonte, em que o custeio do serviço é compartilhado entre o usuário que paga a tarifa e o município, que repassa para as empresas uma remuneração complementar a cada 10 dias. Os recursos estão vinculados ao cumprimento de imposições legais, tais como qualidade dos veículos, aumento em 10% do número de viagens e pontualidade no quadro de horários.

São oito pilares básicos da política de Tolerância Zero

Cobrança imediata das multas na Justiça
Não pagamento da remuneração complementar em caso de qualquer tipo de irregularidade
Reforço na fiscalização
Retirada de circulação de ônibus em más condições de uso, tais como pneu careca, porta quebrada, elevador ou ar-condicionado estragados
Recolhimento de ônibus sem autorização de tráfego válida
Mutirão para acelerar o julgamento de recursos administrativos contra as multas
Exigência do cumprimento integral do quadro de horários
Incentivar o usuário a denunciar irregularidades nos canais de comunicação (email, app, whatsApp e 156)
 
Ações jurídicas

A Procuradoria Geral do Município (PGM) vai cobrar judicialmente das empresas o pagamento de débitos já inscritos na dívida ativa, referentes a multas aplicadas por descumprimento de cláusulas contratuais. Cerca de 100 mil multas já estão aptas a serem cobradas judicialmente em ações de execução fiscal, o que corresponde a cerca de R$ 50 milhões.

A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que adota todos os procedimentos legais cabíveis – administrativos e judiciais – para a cobrança das multas aplicadas às empresas de ônibus. Essa cobrança depende do encerramento do processo administrativo, com o julgamento final das defesas apresentadas.

Caso as multas não sejam pagas, são inscritas na dívida ativa do município e posteriormente protestadas em cartório, se for o caso. Em caso de inadimplência, há a cobrança judicial.

Cabe reforçar que esses débitos são objeto de regular cobrança, em conformidade com a legislação municipal, em especial o Decreto Municipal 17.994/2022.

Fiscalização

As operações de fiscalização realizadas por equipes da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), Guarda Civil Municipal e BHTrans passam a ser realizadas quatro vezes por semana – atualmente as operações acontecem duas vezes por semana. O objetivo da fiscalização é vistoriar a condição dos ônibus, especialmente no que diz respeito a segurança dos passageiros e operadores. Entre julho e dezembro do ano passado foram feitas 2.466 operações de fiscalização, com 38.869 vistorias.

Os Veículos que estiverem com mau funcionamento dos elevadores para embarque e desembarque de pessoas com deficiência terão a Autorização de Tráfego (AT) recolhida e a remuneração complementar cortada – penalidades que até então não eram adotadas pela PBH.

Evolução tecnológica

A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte é disponibilizar acesso gratuito à internet de alta velocidade nos ônibus e nas estações. Além disso, exigência de contratação de tecnologia de otimização com inteligência artificial. Outro ponto de destaque é a inclusão de ônibus movidos a energia limpa na frota da capital.

A PBH já lançou o Plano de Mobilidade Limpa, que prevê a substituição de 40% da atual frota (que é de 2.636 veículos), até 2030, por ônibus elétricos ou movidos a outras fontes de energia limpa, caracterizados por não emitirem poluentes locais, melhorando a qualidade do ar em áreas urbanas.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Transporte coletivo de Belo Horizonte já tem 567 ônibus novos

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Já estão circulando nas ruas e avenidas de Belo Horizonte 567 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade. O número supera a exigência prevista na Lei 11.458/23, que era a inclusão de 420 veículos na frota da capital. Os novos ônibus estão recebendo uma plotagem especial na traseira. E o texto já está despertando curiosidade, pois traz números superiores à meta de 420.

Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com mais de 70% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de 6 anos e 8 meses em julho, caiu para  6 anos e 2 meses.

Desde a vigência da Lei 11.458, o número de viagens também aumentou. Já foram acrescidas 1.274 novas viagens em dias úteis e 623 nos finais de semana, levando em consideração as contribuições da população para ajustes no sistema de transporte público e estudos técnicos realizados pela equipe da Superintendência de Mobilidade (Sumob).  

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde.

Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Ônibus será gratuito no aniversário de São Paulo

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

O feriado de aniversário de São Paulo terá passagem gratuita nos ônibus para a população aproveitar a data com economia. O “Domingão Tarifa Zero - explore, descubra, viva São Paulo” estará em vigor na quinta-feira (25) e também no domingo (28). Implantada em 17 de dezembro, a medida tem o objetivo de incentivar o uso do transporte público aos domingos, quando a população pode aproveitar a cidade, tendo mais acesso ao lazer, parques, centros esportivos e eventos culturais, além de melhorar a economia e a oferta de empregos.

Os passageiros precisam usar o Bilhete Único: a tarifa não será cobrada no validador. Quem não tiver, o cobrador ou o motorista irá liberar a passagem pela catraca. Quem ainda não tem o Bilhete Único, basta pedir no site bilheteunico.sptrans.com.br. O primeiro bilhete é gratuito.

Neste feriado, os parques municipais funcionarão normalmente. O Programa Recreio nas Férias também manterá suas atividades. Outras opções de lazer serão as avenidas Paulista e Liberdade, que estarão abertas somente para pedestres.

Os Centros Esportivos Municipais e a maior parte das Casas de Cultura da cidade também estarão com as portas abertas.

Resultados

O Domingão Tarifa Zero foi anunciado pelo prefeito Ricardo Nunes no dia 11 de dezembro do ano passado e começou a valer no dia 17, com grande adesão da população.

A média de passageiros no primeiro mês do Programa (sem feriado prolongado) foi de 2,8 milhões. Já a média de usuários em janeiro de 2023, quando o programa não existia, foi de 2,1 milhões de pessoas utilizando o transporte público. Isso significa 33% de crescimento da demanda.

Tira-dúvidas

Saiba como usar o Domingão Tarifa Zero:

Como funciona o Domingão Tarifa Zero nos ônibus?
Viajar nos ônibus municipais da cidade de São Paulo será gratuito em todos os domingos para todos os passageiros das 0h às 23h59.

Todo mundo tem direito à gratuidade nos ônibus aos domingos?
Todos os passageiros terão direito a gratuidade nos ônibus municipais da cidade de São Paulo.

Qual horário terá validade?
O Domingão Tarifa Zero abrange todo o domingo, das 0h às 23h59.

Preciso usar o Bilhete Único?
Sim. Os passageiros terão que usar o Bilhete Único. A catraca vai funcionar e será necessário encostar o Bilhete Único no validador, mas a tarifa não será cobrada.

O turista não terá direito aos ônibus gratuitos por não ter Bilhete Único?
Terá! Todos têm direito à gratuidade. Quem ainda não tem o Bilhete Único terá o acesso liberado pelo motorista ou cobrador. Mas o primeiro bilhete é gratuito, basta pedir no site bilheteunico.sptrans.com.br.

Os trens, Metrô e ônibus intermunicipais entram no programa?
O Domingão Tarifa Zero é válido para os ônibus municipais da cidade de São Paulo, não engloba o transporte sobre trilhos ou o sistema intermunicipal.

Ao usar o Bilhete Único, eu terei direito à integração com os trilhos?
Não. O desconto na integração vale apenas para tarifas pagas. Desta forma, não há desconto na integração aos domingos, já que os ônibus serão gratuitos.

Vou poder usar quantos ônibus?
Quantos você quiser!! O Domingão Tarifa Zero permite que o passageiro realize quantas viagens quiser ao longo do domingo, utilizando o Bilhete Único comum.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Com tarifa zero, ônibus de SP têm média de 335 mil passageiros a mais nos domingos e feriados

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Os ônibus municipais de São Paulo transportaram 16,2 milhões de passageiros nas sete datas que tiveram tarifa zero desde a implementação do programa, há um mês. A medida, anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como um aceno ao eleitorado de baixa renda, é válida aos domingos e feriados.

Na comparação com os mesmos domingos e feriados do período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, quando ainda não havia gratuidade nos ônibus paulistanos, o período mais recente teve acréscimo de 16,9% no número de passageiros. Isso dá, em média, 335 mil pessoas a mais rodando pela cidade no transporte público em cada dia de catracas liberadas.

De acordo com a SPTrans, empresa pública que opera o sistema de ônibus da capital, no Natal foram 1,5 milhão de passageiros, 25% a mais que na mesma data de 2022 (quando foram 1,2 milhão). Já no Ano Novo, o aumento foi de 27,3%: passou de 1,1 milhão para 1,4 milhão.

Se desconsiderados os feriados e suas vésperas, já houve até o momento três domingos “normais” com tarifa zero na cidade: 17 de dezembro, 7 de janeiro e 14 de janeiro. Esses dias tiveram média de 2,8 milhões de passageiros, número 28,6% superior aos 2,2 milhões de pessoas que usaram ônibus em 18 de dezembro de 2022, 8 de janeiro de 2023 e 15 de janeiro de 2023.

Em nota, a prefeitura informou que os dados “demonstram o sucesso da medida”. O material divulgado pela administração municipal para celebrar o primeiro mês do programa Domingão Tarifa Zero fala em alta de 33% na demanda pelos ônibus, dado que considera a variação em relação à média de janeiro do ano passado.

A gestão Nunes calcula que a gratuidade nos ônibus aos domingos deve representar renúncia fiscal de R$ 283 milhões por ano à prefeitura. Para 2024, esse valor foi coberto no Orçamento com o aumento na arrecadação observado no período anterior.

De acordo com levantamento mantido pelo pesquisador Daniel Santini, mestre em Planejamento Urbano e Regional pela USP, o Brasil tem hoje 103 cidades que oferecem ônibus gratuitos aos seus habitantes. As fórmulas para bancar esse programa abarcam desde o uso de royalties da exploração de petróleo até cobrança de taxas de empresas e emprego dos recursos arrecadados com multas de trânsito.

Informações: O Globo

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Em SP, Orçamento da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito para 2024 é de R$ 10,35 bilhões

O orçamento da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito para este ano será de R$ 10,35 bilhões. É o que indica a Lei nº 18.063/2023, que estima as receitas e fixa as despesas da cidade de São Paulo para 2024, sancionada em dezembro. Na comparação com o valor inicial, previsto no PL (Projeto de Lei) 578/2023, houve um aumento de 6,47%.

Os recursos distribuídos para a secretaria, segundo a lei, incluem o custo para manutenção do “Domingão Tarifa Zero”, medida de gratuidade no transporte coletivo municipal implantado pela administração municipal em dezembro do ano passado.

De acordo com o site da secretaria, por lei, a pasta tem entre suas atribuições formular, propor, gerir e avaliar políticas públicas para o desenvolvimento da mobilidade urbana sustentável, integrada e eficiente, priorizando a defesa da vida, a preservação da saúde e do meio ambiente; regular e fiscalizar o uso da rede municipal de vias e ciclovias e os transportes coletivos e individuais de pessoas e de carga; planejar e executar os serviços de trânsito e controle de tráfego de sua competência, bem como promover a educação e a segurança de trânsito; entre outros.

Tramitação do orçamento na Câmara
Protocolado no final de setembro pela Prefeitura, o PL 578/2023 tinha a proposta inicial de R$ 110,7 bilhões. Após tramitar e passar por 15 Audiências Públicas, o orçamento total do município recebeu um incremento, sendo aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo em dezembro no valor de R$ 111,8 bilhões.

Informações: Assembleia Legislativa

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Mais três bairros de Campina Grande passam a receber transporte público esta semana

As comunidades atendidas serão São Januário, Portal Campina e o Conjunto Pedro Gondim. As extensões começam a partir desta terça-feira e serão concluídas na próxima quinta-feira. Com o trabalho, a Prefeitura vai evitar deslocamentos a pé da população e atender demandas históricas, como por exemplo, da comunidade São Januário, que lutava pela retomada do transporte público há 15 anos.

A Prefeitura de Campina Grande, através da STTP, passa a atender mais três bairros da cidade com o serviço de transporte público. Os bairros que passarão a ser atendidos pelo serviço são Pedro Gondim, São Januário e Portal Campina. Os dois últimos já começaram a receber o serviço nesta terça-feira (16). Já o Pedro Gondim passará a contar com transporte público a partir da próxima quinta-feira (18).

O anúncio das novidades foi feito pelo prefeito Bruno através das redes sociais. Ele comemorou os avanços e destacou a retomada do transporte público no São Januário, demanda que era muito solicitada pela população da comunidade e que foi atendido após cerca de 15 anos.

A atenção a essas comunidades é dada a partir de estudos feitos pela STTP, que conseguiu junto as empresas responsáveis pelo transporte público da cidade a extensão de algumas linhas. No caso do São Januário a extensão de rota se dá através da linha 903 C. Para atender aos moradores do Portal Campina será estendida a rota 922. Já no caso do Conjunto Pedro Gondim, que receberá o transporte público na quinta-feira, a será feita a extensão da linha 092.

Tarifa Zero

Outra novidade que passará a valer a partir de fevereiro em Campina Grande é o programa Tarifa Zero. Todo primeiro sábado de cada mês o dia será reservado para o transporte gratuito de passageiros. Isso mesmo. O usuário poderá se deslocar quantas vezes quiser através do transporte público que as passagens serão pagas pela prefeitura. O programa foi anunciado no ano passado e testado durante dois sábados do mês de dezembro. O Tarifa Zero foi considerado um sucesso de adesão e serve tanto para atender a população como também para fortalecer a economia local, já que muitas pessoas fazem uso do serviço para irem até o Centro ou os shoppings da cidade fazer compras.

Informações: STTP

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Na Grande Vitória, Tarifa do Transcol passa a a custar R$ 4,70

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

A tarifa dos ônibus do Transcol foi reajustada em 4,44% e passa a valer R$ 4,70. Todo o mês de janeiro, o realinhamento de preços é realizado para cumprir o contrato de concessão do sistema, assinado em 2014. Mesmo após o reajuste, inferior ao índice da inflação, que foi de 4,62%, o Espírito Santo mantém a menor tarifa das regiões metropolitanas da Região Sudeste.

Em São Paulo o valor é de R$ 5,80; em Belo Horizonte R$ 7,70;  e no Rio de Janeiro custa R$ 5,00. O último reajuste em São Paulo foi em janeiro de 2024, assim como em Belo Horizonte, enquanto no Rio de Janeiro, foi em fevereiro de 2023.

A tarifa promocional do Transcol aos domingos (pagamento com cartão cidadão) passará de R$ 3,90 para R$ 4,10 e o Bike GV sai de R$ 2,25 para R$ 2,35.

O índice foi apresentado na reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN), colegiado que delibera sobre as tarifas, na manhã desta sexta-feira (12), no auditório do Palácio da Fonte Grande, em Vitória. O conselho tem representantes do Governo do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.

Atualmente, nos dias úteis, o Sistema Transcol opera com 1,7 mil veículos na frota e, aproximadamente, mais de 20 mil viagens diárias e 600 mil passageiros diariamente. Um dos diferenciais do Sistema é a tarifa única, que permite se locomover por toda a Grande Vitória, fazer integrações temporais e integrar com as barcas do Sistema Aquaviário, pagando apenas uma passagem.

Com tarifa única para todo o sistema, é possível, por exemplo, ir de Setiba, em Guarapari, até o Centro de Fundão, percorrendo cerca de 100 quilômetros, além de fazer parte do trecho na embarcação do Aquaviário sem pagar tarifa adicional.

Desde 2021, as linhas que atendem ao município de Vitória passaram a fazer parte do Transcol. Com isso, foi implantado o sistema de integração temporal, que permite aos usuários de Vitória pagarem uma tarifa e embarcar em linhas troncais (que vão de terminal a terminal) e linhas do município, em pontos e vias pré-estabelecidas, obedecendo limites de tempo para fazer a conexão. O mesmo conceito foi aplicado para a melhoria da oferta de linhas em Viana, Cariacica e Serra.

"É importante destacar que a organização fiscal do Governo do Estado tem permitido manter um subsídio elevado, para que a tarifa de transporte coletivo continue entre as menores do País, com reajuste abaixo da inflação do último ano", ressaltou o diretor presidente da Ceturb-ES, Marcos Bruno Bastos. 

Conexões temporais

Cerca de 170 mil pessoas, em Cariacica, Vitória, Serra e Fundão passaram a ter diversas conexões temporais (em que os passageiros podem fazer um segundo giro de roleta sem pagar nova tarifa). Em Cariacica, mais de 70 mil pessoas foram diretamente beneficiadas nas regiões da Grande Porto de Santana, Novo Brasil e Roda D’Água. No caso de Porto de Santana, há a integração total das linhas da região e esse foi o maior pacote de integrações temporais do Sistema. Outras 100 mil pessoas também têm acesso à integração temporal em Alzira Ramos, Jardim Botânico, Jardim de Halá, Sotelândia, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Jardim Campo Grande, São Benedito e Campo Grande também em Cariacica; a Região da Grande São Pedro, em Vitória, usuários podem usar nove linhas para acessar a Avenida Leitão da Silva; Planalto Serrano e Serra Sede, na Serra, podem ir de um bairro ao outro sem precisar ir até o Terminal Laranjeiras; e os bairros vizinhos, Nova Almeida, na Serra, e Praia Grande, em Fundão, agora fazem integração, sem precisar se dirigir a um terminal.

Aquaviário

Outra importante ação para a melhoria da mobilidade urbana foi a implantação do Sistema Aquaviário, que está em funcionamento desde agosto de 2023. Nesses quase cinco meses de operação, o sistema, que é integrado ao Transcol, já transportou mais de 166 mil passageiros em duas lanchas que fazem os trajetos Prainha, em Vila Velha, até a Praça do Papa, em Vitória; e Porto de Santana, em Cariacica, até a Praça do Papa, em Vitória.

E nesta segunda-feira (15), os usuários do Aquaviário terão duas viagens a mais, no período noturno, entre a estação da Prainha, em Vila Velha, e a Praça do Papa, em Vitória. Uma terceira lancha também passa a operar no sistema. Além disso, uma nova viagem noturna está sendo incorporada no percurso entre Porto de Santana e Praça do Papa, a partir do dia 29 deste mês. E no dia 20, também haverá aumento de viagens nos fins de semana. Uma nova linha vai circular exclusivamente aos sábados, domingos e feriados e vai conectar os passageiros de Porto de Santana, em Cariacica, diretamente com a Prainha, em Vila Velha.

Novos ônibus

Desde o início de 2019, o Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de ações para modernizar o transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória, entre elas a aquisição de veículos 0km, com ar-condicionado para a frota do Sistema Transcol. Atualmente o Sistema Transcol tem cerca de 740 veículos com ar condicionado na frota e até 2026, outros 600 deverão incorporar a frota. Além disso, em 2022, foram adquiridos quatro ônibus elétricos que já estão sendo usados.  Até 2026, a expectativa é a de que outros 50 ônibus elétricos sejam adquiridos. Esses equipamentos são importantes para o programa de carbono zero do Estado.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Semobi

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Prefeitura confirma extensão da vida útil dos ônibus em Porto Alegre

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A vida útil dos ônibus do transporte coletivo de Porto Alegre foi aumentada para até 15 anos no caso dos veículos comuns e 16 anos para os articulados. Pela legislação em vigor, de 2018, os carros deveriam rodar por, no máximo, 12 anos para os comuns e 13 anos para os articulados. Contudo, a prefeitura vem publicando sucessivas normas para aumentar o limite.

Até 2023, os acréscimos de vida útil eram de 24 meses. Agora, isso foi esticado ainda mais, chegando aos 36 meses, o que acaba envelhecendo a frota. A resolução que ampliou a idade máxima saiu no Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA) no dia 2 de janeiro de 2024.

O texto contém um aspecto de dubiedade: um item menciona que os carros fabricados em 2010, atualmente no 14° ano de circulação, poderiam seguir nas ruas até abril de 2024. Mais abaixo, um inciso autoriza a “prorrogação excepcional da vida útil máxima em até 36 meses”. O secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, confirmou que a extensão é válida por até 36 meses. Isso significa que está permitida a circulação de ônibus fabricados entre 2009 (comuns) e 2008 (articulados).

Castro afirmou que a medida foi necessária em função exclusivamente da Carris, empresa pública em processo de privatização. A resolução permite que a Carris mantenha 29 ônibus ativos: 23 comuns fabricados em 2009 e seis articulados de 2008. Deste montante, 18 carros estão em operação. Os outros 11 seguem ativos no sistema, mas aguardam peças de reposição para voltar a circular ou foram colocados na reserva.

— Foi necessária a iniciativa para não comprometer a tabela horária da Carris — diz Castro.

Ele afirma que os três consórcios privados que atuam na cidade não deverão fazer uso do aumento da vida útil. Os carros mais velhos dos operadores privados são de 2010, assegura. Atualmente, a idade média da frota de ônibus comuns no sistema de Porto Alegre é de 6,99 anos. Se acrescidos no cálculo os articulados, o tempo de uso geral sobe para 7,36 anos.

Castro projeta o rejuvenescimento do indicador em 2024. Ele menciona negociações para que os consórcios privados adquiram 110 veículos novos. E ainda destaca que a Viamão, compradora e próxima de assumir o controle da Carris, terá de providenciar 60 ônibus novos no primeiro ano de operação.

— Poderemos nos aproximar dos 6 anos de idade média nos comuns e 6,5 anos nos articulados. É o que esperamos alcançar até o final de 2024 — diz Castro.

PAC
Existe expectativa positiva na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana quanto à inscrição realizada no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do governo federal, em uma modalidade da política pública direcionada à renovação de frota.

A prefeitura apresentou proposta para adquirir 600 ônibus zerados, sendo 500 movidos a diesel e 100 elétricos. O investimento, de cerca de R$ 1 bilhão, seria feito com recursos federais, aportados a fundo perdido. A prefeitura, caso receba a confirmação, teria de adquirir os veículos via licitação. Depois, os repassaria ao sistema de transporte.

Como isso diminuiria o custo das empresas, seria discutida uma forma de compensação, que poderia ser desde a redução de tarifa do usuário até o corte nos subsídios públicos para manter os ônibus rodando ou aumento de investimento por parte das operadoras do serviço.

A secretaria tem mantido reuniões com o governo federal e aguarda resposta, prometida ainda para janeiro. Uma renovação de 600 carros, mais da metade da atual frota circulante, que conta com 1.173 veículos, é considerada um avanço significativo.

— É uma grande oportunidade para nós — avalia Castro.

Projeto de lei revoga parâmetros de idade da frota
Tramita desde dezembro na Câmara de Vereadores o projeto de lei 046/2023, de autoria da prefeitura de Porto Alegre, que revoga os dispositivos da lei de 2018 responsáveis por fixar os limites de idade da frota em 12 anos (comuns) e 13 anos (articulados). A norma, se aprovada, dará poder à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana para regular anualmente, via decreto, os critérios de tempo e qualidade para a circulação de veículos no transporte coletivo. O projeto também revoga o artigo que determina a inclusão apenas de veículos zero Km e com ar-condicionado na frota.

Informações: Gaúcha Zero Hora

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Estudantes protestam contra alta na tarifa do transporte por trilhos

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Diversas pessoas se reuniram nesta quinta-feira (4), na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o aumento no preço das tarifas de transporte coletivo sobre trilhos, decretado pelo governador Tarcísio de Freitas.

O ato ocorreu sob forte chuva. Mesmo assim, os manifestantes decidiram caminhar do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, até a Praça Roosevelt, no centro da capital. Desde a última segunda-feira (1º), a população de São Paulo paga mais caro para utilizar o Metrô e os trens metropolitanos. As passagens subiram de R$ 4,40 para R$ 5.


O aumento, no entanto, não ocorreu nos ônibus, que são administrados pela prefeitura de São Paulo. Nos ônibus da capital paulista, o preço das passagens foi mantido em R$ 4,40. A prefeitura também anunciou gratuidade para esse tipo de transporte aos domingos.

“Contra a tarifa eu vou lutar. Sou estudante e São Paulo vai parar”, cantaram os manifestantes, a maior parte formada por estudantes. “Ei, Tarcísio, deixa eu te falar. Ou abaixa a tarifa ou São Paulo vai parar”, gritaram.

Tentativa de privatização
Para os manifestantes, o aumento da tarifa em São Paulo está aliado a uma tentativa do governador de São Paulo de privatizar o transporte público. “O ato de hoje é uma manifestação contra o aumento da tarifa e pelo passe livre”, disse Diego Ferreira, diretor de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Somos também contra a privatização de um espaço que é público. O transporte deve ser público. Ele deve ser acessado por toda a população não só para ir à universidade, mas para ter direito à cidade. A privatização, além de sucatear um serviço de transporte que é público, também faz com que as pessoas não tenham acesso à cidade. E sabemos que, com a privatização, as tarifas vão aumentar”, acrescentou Ferreira, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Sofia Rocha, dirigente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de São Paulo (DCE Livre Alexandre Vannucchi Leme), o ato de hoje tem também várias outras bandeiras. “Estamos retomando também as pautas de 2013 como o passe livre e a tarifa zero para os trabalhadores”, argumentou.

Segundo os manifestantes, o aumento na tarifa provoca uma série de problemas, entre eles, o crescimento da evasão escolar. “A gente sabe que a evasão hoje está institucionalizada. E nós, da UNE, defendemos o passe livre e entendemos que ele é um avanço nesse processo. A falta de assistência estudantil e de políticas efetivas nesse cenário faz com que se amplie agora a luta pelo passe livre não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. O aumento da tarifa em São Paulo foi significativo. Foi um aumento de R$ 0,60 e isso não é fácil. No final do mês, é ali que iria o seu almoço da semana, é ali que iria o seu lanche no intervalo das aulas. Sabemos que isso vai influenciar e muito [no aumentou da evasão escolar]”, protestou Ferreira.

Para Sofia, os mais prejudicados com esse aumento são os estudantes mais pobres. “Ele prejudica claramente os estudantes mais vulnerabilizados. Um estudante precisa se locomover para ir para a universidade ou para a escola. Esse aumento na tarifa é pesado para o bolso. Então, é fundamental estar nessa luta”, finalizou.

Procurado pela Agência Brasil, o governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre o protesto.

Por Kleber Sampaio
Informações: Agencia Brasil EBC

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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960