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Novo Terminal de BRT Pingo D’Água é inaugurado em Guaratiba

domingo, 30 de junho de 2024

Seis meses após o início da operação da Nova Transoeste, foi inaugurado neste sábado (29/6) o Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, na Zona Oeste. Esse é o terceiro terminal construído nesse corredor a partir da ampliação de antigas estações. O novo terminal é 22 vezes maior que a antiga estação e vai funcionar 24 horas por dia.

A antiga estação Pingo D’Água, que tinha 877 m², foi demolida e deu lugar a um terminal com 19.825 m². Esse terminal proporciona mais conforto e comodidade aos passageiros que utilizam os articulados do BRT para viajar entre Barra da Tijuca, Guaratiba, Campo Grande e Santa Cruz.

Com funcionamento 24 horas, o Terminal Pingo D’Água vai atender uma média diária de mais de 10 mil passageiros. Atualmente, a média de passageiros em todo o corredor Transoeste é de 200 mil por dia.

– Se pudesse definir esse momento com uma palavra, diria que é dignidade. A gente todo dia acorda, dorme, tem de se alimentar e em geral tem de se deslocar para algum lugar. Aqui, em geral é um lugar que a gente passa mais tempo do que na maioria dos outros lugares, o transporte na vida das pessoas é uma coisa importante. E duas coisas a gente tem de ter no transporte: conforto e tempo – destacou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Com a inauguração do terminal, a linha 19 (Pingo D’Água x Salvador Allende – expresso), que só circulava no pico da tarde, vai reforçar também a operação no pico da manhã. Além dela, fazem embarque e desembarque no Pingo D’Água as seguintes linhas: 10 (Santa Cruz x Alvorada – expresso); 11 (Santa Cruz x Alvorada – parador), que circula entre 22h e 4h; 12 (Pingo D’Água x Alvorada – expresso); e 20 (Santa Cruz x Salvador Allende – expresso).

A obra do novo Terminal BRT Pingo D’Água gerou cerca de 1.600 empregos diretos e indiretos. Para a construção, foram utilizadas 250 toneladas de aço e nove milhões de litros de concreto.

A secretária de Transporte, Maína Celidonio celebrou a transformação da estação em terminal. E explicou que o Pingo D’Água vai ter tanto linhas próprias partindo dele quanto ser ponto de embarque e desembarque de outras linhas.

– É com muita alegria que a gente vai ter aqui cinco serviços do BRT, dois que partem daqui, sendo um para o Recreio e outro para Alvorada, mais o serviço que vem de Santa Cruz, integração com cinco linhas de ônibus e as vans – disse Maína.

Com a entrega do Pingo D’Água, a Prefeitura do Rio totaliza três estações que foram transformadas em terminal. O primeiro, Magarça, foi entregue aos cariocas no dia 31 de março, e o segundo, Mato Alto, em 19 de maio. O último a ser concluído será o Curral Falso ainda neste ano.

Terminal Pingo D’Água, com quase 20 mil m², é 22 vezes maior que a antiga estação – Fábio Motta/ Prefeitura do Rio


Novo terminal funciona em conjunto com plataformas alimentadoras

Completamente transformado, o novo Terminal BRT Pingo D’Água opera em conjunto com dois terminais alimentadores, fazendo integração entre os ônibus comuns e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI.

Melhorias nos sistemas viários e de drenagem foram realizadas no entorno da nova parada de ônibus BRT, causando algumas alterações no trânsito, sobretudo nos retornos. Cinco ruas no entorno foram requalificadas, são elas: Avenida Dom João VI (os dois sentidos), Estrada da Pedra, Rua Coronel Jaime de Lemos, Rua dos Bombeiros e Rua dos Construtores, totalizando cerca de 3,5 km de vias modernizadas.

A secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, contou que as obras não se limitaram à transformação da estação em um terminal. Mas todo o entorno do local passou por uma revitalização.

– Estamos falando de um entorno que foi transformado, urbanizamos 80 mil m², a gente mudou a cara do espaço viário de Guaratiba para que seja não só um terminal acessível, com todo o conforto, mas também com um trânsito muito melhor no entorno – disse Jessick.

O Terminal Pingo D’Água é atendido por cinco linhas alimentadoras de ônibus urbanos. Quatro delas terão ponto final no terminal: 857/SN857 (Terminal Pingo D’Água – Terminal Campo Grande, via Estrada do Catruz/Cachamorra), 871 (Cesarão – Terminal Pingo D’Água), 897/SN897 (Paciência – Terminal Pingo D’Água) e SV866 (Terminal Pingo D’Água – Terminal Campo Grande, via Estrada do Magarça). Além disso, o serviço 885/SN885 (Santa Cruz – Terminal Mato Alto, via Pedra de Guaratiba) passa em frente ao terminal.

Com a inauguração do novo Terminal Pingo D’Água, o motorista que vem da Barra da Tijuca em direção à Santa Cruz e deseja retornar sentido Barra da Tijuca pode pegar a Rua Coronel Jaime de Lemos, seguir pela Estrada da Pedra e entrar na Rua dos Bombeiros em direção à Avenida D. João VI. Já o motorista que vem de Santa Cruz em direção à Barra da Tijuca e quer retornar sentido Santa Cruz deve seguir pela Estrada da Pedra, entrar na Rua dos Construtores e retornar em direção à Santa Cruz pela Avenida D. João VI.

Em virtude do alto tráfego de ciclistas na região de Guaratiba, um bicicletário com capacidade para 600 bicicletas também foi construído no local. Ele foi erguido com cobogós, material tipicamente brasileiro formado por tijolos em cerâmica. Vazado, ele permite maior ventilação e entrada de luminosidade, sendo perfeito para áreas de grande movimentação como o Terminal BRT Pingo D’Água.

Informações:  Prefeitura do Rio

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Novo Terminal Mercado é entregue aos usuários em Campinas

Depois de mais de 50 anos desde a sua fundação, um novo Terminal Mercado foi entregue aos campineiros. Mais confortável, acessível e seguro, o espaço foi reinaugurado pelo prefeito Dário Saadi neste sábado (29/06), como parte das comemorações pelos 250 anos de Campinas. A partir das 15h, as linhas municipais que circulam aos sábados já operam no terminal. Ao todo, serão 25 linhas circulando no local, em dias úteis.

Com gestão da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Secretaria de Transportes (Setransp), a reforma contemplou ampliação e cobertura de quatro plataformas, acessibilidade, infraestrutura renovada, nova sinalização e comunicação visual.
 
Durante a cerimônia, o prefeito Dário Saadi enfatizou que a “luta para requalificar o Centro não é fácil. Essa requalificação do Terminal Mercado, juntamente com a do ‘Mercadão’, valoriza e movimenta essa região. Quero destacar o empenho de todos os funcionários da Emdec, que se dedicaram a entregar essa reforma em benefício dos usuários do transporte”.
 
“A cada obra que entregamos no Centro é uma esperança renovada de ver essa região totalmente requalificada. Além da reforma do Terminal Mercado e do ‘Mercadão’, todas as bancas do entorno estão sendo substituídas por alvenaria pelos permissionários e estamos na expectativa da construção do Shopping Popular, ao lado da Estação Cultura”, enumerou o vice-prefeito, Wanderley de Almeida (Wandão).
O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, destacou as ações realizadas na gestão do transporte público. “Além da entrega do Terminal Mercado, mais acessível e confortável, tornamos o Terminal Central um espaço exclusivo para os usuários, tivemos a coragem de operar os corredores BRT, revitalizamos terminais e estações, estamos tornando todos os terminais acessíveis, pavimentando mais de 60 paradas de ônibus e vamos completar mais de 1,7 mil abrigos em quatro anos”, disse. O engajamento da equipe da Emdec e da engenheira responsável pela obra, Natália Kupper, foi destacada pelo presidente.

Espaço renovado
Em benefício da acessibilidade, o Terminal Mercado recebeu rampas e piso podotátil alerta e direcional nas plataformas e travessias. Foram construídos banheiros para pessoa com deficiência (feminino e masculino) e Espaço Família (fraldário). Os sanitários existentes também receberam melhorias, incluindo pintura. A circulação pelo terminal ganhou mais segurança, com nova sinalização na área interna (faixas de pedestres, pintura de guias e sarjetas). A sinalização horizontal também foi reforçada no entorno do terminal e houve a implantação de rampas de acessibilidade.
 

A reforma contemplou ainda nova iluminação, com lâmpadas em LED. O espaço também recebeu melhorias nas instalações elétrica e hidráulica, além de paisagismo, bancos de madeira e bebedouros. Houve revitalização e pintura de alambrados. Na área de comunicação visual, houve a instalação de placas indicativas sobre o atendimento das linhas, identificação dos espaços e plataformas. Faixas orientam sobre o acesso ao terminal e circulação nas travessias; e banners verticais informam sobre os benefícios aos usuários.
Um novo posto de atendimento para recarga do Bilhete Único e compra do QR Code foi construído pela Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), com área de 17,5 metros quadrados, localizado junto à entrada da avenida Benjamin Constant. Está em andamento a construção de um novo espaço operacional para motoristas do transporte público coletivo e equipes de fiscalização, com área de 26,5 metros quadrados, refeitório e sanitários. O investimento da Transurc nas duas obras foi de cerca de R$ 290 mil. Futuramente, a área operacional utilizada pelos agentes da mobilidade urbana também receberá melhorias.
 
Terminal recebeu ampliação das plataformas, acessibilidade e nova sinalização 
 
As obras de reforma do Terminal Mercado I começaram no dia 13 de novembro de 2023. O investimento foi de R$ 1,4 milhão, por meio de contrapartida da empresa Construtora Patriani. A Emdec investiu R$ 164,6 mil na sinalização viária do espaço, execução de rampas e recomposição de calçadas. A execução envolveu ainda a Secretaria de Serviços Públicos, a Azul Engenharia, a Conecta, Sanasa e os reeducandos que atuam na área de manutenção da Emdec.  
 
Próxima etapa e atendimento das linhas
Serão duas entradas com bilheterias. Nesta fase inicial, o Terminal Mercado será aberto, com pagamento da tarifa dentro do ônibus e funcionamento entre 4h30 e 1h30. O sistema de acesso a partir das catracas será ativado em uma segunda etapa, prevista para ocorrer em agosto. Nas novas catracas que serão instaladas nos acessos, 80% da tarifa será debitada do Bilhete Único ou QR Code. Os 20% restantes serão debitados de forma embarcada, com entrada pela porta dianteira dos ônibus.  
 

Vinte e cinco linhas municipais, que atenderam no entorno durante a reforma, terão embarque e desembarque no novo espaço. Juntas, elas transportaram, em maio, cerca de 51,7 mil passageiros em dias úteis. A estimativa de circulação dentro do Terminal Mercado é de 18 mil pessoas por dia. Confira, no mapa, a distribuição das linhas, que está disponível também em bit.ly/novoterminalmercado.

As oito linhas do Corujão mantêm o ponto inicial / final para o Terminal Central: 179, 199, 289, 299, 309, 339, 399 e 489. Elas retomam o atendimento ao Terminal Mercado na segunda etapa, após a ativação das catracas. Para orientar os usuários, agentes e educadores da Emdec estão distribuindo folhetos desde o último dia 27, nos horários de pico da manhã e da tarde. As orientações seguem na próxima segunda-feira (01/07).

Informações: EMDEC

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Curitiba vive novo capítulo da mobilidade urbana sustentável

Os novos ônibus elétricos na frota do transporte coletivo de Curitiba é uma das iniciativas da atual administração da Prefeitura para antecipar o futuro da mobilidade urbana. O planejamento – e as ações – da gestão de Rafael Greca prezam pela construção de uma estratégia que combina diferentes modais de transporte, com qualidade no deslocamento urbano para o usuário e reflexos positivos para o meio ambiente.

Os dois maiores projetos do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba focam melhorias e inovações do itinerário de grandes linhas de transporte de passageiros: os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.

"Curitiba propõe, quando o tema é mobilidade urbana sustentável, uma cidade com menos carros, consumo consciente de energia, ar mais puro, trânsito sob controle e valorização do transporte público", resume o prefeito Rafael Greca.

Ele lembra ainda que são projetos alinhados ao Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), em 2018.

“Reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 2050 para cerca de 20% está entre os principais aspectos do Plano e, para isso, são apontadas soluções para a redução dos deslocamentos por automóveis na cidade, valorizando a mobilidade ativa do cidadão e o uso do transporte coletivo como prioridade do cidadão”, completa Greca.

Inter 2
O Novo Inter 2, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem três lotes de obras em andamento – Xaxim/Novo Mundo, Tarumã/Capão da Imbuia e Mercês - e outros em início de execução (Seminário/Campina do Siqueira). Estão previstas faixas exclusivas e/ou preferenciais no itinerário do Inter 2, além de um novo miniterminal no Santa Quitéria, que vai promover conexões com as linhas paradoras dos bairros em direção ao Centro.

A estação modelo Agrárias, entregue em maio de 2024, consolida um novo conceito de paradas de ônibus, com conforto térmico sustentado na geração de energia fotovoltaica. Após o período de testes de operação, serão licitadas outras 11 estações Prismas Solares, que serão exclusivas para a Linha Inter 2.

Leste/Oeste
O Ligeirão Leste/Oeste, com recursos do New Development Bank (NDB), terá concluído, em breve, o binário Olga Balster/Nivaldo Braga e segue com as obras de desalinhamento das estações na continuidade da Avenida Maurício Fruet, além de reformas nos terminais Centenário e Vila Oficinas.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Norte/Sul
Entregue em janeiro de 2024, a nova linha Ligeirão Norte/Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Estruturas renovadas
A infraestrutura e as facilidades para o usuário também fazem parte das entregas no segmento do transporte coletivo. Foram investidos R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo. Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Terminais também foram adaptados e reformados.

Os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho receberam painéis fotovoltaicos. A reforma do Terminal Cabral focou a recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e centro/bairro). Na região Sul de Curitiba, houve ainda a inauguração do Terminal Tatuquara.

Novas linhas de transporte trouxeram mais opções para os passageiros. A implantação do Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu ligação entre o Norte e Sul da cidade pela Linha Verde. Só em 2023, foram outras oito linhas de ônibus: Moradias Iguaçu, Complexo Industrial, Posiville/INC, Rio Bonito, Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias Natal Barigui e Natal Parque Náutico.
Nas facilidades, novos meios de pagamento foram implantados no sistema, como o uso dos cartões de débito e crédito para compra de passagens e o Curitiba+, um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias.

Pedestre como prioridade
Essa infraestrutura está sendo preparada para a mudança da matriz energética para a eletromobilidade na nova concessão do transporte, prevista para ocorrer 2025. Mas as ações também incluem outras iniciativas que se completam e forma a teia da mobilidade sustentável, com os chamados modais verdes, como bicicletas e o caminhar, por toda a capital, além de projetos e intervenções com priorização do pedestre.

O projeto Caminhar Melhor prevê a requalificação de calçadas na cidade no entorno de equipamentos públicos e locais de grande movimento de pessoas e reafirma a prioridade dada ao pedestre.

Desde 2017, a Prefeitura está recuperando passeios no Centro e bairros da capital. Exemplos de locais que já estão contemplados com o projeto Caminhar Melhor são as ruas Kellers, Bley Zornig, Antônio Krainiski, Davi Xavier da Silva, Lea Moreira de Souza Moura, Adolpho Bertoldi. A região do Mercado Municipal e a revitalização da Alameda Prudente de Morais também fazem parte dessa estratégia de valorização do espaço urbano e a conexão intermodais.

Outros espaços receberam intervenções de projetos baseados na mobilidade ativa, com as áreas em que as vias são compartilhadas entre veículos e pedestres. Os entornos das estações na Silva Jardim e Carlos Dietzsch, na República Argentina e a Rua Voluntários da Pátria receberam novos pavimentos, iluminação, paisagismo e integração dos espaços, estimulando a cultura da priorização do pedestre.

O estímulo ao uso da bicicleta em Curitiba está contemplado no Plano Cicloviário, que prevê até o fim de 2025, mais de 400 km de ciclovias espalhada pelos bairros. Atualmente, Curitiba já conta com uma malha cicloviária de 281,4 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Bikes compartilhadas
No ano passado, a capital recebeu o sistema de bicicletas compartilhadas com estações fixas, que fortalece a ciclomobilidade como componente relevante da intermodalidade do transporte público curitibano. Com a parceria do município com a empresa Tembici, curitibanos e turistas passaram a contar com 500 bicicletas compartilhadas, entre mecânicas e elétricas, disponíveis para locação por meio de aplicativo. Todas as bicicletas têm GPS para evitar furtos ou vandalismo.

Informações: URBS

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No Rio, Operação do BRT noturno atende desejo antigo de usuários do sistema

quinta-feira, 27 de junho de 2024

A operação noturna do BRT ainda não completou uma semana, mas a boa aceitação do serviço já pode ser aparentemente notada, com uma movimentação maior de passageiros principalmente no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, durante a madrugada. Desde sábado (22/6) sete linhas passaram a circular diariamente 24 horas por dia, para atender os passageiros dos quatro corredores: Transoeste, Transbrasil, Transcarioca e Transolímpica. A extensão do horário era uma desejo antigo dos usuários.

Essas sete linhas do BRT tiveram seus horários estendidos, rodando durante toda a noite até as 4h, quando todo o sistema inicia a operação. São elas:

Transoeste:

  • Linha 11 (Terminal Alvorada x Santa Cruz)
  • Linha 17 (Terminal Campo Grande x Santa Cruz)
  • Linha 22 (Terminal Alvorada x Terminal Jardim Oceânico)

Transbrasil: 

  • Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro)
  • Linha 80 (Terminal Gentileza xPenha)

Transcarioca:

  • Linha  38 (Terminal Alvorada x Galeão)

Transolímpica:

  • Linha 51 (TerminalRecreio x Terminal Deodoro)

Vale lembrar que as linhas 11 (TerminalAlvorada x Santa Cruz) e 38 (Terminal Alvorada x Galeão) só iniciam a operação às 22h.

O intervalo dos serviços noturnos será de até 30 minutos. Como se trata de fase experimental, a operação ainda passa por avaliação diária da demanda para que sejam feitos os ajustes necessários.

Os passageiros devem ficar atentos também porque nem todas as estações estarão abertas na madrugada.  A lista das estações que vão ficar abertas durante a noite toda pode ser consultada nas redes sociais da Mobi-Rio (@brtmobirio).

Desde março de 2021, quando teve início a reconstrução do BRT, 46 estações que estavam fechadas foram reformadas e reabertas, totalizando 120 revitalizadas. Também foram entregues as obras do corredor Transbrasil e dos terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Além disso, 100% da frota foi renovada. Atualmente, 500 ônibus novos, os “amarelinhos”, estão em operação. O sistema BRT transporta, atualmente 450 mil passageiros por dia.

Informações: Prefeitura do Rio

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Implantação de BRT entre Goiás e Distrito Federal será debatida no Senado

A Comissão de Infraestrutura do Senado - CI promove na quinta-feira (4), a partir das 9h, audiência pública para discutir a implantação de BRT, que é uma espécie de corredor exclusivo para ônibus, ligando Luziânia (GO), Brasília e o contorno de Goiânia. O debate foi sugerido pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) por meio do requerimento REQ 46/2024-CI.

Nesse requerimento, Kajuru destaca que o Novo PAC prevê um investimento de R$ 28,3 bilhões, até 2026, "no eixo de Transporte Eficiente e Sustentável em Goiás. Entre as obras prioritárias, destaca-se o BRT que ligará Luziânia a Brasília e o Contorno de Goiânia (BR-153)".

“A implementação desses projetos é crucial para a mobilidade urbana, a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida dos cidadãos de Goiás e do Distrito Federal”, afirma o senador no pedido da audiência. Ele ressalta que o debate sobre o empreendimento é necessário devido à sua relevância para o desenvolvimento social e econômico da região.

Kajuru recomenda que, entre as questões a serem debatidas, estejam as seguintes:

  • o cronograma e as etapas previstas para a execução das obras;
  • alocação dos recursos e mecanismos de fiscalização e transparência na aplicação dos recursos;
  • os benefícios esperados para a população, incluindo a geração de emprego e renda;
  • a melhoria da mobilidade urbana e a redução de congestionamentos.

Convidados
Foram convidados para o debate representantes do Executivo federal, do governo do Distrito Federal e do governo de Goiás, além de prefeitos e administradores das cidades que devem ser atendidas pelo BRT.

Os participantes convidados incluem: Viviane Esse, secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes; Roberto Nami Garibe Filho, secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil; e Paulo Toledo, diretor substituto do Departamento de Parcerias com o Setor Privado do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Como representantes do governo do Distrito Federal, foram convidados: Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade; Erinaldo Pereira Sales, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras e Infraestrutura; e Josiel França, administrador regional de Santa Maria (DF).

Para representar o governo de Goiás, foram convidados: Maria Caroline Fleury, secretária de Estado do Entorno do Distrito Federal; Diego Sorgatto, prefeito de Luziânia; Carlos Alves dos Santos, prefeito de Novo Gama; Fábio Correa, prefeito da Cidade Ocidental; e Pábio Correia Lopes, prefeito de Valparaíso de Goiás.

Fonte: Agência Senado

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Em BH, Nova estação do Move na Amazonas começa a ser erguida em 2 anos

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A implantação do sistema BRT (Move) na avenida Amazonas, em Belo Horizonte, prevê intervenções em cerca de 39 km de vias da capital, além da construção de uma estação de integração no bairro Gameleira, região Oeste da cidade. As informações foram apresentadas pela prefeitura nesta quarta-feira, 19 de junho, quando o prefeito Fuad Noman (PSD) anunciou o início dos estudos do projeto, que devem durar até 2 anos e meio. A previsão é de que as obras comecem no fim de 2026.

A avenida Amazonas tem 9 km de extensão, ligando o Centro de BH às regiões Oeste e do Barreiro, chegando até o limite com Contagem, na região metropolitana. No entanto, a administração municipal estima que 39,6 km de vias passarão por algum tipo de tratamento durante as obras. 

"As ruas do entorno da avenida Amazonas precisam ser preparadas para potencializar o projeto, conectando o corredor Amazonas às estações Barreiro e Diamante", explica o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira.

Um dos pontos principais do projeto é a construção de uma estação de integração no cruzamento das avenidas Amazonas e Tereza Cristina, no bairro Gameleira. Ao contrário dos terminais de transferência, que são menores e ficam ao longo das avenidas, os de integração são maiores e ligam as linhas do Move às dos bairros. Alguns exemplos são as estações Venda Nova, Pampulha e Barreiro.
Já as estações de transferência, similares às das avenidas Paraná, Antônio Carlos e Cristiano Machado, serão instaladas nas avenidas Amazonas e Olegário Maciel. Segundo a prefeitura, os ônibus do Move neste novo corredor circularão em pistas e faixas exclusivas à esquerda, na Amazonas e na Olegário Maciel, e à direita nas vias do Barreiro e de Contagem. "Haverá ganho de acessibilidade e mobilidade. Essa estruturação do Corredor Amazonas diminuirá o tempo de deslocamento no vetor Oeste da cidade", afirma o secretário.

A prefeitura aponta os seguintes benefícios com a implantação do BRT na Amazonas:

garantir prioridade no sistema viário ao transporte coletivo;
aumentar a velocidade operacional dos ônibus;
diminuir o tempo do passageiro dentro do veículo;
melhorar a segurança nas travessias de pedestres;
permitir maior fluidez na circulação viária para os ônibus;
racionalizar a operação com a otimização da frota;
reduzir os custos do transporte público;
facilitar a integração com os outros modos de transporte;
compartilhar os espaços da cidade de forma justa e racional.
De onde vem o dinheiro

Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões (R$ 437 milhões na cotação atual) com o Banco Mundial. Outros US$ 20 milhões (R$ 109 milhões) virão dos cofres da prefeitura.

Informações: O Tempo

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Prefeitura lança linha do BRT que conecta os terminais Campo Grande e Deodoro

 A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, inaugurou, neste domingo (23/6), a linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste. O novo serviço, denominado Conexão BRT, passa por nove bairros e faz 16 paradas em pontos de ônibus convencionais ao longo do percurso, incluindo a Avenida Brasil.

– Um dos principais problemas para quem está usando o BRT – e já melhorou muito – tem sido conseguir ônibus para chegar nos terminais, especialmente o Terminal de Deodoro. Então, essa conexão BRT vai ser uma linha normal, só que mais rápida e com ônibus novos. A gente começa com esse primeiro, que vai ligar os terminais de Campo Grande e Deodoro, sem precisar pagar mais uma passagem. Essa é mais uma melhoria em nosso sistema de transportes – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Foram disponibilizados 20 ônibus novos do modelo padron para este trajeto. Diferentemente dos demais modelos do BRT, esses veículos terão catraca interna para embarque de passageiros na rua. Estão previstos intervalos de 10 minutos nos horários de pico e operação 24 horas por dia, todos os dias da semana. A previsão é de que a viagem dure aproximadamente uma hora. O serviço, operado pela Mobi-Rio, aceitará apenas pagamentos com os cartões Riocard e Jaé. A passagem custa R$ 4,30, valor praticado nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

– A linha 67 será um serviço muito importante para a população da Zona Oeste e vai conectar três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transbrasil. O serviço vai passar de 10 em 10 minutos nos horários de pico e está integrado ao sistema BRT. Ou seja, se o passageiro pegar esse ônibus na rua e depois o BRT convencional vai contar apenas como uma passagem – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.
Nos terminais Campo Grande e Deodoro, os passageiros da linha 67 devem embarcar e desembarcar normalmente na plataforma do BRT. Nas paradas realizadas durante o percurso, o serviço funcionará como nos ônibus convencionais, mas é importante frisar que não será aceito pagamento em dinheiro.

– Hoje, a Prefeitura lançou mais um serviço importante para os usuários do BRT. A nova linha 67 vai operar 24 horas. Mais dignidade e conforto para os passageiros – destacou a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Plano operacional da nova linha:

Serviço 67 (Terminal Campo Grande/Terminal Deodoro)
Serviço 67 (Terminal Deodoro/Terminal Campo Grande)

Reconstrução do transporte público carioca

No fim de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, e a maioria em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje, a média é de 450 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 518 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 170 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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No DF, Frota do BRT Sul é renovada com dez novos ônibus articulados

Dez novos ônibus articulados começaram a operar no BRT Sul, sendo sete para atender linhas de Santa Maria e outros três para atender os passageiros do Gama. Os coletivos zero-quilômetro fazem parte do processo de renovação da frota e substituem veículos com a mesma tecnologia que já operam no sistema.

Os novos ônibus fazem parte dos 195 veículos adquiridos pela Viação Pioneira para renovação e ampliação da frota, sendo todos equipados com tecnologia Euro 6, menos poluente e com avanço tecnológico de segurança e conforto.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por uma renovação, para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos (ou dez, no caso dos articulados e padrons) em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Paranoá.
“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de três anos e meio, proporcionando mais conforto e segurança para os passageiros”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta o valor que o usuário paga pela passagem.

O BRT Sul, que atende Gama e Santa Maria, possui 19 linhas que fazem um total de 36.162 viagens – 866 aos sábados e 358 aos domingos. São, ao todo, 171 ônibus, sendo 61 articulados e 110 padrons. O sistema transporta mais de 70 mil pessoas por dia útil.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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