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Sem acordo, São Luís entra no 3º dia sem transporte coletivo

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Os reflexos da greve geral dos rodoviários são vistos pela cidade. Sem os coletivos, quem depende do transporte coletivo teve de recorrer mais uma vez ao transporte alternativo.
Na Rua Grande, principal centro de comércio popular, passam 100 mil pessoas diariamente, mas desde os primeiros dias de greve esse número caiu pela metade. Sem nenhum ônibus nas ruas, apenas 70% dos consumidores estão conseguindo ir até as lojas, foi o que disse o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) Antonio Froés.

Para ele, além de prejudicar a população, que fica sem transporte, a greve também traz prejuízos à economia da cidade. "Além de vendermos menos, os custos dobram, pois muitos lojistas precisam oferecer transporte para seus funcionários poderem ir trabalhar, já que eles têm muita dificuldade para conseguirem chegar ao trabalho. Até mesmo os shoppings sentem essa diminuição, ainda que de forma bem menor que o comércio popular. Com a continuidade da greve, a economia do Município está sendo afetada", afirmou Antonio Froes.

Os usuários do município de São José de Ribamar dizem que não sentem tanto a greve porque o transporte coletivo já é precário e há muito tempo eles dependem do transporte alternativo das vans. Uma dos veículos não parou no ponto para a dona de casa Donatília da Silva, que precisa ir a uma consulta na Vila Palmeira, em São Luís.

"Eles tão com muita pressa. Já estão cobrando até três reais. Daqui a pouco é cinco. Querem fazer igual RJ, SP. Tem que ter mais transporte aqui. A comunidade de Ribamar é grande", reclamou. "Todo mundo com problema pra pegar ônibus. Devia fazer greve em penitenciária que bandido tá levando mulher pra fazer refém", diz o aposentado Marcelino Costa.

Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado na última quinta-feira (22), após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários.

Durante as negociações, o SET não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele, desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse entendimento”, argumentou.

Multa do TRT-MA
Somando os R$ 96 mil de multa somente desta quarta-feira (28) pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já soma R$ 480 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo de 70% da frota na capital, nos dias de greve dos rodoviários. Além desta quarta, o percentual mínimo não foi atendido na quinta-feira (22), sexta (23), segunda (26) e terça-feira (27).

A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte, 59%; no sábado e domingo a frota circulou normalmente; ontem, 63%; e, na terça e quarta-feira, a paralisação foi total.

Além da multa, o novo despacho da desembargadora determinou que o movimento grevista cessasse imediatamente. No entanto, até o momento, o Sindicato dos Rodoviários afirma ter sido oficialmente notificado da multa aplicada apenas no primeiro dia de paralisação. Na quinta-feira (22), a desembargadora determinou que 70% da frota circulassem nos dias de greve. Caso contrário, uma multa de R$ 4 mil seria aplicada por hora descumprida - o que de fato, ocorreu.

Informações: G1 MA

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Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos, mas cobram melhorias e gratuidade também no metrô

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

A cidade de São Paulo realiza neste domingo, 17, o primeiro teste de adoção da tarifa zero nos ônibus municipais. Os passageiros elogiaram a medida (boa parte ainda não sabia da estreia da gratuidade), mas cobraram melhorias na rede de transporte e também a extensão do passe livre para o metrô e os trens. Bandeira do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que pretende se candidatar à reeleição em 2024, a iniciativa foi rechaçada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Para a aposentada Marilda Araújo, de 71 anos, que tem filhos e netos, a iniciativa permite que as famílias possam passear mais aos domingos. "Ótimo ter ônibus de graça aos domingos, mas acredito que não vai permanecer por muito tempo. Seria bom também ter metrô de graça", diz. A gratuidade aos domingos será novamente testada no Natal, no Ano-Novo e no aniversário da cidade (25 de janeiro).

A assistente administrativa Thaís Machado, de 29 anos, saiu da zona leste nesta manhã em direção à região da 25 de Março, no centro. "Pode beneficiar não só quem sai para lazer, mas muitas pessoas que trabalham aos domingos", afirma.

Ela teme, no entanto, que a tarifa dos ônibus seja reajustada em breve. Nesta semana, o governo do Estado anunciou que as passagens do Metrô e da CPTM serão reajustadas de R$ 4,40 para R$ 5. Nunes, por sua vez, afirmou que vai manter congelada a tarifa dos ônibus.

"Já é um absurdo você pagar R$ 4,40 para andar em pé e amassado. O valor já está alto e deveriam ser oferecidas melhores condições de transporte", reclamou Thaís.

A comerciante Ângela do Vale não sabia da gratuidade e também cobrou melhorias durante a semana. "Tinha de ser acessível também durante a semana porque não tem horário, sempre chegamos atrasados", relata.

O professor de Geografia Leilso Antônio, de 26 anos, mora na região de Sapopemba, zona leste, e já sabia da gratuidade. Veio de ônibus até o Terminal Parque Dom Pedro, no centro. De vai pegar uma linha que sobe a Avenida Brigadeiro Luís Antônio para chegar à Avenida Paulista, onde quer passear com seu primo Sebastião Fagner, de 29, que chegou de viagem.

"A ideia (da tarifa zero aos domingos) é boa, pois vai ajudar a população que precisa sair para passear ou trabalhar. Um dia que a pessoa quer passear com a família e pode economizar. Deveria ter integração gratuita também para Metrô e CPTM", avalia Antônio.

A reportagem iniciou sua viagem no Terminal AE Carvalho, na zona leste, por volta das 8 horas da manhã. Durante o percurso, poucas pessoas embarcaram no coletivo, que tinha como destino o Terminal Parque Dom Pedro, na região central. Nos pontos de ônibus, a movimentação também estava tranquila em praticamente todo o trajeto.

Só na região do Brás, o veículo encheu mais, embora não ao ponto de todos os lugares serem ocupados. Muitas pessoas estavam retornando para casa, depois de fazer compras na região. Com exatamente uma hora, o ônibus chegou até o Terminal Parque Dom Pedro.

Procurada para comentar sobre os pedidos de melhorias na rede de transporte, a Prefeitura ainda não se manifestou. O Estadão também perguntou à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado sobre a possibilidade de aderir ao programa de tarifa zero, mas ainda não obteve resposta.

Informações: EXAME

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Em SP, Linhas retornam aos seus pontos de origem nos terminais Tucuruvi e Parada Inglesa no sábado, 2

domingo, 31 de março de 2024


A SPTrans informa que três linhas retornam aos seus itinerários e pontos nos terminais Tucuruvi e  duas linhas voltam a ser integradas no Metrô Parada Inglesa, a partir de sábado (30), após o término de obras.

Confira as mudanças:

1765/10 Jd. Cabuçu – Metrô Tucuruvi

Ida: R. Dr. Azevedo Lima, R. Alzira, R. Miguel Arrojado Lisboa, R. Jan Monet, prosseguindo normal até a Av. Guapira, Av. Tucuruvi, Rua Paulo de Faria, retorno, Rua Paulo de Faria e Terminal Metrô Tucuruvi 2.

Volta: Terminal Metrô Tucuruvi 2, Rua Paulo de Faria, retorno, Rua Paulo de Faria, Rua dos Ferroviários, Av. Guapira, prosseguindo normal até a Rua Dr. Azevedo Lima.

1767/10 Pq. Edu Chaves – Metrô Tucuruvi

Ida: Rua Rei Alberto, Rua Prof. Mamede Freire, prosseguindo normal até Av. Guapira, Av. Tucuruvi, Rua Paulo de Faria, retorno, Rua Paulo de Faria e Terminal Metrô Tucuruvi 2.

Volta: Terminal Metrô Tucuruvi 2, Rua Paulo de Faria, retorno, Rua Paulo de Faria, Rua dos Ferroviários, Av. Guapira, Av. Luís Stamatis, prosseguindo normal até a Rua Rei Alberto.

2028/10 Vila Ayrosa – Metrô Tucuruvi (Circular)

Ida: Alameda dos Sabiás da Cantareira, Rua Santo Anselmo da Cantuária, prosseguindo normal até a Rua Ausônia, Av. Dr. António Maria de Laet, retorno, Rua Paranabi, Rua Paulo de Faria, retorno, Rua Paulo de Faria, retorno, Rua Paulo de Faria e Terminal Metrô Tucuruvi 2.

Volta: Terminal Metrô Tucuruvi 2, Rua Paulo de Faria, Rua Paranabi, Av. Dr. Antônio Maria de Laet, acesso, Rua Claudino Inácio Joaquim, Av. Mazzei, Rua Manoel Gaya, prosseguindo normal até a Alameda dos Sabias da Cantareira.

1016/10 Cemitério do Horto – Shop. Center Norte

Ida: sem alteração

Volta: Av. Otto Baumgart, Av.Zaki Narchi, prosseguindo normal até a Av. Luís Dumont Villares, Term. Metrô Parada Inglesa, R. Prof. Marcondes Domingues, prosseguindo normal.

1738/10 Vl. Constança – Metrô Santana

Ida: sem alteração

Volta: Rua Ezequiel Freire, prosseguindo normal até a Av. Luís Dumont Villares, Term. Parada Inglesa, R. Prof. Marcondes Domingues, prosseguindo normal.

As demais linhas, inclusive as noturnas, deverão retornar aos seus respectivos pontos de controle no Metrô Tucuruvi, conforme abaixo:

1772/10 Jd. Filhos da Terra – Metrô Tucuruvi 
2029/10 Jd. Fontalis – Metrô Tucuruvi 
2023/10 Cachoeira – Metrô Tucuruvi 
2023/41 Jd. Labitary – Metrô Tucuruvi 
N201/11 Metrô Tucuruvi – Term. Pq. D. Pedro II 
N203/11 Metrô Tucuruvi – Term. Pq. D. Pedro II
N204/11 Metrô Tucuruvi – Term. Pq. D. Pedro II
N237/11 Metrô Tucuruvi – Pq. Edu Chaves
N239/11 Metrô Tucuruvi – Vl. Nova Galvão
N244/11 Metrô Tucuruvi - Jd. Flor de Maio
1705/10 Jd. São João – Metrô Tucuruvi 
1705/51 Jd. São João – Metrô Tucuruvi 
1701/10 Jova Rural – Metrô Tucuruvi 
1701/22 Jova Rural – Metrô Tucuruvi 
1722/10 Jd. Marina – Metrô Tucuruvi 
N232/11 Metrô Tucuruvi – Pq. Novo Mundo 
N234/11 Metrô Tucuruvi – Lgo. do Peri 

Informações: SPTrans

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Em Santos, Linhas de ônibus e do VLT sofrem alteração no trajeto por conta de obras

quarta-feira, 26 de junho de 2024

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), entre as estações Barreiros e Porto, terá alteração na operação do sistema por conta da nova fase de obras do VLT no Centro de Santos, no litoral de São Paulo. Algumas linhas de ônibus intermunicipais e municipais também sofrerão desvios no itinerário por conta disso. As mudanças acontecem a partir de sábado (29). 

Os bloqueios serão feitos em trechos das avenidas Conselheiro Nébias, Francisco Glicério e Afonso Pena. A medida se faz necessária, segundo a prefeitura, para implantação de uma via permanente. Os trabalhos na região tem previsão de conclusão até o dia 29 de julho.

Na parada na Avenida Conselheiro Nébias, os passageiros terão outro veículo a disposição para seguir viagem até a estação Porto - da mesma forma as pessoas serão .evadas do Porto à Conselheiro.

Mudança nas linhas de ônibus
Durante o período de obras, as linhas 906, 936, 917, 918, 919, no sentido Santos a Cubatão; e 927 e 940, no sentido Santos a São Vicente, farão desvios nos locais interditados.

As linhas 04, 10, 13, 17, 19, 23, 30, 40, 77, 80, 100, 152, 155 e 184 do transporte público municipal também adotarão rotas alternativas.

Confira os trechos interditados:
A Avenida Conselheiro Nébias (sentido Centro/Praia) ficará interditada entre a Praça Almirante Tamandaré (acesso a Rua Luiz Gama) e Avenida General Francisco Glicério.

A Avenida Afonso Pena com a General Francisco Glicério (sentido Ponta da Praia/José Menino) será interditada entre a Rua Campos Melo e a Avenida Washington Luiz.

Rotas alternativas
Do Centro para a Avenida Conselheiro Nébias (sentido praia)
Rua Senador Feijó > Avenida Washington Luís > Rua Alexandre Herculano > Conselheiro Nébias.
Da Avenida Afonso Pena em direção ao José Menino (semcruzar a Conselheiro Nébias)
Rua Manoel Tourinho ou Rua Campos Melo > Avenida Rodrigues Alves até o canal 3.

Informações: g1 Santos e Região

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Ônibus iluminados da cidade de São Paulo começam a circular

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

A SPTrans começa no dia 2 de dezembro a circulação dos ônibus iluminados da cidade de São Paulo. Além da decoração dedicada ao período natalino, a população terá acesso a passeios gratuitos nos coletivos do Natal Iluminado até o começo de janeiro em quatro rotas programadas para atender as Zonas Leste, Norte, Sul e Oeste da capital com destino à árvore de Natal instalada no Parque Ibirapuera.

Serão, ao todo, 135 ônibus decorados pelas concessionárias do transporte público, em parceria com a SPTrans, com a temática natalina circulando pela cidade nas linhas durante os períodos de festividade. Motoristas e cobradores de alguns dos coletivos estarão vestidos de Papai Noel para celebrar a chegada do Natal.

Os passeios gratuitos serão feitos nos dias 2, 3, 9, 10, 16 e 17, sendo realizados aos sábados e domingos, das 18h às 20h, em quatro rotas selecionadas para atender à população.

Confira o roteiro dos passeios dos ônibus iluminados:

Linha Zona Leste
Saída: Rua Alvinópolis (Metrô Vila Matilde)
Itinerário ida: Rua Alvinópolis, Rua Melo Freire, Av. Alcântara Machado, Vd. Leste Oeste, Vd. Glicério, Vd. Jaceguai, Pça. Franklin Roosevelt, Rua da Consolação, Rua Dr. Antônio dos Santos Rocha, Av. Paulista, Av. Bernardino de Campos, R. Correia Dias, Vd. Eng. Antônio de C. Aguiar, Rua Tomás Carvalhal, R. Cel. Oscar Porto, Pça. Marjayoun, Av. 23 de Maio, Pça. Ibrahim Nobre, Av. Pedro Álvares Cabral.
Itinerário volta: Av. Pedro Álvares Cabral, Praça Pastor Rubens Lopes, Av. Brig. Luis Antônio, Viaduto Dona Paulina, Praça Dr. João Mendes, Rua Tabatinguera, Av. do Estado Viaduto acesso à Radial Leste, Av. Alcântara Machado, Rua Melo Freire, Av. Conde de Frontin, Rua Joaquim Marra, Vd. Vila Matilde, Rua Cumai, Rua Evans, Rua Alvinópolis.

Linha Zona Sul
Saída: Shopping Interlagos
Itinerário ida: Rua Odete Tobias Mariano, Avenida Interlagos, Av. Washington Luis, Viad. Washington Luis, Av. Washington Luis, Viad. Dep. Luis Eduardo Magalhães, Av. Washington Luis, Viad.João Julião da C. Aguiar, Av. Moreira Guimarães, Av. Rubem Berta, Viad. Onze de Junho, Av. Rubem Berta, Av. Professor Ascendino Reis, Av. Pedro Álvares
Itinerário volta: Av. Pedro Álvares Cabral (Pq Ibirapuera), Rua Manoel da Nóbrega, Av. República do Líbano, Av. Indianópolis, Av. Moreira Guimarães, Viad. João Julião Da Costa Aguiar, Av. Washington Luiz, Viad. Dep. Luís Eduardo M. De Magalhães, Av. Washington Luiz, Av. Interlagos, R. Do Shopping Interlagos, Av. Interlagos, Rua Odete Tobias Mariano.

Linha Zona Oeste
Saída: Praça Charles Miller (Pacaembu)
Itinerário ida: Pça. Charles Miller, Av. Arnolfo Azevedo, Pça. Wendell Wilkie, R. Alm. Pereira Guimarães, R. Tácito de Almeida, R. Tácito de Almeida, R. Cardoso de Almeida, Av. Dr. Arnaldo, Tn. José Roberto F. Melhem, Av. Paulista, Av. Bernardino de Campos, R. Correia Dias, Vd. Eng. Antônio de C. Aguiar, Rua Tomás Carvalhal, R. Cel. Oscar Porto, Pça. Marjayoun, Av. 23 de Maio, Pça. Ibrahim Nobre, Av. Pedro Álvares Cabral.
Itinerário volta: Av. Pedro Álvares Cabral (Bolsão), Pça Armando de Sales Oliveira, Av. Brigadeiro Luis Antônio, Al. Santos, R. Teixeira da Silva, Av. Paulista, Tn. José Roberto F. Melhem, Av. Dr. Arnaldo, R. Cardoso de Almeida, R. Alm. Pereira Guimarães, Pça. Wendell Wikie, Av. Arnolfo Azevedo, Pça. Charles Miller.

Linha Zona Norte
Saída: Metrô Parada Inglesa
Itinerário ida: Av. Luiz Dumont Villares, Corredor Norte / Sul, Praça Orlando Silva, Corredor Norte / Sul, Av. Gen. Ataliba Leonel, Av. Santos Dumont, Pça. Campo de Bagatelle, Av. Santos Dumont, Ponte das Bandeiras, Av. Santos Dumont, Av. Tiradentes, Av. Av. Prestes Maia, Tn. São João Paulo II, Av. 23 de Maio, Av. Pedro Álvares Cabral.
Itinerário volta: Av. Pedro Álvares Cabral, Praça Pastor Rubens Lopes, Av. Brigadeiro Luís Antonio, Viaduto Dona Paulina, Rua Quintino Bocaiúva, Rua Riachuelo, Praça da Bandeira, Av. Prestes Maia (Corredor Norte/sul), Av. Tiradentes, Av. Santos Dumont, Ponte das Bandeiras, Av. Santos Dumont Campo de Bagatelle, Av. Santos Dumont, Av. Ge. Ataliba Leonel, Pça Orlando Silva, Av. Luiz Dumont Villares, Rua Manuel Taveira, Rua Prof. Marcondes Domingues, Av. Luiz Dumont Villares.

Informações: SPTrans

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis enfrentam falta de ônibus nas ruas

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A paralisação de rodoviários atinge quatro capitais do país na manhã desta quarta-feira (28): Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis. A categoria reivindica reajuste salarial, benefícios e melhores condições de trabalho, como o fim da dupla jornada de motoristas que acumulam a função de cobradores.
Rio
Esta é a terceira paralisação dos rodoviários dissidentes no Rio, e começou nesta quarta com menor impacto que o esperado: segundo o Rio Ônibus, sindicato que representa as 43 empresas que operam no sistema de transporte coletivo da cidade, 90% da frota estava nas ruas no início da manhã. Passageiros ouvidos pelo G1 na Central do Brasil enfrentavam filas e coletivos lotados, mas o número de veículos disponíveis era, de fato, muito superior ao dos outros dias de greve. O Metrô na Superfície – serviço complementar de ônibus do Metrô Rio – não estava funcionando no começo da manhã, o que prejudicava passageiros principalmente na Zona Sul. Acompanhe a situação no Rio em tempo real.

O Rio Ônibus informou que vai entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que o movimento grevista, convocado por um grupo dissidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb), seja considerado abusivo, pois não foram respeitados os princípios e requisitos da lei de greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.

Nas últimas paralisações – a primeira, no dia 8, e a segunda, nos dias 13 e 14 – manifestantes depredaram mais de 700 ônibus. Desta vez, até as 7h20, não havia sido registrado nenhum episódio de violência. Segundo a liderança do movimento grevista, não houve avanço nas negociações com as empresas. Os dissidentes rejeitam o acordo firmado em março entre o Sintraturb e o Rio Ônibus, que estabeleceu aumento de 10% no salário retroativo a abril, elevando o salário-base do motorista para cerca de R$ 1.950. Os rodoviários dissidentes pedem aumento de 40% – passariam a receber quase R$ 2,5 mil – e cesta básica de R$ 400 – era de R$ 100 e subiu para R$ 140. Outra reivindicação é o fim da dupla função, na qual motoristas também trabalham como cobradores. Segundo eles, o Sintraturb não consultou a categoria ao aceitar o acordo com as empresas, mas o sindicato nega.

Salvador
A capital baiana amanheceu sem ônibus pelo terceiro dia seguido. A Polícia Militar reforçou a segurança dos coletivos em garagens da cidade. Até as 6h40, não havia sido registrada nenhuma ocorrência em Salvador. Escoltados pela PM, alguns veículos começaram a deixar as garagens das empresas por volta das 7h.

Há três dias, a população da capital tem recorrido ao transporte alternativo, como vans e mototáxis, e a 300 micro-ônibus que rodam nas principais avenidas. Na terça-feira (27), a Justiça bloqueou bens do Sindicato dos Rodoviários, e Salvador ficou sem um único ônibus da frota tradicional nas ruas. O julgamento do dissídio da categoria está marcado para as 10h desta quinta-feira (29). A última proposta feita aos rodoviários foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ofereceu 9% de reajuste salarial e R$ 17 no ticket-alimentação, mas os rodoviários pedem 12% de aumento e jornada de 6h40, com descanso de 20 minutos. Siga a situação em tempo real.

São Luís
A capital maranhense amanheceu sem ônibus nas ruas pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira. Não houve acordo entre patrões e empregados em reunião na noite de terça-feira. Uma nova negociação na Justiça do Trabalho deve ocorrer nesta quarta. A Prefeitura de São Luís descartou qualquer possibilidade de reajuste nas tarifas do transporte coletivo.

Os rodoviários apresentaram uma segunda proposta às empresas, diminuindo o percentual de reajuste de 16% para 11% e mantendo os pedidos de aumento do ticket-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Mesmo assim, os empresários não cederam.
Florianópolis
Desde a 0h até as 8h desta quarta-feira, apenas cinco ônibus saíram das garagens das empresas de transporte coletivo na Grande Florianópolis. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins, as nove empresas da região e os 5 mil funcionários aderiram à paralisação.

A principal reivindicação da categoria é evitar uma possível demissão de 350 cobradores, em decorrência da automatização das catracas. A prefeitura nega que haverá demissão de trabalhadores do sistema. Nesta manhã, foram colocadas 200 vans nas ruas para fazer o transporte da população na capital catarinense. Até as 8h, o movimento era tranquilo na cidade. Acompanhe a situação em tempo real.

Informações: G1
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Ciclovias compartilhadas com pedestres recebem críticas

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ao menos 12,1 quilômetros de ciclovias em São Paulo ficam em calçadas ou calçadões, e outro trecho deve ser entregue nos próximos dias, na Avenida São Luís, no centro. Ciclistas e pedestres ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo apoiam a expansão da malha, mas criticam a sua instalação em locais compartilhados.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), responsável pelo projeto e pela implementação das ciclovias na cidade, define esse tipo de ciclovia como "compartilhada". No caso da São Luís, a escolha da calçada desencadeou críticas pelo fato de o piso ali ser de pedrinhas, o chamado mosaico português, o que o torna menos regular e plano do que o piche.

"No asfalto é mais confortável, porque lá geralmente é liso", diz o entregador Antonio Fernandes, de 32 anos, que trabalha na Vila Buarque, na região central, e usa diariamente as novas ciclovias para se locomover. "Mas mesmo aqui na calçada é melhor do que nada."

Na semana passada, embora ainda não estivesse pronto o trecho compartilhado de 580 metros na São Luís, Fernandes já circulava por ele, assim como outros ciclistas. Perto dali, o cartorário Geilson Borges, de 46 anos, observava a movimentação. "Sou a favor das ciclovias, mas não na calçada. Por que não fizeram na rua? As calçadas daqui estão cheias de idosos."

Ônibus

A Avenida São Luís tem quatro faixas de rolamento para os veículos, todas no mesmo sentido. Mesmo assim, a CET optou por colocar a ciclovia na calçada que fica no lado ímpar, o mesmo da Galeria Metrópole. Em nota, a empresa informou que seus técnicos constataram que a presença da ciclovia na avenida "causaria transtornos ao fluxo de veículos na rótula central, principalmente do transporte coletivo, em virtude da existência de faixa exclusiva para ônibus".

A empresa ainda informa, em nota, que os novos projetos de ciclovias "estão sendo realizados atendendo às características de cada local, como presença de ciclistas na via, características do tráfego e uso do solo, entre outras".

Para o presidente da Associação Brasileira de Pedestres (Abraspe), Eduardo José Daros, o ideal é que pedestres tenham espaços separados, pois andam em velocidades e direções diferentes. "Há calçadas na hora do almoço em que ninguém consegue andar. Aplaudo as ciclovias, mas parece que vai ser mais fácil resolver o problema da bicicleta do que o do pedestre."

Além da São Luís, há ciclovias compartilhadas com pedestres nas Avenidas Escola Politécnica (4,2 km), Sumaré (2,7 km) e Paulo VI (0,7 km), todas na zona oeste, e nos calçadões da região central (4,5 km).

Informações: Agência Estado

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