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Em São Paulo, Ônibus ficam mais lentos nos corredores

domingo, 24 de março de 2013

Após uma leve melhora em 2011, a velocidade média nos corredores de ônibus de São Paulo voltou a cair no ano passado, nos horários de pico da manhã e da tarde.

A piora foi mais sensível na volta para casa. No período da tarde, a velocidade chegou a 13,4 km/h, uma queda em relação tanto a 2011 (15 km/h) e quanto a 2010 (14,2 km/h).

De manhã, em direção ao centro, os ônibus imprimiram em média uma velocidade de 13,8 km/h, exatamente a mesma que levou o russo Sergey Kirdyapkin a vencer a marcha atlética nas Olimpíadas de Londres, no ano passado.

A piora atingiu 7 dos 10 corredores no período da manhã e 8 deles à tarde.
Em seis corredores a velocidade ficou abaixo da considerada razoável por especialistas, 13 km/h, no rush da manhã ou da tarde.

A velocidade dentro dos corredores ficou 6,3% inferior à média imprimida pelos ônibus em todo a cidade no ano passado -incluindo os ônibus que transitam junto com os demais veículos.

Pesquisas em anos anteriores apontavam relação inversa: os ônibus circulavam mais rápido nos corredores.

CURRAL
Para especialistas, essa lentidão pode ser explicada por fatores como a falta de áreas para ultrapassagem.

"O corredor deveria estar acelerando os ônibus, mas ele se tornou um grande curral de confinamento", diz Horácio Figueira, mestre em transportes pela USP.

Ele sugere que a ultrapassagem por fora da faixa exclusiva seja liberada.
Outros gargalos citados por especialistas são a falta de semáforos inteligentes -que reduzem o período de sinal vermelho de acordo com o fluxo da via-o uso dos corredores por táxis e o sistema de cobrança dos ônibus, que aumenta o tempo de parada dos veículos nos pontos.

"Com o modelo vigente, de pagamento da passagem dentro dos ônibus, se perde muito tempo no embarque e desembarque, o que só aumenta a fila de veículos", afirma Luiz Carlos Néspoli, superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).

A morosidade atinge todos os corredores, mas é mais sentida no Santo Amaro, onde a velocidade caiu pela metade. O motivo nesse caso foram as obras da linha 5 do metrô, que começaram em setembro.

TEMPO
A baixa velocidade se reflete em insatisfação dos passageiros. O tempo de espera pelos ônibus recebeu nota 4 de 10 em levantamento divulgado pela Rede Nossa São Paulo em janeiro.
Foi a segunda pior avaliação desde a primeira edição da pesquisa, em 2009.

Prefeitura planeja 'metrorizar' transporte

DE SÃO PAULO
O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, diz que sua "prioridade número um" são os ônibus e que sua meta é elevar a velocidade média deles para 20 a 25 km/h.

A principal medida até agora foi reorganizar as áreas de ação da CET. Antes, elas abrangiam regiões da cidade. Agora, são organizadas a partir dos corredores viários.

"Cada área terá um gerente da CET e alguém da SPTrans [empresa que gerencia o transporte por ônibus], que vão trabalhar juntos para garantir a velocidade dos ônibus."

Outra grande mudança só virá com a nova licitação do transporte que vai reorganizar o sistema para eliminar linhas sobrepostas e aumentar ligações entre os terminais.

"A ideia é 'metrorizar' os corredores", diz. "Se a velocidade aumentar, passa a competir com o Metrô. Na hora que o usuário perceber que ganha dez minutos por dia, é natural que ele comece a migrar."

Para isso, o plano é construir 14 terminais urbanos, que devem ser entregues, por concessão, à iniciativa privada.

Outras promessas são novos modelos de corredores, com áreas para ultrapassagem e cobrança nas paradas, e a troca da rede de semáforos, que poderão ser programados para priorizar a fluidez do transporte coletivo.

A campanha petista prometeu a construção de 150 km de vias exclusivas. Tatto diz que pode superar a meta. "Depende de verba, mas estamos preparando para mais 120 km." 

Por André Monteiro
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SPTrans altera itinerários de sete linhas na região de Pinheiros

Sete linhas de ônibus municipais terão seus itinerários alterados a partir de domingo, 24 de março, em virtude da alteração de direção e liberação da Rua Fernão Dias, e interdição de trecho da Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros.
Foto: Clayton De Souza/Estadão
Para mais informações sobre itinerários ligue 156 ou acesse o site www.sptrans.com.br .

Linhas e itinerários:

846M/10 Vila Piauí – Pinheiros 
Ida: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Pe. Carvalho, Rua Tucambira, Rua Fernão Dias.
Volta: Rua Fernão Dias, Rua Teodoro Sampaio, prosseguindo normal.

177Y/10 Metrô Barra Funda - Pinheiros 
Ida: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Pe. Carvalho, Rua Tucambira, Rua Fernão Dias.
Volta: Rua Fernão Dias, Rua Sumidouro, Rua Amaro Cavalheiro, prosseguindo normal.

714C/10 COHAB Educandário - Lgo. da Pólvora 
8610/10 Jd. Paulo VI - Terminal Bandeira 
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Fernão Dias, Rua Cardeal Arcoverde, prosseguindo normal.

771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
809A/10 Jd. D' Abril – Pinheiros 
809J/10  Jd. Colombo – Pinheiros 
Sentido Único: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Fernão Dias, Rua Cardeal Arcoverde, prosseguindo normal.


SPTRANS ALTERA ITINERÁRIOS PARA OBRAS NO TERMINAL VILA PRUDENTE

Em virtude de obras no Terminal Vila Prudente sete linhas de ônibus terão seus itinerários alterados a partir de sábado, dia 23 de março. A bilheteria presente no local será desativada. Os passageiros devem utilizar as bilheterias dos Terminais Sacomã, Mercado ou Sapopemba/Teotônio Vilela para restituição de crédito, solicitação do Bilhete Único Estudante, venda de crédito ou restauração de cartões. 

Linhas e itinerários:

5109/10Terminal Vila Prudente – Terminal Mercado
Ponto Inicial: Rua Cavour (Terminal Vila Prudente – Provisório)
Ponto Final: Sem Alteração.
Ida: Terminal Vila Prudente (provisório), Rua Cavour, Rua Itamumbuca, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Acesso a, Expresso Tiradentes, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Rua Ibitirama, Rua Cavour, Terminal Vila Prudente (provisório). 

3021/10 Pq. Bancário – Vila Prudente (circular)
Ponto Inicial: Rua Esteban Araciel
Sentido Único: Rua Esteban Araciel, Rua Benjamin Carr, Rua Visconde de Sousa Franco, Rua Gen Porfírio da Paz, Av. Sapopemba, Av. Vila Ema, Rua João Bernardes, Rua Uhland, Rua Robério Dias, Av. Vila Ema, Rua Elidia Maria de Jesus, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Av. Paes de Barros, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Rua Domingos Afonso, Av. Vila Ema, Rua Curuaés, Rua Uhland, Rua João Bernardes, Av. Vila Ema, Av. Sapopemba, Rua Gen Porfírio da Paz, Rua Visconde de Sousa Franco, Rua Benjamin Carr, Rua Juliano Cartari, Rua Henry Fuseli, Rua Esteban Araciel.

3024/10 Vila Industrial - Vila Prudente (circular)
Ponto Inicial: Rua Irmã Maria Umbelina
Sentido Único: Rua Irmã Maria Umbelina, Rua Ana Clara, Rua Santa Zita, Rua Orocó, Rua Arenito, Rua Três Lagoas, Rua Solar dos Pinheiros, Rua Anaí, Rua Gonzaga de Campos, Rua Prof. Zeferino do Amaral, Rua Maria Graham, Rua Altamisa, Rua Ataulfo Alves, Rua Frutuoso Gomes, Rua Itambaracá, Av. do Oratório, Rua Suzana, Rua Atopé, Av. Jacinto Menezes Palhares, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Av. Paes de Barros, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello,Av. Alberto Ramos, Av. do Oratório, Rua Itambaracá, Rua Frutuoso Gomes, Rua Ataulfo Alves, Rua Altamisa, Rua Maria Graham, Rua Siparuna, Rua Santa Zita, Rua Ana Clara, Rua Solar dos Pinheiros, Rua Agostinha de Souza Monteiro, Rua Irmã Maria Umbelina.

514T/10 Terminal Sacomã – Jd. Itápolis
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até Avenida Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, prosseguindo normal.

573A/10 Metrô Bresser – Vila Alpina – circular
Sentido Único: Normal até Rua Ibitirama, Pça. Pe. Lourenço Barendse, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, Av. Paes de Barros, prosseguindo normal.

373M/10 Jd. Guairacá – Shopping Metrô Tatuapé
Ida: Normal até Avenida Zelina, Pça. Pe. Lourenço Barendse, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, Av. Paes de Barros, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.

575C/10 Vl. Matias – Metrô Conceição
Ida: Normal até Avenida Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.

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Curitibanos vão poder acompanhar o trânsito da cidade em estações-tubo

sexta-feira, 22 de março de 2013

A população de Curitiba poderá ver de perto como é feito o monitoramento do transporte coletivo e do trânsito na cidade. Uma central de controle operacional começou a ser instalada nesta quinta-feira (21) dentro de uma estação-tubo montada temporariamente  no calçadão da Rua XV de Novembro, e ficará aberta ao público por duas semanas, a partir do dia 28. A iniciativa faz parte das comemorações dos 320 anos da cidade e dos 50 anos da Urbs, a serem completados em agosto.

A unidade  permitirá que os cidadãos acompanhem o que está acontecendo no trânsito e no transporte da cidade em tempo real. A estação estará conectada ao Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs e terá operadores de transporte coletivo e da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Monitores e estações de trabalho como as que existem no CCO estarão funcionando na estação tubo das 8h30 às 18h30.

Implantado em abril do ano passado com cinco câmeras de monitoramento de trânsito e sistema acompanhamento em tempo real de todos os ônibus do transporte coletivo, o CCO conta, atualmente, com 24 câmeras instaladas em ruas da cidade e cerca de 400 câmeras em estações tubo e terminais de transporte.Das 400 instaladas, 208 estão funcionando integradas ao sistema a partir deste ano, 208 câmeras estão em funcionamento e as outras serão ligadas gradativamente nos próximos meses. O projeto prevê 89 câmeras nas ruas para monitoramento do trânsito e 622 nas estações e terminais.

Além das câmeras, o CCO conta com o sistema de bilhetagem eletrônica que garante o acompanhamento, em tempo real, dos ônibus do transporte, equipados com computadores de bordo, GPS e dispositivos na parte elétrica.

O sistema também permite a comunicação em tempo real do motorista do ônibus com os operadores do CCO e vice-versa. O motorista pode comunicar ao operador, por exemplo, quando acontece um problema mecânico, quando encontra obstáculos como acidentes e obras que o obrigam a mudar de rota, e em caso de assalto ou vandalismo. Da mesma forma, o operador tem condições de comunicar ao motorista se há algum desvio de trajeto a ser feito, ou medidas adotadas em caso de problemas no ônibus e, ainda, agilizar socorro e atendimento quando necessário.

Todas as informações relativas aos ônibus são acompanhadas também, em tempo real, em centrais nas empresas de transporte, o que agiliza as intervenções necessárias. Antes, quando um ônibus tinha problemas, o motorista precisava comunicar à fiscalização, que entrava em contato com a empresa, que só então enviaria um ônibus para substituir o veículo avariado, por exemplo. Agora, a decisão de substituir um ônibus é imediata, reduzindo o tempo de espera de motoristas e passageiros.

As informações geradas em tempo real passam a compor um relatório que é uma importante ferramenta de gerenciamento, operação e planejamento, tanto do trânsito quanto do transporte.

O funcionamento do CCO de Curitiba, um dos mais modernos do país, tem despertado interesse da população, o que levou à decisão da Prefeitura de instalar uma unidade no Centro da cidade para que as pessoas possam conhecer o que acontece nas ruas e nos ônibus, acompanhando as decisões tomadas em tempo real no trânsito e no transporte coletivo.

Informações: URBS

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Assinado acordo para viabilizar BRT em Belém

A Prefeitura de Belém, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará assinaram hoje (22) um Termo de Ajuste de Conduta (Tac) para viabilizar o projeto do BRT, obra que está paralisada devido irregularidades no projeto original. Pelo acordo, as intervenções já iniciadas na avenida Almirante Barroso serão concluídas pela construtora Andrade Gutierrez para liberar o tráfego no local.
Obras do BRT na Almirante Barroso deverão ser concluídas para liberar o trânsito no local. Intervenções estão orçadas em R$ 30 milhões. (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
De acordo com a prefeitura, a conclusão das intervenções já iniciadas deve custar R$ 30 milhões aos cofres públicos, com aporte de dinheiro da Caixa Econômica Federal. Todos os pagamentos e os documentos respectivos deverão ser enviados ao MPF para análise. Após essa etapa, o contrato com a construtora será rescindido para a realização de uma nova licitação em prazo máximo de 150 dias.

De acordo com o termo, a nova licitação terá que seguir a legislação brasileira para concorrências públicas e sanar as irregularidades já apontadas na Justiça Estadual e na Justiça Federal. A prefeitura terá ainda a obrigação de auditar os trechos da obra já realizados para verificar a qualidade da construção, encaminhando a documentação ao MP. Em contrapartida, o MPF e o MP do Estado concordam em encerrar os processos judiciais iniciados contra a obra pelas irregularidades.

Novo projeto
O projeto do BRT também terá que ser refeito, seguindo o conceito fundamental do Bus Rapid Transit, que é garantir maior e melhor mobilidade aos moradores da Região Metropolitana de Belém. Para isso, deverá respeitar a arborização urbana, ser confortável para os usuários e se integrar às várias formas de transporte que existem na cidade, assim como ao Projeto Ação Metrópole, do governo estadual, que abrange os outros municípios da RMB.

“O projeto do BRT iniciado pela prefeitura correspondia apenas e tão somente a um corredor de trânsito entre o Terminal de São Brás e o Terminal de Icoaraci, contrariando o conceito deste instrumento de transporte”, diz um dos trechos do acordo.

O TAC prevê que o sistema seja um projeto de várias etapas com prazos e objetivos definidos desde o começo. Deve permitir à população o deslocamento integrado junto com todas as formas e modalidades de transporte, incluindo motocicletas, bicicletas a barcos.

O termo aponta também que a disposição de terminais e estações do BRT deve atender à demanda do perfil diário de viagens da cidade, com estações que sejam compatíveis com o número de usuários e as condições climáticas da capital, para garantir o conforto dos viajantes, o que não havia no projeto anterior.

Várias lacunas do projeto anterior já detectadas e terão que ser resolvidas. “Não havia previsão de local para construção de garagem para estacionamento dos ônibus, lavagem periódica, abastecimento, reparos e escritório administrativo do sistema; as ciclofaixas existentes nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro foram ocupadas pela via exclusiva e não havia detalhamento quanto à localização ou largura delas após o término das obras; o projeto não trazia previsão sobre a possibilidade de uso da faixa exclusiva por ambulâncias e viaturas dos bombeiros”, aponta o TAC.

Audiência pública
O novo projeto terá que ser discutido com os moradores da cidade em, no mínimo, três audiências públicas realizadas nas áreas do distrito de Icoaraci, Entroncamento e Centro expandido de Belém.

O Tac prevê ainda que todas as etapas do planejamento devem ser comunicadas ao MPF e ao MP do Estado e também à população, com a criação de canais de comunicação que dêem transparência às decisões técnicas e políticas sobre o projeto, a implantação e a operação do sistema. O prazo para a conclusão do projeto conceitual e do projeto básico é de 110 dias.

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Haddad se reúne com cicloativistas e promete mais verba para ciclovias


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta sexta-feira (22) que irá liberar mais verbas para construção de ciclovias e ciclofaixas na capital paulista, além de um plano de comunicação para promover a segurança de ciclistas. O valor do investimento não foi anunciado. Haddad se reuniu às 6h desta sexta com cicloativistas na sede da Prefeitura, no Centro. O prefeito quer que os ciclistas tenham mais acesso a órgãos decisórios que regulam o tráfego.  

“O ciclista é um aliado da cidade e ele precisa ser mais valorizado”, disse Haddad. A pressão para a realização da audiência, solicitada pelo grupo, aumentou após o acidente que decepou o braço de um limpador de vidros na Avenida Paulista, no dia 10. Os ciclistas pedem a melhoria da estrutura oferecida para a circulação de bikes pela cidade.

Ainda de acordo com Haddad, a construção de novas ciclovias e ciclofaixas deve ser anunciadas na terça-feira (26). Segundo o prefeito, entram em vigor imediatamente as medidas como a elaboração do plano de comunicação e a facilitação do acesso à Secretaria de Transportes e à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Na noite desta quinta-feira (21), uma ciclista foi atropelada em Pinheiros, na Zona Oeste. O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Rebouças com a Rua João Moura. Testemunhas e o motorista do ônibus que atropelou a arquiteta Renata Minerbo, de 25 anos, disseram que ela passou o farol vermelho. O namorado dela, entretanto, disse que ela relatou ter obedecido à sinalização de trânsito. Renata fraturou uma vértebra e costelas.

Atropelamento na Paulista
Ainda neste mês, um caso de atropelamento ocorrido em São Paulo ganhou repercussão e levou ao debate de medidas para ampliar a segurança de ciclistas. O jovem David Santos Sousa, de 21 anos, teve o braço decepado após ser atingido pelo carro dirigido pelo estudante Alex Kosloff Siwek na Avenida Paulista.

O estudante, que estava preso desde o dia do acidente, no domingo (10), deixou a Penitenciária Doutor José Augusto Salgado (P2) de Tremembé, no interior de São Paulo, na noite de quinta (21). A liberdade provisória foi concedido durante a tarde, em caráter liminar, pelo relator Breno Guimarães, da 12ª Câmara de Direito Criminal. A Justiça também decidiu pela suspensão da habilitação do jovem.

No mesmo dia, ele foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por tentativa de homicídio com dolo eventual. Cabe à Justiça, que já deu parecer contrário a essa tipificação do crime, decidir se abre processo contra Siwek. Na análise do pedido de prisão, o Tribunal de Justiça (TJ) deu decisão que mantém a tipificação como lesão corporal.

Informações: G1 São Paulo

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Primeira fase das obras do BRT da Grande Vitória custará mais de R$ 11 milhões

A  Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) divulgou, nesta sexta-feira (22), a abertura de concorrência do tipo “técnica e preço” para a contratação de empresa de consultoria para o gerenciamento, supervisão e apoio técnico à elaboração dos projeto para implantação do Bus Rapid Transit, o BRT, para a região metropolitana da Grande Vitória. Segundo ato publicado no Diário Oficial, a licitação será para regime de empreitada por preço unitário, no valor de R$ 11.770 milhões. 

O modelo dos corredores exclusivos para ônibus, o BRT, que será implantado na Grande Vitória, vem sendo apontado pela Setop como o modelo ideal para a região metropolitana por funcionar basicamente como um metrô, porém com custo mais baixo, menor tempo de implantação e com garantia de maior agilidade e segurança para o cidadão. 

Os ônibus deverão circular em faixas exclusivas, sendo retirados do  trânsito comum. Já os pedestres terão calçadas livres de pontos de ônibus, os chamados portais de embarque e desembarque construídos em corredores centrais. 

 “A faixa da direita já costuma ser usada mais pelos ônibus do que pelos outros carros. Com o BRT isso vai deixar de acontecer, melhorando o trânsito e simplificando as conversões à direita”, afirma o secretário, Fábio Damasceno. 

O BRT, ainda sem prazo estimado, comtemplará em sua primeira etapa 32 km de vias com faixas exclusivas para o tráfego dos coletivos da Grande Vitória e custará R$ 740 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, investidos em infraestrutura (ruas, túneis, viadutos e terminais), em tecnologias e na operacionalidade do sistema.

O financiamento da obra pelo BNDES será pago pelo Estado nos próximos 15 anos a juros baixos.

A primeira etapa dos corredores exclusivos para ônibus vai interligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. Além da Avenida Carlos Lindenberg, a via sobre o Canal Bigossi já estão em obra para implantação do BRT.

O projeto executivo que será elaborado contempla a ampliação em duas faixas do cruzamento entre a Avenida Nossa Senhora da Penha e a Rua Desembargador Santos Neves.

Impactos urbanos

Enquanto o Governo comemora a implantação do BRT na região metropolitana, algumas comunidades de Vitória não parecem muito satisfeitas, nem com o debate feito sobre o tema, nem com o resultado que o projeto poderá gerar na cidade. 

Entre os  líderes comunitários, o Centro de Vitória é apontado como uma das áreas que mais serão impactadas pelo barulho e à ocupação dos espaços públicos que já são reduzidos. 

Para a população,  o mais importante não foi discutido com tanta ênfase, que é a mobilidade dos pedestres. Já os ciclistas ressaltam que todas as soluções para acomodar os veículos automotores vêm sendo pensada, mas os pedestres e ciclistas  não estão sendo contemplados da mesma forma em relação à mobilidade. 

Classificado como um “mal necessário”, o BRT é visto, sobretudo, como algo ainda distante. A população cobra mais detalhamento sobre suas obras e instalação do sistema. 

Em 2011, o professor Vinícius Simões, presidente da Amacentro (Associação dos Moradores e Amigos do Centro de Vitória), também se mostrou preocupado com o tema. Na ocasião, ele afirmou que é favor da implantação do corredor exclusivo para ônibus ou BRT , no sentido de estabelecer critérios para melhorar o trânsito, mas espera que não seja mais uma promessa, assim como o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) ou metrô de superfície. 

Na mesma ocasião ele ressaltou não entender por que uma cidade como Vitória, geograficamente caracterizada como uma ilha, não possui um sistema de transporte público aquaviário, projeto que continua em discussão, mas que ainda não saiu do papel.

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