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Ministério libera R$ 41 milhões para corredor de ônibus no ABC Paulista

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), assinou nesta quarta-feira (25), em Rio Grande da Serra, no ABC, ordem de serviço liberando R$ 41 milhões para a implantação de um corredor de ônibus. Quando pronta, a via irá ligar sete cidades da região.

Além da verba federal, a obra contará com R$ 3,4 milhões de contrapartida do setor público. Também haverá a pavimentação e a sinalização para tratamento prioritário para o transporte coletivo, construção de passeios públicos e ciclovias, realização de obras de drenagem e construção de muros de contenção.

Entre as obras está a pavimentação da Rua Guilherme Pinto Monteiro até a Avenida Kaethe Richers, em Ribeirão Pires; implantação de tratamento preferencial aos coletivos na avenida D. Pedro I, na Rua Prefeito Carlos José Carlson, Rua Pastor Aquilino Sartori e Rua José Maria Figueiredo; pavimentação e implantação de tratamento preferencial na Rua Prefeito Cido Franco e pavimentação das avenidas José Bello, Rua Natal Perilo, Rua José Carlos Pace e Rua Valeriano Carreria Gonçalvez.

De acordo com o Ministério, haverá investimento em corredores também em São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá.

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No Rio, Av. Rio Branco tem novas interdições a partir do dia 15

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

As novas interdições na Avenida Rio Branco, Centro do Rio, começarão no dia 15 de novembro. No entanto, segundo o prefeito Eduardo Paes nesta terça-feira (4), a mudança que causará mais impacto no trânsito deve ocorrer no dia 29 deste mês, quando três faixas da Avenida Rio Branco ficarão fechadas no sentido Candelária, entre as avenidas Presidente Vargas e Beira Mar. O trânsito terá sentido único para o Aterro do Flamengo.
Avenida Rio Branco, no Centro, antes das restrições aos automóveis (Foto: Gabriel Barreira/G1)
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), parte dos ônibus que circulam na via serão desviados para a Avenida Presidente Antônio Carlos e para a Rua Primeiro de Março. Ainda segundo a prefeitura, no sentido oposto, em direção ao Aterro do Flamengo, será interditada a faixa central, que atualmente é utilizada por taxis, e as duas faixas reservadas à circulação dos ônibus serão mantidas.

Com essa mudança, a Rio Branco passará a funcionar exclusivamente para ônibus, com duas faixas em direção ao Aterro do Flamengo. Próximo aos cruzamentos, segundo nota da Prefeitura do Rio, haverá mais uma faixa com o intuito de garantir o contorno dos motoristas para a entrada na Rio Branco.

Mudanças do dia 15
Ainda segundo Eduardo Paes, as mudanças no trânsito do Centro foram adiadas do próximo sábado (8) para uma semana depois, no dia 15 de novembro. O adiamento ocorreu, segundo Paes, por conta da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade.

De acordo com a SMTR, o trecho interditado na Rio Branco, entre Presidente Vargas e Visconde de Inhaúma, manterá livre para os veículos três faixas de rolamento, em dinâmica similiar ao padrão de interdições do último dia 10, quando as interdições ocorreram entre as Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá. 

Segundo a Prefeitura, nesta área não há pontos de ônibus, finais ou intermediários. O sentido viário da Avenida Rio Branco não será alterado, operando na direção da Praça Mauá.

Reordenamento de ônibus
O plano de reordenamento de intinerários das linhas de ônibus entram em operação também entram em operação no sábado (15). Ao todo, segundo a secretaria, 62 linhas intermunicipais e 27 municipais serão divididas em pontos finais na Avenida Presidente Vargas, na Rua Acre e na Rua Camerino. Na mesma ocasião, linhas que param atualmente na Avenida Rio Branco, entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma, terão ponto final transferido para a Visconde de Inhaúma, entre as ruas Candelária e da Quitanda.

Fechamento de terminal
Ainda segundo a SMTR, o terminal da Misericórdia, que fica perto da Praça Quinze, será fechado no dia 23 de novembro para as obras de revitalização da Zona Portuária. Vinte e sete linhas que param no local serão deslocadas para três pontos: Avenida Churchill (10 linhas); Rua Santa Luzia e Praça Marechal Âncora (duas linhas).

Obras do VLT
Os fechamentos programados serão feitos para as obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

O prefeito Eduardo Paes disse que os impactos não serão fáceis para o deslocamento dos motoristas e fez um apelo para a população. "São obras definitivas para ter uma mobilidade digna em 2016. Essas mudanças vão exigir compreensão. É essencial se utilizar de transporte público", disse.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Por Guilherme Brito
Do G1 Rio

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São Paulo ganhou 12,3 km de ciclovias em seis trechos neste sábado

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo inaugurou seis novos trechos de ciclovias na cidade neste sábado (13). São 12,3 quilômetros de vias destinadas exclusivamente ao tráfego de bicicletas.

O maior percurso, de 4,2 km, passa pelos bairros de Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis. Além desse, a Avenida Doutor Assis Ribeiro, as regiões de Pinheiros, Bom Retiro e Pari, e a Alameda Nothman também ganharam ciclovias.

No total, a atual gestão já entregou 70,6 km de ciclovias. Antes disso, a cidade tinha 63 km. A meta da Prefeitura é de completar 400 km até o final de 2015. Confira abaixo o detalhamento dos seis trechos inaugurados neste sábado:

Pinheiros
Com 1,3 km de extensão, vai liar Ciclovia Faria Lima até a ciclopassarela construída sobre a Marginal do Rio Pinheiros, passando pelo Parque do Povo e pela Estação Cidade Jardim da CPTM. A ciclovia passara pela Rua Professor Artur Ramos, pela Avenida Cidade Jardim e pela Praça Nicolau David.

Pari/Canindé
A nova ciclovia de 3,3 km vai percorrer vias da região até a Estação Armênia do Metrô. A ciclovia fará, futuramente, a integração com a Ciclovia do Bom Retiro, chegando às regiões do Centro, Barra Funda e Santa Cecília, entre outras. A ciclovia vai passar pelas ruas Pedro Vicente, das Olarias, Araguaia, Rio Bonito, Hannemann, Canindé e Araguaia.

Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis
Com 4,2 km, vai interligar-se à rede cicloviária do Centro Histórico pelas ruas Barra Funda e Amaral Gurgel. A ciclovia vai conectar-se, também, com o espaço compartilhado entre ciclistas e pedestres da Avenida Sumaré, além de fazer ligação com o Parque da Água Branca e o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel. O trecho vai entre as ruas Dr. Cândido Espinheira, Dr. Frederico Abranches, Albuquerque Lins, João Ramalho, Ministro Godói e Amaral Gurgel, e Alameda Barros.

Centro 
Com 1,6 km, o trecho integra-se ao circuito do Centro pela Rua Mauá e, futuramente, fará integração com a Ciclovia Pari/Canindé que também será inaugurada neste sábado. A ciclovia passa pelo Viaduto General Couto de Magalhães, e pelas ruas Prates e Rodolfo Miranda.

Alameda Nothman
A via receberá mais 200 metros de ciclovia bidirecional no bordo da pista, no trecho entre a Al. Cleveland e a Rua Anhaia. O percurso vai conectar a rede cicloviária do Centro Histórico com ciclovias implantadas nas regiões do Bom Retiro e da Barra Funda.

Av. Dr. Assis Ribeiro
A via da Zona Leste vai receber mais 1,7 km de ciclovia entre a Av. Paranaguá e a Rua Cisper (passarela de acesso à USP Leste). O traçado dá continuidade à ciclovia de 2,1 km aberta em 16 de agosto na Assis Ribeiro, entre a Rua Rio Soturno e a Av. Paranaguá. O novo percurso será proporciona conexão com a USP Leste e a Estação Comendador Ermelino Matarazzo da CPTM.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

Informações: G1 São Paulo

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ABC Paulista receberá investimentos para mobilidade urbana

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Nesta quarta-feira (2), a presidenta Dilma Rousseff recebe no Palácio do Planalto, em Brasília, autoridades políticas da região do ABC (SP) para formalizar a liberação de recursos previstos pelo programa de infraestrutura do governo. As verbas federais serão empregadas para execução de obras de mobilidade urbana na região.

Os projetos de transporte urbano foram anunciados em agosto de 2013 durante visita da presidenta a São Bernardo do Campo. O acordo inclui a implementação de corredores de ônibus nos seguintes trechos: Guido Aliberti/Lauro Gomes/ Taioca, Alvarenga/Roberto Kennedy/Couros, Leste-Oeste, Sudeste, Centro de Controle Operacional e sistemas. Os municípios beneficiados são: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Mobilidade Urbana

O programa de infraestrutura do governo federal visa a fomentar a cidadania e a inclusão social por meio da universalização do acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e das ações estruturantes para o sistema de transporte coletivo urbano, apoiando a qualificação e ampliação de infraestrutura de mobilidade urbana.

Há projetos de melhoria, ampliação e implantação de sistemas de transporte público coletivo em execução nas cidades brasileiras, incluindo as cidades sede da Copa do Mundo. Estão sendo investidos recursos em metrôs, Bus Rapid Transit (BRTs), corredores de ônibus, veículos leves sobre trilhos, aeromóvel, entre outros.

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Cidade de Mauá ampliará, em agosto, faixa exclusiva de ônibus para a Avenida Castelo Branco

O governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), vai ampliar o projeto de faixa exclusiva de ônibus, estendendo o modelo para a Avenida Castelo Branco em agosto. A garantia foi dada pelo secretário de Mobilidade Urbana, Azor Albuquerque, que visitou ontem o Diário. A via, com extensão aproximada de quatro quilômetros, liga a região central ao Jardim Zaíra. Até agora, a cidade conta com a proposta na Avenida Barão de Mauá, primeiro espaço reservado a receber a intervenção.

A avaliação do Paço é de que a experiência foi bem-sucedida no período de seis meses de efetividade, no sentido de dar mais fluidez ao transporte público na via, considerada uma das mais congestionadas da cidade. “Nesse primeiro momento, o estudo de impacto aponta que a viagem de 60 minutos (ida e volta) diminuiu pela metade, para 30 minutos. Balanço é positivo”, analisou o secretário.

O próximo passo é implantar o sistema na Avenida Itapark, porém, ainda sem prazo. O plano das faixas exclusivas antecede o projeto de inauguração dos três corredores de ônibus, que englobará investimento de R$ 21 milhões. “Com a (futura) chegada do corredor toma o lugar da faixa, que conseguimos fazer muito mais rápido do que o corredor, pois ele acarreta em obra civil”, explicou Azor.

Diferentemente das faixas compartilhadas, com os corredores as vias são segregadas e ficam reservadas ao transporte público durante todo o dia. No projeto de faixa exclusiva, a administração revitaliza e sinaliza o espaço físico do viário, impondo circulação restrita nos horários de pico. 
A fiscalização ao limitar o uso da extensão, segundo o titular da Pasta, será eletrônica em no máximo em 20 dias. “Colocaremos radares fixos, assim como a cidade de São Paulo, em cerca de 15 pontos, visando educar”, acrescentou.

INTEGRAÇÃO
Azor prometeu que a integração do sistema de ônibus municipais e a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se consolidará em setembro. Por indicação do governo do Estado, a Prefeitura faz ajustes na tecnologia do cartão que servirá para implementar a interligação.

Por Fábio Martins
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Rodoviários entram em acordo e descartam greve na Baixada Santista e Praia Grande

terça-feira, 17 de junho de 2014

Depois da ameaça de paralisação no transporte público a partir desta quarta-feira, os trabalhadores da Viação Piracicabana voltaram atrás e cancelaram a greve dos motoristas que afetaria, principalmente, as cidades de Santos e Praia Grande.

Em assembleia realizada na noite desta terça-feira, eles aprovaram o aumento de 8% no salário, que já havia sido aceito pela categoria. O que pesou no cancelamento da greve foi o acordo envolvendo o vale-refeição, que passará a ser de R$ 15,00 a partir do mês que vem. Em novembro, o repasse diário sobe para R$ 16,00, conforme solicitação dos motoristas.

O reajuste de 8%, que já havia sido oferecido pela Piracicabana aos motoristas e posteriormente retirado, voltou a aparecer na proposta desta terça-feira. Além do aumento, o grande ponto de impasse, o vale-refeição, também teve um desfecho positivo para a categoria.

“A gente pedia R$ 16,00 por dia de vale e a Piracicabana insistia em R$ 14,00. Depois do jogo do Brasil contra o México, chegou a proposta de eles pagarem R$ 15,00 por dia até outubro e, a partir de novembro, esse valor sobe pra R$ 16,00”, explicou o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região, José Alberto Torres Simões, o Betinho.

“Mostramos que nosso pedido era justo. Não tivemos de imediato 100% do que pedimos, mas conseguimos mais para frente. E tudo mudou com a mobilização na Praça Mauá. Isso chamou atenção da Piracicabana”.

Logo após receber o resultado da assembleia, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), por meio de nota, comentou a decisão. "Desde o início da negociação, trabalhamos na intermediação do acordo, sempre nos posicionando pelo entendimento entre as partes e pela preservação dos diretos dos cidadãos e usuários do sistema de transportes na Cidade. Prevaleceu o bom senso". A mensagem também foi publicada no Facebook.

Caso a ameaça de greve fosse cumprida, em Praia Grande, por exemplo, 25% da frota de veículos poderiam deixar de circular. A fim de minimizar os impactos da possível paralisação, a Cidade chegou até a anunciar um esquema especial no transporte coletivo do Município.

No total, a Piracicabana opera 410 ônibus intermunicipais e 300 municipais em Santos, além de 75 em Praia Grande e 36 linhas que servem a Área Continental de São Vicente e Cubatão.

Todos os 810 veículos, contando os de reserva, transportam 250 mil passageiros por dia ou 7,5 milhões mensalmente, de acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Baixada Santista (Sindrod).

Informações: A Tribuna
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Porto Alegre: Lei que estabelece tempo mínimo de 30 segundos para a travessia nas faixas de pedestres gerou engarrafamentos

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A manhã desta terça-feira na Capital foi marcada por enormes congestionamentos nas principais vias da cidade. O motivo foi o teste para a aplicação de uma emenda do Estatuto do Pedestre, que estabelece o tempo mínimo de 30 segundos para a travessia nas faixas de segurança. Ao observar o caos em que se transformou o trânsito, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) suspendeu a avaliação por temor de que a situação se agravasse ainda mais no final da tarde. O teste deveria se estender pelo menos até quarta-feira. 

O prefeito José Fortunati, após constatar as consequências da mudança, garantiu que a emenda será vetada. “Ficou claro que o tempo mínimo de 30 segundos bloqueia a cidade. Se o teste não tivesse sido feito, e a emenda tivesse sido apenas vetada, a metade do mundo cairia sobre a minha cabeça dizendo que não me preocupo com os interesses do pedestre”, explica. 
De acordo com ele, existe a necessidade de revisão dos tempos de algumas sinaleiras, o que começará a ser estudado a partir de amanhã (quarta-feira), com a formação de um grupo de trabalho específico sobre o tema, o qual avaliará o tempo de todos os semáforos da Capital. Entretanto, segundo Fortunati, a emenda da forma como foi escrita não apresenta opções ao gestor de observar as características de cada via. “Nós chamaremos as entidades envolvidas com a causa e os vereadores para apresentar os dados colhidos nesta experiência. É dever do gestor público priorizar a parte mais frágil, que é o pedestre”, ressaltou.

O prefeito admitiu que os técnicos da EPTC estavam certos ao alertar sobre os problemas que a medida traria. As principais vias incluídas no teste, que alterou 238 semáforos, foram as avenidas Ipiranga, Osvaldo Aranha, João Pessoa, Mauá, Salgado Filho, Borges de Medeiros, Independência, Azenha e Loureiro da Silva. Conforme o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, a empresa trabalhou durante a madrugada para aumentar o tempo da travessia. Após a avaliação do impacto no tráfego pela manhã, a contagem antiga foi retomada à tarde para evitar congestionamentos no final do dia. “Essa parte da lei é inviável, pois já existe uma lógica no planejamento do trânsito. Quando se modifica uma sinaleira, é preciso alterar todas, para sincronizar o tempo do fluxo. Nós já estamos reavaliando esses intervalos nos locais com maior volume de pedestres”, explica. 

A emenda, de autoria do vereador Marcelo Sgarbossa (PT), tem como objetivo dar mais segurança ao pedestre durante a travessia e também atender às necessidades de idosos e deficientes, que precisam de um período maior para atravessar as ruas. Na Capital, o tempo mínimo de travessia é de cerca de dez segundos. 

Para Sgarbossa, o teste não foi aplicado da maneira correta. “Ele foi direcionado para não dar certo, pois foi implantado em sinaleiras normais e não apenas nas de pedestre, como define o texto. Além disso, uma sinaleira na Borges de Medeiros com a Demétrio Ribeiro teve o tempo de sinal verde para os carros reduzido de cerca de quatro minutos para 22 segundos. Não se entende o motivo disso. Eu prefiro acreditar que faltou competência do gestor”, critica o vereador. Segundo ele, a emenda retornará para a Câmara de Vereadores e será discutida novamente. 

Pedestres criticam pouco tempo para travessia em alguns semáforos

A improdutiva quebra de braço entre carros e pedestres muitas vezes acaba estourando do lado mais fraco. O aposentado Ênio Miguel da Silva Lopez, de 76 anos, que atravessa diariamente a avenida João Pessoa em uma sinaleira com tempo de 11 segundos, relata que acha a travessia perigosa para o pedestre. “É preciso aumentar o tempo. Já fui atropelado em cima da faixa de segurança. Os carros não respeitam”, conta. Segundo ele, é frequente o sinal abrir enquanto ele está atravessando e os motoristas pressionarem para que ande mais rápido. 

A estudante Mariana Areva, de 16 anos, também concorda que o mesmo local precisa ter o tempo para pedestres ampliado. Entretanto, considera que 30 segundos seria demais para a via. “Acho que uns 15 segundos seria o ideal neste ponto. Os 11 segundos são um período muito curto para as pessoas atravessarem”, considera. 

Sindicato dos Rodoviários afirma que medida aumenta estresse dos motoristas

Imersos diariamente em um trabalho estressante, os motoristas de ônibus da cidade enfrentaram uma manhã atípica e ainda mais tensa. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Julio Gamaliel, relata que muitos trabalhadores ficaram sem intervalo devido aos atrasos na tabela de horários. “A cidade já está um caos, com obras e buracos e ainda tomam essa medida. Não se pensa nem no usuário, que teve que descer do ônibus e ir ao trabalho a pé, e nem no motorista, que fica mais estressado. Atualmente, temos dois mil funcionários afastados por estresse”, critica. 

O sindicalista relata que, em alguns pontos da cidade, o trajeto demorou quatro vezes mais do que o normal. Assim, a maioria das tabelas de horário foi descumprida. Gamaliel relata que 100 multas foram recebidas por trabalhadores neste mês por esse motivo. “Isso é um desrespeito da prefeitura e do legislador. Se essas questões não melhorarem, nós vamos parar a cidade. Já estamos conversando sobre a realização de operação-padrão dentro dos corredores”, afirma. 

Por Jessica Gustafson
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Frotas do Metrô de SP que custaram mais de R$ 2 bi têm falhas e colocam usuários em risco

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Próxima estação: República. A aposentada Zilda Maria de Almeida, de 73 anos, sai do assento e segue em direção à porta do trem para desembarcar. Após alguns passos, a composição dá um forte solavanco. Sem equilíbrio, a idosa quase cai, apoia-se em outra passageira e precisa ser ajudada.

— É uma falta de respeito, isso está a cada dia pior. Se levantar quando o trem para, você não consegue sair porque a porta abre e fecha muito rápido. Mas também, se levantar antes, acontece isso, freia e joga todo mundo no chão.

As paradas bruscas são reclamações recorrentes nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. Operador de trens do metrô há 26 anos, Dagnaldo Gonçalves conta que nunca ouviu tantas queixas sobre os solavancos. Segundo ele, as freadas repentinas são resultado de trens reformados ou novos, com sistemas diferentes.

— A parada do trem nas estações é automática, mas como existem várias frotas de trem, essa regulagem não se consegue fazer. Então, muitas vezes, o operador é obrigado a parar em emergência, porque falha essa parada programada. Um dos motivos disso acontecer é que, tanto nos trens reformados [frotas L e K] quanto nos novos [frota H], foi retirado o semiautomático. Eles só têm o automático e o manual. Então, você passar do automático para o manual ou então aplicar emergência, ele dá esse tranco.

Apenas a modernização de 98 composições custou à companhia R$ 1,7 bilhão, sem contar os trens novos, comprados da espanhola CAF. A decisão do governo paulista virou alvo de uma investigação do Ministério Público sobre superfaturamento nas reformas. Alguns desses trens têm mais de 30 anos de uso.

Até meados de janeiro, a cozinheira Renata Costa se sentia segura dentro do metrô, mas mudou de opinião em uma manhã. Por pouco, ela não sofreu um grave acidente.

— Esses dias eu achei que [o trem] já estivesse parado e ele deu mais uma freada quando já estava na estação. Fui jogada com força contra um ferro desses que a gente se segura. Fiquei o dia inteiro com o braço dolorido.

Metrô tem uma falha grave a cada três dias

O professor de engenharia mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia Aurélio da Dalt explica que problemas desse tipo envolvem o sistema de controle e colocam em risco os passageiros. Segundo ele, as falhas devem ser corrigidas o mais rápido possível.

— Uma das características do sistema de frenagem é justamente ele ser de tal forma que não dê solavanco nenhum. [...] O operador vai tentar reduzir a velocidade, por um joystick. Mas, se isso estiver desregulado, mesmo no modo automático, vai dar problema, porque é do trem, não é um problema de controle.

De 2009 a 2013, o número de falhas graves no metrô aumentou 105%, segundo o Sindicato dos Metroviários. Além disso, nos trens das frotas K e L, há trepidações nas portas, ar-condicionado que não funciona, panes em sensores e nos freios. Outros defeitos que colocam em risco a segurança dos usuários também são frequentes nos trens novos, da frota H, segundo os funcionários 

Outro lado

Em nota, o Metrô informou que as freadas acontecem quando o trem à frente fica parado na plataforma mais tempo do que o programado, seja por falha ou por usuários que impedem o fechamento das portas. A companhia ainda esclareceu que a aceleração, frenagem e o tempo de parada são coordenados por um sistema automático e que o operador só assume o controle em caso de anormalidades. 

Por Fernando Mellis
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Monotrilho ligará capital paulista ao ABC

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O governo estadual publicará no Diário Oficial, nesta quarta-feira (29) o edital da obra do monotrilho que conectará a capital paulista ao Grande ABC. É a primeira vez que o Metrô ultrapassará os limites da cidade de São Paulo, avançando à região metropolitana.

A linha possuirá 15,7 km de extensão, num total de 13 estações e um pátio. A obra será construída através de uma PPP (parceria público privada) e terá R$ 1,276 milhão de investimentos do BNDES ou da Caixa Econômica Federal, mais R$ 400 milhões da União. O Estado ainda deve arcar com mais de R$ 400 milhões em desapropriações de terrenos, por onde os trens passarão.

Em um primeiro momento, a linha 18 proverá os municípios de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. O trajeto terá como pontos de parada as estações Tamanduateí, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Praça Regina Matiello, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves, Paço Municipal e Djalma Dutra.

Ao todo, diariamente, 314 mil pessoas usufruirão da nova linha.

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Em Mauá, Fiscalização em faixa exclusiva começa dia 27

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Em entrevista exclusiva ao RD, o secretário de Mobilidade de Mauá, Paulo Eugenio Pereira, revelou que a multa para quem desrespeitar a faixa exclusiva de ônibus começa a vigorar no dia 27 de janeiro.

Hoje, a faixa exclusiva está implantada de forma educativa, ou seja, sem a cobrança de multa ainda, na Barão de Mauá. O trajeto tem 5,9 Km e segue do Termina Central até o Terminal Itapeva.

"Já temos um resultado significativo desta ação. Temos estudos que apontam que o tempo de deslocamento entre uma estação e outra passou de 30 para 20 minutos. E o nosso objetivo é baixar para 15 minutos", disse o secretário.

Ainda no primeiro trimestre, será implantada a segunda faixa exclusiva que vai abranger a região do Zaíra, pela Castelo Branco. "Essas duas vias juntas são responsáveis por 53% de todo o deslocamento do transporte coletivo-ônibus", explica Paulo Eugenio Pereira.

Neste primeiro momento, a faixa exclusiva vigora no horário de pico, das 5h as 8h e das 17h as 20h.

Licitação sai até o início de fevereiro

Paulo Eugenio reiterou que o edital da licitação para renovação de toda a frota de ônibus será concluído nos próximos dias. Até o final de janeiro, como prevê a legislação, ocorrerá uma audiência pública antes da abertura da concorrência entre as empresas interessadas.

Quem ganhar a licitação,terá de oferecer ao município 240 novos ônibus 0KM com acessibilidade. Os coletivos farão o transporte dos 100 mil passageiros que utilizam o transporte diariamente.

"Até o fim da licitação, a Suzantur, empresa contratada emergencialmente em novembro do ano passado, por seis meses, seguirá prestando o serviço", destaca o petista. O contrato emergencial poderá ser prorrogado, caso haja necessidade.

Ao longo de 2013, a cidade viveu uma verdadeira guerra jurídica na operação dos dois lotes. No final do ano passado, a Leblon, conseguiu uma liminar do Tribunal de Justiça com o direito de retomar a operação das 18 linhas do transporte público local.

A empresa havia sido notificada pela prefeitura para deixar a integralidade do sistema devido a um processo movido pelo município contra a concessionária, declarada inidônea para continuar a operação de ônibus. Porém, a liminar durou pouco e a Suzantur segue na operação.

MauaTrans - A prefeitura também idealiza a criação da MauaTrans que, segundo Paulo Eugenio, irá devolver o controle do transporte ao município. "Vamos discutir com calma esse projeto com a Camara. É um órgão que vai fiscalizar a operação dos coletivos", salientou. Na prática, a empresa pública terá o mesmo perfil da SaTrans, responsável pelos coletivos em Santo André.

Transito - A secretaria de Mobilidade ainda foi protagonista da colocação de nova sinalização nos locais de grande fluxo da cidade, como escolas e centros comerciais.

Informações: Reporter Diário

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Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960