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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Linha de ônibus T4 da Carris tem itinerário ampliado em Porto Alegre

terça-feira, 4 de junho de 2019

O mês de junho começou com mudanças no itinerário da linha de ônibus T4 da Carris, em Porto Alegre, uma das linhas de maior percurso no sistema de transporte público. Desde sábado (1), em vez de finalizar a viagem na rua Dom Diogo, no bairro Cristo Redentor, na zona norte da Capital, a linha segue viagem até o Terminal Triângulo, na avenida Assis Brasil, também na região. No terminal, o segundo maior da cidade, o T4 para no box 23. 

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as mudanças no terminal da linha T4 foram ocasionadas devido a problemas de infraestrutura. ''Como rede, o ideal é que a linha Transversal chegue no terminal de integração da região'', explicou a empresa, por nota. Antes de abrir o T4, o box 23 era destinado ao T10 do Terminal Triângulo, também operada pela Carris. 

A linha T10 foi transferida para o box 15 do local. Diariamente, 15 mil pessoas utilizam o T4. A mudança de itinerário não envolve aumento no número de veículos para transportar os passageiros. 

Segundo a EPTC, a frequência dos coletivos será ajustada, nos horários de pico essa será de dez em dez minutos. 

Novo itinerário: T4 - Norte-Sul: Terminal Triângulo, rua Aliança, rua Amoroso Costa, av. Bernadi, av. Assis Brasil, r. Adão Baino, r. Jair Boeira de Almeida, r. Dom Diogo de Souza, r. Marco Polo, av. do Forte, segue itinerário normal. T4 - Sul-Norte: av. do Forte, r. Sapé, r. Adão Baino, r. Marco Polo, r. Fernando Cortez, av. Assis Brasil até Terminal Triângulo. 

Informações: Jornal do Comércio



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Porto Alegre testa pagamento de tarifa de ônibus com cartão de crédito

quarta-feira, 22 de março de 2017

Pelas próximas duas semanas, Porto Alegre testará um novo sistema de pagamento de passagens de ônibus e lotação. Implantada em cartões de débito e crédito e pré-pagos, a tecnologia contactless permite que o valor seja descontado diretamente da conta-corrente (débito) ou acrescentado na fatura (crédito). Porém, o cartão com essa tecnologia precisa ser solicitado pelo usuário ao banco. 

No período de teste, apenas 100 cartões pré-pagos estarão autorizados para uso em duas lotações da linha Menino Deus e dois ônibus da linha T1. Apesar de a empresa Autopass (responsável pela implantação do sistema) assegurar que todos os bancos estão aptos a emitir os cartões com essa tecnologia, o Banrisul, segundo informações da prefeitura, não disponibiliza esse tipo de cartão. A assessoria do Itaú-Unibanco também revelou não possuir a tecnologia. 

Já o Bradesco afirmou possuir a tecnologia e que o usuário pode cadastrar o cartão para liberá-la. A reportagem também entrou em contato com os bancos Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para confirmar se tinham esse serviço, mas, até o fechamento desta edição, os estabelecimentos não deram retorno. O prefeito Nelson Marchezan Júnior afirma que Banco do Brasil, Santander e Caixa oferecem o sistema. 

Conforme o diretor técnico da Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa), Michel Costa, com o contactless não é preciso ter cartão TRI nem fazer recargas. "O cartão bancário será utilizado no transporte público exatamente como é, mas sem senha e nenhuma digitação", explica. 

Os cartões tradicionais possuem chip e tarja, que são tecnologias que envolvem contato através da inserção ou da passagem do objeto por uma máquina. A diferença desse cartão é que, além do chip e da tarja, ele conta com uma tecnologia de leitura por aproximação, mas sem contato. 

Depois dos 15 dias de teste, será instituído um projeto-piloto de 90 dias, com cinco linhas completas de ônibus - uma de cada consórcio e uma da Carris - e duas linhas completas de lotação, a fim de identificar os ajustes necessários. Finalizada essa etapa, a ideia é concluir a implementação em todas as linhas até o final do ano, tanto no transporte público municipal como no desenvolvimento da interoperabilidade. "Já estamos negociando com a Trensurb, os táxis, o transporte metropolitano e o catamarã, para que o cartão sirva em todos os deslocamentos", revela Costa. 

Para Marchezan, se a prefeitura der comodidade, facilidade, segurança e transparência para o transporte público, o número de usuários aumentará e, por consequência, o trânsito fluirá melhor. "O transporte público hoje está em crise e precisa ser viabilizado. Essa medida tira o dinheiro de circulação, o que aumenta a segurança, e gera a comodidade de usar um cartão só", aponta. O primeiro passo, conforme o prefeito, foi tornar o número de passageiros transparente para a população, de modo on-line. 

O segundo foi notificar as empresas licitadas para que transfiram o acesso das contas bancárias da bilhetagem para a prefeitura. "A questão é a transparência. Sempre há dúvida de como é a relação entre governo, partidos, vereadores e empresas de transporte público. Agora, isso será absolutamente transparente. Este é um grande passo e, nesta semana, haverá mais novidades", garante. 

Segundo o CEO da Autopass, Rubens Gil, Porto Alegre será a primeira cidade da América Latina a implementar essa tecnologia em seu transporte público. O sistema já é usado em Londres, por exemplo. Gil garante que o sistema é seguro e possui todas as aprovações nacionais de segurança, em conjunto com a bandeira Mastercard e os bancos.

Informações: Jornal do Comércio 
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Passagem de ônibus em Porto Alegre subirá R$ 0,30

sexta-feira, 3 de março de 2017

Após protestos, discussões e desavenças envolvendo os rodoviários de Porto Alegre, o acordo salarial da categoria foi assinado ontem junto à patronal. Com a previsão de dissídio de 5,5%, o aumento em alguns benefícios e o encarecimento de materiais necessários para o serviço, como o combustível, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estima que o valor da passagem de ônibus na Capital será acrescido em R$ 0,30, passando de R$ 3,75 para R$ 4,05.

Segundo o diretor-presidente da EPTC, Marcelo Soletti, a prefeitura está aguardando o recebimento oficial do teor do acordo, pois, além do reajuste de 5,5%, há outras cláusulas sociais e econômicas envolvidas e é preciso avaliar a sua repercussão no custo do transporte público. "Ao receber a proposta, vamos calcular uma tarifa técnica e propor um valor. Deve ficar em cerca de R$ 4,05, pois a simulação que fizemos foi com a perspectiva de índice inflacionário de 5,15%, então o percentual ficou próximo", explica. 

Após calcular a tarifa técnica, a EPTC enviará a proposta de novo preço da passagem para o Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), que, por sua vez, terá um prazo mínimo de sete dias para analisar e votar. Soletti espera encaminhar o novo valor ao conselho até o final desta semana e já ter a tarifa reajustada em vigor em até duas semanas, aproximadamente no dia 18 de março. O reajuste, assinado com o sindicato, prevê aumento de 5,5% no salário, pagamento de R$ 25,00 de vale-alimentação (hoje, o valor é R$ 23,48) diariamente, inclusive nas férias, e manutenção do passe livre para rodoviários afastados. 

Além disso, está previsto subsídio de 87% do custo do plano de saúde familiar da categoria por parte do contratante, contra 13% pagos pelos próprios funcionários (antes, 82% eram pagos pela empresa, e 18%, pelos trabalhadores). Mesmo assim, devido ao aumento da mensalidade do plano do Centro Clínico Gaúcho, serão descontados mensalmente R$ 45,00 do rodoviário. 

O valor anterior era de R$ 30,00. Também ficou acertada a garantia de permanência por pelo menos mais três anos da função de cobrador. A assembleia na qual foi discutida a contraproposta da patronal foi realizada no dia 22 de fevereiro, quando a nova oferta foi lida. A votação ocorreu na sexta-feira, dia 24. Conforme o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Adair da Silva, foram 2.975 votos a favor e 1.325 contra.

"Basicamente, quem votou contra foram os servidores da Carris, que não tiveram seu plano de saúde cortado. Com o atraso no pagamento dos planos de saúde, os funcionários do restante das empresas estavam sem o serviço, mas isso já está normalizado desde sexta-feira", garante.

Informações: Jornal do Comércio 
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Em Porto Alegre, Ônibus poderão ser monitorados por GPS

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O deslocamento dos ônibus da linha T12, que atende a Restinga, poderá ser acompanhado em tempo real a partir de segunda-feira. Os usuários terão a possibilidade de acompanhar, pelo site da prefeitura de Porto Alegre, a localização dos veículos e a previsão de horário que chegarão às paradas.

Em março, deve ser lançado um aplicativo de celular que concentrará essas informações, entre outros serviços. A promessa do diretor técnico da Procempa, Michel Costa, é de que cinco linhas da Carris estejam operando com GPS até o final do mês que vem. Os trajetos estarão disponíveis no Moovit, app que já funciona com dados planejados e passará a utilizar as informações em tempo real. Outras plataformas que desejarem utilizá-las também terão acesso liberado pelo poder público.

Para gerenciar as informações capturadas pelos equipamentos nos ônibus (inicialmente, nos 15 veículos da linha T12), a Procempa conta com uma sala de "big data" (um grande conjunto de dados), onde armazenará e controlará o material referente à mobilidade urbana. É de lá que dois engenheiros de tráfego da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e dois cientistas de dados da Procempa farão a análise estatística.

— A gestão de dados é prioridade, porque nos ajuda a melhorar o planejamento e a redução de custo. Sabe-se que existe muita fraude em todo o sistema de mobilidade. Quando se tem análise de dados, menores são as chances de elas existirem — analisa Costa.

Outras centrais também receberão os dados: as garagens, para o trabalho operacional; o Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (Ceic), para traçar estratégias e fazer gestão de crise; a EPTC, para gerenciamento e controle; e a Procempa, para análise das informações.

Motoristas e cobradores não terão só o veículo monitorado. Por um teclado, poderão enviar e receber informações sobre acidentes, por exemplo. Costa quer implantar um sistema de GPS que não dependa de um único fornecedor; por isso, realiza testes. O modelo usado pela Carris no projeto-piloto é do Sistema Plus, mesma empresa que fornece equipamentos para os ônibus do Rio de Janeiro.

Segundo ele, a prefeitura fez um chamamento público para validar modelos de equipamentos nacionais e internacionais (há um modelo espanhol em análise). Depois, será definida a padronização de estilo, que será aplicada a todas as empresas do sistema. O custo para a utilização em cada ônibus é de R$ 99 a R$ 129 por mês.

O CAMINHO DA INFORMAÇÃO

Nas ruas: a informação é capturada pelo equipamento instalado nos ônibus a cada seis segundos e armazenada a cada 30 segundos — é o momento do armazenamento que aparece para os usuários. O motorista pode enviar e receber dados por texto com o equipamento.

Informações: Zero Hora
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Em Porto Alegre, EPTC acelera instalação de placas de linhas de ônibus

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Mais de quatro anos depois de um grupo de publicitários iniciar um projeto popular de adesivamento de paradas com informações sobre o itinerário de ônibus, a Prefeitura de Porto Alegre finalmente começou a agilizar o processo de instalação de placas indicativas pela Capital.
Foto: Guilherme Santos/Sul21

Até o momento, 289 paradas já receberam as placas. O mobiliário, regulamentado de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em fundo azul, apresenta decodificadores com o número e nome das linhas que passam naquela parada. Cada um deles sinaliza a região atendida pela linha, sendo estampados nas cores azul (região Norte); vermelho (Sul); verde (Leste) e amarelo (para as linhas transversais, circulares e universitárias/Carris).

A arquiteta Simone Caberlon, da equipe de informação de mobiliário urbano da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), explica que o projeto foi iniciado ainda em 2014, mas foi realizado lentamente em razão da previsão já existente de entrada em vigor do novo sistema após a licitação do transporte coletivo da cidade. A expectativa era que fosse retomado com o início do novo sistema, em fevereiro deste ano. No entanto, como explica Simone, dificuldades financeiras da gestão municipal adiaram para agosto a implantação contínua das placas – cada placa custa, em média, R$ 150.

Com a liberação de recursos, a intenção da EPTC é chegar a 500 das 4 mil paradas existentes até o final deste ano – a sinalização também será colocada nos terminais de ônibus. Entre as principais vias já contempladas estão as avenidas Plínio Brasil Milano, Cristóvão Colombo, Aureliano de Figueiredo Pinto, Érico Veríssimo, 24 de Outubro, Benjamin Constant, Cel. Bordini, Borges de Medeiros, Praia de Belas e Ipiranga.

Não há, porém, previsão de quando chegará a bairros mais afastados do Centro, como Sarandi, no extremo norte da cidade, e Restinga e Belém Novo, no extremo sul. Segundo Simone, o cronograma para o próximo ano já está em fase de elaboração, mas a sua implantação dependerá da nova gestão da Prefeitura.

A primeira iniciativa de informar os usuários do transporte coletivo de Porto Alegre sobre o itinerário dos ônibus não partiu da EPTC. No primeiro semestre de 2012, um grupo de publicitários da empresa Shoot the Shit tomou a iniciativa de colocar 50 adesivos em paradas da cidade para que os próprios usuários indicassem os coletivos que passavam nos locais. Chamado de “Que ônibus passa aqui” e com o custo total de apenas R$ 100, o projeto alimentou a discussão sobre a falta de informação a respeito do transporte público na cidade.

Inicialmente tratado como vandalismo pela Prefeitura e pela EPTC, o projeto posteriormente foi abraçado pela administração municipal.

Em 2013, foi estendido para 30 municípios do País e duas cidades de fora (Cidade do México e Lima, no Peru) e foi premiado pelo jornal britânico The Guardian como a melhor ideia para cidades no desafio The World Cities Day Challenge. Gabriel Gomes, um dos criadores do projeto, disse que a ideia surgiu da premissa de que é possível criar soluções simples para os problemas das cidades. “A gente viu que a sinalização de pontos de ônibus é um problema e não só em Porto Alegre”, diz.

Segundo Gabriel, a última contribuição da empresa com a Prefeitura ocorreu em 2014, quando os publicitários entregaram layouts que serviram de base para o projeto atual.

A arquiteta Simone reconhece que a iniciativa da Shoot The Shit foi importante para colocar em ação projetos que já existiam na EPTC, mas que não recebiam atenção do poder público. “Ele ajudou a colocar essa assunto em pauta e fazer com que isso fosse considerado uma prioridade”, afirma.
Os adesivos originais, no entanto, foram alvo de múltiplas ações de vandalismo. “Infelizmente, aquelas placas acabaram também sendo vandalizadas ao longo do período”, diz.

Agora, com as novas placas de metal colocadas em uma altura mais elevada, ela diz que ficou mais difícil para depredações. “Existe vandalismo ainda, mas reduziu porque essas placas não ficam ao alcance da mão das pessoas. É um pouco mais difícil o acesso. Não é tão fácil de pichar, destruir”, diz.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul21
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Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
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Em Porto Alegre, Procura pelo transporte público caiu nos últimos meses

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Durante a reunião, Cappellari expressou preocupação com a redução do número de passageiros do transporte público na Capital. Nos últimos cinco meses, o total de transportados caiu 7% durante o dia e 14% à noite, o equivalente a 5 milhões de passageiros.

O presidente afirma que o alto índice de desemprego gerado pela crise financeira é o principal motivo do abandono. "Claro que a insegurança e o preço da tarifa também contribuem. A tarifa alta é um motivador para que o usuário procure uma alternativa mais econômica, como a bicicleta", argumenta.

A EPTC analisou os índices dos últimos cinco anos, considerando os meses de março a julho. Em 2011, foram mais de 20 milhões de passageiros pagantes e, no mesmo período de 2016, foram 16,6 milhões. Além disso, o índice de passageiros, em 2011, era de dois por quilômetro e, agora, caiu para 1,6.

Um grupo de trabalho vem analisando todas as 429 linhas de Porto Alegre a fim de reavaliar a operação. Por enquanto, Cappellari descarta a possibilidade de reavaliação do preço da tarifa. "Veremos se há possibilidade de fazer um espaçamento maior em algumas linhas que tem uma menor demanda", exemplifica.

Em relação à segurança pública, a iluminação de paradas e a implementação de câmeras de segurança nas linhas da Carris foram citadas como medidas adotadas. A EPTC também tem informado a respeito da Parada Segura, que permite que os motoristas parem mais perto do destino final dos usuários das 22h às 6h.

Por Suzy Scarton
Informações: Jornal do Comércio
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Nova frota entra em funcionamento com reajuste tarifário em Porto Alegre

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A nova tarifa do transporte público de Porto Alegre entrou em vigor nesta segunda-feira (22). Agora, a passagem de ônibus custa R$ 3,75, e a de lotação, R$ 5,60. O valor para estudantes será R$ 1,87. Além dos novos preços, passa a circular nesta segunda na capital gaúcha a nova frota, apresentada na última sexta-feira (19).

Após o término do horário de verão e com o retorno das aula na maioria das escolas em Porto Alegre, a tabela horária normal dos ônibus foi retomada também nesta segunda. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a redução na frequência das viagens foi de 7% desde 24 de dezembro do ano passado, quando foram adotados os horários especiais de verão.

Ainda nesta segunda, quatro novas linhas transversais passam a circular nas ruas de Porto Alegre. As linhas T12, T12 A, T12.1 e T13 beneficiarão as regiões da Lomba do Pinheiro e da Restinha, bairros afastadas do centro da cidade. Os novos itinerários serão operados pela empresa Carris, que responde pelas linhas transversais já em operação.

O reajuste da tarifa do transporte público foi de 15,38% em relação aos preços antigos, de R$ 3,25 para os ônibus e de R$ 4,85 para lotações. O percentual é superior ao aumento salarial concedido aos transportadores rodoviários, definido em 11,81% no dissídio. Os motoristas passam a receber R$ 2.424,52, e os cobradores, 1.456,60. Segundo a prefeitura, os valores são os maiores entre capitais brasileiras.

A prefeitura afirma que os salários dos rodoviários têm peso de 46,49% na composição da tarifa, conforme foi definido na licitação do transporte coletivo. Outros 21,2% equivalem a custos variáveis, 5% a peças e assessórios e o restante a outros itens, como a implantação de ar-condicionado em toda a frota.

Os novos veículos foram apresentados na última sexta-feira (19) no Largo Glênio Peres, no Centro da cidade. No início da operação, serão 296 veículos novos na frota. Uma das novidades é a identidade visual, com cores específicas que informam as regiões de destino para os passageiros: o azul será destinado às linhas que atendem a Zona Norte da cidade; o verde, para a região Leste; o vermelho, para Sul, e o amarelo corresponderá aos trajetos da Companhia Carris, com linhas transversais.

Todos os coletivos serão adaptados para cadeirantes. Em até 10 anos, 100% dos ônibus deverão contar com equipamento de ar-condicionado. A adesivagem com o novo layout nos ônibus que já rodam na capital será feita gradualmente.

Informações: G1 RS


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Tarifa de ônibus custará R$ 3,75 em Porto Alegre, diz EPTC

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) anunciou na tarde desta sexta-feira (19) as novas tarifas do transporte público de Porto Alegre. A passagem de ônibus custará R$ 3,75, e a de lotação, R$ 5,60. O valor para estudantes será R$ 1,87. Os preços passam a vigorar nesta segunda-feira (22), dia em que a nova frota começa a circular na capital gaúcha.
Foto: Ricardo Giusti/PMPA
O valor foi reajustado em 15,38% em relação aos preços antigos, de R$ 3,25 para os ônibus e de R$ 4,85 para lotações. A porcentagem é superior ao aumento salarial para os transportadores rodoviários, definido em 11,81% no dissídio. Os motoristas passam a receber R$ 2.424,52, e os cobradores, 1.456,60. Segundo a prefeitura, os valores são os maiores entre capitais brasileiras.

A prefeitura afirma que os salários dos rodoviários têm peso de 46,49% na composição da tarifa, conforme foi definido na licitação do transporte coletivo. Outros 21,2% equivalem a custos variáveis, 5% a peças e assessórios e o restante a outros itens, como a implantação de ar-condicionado em toda a frota.

Ainda em outubro de 2015, quando o novo layout foi apresentado em evento, o prefeito José Fortunati afirmou que a tarifa só deve ser reajustada uma vez em 2016. O edital prevê que o valor proposto por cada lote seria reajustado de acordo com o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), entre a data da proposta (6 de julho) e a data do início dos serviços.

Os novos veículos foram apresentados na manhã desta sexta no Largo Glênio Peres, no Centro da cidade. No início da operação, serão 296 veículos novos na frota. Uma das novidades é a identidade visual, com cores específicas que informam as regiões de destino para os passageiros: o azul será destinado às linhas que atendem a Zona Norte da cidade; o verde, para a região Leste; o vermelho, para Sul, e o amarelo corresponderá aos trajetos da Companhia Carris, com linhas transversais.

Todos os coletivos serão adaptados para cadeirantes. Em até 10 anos, 100% dos ônibus deverão contar com equipamento de ar-condicionado. A adesivagem com o novo layout nos ônibus que já rodam na capital será feita gradualmente.

Informações: G1 RS


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Porto Alegre terá 293 ônibus novos e tarifas serão reajustadas

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os consórcios que venceram a licitação do sistema de ônibus de Porto Alegre esperam iniciar a nova operação entre o final de fevereiro e o início de março, mais de um mês antes do prazo-limite, 10 de abril. A pressa tem motivação econômica: no dia em que os empresários colocarem o sistema na rua, entrará em vigor uma nova tarifa, reajustada.

Para o usuário, a mudança vai significar, já no primeiro momento, além de passagem mais cara, a oferta de um número maior de ônibus, a ampliação da proporção de veículos dotados de ar-condicionado e um layout que promete facilitar a identificação dos coletivos. Além disso, várias linhas vão trocar de empresa operadora, e uma tabela horária nova será divulgada.

Os consórcios que venceram a primeira licitação da história do transporte coletivo da Capital são formados, basicamente, pelas mesmas companhias que já operam as linhas da cidade mediante autorização precária. Elas assinaram contrato com a prefeitura em 10 outubro, abrindo a contagem de seis meses para a implantação dos novos parâmetros. Desde então, correm para colocar em condições 293 veículos extras — 24 deles para atender exigência de redução da quantidade de passageiros por metro quadrado e os demais referentes à renovação obrigatória da frota. A expectativa é que os primeiros coletivos novos cheguem à cidade nesta semana.

— Todos os veículos foram encomendados, mas ônibus não é como carro, que você chega na concessionária e sai com ele andando. Primeiro, precisa comprar o chassi de um fabricante. Depois, tem de mandar o chassi para a fábrica de carrocerias, que trabalha sob medida, porque cada cidade tem seu padrão. A indústria precisa se preparar para atender às especificações. Estamos trabalhando nessa logística, porque 300 carros não são pouca coisa — observa Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP).

Como cada ônibus custa em média R$ 400 mil, os 293 veículos que estão chegando à cidade representaram um investimento estimado em R$ 117 milhões. A maior parte deles — principalmente os que vão circular na Zona Norte — são equipados com ar-condicionado, para que a proporção da frota com climatização passe dos atuais 15% para 25%, uma das exigências para o início da operação do sistema. O percentual terá de alcançar 100% em uma década.

Carros coloridos e reajuste indefinido

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a partir do momento em que os consórcios comunicarem que estão prontos a atender às exigências do contrato e assumir o sistema licitado, fiscais vistoriarão as empresas para verificar se o edital está sendo cumprido. A partir daí, o início da operação poderá ser autorizado.

— Isso é rápido. Se formos comunicados em uma semana, é possível autorizar na seguinte — observa o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Ainda não é possível saber que tarifa vigorará com a entrada em operação do novo sistema. Ela será calculada a partir do valores apresentados pelos consórcios em suas propostas, em julho passado. Sobre esse valor, será aplicada a variação do Índices de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o percentual de reajuste concedido aos rodoviários do dissídio coletivo do próximo mês. Quase todas as propostas dos consórcios vencedores apresentavam, em julho, tarifa superior à atual, de R$ 3,25.

Os usuários também vão notar, já no início da operação, uma transformação na identidade visual dos coletivos. Os 293 que serão adicionados terão uma única cor predominante, que vai variar conforme a bacia da cidade a ser atendida — por sugestão do prefeito José Fortunati, os carros da Zona Norte serão azuis, em homenagem ao Grêmio, enquanto os da Zona Sul terão pintura vermelha, em referência ao Inter. A EPTC ainda estabelecerá um cronograma para repintura dos veículos que já fazem parte da frota, mas promete que no primeiro dia de operação todos apresentarão um layout modificado.

— Será uma melhoria na identificação, que não vamos divulgar agora — afirma Cappellari.

AS MUDANÇAS

INÍCIO DA OPERAÇÃO
As empresas devem iniciar a operação do novo sistema no máximo até 10 de abril, de acordo com o definido em contrato. Mas esperam fazê-lo entre o fim de fevereiro e o início de março.

VALOR DA TARIFA
A partir do momento em que a operação iniciar, a tarifa será reajustada. Ela é uma média ponderada das tarifas técnicas apresentadas em todos os lotes, pelos diferentes consórcios. Os valores que constavam das propostas, de julho passado, serão corrigidos de acordo com a variação do IPVA e do reajuste salarial dos trabalhadores.

FROTA
A frota atual de Porto Alegre é de 1.709 ônibus. A licitação estabelece que a quantidade de passageiros por metro quadrado nos veículos precisa cair de seis para quatro. Por esse motivo, 72 coletivos a mais terão de ser incorporados até 2018 _ 24 deles a partir do início da operação, o que já baixaria o índice para 5,2. Além disso, para a operação do sistema começar, há obrigatoriedade de renovação de parte da frota. No total, o sistema será inaugurado com 293 novos ônibus.

AR-CONDICIONADO
No começo da operação, 25% dos veículos precisam ser climatizados. Atualmente o índice é de 15%.

TABELA HORÁRIA
A ampliação da frota implicará em aumento do número de itinerários em algumas linhas, especialmente em horários de pico. Uma tabela com as alterações será publicada no site da EPTC quando isso estiver definido.

IDENTIDADE VISUAL
A aparência dos ônibus vai mudar. Eles serão pintados em uma cor predominante, que variará conforme a bacia atendida, para facilitar a identificação por parte do usuário. Os da Zona Sul serão vermelhos. Na Zona Norte, azuis. No leste, verdes. A Carris vai ficar em tonalidade alaranjada. No primeiro momento, esse layout estará presente apenas nos ônibus novos, mas a EPTC vai estabelecer um cronograma para repintura de toda a fruta.

GPS
Para uma fase seguinte, estão sendo definidas as especificações e o cronograma para que todos os ônibus tenham um sistema de GPS embarcado, que permitirá monitoramento da localização e do número de passageiros em tempo real. A partir desses dados, será oferecido um aplicativo para informar o usuário sobre os horários de passagem do ônibus em cada ponto. Muitas paradas devem receber monitores que também exibirão essa informação.

TREINAMENTO
Por causa da troca de linhas, os motoristas e cobradores que passarão a trabalhar em itinerários diferentes vão fazer um treinamento antes do início de funcionamento do novo sistema.

TROCA DE LINHAS
O sistema foi dividido em quatro bacias. Três delas são radiais e foram concedidas à iniciativa privada. A outra envolve trajetos transversais e ficará a cargo da empresa pública, a Carris. A nova divisão provocará troca da empresa que opera algumas linhas. A proporção do volume de passageiros transportados pela Carris passará de 22,07% para 22,43%.

• Linha da Carris que passa para a Mobi Mobilidade em Transportes (Zona Norte)
: 510 - Auxiliadora 
• Linhas da Carris que passam para o Consórcio Via Leste
: 431 - Carlos Gomes 
473 - Jardim Carvalho/Jardim do Salso 
476 - Petrópolis/PUC
525 - Rio Branco/Anita
• Linhas da STS/Unibus que passarão para a Carris
: 314 - Restinga/PUC/III Perimetral
3141 - Restinga/PUC/III Perimetral
3142 - Restinga/PUC/III Perimetral
• Linha da Conorte que passa para a Carris
: 5201 - Triângulo/24 de Outubro/PUC
• Linhas da Unibus que passarão para o Consórcio Sul
: 256 - Intendente Azevedo
2561 - Nazareth
2562 - Intendente/Nazareth
2563 - Nazareth/Intendente/Patrimônio
257 - Paulinho Azurenha/Azenha/Cascatinha
2571 - Paulinho Azurenha/Cascatinha/Azenha

EPTC promete mais atenção às queixas dos usuários

As empresas que vão operar o sistema serão as mesmas, mas a EPTC garante que a licitação dá mais poder ao gestor público e ao usuário. No caso dos passageiros, esse poder ampliado será por meio da avaliação que fizerem sobre a qualidade do serviço. Uma das metas que as empresas terão de cumprir está relacionada à quantidade de reclamações recebidas. Se essas reclamações estiverem fora dos padrões, os consórcios serão penalizados.

Entre os critérios que também serão avaliados estão os índices de cumprimento de viagens, de quebra de veículos, de reprovação em vistoria, de acidentes e de autuações. As multas podem chegar a 1% do total do faturamento. Também há possibilidade de perda da concessão, com realização de nova licitação.

— O modelo operacional que temos hoje é baseado em leis e permite atuação do poder público, mas o contrato é muito mais forte. Cria regras claras e detalhadas. Se a empresa não cumpre, pode-se alegar a quebra de contrato e licitar de novo. Isso muda completamente a relação. Temos mais instrumentos para fiscalizar. Isso vai fazer a empresa se esforçar — diz Vanderlei Cappellari.

A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) concorda que o novo modelo amplia os desafios para as empresas.

— Apesar de serem os mesmos operadores, o novo contrato implica em uma maneira diferente de trabalhar. Agora começou o jogo, um jogo de 20 anos, cada ano com grau maior de exigência. A grande mensagem é que está começando um novo sistema, com grandes desafios para os operadores — afirma Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da associação.

Por Itamar Melo
Informações: Zero Hora
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