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Porto Alegre: EPTC vai realizar contagem de ciclistas nas vias

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vão realizar contagens de viagens de bicicleta em vias da Capital. O objetivo da ação é mapear o número de ciclistas e obter dados para a instalação de ciclovias futuras, além da qualificação das existentes. 

A medição ocorrerá por meio de um equipamento móvel, doado pelo Itaú (empresa patrocinadora do projeto BikePoa), que poderá ser instalado tanto em vias como em ciclovias. “Ele possui laços que são colocados no asfalto, não contando veículos automotores, só bicicletas. A partir disso, um software repassa os dados e nós poderemos avaliar o perfil, horários de maior e menor circulação, assim como a demanda, se há muitos ou poucos ciclistas no local”, afirma o gerente de Projetos Especiais da EPTC, Antônio Vigna. 

O primeiro teste do equipamento, realizado dia 22 de abril, na ciclovia da Ipiranga, próximo à Azenha, teve 280 ciclistas circulando, entre 15h e 19h. Os dados das pesquisas também serão disponibilizados a organizações não-governamentais, associações e aos interessados pelo tema. As primeiras vias que terão contagens de ciclistas, nos próximos dias, será a avenida Ipiranga e a rua José do Patrocínio (ambas possuem ciclovias). 

Ciclovias – Porto Alegre conta com 25 quilômetros de espaços exclusivos para quem utiliza bicicleta. As implantações das ciclovias tiveram início em 2009, com a criação do Plano Diretor Cicloviário. O ponto mais recente é a ciclovia da Érico Veríssimo, com 500 metros, que interliga as ciclovias da José do Patrocínio e da Ipiranga. Além disso, a cidade conta com 40 estações e 400 bicicletas compartilhadas no sistema BikePoa.  

Informações: EPTC


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Aplicativo guia usuários 'perdidos' no transporte público em Porto Alegre

terça-feira, 21 de abril de 2015

Baseado no conceito de crowdsourcing, ou seja, abastecido pelos próprios usuários, uma startup recém-criada em Porto Alegre lançou um aplicativo para celular ou tablet capaz de guiar os “perdidos” na cidade. O app reúne informações sobre todas as opções de transporte público da capital: ônibus, lotação, trem, catamarã e até aeromóvel. É possível ainda compartilhar e aproveitar dados fornecidos pelos passageiros em tempo real, como atrasos, condições de trânsito, superlotação dos veículos e até mesmo se o motorista dirige mal ou agressivamente.

A ideia é da 8Lab, startup formada por quatro sócios há cerca de um ano e incubada na Raiar da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). A intenção é facilitar a vida de quem se desloca pela cidade e depende do transporte coletivo. "Quando eu estava no colégio, não tinha quase nada de informação desse tipo. Não se sabia que ônibus pegar para chegar a determinado lugar. Era preciso pedir ajuda. Meu sócio comentava que antes a avó era o GPS dele", brinca Flávio Palma Pereira, 22 anos, um dos sócios da 8Lab.

A exemplo dos populares Moovit e Waze, o app intitulado Wigo é destinado somente para quem usa transporte público e eventualmente fica preso no trânsito. No campo de busca, digita-se para onde quer ir. A partir da geolocalização, o app indicará qual o ponto mais próximo para embarcar no transporte coletivo (conforme a preferência ou necessidade do passageiro), quais linhas podem ser usadas, qual a rota será feita e onde é preciso descer. Se for necessário, sinalizará ainda como e onde fazer baldeação.

"Incluímos no app todos os meios de transporte público e coletivo. Instrui o usuário, que de repente não conhece a região. O aplicativo avisa 300 metros antes do ponto para ele descer. E mostra opções de integração, se ele tiver que pegar mais de um ônibus, por exemplo", detalha o estudante de administração da PUCRS.

Por fim, o app permite que os usuários interajam e abasteçam a ferramenta com informações. "É como uma comunidade no aplicativo. Os usuários podem dizer em tempo real se a via está trancado, se o ônibus está cheio, ou se tem uma obra no caminho", explica.

O Wigo tem download gratuito e está disponível para Android no Google Play. A partir do segundo semestre do ano, poderá ser utilizado também por usuários do sistema IOS.

Informações: G1 RS


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Reconstrução nos corredores do BRT em Porto Alegre atrasa obras

quarta-feira, 15 de abril de 2015

As obras nos corredores do futuro sistema BRT (bus rapid transit) de Porto Alegre têm espantado moradores e motoristas que passam pelos locais e percebem que elas quase não avançam. A percepção é certeira. No caso do corredor da Avenida João Pessoa, a obra andou para trás: os 60% dos trabalhos concluídos em dezembro do ano passado passaram para 55% nesta terça-feira, conforme dados da prefeitura.

O corredor da Avenida Bento Gonçalves permanece em 98% desde o final do ano passado, enquanto o da Avenida Protásio Alves foi o único que evoluiu nos últimos quatro meses, ainda que tímidos cinco pontos percentuais, de 92% para 97%. O resultado é que os prazos para entregar as obras foram esticados. Os corredores da Bento e da Protásio, previstos para março deste ano, ficaram para a primeira quinzena de junho. Já o da João Pessoa só deverá ser entregue em dezembro — a previsão anterior era julho.

A causa do atraso é a necessidade de reconstruir diversos trechos do concreto para substituir o asfalto e dar mais durabilidade ao piso para a passagem dos ônibus. Só que de durável o material não teve nada. Sem que nenhum ônibus passasse, já rachou em alguns trechos.

Para o concreto dos corredores de ônibus ter a resistência devida, é preciso de muita hidratação e uma longa secagem, que pode chegar a 28 dias. Não foi o que ocorreu nos três corredores em obras na Capital. O concreto foi colocado durante o verão, que foi muito quente, facilitando a rápida evaporação da água.

Mesmo com o atraso, a prefeitura não vê motivo para multar as empresas, segundo o coordenador técnico das obras de mobilidade da Secretaria Municipal de Gestão, Rogério Baú. No início deste ano, o prefeito José Fortunati havia dito, em entrevista exclusiva a ZH, que as empreiteiras tinham sido multadas. Baú também garantiu que nenhum trecho está sendo refeito mais de uma vez e reforçou que todos os custos têm sido pagos pela própria empreiteira.

— A multa é gerada quando há uma exigência de refazer e a empresa se nega. Mas a ordem foi prontamente atendida — disse.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que tem acompanhado o caso.

O faz e refaz do concreto dos corredores do BRT não é o único entrave ao andamento das obras. As estações e terminais que receberão os passageiros dependem de um estudo de demanda não só dos ônibus, mas também do metrô, por causa da integração entre os modelos de transporte.

Já se sabe que o metrô não será inaugurado antes de 2020. Mas Baú espera que antes disso os dados já estarão disponíveis. Mesmo que essa primeira fase do metrô contemple basicamente a Zona Norte, sua influência chega até as vias do BRT em construção porque os ônibus alimentarão a rede integrada, justifica Baú.

Confira os prazos atualizados das obras:

1) BRT Bento Gonçalves

Trecho: Avenidas Antonio de Carvalho e Princesa Isabel.
Comprimento: 5.955 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 13.976.983,83.
Início: 14 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Segunda previsão de conclusão: Março de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Primeira quinzena de junho.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa).
Percentual atual de execução da obra: 98%.

2) BRT Protásio Alves

Trecho: Rua Saturnino de Brito até a Rua Sarmento Leite.
Comprimento: 6.850 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 15.240.010,67.
Início: 12 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Segunda previsão de conclusão: Março de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Primeira quinzena de junho.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa).
Percentual atual de execução da obra: 97%.

3) BRT João Pessoa

Trecho: Entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha.
Comprimento: 3.346 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 5.310.565,27.
Início: 28 de Setembro de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 12 meses.
Segunda previsão de conclusão: Julho de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Dezembro de 2015.
Empreiteira: Consórcio Giovanella e Construtora Brasília-Guaíba.
Percentual atual de execução da obra: 55%.

Informações: Zero Hora


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Lei que obriga ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre é suspensa

terça-feira, 14 de abril de 2015

O desembargador Eugênio Facchini Neto concedeu liminar suspendendo a vigência da Lei Municipal nº 11.806/2015, que obrigou as empresas que prestam o serviço de transporte coletivo por ônibus em Porto Alegre a manterem em funcionamento os condicionadores de ar dos veículos que os possuam, em todas as linhas e em todos os horários. A legislação também estabeleceu que todos os novos ônibus a ingressarem na frota deverão possuir condicionadores de ar.

A lei foi aprovada pela Câmara de Vereadores e contestada pela prefeitura da Capital, que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). Segundo a prefeitura, a lei trata de tema de competência privativa do Executivo, não podendo ser proposta por um vereador.

Segundo Facchini Neto, relator da ação, a proposta legislativa é bem intencionada, porém, o tema é de competência privativa do prefeito, conforme prevê a Constituição Estadual, no artigo 60. Além disso, a permanência da vigência da lei causaria impacto direto nos custos do transporte (diante do maior consumo de combustível).

Ainda conforme a decisão, "a lei acarretaria uma enorme desvantagem para as novas empresas interessadas na obtenção de concessões de linhas, pois teriam que adquirir todos os ônibus a um maior custo. Isso representaria uma desvantagem em relação às atuais concessionárias, que já têm vários ônibus com tal equipamento e só precisariam substituir alguns".

Por fim, o relator afirma a necessidade urgente de concessão da liminar em razão da iminência da publicação do edital de licitação do sistema. O edital tem previsão de publicação no dia 6 de maio.

Informações: Jornal do Comércio


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Porto Alegre: Transporte público de qualidade é uma obrigação

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sempre que se fala em transporte coletivo em Porto Alegre complementa-se a frase com "de qualidade". Ora, transporte público sempre deve ter qualidade, portanto, esse reforço bem que poderia ser um pleonasmo. Ou se tem qualidade ou o transporte coletivo deve ser aprimorado.

Quando Porto Alegre completou 100 anos, em 1872, tinha 44 mil habitantes. Uma viagem de ida e volta dos arraiais mais distantes até o Centro poderia levar um dia inteiro. Um tipo de gôndola apelidada de maxambomba circulou por volta de 1865, mas não teve muito sucesso e logo caiu em desuso.

No dia 19 de junho de 1872, porém, um decreto assinado por Dom Pedro II alteraria, significativamente, o cotidiano da cidade. É que foi concedida à Companhia Carris de Ferro Porto-Alegrense autorização para funcionar, por meio do Decreto nº 4.985.

A partir daí, o transporte coletivo da cidade foi evoluindo, dinamizando o contexto urbano e alterando o aspecto das ruas e dos futuros bairros. Em 4 de janeiro de 1873, a inauguração da primeira linha, a Menino Deus, foi motivo de festa com muita pompa e uma parelha de cavalos brancos no lugar das mulas. No dia seguinte, as mulas já pegaram no pesado, segundo dados da Carris.

Em 1895, ocorreram as primeiras experiências com a eletricidade, com a inauguração da usina termelétrica da Companhia Fiat Lux. Em 1906, as duas empresas de transporte de bondes - a Carris de Ferro e Carris Urbanos, fundada em 15 de janeiro de 1893 - se unem e formam a Companhia Força e Luz Porto-Alegrense, responsável pelo transporte elétrico e também pelo fornecimento de energia para a Capital.

Em 10 de março de 1908 circularam os primeiros bondes elétricos. Vieram da Inglaterra 35 veículos de quatro rodas e dois bondes modelo Imperial, com dois andares, conhecidos como Chopp Duplo. Os primeiros bondes elétricos trafegaram nas linhas Menino Deus, Glória, Teresópolis e Partenon.

Até 1970, os bondes levaram os porto-alegrenses para o trabalho, para as escolas, para a diversão, para os cinemas no Centro e nos bairros. Comprar ou alugar um imóvel "só se tivesse bonde na porta", expressão muito usada. O prefeito Telmo Thompson Flores, nomeado para governar a cidade entre 1969 e 1975, desativou os bondes, para tristeza de muitos.

Realmente, pelo menos uma linha histórica e circular, a do bonde Duque, poderia ter ficado como lembrança e atração turística. Há quase duas décadas que se fala em reativar um trecho de linha de bonde, mas nada é feito. Depois, o prefeito Guilherme Socias Villela implantou os corredores de ônibus.

Décadas após, a prefeitura está preparando os corredores para neles instalar o sistema de veículos rápidos e articulados. Mas a discussão sobre o transporte coletivo não acaba, pois a tarifa seria mais cara nos ônibus com ar-condicionado, alertam os técnicos, e as licitações feitas pela prefeitura não atraíram interessados. Gradativamente, após a década de 1950, surgiram empresas de ônibus que foram assumindo o serviço dos bondes.

Mas a tentativa de implantar ônibus elétricos, no final dos anos de 1950 e início de 1960, fracassou. Hoje, a Companhia Carris Porto Alegrense tem 383 ônibus nos quais foram instaladas três câmeras e uma na parte externa. As imagens são monitoradas por 13 servidores em cada turno. Transporte coletivo de qualidade, é isso que os porto-alegrenses sempre quiseram. Portanto, que se unam prefeitura e empresários em prol de um superior modelo.

Informações: Jornal do Comércio


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Lei que obriga ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre é publicada

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Foi publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial a lei que estabelece a obrigatoriedade do serviço de ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre. Assim, as empresas de ônibus devem manter os aparelhos ligados em todas as linhas e horários para os veículos que já possuem o sistema. Para os coletivos novos, os condicionadores de ar passam a ser pré-requisito.

O projeto havia sido vetado pelo prefeito José Fortunati, mas a Câmara Municipal derrubou o veto em março deste ano e promulgou a nova lei. A prefeitura deve recorrer da decisão a partir de uma defesa que será elaborada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM).

A medida, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), será incluída na nova licitação do transporte coletivo da capital, que tem lançamento previsto para 6 de maio. Se a liminar for aceita, o edital poderá ser adiado. Ainda conforme a EPTC, o cumprimento da lei implicaria aumento da tarifa, que atualmente é de R$ 3,25, em pelo menos R$ 0,13.

Porto Alegre nunca teve uma licitação do transporte público, e as empresas operam por meio de concessões. A prefeitura publicou dois editais, em março em setembro do ano passado, mas não houve empresas interessadas em ambos os casos.

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Carris apresenta sistema de monitoramento pioneiro na Capital

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Com o objetivo de qualificar o serviço prestado à população de Porto Alegre e aumentar a segurança no interior dos coletivos, a Carris apresenta nesta quarta-feira, 1º, o sistema de monitoramento da frota por câmeras de segurança, pioneiro na Capital. O lançamento será realizado às 10h, na sede da Carris (rua Albion, 385, bairro Partenon), com a participação do prefeito José Fortunati. 

A coleta de imagens em formato digital é realizada a partir de quatro câmeras em diferentes pontos no interior do coletivo. Todos os 383 ônibus da Carris já têm os equipamentos instalados. Os arquivos serão analisados por uma equipe de 26 colaboradores. A expectativa é de que a implantação do sistema auxilie a polícia na identificação de assaltantes, beneficiando passageiros, motoristas e cobradores. “São quatro câmeras internas à prova d’água e com visão noturna, que nos permitem fazer vídeos e fotos daquilo que acontece nos ônibus”, informa o diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre


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Trensurb opera com 08 trens acoplados nos horários de pico

quarta-feira, 25 de março de 2015

A partir desta semana, a Trensurb coloca em operação de forma simultânea quatro composições de oito carros – cada uma delas formada por dois trens série 100 (da frota original) acoplados. Elas circulam nos horários de pico pela Linha 1, entre aproximadamente 7h e 9h e também das 17h às 19h, em dias úteis, no trecho mais movimentado do sistema, entre as estações Sapucaia e Mercado.

Foto: Lucas Quadros/Trensurb
Informações: Trensurb


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Novas composições da Trensurb entram em operação

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Novas composições da Trensurb foram inseridas no sistema metroviário na manhã de hoje (24). Previsão é de que, até o fim do semestre, todos os 15 novos trens estejam definitivamente integrados à frota da empresa.

Na manhã desta terça-feira (24), quatro novos trens foram definitivamente inseridos no sistema metroviário. Os veículos de números 226, 227, 228 e 230 passam a integrar a frota disponibilizada pela Trensurb para operar plenamente conforme necessidade. As outras 11 novas composições encontram-se em fase de testes e a previsão é que todas elas tenham condições de funcionar de forma plena até o fim de junho.

Conforme cronograma de trabalho, em março, mais quatro trens devem integrar-se definitivamente à frota; em abril, mais dois; em maio, outros dois; em junho, os três últimos. Representantes do consórcio FrotaPoa acompanham, juntamente com uma equipe técnica da Trensurb, a inserção dos trens na operação, a necessidade de correção de falhas e de realização de ajustes.

Os novos trens

As 15 novas composições de quatro carros cada uma, fornecidas pelo consórcio FrotaPoa, têm gasto energético cerca de 30% inferior às atuais, sistema de ar condicionado automatizado, sistema de comunicação multimídia, passagem entre os carros, iluminação interna com LED, sistemas de autodiagnóstico e monitoramento de falhas.

Informações: Trensurb


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Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,25 em Porto Alegre

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O acréscimo de R$ 0,30 na tarifa de ônibus de Porto Alegre, referente a um percentual de 10,85%, foi sancionado pelo prefeito José Fortunati nesta quinta-feira. A partir de domingo, o valor, atualmente em R$ 2,95, já será de R$ 3,25. As lotações custarão R$ 4,85. 

Segundo a planilha técnica apresentada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) na reunião do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), ocorrida pela manhã, os itens que mais impactaram na passagem foram a despesa com recursos humanos e o custo da manutenção dos veículos. O relatório apontou uma passagem de R$ 3,2691. O reajuste foi aprovado por 14 votos a três. Durante o encontro do conselho, um grupo de cerca de 80 pessoas protestava em frente à sede da EPTC. 

O gerente executivo e representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) no conselho, Luiz Mario Magalhães Sá, votou a favor do valor, mas preferia que o montante fosse maior. “O sistema de transporte coletivo de Porto Alegre passa por uma crise financeira sem precedentes, o que nos preocupa, pois estamos há dois anos só mantendo o que temos, sem fazer investimentos. A frota está envelhecendo gradualmente e, lá na frente, isso afetará a qualidade do serviço”, garantiu. 

A entidade representa os interesses das empresas que operam os ônibus na Capital. Antes de a EPTC anunciar sua proposta, a ATP havia sugerido que a passagem custasse R$ 3,49. Como o valor ficou muito abaixo do que a associação esperava, Sá assegura que não há possibilidade de renovar a frota.

Ele ressaltou, ainda, a boa qualidade do transporte público porto-alegrense, se comparado com outras capitais. “O tempo médio de espera aqui é de 19 minutos, perdendo só para Curitiba, onde é de 18. Há locais em que esse período supera os 30 minutos. O tempo da viagem é o menor de todos, sendo de 56 minutos no total, enquanto no Rio de Janeiro, por exemplo, é de 96 minutos”, disse.

A reunião desta quinta foi a última com Luis Afonso Martins como representante da Central Única de Trabalhadores (CUT). O rodoviário anunciou, depois da votação, que abandonará o Comtu e também a CUT. “Quem analisar a planilha será favorável, pois ela está correta tecnicamente, mas sua metodologia está completamente equivocada. Na planilha, consta que estamos dando nosso dinheiro para os empresários. Este conselho é uma falácia, um circo armado em que a sociedade sai perdendo e só quem ganha são os empresários”, critica. Martins sugeriu que a prefeitura subsidie o aumento e que o transporte seja totalmente operado pela empresa pública Carris.

Getúlio Vargas Júnior, representante da União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa), destacou que a inflação dos últimos dez anos foi 20% menor do que o reajuste médio da tarifa. “Além disso, falta elaboração do Plano de Mobilidade de Porto Alegre, previsto por lei na Política Nacional de Mobilidade Urbana para ser implantado até este ano. Outra questão são as duas licitações esvaziadas, que previam um valor inferior na passagem”, relatou. 

Todos esses componentes, somados à falta de debate com a comunidade, fazem com que a entidade julgue ser responsabilidade da prefeitura subsidiar o aumento e as isenções oferecidas a idosos, deficientes e a certas áreas profissionais, bem como a meia passagem para estudantes. As isenções representam 35% do valor da tarifa, conforme a ATP. “Retirando 35% do preço da passagem, ela não estaria em R$ 2,95, mas sim em R$ 1,91, e o reajuste pedido não seria de R$ 3,27, mas sim de R$ 2,12”, ponderou Vargas.

Para presidente do Comtu, querer serviço qualificado com passe livre é ‘demagogia barata’

O presidente do Comtu, Jaires da Silva Maciel, defendeu a reavaliação anual de custos para manter o sistema funcionando. Sobre a possibilidade de a prefeitura subsidiar isenções, responsabilizou a Câmara Municipal. “Há uns três anos, o conselho encaminhou uma resolução à Casa, que foi acatada, dizendo que todas as isenções que fossem concedidas deveriam indicar, juntamente, a fonte daquele financiamento. Agora estamos vivendo esse episódio da Brigada Militar, que poderá ter seu efetivo com direito a passe livre com ou sem farda, e eles não sinalizaram a fonte da isenção, rompendo o que prometeram”, reclamou.

Os índices de inflação apresentados pelo governo federal foram questionados por Maciel. “O que não está acima da inflação? Não é só a passagem de ônibus. A declaração oficial de inflação é que está abaixo dos preços ideais. Criou-se uma ilusão de que os índices inflacionários promulgados pelo governo federal são uma verdade absoluta, mas os preços das coisas têm a sua própria realidade”, argumentou. “Por que a Mercedes Benz ou a Volvo venderiam ônibus no Brasil mais baratos do que lá fora? São todas empresas multinacionais, que têm cotação internacional, e não são tão afetadas pela inflação brasileira.”

Para Maciel, é “demagogia barata” imaginar que é possível haver transporte público e de qualidade gratuitamente. “Nem a saúde pública consegue ser gratuita e eficiente. Então, acho que está na hora de parar com essa demagogia barata e entender que, para se ter um serviço de qualidade, é preciso pagar por ele”, concluiu.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Álvaro Fernandes Lottermann, garantiu que a entidade continuará acompanhando a questão. “A pauta é muito importante para os estudantes e a sociedade, e não vamos arredar da posição de aumento zero”, avisou. “O transporte coletivo tem que ser discutido de forma mais ampla e democrática com a sociedade, pois tem sido muito de portas fechadas, no conselho, que é um espaço já dominado pelos empresários. Acreditamos que a sociedade precisa ser trazida para esse debate.”

Por Isabella Sander
Informações: Jornal do Comércio


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