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Empresas de ônibus decidem parcelar salários de rodoviários em Porto Alegre

terça-feira, 12 de maio de 2020

Devido à crise financeira causada pela pandemia de coronavírus, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) informou, na quinta-feira (7), que oito das 11 empresas privadas de ônibus da Capital vão pagar de forma parcelada o salário dos rodoviários no mês de maio.

De acordo com o engenheiro de transportes da ATP, Antônio Augusto Lovatto, as empresas não gostariam de realizar a medida.

“A situação é bem delicada, principalmente neste momento, onde fica claro o quanto o trabalhador rodoviário é essencial”, diz.

Ainda segundo a associação, mais da metade dos funcionários já estão enquadrados na medida provisória do governo federal, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, onde tanto a jornada de trabalho quanto o salário foram reduzidos. O governo paga um complemento para compensar parte da perda.

O fechamento do comércio e a inatividade de empresas, em meio à pandemia de Covid-19, fez com que houvesse uma baixa de 70% no número de usuários do transporte coletivo entre 20 de março e o final do mês de abril, segundo a ATP.

Nas últimas semanas, a Empresa Pública de Transporte e Trânsito (EPTC) vem divulgando mudanças na tabela de horários, além de redução de linhas. Mesmo assim, se espera que o prejuízo seja de R$ 46 milhões.

De acordo com Lovatto, sem um aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal, será difícil manter o sistema em funcionamento.

“Há algumas semanas estamos avisando que a saúde financeira das empresas está em uma situação muito complicada. Sem um subsídio por parte dos governos ficará muito difícil manter", diz.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) se manifestou contrário ao parcelamento de salários.

"Esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade", afirma a nota.

O sindicato ainda acrescentou que pede um posicionamento da prefeitura de Porto Alegre. [Leia abaixo a nota na íntegra]

Nota do Stetpoa
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre vem manifestar sua total contrariedade diante dos encaminhamentos feitos pelas empresas referentes ao parcelamento de salário dos trabalhadores rodoviários, fato ocorrido no mês de abril, ainda que, tenha sido de maneira parcial, ou seja, apenas em algumas empresas do transporte público de Porto Alegre.

A diretoria do STETPOA reforça, que, esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade.

Com o agravamento da pandemia do Coronavirus - COVID19, a entidade de defesa dos trabalhadores mantém seu posicionamento de exigir a retratação dos organismos competentes, Prefeitura de Porto Alegre, EPTC e Sindicato Patronal, no intuito de avançar no debate que construirá a solução definitiva para a retomada da normalidade dos vencimentos salariais, já que o objeto mais grave do problema são as questões relacionadas à folha de pagamento dos trabalhadores.

Informações: G1 RS
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Prefeitura vai elaborar novo plano operacional do BRT Transbrasil

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A prefeitura do Rio contratará uma empresa para reavaliar o plano operacional do corredor Transbrasil do BRT. No plano original, elaborado em 2014, o cálculo era que a demanda atingiria 56 mil passageiros por hora no horário de pico. Mas, segundo uma análise da Secretaria Municipal de Transportes, feita em 2018 e 2019, a demanda atual pode ser reduzida em até 60%.

Pelo atual plano da prefeitura, o sistema deverá começara operar em Agosto de 2020, mesmo que a previsão do término das obras seja no final deste ano. Isso porque até lá, uma fase de transição será implementada e as pistas exclusivas serão usadas também pelos ônibus convencionais. Nesta segunda, uma audiência pública na Alerj discutiu os desafios para a integração do sistema com o transporte intermunicipal.

— Tivemos 4 reuniões prefeitura sobre o modal. A decisão que vai ser dada na Avenida Brasil tem que ser interesse de todos. Não é uma decisão municipal apenas. Há ônibus pagadores, os intermunicipais e interestaduais. É prematuro apresentar plano agora. Agora é um bom momento que prefeitura entendeu ação de cooperação antes de ter decisão para este sistema. O serviço operacional, acho pouco provável começar no ano que vem. — afirmou Delmo Pinho, secretário estadual de Transportes.

Para Pinho, ainda é preciso discutir como será a chegada dos articulados no Centro do Rio, que ainda não está claro. Ele ainda afirmou que pediu a paralisação das obras na altura do Into e da Rodoviária Novo Rio.

O deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da Comissão da Comissão Especial da Região Metropolitana, também vê com dificuldades o início da operação do Sistema para 2020. Ele diz ser necessário pensar em todos os passageiros afetados, inclusive o de outras cidades:

— A Avenida Brasil tem uma característica metropolitana e não local porque ela liga o Rio com vários municípios. As obras até podem ficar prontas em um ano, mas operar acho muito difícil, já que parece não ter tempo hábil para colocar os ônibus articulados circulando. Esses são veículos que precisam ser comprados sob demanda. Queremos diminuir o tempo de viagem para os passageiros da Zona Oeste, mas é preciso pensar também em quem vem da Baixada e Niterói — comentou o deputado.

Segundo Eloir Ferreira, coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Transportes do Rio, até que o sistema começe a operar totalmente haverá uma fase de transição em que os ônibus convencionais poderão usar as calhas do BRT. O cálculo é que, com o modal em operação, o tempo de viagem na Avenida Brasil e Linha Vermelha reduzirá em cerca de 90 minutos:

— Precisamos avaliar o impacto, principalmente no entorno da Rodoviária Novo Rio. Haverá uma fase intermediária, na qual os ônibus convencionais municipais vão circular na calha do BRT junto aos articulados. — contou.

Já para o deputado Waldeck Carneiro (PT), os municípios da Regiçao Metropolitana com linhas de ônibus que passam pela região precisam também serem ouvidos:

— Hoje, as cidades não podem mais desenvolver ações para resolver problemas de mobilidade urbana, saneamento ou habitação pensando que os impactos se limitam a seu próprio território. Não é uma obra periférica, ela altera de maneira decisiva o cotidiano da vida da população de vários municípios do Estado do Rio — afirmou Waldeck.

Procurado, o consórcio BRT afirmou que aguarda a apresentação do projeto técnico e operacional para que as providências necessárias sejam tomadas, como a aquisição de veículos, dentre outras inerentes à sua operação. Procurada, a Prefeitura afirmou que não há previsão do sistema operar como BRS até agosto de 2020, e afirmou que o novo estudo será para ajustar a demanda atual e o traçado do projeto, que sofreu alterações após 2015.

A secretaria de Transportes ainda informou que "espera que os Consórcios iniciem a operação do BRT TRANSBRASIL tão logo as obras fiquem prontas, principalmente os terminais Deodoro, Margaridas, Missões, Rodoviária, bem como as estações intermediárias, conforme foi acordado na ocasião da assinatura do termo de compromisso."

Informações: Extra Globo


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Ônibus novos da Carris devem começar a rodar no segundo semestre

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Segundo previsão da Carris, 87 novos ônibus devem estar rodando pela Capital no segundo semestre. Os carros vão substituir veículos que estavam com a vida útil acima da permitida por lei municipal, que era de 12 anos. 
Mateus Bruxel / Agencia RBS

Na semana passada, a prefeitura publicou um decreto regulamentando a transição e renovação das frotas da cidade. Agora, os carros comuns – aqueles não articulados e movidos a diesel – com mais de 12 anos poderão rodar até o dia 31 de dezembro de 2020, ou até completarem 14 anos de vida útil, o que ocorrer primeiro. 

Mesmo assim, a Carris decidiu seguir com o plano de renovação, que foi divulgado depois de matérias publicadas pelo Diário Gaúcho durante o mês de março. As reportagens mostraram que mais de 80 ônibus da empresa estavam rodando com idade acima da permitida. Na época, o decreto de transição ainda não existia. Agora, estes ônibus não estão mais “vencidos”.

A aquisição dos novos carros vai de encontro aos planos da companhia pública de melhorar as contas e diminuir o déficit, que chegou aos R$ 74,2 milhões em 2016. No resultado preliminar do exercício de 2018 foi de R$ 19 milhões negativos, redução de R$ 55,2 milhões em relação aos resultados de 2016. Para 2019, a diretriz é zerar o déficit. César Griguc, diretor administrativo-financeiro da Carris, aponta como os novos ônibus vão contribuir para a saúde financeira da companhia:

– Carros novos exigem muito menos manutenção. Somente nisso já teremos um boa economia. Os carros antigos que sairão de circulação serão vendidos, também gerando receita. E, claro, com ônibus novos rodando, esperamos que os usuários utilizem mais os veículos.

Prazos

A compra dos veículos foi organizada através de dois pregões eletrônicos, um para compra das carrocerias e outro para aquisição dos chassis. Os lançamentos foram feitos separadamente para permitir uma maior concorrência entre as marcas, possibilitando à companhia a aquisição com valor final mais atrativo. 

Os chassis serão fabricados pela divisão de ônibus e caminhões da Volkswagen com valor unitário de R$ 270 mil. Já as carrocerias serão fabricadas pela Neobus, que pertence à Marcopolo, pelo valor de R$ 199,5 mil cada. As propostas das empresas foram selecionadas pelo critério de menor valor. 

– Agora estamos buscando financiamento junto a instituições financeiras, processo que deve ser concluído até maio. Depois, as empresas seguem seus prazos para fabricação dos chassis e das carrocerias. Os ônibus devem chegar e estar operando durante o segundo semestre – promete César. 

Com a compra, a empresa passará a ter aproximadamente 80% da frota com ar condicionado e 86% com acessibilidade. Atualmente, a empresa pública conta com uma frota de 347 veículos. Destes, 70% têm acessibilidade e 60% são dotados de ar-condicionado. 

Por dia, a companhia faz 2,9 mil viagens, transportando 155 mil passageiros.

Por Alberi Neto
Informações: Diário Gaúcho

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Manaus: Falta de recursos serão obstáculos para o BTR em 2016

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Com um custo inicial estimado em R$ 1,118 bilhão, o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de transporte de passageiros considerado pela prefeitura de Manaus o mais indicado para a capital, pode não sair do papel em 2016.

A falta de dinheiro para viabilizar a obra é o maior obstáculo à implementação do projeto, disse Pedro Carvalho, diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). “É preciso, primeiro, homologar o Plano de Mobilidade Urbana (PLanMob) – e, depois, tentar viabilizar os recursos com o governo federal”, disse.

Carvalho lembra que a negociação por recursos federais é demorada porque é preciso cumprir um processo burocrático rigoroso e extenso. “Não temos recursos para fazer o sistema rodar, mas quero deixar claro que esse problema de falta de recursos para o BRT não ocorre só na nossa cidade. Outras, como o Rio de Janeiro, também passaram por isso. Não tem como melhorar o transporte se não tiver melhoria na infraestrutura”, disse.

Em Manaus, segundo Carvalho, o BRT seria implantado por etapas. A primeira parte da obra seria construída na avenida Constantino Nery, a primeira também a receber a “Faixa Azul” – corredor exclusivo para ônibus articulados. “O primeiro corredor seria o eixo Norte-Sul, pois é o que está mais preparado para isso no momento. Em seguida, a obra envolveria o trecho na avenida Torquato Tapajós. Estamos fazendo de tudo para que esse projeto saia do papel e melhore o tráfego nas principais vias da cidade”, ponderou.

Sobre a ação judicial movida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) que determinava a suspensão imediata da “Faixa Azul”, Carvalho lembrou afirmou que a Justiça foi favorável à continuação do corredor exclusivo. “Vamos manter a ‘Faixa Azul’ até a implantação definitiva do BRT, porque até ele ficar pronto temos que dar mais mobilidade para o trânsito da nossa cidade”, declarou.

O BRT integrou as ações de mobilidade urbana de Manaus para Copa do Mundo de 2014. Entretanto, a primeira proposta foi descarta porque o MP identificou superfaturamento no valor estimado do projeto. Na ocasião, foi alegado que o projeto apresentava “grandes prejuízos ao patrimônio histórico” da cidade. O orçamento inicial era de R$ 1,3 bilhão. Já a segunda proposta não saiu do papel.

A Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas alegaram inviabilidade devido ao atraso, aprovação do projeto e liberação de recursos. Após o mundial de futebol, a Prefeitura e o governo do Estado mantiveram a ideia de implantar o BRT.

Por Michelle Freitas
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Em Porto Alegre, Falta verba para construir Aeromóvel na Zona Sul

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O projeto de criação de uma linha do aeromóvel do Centro Histórico até a avenida Juca Batista, na Zona Sul de Porto Alegre, voltou a ser debatido ontem na Câmara de Vereadores. Além da possibilidade de implantação e da discussão do projeto, entre os pontos levantados está a necessidade de definir uma fonte de recursos para a sua implantação e manutenção.

Em reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara, o coordenador dos projetos MetrôPoa e Sistema BRT na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Luís Cláudio Ribeiro, e o gerente de Desenvolvimento de Engenharia da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), Sidemar Francisco da Silva, apresentaram projetos referentes ao sistema de transporte e a única experiência vigente, de conexão entre a estação de trem e o aeroporto da Capital.

Segundo Ribeiro, tudo começou com o Plano Diretor, em 1999, quando foram criados os eixos principais para a instalação da infraestrutura de transportes da cidade. Depois, o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMUrb), de 2008, estabeleceu a maneira como Porto Alegre poderia integrar seus sistemas de transporte e as tecnologias a serem utilizadas, como o metrô e o BRT.

"A prefeitura trabalha com priorizações. Na época da Copa do Mundo de 2014, realmente se priorizou a criação de projetos de transporte, mas, agora, estamos com dificuldades de financiamento para algumas obras", explica Ribeiro.

O projeto de construção de uma linha do aeromóvel até a Juca Batista foi iniciado em 2011, com a assinatura do protocolo de intenções para a realização de um estudo de viabilidade técnica de implantação desse trecho. Em 2012, foi contratada uma consultoria para fazer a pesquisa, que foi feita entre abril e dezembro de 2013.

Ficou definido que a Fase 1 da construção iria da Estação Mercado até a Praça Itália, próxima ao shopping Praia de Belas. A Fase 2 seria da Praça Itália até o bairro Cristal, no entorno do BarraShoppingSul. Por fim, a Fase 3 contemplaria o trecho entre o bairro Cristal e o final da avenida Juca Batista. No total, são 18 quilômetros de extensão previstos.

Para viabilizar o aeromóvel, seria necessário definir a fonte dos recursos para a sua implantação e manutenção. "Primeiramente, precisaríamos buscar recursos para o financiamento da obra e, após, para a manutenção do sistema. Hoje, nossos impostos municipais pagam os corredores de ônibus. Será que pagariam os aeromóveis?", questiona o coordenador da EPTC.

O gerente da Trensurb relata que a experiência com a primeira linha, de apenas 814 metros, que opera comercialmente desde maio de 2014, é positiva. "Apostamos na proposta do aeromóvel e está funcionando muito bem. O consumo de energia é muito baixo, custa cerca de R$ 0,10 por passageiro, enquanto o gasto com energia em um metrô pesado custa em média R$ 0,55 por passageiro. Mas, é claro, um projeto da envergadura desse, até a Zona Sul, é muito mais complexo", avalia.

Uma demonstração de como será a operação do aeromóvel em um trecho mais extenso será vista em Canoas, onde a prefeitura licitará, no ano que vem, a construção de uma linha de 4,6 quilômetros e sete estações, entre a avenida 17 de Abril, no bairro Guajuviras, e a estação Mathias Velho.

O presidente da Cuthab, vereador Engenheiro Comassetto (PT), se mostrou favorável ao uso do aeromóvel no lugar de ônibus. "Há possibilidade de substituir os ônibus que circulam na Capital nesse trecho da Zona Sul. Até o bairro Cristal, por exemplo, 75 mil pessoas circulam por dia com transporte público. Até a Juca Batista, são mais de 100 mil. O impacto ambiental de reduzir a quantidade de ônibus, logo de combustível fóssil queimado, seria positivo. Além disso, com o grande fluxo de usuários, viabilizaria economicamente a implantação", opina. O parlamentar sugeriu, ainda, criar um fundo para juntar recursos para a construção da linha.

O aeromóvel é um meio de transporte automatizado, sem necessidade da presença de condutor, pois não possui motor. O motor se dá na via, que dá a sustentação e faz a propulsão, através do ar que circula com um ventilador e quatro válvulas de controle, que puxam ou empurram o veículo.
No aeromóvel do aeroporto da Capital, a velocidade máxima é de 65 km/h, e a oferta atual é de capacidade de 1,8 mil passageiros por hora por sentido. Entretanto, a oferta pode ser ampliada para até 4,5 mil passageiros por hora por sentido.

Por Isabella Sander
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CET implanta redução de velocidade máxima em mais 6 vias

domingo, 22 de novembro de 2015

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantará a partir da próxima quarta-feira (25/11) a redução de velocidade máxima para 50 km/h em 6 vias da capital. As alterações acontecerão na Avenida São Gabriel, Avenida Santo Amaro, Avenida Adolfo Pinheiro, Avenida João Dias, Avenida Adutora do Rio Claro e Rua Rhone. Atualmente, a velocidade permitida nessas vias é de até 60 km/h.  Na mesma data, será revitalizada a sinalização vertical da Avenida Sapopemba, onde a velocidade máxima já é de 50 km/h, com a recolocação de placas de regulamentação de velocidade e advertência de lombadas.

A medida está inserida no plano de redução de acidentes viários do Programa de Proteção à Vida. Serão instalados faixas e painéis informativos para orientar os motoristas sobre as mudanças e utilizadas 228 placas de sinalização.

O Programa de Proteção à Vida foi iniciado em 2013, no começo da atual gestão, e busca a redução de acidentes e atropelamentos na cidade ampliando uma série de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, especialmente os pedestres. A iniciativa inclui várias frentes, como o CET no Seu Bairro, a implantação de Áreas 40, da Frente Segura (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicletas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade máxima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Também foram revitalizados os semáforos de 4.537 cruzamentos na cidade. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica entre todos.

Alterações no Sistema Viário

Avenida São Gabriel
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Nove de Julho e a Praça Dom Gaspar Liberal Pinto (trecho com 0,8 km de extensão).

Avenida Santo Amaro
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Praça Dom Gastão Liberal Pinto e a Rua Nove de Julho (trecho com 7,5 km de extensão).

Avenida João Dias
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Nove de Julho e a Avenida Giovanni Gronchi (trecho com 3,3 km de extensão).

Avenida Adolfo Pinheiro
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Nove de Julho e a Rua São Sebastião (trecho com 1,7 km de extensão).

Rua Rhone
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Salim Farah Maluf e a Avenida Adutora do Rio Claro (trecho com 0,2 km de extensão).
  
Avenida Adutora do Rio Claro
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Rhone e a Rua Buenópolis (trecho com 0,6 km de extensão).

Obs.: A Avenida Sapopemba, entre a Avenida Salim Farah Maluf e a Rua Doutor Frederico Martins da Costa Carvalho (trecho com 9,7 km de extensão), onde a velocidade máxima regulamentada já é de 50 km/h, terá a sinalização vertical existente revitalizada, com a recolocação de placas de regulamentação de velocidade e advertência de lombadas.

A Engenharia de Campo da CET vai acompanhar o desempenho da nova medida e intensificar o monitoramento do trânsito nessas regiões.

Fale com a CET - Ligue 1188. Atendimento 24 horas para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões.

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Em Mauá, Suzantur divulgou pintura de ônibus com licitação em andamento

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Durante a licitação para o transporte público de Mauá, realizada no ano passado, a Suzantur apresentou publicamente como seria a pintura dos ônibus em meio à concorrência, antecipando, descumprindo regra do edital conduzido pela Prefeitura e abrindo possibilidade para direcionamento. Dois meses depois de mostrar como seria o layout dos coletivos, a Suzantur foi homologada vencedora do certame ao oferecer R$ 6,2 milhões por dez anos de contrato – período pode ser prorrogado por mais uma década – e o desenho adotado pelo governo municipal.

O edital 8/2014, em seu anexo 5, era específico em dizer que a pintura da frota seria “proposta pelo poder concedente”, no caso, a Prefeitura de Mauá. “Os veículos só poderão entrar em circulação após serem aprovados em vistoria pelo concedente”, determinava as regras da licitação.

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Porém, no dia 11 de maio de 2014, o dono da Suzantur, Claudinei Brogliato, anunciou como seria o layout dos coletivos: branco com detalhes em azul e vermelho. Os carros foram mostrados ao Blog Ponto de Ônibus, com Brogliato dizendo ter contratado “profissional da área” para pensar o formato.

O desenho era completamente diferente ao utilizado pela empresa durante o convênio emergencial com a mesma administração de Mauá após o cancelamento do contrato com a Leblon e a Viação Cidade de Mauá – os ônibus circulavam com pintura completamente branca.

“Em maio de 2014, a Suzantur já operava o transporte público de Mauá em caráter emergencial. A pintura que hoje é utilizada foi apresentada como sugestão, e aprovada pela Prefeitura antes de ser aplicada nos ônibus”, informou o governo de Mauá, por nota.

Ao Blog Ponto de Ônibus à ocasião, Brogliato lembrou que chegou a Mauá pelo contrato emergencial sabendo que “corria risco, claro”. “Mas vi que seria boa oportunidade”, discorreu ele, lembrando que recorreu a ônibus parado da falida Oak Tree de São Paulo para cumprir exigências contratuais.

Hoje, além de administrar 100% das linhas do transporte coletivo de Mauá, Brogliato atua como gestor temporário da Expresso Guarará, uma das operadoras de ônibus em Santo André. Ele recebeu procuração dos donos da firma andreense para buscar soluções às crises financeira e judicial da empresa.

Recentemente, a Expresso Guarará teve 14 ônibus apreendidos por falta de pagamento ao banco financiador. Segundo a Prefeitura de Santo André, a dívida da companhia chega a R$ 15 milhões.

Empresa concorreu com outro nome

A Suzantur concorreu na licitação para operar as linhas de ônibus em Mauá com nome de Transportadora Turística Suzano Ltda, empresa constituída legalmente em 1983.

Em registro na Junta Comercial do Estado, a Transportadora Turística Suzano informa ter capital de R$ 3,52 milhões, valor acima do mínimo exigido pela Prefeitura de Mauá em edital do ano passado. Claudinei Brogliato aparece como sócio majoritário da firma, com R$ 3.500.788 (99% do capital).

Nessa companhia, Brogliato não tem como sócio Angelo Roque Garcia desde maio de 2011. A Suzantur, na Junta Comercial, aparece como dissolvida, mas sem detalhes adicionais. Após a dissolução, a Transportadora Turística Suzano Ltda passou a utilizar Suzantur como nome fantasia. 

Por Rafael Rocha
Informações: Diário do Grande ABC

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RJ estuda projeto para expandir metrô até a Zona Portuária

A Secretária Estadual de Transportes estuda a criação de mais uma linha do metrô que ligaria a Zona Sul até a Região Portuária do Rio. O projeto usa o traçado antigo da linha 4, que começa na Gávea e passa por Jardim Botânico, Humaitá e Laranjeiras. A diferença é que a linha não acabaria no Largo da Carioca, mas sim na Região Portuária.
Foto: Marcelo Elizardo

Com o traçado da nova linha 4 ligando Ipanema à Barra da Tijuca, o projeto em estudo teria outro nome. A possibilidade de levar o metrô até a Zona Portuária é cogitada em razão do virtual crescimento da região, após a conclusão das reformas.

"Quando pensamos em fazer a linha saindo da Gávea, passando por Jardim Botânico, Humaitá, a única dúvida era onde esta linha deveria terminar. Seria em Botafogo? Na Carioca? Mas devido ao crescimento daquela região, passamos a estudar que a linha termine no porto", explicou o secretário de transportes, Carlos Roberto Osório.

A Secretaria de Transportes vai apresentar até março de 2016 o novo plano metroviário do Rio de Janeiro, que projeta o crescimento do metrô para os anos seguintes. Até lá, o destino final será escolhido entre Botafogo, Largo da Carioca e Zona Portuária.

Novas estações
A Secretaria de Transportes anunciou ainda a expansão da linha 2 do metrô até a Praça XV, nesta quarta-feira (17). Os trens agora sairão da Pavuna com dois serviços. O que liga o bairro a Botafogo, na Zona Sul, que já opera atualmente, e outro que passado por Estácio, Catumbi, Praça da Cruz Vermelha, Carioca e Praça XV.

No novo serviço, os trens não dividirão mais as plataformas com os da linha 1. Para isso, as estações Catumbi, Praça da Cruz Vermelha e Praça XV serão construídas. A estação Estácio vai utilizar o segundo nível de trilhos do terminal. Já a Carioca vai colocar em operação a plataforma "fantasma", construída em 1980, mas que nunca foi concluída. Ela fica um nível abaixo da atual plataforma da Carioca.
"É uma obra de bom custo benefício. Terá a maioria de seu aporte privado, já que a concessionária terá retorno de mais 400 mil passageiros e precisaria construir apenas mais 3,7 quilômetros de trilhos. O aporte público será pequeno", explicou Osório.

Já visando a possível extensão do metrô até a Zona Portuária, a estação Praça da Cruz Vermelha já ficará com a estrutura pronta para receber uma possível futura intervenção. Neste caso, ela se tornaria também uma estação de integração.

Ampliação em 2017
A expectativa da pasta é que novo trecho para o trajeto da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro seja ampliado a partir de 2017.

“Essa obra é a mais importante do sistema metroviário do Rio de janeiro e nós temos uma expansão da linha, 2, ou seja, a linha já é concessionada e nesse momento está sendo elabordo o projeto de engenharia que fica pronto em agosto, quando teremos o custo, o projeto e o cronograma de obras. A intenção do governador Pezão é, ao término das obras da linha 4 do metrô, iniciar as obras da linha 2, mantendo empregos e, claro, servindo a população. Hoje nós sabemos que a linha 2 está saturada”, disse Osório.

O secretário de transportes esclareceu ainda que a ampliação do trecho poderá diminuir os intervalos das duas linhas que já existem.

“Essa obra é fundamental porque ela vai permitir que os trens da linha 2, que hoje se entrelaçam com os trens da linha 1, cheguem direto ao centro da cidade, que é o destino da grande maioria dos passageiros. Com isso, nós vamos reduzir os intervalos, a partir da Pavuna. Isso vai também melhorar a redução dos intervalos da linha 1 e nós vamos poder trabalhar com trens de oito carros. Todas as estações da linha 2 têm trens de oito carros, as da linha 1 têm seis carros. 

Com essa extensão e com os trens chegando direto no centro da cidade, nós vamos passar a ter oito carros e a previsão é 400 mil passageiros a mais na linha 2", explicou.

O custo da obra será dado, de acordo com Osório, com o projeto de engenharia. "Esse projeto, em termos de infraestrutura no Brasil, é aquele que tem o melhor custo-benefício. São apenas 3,7 km, cinco estações – duas delas já estão prontas, Estácio e Carioca, – que já foi construída duplicada na década de 1970 prevendo a chegada da linha 2. A nossa expectativa é que parte desse custo seja coberto pela iniciativa privada pela quantidade de passageiros carregados e isso vai viabilizar a obra em um momento de dificiculdade da economia brasileira e, principalmente, do estado", concluiu.

Marcelo Elizardo
Informações: G1 Rio

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Aprovado no Senado: Invasão à faixa de ônibus agora será infração gravíssima

domingo, 12 de julho de 2015

O Senado aprovou na última quarta-feira (8) o PL 8/2015, que entre outras ações, torna a infração de leve para gravíssima a invasão de veículos nas faixas exclusivas de ônibus em todo o território nacional.

A medida provisória (MP) 673/2015 prevê até a apreensão dos veículos que desrespeitarem as vias exclusivas para o transporte coletivo. O projeto também torna como infração gravíssima o transporte pirata de passageiros.

O condutor autuado além do risco de ter seu veículo apreendido, poderá ter acrescentado 7 pontos na carteira de habilitação. A matéria agora segue para sanção.
Essa medida vai pesar ainda mais no bolso dos chamados espertinhos, que utilizam esse espaço destinado exclusivamente ao transporte coletivo, deixando claro de tirar direitos adquiridos dos usuários que usam o sistema.

Aqui no Blog Meu Transporte é comum vermos matérias nos quatro cantos do Brasil de desrespeitos nas faixas, inclusive nas vias destinadas aos sistemas BRT já implantados em algumas cidades na qual aconteceram vários acidentes sendo alguns fatais.

Informações: Blog Meu Transporte

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VLT no terminal Gentileza


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960