Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta monotrilho. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta monotrilho. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Trem para terminais de Guarulhos deve ser entregue em junho

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Em uma solução aguardada pelos passageiros que utilizam a Linha 13-Jade, a conexão ferroviária aos terminais do Aeroporto de Guarulhos está prestes a se tornar uma realidade. A previsão é de que o “automated people mover,” uma espécie de monotrilho, seja entregue até o final de junho deste ano.

A ausência da Linha 13 nos terminais sempre foi motivo de debate, com os passageiros enfrentando a inconveniência de depender de ônibus fornecidos pela concessionária para chegar às áreas de embarque e desembarque em Cumbica.

Segundo passageiros entrevistados pelo GWeb, isso não apenas gera desconforto, mas também resulta em aumentos no tempo de viagem.

A controvérsia em torno da última estação surgiu quando a área foi designada à GRU Airport após a concessão do Aeroporto Internacional.

A concessionária tinha planos específicos para o local, como a construção de um hotel ou centro comercial, impedindo a aproximação dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Após intensas negociações entre o governo federal e a GRU Airport, chegou-se a um acordo em que os R$ 272 milhões necessários para a implementação do “people mover” seriam financiados pela própria concessionária, utilizando parte da outorga destinada ao governo pela concessão do aeroporto.

O anúncio do início das obras foi feito em julho de 2022, com a única contribuição do governo estadual, na época sob a gestão do ex-governador João Doria, sendo uma renúncia fiscal de aproximadamente R$ 16 milhões.

Apesar de inicialmente cogitada para ser entregue no primeiro trimestre deste ano, a concessionária indica que a conclusão e a entrada em operação do “people mover” estão programadas para o final de junho.

Como será a operação
Atualmente, o transporte é feito por ônibus gratuitos que partem da Estação Aeroporto-Guarulhos da Linha 13-Jade da CPTM e levam cerca de 10 minutos até o terminal mais próximo, obrigando passageiros a subirem e descerem escadas rolantes, muitas vezes carregando malas.

O monotrilho terá uma estação em cada terminal de embarque do aeroporto e o tempo de viagem deverá cair para cerca de seis minutos ao longo dos 2,7 km do trajeto. O tempo máximo de espera também deverá ser de seis minutos.

Serão dois veículos em operação e um reserva, com capacidade para levar até 200 pessoas por viagem cada um. Ao todo, o “people mover” deverá transportar cerca de 4.000 passageiros por hora — 2.000 em cada sentido de direção.

O monotrilho é totalmente automatizado — não terá condutor, como os trens metropolitanos de São Paulo, por exemplo.

Informações: GuarulhosWeb

READ MORE - Trem para terminais de Guarulhos deve ser entregue em junho

Governo prevê conclusão do VLT de Salvador em 2028; veja vídeos

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

A licitação para a construção do VLT (veículo leve sobre trilhos) de Salvador foi lançada. Mas, no curto prazo, isso não muda a vida da população do Subúrbio e do miolo da cidade, por onde o modal deve trilhar seu caminho. Isso porque, de acordo com o cronograma divulgado pelo governo da Bahia, o novo sistema de transporte só deve ser concluído em agosto de 2028.

O recebimento das propostas das empresas que quiserem realizar o empreendimento público está marcado para o dia 12 de março de 2024. A partir desse momento, haverá a seleção da melhor proposta e a vencedora deverá iniciar as obras a partir do próximo mês de julho.

Dividida em três partes, a construção do modal de transporte deverá ter datas de entregas diferentes. Prioridade da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o primeiro trecho, entre o bairro da Calçada, em Salvador, e a Ilha de São João, em Simões Filho, deve ser entregue antes, com prazo previsto para junho de 2027.

Nos bastidores, Jerônimo tem dito que o governo da Bahia possui uma dívida com a população do Subúrbio Ferroviário, devido à desativação do trem de passageiros na região em fevereiro de 2021. Por esse motivo, as obras do primeiro trecho, com 36 meses de duração, devem ser mais aceleradas.

O cronograma dos trechos 2, entre Paripe e Águas Claras, e 3, entre Águas Claras e Piatã, é semelhante. Ambas têm previsão de encerrar em 50 meses, terminando em agosto de 2028, com o novo modal sendo entregue completo à população de Salvador.

Histórico

Quando se fala em prazo de uma obra deste tamanho em Salvador, a população logo fica com uma pulga atrás da orelha. O metrô da cidade, por exemplo, com obras iniciadas pelo prefeito Antonio Imbassahy em 1999, quase virou lenda. As obras travaram durante a gestão de João Henrique, entre 2005 e 2012, e só terminaram quando o governador Jaques Wagner (PT) assumiu a responsabilidade e inaugurou o modal em 2013.

Outro caso que chama a atenção é o da ponte Salvador-Itaparica, anunciada por Wagner em 2009, mas que, até o momento, não teve suas obras iniciadas. A promessa do governador Jerônimo é que, em janeiro de 2024, finalmente a sondagem será iniciada na Baía de Todos-os-Santos, dando os primeiros passos para a construção, 15 anos depois.

O próprio VLT já virou novela. Estava tudo certo para o consórcio chinês Skyrail tocar a construção de um monotrilho na região do Subúrbio Ferroviário. Entretanto, a empresa não tocou o projeto e obrigou o governo Jerônimo a rescindir o contrato em 2023. A licitação lançada nesta quarta-feira, 27, é a substituição da ideia, que é tida como prioridade da atual gestão estadual.

Informações: A Tarde

READ MORE - Governo prevê conclusão do VLT de Salvador em 2028; veja vídeos

Consórcio Expreso Monotrilho Leste receberá mais R$ 18 milhões na Linha 15-Prata

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) e o Metrô de São Paulo assinaram o 16º aditivo contratual do projeto de construção e implantação de sistemas da Linha 15-Prata.

A nova mudança acrescentou um custo extra de R$ 18 milhões ao contrato, que agora utrapassou o valor de R$ 3 bilhões.

O escopo do aditivo envolve principalmente a execução de serviços nas extensões operacionais à oeste de Vila Prudente e após a estação Jardim Colonial. Elas foram construídas para permitir a manobra dos trens de forma mais rápida.

Surgido ainda no final da década passada como uma “extensão” da Linha 2-Verde, o ramal de monotrilho foi implantado pela sociedade entre as construtoras OAS e Queiroz Galvão e a fabricante canadense Bombardier.

Com a operação Lava Jato, as duas empresas brasileiras passaram por crises financeiras e acabaram transformadas. Enquanto a OAS foi separada em outras empresas (KPE, Coesa, entre outras), a Queiroz tornou-se a Álya Construtora.

Em paralelo, a Bombardier acabou adquirida pela Alstom e, com isso, os atuais sócios do CEML passaram a ser a Álya, Coesa e a fabricante francesa.

O CEML esteve envolvido nos diversos problemas pelo qual passou a Linha 15-Prata, como falhas de sinalização, desgaste e excesso de ondulações nas vigas, entre outros. O ápice das falhas ocorreu em fevereiro de 2020 quando um pedaço da peça “runflat” soltou-se de um dos pneus do monotrilho, motivando a paralisação do ramal até junho daquele ano.

Na época, o governo do estado e o Metrô cobraram uma indenização do consórcio, por conta do prejuízo relativo à arrecadação frustrada e ao gasto com o serviço PAESE, de ônibus.

Informações: Metro CPTM

READ MORE - Consórcio Expreso Monotrilho Leste receberá mais R$ 18 milhões na Linha 15-Prata

Semana começa com possibilidade de greve no Metrô de SP

domingo, 26 de novembro de 2023

A greve de trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos de São Paulo na próxima terça-feira (28), contra os planos de privatização do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai afetar o funcionamento de algumas das principais linhas do transporte sobre trilhos na capital paulista e região metropolitana.

O Metrô terá paralisação na Linha 1 - Azul; na Linha 2 - Verde; na Linha 3 - Vermelha e na Linha 15 - Prata (esta última, do monotrilho). Já a Linha 4 - Amarela e a Linha 5 - Lilás não serão afetadas pela mobilização dos trabalhadores.

Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a greve vai contar com os funcionários da Linha 7 - Rubi; da Linha 10 - Turquesa; da Linha 11 - Coral; da Linha 12 - Safira; e da Linha 13 - Jade. No caso da Linha 8 - Diamante e da Linha 9 - Esmeralda, não haverá paralisação. Porém, vale lembrar que na greve do último dia 3, houve problemas que causaram suspensão de operações na Linha 9.

Se depender dos trabalhadores do Metrô, porém, todas as linhas vão funcionar normalmente, e sem a cobrança de tarifas. Um abaixo-assinado foi lançado na última quarta-feira (22) para pressionar o governo do estado a catraca livre durante a greve do dia 28.

A liberação das catracas, aliás, é uma reivindicação antiga dos trabalhadores metroviários e ferroviários em dias de greve. Em uma das últimas greves dos metroviários, em março deste ano, Tarcísio chegou a anunciar que as catracas estariam liberadas, mas depois recuou e acionou o judiciário, que expediu liminar proibindo a liberação das viagens sem custo para os passageiros.

Além dos trabalhadores do transporte público e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a greve da próxima terça-feira (28) em São Paulo terá adesão de outras categorias, como os professores do ensino público, que questionam o governo por cortes no financiamento da educação.

Edição: Rodrigo Durão Coelho
Informações: Brasil de Fato

READ MORE - Semana começa com possibilidade de greve no Metrô de SP

Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O sistema de transporte urbano de passageiros sobre trilhos está em apenas 12 das 27 capitais no Brasil. Existe também outros 3 sistemas de VLT (veículo leve sobre trilhos) em cidades do interior. O país deve fechar 2023 com uma malha metroferroviária de 1.145 quilômetros, concentrada em 15 cidades e regiões metropolitanas.

Em São Paulo, está localizada a maior malha, com 377,2 quilômetros e 187 estações somando as linhas de metrô, trens urbanos e monotriho. O Rio de Janeiro, está em 2º lugar, com uma rede integrada de 287,5 quilômetros. No Nordeste, 7 das 9 regiões metropolitanas contam com metrô, mas por outro lado, na região Sul, só Porto Alegre conta com o modal. No Centro-Oeste, das 4 capitais, apenas Brasília tem linhas para transporte de passageiros por trilhos. Na região Norte, nenhuma.

A maioria dos sistemas é operada por estatais, sejam estaduais (caso de São Paulo, por exemplo) ou federais, como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que atua na maioria das capitais do Nordeste.

Houve duas privatizações de sistemas nos últimos 10 anos: Salvador em 2013 e Belo Horizonte em 2022. Ainda foram feitas concessões de linhas de metrôs e trens em São Paulo, operadas atualmente pela ViaMobilidade, do grupo CCR.
Neste ano, o Brasil deve fechar com 1.145 quilômetros de trilhos de transporte urbano de passageiros, se considerarmos inaugurações previstas até dezembro. Na última década, a malha metroferroviária nacional cresceu 17% em extensão, com uma média de construção de 17,3 km por ano.

De acordo com os dados da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), na comparação com o ano passado, 2023 deve ter um incremento de 15,6 quilômetros de novos trilhos, considerando metrôs, trens urbanos, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e monotrilhos.

Esses números mostram que o ritmo de expansão da malha retornou à fase pré-pandemia. Em 2020 e 2021, a rede nacional ficou estagnada. De 2014 a 2018, o crescimento chegou a superar 30 km por ano.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destaca que os investimentos em ampliação nos últimos anos foram pontuais e focados em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.“Tivemos uma estagnação no período da pandemia. De 2020 até o início deste ano, o setor metroferroviário viveu a maior crise da história. Chegamos a perder 85% da demanda nos picos da crise. Em 2020 ainda tínhamos investimentos que já estavam em andamento. Depois, os governos paralisaram. Agora o que vemos ainda não é uma retomada dos investimentos, mas a continuidade dos investimentos que já estavam previstos antes da pandemia“, ressalta.

Na Bahia, o metrô de Salvador, privatizado em 2013, foi um dos que puxou o crescimento da malha por investimentos em expansão determinados no contrato. Também houve investimentos em São Paulo. Os outros sistemas praticamente não avançaram. A única linha nova construída na última década foi no Rio de Janeiro, a linha 4, inaugurada em 2016.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, ainda fala que o crescimento da malha é aquém da demanda nas grandes cidades. “No Brasil, temos 19 cidades acima de 1 milhão de habitantes, mas apenas 8 delas tem transporte sobre trilhos. Não é à toa que nossas médias e grandes cidades estão enfrentando graves problemas de mobilidade e trânsito. Porque acabam optando por projetos mais fáceis, rápidos e baratos, mas que não resolvem de forma eficiente e se mostram apenas paliativos”.

O mapeamento da ANPTrilhos ainda mostra que há pelo menos 13 obras em andamento para ampliar a malha metroferroviária no país. Dentre os destaques, estão novas linhas do Metrô de São Paulo. São elas a 6-Laranja, que levará trilhos até a região da Brasilândia, e a 17-Ouro, no modelo de monotrilho, que conectará o sistema ao Aeroporto de Congonhas. Existem obras também em andamento nos sistemas de Salvador (linha 1 e VLT), Santos (VLT da Baixada), Natal (linhas branca e roxa) e Fortaleza (lista leste e ramal aeroporto). Outros projetos devem ter a execução iniciada a partir de 2024, como a expansão do Metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2022, e a extensão do ramal Samambaia no Distrito Federal.

Michelle Souza, para o Diário do Transporte
READ MORE - Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

READ MORE - São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

Sindicato dos Metroviários de São Paulo decide hoje sobre a continuação da greve

terça-feira, 3 de outubro de 2023


A diretoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu não estender a greve de 24 horas, deflagrada à meia-noite desta terça-feira (3).

A proposta ainda será votada na noite desta terça, assim como a própria manutenção da greve.

A greve, em conjunto com a CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), foi realizada contra os projetos de privatização do governo paulista.

A proposta de não estender a greve, apenas dos metroviários, foi apresentada pela diretoria do sindicato no início da noite desta terça, na sede da instituição na zona leste de São Paulo.

Segundo a presidente do sindicato, Camila Lisboa, a greve está suspensa ao menos até a próxima segunda-feira (9), quando vai será votada possibilidade de nova paralisação no dia 10.

Houve sugestão de que a assembleia seja realizada no domingo (8) e a greve, na segunda.

Também deve ser votada a manutenção da greve.

De acordo com o sindicato, a nova greve tem a mesma pauta, a privatização do metrô. Também está sendo discutida terceirização de funcionários das estações e do pátio Oratório, da linha 15-prata, do monotrilho.

O governo de São Paulo classificou a greve como ilegal e não pretende recuar nos estudos de concessão do transporte sobre trilhos.

Redação / Folhapress

READ MORE - Sindicato dos Metroviários de São Paulo decide hoje sobre a continuação da greve

Volta pra casa complicado em São Paulo devido a greve do Metrô e Trem


Sem previsão de reabertura de linhas, a população tem considerado formas de se deslocar no final da tarde e no período da noite.

Metrô e trem
As linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante operam normalmente. Concedidas ao setor privado, a contratação de colaboradores não segue o padrão das linhas públicas e, portanto, elas não são impactadas pelo movimento sindical.

Pouco antes das 15h, a linha 9-Esmeralda, também de gestão privada, teve a operação paralisada entre as estações Morumbi e Osasco por uma falha no sistema de energia.

As linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM operam parcialmente, entre as estações Luz e Caieiras e Luz e Guaianases, respectivamente.

Para quem utiliza as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do metrô, 15-Prata do monotrilho e 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, a circulação segue paralisada e, conforme os presidentes das instituições, sem perspectiva de retomada.

Ônibus
As frotas de ônibus municipais e intermunicipais circulam normalmente em São Paulo.

O governo estadual anunciou um esquema, por meio da SPTrans e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que amplia os itinerários em mais de 20 linhas municipais, com foco em locais de maior concentração de comércio e serviços.

Veículo próprio
Para quem se desloca com seu próprio automóvel, o rodízio foi suspenso na capital, permitindo a circulação geral de veículos das 17h às 20h.

A situação não muda para as motocicletas, que não estão submetidas à restrição.

Como efeito da maior circulação de carros, a cidade atingiu 598 quilômetros de lentidão no trânsito às 8h, horário considerado de alta circulação, devido ao fluxo de pessoas rumo ao trabalho e demais atividades diárias.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de São Paulo, o nível não era registrado no horário desde 12 de setembro.

Durante o próximo pico de circulação, das 17h às 20h, é possível acompanhar o nível de lentidão pelas regiões da capital em tempo real, por meio do site da CET.

Aplicativos de mobilidade
Outra alternativa para driblar a greve são os aplicativos de mobilidade, já que a circulação de carros e motos não tem restrições.

Em razão da paralisação, no entanto, corridas ficaram mais caras em horários de maior demanda.

Medidas contra greve
Durante a tarde, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu endurecer as ações com o objetivo de interromper a paralisação, que classificou como “ilegal e abusiva”.

Após petição apresentada pelo Metrô, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região aumentou a multa diária para os sindicatos que mantiverem o ato.

Informações: CNN

READ MORE - Volta pra casa complicado em São Paulo devido a greve do Metrô e Trem

Movimento de passageiros no Metrô de São Paulo atinge maior nível após pandemia

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Os passageiros estão retornando aos ramais operados pelo Metrô de São Paulo, mas em um ritmo bastante lento nos últimos meses. Em agosto, a companhia registrou o maior movimento de usuários desde o início da pandemia, em março de 2020.

Foram transportados no mês passado 78,6 milhões de passageiros nos quatro ramais da empresa, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

O monotrilho, mais uma vez, bateu seu recorde de usuários transportados, realizando 3,26 milhões de embarques, 40 mil a mais que em maio, seu recorde anterior. A Linha 15 também atingiu seu pico histórico em agosto com 131 mil passageiros embarcados.

O patamar atual, no entanto, equivale a 81% da demanda existente há quatro anos, quando a pandemia do Covid-19 estava distante de ocorrer.

Volta dos passageiros é lenta mas constante

Entre os ramais mais antigos do Metrô, a Linha 2-Verde é que mais está perto de voltar aos níveis de antes da crise sanitária: em agosto ela chegou a 88% do movimento do mesmo mês de 2019. A Linha 1 vem a seguir com 78% e a Linha 3 um pouco atrás, com 77%.


O monotrilho da Linha 15, por outro lado, já transporta 61% a mais que há quatro anos, quando circulavam por suas estações apenas 2 milhões de passageiros.

Até aqui, as quatro linhas do Metrô ainda estão um pouco distantes dos totais de 2019. O mês mais fraco daquele ano foi janeiro, por conta das férias, com 80 milhões de embarques. O recorde ocorreu em outubro, quando quase 103 milhões de passageiros passaram pelos ramais.

Informações: Metrô CPTM
READ MORE - Movimento de passageiros no Metrô de São Paulo atinge maior nível após pandemia

Governo da Bahia rompe contrato com empresa responsável por VLT

domingo, 20 de agosto de 2023

O Governo do Estado notificou a empresa Skyrail, concessionária responsável pela implantação do VLT do Subúrbio, para romper contrato. Ainda ocorrem estudos de alternativas para dar continuidade ao projeto.

A decisão acontece após a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) apontar a rescisão como saída diante da inviabilidade atual do Governo reconhecer reequilíbrio econômico sem estudos complexos ou garantia de que o contrato manteria a sua capacidade de execução.

Ao notificar a concessionária Skyrail, o governo estadual diz reconhecer os esforços empregados para manutenção do contrato em inúmeras tratativas desenvolvidas entre as partes nos últimos meses.

Entenda o caso

O trem, que funcionava há 160 anos ligando a Calçada a Paripe com dez estações, teve a operação interrompida há pouco mais de dois anos.

Em dezembro de 2019, o então governador da Bahia, Rui Costa (PT), assinou a autorização para o início das obras do VLT. A licitação tinha sido lançada em 2017. O modal deveria substituir o trem é considerado mais moderno, com 19,2 quilômetros de extensão e 21 estações ligando a capital à Ilha de São João, em Simões Filho.

O último prazo informado era entregar o VLT no segundo semestre de 2024, mas o projeto sofreu mudanças. Em março de 2022, o valor do contrato foi reajustado pelo Governo do Estado. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), o documento assinado com a concessionária para a implantação e operação da Fase 1 do sistema foi de R$ 2,8 bilhões, quase o dobro do R$ 1,5 bilhão que havia sido divulgado por Rui Costa.

Na ocasião, a pasta informou que foi necessário um novo reajuste porque a empresa iria operar também a Fase 2. A conta ficou em R$ 5,2 bilhões. Além disso, o prazo de concessão foi ampliado e não foi divulgado o cronograma de execução das obras. Naquele mesmo mês, vereadores da Câmara Municipal de Salvador fizeram uma audiência pública para discutir o assunto e cobraram mais transparência.

Houve mudança também no modelo que será implantado, o veículo não será mais sobre trilhos, os vagões vão transitar por uma estrutura elevada por vigas de concreto ou aço, e usando pneus (monotrilho). Especialistas e usuários criticaram a medida, porque além de descaracterizar o Subúrbio, essa alteração terá reflexos na economia e no trânsito. Uma das observações é que a vida útil é menor que a dos veículos que trafegam sobre trilhos.
Irregularidades no contrato
Em julho, a discussão sobre o VLT ganhou um novo capítulo depois que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou ao Tribunal de Contas da Bahia (TCE) que o governo pretendia romper o contrato com o consórcio Metrogreen Skyrail, controlado pela gigante chinesa BYD, contratada para realizar a obra.

A Coluna Satélite do CORREIO mostrou que uma auditoria do TCE detectou 14 irregularidades no contrato, como sobrepreço nos valores de serviços acima da média praticada no mercado, falta de licença ou de diretriz para o licenciamento ambiental, inconsistências no cálculo para definir os investimentos na obra e preços de referência fixados na licitação, erros no anteprojeto de engenharia e uso de fundamentação jurídica frágil para autorizar a PPP.

Outro ponto levantado pelos auditores e pelo foi a decisão de trocar o modelo sobre trilho, como foi definido no primeiro edital de licitação lançado em maio de 2017, para monotrilho. A medida teria partido da empresa privada, quando a legislação determina que alterações dessa natureza devem ser feitas pelo poder público.

Em apenas cinco itens analisados do orçamento inicial do projeto, os auditores do tribunal identificaram uma diferença de R$ 19,2 milhões. Além disso, a decisão do governo de oferecer aporte de R$ 100 milhões para a consórcio ultrapassou a cota de 70% para concessões patrocinadas pelos cofres públicos e precisaria de autorização da Assembleia Legislativa. Até agora, foram investidos quase R$ 57 milhões na obra.

Informações: Correio 24 Horas
READ MORE - Governo da Bahia rompe contrato com empresa responsável por VLT

Metroviários de São Paulo marcam greve para a próxima terça-feira (15)

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Os metroviários de São Paulo marcaram uma greve para a próxima terça-feira (15). A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Metroviários.

Um dos motivos para a greve seria um estudo que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu, em abril, para conceder as linhas restantes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) à iniciativa privada, segundo sindicato. A categoria é contra a privatização da CPTM.

Outro argumento dos metroviários para a paralisação seria um pregão, previsto para o dia 28, para a contratação de uma empresa para fazer a manutenção da Linha 15-Prata do monotrilho.

A categoria também alega que três trabalhadores da Linha 15-Prata e outros funcionários foram demitidos recentemente após testemunharem em processos. Os trabalhadores apontam ainda o "sucateamento" da empresa, com a falta de funcionários, desvio de função e sobrecarga de trabalho.

O sindicato suspendeu, em junho, uma greve agendada pela categoria após votação que aceitou a proposta do Metrô para atender as demandas reivindicadas.

Informações: Uol
READ MORE - Metroviários de São Paulo marcam greve para a próxima terça-feira (15)

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960