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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Em Vitória-ES, Ônibus lotados e com passageiros sem máscara

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Os moradores da Grande Vitória que dependem de ônibus do sistema Transcol para se locomoverem voltaram a enfrentar filas nos terminais e ônibus cheios. Apesar das recomendações para evitar aglomerações por causa do contágio pelo novo coronavírus, várias situações de descumprimento das medidas de prevenção foram flagradas na manhã desta segunda-feira (8).

A falta de cuidado por parte dos passageiros, das empresas e dos órgãos de fiscalização vai de encontro aos números alarmantes do Espírito Santo.

Até a última atualização do Painel da Covid-19, foram registrados 19.619 casos confirmados do novo coronavírus. A pior situação está na Grande Vitória, que concentra a maior parte dos casos (12.886).

Pela Matriz de Risco, a região metropolitana de Vitória é considerada de “alto risco” de propagação do vírus e deve seguir medidas sociais, comerciais, para o transporte público coletivo e para os limites municipais específicas.

Entre elas, está a determinação para que os ônibus não saiam dos terminais com pessoas em pé e todos os passageiros têm que estar usando máscara para embarcar. O governo também retirou os cobradores dos coletivos e deixou de aceitar o dinheiro como forma de pagamento das passagens.

Entretanto, no início desta manhã, o Terminal de Campo Grande, em Cariacica, tinha filas e os passageiros não respeitavam a distância mínima entre eles.

Além da aglomeração para subir no veículo, o coletivo deixou o terminal com pessoas em pé e sem máscara.

No Terminal de Jardim América, também em Cariacica, a situação era parecida. Apesar da das filas menores por volta das 9h, novos flagrantes de aglomeração e de pessoas nos coletivos sem máscara foram registrados.

Ceturb-ES
A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) informou que orienta para que todos os veículos saiam dos terminais com lotação de bancos e as marcações para a formação de filas.

Sobre a fiscalização, a Ceturb disse que, nos terminais, é possível realizar a fiscalização. Mas que entre um terminal e outro ou entre os bairros e os terminais, a fiscalização é mais difícil de ser realizada.

Segundo a Companhia, muitos usuários insistem em entrar nos coletivos e a desrespeitar as marcações de fila nos terminais. Motoristas e fiscais não têm poder polícia para retirar ou impedir a entrada nos veículos.

Em relação às máscaras, a Ceturb explicou que já foram distribuídas pelo estado mais de 600 mil unidades nos terminais.

A Companhia disponibiliza uma função no aplicativo ÔnibusGV para que sejam denunciados passageiros sem máscara e viajando em pé. Essas denúncias, segundo a Ceturb, vão ajudar a nortear as ações operacionais do sistema.

A Ceturb ainda informou que a limpeza dos ônibus é feita nas garagens das empresas. Esse processo, que já era feito diariamente nos ônibus, foi intensificado, utilizando-se hipoclorito de sódio (água sanitária), em especial nos corrimãos, balaústres e alças.

A Companhia também disse que mantém 90% da frota no horário de pico e que o número de passageiros durante o período de isolamento social caiu de 600 mil por dia para 250 mil passageiros por dia.

Informações: G1 ES
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Saiba tudo sobre o Bilhete Único em operação na Grande Vitória

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Bilhete Único Metropolitano: o Cartão GV já chegou fazendo uma verdadeira revolução na bilhetagem do Sistema Transcol, com novos pontos de venda de créditos e formas de compra

A mobilidade urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória está passando por uma verdadeira revolução. Investimentos em novas tecnologias e soluções para o transporte coletivo estão trazendo mais praticidade e agilidade para os clientes que utilizam o Sistema Transcol.

A principal delas é a implantação do Bilhete Único Metropolitano, o Cartão GV, lançado pelo Governador Renato Casagrande, em julho, em parceria com as empresas operadoras do transporte coletivo metropolitano.

E o Cartão GV, que irá integrar os sistemas municipais de Vitória e Vila Velha ao Transcol, já é um sucesso. Em menos de um mês, foram vendidas cerca de 6 mil unidades do bilhete, que, inclusive, poderá ser usado pelos passageiros também nos novos modais de transporte que o Governo pretende lançar em breve, como o Aquaviário.

E junto com o investimento tecnológico – novos validadores, aplicativo com geolocalização e rede wi-fi nos coletivos –, está a renovação da frota. Em agosto, os primeiros 20 novos ônibus com ar-condicionado iniciaram a operação em linhas troncais (aquelas que fazem a ligação entre os terminais).

“Como os novos ônibus não têm cobradores, a ideia é incentivar o uso do cartão dentro de todos os coletivos, o que vai ampliar a segurança e dar mais agilidade às viagens”, explicou o diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória – GVBus, Elias Baltazar.

Ele que comemora a nova fase, e afirma que a ideia é oferecer ainda mais facilidades para os clientes, como a ampliação da rede de vendas de créditos. Até o final de setembro serão mais de 50 pontos de recarga. “Estamos investindo em novos postos de venda, com lojas dentro de todos os terminais, além de máquinas de autoatendimento (ATM) em todos os terminais e em locais de grande circulação, como Shoppings e Rodoviária de Vitória, além da recarga online. A procura pelo Cartão GV nos surpreendeu positivamente. Estamos felizes com a boa aceitação junto aos nossos clientes”.

Os terminais de Campo Grande, em Cariacica, de Laranjeiras e Jacaraípe, em Serra, e de Vila Velha já contam com ATMs. Com eles, o objetivo é reduzir as filas nos postos do GVBus e agilizar o atendimento.

Já os terminais de Carapina e Itacibá, além das máquinas, vão receber um quiosque metálico cada. Os espaços do tipo contêiner vão funcionar nos mesmos moldes das lojas físicas do GVBus, e realizarão atendimentos, recargas de cartões, entre outros serviços.

Informações: GVBus



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Na Grande Vitória, Mais 10 ônibus com ar-condicionado entram em operação

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Mais 10 ônibus da nova frota do Transcol com ar-condicionado começam a circular nesta segunda-feira (9) na Grande Vitória, de acordo com a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi).

Os novos coletivos não contam com cobradores e a passagem só é paga com cartões do novo sistema, o Cartão GV, ou os cartões migrados dos sistemas Transcol e municipais de Vitória e Vila Velha. Também é possível encontrar a presença dos agentes de orientação nos veículos – nova função dada a alguns cobradores por 60 dias.

O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, informou que, até o fim do mês, mais 40 ônibus com ar-condicionado vão entrar em circulação na Grande Vitória. Em agosto, 26 novos coletivos começaram a circular.

Segundo a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES), os ônibus farão as linhas linhas 525 (Terminal de Vila Velha/ Terminal de Itacibá); 526 (T. Vila Velha/ T. Campo Grande); 509 (T. Carapina/T. Campo Grande); 511 (T. Carapina/T. Campo Grande); e 504 T. Jacaraípe/T. Itacibá.

“Já temos 76 ônibus com ar-condicionado, que estão de posse das empresas, e agora estão sendo feitas as adaptações necessárias para que comecem a circular pela Grande Vitória. Até outubro, teremos mais de 100 veículos entregues às empresas”, afirmou Damasceno.

Segundo o secretário, os próximos ônibus devem ser entregues ao longo das semanas.
Em entrevista ao jornal A Tribuna em agosto, Damasceno informou que os novos veículos estão substituindo os carros antigos da frota, que conta atualmente com 1.500 ônibus.

Renovação

O governador Renato Casagrande declarou que até o fim do ano serão entregues 115 novos ônibus com ar-condicionado.

“Estamos investindo na renovação da frota e, até 2022, serão mais de mil novos ônibus, sendo alguns sem ar-condicionado. Temos investido na tecnologia, colocando wi-fi nos coletivos. Novos investimentos serão feitos”, declarou o governador.

Por Camila Lima
Informações: Tribuna Online
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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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Salvador terá linhas de ônibus reforçadas durante a Copa América

terça-feira, 11 de junho de 2019

Salvador terá linhas de ônibus reforçadas e serviço de transporte exclusivo durante os jogos da Copa América. A operação especial de transporte, divulgada nesta segunda-feira (10) pela prefeitura, ocorre nos dias 15, 18, 21, 23 e 29 de junho, durante os jogos da competição na capital baiana, na Arena Fonte Nova.

Conforme a prefeitura, os torcedores poderão contar com a frota de ônibus da cidade, que estará operando normalmente. As linhas que circulam ao longo da orla marítima e área central, onde estão localizados os hotéis que vão abrigar as delegações e torcedores, terão o atendimento reforçado.

Durante o evento, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) informou que irá disponibilizar 13 coletivos da frota reguladora, distribuídos nas Estações da Lapa, Pirajá, Mussurunga e Acesso Norte. Esses ônibus ficarão à disposição da fiscalização no terminal a partir de duas horas antes da partida e finalizando duas horas após cada jogo.

Linhas que terão atendimento reforçado:
1001 - Aeroporto/Praça da Sé

Com itinerário pela Av. Dorival Caymmi, Itapuã, Av. Octávio Mangabeira, Pituba, Amaralina, Rio Vermelho, Ondina, Av. Oceânica, Rua Marquês de Caravelas, Porto da Barra, Ladeira da Barra, Corredor da Vitória, Campo Grande, Praça da Sé.

1002 - Aeroporto/Campo Grande

Com itinerário pela Av. Dorival Caymmi, Itapuã, Av. Octávio Mangabeira, Pituba, Amaralina, Rio Vermelho, Av. Cardeal da Silva, Campo Grande, Vitória, Porto da Barra, Farol da Barra.

1003 - Aeroporto/Lapa

Com itinerário pela Av. Dorival Caymmi, Itapuã, Av. Octávio Mangabeira, Pituba, Amaralina, Rio Vermelho, Av. Centenário, Praça dos Reis Católicos, Av. Heitor Miguel Calmon, Viaduto do Vale do Canela, Campo Grande.

S043 - Aeroporto/Praça da Sé

Com itinerário pela Av. Dorival Caymmi, Itapuã, Av. Octávio Mangabeira, Pituba, Amaralina, Rio Vermelho, Ondina, Av. Oceânica, Rua Marquês de Caravelas, Porto da Barra, Ladeira da Barra, Corredor da Vitória, Campo Grande, Praça da Sé. Esse serviço conta com ônibus com ar condicionado e Wi-Fi. Ônibus especial com tarifa de R$ 4,20.

1126 - Narandiba/Doron/Barra R2

Com início de operação às 5h10 e término às 21h10. Tarifa R$4,00. Use a integração para o retorno com a linha 1125, desembarcando no Shopping da Bahia. Tarifa R$ 4,00.

1034 - Parque São Cristóvão/Barroquinha

Intervalo de 10 minutos, com início de operação às 4h10 e término às 22h42. Embarque no Ponto do Itaú.

1078 - Estação Mussurunga/Praia do Flamengo R1

Intervalo de 15 minutos, com início de operação às 5h e término as 23h30. Liga os trechos Stella Maris/Praia do Flamengo à Arena Fonte Nova, através da integração com o metrô linha 2 na Estação Metroviária de Mussurunga, e continua com a integração coma a linha 1 na Estação Acesso Norte, desembarcando na estação metroviária de Brotas ou Campo da Pólvora. Tarifa R$ 4,00.

1079 - Estação Mussurunga/Praia do Flamengo R2

Intervalo de 10 minutos, com início de operação às 4h e término as 20h44. Liga os trechos Stella Maris/Praia do Flamengo à Arena Fonte Nova, através da integração com o metrô linha 2 na Estação Metroviária de Mussurunga e continua com a integração com a linha 1 na Estação Metroviária Acesso Norte, desembarcando na estação metroviária de Brotas ou Campo da Pólvora. Tarifa R$ 4,00.

Linha exclusiva
Além do sistema convencional, os passageiros poderão contar com o chamado "Expresso Copa América", uma linha exclusiva de ônibus que sairá do Salvador Norte Shopping e do Salvador Shopping com destino à Arena Fonte Nova. O serviço funcionará no mesmo formato da Copa do Mundo de 2014 e do Carnaval de Salvador.

As vendas dos bilhetes para acesso ao serviço já foram iniciadas. Cada bilhete custa R$ 25, sendo R$5 do cartão e R$ 10 de cada trecho, com taxa de estacionamento nos shoppings já inclusa.

O serviço começa quatro horas antes dos jogos e encerra em até duas horas após o fim da partida. As linhas sairão do Salvador Shopping e Salvador Norte Shopping direto para a Arena Fonte Nova, com parada somente no Dique do Tororó.

A expectativa, segundo a prefeitura, é transportar 15 mil pessoas durante a competição.

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Na Grande Vitória, Número de assaltos a ônibus cai 45%

segunda-feira, 3 de junho de 2019

O número de assaltos em ônibus do sistema Transcol, que atende municípios da região metropolitana de Vitória, caiu 45% nos primeiros quatro meses do ano, segundo o Governo do Espírito Santo.

As abordagens nos ônibus do transporte coletivo começaram no dia 28 de março, na Serra, e mais de mil ônibus já foram revistados. No município, os roubos dentro dos ônibus caíram 41% nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Para essas abordagens, pelo menos seis guardas civis entram em ônibus com rádios comunicadores, conversam com o motorista, com o cobrador e com os passageiros. Com isso, caso flagrem alguma atitude suspeita, os guardas prendem os criminosos.

Para o cobrador, a visita da guarda faz com que ele se sinta mais tranquilo. “Existe uma sensação de medo, mas agora sabemos que tem esse trabalho da Guarda Municipal dentro dos coletivos. Dá a sensação de segurança”, comenta o trabalhador.

Os passageiros confirmam que têm encontrado os guardas dentro dos ônibus. "Ontem eu estava indo trabalhar e eles abordaram o ônibus que eu estava. A gente se sente mais tranquilo, mais seguros", contou Loana.

Por Eliana Gorriti 
Informações: TV Gazeta
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Ônibus do Transcol passam a ter wifi gratuito na Grande Vitória

domingo, 2 de junho de 2019

Cem ônibus do Sistema Transcol passaram a oferecer o internet sem fio dentro dos coletivos, na Grande Vitória. A previsão é de que até o fim do ano 600 ônibus da frota estejam equipados com o serviço.

O secretário municipal de Defesa Social da Serra, Nylton Rodrigues, acredita que disponibilizar esses serviços pode aumentar o número de roubos nos coletivos.

"Na minha opinião pessoal, não é uma boa ideia. Quando um criminoso covarde entra em um ônibus para roubar celular, a orientação é que não fique mexendo no celular", explica Rodrigues.

A passageira, Bianca, também não aprovou a medida. "A gente vai correr mais risco. Já temos uma frequência de mexer no celular que não é certa, mas pode aumentar os assaltos".

Governo do Estado
O Governo do Espírito Santo informou que o wifi é um serviço que está sendo disponibilizado para os usuários. As Secretarias dos Transportes e Obras Públicas (Setop) e Obras Públicas e de Secretaria de Segurança (Sesp) estão atuando em conjunto para promover ações de combate á violência.

A Sesp ainda ressaltou que as ações frequentes de abordagem a ônibus e a prisão de criminosos resultaram em uma redução de 45% dos casos registrado no Espírito Santo, no primeiro quadrimestre. A Sesp disse também que todos os veículos tem câmeras de videomonitoramento.

O aplicativo para ter acesso a internet é o Ônibus GV. Nele, além do wifi, o passageiro pode saber o horário dos ônibus, itinerário e a localização que o veículo está.

Número de assaltos cai 45%
O número de assaltos em ônibus do sistema Transcol, que atende municípios da região metropolitana de Vitória, caiu 45% nos primeiros quatro meses do ano, segundo o Governo do Espírito Santo.

As abordagens nos ônibus do transporte coletivo começaram no dia 28 de março, na Serra, e mais de mil ônibus já foram revistados. No município, os roubos dentro dos ônibus caíram 41% nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Para essas abordagens, pelo menos seis guardas civis entram em ônibus com rádios comunicadores, conversam com o motorista, com o cobrador e com os passageiros. Com isso, caso flagrem alguma atitude suspeita, os guardas prendem os criminosos.

Para o cobrador, a visita da guarda faz com que ele se sinta mais tranquilo. “Existe uma sensação de medo, mas agora sabemos que tem esse trabalho da Guarda Municipal dentro dos coletivos. Dá a sensação de segurança”, comenta o trabalhador.

Os passageiros confirmam que têm encontrado os guardas dentro dos ônibus. "Ontem eu estava indo trabalhar e eles abordaram o ônibus que eu estava. A gente se sente mais tranquilo, mais seguros", contou Loana.

Por Eliana Gorriti 
Informações: TV Gazeta



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Em Vitória, Governo lança o aplicativo “Ônibus GV”

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Em mais uma ação visando à melhoria do transporte público da Região Metropolitana, o Governo do Estado, por meio da Secretaria dos Transportes e Obras Públicas (Setop) e da Companhia de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado (Ceturb-ES), lançou o aplicativo Ônibus GV, uma plataforma de informação para quem utiliza o serviço.

O lançamento foi realizado no Salão São Tiago, no Palácio Anchieta, em Vitória, e contou com as presenças do governador do Estado, Renato Casagrande; do secretário dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno; e do diretor-presidente da Ceturb-ES, Raphael Trés, entre outras autoridades.

O Aplicativo Ônibus GV é a ferramenta oficial do Sistema Transcol e que conecta o usuário ao transporte público. Além da previsão de horário para os veículos do Transcol e os que fazem as linhas municipais de Vitória, o aplicativo vai permitir que o usuário acesse a rede wi-fi durante a viagem, além de uma plataforma de entretenimento, a primeira do tipo em ônibus urbano no País.

Em sua fala durante o evento, o governador Renato Casagrande destacou as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Estado para melhoria do transporte público e da mobilidade na Região Metropolitana.

“O lançamento do aplicativo é um passo a mais na nossa política de mobilidade humana, que é transportar e dar oportunidade às pessoas. São 600 mil passageiros usando o transporte coletivo na Grande Vitória por dia. O wi-fi, a rede de internet gratuita, é muito importante, pois o passageiro pode aproveitar que está no ônibus para trabalhar, se distrair usando o entretenimento que estamos disponibilizando e também pode ficar bem informado.  Quem usa ônibus quer qualidade, conforto, entretenimento, velocidade e segurança e acredito que a tecnologia pode nos ajudar. Já temos câmeras em todos os ônibus e precisamos melhorar o protocolo de alerta para inibir os crimes que acontecem nos coletivos”, afirmou o governador.

A reestruturação e modernização do Sistema Transcol são prioridades dentro das ações do Governo do Estado para a melhoria da mobilidade urbana. Em janeiro deste ano, foi assinado o reequilíbrio financeiro do contrato e feito o reajuste para que as empresas que operam o sistema pudessem retomar os investimentos previstos no contrato, como a renovação de frota, incluindo a aquisição de veículos com ar-condicionado.

“Nós assumimos este compromisso com a população de oferecer mais qualidade no serviço de transporte público. O Estado passou quatro anos sem investimentos no Transcol e isso envelheceu a frota, degradou o sistema e contribuiu para afastar o usuário. Então, desde o início deste ano estamos empenhados em recuperar e modernizar o sistema, agregando tecnologia e incorporando informação que vão facilitar o acesso e melhorar a qualidade deste serviço”, destacou o secretário Fábio Damasceno.

"O aplicativo é um incremento de tecnologia no transporte público que possibilita o rastreamento e monitoramento das rotas, além de garantir mais facilidade para o usuário na busca dos itinerários desejados", reforçou o presidente da Ceturb-ES, Raphael Trés.

No momento, também está sendo feita a migração da tecnologia utilizada pela Bilhetagem Eletrônica, que vai permitir a implantação do Bilhete Único Metropolitano e a integração com os sistemas municipais, aquaviário, entre outras possibilidades.

Novos ônibus produzidos no ES

Durante a cerimônia de lançamento do aplicativo, o governador Casagrande também anunciou que a maioria dos 100 novos ônibus com ar-condicionado, que entrarão em operação ainda este ano, está sendo produzida na fábrica da Marcopolo de São Mateus, na região norte do Estado. “Com diálogo entre as empresas que realizam o transporte, quase a totalidade negociou com a Marcopolo e os novos ônibus serão produzidos no Espírito Santo, em São Mateus, gerando emprego e renda para as famílias capixabas”, ressaltou.

Além disso, o desenvolvimento do aplicativo e a tecnologia de wi-fi e entretenimento a bordo para o Sistema Transcol também está sendo feito por uma empresa capixaba, a Geocontrol. No momento, 100 ônibus já circulam com o sinal e serão 600 - incluindo todas as linhas troncais - até o final deste ano.

Como usar o Ônibus GV

Antes de iniciar uma viagem, o usuário poderá, por meio do aplicativo, consultar (para ônibus do Sistema Transcol e linhas municipais de Vitória):

- A previsão de horário (estimativa do tempo que falta para o ônibus chegar ao ponto selecionado).

- Localização atual (ao selecionar o ônibus de sua preferência, é possível visualizar a localização do ônibus naquele momento).

- Itinerário (ao selecionar o ônibus no aplicativo, também é possível ver todo o trajeto que o ônibus fará).

Durante a viagem:

- O aplicativo Ônibus GV permite utilizar a rede de wi-fi, que estará disponível nas linhas do Sistema Transcol para acessar as redes sociais, sites de notícias, entre outros.

- O Ônibus GV também traz uma plataforma exclusiva de entretenimento que o usuário poderá acessar sempre que estiver a bordo.

Como utilizar:

- Para acessar a previsão de horários, localização e itinerários, basta baixar o aplicativo Ônibus GV no Google Play ou Apple Store* e instalá-lo no celular.

- Para conectar ao wi-fi e à plataforma de entretenimento, baixe e instale o aplicativo. Quando estiver a bordo, abra o aplicativo, clique no ícone do wi-fi assista ao vídeo institucional e pronto: o acesso será liberado.

*Para o sistema iOS, o aplicativo Ônibus GV ficará disponível entre 48h e 72h.

Informações: Ceturb

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