Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Em Campinas, Confira o aplicativo Busão na Hora

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O avanço tecnológico irá aperfeiçoar a operação e o planejamento do Sistema InterCamp, repercurtindo decisivamente na experiência dos usuários. Os campineiros poderão instalar um aplicativo em seus dispositivos móveis (smartphones e tablets) para consultar o tempo estimado de chegada dos ônibus nos pontos de parada. Trata-se do CittaMobi (www.cittamobi.com.br), compatível com Android e iOS, que pode ser baixado na Google Play ou App Store. Também conseguirão checar a situação de momento antes de se dirigir ao ponto pelo endereço eletrônico www.cittamobi.com.br

O CittaMobi acessa o banco de dados do Núcleo de Monitoramento, que atualiza as posições dos 1.252 ônibus da frota a cada 30 segundos. Na central, seis operadores e um supervisor visualizam o andamento do transporte no mapa de Campinas, identificando problemas e passando orientações aos prestadores do serviço.

O aplicativo foi desenvolvido pela Cittati Tecnologia em Desenvolvimento de Soluções, de São Paulo. Em Campinas, vai se chamar “Busão na Hora”.

“É um passo histórico para que o transporte de massa tenha mais qualidade, atraia as pessoas. O 'Busão na Hora' trará maior conforto à população”, destacou o prefeito Jonas Donizette. “Em um país cujo número de celulares já ultrapassa o de habitantes, estamos usando a tecnologia para fortalecer a cidadania. Trata-se de uma nova conquista, somada à ampliação da integração de 1,5 para 2 horas, a renovação de 334 ônibus na frota, o Bilhete Universitário e o Passe Lazer, com tarifa pela metade em duas datas por mês”, reforçou Jonas.

A evolução observada pelo prefeito engloba a própria operação do transporte público. “Será possível sincronizar melhor os viagens, tornar as linhas mais primorosas, corrigindo o que estiver interferindo em seu percurso”.

Evento de lançamento do Núcleo, na tarde desta segunda, na sede da Emdec (Rua Dr. Salles Oliveira, Vila Industrial), reuniu, além do chefe do Executivo, o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro; o secretário municipal de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; o presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Valdo Célio Pompeo; além de vereadores municipais e representantes das empresas/consórcios e cooperativas do Sistema InterCamp. 

O NUMT foi implantado com recursos oriundos da Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). Foram investidos cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 300 mil no Núcleo e R$ 4,7 mi para instalar o AVL em todos os ônibus da frota.

Ao final do discurso, Jonas Donizette mencionou outros grandes projetos na área de Mobilidade Urbana, em especial o BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que terá a licitação para projeto executivo e obras iniciada em breve, e o transporte de massa sobre trilhos, cujas bases a atual Administração pretende estabelecer.

Entenda o Núcleo

Os ônibus municipais já possuem instalado o Sistema AVL, que engloba GPS (Global Positioning System, Sistema de Posicionamento Global), GPRS (General Packet Radio Services, Serviços Gerais de Pacote por Rádio – comunicação via internet), o programa e a memória. É o AVL que envia as informações do veículo ao servidor do Núcleo de Monitoramento a cada meio minuto ou sempre que o ônibus passa pelas paradas mapeadas. E são esses indicadores que alimentam o software que mostra o deslocamento da frota no trânsito de Campinas.

Seis profissionais da Emdec acompanham a operação e o cumprimento das ordens de serviço pelas 206 linhas municipais. Todas as linhas têm ordens de serviço a cumprir, com horários, itinerários e intervalos médios entre os ônibus nos dias úteis, sábados, domingos e feriados. Essas informações encontram-se disponíveis no site da Emdec (www.emdec.com.br), na seção “Como Chegar”.

Além dos seis operadores com duas telas, a sala possui supervisor, igualmente com dois monitores, e mais quatro equipamentos instalados na parede. Estes últimos destacam os problemas, para ciência geral.

Ônibus que circulam normalmente são representados na cor verde; se estão chegando adiantados, ficam azuis; os atrasados ganham a cor vermelha. Quando a comunicação falha, tornam-se cinzas. Há, ainda, os laranjas, parados por acidente ou falha mecânica, por exemplo.

Diante de intercorrências, a Emdec orienta os operadores do transporte público via chat online, segundo um protocolo de tomada de decisões. As seis empresas (Sistema Convencional) e três cooperativas (Sistema Alternativo) são acionadas em suas respectivas centrais operacionais, implantadas nas garagens, para imediatas providências.

“A Emdec ficará na retaguarda, monitorando com inédita abrangência as 22 mil viagens diárias sob responsabilidade dos operadores”, ressalta o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro. “Continuará havendo fiscalização em campo e nos terminais, mas os novos recursos proporcionarão uma gestão mais global e dinâmica”.

Frente a desafios como acidentes de trânsito, manifestações ou lentidões, poderão ser propostas rotas alternativas temporárias, sem desassistir os passageiros que aguardam nos pontos. A curto, médio e longo prazos, essa experiência acumulada resultará no aprimoramento da programação do Sistema InterCamp.

Ônibus na palma da mão

No CittaMobi, os usuários consultam todas as linhas que fazem embarque/desembarque em determinado ponto e poderão saber em quanto tempo os ônibus passarão no ponto desejado (aba “Previsões”). Na aba “Visão geral”, pode-se fazer um tour pelo Google Street View para ver onde exatamente fica o ponto. O aplicativo permite organizar as paradas mais usadas em “Favoritas”, para rápido acesso das previsões de chegada. 

“O índice de precisão das estimativas é de, no mínimo, 92%. Só não atinge 100% porque há áreas de sombra na comunicação via satélite, uma restrição do próprio sistema de telefonia”, explica Barreiro. “Mas o cidadão já conquistou a possibilidade de programar melhor sua vida”.

Mapa da cidade

Ao abrir o CittaMobi, o usuário é automaticamente posicionado no mapa da cidade, onde pode selecionar o ponto desejado. O aplicativo também faz busca por linha ou endereço. Outros recursos são o itinerário (percurso) da linha, desenhado no mapa, e o filtro de acessibilidade, para que apareçam somente os ônibus adaptados. Atualmente, 75,7% da frota é acessível.

Nos primeiros meses, o Núcleo de Monitoramento será considerado provisório. Esse período inicial de funcionamento visa a capacitar os profissionais e consolidar as tecnologias envolvidas, com as devidas correções técnicas.

O Núcleo de Monitoramento de Transporte não deve ser confundido com a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), que é focada em trânsito e segurança, com pessoal da Emdec, Defesa Civil, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Informações: Prefeitura de Campinas

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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Iniciativa privada vai cuidar dos 5,2 mil pontos de ônibus de Campinas

domingo, 2 de agosto de 2015

A Secretaria de Municipal de Transportes vai transferir para a  iniciativa privada o trabalho de manutenção dos 5,2 mil pontos de ônibus existentes em Campinas. De acordo com o secretário Carlos José Barreiro, a transferência se dará por meio de concessão. Em troca, a empresa poderá explorar os espaços com publicidade.

Barreiro diz que o projeto está praticamente fechado e estima que neste começo do segundo semestre pretende encaminhar o projeto para votação na  Câmara de Vereadores.


“A administração não consegue cuidar direito disso (dos pontos). Na verdade, a administração é ruim para fazer isso e eu acho que, se não consegue fazer direito, não há problema algum em entregar para quem sabe”, justifica ele. Barreiro diz que o programa de concessão foi motivado por dois fatores principais.

“Queremos tornar os pontos de ônibus um espaço confortável para o usuário. Além disso, quero parar de gastar com a manutenção desses equipamentos”, diz o secretário. Segundo ele, a Prefeitura não quer ganhar dinheiro com isso, mas deixar de gastar R$ 1,5 milhão por ano, apenas com a manutenção dos pontos.

Controle da Prefeitura
Ele garante que os equipamento públicos permanerão sob controle da prefeitura. “Nós vamos estabelecer os parâmetros que queremos e a empresa vencedora terá de cumprir”, avisa. “A empresa deverá obedecer a indicadores de qualidade que nós vamos definir. Além disso, a Emdec ficará com a responsabilidade de fazer a fiscalização, para verificar se esses padrões estão sendo observados”, adverte.

O projeto da Prefeitura dividiu os pontos em três categorias. Os que registram grande movimento de embarque e desembarque como os instalados em avenidas, por exemplo. Estes, totalizam cerca de 1,5 mil equipamentos.

Outros 2.200 são espaços colocados em locais de menor movimento, como nos bairros e áreas mais afastadas do Centro. Nesses  dois casos, a empresa deverá construir um abrigo em que se tenha acomodações como assentos, lixeiras e coberturas, inclusive laterais.

Os outros 1.500 são considerados apenas pontos de desembarque e, neste caso, serão identificados por totens. Em todos eles, o concessionário poderá explorar a publicidade. Cada uma dessas categorias serão vendidas por preços diferentes.

BRT
O projeto pretende replicar o modelo também para os terminais e estações de transferência do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit). A ideia é que a exploração desses espaços com publicidade também possa ser entregue à iniciativa privada.

“Neste caso, vamos abrir as estações e os terminais tanto para a exploração publicitária como também para a instalação de pontos comerciais, como lojas, lanchonetes, restaurantes, a exemplo do que ocorre com a rodoviária”, lembrou. A diferença é que neste caso dos corredores BRT haverá um outro nível de exigência que ainda não totalmente fechado.

Informações: G1 Campinas e Região
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Emdec estuda três áreas na região central para instalar estação do BRT

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Três locais na região central de Campinas estão sendo analisados pela Secretaria de Transportes para receber a estação de transferência que fará a ligação do Centro com a região do Ouro Verde do sistema BRT - os corredores exclusivos de ônibus que devem mudar o modelo de transporte público na cidade.

A previsão do atual secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, é iniciar a obra do BRT até fevereiro de 2016, com prazo de conclusão previsto em 24 meses. Contudo, ao ser apresentado pela primeira vez na Câmara de Vereadores, em abril de 2013, ainda sob a gestão de outro titular na pasta, a expectativa era ter começado as intervenções em fevereiro de 2014.

Opções no Centro
Os técnicos estudam como primeira opção a construção da estação na Av. Campos Salles, no trecho entre as avenidas Senador Saraiva e Francisco Glicério. As outras duas opções são o mini terminal localizado na Av. dos Expedicionários - em frente a Estação Cultura -  e o trecho inicial da Av. Andrade Neves, logo na saída do Túnel Joá Penteado. A idéia é construir um terminal numa dessas três áreas em condições de receber os ônibus articulados e biarticulados, usados pelo sistema.

No projeto inicial, a ligação do Terminal Ouro Verde tinha como destino final o Terminal Central, no Viaduto Miguel Vicente Cury, mas o projeto teve de ser abandonado. “Nós teríamos de derrubar o Terminal e fazer um outro, adequados aos ônibus do BRT e isso elevaria o custo em mais de R$ 100 milhões”, explicou Barreiro. “Por isso, partimos para novas opções”, acrescentou.

Esta, na verdade,  é a única indefinição que ainda persiste no projeto, já que o corredor Campo Grande terá sua ligação com o Centro no Terminal do Mercado - em frente ao Mercado Municipal, segundo confirmou o secretário.  “O terminal instalado ali, será totalmente reformulado. Na verdade, aquilo que tem hoje será derrubado e um novo terminal será construído”, adiantou.

Projeto final
Segundo Barreiro, o projeto final deverá estar concluído "nas próximas semanas", quando também saberá o custo exato da obra - considerada a maior intervenção urbanística e de mobilidade dos últimos 20 anos em Campinas.  Por enquanto, o secretário diz saber apenas que vai ficar mais caro que o previsto.

Orçado inicialmente em R$ 340 milhões, o projeto final deverá trazer detalhamentos não previstos no projeto básico, o que provocará aumento no valor final. "Os custos ainda estão sendo dimensionados, mas muito provavelmente vai ficar mais caro que o previsto no projeto básico", admitiu ele.

"Nós teremos de fazer transposições, construir pontes, levantar viadutos e promover outras intervenções importantes nas vias, que não foram previstas no projeto básico", argumentou. "O projeto inicial estimou custo aproximado de R$ 10 milhões por quilômetro, mas acreditamos que esse valor será maior, justamente por conta dessas intervenções", acrescentou.

Edital ainda em julho?
A previsão é que até o final de julho, a secretaria lance num único edital, as regras da licitação para a elaboração do projeto executivo e a execução da obra. Barreiro diz que o edital vai exigir a formação de um consórcio na qual estejam presentes uma empresa especializada em projetos e outra na execução de obras. “Isso é uma ousadia, porque normalmente se faz licitações separadas”, lembrou.

A expectativa dele é que em, no máximo 90 dias depois da declaração do consórcio vencedor, possa fazer a contratação da obra, que deverá começar cerca de dois meses depois.“Nós estimamos que as obras comecem entre janeiro e fevereiro de 2016 e estejam concluidas 24 meses depois - entre janeiro e fevereiro de 2018”, disse ele.

A maior parte dos custos do projeto virão do governo federal. Estão previstos R$ 197 milhões do PAC da Mobilidade e outros R$ 97 milhões do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, cerca de R$ 44 milhões, serão desembolso da própria prefeitura. Barreiro disse acreditar que a crise não vai afetar o envio de recursos. Segundo ele a verba federal está garantida e a contrapartida do Município já foi reservada.

Campo Grande
Barreiro antecipou que o projeto será iniciado pelo Corredor Campo Grande. E a explicação é simples. “A Dunlop (Av. John Boyd Dunlop) tem hoje a pior situação de trânsito em Campinas”, afirma.  A avenida apresenta volume médio de tráfego diário de 61.280 veículos, muito acima de corredores similares como da Ruy Rodrigues (46.220) e Amoreiras (43.860). . “Nós precisamos dar um jeito nisso”, argumenta.

Em volume de tráfego, a  Dunlop só perde para a Preste Maia -  que registra a passagem diária de 83.100 veículos, mas neste caso há um fator importante: ela recebe o volume direto de duas rodovias – a Santos Dumont e a Anhanguera, o que não acontece com a Dunlop.

Barreiro disse ainda que as obras para construção do Corredor Ouro Verde só serão  iniciadas depois de concluída a construção do Corredor Campo Grande.  Segundo o secretário, a mesma empresa vai construir os dois corredores. 

O que é o BRT
O Sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) prevê a implantação de dois grandes corredores para tráfego exclusivos de ônibus articulados e biarticulados, numa extensão de aproximadamente 30 Km. Um deles vai ligar o Centro à Região do Ouro Verde e outro à região do Campo Grande.

Além disso, haverá a construção de uma perimetral de 4 Km de extensão, que vai ligar a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), numa interligação entre os dois corredores, totalizando 34 Km. A obra é considerada essencial para a cidade já que as regiões do Campo Grande e Ouro Verde concentram 45% da população de Campinas e respondem por mais da metade dos usuários de todo o sistema.

“Essa será uma grande oportunidade para que Campinas possa adotar, definitivamente, o sistema de transporte tronco-alimentado”, disse ele. Por esse sistema, os ônibus saem dos bairros e levam o passageiro até as linhas – tronco. O BRT contará com a construção de 33 estações de embarque e desembarque, cinco terminais de integração e 17 obras como pontes, viadutos e passagens de nível.

Pelo projeto apresentado ao Legislativo, os corredores deverão funcionar com quatro linhas diferentes. A primeira delas será a Linha Expressa – que vai ligar o Terminal ao Centro, sem nenhuma parada, em apenas 35 minutos. A segunda será a Semi-Expressa – que terá de quatro a cinco paradas e que levará entre 40 e 45 minutos para cobrir o trajeto do Terminal ao Centro.

Haverá ainda as chamadas Linhas Paradoras – que terão parada em todas as 19 estações previstas ao longo dos corredores e as Linhas Intersetoriais – que farão as ligações entre os corredores e outros pontos da cidade.

Só os ônibus vão trafegar pelos corredores. Não será permitido o trânsito de carros, táxis, peruas do sistema  alternativos ou moto. No corredor haverá possibilidade de ultrapassagens e, por conta disso, o risco de ocorrência de formação de comboios entre os ônibus é nula. As estações de transferência serão fechadas e o embarque e desembarque serão feitos por uma plataforma em nível.

De acordo com o projeto básico, o corredor Ouro Verde do BRT terá 14,4km de extensão com saída numa das três áreas que ainda estão sendo avaliadas pela Secretaria de Transportes. Seguiria depois pela Av. João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim, até o Terminal Vida Nova.

Já no Corredor Campo Grande serão 17,8 km, a partir do Terminal do Mercadão. Pelo projeto original, ele seguiria pelo leito do antigo VLT, Av. John Boyd Dunlop,  até a chegada ao terminal Itajaí. A estimativa é que os dois corredores transportem juntos cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico.

Tote Nunes
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Atrasadas, obras do BRT em Campinas devem começar setembro

terça-feira, 28 de abril de 2015

A partir de setembro desse ano os motoristas que trafegam pelos corredores da Amoreiras e Jonh Boyd Dunlop  deverão encontrar mais problemas no trânsito. Isso porque a nova data passada pela prefeitura de Campinas para o início das obras do BRT é de 120 dias. A promessa inicial era 2014 quando a administração conseguiu financiamento de R$ 340 milhões através da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o Secretario de Transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, foi finalizado o projeto básico no inicio do mês de abril e entregue à Caixa. Segundo ele, as obras devem começar efetivamente no mês de setembro.

O projeto abrange a construção dos corredores do Ouro Verde e Campo Grande, além do corredor perimetral ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. São cerca de 35 quilômetros.

O secretário comenta que os motoristas que trafegam pelas regiões que passarão pelas reformas terão que administrar a situação

Com relação às ciclovias nos corredores do BRT, Barreiro disse que no plano cicloviário que foi projetado se prevê na etapa 3, ciclovias vinculada ao BRT, não ocupando faixas do transporte coletivo, mas se integrando ao sistema, servindo de ligação entre o bairro e as estações de transferência.

Por André Berenguel
Informações: Portal CBN Campinas
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Sistema Cicloviário de Campinas deve alcançar 122,8 km até 2016

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro, apresentou ao prefeito Jonas Donizette o Plano Cicloviário 2014-2016, que norteará a implantação do Sistema Cicloviário de Campinas. O objetivo é alcançar 122,8 km de ciclovias nos próximos anos, fomentando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável, integrado ao transporte público coletivo.

Em coletiva de imprensa realizada na Sala Azul da Prefeitura nesta segunda-feira, 06/04, às 15h, Barreiro expôs as três fases de implantação das ciclovias e detalhou os futuros trechos. Falou, também, sobre captação de recursos e licitações para projetos executivos e obras. 
Campinas já possui 11,3 km de ciclovias (Taquaral, Taquaral Anhumas, Amarais, Barão Geraldo e Francisco de Toledo). Diferente das ciclofaixas, delimitadas por sinalização específica, as ciclovias são separadas fisicamente do tráfego comum.

Na Fase 1, intitulada Ciclovias em Curso, estão previstos mais 16,3 km. Na Fase 2, Ciclovias em Desenvolvimento, 95,1 km. Na Fase 3, Ciclovias Complementares, 52,4 km. Haverá, ainda, as ciclovias ligadas ao Sistema BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que somam 13,7 km. Ao final da implantação, o número de ciclovias saltará de 5 para 36, totalizando 122,8 km.

“No atual contexto da Mobilidade Urbana, a bicicleta entra como fator preponderante de locomoção das pessoas. Além disso, as políticas públicas devem levar em conta a questão da sustentabilidade ambiental”, declarou o prefeito Jonas. “Nossa proporção veículo/habitante chega a ser maior que a de São Paulo. Precisamos, desde agora, fazer uma inversão dessa lógica, apostando em meios de transporte não poluentes, que beneficiem a saúde das pessoas”.

Já o secretário Barreiro destacou que o Plano Cicloviário está harmônico com a cidade: “A nossa intenção é implantar, em todas as regiões do município, trechos de ciclovias que representem uma verdadeira opção à população de usar a bicicleta como meio de transporte, para pequenos deslocamentos”.

A malha cicloviária foi debatida pela Emdec com cicloativistas, membros da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal e integrantes do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), contemplando diferentes regiões da cidade. Segundo Barreiro, “Os trechos serão integrados com os terminais urbanos e as estações de transferência existentes ou futuramente implantadas”.

Jonas Donizette lembrou que os lugares não foram pensados aleatoriamente. “Esse plano foi construído em um diálogo com a população. Segue uma lógica que estamos implementando em Campinas, de fazer com que as pessoas possam se locomover o menos possível para trabalho, lazer, compras e serviços, tendo microrregiões nas quais convivam melhor, sem fluxo demasiado de transporte. Isso aumentará a qualidade de vida dos campineiros”, ressaltou.

“Ficamos felizes vendo esse projeto sair do papel. A população adotará a bicicleta não somente como meio de transporte, mas também para melhorar a saúde”, congratulou o vereador Luís Yabiku, que representou o presidente da Câmara, Rafa Zimbaldi. “Equiparada aos grandes centros, Campinas não poderia ficar de fora dessa forma de se movimentar pela cidade. Ciclovias são hoje uma realidade no mundo inteiro, nas maiores capitais. Todos estão aderindo a esse movimento, portanto a Câmara Municipal apoia totalmente esses quase 200 km de ciclovias”.

Além de Jonas, Barreiro e Yabiku, compareceram o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; os secretários do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, e de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; os vereadores André von Zuben, Carmo Luiz e Marcos Bernardelli; Angélica Soares, da Comissão do Meio Ambiente da OAB Campinas; Valdo Célio dos Santos Pompeu, presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte; além dos veículos de imprensa e cicloativistas.

Fase 1
A primeira fase do Plano Cicloviário prevê, inicialmente, trechos de ciclovias nas avenidas Mackenzie (6,7 km), Baden Powell (1,6 km) e José de Souza Campos (Norte-Sul, 1,3 km). Esses locais contarão com investimentos da iniciativa privada.

Ainda na primeira fase, Barão Geraldo receberá um trecho de 2,1 km, da Rua Luiz Vicentin à Av. Santa Isabel. Para viabilizar essa nova ciclovia no distrito, foram solicitados recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID) da União. Quando a verba estiver garantida, terá início o processo licitatório para a implantação desse trecho.

Por fim, para essa etapa inicial, a Emdec concluiu projeto básico e pretende abrir licitação nas próximas semanas para a contratação da empresa que vai elaborar os projetos executivos e realizar obras nas ciclovias Washington Luiz (950 m) e Taquaral Theodureto (1,6 km), além de três trechos no distrito de Nova Aparecida, que somam 2 km. Ou seja, a Fase 1 totalizará 16,3 km. 

Na coletiva de imprensa realizada hoje à tarde, o secretário de Transportes explicou que pretende entregar as ciclovias à população sem onerar os cofres públicos. “Vamos buscar fontes de financiamentos para a execução dos projetos”, ressaltou Barreiro.

Fase 2
A segunda etapa do Plano Cicloviário prevê os seguintes trechos, totalizando 95,1 km:
Campos Elíseos Vila Aeroporto: 12,8 km (quatro trechos)
Presidente Juscelino: 8,3 km (quatro trechos)
Campo Grande Itajaí: 7,9 km (cinco trechos)
Boa Vista: 7,6 km (quatro trechos)
Taquaral Mackenzie: 7,2 km (cinco trechos)
Norte-Sul: 6,8 km (oito trechos)
Piçarrão: 5,6 km
Jardim Garcia: 4,9 km (três trechos)
Anhumas: 4,5 km (quatro trechos)
Norte-Sul: 4 km (três trechos)
São José dos Campos: 3,7 km (dois trechos)
Barão Geraldo: 3,6 km (três trechos)
Amarais: 3,3 km
Vila União: 3,3 km
Ouro Verde: 2,6 km
Pirelli Sirius: 2,3 km
Carlos Lourenço: 2,2 km (três trechos)
Washington Luiz: 1,3 km
Vida Nova: 1,2 km (dois trechos)
Baden Powell: 620 metros
Taquaral Anhumas: 450 metros

Esses trechos das ciclovias da Fase 2 foram separados em cinco grupos de implantação. Com base nesses grupos de implantação, serão feitas as licitações dos projetos executivos. À medida que obtiver os recursos necessários, a Administração abrirá novas licitações, agora para as obras.

Os seja, primeiro serão contratadas as empresas que farão os projetos executivos das ciclovias, e em um segundo momento haverá outra licitação, esta para selecionar as responsáveis pela construção.

As características das ciclovias de Campinas (largura de 2,5 metros, pavimentação etc), que garantirão a patronização da malha cicloviária, já foram definidas pela Emdec, respeitando a normatização e legislação de trânsito.

Fase 3
A Fase 3, a ser implantada após 2016, estabelece traçados recentemente discutidos com a sociedade civil, que poderão totalizar 52,4 km. Esses percursos estão sendo analisados, pois interferem em espaços fora da jurisdição municipal, como o Aeroporto de Viracopos e as Rodovias Santos Dumont (SP-075) e Miguel Melhado de Campos (SP-324).

Clique aqui para informações gerais sobre as ciclovias já existentes, Ciclovias em Curso (Fase 1), Ciclovias em Desenvolvimento (Fase 2) e Ciclovias Complementares (Fase 3), bem como as ligadas ao BRT e Rotas Cicláveis. Trata-se da apresentação de hoje, com detalhes de todas as etapas do Plano Cicloviário.

Autor: Edgard Oliveira Jr / Fotos: Márcio Souza
Informações: Emdec
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Marcopolo destaca inovação e tecnologia e os seus 65 anos de fundação na Fetransrio 2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Marcopolo, uma das líderes mundiais em soluções para o transporte coletivo e a mobilidade, participa da FetransRio 2014 e destaca inovação e tecnologia com a apresentação de diversos modelos de ônibus para atender às demandas brasileiras e internacionais por modelos urbanos e rodoviários. Entre os principais destaques estão o Viale BRS Low Entry e o Novo Torino, desenvolvidos para os modernos sistemas de transporte coletivo, e o Paradiso 1800 Double Decker 8x2, o modelo rodoviário mais sofisticado da marca e do mercado brasileiro.

Como forma de comemorar os seus 65 anos de fundação e reconhecer e valorizar a trajetória da empresa e das pessoas que fizeram e fazem parte da construção de sua história, promove, em seu estande na FetransRio, a Exposição 65 anos Marcopolo. A ação tem como objetivo apresentar fatos importantes da história da fabricante caxiense de uma maneira inédita e diferente.

A exposição tem como mote “Nas idas e vindas da vida, conte sempre com nossa energia” e exibe painéis com registros de alguns dos principais momentos e fatos históricos da companhia. O objetivo é torná-los conhecidos do público mais jovem que não vivenciou a trajetória da empresa ao longo dos últimos 65 anos.

Em estande com mais de 1.000 metros quadrados, localizado em área privilegiada na entrada do Pavilhão do RioCentro, a Marcopolo expõe alguns modelos de sua linha de rodoviários e urbanos, com destaque para o Viale BRS Low Entry e a milésima unidade do urbano Novo Torino, produzida na fábrica Marcopolo Rio, além do Paradiso 1800 DD, entre diversos outros veículos.

O ônibus urbano Viale BRS Low Entry, assim como os Viale BRT articulado e biarticulado, fornecidos recentemente para os modernos sistemas de transporte coletivo de cidades como Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Florianópolis e Campinas, entre outras, representam soluções para a mobilidade nos grandes centros urbanos. 

Segundo Walter Cruz, gerente de Estratégia e Marketing da Marcopolo, como maior fabricante de ônibus da América Latina a empresa tem o compromisso de marcar a sua participação de maneira diferenciada e apresentar soluções para os seus clientes e para a evolução da mobilidade nas cidades brasileiras. “Temos investido contínua e maciçamente em inovação e no desenvolvimento de variados modelos de veículos, inclusive com combustíveis de fontes renováveis. E estamos atentos às necessidades e demandas dos mercados brasileiro e internacional”, salienta o executivo.

Viale BRS Low Entry

Um dos modelos de maior destaque da Marcopolo na FetransRio 2014 é o urbano Viale BRS Low Entry. O ônibus tem 13.400 mm de comprimento, capacidade para 40 passageiros e atende todos os requisitos de acessibilidade. Para oferecer mais conforto e segurança, conta ainda com sistemas de ar-condicionado e monitoramento interno com quatro câmeras e gravador de imagens.

Produção de 1.000 unidades do Novo Torino 

Outra novidade da FetransRio 2014 é o Novo Torino, urbano de maior sucesso da marca, que foi remodelado este ano e do qual a Marcopolo comemora a fabricação da milésima unidade na Marcopolo Rio, centro exclusivo de produção de ônibus destinado ao transporte de passageiros em centros urbanos da empresa. Com mais de 30 anos de história, o Torino já superou as 100 mil unidades produzidas, das quais cerca de 20 mil foram exportadas.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a produção de mais de 1.000 unidades do novo modelo reforça o grande sucesso alcançado pelo Torino em seus mais de 30 anos de presença no mercado. “O Torino é o modelo urbano mais bem-sucedido em toda a história da indústria de ônibus brasileira. Suas características de conforto, segurança e robustez sempre foram razões do seu sucesso. Com certeza, estes foram os atributos que permitiram conquistar os empresários do setor e alcançar esta expressiva marca”, explica o executivo.

O Novo Torino foi concebido para oferecer conforto e segurança para os passageiros, menores custos operacional e de manutenção para o operador, além de mais ergonomia e praticidade para motorista e cobrador. Com visual moderno e tecnologia aplicada a favor da funcionalidade, conta com sistema multiplex redesenhado, painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas, sistema de ar-condicionado opcional, novos conjuntos óticos traseiro e frontal que incluem luz diurna, que agrega mais segurança no trânsito urbano.

Paradiso 1800 Double Decker

A Marcopolo expõe também o seu ônibus rodoviário mais sofisticado, o Paradiso 1800 Double Decker 8x2. O modelo foi desenvolvido para oferecer o mais elevado padrão de qualidade disponível no mercado nacional e internacional. Com conforto e comodidades comparáveis às da primeira classe de voos internacionais para proporcionar viagens ainda mais agradáveis e prazerosas, o veículo tem capacidade para 44 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e 12 no piso inferior. As poltronas revestidas de couro utilizam espumas especiais (viscoelástico) na região da cabeça e do pescoço, além de apoios de braço mais largos e macios. 

O modelo conta com camarote para o motorista auxiliar, bar com geladeira e cafeteira, sistemas de áudio e vídeo com cinco monitores, ar-condicionado e sanitário. A iluminação do salão de passageiros utiliza LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de conforto visual e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, que contam ainda com amplificadores de áudio individuais e integrados. 

Por Maristela Secco
Informações: Segs.com.br

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Campinas quer VLT entre centro e distritos

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Campinas planeja utilizar o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos entre o centro da cidade e o Aeroporto Internacional de Viracopos, mas não descarta outros traçados envolvendo Sousas e Barão Geraldo. O plano foi confirmado nesta sexta-feira pelo secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, mas ainda depende dos estudos de viabilidade que serão feitos a partir do próximo ano. A prioridade, no entanto, é a integração entre o sistema VLT e os corredores do BRT do Campo Grande e do Ouro Verde.

As análises só devem começar depois do processo licitatório, até março de 2015. Para a contratação da empresa, R$ 1,2 milhão foram repassados pelo Ministério das Cidades. O dinheiro integra os mais de 50 milhões do Orçamento Geral da União que também serão usados para obras de saneamento no córrego Santa Lúcia. A previsão é que os trabalhos tenham duração de dois anos.

Segundo o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, os investimentos serão aplicados na região dos bairros Dois de Julho, Vila Bordon, além do Jardim Ieda 1 e 2. Nesses locais, também está prevista a retirada de famílias de áreas de risco, mas isso ainda não foi detalhado pelo Executivo. Apesar da assinatura dos contratos para o repasse das verbas, que contou com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o dinheiro só será recebido pela Prefeitura de Campinas depois so período eleitoral.

Por Leandro Las Casas
Informações: CBN Campinas

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Campinas receberá R$ 1,2 milhão para planejar novo sistema de VLT

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Campinas (SP) receberá R$ 1,2 milhão da Caixa Econômica para contratar um estudo que irá apontar se é viável a implantação de um novo sistema para veículo leve sobre trilhos (VLT) na cidade. Segundo a Prefeitura, a assinatura do financiamento estava prevista para esta sexta-feira (22), na capital paulista, mas foi cancelada pela instituição financeira "em virtude de agenda". O projeto anterior do VLT teve obras iniciadas em 1990 e foi desativado cinco anos depois.

Correção: Ao contrário do que o G1 informou anteriormente, a verba para o estudo do novo sistema de VLT será transferida por meio da Caixa Econômica Federal, e não haverá financiamento pelo banco. A informação foi corrigida às 15h08.

O secretário de Administração, Silvio Bernardin, explica que o novo plano irá promover a ligação entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e a região central, com perspectiva de ser usado diariamente por 100 a 120 mil passageiros. "A expectativa é de que o estudo esteja pronto em 180 dias, por isso, entre janeiro e fevereiro do próximo ano", prevê o titular da pasta. Segundo ele, a licitação para escolha da empresa responsável deve durar 60 dias após assinatura do acordo.


Segundo ele, a verba para o estudo será repassada pelo Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) da Mobilidade Urbana. Em relação ao conjunto de trilhos desativados em 1995, Bernardin ressalta que há conceitos diferentes e acena que o reaproveitamento do projeto deixado de lado por seguidas gestões municipais será limitado.

"O estudo irá indicar o melhor traçado, mas o conceito do passado não é um VLT propriamente dito, já que era um trem urbano adaptado. Dificilmente se consegue aproveitar alguma coisa, exceto as vias onde passavam por áreas da União. Pode ser discutido", resume o secretário. A nova data para finalização do acordo não foi divulgada até a publicação desta reportagem.

Como pagar o novo VLT?
O Executivo estima que a construção de cada quilômetro do novo sistema de veículo sobre trilhos deve custar em torno de R$ 80 milhões aos cofres públicos, portanto, um total de R$ 1,3 bilhão. Para Bernardin, o município tem pelo menos três alternativas para sustentar o projeto. Entre elas, segundo o secretário de administração, estão novo pedido de repasse ao governo federal, financiamento através do Banco Mundial (BIRD) ou até mesmo a execução de uma parceria público-privada. Neste caso, o titular da pasta menciona que a Prefeitura pode, inclusive, buscar ações que auxiliem na redução de custos ao desenvolver concessões.

"Tudo é muito abstrato, mas pode ser que o estudo faça a seguinte. 'Vamos construir uma estação de embarque e desembarque no Ouro Verde e construir um minishopping para ajudar sustentar. O desafio é que há uma demanda de passageiros, mas não podemos correr o risco de um projeto que não se sustente do ponto de vista financeiro", alega o titular da pasta.

Interligação com o BRT
O secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, conta que a intenção da pasta é criar outros três eixos para o novo VLT, além da ligação entre Viracopos e a região central. Segundo ele, além de uma linha circular da região, o intuito é promover linhas entre o Centro e distritos de Sousas e Barão Geraldo. "Queremos valorizar a integração das áreas e também com o BRT", ressalta.

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), a pasta tentará aproveitar o que for possível do antigo sistema de veículo leve sobre trilhos para amenizar as necessidades de desapropriações. "Uma parte já será usada na implantação do BRT [ônibus de transporte rápido, em inglês]. O que restar, vamos tentar fazer o melhor uso", defende Barreiro.

Antigo VLT
O Veículo Leve Sobre Trilhos foi uma tentativa de transporte sobre trilhos em Campinas, que teve obras iniciadas em 1990, mas cinco anos depois foi desativado. A linha usou o antigo leito da estrada de ferro Sorocaba. Em novembro de 1990, o trecho entre as estações Barão de Itapura e Aurélia começou a operar. No ano seguinte, foram inauguradas as estações Central, Vila Teixeira e Campos Elíseos. Essas paradas faziam parte da linha Sul, do projeto, que tem 7,9 quilômetros de extensão.

Informações: G1 Campinas e Região

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