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Em Manaus, Novos ônibus e velhas plataformas, projeto vai reformar corredor do Expresso

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Por determinação do prefeito Amazonino Mendes (PDT), as 42 plataformas centrais do corredor do Expresso serão revitalizadas para criar um ambiente confortável, com vidro temperado, sistema de TV e lanchonete. O anúncio foi feito ontem ao EM TEMPO, pelo superintendente municipal de Transportes Urbanos, o ex-corregedor e delegado da Polícia Federal (PF) Wesley Aguiar, que assumiu o cargo em julho, com o compromisso de trabalhar para moralizar o órgão e, consequentemente, o sistema de transportes coletivos.
Foto: Diego Jonata

De acordo com o superintendente da SMTU, o prefeito Amazonino Mendes demorou muito a tomar uma decisão política, porque ainda não havia um consenso entre o governo do Estado e a prefeitura sobre os projetos de mobilidade propostos para a Copa de 2014. Na discussão, dois modos de transporte coletivo foram colocados no epicentro do debate sobre o que seria melhor para Manaus: o Bus Rapid Transit (BRT) ou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Venceu o BRT, sistema genuinamente brasileiro criado pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, inspirado na qualidade, na eficiência, na rapidez e segurança do metrô. Basicamente, o BRT é um sistema de ônibus biarticulados que rodam em corredores exclusivos”. “Daí porque não é necessário colocar abaixo as plataformas do Expresso. Pelo menos as bases de concreto, que ainda estão inteiras, serão adaptadas ao novo projeto, haja vista que os últimos veículos articulados e biarticulados, comprados pela prefeitura, se adaptam às antigas estações”, explica Wesley Aguiar, completando que são veículos de 19 metros, 21 metros e 28 metros, sanfonados, perfeitamente adaptados ao BRT.

“A frota já existe, precisamos apenas revitalizar as plataformas, fazer algumas adaptações e iniciar o treinamento das equipes que vão operar o sistema”, informa o superintendente, advertindo que é preciso ficar bem claro que a prefeitura não vai reativar o Expresso já que “este é um sistema falido”. “Vamos, sim, implantar o BLT nos moldes do que foi implantado em Curitiba e Goiânia. O que feito em Manaus sequer foi concluído, ou criado os corredores exclusivos”, garante Wesley.

Fonte:  EmTempo

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Chegam a Campinas novos e modernos ônibus articulados para o sistema BRT

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os primeiros ônibus de média capacidade, que serão o padrão de veículos que circularão nas cidades-sede da Copa do Mundo de futebol, começaram a chegar em Campinas. Dos 15 veículos previstos, oito chegaram ontem e a previsão é que até o final do mês os BRTs (da sigla em inglês de trânsito rápido de ônibus), com desenho futurista, inspirado nos modernos trens de alta velocidade, comecem a circular na região do Campo Grande.

Enquanto o corredor Campo Grande não é construído — a previsão é que a obra ficará para 2013 — os BRTs atuarão como ônibus comum. A mudança e as plenas vantagens do sistema só serão sentidas quando puderem circular em via segregada, de forma que haverá redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outra vantagem é o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.

Os BRTs adquiridos pela empresa Itajaí irão circular em três linhas, a 2.12, 2.10 e 2.11 que ligarão o Terminal Itajaí ao corredor central, o Terminal Campo Grande ao Parque D. Pedro Shopping e Unicamp, e o Terminal Campo Grande ao Shopping Iguatemi. Trata-se de um sistema de transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, com capacidade para 145 passageiros e que agrega mais conforto, como por exemplo, acesso à internet por sistema wireless. Os veículos têm câmeras para o motorista monitorar a entrada de passageiros e o ônibus não parte com portas abertas. Além de internet, eles terão também televisão.

Os BRTs têm carroceria Marcopolo montada sobre chassis Volvo. Esses ônibus são articulados e irão trafegar em canaleta específica, no Corredor Campo Grande, que será construído na Avenida John Boyd Dunlop e irá ligar o Terminal Central ao Terminal Campo Grande. 


Várias cidades do Brasil, como Curitiba, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro adotaram o BRT como um meio de transporte público mais barato a um sistema metropolitano (metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). O primeiro BRT do País foi implantado em 1979, em Curitiba.

O investimento nessa frota, feito pela empresa Itajaí, foi de R$ 10 milhões, 90% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a Marcopolo, a Itajaí adquiriu o modelo Viale BRT. Os ônibus têm vidros laterais colados que garantem maior visibilidade e proporcionam uma visão panorâmica aos passageiros. Além disso, contam com conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LEDs, que garantem melhor iluminação.

Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis mesmo durante o dia. Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, tem maior área livre e facilita a circulação dos passageiros. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de dutos de ar, alto-falantes e espaço para propaganda nas laterais.

Os novos ônibus irão substituir os padrões da frota e ampliar sua capacidade de transporte na região do Campo Grande. A empresa irá retirar de circulação 20 ônibus padrão e colocar 15 BRTs no lugar. A Itajaí opera hoje com quatro veículos de grande capacidade, os biarticulados, e parou os investimentos nesse tipo de veículo porque os testes realizados mostraram que sem corredores exclusivos, eles não são viáveis.

Fonte: correio.rac.com.br / Foto: Cesar Rodrigues

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Em Goiânia, Presidente da Metrobus apresenta VLT

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O presidente da Metrobus, Carlos Maranhão, apresentou em audiência pública na Câmara Municipal de Goiânia, o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Eixo Anhanguera. “O VLT terá 30 composições com dois trens de 30 metros cada. Uma vai comportar 750 passageiros por viagem e vai ter uma velocidade média de 23,5 km/h, diminuindo o tempo de cada viagem de 50 minutos para 34 minutos. O Eixo terá 12 estações e cinco terminais. A distância média entre cada estação será de 850 metros”, explicou Maranhão. O projeto ainda abrange uma ciclovia, recuperação das pistas laterais e requalificação total da Avenida Anhanguera.
O presidente afirmou que o projeto está em fase final e passa agora por uma avaliação técnico-econômica por um conselho da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano. Depois disso, “o plano ficará disponível por 30 dias para consulta pública e ainda serão realizadas audiência públicas a partir do início de julho. O passo seguinte será a licitação pública, que dura em média 60 dias”. Carlos Maranhão avalia que já no início de novembro os contratos estarão prontos para serem assinados.

Maranhão informa que serão investidos aproximadamente R$1,2 bilhão, com recursos do governo federal (25%), do governo estadual (25%) e da iniciativa privada (50%). “Esta obra, fruto de uma PPP (Parceria Público Privada), deve durar cerca de 18 meses e ficar pronta em maio de 2014”, completa o presidente da Metrobus.

Fonte: Goiás Agora

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Trans­porte co­le­tivo da Re­gião Me­tro­po­li­tana de Goiânia passa a custar R$ 2,70

sexta-feira, 18 de maio de 2012



O se­cre­tário de Es­tado de De­sen­vol­vi­mento da Re­gião Me­tro­po­li­tana de Goi­ânia, Silvio Sousa, se reuniu na tarde de hoje com os mem­bros da Câ­mara De­li­be­ra­tiva de Trans­porte Co­le­tivo (CDTC), para dis­cutir a cri­ação de um co­mitê jul­gador de in­fra­ções e o cum­pri­mento con­tra­tual de atu­a­li­zação de ta­rifas. Ficou de­fi­nido que o valor único do bi­lhete do trans­porte co­le­tivo da Re­gião Me­tro­po­li­tana será atu­a­li­zado em 8% e pas­sará a custar R$ 2,70 a partir da pri­meira hora do dia 20 de maio. No mesmo dia e ho­rário, o bi­lhete do Eixo Anhan­guera também terá seu valor re­a­jus­tado para R$ 1,35.
Par­ti­ci­param da reu­nião o pre­si­dente da CDTC, Silvio Sousa; o pre­feito de Goi­ânia, Paulo Garcia; o pre­si­dente da Agência Goiana de Re­gu­lação (AGR), Hum­berto Tanús Jú­nior; o pre­si­dente da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­tana de Trans­portes Co­le­tivos (CMTC), José Carlos Xa­vier, o Gra­fite; o pre­si­dente da Agência Mu­ni­cipal de Trân­sito (AMT), Se­ni­valdo Silva Ramos; o se­cre­tário mu­ni­cipal de Pla­ne­ja­mento, Lyvio Lu­ciano Car­neiro; o de­pu­tado es­ta­dual Wolney Wagner Si­queira Jú­nior e o pre­si­dente da Me­trobus, Carlos Ma­ra­nhão, como con­vi­dado es­pe­cial.

Se­gundo Silvio Sousa, o as­sunto mais im­por­tante da reu­nião foi a atu­a­li­zação da ta­rifa do trans­porte co­le­tivo, pre­vista em con­trato fir­mado entre o poder pú­blico e os ope­ra­dores do sis­tema de trans­porte co­le­tivo. “Dis­cu­timos sobre o VLT, o cor­redor de ônibus BRT Norte-Sul, a im­plan­tação do Passe Livre Es­tu­dantil (cujo pro­jeto de lei de cri­ação foi as­si­nado hoje pelo go­ver­nador Mar­coni Pe­rillo), e o cum­pri­mento do con­trato”, disse Silvio. O se­cre­tário, que também ocupa o cargo de pre­si­dente da CDTC, re­forçou que, mesmo após a apli­cação do novo valor, a ta­rifa ado­tada na Re­gião Me­tro­po­li­tana de Goi­ânia está na média do que é apli­cado no res­tante do Brasil.
 
O pre­si­dente da CMTC, José Carlos Xa­vier, afirmou que o re­a­juste está to­tal­mente dentro da ló­gica e é mais um cum­pri­mento do que foi acor­dado em con­trato entre as partes. “Os usuá­rios pu­deram con­ferir as me­lho­rias do trans­porte co­le­tivo em Goi­ânia e re­gião, como a re­forma e cri­ação de ter­mi­nais e a pers­pec­tiva de novos cor­re­dores de ônibus”, co­mentou José Carlos. De acordo com ele, 60% do que es­tava pre­visto no cro­no­grama de ações já foi re­a­li­zado. “Tudo o que está pre­visto será con­cluído até ou­tubro deste ano”, con­firmou Gra­fite.

Fonte: Dm.com.br

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Em Goiânia, Metropolitana apresenta projeto de VLT à Caixa

domingo, 13 de maio de 2012

O secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia, Silvio Sousa se reuniu na manhã desta terça-feira (08/05) com a superintendente regional da Caixa Econômica, Marise Fernandes de Araújo, e com o diretor de convênios do banco, Luiz Fraissat, para apresentar ao banco o projeto técnico de implantação do VLT Eixo Anhanguera.

Outro assunto abordado na reunião foi a orientação referentes às diretrizes que a Secretaria Metropolitana deverá tomar para receber os recursos autorizados pela presidente Dilma Roussef para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana. Foram liberados do PAC Mobilidade para Goiás, verba total de R$ 430 milhões.

Deste total, R$ 215 milhões e se referem à contrapartida do Governo Federal na obra do VLT Eixo Anhanguera. Os outros R$ 215 milhões serã direcionados para a prefeitura de Goiânia para a construção do corredor de ônibus BRT Norte-Sul.

Informações do Governo de Goiás


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VLT de Goiânia vai receber verba de R$215 milhões do PAC da Mobilidade Urbana

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A presidente Dilma Roussef anunciou que o projeto de imlpantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Goiânia será um dos agraciados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para a área da mobilidade urbana nas grandes cidades. A primeira verba a ser liberada para o VLT será de R$ 215 milhões.

O secretário da Região Metropolitana, Silvio Sousa, esteve em Brasília acompanhado pelo governador Marconi Perillo. Na ocasião, o secretário entregou ao Governo Federal o projeto técnico do VLT do Eixo Anhanguera, que foi entregue ao secretário nesta segunda-feira pela equipe da Odebrecht Transport, responsável pela confecção do documento.

Durante o anúncio, Dilma defendeu a necessidade de ampliar os investimentos na construção de metrôs para dar mais agilidade e conforto aos usuários do transporte urbano.

“O Brasil tem que investir em metrô. Antes, as cidades não tinha condições de fazer isso porque era muito caro. Hoje, os governadores têm enorme dificuldade para construir metrôs com a cidade funcionando. É um duplo desafio”, disse a presidenta. "Além disso, temos que olhar pelo lado sustentável, garantir menos tempo de vida a ser perdido pelas pessoas em um transporte de menor custo e de melhor adequação ao meio ambiente".

O PAC Mobilidade Urbana vai destinar verbas que chegam a R$ 32 bilhões, sendo que R$ 22 bilhões têm como origem recursos do Governo Federal para projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes.

Com informações da Agência Brasil

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Metrô de Salvador receberá investimentos de R$ 3 bilhões do PAC

terça-feira, 24 de abril de 2012

As obras do metrô de Salvador e o Sistema de Transporte da Região Metropolitanavai receber R$ 3 bilhões em investimentos do PAC Mobilidade. O valor foi anunciado na manhã desta terça-feira (23) durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença da preseidente Dilma e do governador Jaques Wagner.

O projeto do PAC Mobilidade Urbana tem o objetivo de investir R$ 22 bilhões para projetos de metrô, veículo leve sobre trilho (VLT) e corredores de ônibus em cidades com mais de 700 mil habitantes.

Em todo o país estão previstas a construção de mais de 600 km de corredores exclusivos para ônibus, mais de 380 estações e terminais, 200 quilômetros de linhas de metrô, além da aquisição de mais de mil veículos sobre trilhos.

Além de Salvador, foram contempladas Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campinas (SP); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); Guarulhos (SP); João Pessoa (PB); Maceió (AL); Manaus (AM) ; Natal (RN); Nova Iguaçu (RJ); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); São Bernardo do Campo (SP); São Luís (MA); São Paulo (SP) e Teresina (PI).


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Transporte coletivo é solução para acabar com caos em Cuiabá

domingo, 22 de abril de 2012

Congestionamentos, estresse, acidentes, buzinas... E até tiroteio. O trânsito em Cuiabá está cada vez mais caótico. E vai piorar, sobretudo com as obras de mobilidade urbana que serão colocadas em prática com vistas à Copa do Pantanal. Para que a situação caótica não piore - e se perdure - nos próximos anos, a solução é investir no transporte coletivo de qualidade.

A avaliação é do doutor em engenharia de trânsito Sérgio Luiz Magalhães. Professor de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso,  ele afirma que a frota cresce numa progressão impressionante - e que as ruas antigas de Cuiabá não darão conta desse impacto.

Pesquisas apontam que a péssima qualidade do transporte coletivo é um dos motivadores para a evolução do transporte individual. O problema é que esta acabando o espaço para tanto carro.

Dados do Departamento de Trânsito em Mato Grosso (Detran) mostram que em Cuiabá circulam 35% de toda a frota de automóveis de todo o Estado. São aproximadamente 170 mil carros nas ruas, além de cerca de 68 mil motocicletas.

Esses sãos os dados oficiais, mas o Detran admite que existe uma frota “flutuante” que são de veículos de outros estados que circulam diariamente pelas ruas da capital. Esses dados são computados, mas fazem uma enorme diferença nas ruas estreitas e antiquadas de Cuiabá.

Com o início das obras de mobilidade urbana, para receber a Copa do Mundo de 2014, o doutor Sérgio Magalhães mostra que os motoristas devem ter muita paciência, e investimentos por parte do Estado para não transformar as vias em um campo de guerra.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista de Sérgio Magalhães ao MidiaNews:

MidiaNews: Qual é a situação atual do trânsito em Cuiabá?

Sérgio Magalhães: A situação atual de adensamento de tráfego é preocupante, caótico. Os cuiabanos já perceberam que não têm como transitar nas vias secundárias, nas vias que não estão preparadas para receber os ônibus, que furam os asfalto, que rasgam o pneu, que acabam com a suspensão. É uma situação em cadeia... O Estado tem que pedir muita paciência para a população nesse período de construção das obras de mobilidade urbana. Há 20, 30 anos, Curitiba passou por isso, Goiânia também, e não se mataram. O cidadão vai ter que começar a planejar seu trajeto levando em consideração o trânsito. Um trajeto que antes era feito em 10 minutos é bom se preparar para fazê-lo em 40. Tem que arrumar meios de fugir do adensamento e fazer um novo roteiro.

MidiaNews: O que levou Cuiabá a essa situação de trânsito caótico?

Sérgio Magalhães: O transporte individual cresce cerca de 17% ao mês. São valores em que você não vai conseguir tirar da classe média, já que o poder aquisitivo tem melhorado, financiamento estão durando 72 meses. A crise foi criada por que essa frota gigantesca circula em vias feitas na década de 80. Quando houve a duplicação da Fernando correia e da Miguel sutil. Essa cidade esta talhada a ter investimentos de 20 em 20 anos. Cuiabá vai ser assim, investindo na hora da copa e depois só daqui a 20 anos novamente?

MidiaNews: Por onde devem começar esses investimentos e adequações?

Sérgio Magalhães: Temos que ter adequações reais. Se vamos investir em melhoria do trânsito, o Rodoanel não pode ficar parado. Ele tem que ser concluído e, além disso, elevar toda a estrutura para seu entorno. Água, luz, esgoto, farmácia, mercados, escolas..... Construindo o rodo anel as pessoas vão começar a se aglomerar por lá. Temos que sair do transporte individual. Fazer melhorar o transporte coletivo para desestimular as pessoas a ligarem o motor do carro. O cidadão precisa de conforto, segurança e trafegabilidade para trocar seu carro pelo ônibus.

MidiaNews: Como podemos conversar o cidadão a deixar seu carro na garagem e optar pelo transporte coletivo?

Sérgio Magalhães: A prioridade não é o veiculo da madame, e nem do senhor que precisa chegar ao trabalho. A prioridade é o veículo que leva 40, 50 pessoas de uma vez. Porque esta deixando de colocar 50 carros em uma via de transito; a prioridade sempre tem que ser o transporte coletivo. Não há duvida que o usuário do transporte coletivo é mal servido. O empresário não investe em um motorista bem treinado, com boa remuneração, paciente... que fica tocando o pé na embreagem e no freio ao mesmo tempo. Para fazer o ônibus chacoalhar e ajeitar a carga. Aquilo ali não é carga, são pessoas. Transportar passageiro é lidar com cada cabeça uma sentença. Oferecer um serviço de qualidade tanto para o passageiro quanto para os motoristas e cobradores é o primeiro passo para fazer um trânsito mais humano.

MidiaNews: Sobre as obras de mobilidade, como o cidadão pode enfrentar essas mudanças com menos desgaste? As obras vão resolver o problema do trânsito em Cuiabá?

Sérgio Magalhães: Essas execuções de obras vão mudar a vida do cidadão. Se não fizermos um planejamento, para ir do centro da cidade até a UFMT vai se levar 40 minutos. Isso com um corredor como a Fernando Correa da Costa. Temos que levar em conta as intervenções e o péssimo mal dimensionamento das vias. Se nós fizermos um estudo das obras de mobilidade, veremos que elas vem em um momento muito oportuno. Mas é preciso ter a consciência que essas adequações viárias que estão sendo planejadas para resolver o problema para os próximos 10 anos. Se formos pensar em 20 anos é melhor tornar o trânsito mais humano, mais civilizado. Fazer com que esse morador esse usuário deixe o transporte individual em casa. Criar ciclovias, moto vias, fazer com que o cidadão entenda que ele a usar uma bicicleta ele ta comprando a saúde, o prolongamento de vida.

MidiaNews: E a situação do Centro Histórico de Cuiabá. Existe uma maneira de regular a passagem de veículos naquela região?

Sérgio Magalhães: Podemos resolver essa situação trazendo as experiências de grandes cidades onde existe cinturões. Na Europa, para se entrar no cinturão 10 você paga 1 euro, no cinturão 9 você paga 2 euros, cinturão 3 paga 3 euros e por aí vai... enquanto se você vier de metro não paga nada. Uso esse exemplo para ser aplicado no centro histórico de Cuiabá que deve ser preservado. Da região da Prainha para o Centro Histórico já deveria ser cobrado um valor, que seja R$ 10, R$ 15. Mas quem quiser guardar o carro ou entrar para esse centro deveria pagar. Assim o Centro Histórico se tornaria um ponto turístico e também resolveria o problema do trânsito caótico naquela região. Isso é uma maneira de mexer no bolso do brasileiro. Funciona em todo o mundo e aqui não vai ser diferente, faz parte da conjuntura do turista pagar por esse tipo de atração. Muitas pessoas não vão ao Museu de Arte Sacra, Biblioteca por falta de espaço para estacionar.

MidiaNews: O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é a melhor opção para resolver a falha no transporte coletivo?

Sérgio Magalhães: O VLT é muito melhor e mais ágil que o BRT mas é um elemento de exclusão social. Uma passagem de VLT não vai custar menos de R$ 15, e isso é o valor de que pagamos para usar um táxi. A manutenção desse transporte também mais fazer com que a passagem seja alta para os padrões dos usuários de transporte coletivo. A operação do VLT vai ser bancada nessa tarifa alta. É preciso deixar bem claro que os locais onde existe o VLT é cobrado uma tarifa condizente com o tipo de transporte. Ele foi um elemento de exclusão social para as classes D e E, que não possuem condições de bancar esse custo. A grande massa que usa o transporte coletivo não vai poder usar o VLT. O passageiro que usa o ônibus não vai poder custear todos os dias um gasto desse valor. Mesmo havendo um financiamento como o governo tem defendido, isso vai para o bolso do consumidor. Essa é a realidade.

MidiaNews: A violência no trânsito mata mais que muitas guerras. Existe uma forma de diminuir esse caos?

Sérgio Magalhães: Os três elementos que geram o adensamento do tráfego são: poluição visual, poluição sonora e poluição auditiva, são elementos estressantes do mundo moderno. A poluição auditiva começa a interferir no nosso comportamento. São buzinas, músicas de todos os tipos, fuligem do carro que esta na sua frente jogando poluição no motorista. É criado um clima de tensão muito grande. Quando conseguimos acelerar e tem alguém que esta com mais pressa que nós, ou que acha que a pressa dele é mais importante inicia os conflitos pelo espaço. O egoísmo aflora e começa a crise do adensamento do tráfico. Tornar o transito mais humano deve ser uma o alvo de uma grande campanha publicitária. É preciso investir na humanização do motorista.

MidiaNews: A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é vista como um campo de apoio para a sociedade. Qual a contribuição da Universidade para solucionar os problemas no trânsito?

Sérgio Magalhães: A UFMT entregou para a Agecopa vários projetos para contribuir com as obras de mobilidade para a Copa de 2014. Humanização do trânsito, derivação de trafego, gerência no plano central de transporte. Fizemos isso ao longo do ano de 2011 em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito. Propomos a criação de uma central de trânsito, contratação de agentes que iriam coordenar essas operações de mobilidade. Essas propostas não tiveram desdobramentos. Depois que mudou de Agecopa para Secopa esses projetos foram esquecidos. A central de operação não saiu do papel, bem como os outros projetos propostos. A UFMT tem condições de oferecer esse suporte e deve oferecer. Mas não é apenas a nossa vontade que vale.

MidiaNews: É possível fazer sugestões para tornar a vida do cidadão mais feliz no trânsito?

Sérgio Magalhães: Os motoristas em Cuiabá devem fugir o máximo possível dos picos do trânsito. O Estado deve se atentar para isso, não adianta o funcionário público entrar no trabalho em um horário, os estudantes em outro, empresas e comércios em outros. Dessa forma o horário de pico será o dia todo. A única solução para diminuir o fluxo é o uso correto do transporte coletivo. É a hora certa para os empresários oferecerem um serviço de qualidade para os usuários. Assim o transporte individual sai um pouco de cena. Os empresários devem dividir essa problemática com o Estado que vai ser um beneficio para todos. Também é preciso priorizar as ciclovias, as ciclos faixas, com muita segurança para o cidadão. Fazendo barreiras de concreto, para não agredir os ciclistas. Essas barreiras devem feitas com a utilização de plantas da região, com pinturas para agradar aos que vão usar e também embelezar a cidade. Isso tem que se tornar um passeio humanizado, mas feito com toda a responsabilidade para não se atropelar o usuário. Uma das sugestões é fazer um canteiro central nas avenidas para ser usado pelos transportes coletivos, um aparato para que não aja invasão dos coletivos nas ciclo faixas e o restante deve ser usado pelos veículos individuais. Assim o trânsito poderá trazer mais qualidade de vida para o cidadão.

Fonte: Midia News

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'Não existe déficit de ônibus em Goiânia', diz presidente da CMTC - Será?

domingo, 18 de março de 2012

Após usuários do transporte coletivo reclamarem do serviço prestado na Região Metropolitana da capital, o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), José Carlos Xavier, garante que o número de veículos é suficiente para atender a demanda de passageiros. “Não existe déficit de ônibus em Goiânia. O que falta é infraestrutura viária”, declara.

Segundo ele, os governos municipal e estadual devem investir em projetos que possibilite melhorias na mobilidade dos ônibus públicos em ruas e avenidas. ”Temos que ter espaço para que os coletivos circulem melhor nas cidades. Em Goiânia, a construção do VLT [veículo leve sobre trilhos], corredores exclusivos e mais 102 km de vias arteriais devem ser prioridade”, salienta o presidente da CMTC.

Ele explica como alguns desses projetos irão funcionar: “O Corredor Norte-Sul, que ligará os terminais Cruzeiro e Recanto dos Bosques, será operado por ônibus articulados e biarticulados. Esses dois tipos de veículos têm maior capacidade e funcionará adequadamente para a região. As obras devem ser concluídas no final de 2013”.

Sobre a implantação do VLT na Avenida Anhanguera, o presidente explica que o projeto e os estudos que permitem sua a licitação serão entregues no próximo dia 31 deste mês. "Após isso, será feito o processo licitatório para dar início às obras. Estamos permanentemente cuidando do planejamento da rede com intuito de aumentar o número de linhas”, assegura.

Caos
Na última quarta-feira (14), a TV Anhanguera mostrou as dificuldades e os transtornos que os moradores da capital enfrentam no transporte público de Goiânia. Uma estudante afirmou que fica prejudicada por causa da ineficiência das linhas itinerárias. “Todos os dias eu chego pelo menos uma hora atrasada na aula”, reclama a universitária Karine Brito, que trabalha no Centro e estuda na região oeste da capital.

Segundo o doutor em engenharia de transporte Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, somente a implantação de novos projetos pode amenizar esse tipo de situação.“Goiânia precisa urgentemente instalar sistema de transporte público de massa como metrô e VLT . Atualmente, vemos que o Eixo Anhanguera está no seu limite de capacidade de atendimento nos períodos de pico. Os BRTs [sistema de corredores de ônibus rápidos] devem ter o limite máximo de espera a aproximadamente 8 mil passageiros por hora. Em Goiânia, os terminais chegam a ficar com 12 mil passageiros por hora”, esclarece.

Fonte: G1 Goiás

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Goiânia necessita urgentemente de metrô ou VLT, diz especialista

quinta-feira, 15 de março de 2012

Com o crescimento avançado da Região Metropolitana de Goiânia a qualidade do transporte público fica comprometida. Moradores de bairros distantes do centro da capital chegam a demorar cerca de duas horas no trajeto entre a residência e o trabalho. Segundo o doutor em engenharia de transporte, Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, somente com a implantação de novos projetos a situação pode mudar.

“Goiânia precisa urgentemente instalar sistema de transporte público de massa como metrô e VLT [veículo leve sobre trilhos]. Atualmente vemos que o Eixo-Anhanguera está no seu limite de capacidade de atendimento nos períodos de pico”, explica o especialista, que revela. “Os BRTs [sistema de corredores de ônibus rápidos] devem ter o limite máximo de espera a aproximadamente 8 mil passageiros por hora. Em Goiânia, os terminais chegam a ficar com 12 mil passageiros por hora”.

O professor Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos afirma que o procedimento de implantação desses sistemas não complicados quanto parece ser. “Para isso acontecer depende principalmente da boa vontade dos gestores públicos. Consequentemente, são feitas elaboração de projetos e estudos adequados ao município. E, dentro do cronograma, deve existir um plano de avaliação para curto, médio e longo prazo no sistema público de transporte. Isso equivale a 10, 15 e 20 anos”, conclui.
Reclamações
 
Enquanto as instalações do metrô ou VLT não acontecem na Região Metropolitana, os usuários do transporte coletivo reclamam do serviço. Eles afirmam que chegam atrasados aos compromissos por causa da ineficiência das linhas itinerárias. “Todos os dias eu chego pelo menos uma hora atrasa na aula”, relata a universitária Karine Brito, que trabalha no Centro e estuda na região Oeste da capital.

Além da demora, a população reclama da superlotação. A TV Anhanguera flagrou a aposentada Maria Francisca Cardoso, de 62 anos, tentando entrar em um ônibus, mas não conseguia por causa da falta de espaço no interior do veículo. “Não sei o que vou fazer. Meu esposo está me esperando em Aragoiânia, porém, não sei que horário vou chegar”, lamenta a idosa.

Fonte: G1 GO

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Em Goiânia, Obras para VLT devem começar já em agosto

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O governo estadual anuncia para agosto deste ano o início das obras de construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Goiânia, espécie de metrô de superfície que vai substituir os ônibus do Eixo Anhanguera. Estimada em R$ 1,2 bilhão, a construção pode durar até dois anos. A previsão da estatal Metrobus Transportes Coletivos é que o processo licitatório seja concluído até o final de junho. A primeira fase do projeto já foi concluída e aprovada pelo governo. Estudos preliminares garantiram a viabilidade da obra e os técnicos estudam, agora, os detalhes para realizar o desenho estrutural e arquitetônico, que deve ficar pronto em março.

O custo da obra será financiado por meio de parceria público-privada. O Estado vai investir R$ 450 milhões, mais R$ 215 milhões do governo federal, sendo a metade vinda do Orçamento Geral da União e o restante financiado, e o setor privado entra com a maior parcela: R$ 550 milhões. O presidente da Metrobus, Carlos Maranhão, diz que o cronograma está em dia e os empresários parceiros estão entusiasmados em viabilizar os recursos e concluir o projeto. 

Há muito se fala do VLT como alternativa para modernizar o transporte público da capital. Com ele, a intenção é estender o Eixo Anhanguera para limites próximos a Trindade e Senador Canedo, na região metropolitana. O Eixão é responsável, hoje, por transportar diariamente 20% dos usuários de ônibus. A frota da Metrobus foi renovada no ano passado e, mesmo assim, o sistema carece de agilidade. A velocidade média dos ônibus do Eixo é de 18 quilômetros por hora e estima-se que o VLT vai realizar o percurso com 25 quilômetros por hora, reduzindo para 30 minutos a conclusão do trajeto de ponta a ponta, que hoje leva de 45 a 50 minutos.

Qualidade
“O VLT é necessário e vai revolucionar o transporte em Goiânia. É uma modalidade de transporte de qualidade superior, com maior conforto e condições que vão fazer com que as pessoas se sintam melhor”, diz Maranhão. Ele prevê que, com isso, pode acontecer um “efeito cascata” de melhoria no trasnporte público da capital, pois “a população passará a exigir essa mesma qualidade no restante do sistema”, acredita. Por se tratar de mudança brusca, a Metrobus inseriu no cronograma do projeto a necessidade de realizar audiências públicas, entre abril e junho, para debater com a sociedade. Os órgãos do governo que formam a comissão encarregada pelos estudos de implantação vão se reunir na terça-feira (31) para dar prosseguimento às próximas ações. (Galtiery Rodrigues e Mirelle Irene)

Fonte: O Hoje


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Custo benefício do monotrilho divide opiniões no ABC Paulista

sábado, 12 de novembro de 2011

A necessidade mais que urgente de medidas que possam minimizar o impacto do caótico congestionamento da região metropolitana emerge discussões que, despidas de bandeiras partidárias dos governos de plantão, mostra que não existe um modelo “tecnicamente perfeito”. As opções apresentadas têm prós e contras.

Assim como ocorre em alguns Estados que irão sediar a Copa do Mundo, no ABC, o debate sobre qual modelo será adotado para fazer o transporte esquenta a discussão. O projeto adotado pelo Estado é o monotrilho.

Porém, o monotrilho não era a única opção do Estado. O professor da FEI, Creso Peixoto, explica que, no contexto local, o BRT (do inglês Bus Rapit Transit, ou transporte rápido por ônibus) também seria uma alternativa. “Ele é mais econômico o que permitiria um traçado maior”, afirma o especialista.

O monotrilho, orçado em mais de R$ 4,2 bilhões, contemplará um percurso de 28 km. O mesmo aporte financeiro, segundo o professor, permitiria um traçado três vezes maior se o equipamento fosse o BRT.

A capilaridade do veículo sobre pneus, segundo Creso, auxilia no gargalo da morosidade da expansão, por exemplo, do Metrô. Enquanto no México são pavimentados 6 km por ano, no Brasil o índice é reduzido a 2 km. “Uma reengenharia técnica e financeira permitiria imprimirmos uma velocidade maior”, explica o mestre em Transportes.

Bônus e ônus

Os dois modais encontram eco no que diz respeito ao bônus e ao ônus. Se o BRT é mais econômico e, por possuir, no molde terrestre, linhas exclusivas para a circulação dos ônibus, fato que facilita também a flexibilidade da linha, o monotrilho é mais econômico no consumo de energia, além de ser um projeto mais impactante no que diz respeito ao visual.

O monotrilho é propulsionado por energia elétrica e tem normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar. Trata-se de um sistema automático, sem condutor, elétrico e não poluente. No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas (MG).

Já o BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias capitais como Curitiba (PR) e Goiânia (GO) adotaram o BRT como meio mais econômico de construir do que um sistema de metropolitano (Metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de VLT. O primeiro BRT foi implantado em 1979, na capital paranaense.

Na região

O traçado de 28 km de extensão no ABC deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço.

Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de linha 18-bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora. A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações: Djalma Dutra, Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarenga.

Orlando defende escolha

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo, defende a implantação adotada pelo governo do Estado.

O parlamentar, que acompanhou o projeto desde a concepção, lista os benefícios do monotrilho. “Pela questão urbanística, qualidade, velocidade do Metrô (90 km/h) que não tem no BRT, além de ser amplamente menos poluente. O mundo moderno transporta sobre trilho”, defende.

A elevação que dará suporte ao equipamento terá a altura média de um poste (7 a 8 metros). Indagado sobre as modificações dos planos - Urbano e Diretor – dos municípios, como sugere o engenheiro e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, Orlando Morando diz que a realidade não condiz com a teoria. “Isso é uma utopia. Não vamos fazer uma cidade no entorno do traçado. As pessoas não podem esquecer que têm o direito adquirido. Nós estamos trocando o pneu com o carro em movimento”, observa.

Durante visita ao ABC, no dia 14 de junho, o governador Geraldo Alckmin falou da empreitada. "Tivemos uma grande conquista com a linha 18 do Metrô, que é a Integração Tamanduateí. Lá, já temos estação de metrô - a Linha 2; e, de trem, a Linha 10 da CPTM. Dessa estação partirá o Metrô Leve, o monotrilho, para São Bernardo . Será uma obra regional, porque sai de Tamanduateí, atende São Caetano e Santo André. Irá até o Paço Municipal e numa segunda etapa, até Grande Alvarenga, atendendo as regiões ainda mais populares", afirmou.

Brasiliense questiona plano diretor

A implantação do BRT ou do monotrilho sem um rearranjo geral na matriz de transportes da cidade e um esforço no sentido de ampliação da mobilidade urbana pode representar não um avanço, mas um grande retrocesso. É preciso, segundo Ailton Brasiliense, projetar o equipamento no contexto de um Plano de Mobilidade Urbana abrangente e inclusivo.

A mobilidade dos pedestres, dos ciclistas, dos portadores de necessidades especiais, em suas diversas finalidades, deve ser levada em conta, bem como a densidade no entorno de todo traçado, segundo o engenheiro. “Antes de se perguntar o que é mais viável, é preciso fazer outro questionamento. Cadê o plano diretor de cada cidade envolvida (Santo André, São Bernardo e São Caetano)? Como ficarão as moradias e o comércio ao longo do corredor?, provoca Ailton Brasiliense. “Não basta ter alta ou média capacidade, é preciso associar o plano diretor de transporte ao plano diretor das cidades”, sustenta.

Brasiliense explica que o modal deve ser feito com lupa na demanda. “Se for transportar uma média de 10 mil a 12 mil passageiros/dia pode se pensar em algo ‘no chão’, porque o impacto no sistema semafórico (Plano de Circulação) é menor. Se a demanda for maior do que isso – como é projetada no ABC – o mais apropriado é que se construa uma via própria sobre pneu ou trilho”, acredita.

Governo chegou a cogitar VLT

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). Os dois sistemas têm características distintas, como a capacidade de transporte. O VLT pode transportar até 15 mil pessoas por hora. Já o monotrilho consegue levar cerca de 50 mil usuários no mesmo período, levando em consideração as duas direções do trajeto.

Os vagões de ambos os sistemas são alimentados por energia elétrica. No entanto, há diferenças na superfície de contato dos trens. O VLT possui rodas de aço, e como o próprio nome sugere, circula em cima de trilhos, semelhante ao funcionamento de bondinhos. Já o monotrilho funciona sobre pneus.

O diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos, acredita que o monotrilho oferece mais vantagens. “É mais barato que o Metrô, sem contar que o tempo para construção da linha também é menor”, diz. Ramos aponta, ainda, outro ponto positivo. “Como o monotrilho funciona com pneus, ele também gera menos barulho do que outros meios de transporte”, explica. A canadense Bombardier é a responsável pela construção dos trens que serão utilizados no monotrilho que vai ligar a vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na Capital.

O tamanho dos vagões varia de acordo com o modelo. O trem que será utilizado na expansão da linha 2-verde do Metrô, por exemplo, terá sete vagões, com 13 metros cada. Como o projeto do monotrilho do ABC ainda está em fase inicial, não está definido que tipo de veículo será utilizado – muito menos a empresa que construirá os vagões.

Padrão
O sistema de monotrilho está sendo adotado como padrão das futuras linhas elevadas que o Metrô pretende construir, entre elas a linha 18-bronze. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha Amarela. O trecho se destaca pelo fato de passar pelo aeroporto de Congonhas.

O Metrô pretende ainda construir outra linha de monotrilho na Capital: a linha 16-prata, que deverá sair da estação Lapa da CPTM e passar por bairros, como vila Dionísio e jardim Primavera, próximo à avenida Inajar de Souza.

Monotrilho enfrentou resistência em SP

Novo minhocão. Desta forma os moradores do Morumbi classificaram o projeto da linha 17-ouro. O temor dos moradores é que o monotrilho desvalorize os imóveis da região, assim como ocorreu com o Elevado Costa e Silva, a famosa via inaugurada nos anos 1970 que virou sinônimo de mau gosto na região central da Capital.

A mobilização dos moradores foi tanta, que representantes do Morumbi chegaram a conseguir na Justiça a paralisação das obras. A representação feita ao Ministério Público pela Associação dos Moradores da vila Inah resultou em ação civil pública e paralisou o andamento do projeto. Posteriormente, o governo do Estado reverteu a decisão.

A previsão de desapropriações de casas de alto padrão foi outro ponto que desagradou os residentes do bairro da Zona Oeste da Capital. Moradores dos bairros do ABC por onde passará a linha 18-bronze não esboçam – pelo menos, por enquanto -, resistência ao monotrilho.

“Aqui não é o Morumbi”, afirma a freira e líder comunitária Adriana Rubino. A religiosa reside no jardim das Orquídeas, um dos bairros que integram a região do Alvarenga, de onde partirá o monotrilho do ABC. “Aqui as casas são mais simples, acredito que não vai ter toda essa resistência que teve em São Paulo. Acho que as pessoas vão receber bem o monotrilho, como forma de transporte mais rápida”, acredita.

Na Zona Leste, parte dos moradores se mobiliza contra o monotrilho que vai passar pela região, como parte da expansão da linha 2-verde. Os residentes recolhem assinaturas em protesto ao modelo de transporte escolhido. “A resistência de moradores de alguns bairros pode ser compreendida pela falta de conhecimento. O monotrilho é uma estrutura de elegância enorme, valoriza os espaços onde é instalado”, acredita o diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos.

Preconceito
O próprio secretário de Transportes Metropolitanos reconhece que não era entusiasta do monotrilho, mas mudou de ideia. “Nós precisamos inovar. Não dá pra pensar em resolver um problema dessa complexidade, falando simplesmente em feijão com arroz, como Metrô e corredor de ônibus. Eu mesmo venci barreiras de preconceito”, afirma Jurandir Fernandes.

“Na primeira vez que ouvi falar em monotrilho me pareceu coisa de parque de diversões, porque não estava acompanhando a evolução tecnológica desse sistema. Após estudo verifiquei que é possível utilizar esse sistema”, completa o secretário.


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BRT está mais barato e melhor com novas tecnologias de construção civíl

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Isso porque, os municípios que escolheram projetos de BRTs, – Bus Rapid Transit, que são corredores com pavimentação especial e que separam o transporte público do trânsito convencional, tumultuado pelos carros, esperam por conta deste privilégio ao transporte público um aumento da velocidade operacional.

É o caso de Fortaleza, que possui um projeto de VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, e três de BRT, que vão receber ônibus biarticulados.

Durante o IV Encontro de Qualidade e Tecnologia do Transporte Urbano, promovido pelo Governo do Estado do Ceará e pela prefeitura de Recife, foram apresentadas as vantagens na redução do tempo de viagem, da poluição e do número excessivo de carros de passeio nas ruas (o que provoca custos econômicos e baixa qualidade de vida) de políticas que privilegiam os cidadãos que optam por transportes coletivos.

Um dos maiores anseios desta população (e das pessoas que usam carros também) é que os deslocamentos sejam mais rápidos. Ninguém mais aguenta ficar preso em congestionamentos mesmo dentro da “zona de conforto” de seus veículos particulares.

Por isso, se os transportes públicos forem mais rápidos e confortáveis, sem superlotação, a tendência é que as pessoas deixem os carros em casa. Mas para que tal fato aconteça, os veículos de transporte público devem ter espaços exclusivos.

Como as soluções precisam ser tomadas de forma urgente, mas bem planejada e não de caráter paliativo, a opção adequada para corresponder a este desejo foi a implantação dos BRTs, de acordo com os técnicos e engenheiros que realizaram as palestras no Encontro.

Hoje a média de velocidade de ônibus da capital do Ceará é de 13 km/h. Com o BRT, a média de velocidade pode mais que dobrar e chegar a 30 km/h.

Além disso, a própria introdução de ônibus de grande porte vai ajudar a reduzir o tempo de viagem, uma vez que menos ônibus podem fazer mais viagens e atenderem a mais pessoas. Em vez de três ônibus, o biaticulado atende a mesma demanda. E quanto mais livre o corredor de ônibus, mais velocidade também.

O presidente de NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Otávio Cunha, afirmou que as cidades que optaram pelo BRT, como Curitiba, Goiânia e São Paulo não se arrependeram de suas obras.

Otávio Cunha falou sobre custos de implantação de BRT, em valores atualizados.

Por conta de novas técnicas de construção e o desenvolvimento da engenharia, agora é mais barato implantar um corredor de ônibus com toda a estrutura de BRT, como estações que possibilitam embarque no nível do assoalho do ônibus e pagamento antes da entrada no veículo, e pontos de ultrapassagem para evitar filas de ônibus nas paradas.
Agora é possível, segundo Otávio Cunha, implantar um BRT (e não somente um corredor convencional) com US$ 10 milhões por quilômetro se houver necessidade de obras de readequação urbana e desapropriações. “Sem desapropriações e com pouca intervenção, o quilômetro pode sair entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões” – disse.

O valor é muito vantajoso se for levado em conta que os outros modais, com exceção do metrô, não levam um número maior de pessoas em relação ao BRT que possa justificar diferenças de preços tão grandes.

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, serão 45 quilômetros de corredores de ônibus ba cidade, em três sistemas de BRT. Os alargamentos das vias para receber da melhor forma estes espaços exclusivos para o transporte coletivo vão começar no entorno do Castelão, estádio público da cidade.

Segundo a prefeita, mesmo com vistas para a Copa de 2014, os corredores vão beneficiar a população em geral., mesmo depois do evento esportivo.

INTEGRAÇÃO:

Para a prefeita, não basta apenas oferecer estrutura para os transportes e os custos diretos para os trabalhadores e demais passageiros não forem compatíveis com a realidade econômica da população.
Fortaleza deve ter também uma linha de VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos.
O sistema dever ser integrado aos ônibus.

O VLT de Fortaleza terá 12,7 quilômetros de extensão (sendo 11,3 km em superfície e 1,4 em elevado) e vai ligar Mucuripe a Parangaba.

Os custos previstos para o VLT de Fortaleza, que deve transportar 90 mil passageiros por dia, serão de R$ 330,7 milhões, que representa R$ 26,03 milhões por quilômetro feito.
Mas os valores podem ser maiores ainda por conta da desapropriação de uma grande quantidade de imóveis que a obra vai exigir.

O impasse gira em torno de 2700 famílias que terão de ser removidas de suas casas. A maioria está na comunidade Aldacir Barbosa.

Segundo os moradores, os imóveis foram avaliados abaixo do valor de mercado e o local para onde seriam transferidos desagradou.

Os moradores seriam transferidos para imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida II, no conjunto José Walter, que fica mais distante do centro da cidade, das escolas onde estão matriculadas as crianças do caminho do VLT, e das demais atividades exercidas pelo moradores.

Além disso, criticam, que o VLT acaba indiretamente desvirtuando, no caso de Fortaleza, o objetivo do Programa Minha Casa Minha Vida que, em vez de oferecer moradia a quem não tem, acaba apenas substituindo os locais de habitação de quem já tem onde morar.

Mas os ganhos de transporte, segundo a prefeitura, devem ser grandes.
Os projetos de BRT são os seguintes:
- BRT Avenida Dedé Brasil: custo total de R$ 41,6 milhões
- BRT Avenida Alberto Craveiro: custo total de R$ 33,7 milhões
- BRT Avenida Paulino Rocha: custo total de R$ 34,6 milhões.

A prefeita Luizianne Lins também garantiu a integração destes sistemas com o metrô.
Segundo ela, por conta da implantação da tarifa social, que garante desconto na integração entre ônibus e metrô, a procura pelo transporte publicou teve um acréscimo de 20%.

Fonte:  Mobilize

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Governo de Goiás busca recursos para implantação do VLT

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

VLT em Barcelona
Comitiva formada pelo secretário da Região Metropolitana, Jânio Darrot; da Infraestrutura, Wilder Morais; pelo presidente da Metrobus, Carlos Maranhão e pelo representante do Setransp, Edmo Pinheiro, esteve ontem no Ministério das Cidades em reunião com o Secretário Nacional de Mobilidade, Luiz Carlos Bueno, para defender a aprovação da liberação de recursos do PAC da Mobilidade Urbana, de R$215 milhões, voltados para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, no Eixo Anhanguera, em Goiânia.

O recurso pleiteado representa 20% do valor total da obra, que deve receber aportes de linhas de crédito, ainda em estudos, e da iniciativa privada por meio de parcerias público-privadas. “Buscamos a revitalização do transporte coletivo na capital ao promover a modernização do seu principal eixo de transporte, o Eixo Anhanguera”, argumenta Jânio Darrot.

O Eixo Anhanguera serve de acesso para o transporte de mais de 200 mil passageiros por dia. A extensão, que corta a capital goiana de um extremo ao outro, atinge  13,2 quilômetros. A iniciativa privada, com anuência do Governo do Estado, deve entregar dentro de 60 dias, os estudos de viabilidade técnica que detalharão todos os pontos necessários para a instalação, como as definições de quando a via será rebaixada ou suspensa para agilizar o transporte e reduzir o número de interrupções – sinais de trânsito - que hoje somam 80 pontos em toda a sua extensão.



Informações do Goiás Agora
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