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VLT Cuiabá - Um projeto que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Às vésperas da Copa da Rússia, que começa em julho deste ano, 20 obras da Copa de 2014 em Mato Grosso, que foram propostas durante a gestão Silval Barbosa (2010-2014) estão atrasadas ou “totalmente paralisadas”. Elas deveriam estar prontas para atender as demandas de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, na região Metropolitana, durante os jogos do mundial de 2014.

Entre elas está o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) - um projeto que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e que foi paralisado em dezembro de 2014 antes mesmo da instalação integral dos trilhos -, também foi citado na reportagem. Wilson Santos, deputado estadual pelo PSDB que se licenciou do cargo para fazer parte da gestão Pedro Taques (PSDB), disse que o Governo prepara uma licitação internacional para tentar achar uma empresa que conclua o sistema de transporte.

Informações: Folhamax
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Governo prevê gastar R$ 38 milhões para manter funcionamento do VLT de Cuiabá

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Após assegurar seu retorno para a Secretaria de Estado de Cidades, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), tem como principal missão destravar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Hoje, na sessão matutina da Assembleia Legislativa os deputados autorizaram a licença de Wilson Santos do parlamento estadual para retornar ao comando da Secretaria de Cidades. 

Embora tenha recebido investimentos de R$ 1 bilhão, a obra está parada há dois anos e a nova promessa é que seja retomada em julho. Wilson Santos afirma que o governo já tem R$ 193,4 milhões para começar as obras do VLT nos próximos meses. 

A expectativa é que partir de julho seja retomada a obra no trecho do Aeroporto Marechal Rondon Rondon em Várzea Grande até o bairro Porto em Cuiabá. O projeto do governo do Estado é concluir esse trecho até 31 de março de 2018 e chegar até o CPA no final do próximo ano. 

Há ainda o planejamento de firmar uma Parceria Pública Privada (PPP) na qual uma empresa privada assumiria a responsabilidade pela operação do modal de transporte. “Nós só vamos operar o VLT na fase de testes, a chamada marcha branca, na qual teremos nossos técnicos contratados para operar provisoriamente. Mas a partir do momento que inaugurar o VLT, o Estado não tem interesse algum de ser responsável pela operação”, explica. 

Questionado a respeito da cobrança da tarifa, Wilson Santos revela que está sendo avaliada a possibilidade de que uma tarifa única do transporte coletivo seja adotada para facilitar a vida dos usuários. “Uma das alternativas para baratear é o subsídio. O Estado vai por R$ 38 milhões ao ano, valor calculado de março de 2016, para subsidiar a tarifa do VLT”, disse Wilson. 

O governo do Estado ainda mantém diálogo com o governo federal para contrair novos empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantindo assim dinheiro suficiente para garantir a conclusão das obras do VLT sem transtornos. Das obras da Copa que a Secretaria de Cidades planeja concluir ainda na gestão do governador Pedro Taques (PSDB) estão a duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima, a continuação da Avenida Parque Barbado, a retomada do Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari - Várzea Grande e do COT da UFMT. 

Informações: Folhamax
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Estado pode arrecadar R$ 150 milhões com venda de vagões do VLT de Cuiabá

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligarão Cuiabá a Várzea Grande poderão ganhar um aporte de aproximadamente R$ 150 milhões. É que das 40 composições que foram compradas para a operação do sistema, apenas 32 são necessárias, segundo um relatório feito pela KPMG Consultoria.

A informação foi revelada pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo em Mato Grosso, deputado Oscar Bezerra (PSB). Segundo ele, uma cidade brasileira estaria interessada na compra dos vagões em excesso, o que viabilizaria uma das etapas da obra.

“Foram comprados vagões a mais do que o necessário e tem uma cidade que já tem interesse na compra destas composições. Isso injetaria um montante financeiro de R$ 150 milhões já no caixa da Secretaria de Cidades, já para a reativação do processo de reconstrução do modal, além do que já existe e do que o governo terá que aportar. Automaticamente, vamos concluir pelo menos esta etapa entre Várzea Grande e o CPA, deixando a etapa da Fernando Correa para uma segunda fase”, afirmou Oscar Bezerra.

Para o parlamentar, o negócio deve ser tratado como prioridade. Ele lamenta a atual situação em que se encontram as composições, atualmente paradas em uma área destinada ao futuro centro de controle e manutenção, em Várzea Grande. Os vagões estão no local há três anos e nunca transportaram um passageiro sequer.

“Se sair este negócio, é possível sim, porque se não, infelizmente em um ano ou dois vamos transformar R$ 500 milhões em sucata. Ficar no tempo, com sol, chuva e bicho, colocaria isso num prejuízo sem tamanho. É obrigação fazer isto rodar e dar essa condição para Cuiabá poder ter este modal funcionando e a população, que pagou esta conta, ter a oportunidade de utilizar o VLT”, completou. 

Informações: Folhamax
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VLT de Cuiabá pode consumir R$ 1 bilhão e ficar pronto só em 2020, diz consultoria

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A KPMG, uma das maiores empresas de consultoria do mundo, protocolou ontem no governo do Estado, mais precisamente na Secretaria de Cidades, a 1ª fase dos estudos que envolvem as obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, que deveria ser a maior obra da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 a um custo de R$ 1.477 bilhões, mas que está incompleta e não existe a garantia de que antes de 2020 a mesmas esteja pronta. 

A KPMG foi contratada pelo governo estadual por R$ 3,8 milhões para realização de um completo levantamento do VLT, sendo que o governador Pedro Taques declarou que gostaria de concluir a obra, mas somente colocará recursos públicos na obra quando tiver a certeza do montante e das responsabilidades do Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande. 

“A primeira fase da consultoria contratada pelo governo do Estado já foi entregue ontem e se trata do custo para conclusão dos 23 km em dois ramais inicialmente projetados, mas não executados”, disse o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chilleto. 

Segundo Chilleto, ainda faltam duas fases da consultoria, sendo a 2ª o custo e a execução para operação do modal de transporte que é um dos mais modernos do mundo e demanda não apenas capacitação de trabalhadores, mas toda uma engenharia e logística que envolvem inclusive o sistema alternativo para abastecimento dos dois ramais do VLT por outros sistemas de transporte coletivo de massa, como ônibus e alternativos. Já a 3ª etapa é relativa ao custo da tarifa e o potencial das mesmas em relação a uma série de benefícios concedidos, como vale transporte para estudantes e para os idosos que viajam de forma gratuita, mas com o impacto dessas medidas diluídas no valor cobrado dos passageiros que pagam suas tarifas públicas. 

“Amanhã mesmo encaminharei para a Justiça Federal, que autorizou a contratação da consultoria, o resultado da 1ª Fase, reafirmando ainda que até março todas as três fases estarão concluídas para que o governador Pedro Taques possa então divulgar os resultados que nada mais são do que levar luz à falta de transparência que resultou na paralisação das obras pela administração passada, que foi quem contratou e não deu conta de executar as obras”, disse o secretário de Cidades. A complexidade da obra, segundo o governador Pedro Taques, decorre do fato da mesma ter sido orçada em R$ 1.477 bilhão dos quais mais de R$ 1.066 bilhão já foram consumidos e, por causa de custos adicionais não-previstos quando da contratação da mesma, pode importar na necessidade de ter que colocar mais R$ 1 bilhão e esperar até 2019 ou 2020 para conclusão do referido modal de transporte. 

Além da correção dos valores do contrato pela inflação, a licitação do VLT feita pela modalidade de Regime Diferenciado de Contratação – RDC não poderia definir reajustes ou reposições, mas quanto maior for o prazo de execução maiores são as chances do custo se alterar, até mesmo porque parte dos materiais adquiridos como vagões, material rodante e parte informatizada foram todos adquiridos em moeda estrangeira que sofreu uma disparada nos últimos meses com a consequente correção dos valores para o total da obra do VLT.

Por: Marcos Lemos
Informações: O Documento



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CPI das obras da copa em Cuiabá: ''Melhor opção é vender vagões do VLT para implantar BRT, afirma diretor de empresa''

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Em depoimento à CPI das Obras da Copa, os sócios-diretores da empresa Oficina Engenharia, que realizou estudos de mobilidade urbana para Cuiabá, afirmaram que a melhor opção seria vender os vagões do VLT e trabalhar pela implantação do BRT, pois ressaltaram que é preciso concluir 70% das obras do modal escolhido. 

Arlindo Fernandes e Antônio Luiz Mourão Santana prestaram depoimento, ontem. Arlindo discorreu sobre os estudos desenvolvidos pela empresa para a mobilidade urbana em Cuiabá, sendo o primeiro um plano de transporte de rede integrada solicitado pela Secretaria Municipal de Transporte Urbano (SMTU), com estudo de modelo de concessão do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. 

Em 2010, foi contratado pela Acrimat por cerca de R$ 800 mil para entregar o plano diretor de mobilidade urbana da região metropolitana de Cuiabá, com pesquisa de origem/destino, realizada pela COP em 2005. A empresa também participou da solução para o Bus Rapid Transit (BRT), com estudo de rede integrada de ônibus, contratado pela Agecopa, mas solicitado e intermediado pelo então diretor de Planejamento, Yênes Magalhães, pois na época em que elaborou o plano diretor em 1995, Yênes era secretário da SMTU. 

Último estudo foi encomendado pela Secopa, sendo um comparativo entre os dois modais, BRT e VLT, estudo com custo econômico de cada modal, definições de demandas, rede integrada e revisão da rede de ônibus. Com relação ao estudo que apresentou como solução de transporte o BRT, Arlindo destaca que o estudo considerou a opção que já havia sido feita pelo governo. 

“No primeiro estudo que realizamos em Cuiabá, indicamos um corredor exclusivo para ônibus, então existia essa intenção no plano de transporte de 1995”. Conforme Arlindo, não estava previsto no escopo do projeto contratado que a empresa deveria escolher as alternativas de modal, pois já havia definição através do Caderno de Encargos firmado junto à FIFA. 

“A Secopa pediu um estudo rápido de comparação entre BRT e VLT, o que não é um estudo de alternativas para escolha, se fosse seria outro modelo de estudo. Nesta ocasião, havia manifestações no sentido de se aplicar o VLT em Cuiabá, sendo que este estudo foi solicitado pelo Yênes. Então fizemos a comparação entre os dois modais, mas não havia projeto do VLT para Cuiabá, e sim a implantação possível do BRT. Neste estudo comparativo trouxemos o cálculo do que seria o investimento e custeio, que apontamos valor duas vezes maior que o do BRT”. 

Para Arlindo, a rede integrada é a mesma, só muda o modal escolhido, mas que não basta apenas a obra, sendo preciso haver a arquitetura do sistema que é necessário neste projeto específico para o sistema. “O que importa é ter a rede de integração. Sem ela, não tem solução estruturante para o transporte coletivo. O que nos foi solicitado pelo Yênes era uma comparação do que era óbvio sobre os valores, mas a decisão não cabia a nós, aparentemente óbvia, mas que carecia de mais informações. 

Entretanto, não houve pressão para apresentar justificativa para o VLT, pelo contrário. Mas o estudo propôs a rede integrada do VLT com base na do BRT”. Arlindo também revelou que o estudo partiu do pressuposto que usuário não pagaria a tarifa. “Os custos operacionais sem qualquer investimento seria de R$ 3,80, o que seria quanto o operador do sistema teria que receber. Mas existe esta diferença entre a tarifa de remuneração e a tarifa do usuário, onde seria necessário o subsídio público para que fosse a mesma em um sistema único, com preço único”. 

Na época em que o estudo foi realizado, era apontado o custo operacional do VLT em cerca de R$ 7 milhões/mês, valor este que deve estar acrescido em 20% atualmente, adiantou Arlindo. “Não adianta implantar algo tecnológico enquanto não existe esta rede integrada, com uma qualidade integral em todo o sistema, como as vias dos ônibus nos bairros”.

Informações: Redação Só Notícias
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VLT Cuiabá/Várzea Grande pode passar para o Governo Federal

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques. O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos. 

A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá. A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades. 

Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT. Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece. O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos. 

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande. 

Por Marcos Lemos
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Tarifa do VLT pode ser mais barata em Cuiabá

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A melhor alternativa para dar continuidade às obras do VLT é uma Parceria Público Privada (PPP). Essa é a opinião do advogado e ambientalista Ewerson Duarte da Costa, que acompanhou o estudo de viabilidade para a implantação do VLT. 

Com cerca de 75% do valor contratual do VLT já pago e com 56% das obras físicas concluídas, o Governo de Mato Grosso contratou a empresa KPMG Consultoria pelo valor de R$ 3,8 milhões para realizar estudos e uma auditoria que deverão apontar a solução viável às obras do modal, além de apresentar um estudo tarifário. 

Segundo Costa, a questão tarifária, que também é uma das polêmicas que permeiam o VLT, é uma equação simples de ser resolvida. “Com uma PPP e uma integração eficiente entre ônibus e o modal, é possível ter um valor muito abaixo do que já foi especulado, como as tarifas de R$ 8 e R$ 10”. Conforme o especialista, é exagero falar em valores como esses, quando o modal funciona em outras cidades por bem menos. 

A Associação dos Usuários de Transporte Coletivo do Estado de Mato Grosso (Assut) considera esses valores anunciados como uma forma de amedrontar a população e consequentemente não implantar o VLT e cobrou do Governo a continuidade das obras. 

Segundo a associação, em Maceió, por exemplo, o VLT percorre 32,1 Km de via, com 15 estações, atendendo três municípios.  “Com pouco mais de 10 mil passageiros transportados por dia a tarifa é de R$ 0,50”. 

Em Cuiabá são previstos 22 km de via, 22 estações na linha 1 e 11 estações na linha 2, atendendo Cuiabá e Várzea Grande que hoje contam com 500 mil usuários de ônibus por dia. “Cuiabá pode sim oferecer um transporte de qualidade e com preço acessível. Cabe a nós usuários lutar para que este modal entre em circulação o mais rápido possível, afinal, está mais do que na hora de dar adeus a este transporte coletivo ineficiente”.

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VLT Cuiabá-Várzea Grande parado gera prejuízo de R$ 10,8 mi

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mesmo com as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) paralisadas, o prejuízo financeiro mensal chega a R$ 1,2 milhão. A afirmação foi feita pelo o gerente comercial da CAF Indústria e Comércio, Ricardo Sanchez, nesta segunda-feira (28). A empresa, que integra o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, pretende ir à Justiça pedir o ressarcimento da quantia que, a contar de janeiro, já chega a R$ 10,8 milhões.

Conforme Sanchez, o Consórcio vem cumprindo o contrato, porém, pela falta de pagamento, as obras seguem paradas, causando um custo enorme à empresa. Ainda conforme o gerente comercial, um relatório com todos os valores já foram apresentados à Assembleia Legislativa e também ao governo do Estado.

"São custos não previstos, anteriormente, a obra já deveria estar pronta, há um tempo, temos cumprido o contrato, mantido todo os sistema funcionando, os custos têm variado, mas aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês e o Estado tem ciência disso [...] Estamos aguardando ansiosamente o retorno da obra",afirmou.

O Consórcio ressalta que as medições em atraso, a falta de pagamentos de materiais comprados e de obras realizadas, são os principais fatores para que as obras do VLT continuem paralisadas.
"Sem o pagamento dos atrasados para que a gente possa retornar e sem as desapropriações, não tem como avançar o projeto", destaca o gerente.

Uma simulação apresentada pelos representantes do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, no começo deste mês, à Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia Legislativa, demonstrou que caso a obra fosse concluída, ainda este ano, custaria R$ 1,8 bilhão, saindo quase R$ 400 milhões a mais do que o que previa o contrato: R$ 1,477 bilhão. Com o novo cronograma, o valor atingirá R$ 2,2 bilhões.

"Esses números todos são contratuais, se aplicar os cálculos contratuais chegam nesse número [...] A obra foi contratada na data zero à R$ 1,477 bilhão, mas no final ela não ia custar mais isso, estava previsto em contrato", finalizou.

Para o deputado Emanuel Pinheiro (PR), integrante da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte, o prejuízo mensal pode ser negociado com o Estado.
"Tudo isso se negocia depois que o governo bater na mesa e tomar a decisão política de fazer o VLT, isso que a população deseja, isso que nós queremos [...] A obra tem que ser retomada", disse o parlamentar.

Outro lado
A Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) afirma que não vai comentar o assunto e destaca que o Governo está contratando uma consultoria para dar respostas sobre a viabilidade técnica, financeira e econômica do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  

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Em Cuiabá, Estudo diz que 80% não trocaria carro por VLT

terça-feira, 5 de maio de 2015

Um estudo apresentado pelo professor Luiz Miguel de Miranda, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das obras da Copa do Mundo de 2014 aponta que cerca de 80% da população não estaria disposta a trocar o carro ou a motocicleta por um modal de transporte de alto desempenho, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O estudo, segundo o professor, foi realizado em meados de 2010, quando ainda se discutia qual modal seria implantado em Cuiabá e Várzea Grande - VLT ou o Bus Rapid Transit (BRT) - e levou os parlamentares membros da CPI à conclusão de que o governo do Estado, à época, também teria condições de realizar uma pesquisa semelhantes que auxiliasse na escolha entre as opções então disponíveis.

Ainda de acordo com Miranda, a pesquisa não se estendeu aos motivos pelos quais as pessoas não trocariam de modal de transporte, mas boa parte delas teria respondido aos pesquisadores não acreditar que um novo modelo de transporte coletivo seria, de fato, implantado na Capital até a Copa do Mundo pelo governo do Estado.

A pesquisa desenvolvida para embasar uma tese de mestrado ouviu 1.150 pessoas, dentro de um período de quatro meses. As entrevista foram realizadas no horário de pico do trânsito, no trajeto que deve ser o eixo Aeroporto/CPA do VLT.

Os questionamentos para avaliar se as pessoas estariam ou não dispostas a deixar seus veículos individuais para se locomover com um sistema de transporte coletivo levaram em consideração o tempo e o custo das viagens realizadas por elas de casa ao trabalho. De acordo com o professor, mesmo com um gasto menor e um tempo relativamente semelhante, a maioria dos entrevistados respondeu não estar disposto a fazer a troca.

Durante a oitiva em que apresentou os dados, Miranda afirmou que a conclusão a que se pode chegar é de que não valeria a pena para o Estado investir na implantação de um modal de alto desempenho, como o VLT, a menos que também se discutissem políticas públicas de incentivo ao uso deste transporte.

O professor citou como alternativas o rodízio de carros, que proibiria parte dos veículos de circular em determinado dia da semana, conforme a numeração de suas placas de identificação; assim como a extinção das zonas de estacionamento no centro da cidade ou mesmo a cobrança de pedágio para trafegar pelo centro da Capital.

Informações: Cenário MT

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Em Cuiabá, Transporte coletivo deve ser licitado após definição do VLT

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Apesar de o contrato com as concessionárias do transporte coletivo ser 'precário', já que o prazo expirou em 2012, a licitação para o serviço em Cuiabá deve ser realizada após a definição das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB), as linhas de ônibus devem ser alteradas completamente quando o metrô de superfície estiver em operação.
Foto: Pollyana Araújo/G1
As empresas que operam no transporte coletivo da capital venceram uma licitação realizada em 2004, na gestão do então prefeito Roberto França Auad. O prazo desse contrato expirou em 2012 e depois foi prorrogado até junho de 2019.

A obra do VLT está parada desde o ano passado por falta de pagamento por parte do governo do estado, segundo o consórcio de empresas responsável pela execução do projeto, e ainda não tem data para ser retomada, tão menos para ser concluída.

"No primeiro semestre deste ano, queremos concluir o edital para licitar o transporte coletivo, mas vamos aguardar a definição do governo do estado em relação ao VLT para colocar o edital na praça", afirmou o prefeito. Segundo ele, as eventuais alterações da obra devem ser colocadas no edital de licitação. "A entrada ou não do VLT muda profundamente o sistema de transporte, as linhas, o trajeto e a quilometragem rodada", disse.

O VLT deve percorrer as principais avenidas da Grande Cuiabá, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, ao bairro CPA e o outro entre o Coxipó e o Centro de Cuiabá. As linhas de ônibus devem estar interligadas às do VLT. A previsão é que haja um sistema de transporte coletivo integrado.

No entanto, o prefeito pontuou que, dependendo do prazo para a definição do VLT e se houver demora, a licitação deverá ser realizada. "Temos um contrato e a sua renovação está sendo questionada na Justiça. Por isso, estamos trabalhando para lançar esse edital", afirmou. O VLT deveria ter ficado pronto até a Copa do Mundo, em junho do ano passado, mas até agora não
Em janeiro, Mendes reajustou o valor da tarifa e, no mesmo momento, criou essa comissão composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município.

O grupo tem o prazo de seis meses para entregar um estudo de viabilidade técnica e jurídica para fazer uma nova licitação, na modalidade concorrência pública, para melhoria o serviço de transporte coletivo na capital.

Por Pollyana Araújo
Informações: G1 MT

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VLT de Cuiabá pode repetir episódio do metrô de Salvador que ficou parado 20 anos

domingo, 1 de março de 2015

O secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, parece ter definido um objetivo claro para a sequência das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O gestor garantiu que não quer seguir o ‘exemplo’ deixado pelas obras do metrô de Salvador (BA) que ficou com as obras paradas durante 20 anos. A expectativa é que o novo modal só fique pronto a partir de 2017.

Gustavo explicou em entrevista à Rádio Mix que: “As obras na cidade foram preparadas para o VLT. Além disto, o governo já assumiu o financiamento e terá de pagar ou então entrar em uma briga muito grande para não ter de quitar os débitos e aí fica tudo parado”. Ele ainda acrescenta que o pior cenário possível seria seguir o exemplo do “metrô de Salvador que ficou 20 anos parado. Isso não pode acontecer em Cuiabá e Várzea Grande. Temos que perseguir a continuidade que é o mais viável por enquanto”.

A auditoria realizada para detectar ilegalidades nas obras da Copa do Mundo deve ficar pronta neste final de semana: “Não vou ser leviano e fazer acusações das quais não tenhamos provas ou elementos muito fortes. A auditoria está fazendo o trabalho até o final dessa semana nos contratos. Quaisquer indícios ou pontas de irregularidade serão apresentados à sociedade”, garantiu Gustavo.

Porém, ele afirmou que “nitidamente a obra teve grandes problemas de gestão. A qualidade é muito ruim, isso é visível em todos os relatórios e vem sendo alertado desde o começo das obras. Os governos, não quero aqui fulanizar, querem concluir as obras e só. Mas não é assim, se você faz uma obra de estrada, por exemplo, precisa tapar buracos, roçar a margem da estrada, conservá-la”.

A empresa responsável pela fiscalização das obras do VLT detectou cerca de 600 problemas na execução da obra. A expectativa é que as obras custem R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. Os serviços não devem ser finalizados antes de 2017, segundo a estimativa do Governo do Estado. Um estudo de viabilidade econômica está sendo realizado pelo Executivo para determinar se a continuação dos trabalhos será viável ou não.

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Após receber R$ 900 milhões, consórcio "abandona" obras do VLT de Cuiabá

sábado, 17 de janeiro de 2015

Em reunião da diretoria na manhã desta sexta, o Consórcio VLT Cuiabá decidiu que vai "abandonar" as obras de execução do modal de transporte estimadas em R$ 1470 bilhão. A medida das empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF, Magna e Astep é devido a decisão do governador Pedro Taques (PDT) de paralisar todas obras.

Ainda hoje, o consórcio irá se reunir com o secretário de Projetos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, para comunicar o desligamento do consórcio que já teria pareceres jurídicos que respaldam a decisão. A obra foi executada com base em financiamentos contraídos na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e CEF (Caixa Econômica Federal).

Mais sobre o VLT em Cuiabá

Dados do Tribunal de Contas do Estado apontaram que o consórcio já recebeu o montante de R$ 900 milhões, o que corresponde a 60,6% do orçamento total. Deste valor, cerca de R$ 500 milhões foram gastos somente com material rodante – trilhos, vagões e os demais equipamentos do metrô de superfície com o modal que tem um percurso estimado de 22 quilômetros entre Cuiabá e Várzea Grande.

Apesar de receber 60,6%, as obras físicas do sistema não chegaram nem a 30%. Aliás, muitas delas apresentam problemas estruturais como o Viaduto da UFMT, que fica inundado em qualquer chuva.

Novo empréstimo

Em novembro do ano passado, o governador Silval Barbosa (PMDB) solicitou a Assembleia Legislativa a autorização para realizar um empréstimo de mais R$ 200 milhões para execução do VLT. Estes recuros funcionaram como uma espécie de contrapartida do Estado aos financiamentos contraídos para conclusão do modal.

Após extrema polêmica.,o projeto nem chegou a ser analisado pelo plenário do parlamento. Diante do impasse, o VLT de Cuiabá pode se transformar num "elefante branco".

Por Claudio Moraes
Informações: Folha Max

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Apenas uma estação do VLT de Cuiabá foi concluída

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Previsto para ser entregue à população em março deste ano, o sistema Veículo Leve Sobre os Trilhos (VLT) apresenta apenas uma das 33 estações de embarque e desembarque de passageiros concluída. 

A obra é a principal do "pacote" de mobilidade urbana anunciado para a Copa do Mundo e foi planejada para desafogar o trânsito das principais avenidas da região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande).

De acordo com o contrato, já deveriam estar prontos 22,5 quilômetros de via permanente, incluindo viadutos, pontes, trincheiras, trilhos, linhas de alimentação elétrica, além de 33 estações e três terminais.

Contudo, apenas uma estação, em frente ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foi edificada, enquanto outras sete estão em estão em construção pelo Consórcio VLT, responsável pela execução do metrô de superfície que irá operar nas duas cidades.

Já as outras 15 estações previstas para o eixo 1 (Aeroporto-CPA) e as outras 11 do eixo 2 (Centro-Coxipó), sequer saíram do papel. 

Assim como as estações, os três terminais, que preveem a integração do VLT com o transporte coletivo e possibilitará o acesso dos passageiros de ônibus ao modal pagando apenas uma passagem, não tem previsão de quando será executada.

Segundo a projeção realizada pelo Consórcio, a estimativa era de que, em funcionamento, pelo menos, 12 mil passageiros/hora no horário de pico/dia seriam transportados pelo modal, sendo 400 passageiros por veículo. 

No entanto, andar de VLT vai demorar bem mais do que já está. 

A previsão do Consórcio é de que os trilhos grooved instalados ao longo do trajeto do modal chegassem até a região do Porto. 

No entanto, faltam apenas 15 dias e muito a ser feito. Para cumprir o prazo, os operários teriam de deixar  os feriados de fim de ano de lado e acelerar a obra. 

Dos dois tipos de trilhos a serem implantados, apenas os vignole, que totalizam 10 km, estão instalados no pátio de estacionamento, se estendendo ao Centro de Manutenção (CM) e linhas de manobras do VLT.

Repercussão negativa

Uma reportagem exibida pelo telejornal "Bom Dia, Brasil", da Rede Globo, nesta segunda-feira (15), coloca o VLT como um dos modelos de transporte que poderiam reduzir a superlotação do ônibus, mas que não apresentam previsão de conclusão.

Sem metrô ou BRT (Bus Rapid Transport), como as cidades do Rio de Janeiro e Recife, Cuiabá é citada como o cidade em que a execução de obras piora o trânsito. 

Hoje, a população que usa do transporte coletivo precisa de paciência para se deslocar. 

O VLT

A obra foi licitada segundo o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que, em tese, impede alterações no contrato, exceto em casos considerados excepcionais.

O contrato já foi aditado uma vez, quando o prazo de conclusão da obra foi ampliado de 13 de março para 31 de dezembro deste ano. 

Mesmo com atraso na conclusão, o Governo do Estado já pagou, pelo menos, R$ 896 milhões ao Consórcio VLT.

Formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda., o Consórcio VLT deverá receber, até o final da obra, R$ 1,477 bilhão pelo serviço.

Por Karine Miranda
Informações: Midia News
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Em Cuiabá, Consórcio pede novo prazo e aguarda R$ 200 milhões para concluir obra do VLT

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Das 12 obras de arte necessárias para a implantação do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, seis estão prontas, quatro inacabadas, uma apresentou defeito e outra mal começou, isso a 53 dias para findar o prazo do segundo aditivo para a conclusão das obras. Um novo pedido de dilatação de prazo foi apresentado pelo Consórcio VLT - formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda - para a conclusão em 31 de dezembro de 2015, mas ainda não foi oficializado e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

Conforme as informações da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) as obras de arte, que incluem os viadutos, trincheiras, pontes nos dois eixos do VLT do CPA/Aeroporto e Coxipó/Centro correspondem a 41% do total do contrato de R$ 1,477 bilhão e têm o custo aproximado de R$ 606 milhões. Cerca de 50% das obras previstas foram executadas e foram pagos R$ 300 milhões ao Consórcio.

O restante do contrato é referente aos projetos básico, executivo, licenciamentos, vagões, trilhos e a construção das 33 estações do VLT, sistema de comunicação e o Centro de Controle Operacional (CCO).

Do valor total do contrato já foram consumidos R$ 1,034 bilhão, sendo R$ 928 milhões oriundos dos financiamentos realizados para a execução da obra e R$ 105 milhões de desonerações fiscais concedidas pelo governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá.

Entre as obras já executadas estão o Viaduto do Aeroporto Marechal Rondon, Trincheira Zero Quilômetro, Viaduto Cristo Rei, Ponte sobre o Rio Cuiabá, Viaduto Trevo da UFMT e Viaduto da MT-040. Estão inacabadas as Trincheiras Trigo de Loureiro e Luis Felipe, duas pontes no rio Coxipó. O viaduto da Sefaz foi interditado para análise de riscos e o viaduto da Beira Rio mal começou, ficando apenas nas estacas para sustentação.

Para a Secopa, a continuação das obras depende do aval da Assembleia Legislativa autorizando o governo a contrair um novo empréstimo de R$ 200 milhões como forma de contrapartida do Estado. A argumentação é de que a prefeitura de Várzea Grande e a União não deram isenção de imposto. A Secopa nega que se trate de alguma artimanha para conceder aditivo de valor, proibido pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

Secretário da Secopa, Maurício Guimarães está em viagem e com o celular desligado. A assessoria de comunicação do Ministério Público Federal (MPF) informou que, por enquanto, a instituição que acompanha a execução de verbas federais na obra não vai se pronunciar sobre o caso.

Informações: Mídia News

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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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VLT vai “eliminar” 125 linhas de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O estudo para operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê a eliminação de 125 linhas do transporte coletivo de Cuiabá, Várzea Grande e Intermunicipal, além da extinção do funcionamento dos micro-ônibus na Capital. 

Porém, o plano de funcionamento poderá ser colocado em prática somente com a conclusão total dos dois trechos do modal e não há previsão de entrega das obras. O material é elaborado com base no atual modelo de transporte das cidades, que hoje contam com 630 ônibus circulando. Quando colocado em prática, o número de ônibus será reduzido para 480 veículos. O maior impacto é previsto para as regiões “cortadas” pelo VLT, que terá uma linha partindo do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Terminal do CPA 1, em Cuiabá. 

O segundo trecho segue do Porto até o Coxipó, na Capital. Assessor de mobilidade urbana Rafael Detoni, da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), garante que a redução do número de linhas e ônibus não afetará a frequência dos coletivos e a espera dos passageiros nos pontos, uma vez que o novo modelo prevê a redução do tempo de circulação dos carros, em decorrência da diminuição do percurso percorrido. 

Destaca que, atualmente, os coletivos partem dos bairros sentido ao Centro, ou outros pontos mais distantes. Com isso, há uma coincidência de linhas em alguns trechos como, por exemplo, na avenida Historiador Rubens de Mendonça. Com o novo modelo, os ônibus terão as viagens reduzidas dos bairros até os pontos de integração com o VLT, que percorrerá as linhas mais longas. 

Assim, não haverá necessidade dos coletivos “concorrerem” com o modal e passarão a atuar de forma mais concentrada nos bairros, funcionando como alimentadores da linha principal. Cita que regiões mais distantes do percurso do VLT também terão impacto, porém bem menor que os previstos para os bairros próximos às linhas do modal. Das atuais 232 linhas operantes em Cuiabá, Várzea Grande e Intermunicipal, somente nove não serão alteradas com o início da operação do VLT e três do Intermunicipal serão mantidas. Isso reflete em redução de quilômetros rodados ao mês de 18% em todo o sistema. 

Em Cuiabá, a queda será de 21% e no intermunicipal, 45%. Em Várzea Grande haverá um aumento de 21% na quilometragem operada mensalmente. Detoni aponta que isso ocorrerá na cidade em decorrência da mudança do Terminal André Maggi para a região do Aeroporto. “A maioria dos ônibus de Várzea Grande faz integração no Terminal. Com a mudança de local, os ônibus terão que percorrer uma distância maior, por isso o incremento”. O estudo foi realizado entre agosto e dezembro de 2013. 

Questionado se a demora na entrega da obra compromete a validade do projeto de operação, Detoni afirma que não. Já a entrega parcial do VLT não surtiria o efeito desejado com o planejamento. “É um modelo de transporte integrado e as duas linhas são necessárias para o funcionamento adequado do modelo de operação proposto”. Atualmente as obras do VLT estão concentradas na avenida da FEB, em Várzea Grande, e a previsão oficial de entrega do modal é dezembro de 2014.

Informações: Só Notícias/Gazeta Digital

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Déficit do VLT de Cuiabá será de R$ 20 mi ao ano

domingo, 21 de setembro de 2014

Uma nota técnica recém-concluída pela CGU (Controladoria Geral da União) diz que a operação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande será deficitária em até R$ 20 milhões anuais. 

A escolha do modal, de acordo com o documento de 52 páginas a que o Diário teve acesso, foi uma decisão "equivocada" e que "tende a apresentar impactos negativos ao erário". 

"O atual Sistema VLT Cuiabá – Várzea Grande, contratado e em implementação, é deficitário, necessitando para sua plena operação, complementação de recursos, tal como a possível utilização de subsídio público", afirma a CGU. 

A análise da corregedoria leva em conta informações repassadas pela Secopa, pela Caixa Econômica Federal (financiadora da obra) e pela Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, ligada ao Ministério das Cidades. 

De acordo com a nota, a justificativa técnica para a substituição do BRT pelo VLT, oficializada em 2011, continha valores "subdimensionados" para custos de operação e tarifas. 

À ocasião, em ofício encaminhado ao Ministério das Cidades, a Secopa estimou que o novo modal teria um custo mensal de R$ 2,2 milhões. Este ano, no Relatório Final da Rede Integrada de Transporte Coletivo, a estimativa saltou para R$ 6.155.242,06 - um diferença de 180%. 

"Estes fatos demonstram que a escolha do VLT em relação ao BRT, (...) sem o adequado estudo de planejamento da rede de transporte coletivo, modelo de integração, modelo operacional, custos, avaliação econômica financeira e tarifária para a operação do Sistema VLT Cuiabá/Várzea Grande, foi uma escolha equivocada que tende a apresentar impactos negativos ao erário", diz a nota. 

Nas condições em que foi apresentado, afirma a CGU, o projeto do VLT não poderia ter sido enquadrado no programa de financiamento Pró-Transporte, do Ministério das Cidades. 

"A opção por ser utilizar o VLT necessitava de ações complementares que permitissem integrá-lo ao planejamento urbano. Portanto, o pré-requisito para o seu enquadramento, previsto no Programa Pró-Transporte, não foi devidamente seguido." 

A aprovação, de acordo com a corregedoria, mostra "deficiências na atuação" dos gestores do ministério e também da Caixa Econômica Federal ao analisar o caso. 

A nota afirma que o VLT irá operar com déficit de R$ 19,6 milhões anuais, quando considerada a sua operação isolada. O prejuízo cairá para R$ 11,8 milhões/ano se o modal fizer parte de um sistema único, totalmente integrado com a rede de ônibus. 

"Por estes fatos, observa-se que um Sistema de BRT’s seria economicamente mais apropriado à realidade local, haja vista ser possível empregar menores custos de implantação, operação e a aplicação de menor tarifa ao usuário." 

Procurado pela reportagem, o secretário Maurício Guimarães (Secopa) disse que teve acesso ao documento elaborado pela CGU, mas que não iria comentar suas conclusões. 

Por Rodrigo Vargas
Informações: Diário de Cuiabá

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Obra do VLT em Cuiabá já consumiu R$ 896 milhões dos cofres públicos

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os cofres públicos de Mato Grosso já destinaram R$ 896 milhões em recursos para a implantação do metrô de superfície Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital. Divulgado pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), o montante pago até este mês representa 60,6% do valor total da obra, a mais cara licitada pelo poder público no Brasil para a Copa do Mundo deste ano.

Afetada por atrasos, hoje a construção sequer possui data oficialmente estipulada para ser entregue e o Ministério Público prevê que não deve ser totalmente executada nem mesmo dentro dos próximos dois anos.

Ao todo, o estado se comprometeu a desembolsar R$ 1,477 bilhão para pagamento da obra. Segundo a Secopa, que divulgou o montante já pago, grande parte do valor do empreendimento, na ordem de R$ 500 milhões, diz respeito à aquisição do chamado material rodante – trilhos, vagões e os demais equipamentos do metrô de superfície.

Todo esse material já foi importado e se encontra no canteiro do que será o centro de controle e operações (CCO) do sistema, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, de forma que o restante do valor a ser pago deve corresponder em sua maioria à execução das obras de construção e instalação ao longo de 22 km de trajeto na região metropolitana.

Obras atrasadas
Enquanto isso, a sensação nas ruas é de que o valor pago não corresponde proporcionalmente à execução do projeto do VLT e as obras atrasadas seguem causando transtorno diário em trechos de avenidas da região metropolitana, como a João Ponce de Arruda, a FEB, a Tenente Coronel Duarte (Avenida da Prainha), a Fernando Corrêa da Costa e a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).

Nesta última, por exemplo, o canteiro central foi destruído em grande parte, com a retirada da vegetação, para dar lugar aos trilhos que nem começaram a ser instalados. Motoristas convivem diariamente com interdições e agravamento das condições do asfalto, enquanto pedestres perderam ainda mais espaço para travessia e têm de conviver com poeira e lama constantes. O mesmo ocorre na FEB e na Prainha.

Gerenciados pelo estado, os trabalhos de engenharia são responsabilidade do Consórcio VLT, grupo de empreiteiras que venceu a licitação em 2012 para realizar o projeto do novo sistema de transporte coletivo e executá-lo. A licitação seguiu os moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modelo de processo lançado pelo governo federal para simplificar as contratações com vistas à Copa do Mundo, permitindo que o projeto executivo da obra seja desenvolvido ao longo da própria execução em prazos curtos.

Porém, o próprio governo do estado retirou o VLT do escopo de projetos para a Copa do Mundo e também não conseguiu cumprir o prazo contratual de finalização das obras, em março deste ano. A saída foi assinar um termo aditivo ao contrato original, estendendo o prazo de execução para o último dia de 2014 – prazo que a Secopa já avisou que deverá ser alterado por meio de um próximo aditivo, dada a morosidade do andamento dos trabalhos.

Perspectivas
Para o Ministério Público, além do prazo, o próprio contrato deve ser revisto. De acordo com o promotor Clóvis de Almeida, que fiscaliza as obras do VLT, seria “otimismo” estipular o fim das obras até mesmo para daqui a dois anos. Para ele, a população está vivendo um dos piores cenários possíveis diante das obras, repletas de erros de projeto e falhas de planejamento permitidas pela modalidade contratual.

“A obra é exequível, mas não na forma em que foi contratada. É risível que as pessoas tenham caído nesse conto. Os políticos fizeram disso uma bandeira e o povo comprou”, criticou o promotor, lembrando que os prazos assumidos pelo governo já eram “irreais” já na época de contratação do projeto.

Ainda segundo Almeida, o Ministério Público já contabiliza mais de R$ 900 milhões destinados pelo estado para pagamento das obras, conforme as últimas medições. “Difícil é ver esses R$ 900 milhões materializados na rua”, ironizou, prevendo dificuldades para o próximo governador manter o andamento dos trabalhos a partir de janeiro a não ser que mude as condições do contrato e implemente um verdadeiro choque de gestão. “Senão, esse contrato ainda vai render muita dor de cabeça para a população”, declarou.

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