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Trem-Bala, metrô e pedágios dividem senadores em novo programa da TV Senado

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Marta Suplicy (PT-SP) discutiram nesta segunda-feira (13) a situação do transporte em São Paulo na estreia do programa Assunto de Estado, da TV Senado. No novo programa, senadores de um mesmo estado debatem um tema de interesse da população. Transporte urbano, pedágios nas rodovias e construção do trem-bala foram os principais assuntos tratados pelos senadores.
Transmitido simultaneamente pela Rádio Senado, o programa contou com a participação dos telespectadores e ouvintes por meio da internet. Muitos reclamaram dos preços e da qualidade do transporte coletivo. Alguns chegaram a sugerir aos senadores a experiência de tomar uma condução em São Paulo para conhecerem os seus reais problemas. 

Transporte urbano 

Trens e metrô ocuparam a maior parte do debate entre os senadores, opondo principalmente as opiniões de Marta e Aloysio. A senadora criticou os governos estaduais que, segundo seus cálculos, entregaram 1,2 km de metrô por ano, e disse que as obras do metrô têm atrasos e escândalos. Por sua vez, Aloysio Nunes negou que falte planejamento no metrô de São Paulo e disse que as obras são significativas em quantidade e qualidade. O senador também disse que tem havido melhorias nos trens metropolitanos, dos quais boa parte, segundo ele, já estaria operando com qualidade de metrô. A senadora Marta Suplicy contestou:
- Os trens estão numa situação muito adversa. Mas trem não substitui o metrô. Em qualquer país do mundo que tenha metrô, os trens também existem paralelamente.
Em sua intervenção seguinte, Eduardo Suplicy defendeu que o transporte público seja considerado direito básico dos cidadãos e disse confiar no entendimento entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin para a execução dos projetos. Ele também pediu mais integração entre as modalidades de transporte e mais corredores de ônibus, além da expansão do Bilhete Único para toda a região metropolitana.
Marta disse ser importante “fazer as pessoas trabalharem perto de onde elas moram”, lembrando a existência de 400 mil habitações vazias no Centro paulistano. A parlamentar criticou a falta de continuidade do planejamento de transporte que deixou quando prefeita; Aloysio, apesar de elogiar os corredores de ônibus, contestou a eficácia do plano de Marta e destacou os benefícios do Rodoanel para desafogar o trânsito da região central de São Paulo. Marta seguiu criticando a tarifa de ônibus de R$ 3 em vigor em São Paulo e afirmando que o Bilhete Único está sendo executado de forma diferente da planejada em sua gestão. Sobre a prioridade para veículos com mais de um passageiro, estabelecida pelo prefeito Gilberto Kassab em várias vias paulistanas, Marta a classificou como “paliativo” e “firula”. 

Trem-Bala 

Eduardo Suplicy e Marta Suplicy listaram o que consideram ser as vantagens do Trem-Bala. Na avaliação de Marta, o veículo será lucrativo, e ressaltou que o capital para a obra será emprestado pelo governo, somando-se a capital privado que de outra forma não seria investido. Eduardo Suplicy calcula que o Trem-Bala reduzirá a poluição atmosférica ao diminuir o tráfego aéreo entre São Paulo e Rio:
- Por todos que estudaram a possibilidade do Trem de Alta Velocidade, [o trajeto Campinas-São Paulo-Rio] é justamente a distância adequada, e sobretudo porque reúne as duas maiores regiões metropolitanas e, portanto, o Trem de Alta Velocidade vai se pagar.
Aloysio Nunes diz que o projeto é “maluco” e lamentou a falta de transporte ferroviário de passageiros em velocidade normal, que custaria “trinta vezes menos que o Trem-Bala”. Aloysio também notou que, entre os juros favoráveis do BNDES e os que o Tesouro Nacional paga aos títulos públicos, há uma diferença que é coberta pelo contribuinte.  

Pedágios 

A comparação de modelos de privatização de rodovias também gerou controvérsia entre os senadores. Para Marta, a concessão de estradas se tornou um negócio extraordinário, com ônus para o povo do estado, e cobrou do governador Geraldo Alckmin alterações nos contratos. 
Aloysio Nunes defendeu o modelo de pagamento pela outorga das concessões, lembrando que o governo estadual usou essa verba em construção e reforma de mais estradas. No seu ponto de vista, o modelo de concessão federal (no qual não há pagamento pela outorga) é um fracasso: “Você não tem o investimento previsto e as estradas estão ruins”. 

Paulo Cezar Barreto / Agência Senado


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ANTT muda edital do trem-bala para definir tecnologia

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai alterar o edital do trem-bala para permitir que a empresa que receberá a tecnologia do consórcio vencedor seja escolhida em comum acordo entre o governo e os empresários. "Já está definido. Fizemos uma reunião técnica e faremos essa alteração. O que muda é o fato de a escolha da empresa não mais ser de livre arbítrio do governo", afirmou Bernardo Figueiredo, diretor-geral da ANTT, em entrevista à Agência Estado.
O Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala, vai ligar São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Segundo Figueiredo, essa alteração do edital só não foi publicada ainda no Diário Oficial da União porque a ANTT aguarda a análise das mudanças de outros itens, a exemplo da flexibilização do traçado.
Em São Paulo, a proposta em análise é a retirada do texto final do edital da citação do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, como o local da estação na capital paulista. A prefeitura defende que seja na Barra Funda, na zona oeste, porque tem um projeto de revitalização para o local.
Essa e outras alterações, como a flexibilização do porcentual de conteúdo nacional no empreendimento, serão tema de uma reunião na ANTT na semana que vem, quando serão apresentadas as conclusões do grupo de trabalho responsável por essas questões. O grupo é constituído, entre outros, por representantes do Ministério da Ciência e da Tecnologia e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Depois dessa reunião, as alterações serão publicadas no Diário Oficial.
Eleconsidera razoável que as mudanças ocorram até 30 dias antes da entrega das propostas, ou seja, 11 de junho. Mas segundo ele, a lei permite que esse tipo de alteração, que não implica mudança no modelo do projeto, possa ser feita até 15 dias antes.
"Sem alteração". O diretor-geral da ANTT já adiantou, porém, que o governo não aceitará nenhuma proposta que altere "o modelo e a economia" do projeto. "Não há argumento, por exemplo, para mudar a tarifa teto", afirmou. Nas últimas semanas, empresas interessadas na licitação começaram a defender que a tarifa teto seja definida no leilão por meio de lances livres. O edital estabelece que o valor máximo que pode ser cobrado para os passageiros da classe econômica é de R$ 0,49 por quilômetro, o que limita o preço da passagem entre Rio e São Paulo, por exemplo, a cerca de R$ 200,00.


Fonte: Estadão

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Diretor da ANTT reforça que trem-bala não ficará pronto para a Copa

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, reforçou que o Trem de Alta Velocidade (TAV) no Brasil, conhecido como trem-bala, que vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, não vai ficar pronto até os jogos da Copa do Mundo de 2014. A declaração foi feita durante seminário "Infraestrutura de Transporte no Brasil", realizado em São Paulo, nesta sexta-feira (27).
"O TAV não será projeto para a Copa do Mundo e nem para Copa das Confederações. Há necessidade de pelo menos seis anos para a conclusão das obras", disse Figueiredo. A Copa das Confederações será realizada em 2013 e a Copa do Mundo, em 2014.
Figueiredo disse que o sistema terá custo de R$ 33 bilhões, sendo que o governo Federal deverá entrar com R$ 3,3 bilhões, outros R$ 20 bilhões, que serão disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o restante vindo da iniciativa privada. De acordo com ele, Japão, Coreia e França têm interesse em investir R$ 10 bilhões nas obras.
"O trem deverá ter estações no centro do Rio de Janeiro, no Aeroporto Santos Dumont, na cidade de Aparecida do Norte (SP), no Centro de São Paulo, no Aeroporto de Guarulhos, no Centro de Campinas (SP) e no Aeroporto de Viracopos, também em Campinas. A parada em Aparecida é para que a obra seja abençoada", afirmou o diretor da ANTT.
O turismo religioso em Aparecida surgiu como fluxo complementar, em função da Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, que gira em torno de 7 milhões de pessoas por ano.
"Temos o interesse de empresários do Japão, Coreia e França para investir na obra do TAV, mas desde que as tecnologias empregadas no sistema sejam do país investidor", disse Figueiredo.
O diretor explicou que o planejamento do sistema de transporte no país tempo demais parado. "Foi abandonado por muito tempo. A infraestrutura não pode ser desenvolvida para um momento de pico como a Copa do Mundo de 2014. Tem de ser pensada para uso normal."
Figueiredo afirmou ainda que a não possibilidade de o trem-bala ficar pronto para a Copa do Mundo se explica pelo atraso do leilão para a realização da obra. "Quando o PAC-1 foi anunciado, a Copa não era uma realidade. Para as Olimpíadas, acho que poderemos ter um trecho pronto, pois teremos dificuldades ambientais no trecho da Serra das Araras para concluir toda a obra. Se fizermos um esforço, acredito que há chances de termos um trecho do TAV pronto até lá."
O leilão para concessão da obra do TAV será realizado em 29 de julho deste ano. "Estava previsto para ser feito em 2009, mas os estudos internacionais sobre o projeto não ficaram prontos a tempo e por isso não é possível dizer que o TAV vai ficar pronto para esse evento. São seis anos de obra e um ano de testes, sem passageiros", disse Bernardo.
Ainda segundo ele, dados da ANTT apontam que foram construídos dois mil quilômetros de malha ferroviária no período de 1920 a 2004. "De 2004 até este ano, estão sendo construídos cinco mil quilômetros, sendo que mil já estão prontos. Ferrovia demanda um investimento maior do que para aerovia e o retorno é mais demorado."

Fonte: EPTV

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Trem-bala que será trazido ao Brasil é o mesmo usado na Alemanha

domingo, 29 de maio de 2011

O aguardado trem-bala, prometido para chegar ao Brasil até as Olimpíadas de 2016, tem entre suas principais vantagens o preço e a praticidade, especialmente para aqueles passageiros que decidem viajar na última hora.

O R7 fez uma viagem assim na Alemanha, do trecho Berlim-Hamburgo (290 km, no trajeto de carro) e constatou o benefício: além de ser mais barato na compra um dia antes, a viagem demora bem menos tempo do que se fosse de avião.

A passagem, para uma viagem no sábado pela manhã, custa 70 euros (cerca de R$ 160) e o trajeto é feito em menos de duas horas. Se fosse de avião, a mais barata ficaria em 281 euros (R$ 642) e seria feita em, no mínimo, quatro horas e meia, com as conexões.

Na Alemanha, o tempo conta a favor do trem por vários motivos: além de ser bem fácil chegar à estação (por onde passam várias linhas de metrô, trens urbanos e ônibus), não é necessário chegar com muita antecedência, bastam 15 minutos. Nos aeroportos, além dos habituais atrasos, é preciso chegar, no mínimo, uma hora antes para o check-in.

Brasil
O trem-bala chega hoje a todas as 16 capitais alemãs e sua malha ferroviária alcança mais de 1.200 quilômetros, com pelo menos mais 1.000 em construção ou planejados. No Brasil, com um território vinte vezes maior e 27 capitais, o trem de alta velocidade terá 511 quilômetros.

O preço projetado para o trecho Rio-São Paulo está estimado em, no mínimo, R$ 199. O leilão que vai definir a construtora e operadora da linha está previsto para ocorrer em julho.

Fonte: R7.com

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Brasil deve pensar trem bala para outros trechos além de Rio e São Paulo

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Projeto de Lei aprovado pelo Congresso, em abril último, que autorizou a criação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade, Etav, e dispõe sobre a autorização para garantia do financiamento do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, é visto de forma positiva pelo professor do Programa de Engenharia de Transporte da COPPE-UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Hostílio Xaiver Ratton Neto.

“O Brasil precisa pensar seu futuro e decidir estrategicamente as opções para um mundo no qual a mobilidade das pessoas será maior e no qual a energia será um condicionante crucial para todas as atividades humanas. No Brasil, a matriz energética dos deslocamentos motorizados de pessoas é de mais de 95%, assegurada por modos de transporte que queimam combustível fóssil: automóveis, motocicletas, ônibus, barcos e aviões”.

Para ele, começar por esse trecho se deve a um retorno maior do investimento inicial, porque o custo da primeira vez que se faz algo novo é sempre maior do que o das vezes seguintes. Depois estende para todo o País: São Paulo a Belo Horizonte, São Paulo a Goiânia, Goiânia a Brasília, Rio a Belo Horizonte, Belo Horizonte a Brasília, São Paulo a Curitiba, acredita o especialista em Engenharia de Transportes.

Ele não concorda com os críticos do projeto que se limitam a enxergar, e mal, o projeto em licitação no trecho Rio-São Paulo-Campinas. “Batem na superestimação da demanda e que os recursos seriam mais bem aplicados em outros empreendimentos, como aumentar a capacidade do metrô de São Paulo, que nos horários de pico fica mais do que superlotado, e de outras cidades”.

Neto observa que a escolha da aplicação de recursos públicos é o dilema do tomador de decisão: qual alternativa escolher face à escassez de recursos?  Ele responde que não há falta de recurso, lembrando dos recordes anuais de arrecadação de impostos. É preciso saber o volume de recursos, argumenta, para depois se falar em projetos excludentes.

“Não acho que se deva tirar dinheiro do trem bala para ampliar metrôs ou construir escolas e hospitais, mas sim dos gastos que os poderes Legislativo e Judiciário têm com a própria gestão, se assegurando altos salários, benefícios adicionais e reajustes muito acima dos níveis que têm as outras atividades econômicas. A questão é se estabelecer critérios razoáveis de prioridades na alocação dos recursos públicos”.



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Agência adia licitação do trem-bala para julho, e ACM Neto diz que Trem Bala não é prioridade

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) anunciou nesta quinta-feira (7) o adiamento da apresentação de propostas para a licitação do trem-bala para o dia 11 de julho. A abertura dos envelopes com as propostas também foi adiada e está marcada para 29 de julho.

De acordo com o presidente da agência, Bernardo Figueiredo, o adiamento em três meses das datas foi pedido pelas empresas interessadas na obra. Dentre as justificativas dadas pela ANTT estão a demora na aprovação da MP (Medida Provisória) que autoriza o financiamento público pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a insegurança sobre a viabilidade do projeto durante as eleições.

- Tivemos um processo eleitoral que colocou em dúvida o projeto, já que os custos eram elevados. Assim que foi definido o quadro político, as empresas puderam voltar a investir no projeto. Além disso, o fato de não termos podido aprovar a MP antes, e por ela ainda ter de ser votada no Senado, também gera instabilidade. Não poderíamos manter o prazo se a votação não fosse concluída, como ainda não foi. Como esse processo estaria sujeito a ser modificado, seria difícil para os investidores formular uma proposta sem ter definidas as regras para o financiamento.

Na quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados concluiu a votação da MP enviada pelo governo que garante o financiamento ao consórcio vencedor da licitação para a construção do trem. A matéria ainda tem de ser votada pelo Senado, que tem até o dia 17 para aprová-la, sob risco de perder a validade.

A MP autoriza o BNDES a conceder um empréstimo de até R$ 20 bilhões ao consórcio vencedor da licitação e cria a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A.). Uma das funções da empresa será planejar e promover o desenvolvimento desse tipo de trem de forma integrada com os outros transportes.

Segundo o projeto, o primeiro desembolso do BNDES, de R$ 3,5 bilhões, será em 2012 e prosseguirá anualmente até 2016. A Etav deverá aportar R$ 3,4 bilhões até 2016, sendo a maior parte em desapropriações, e os investidores privados deverão entrar com aproximadamente R$ 10 bilhões.

Obras
Bernardo Figueiredo disse que a ANTT trabalha para que as obras sejam iniciadas no início do segundo semestre de 2012, sendo que o prazo máximo para o término é de seis anos. O presidente da agência disse, contudo, que é possível antecipar esse prazo.

- O caminho crítico para o início das obras é o processo de licenciamento ambiental, que está a cargo da ANTT. Por isso mesmo já contratamos alguns estudos e vamos fazer todo o esforço possível para que tenhamos essa liberação rapidamente. Vamos tentar recuperar esse tempo junto com o consórcio que vencer o leilão para fazer essa mais rápido. A meta é ficar pronto para as Olimpíadas [de 2016]. Para a Copa [de 2014], está muito em cima. Tínhamos de ter licitado há dois anos.


O trem-bala O TAV (Trem de Alta Velocidade) tem custo estimado em R$ 34,63 bilhões, de acordo com a ANTT, e vai interligar o Rio de Janeiro a Campinas (SP), passando por São Paulo em um trajeto de 511 km. Desse percurso, 312 km serão de superfície, 108 km sobre pontes e 91 km em túneis.

Ao total, estão previstas oito estações obrigatórias no traçado, incluídas paradas nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Há outras três estações, nas cidades paulistas de Jundiaí e Aparecida e na fluminense Resende, que podem ou não ser incluídas a critério do consórcio vencedor.

A passagem da estação Barão de Mauá, no Rio, a Campo de Marte, em São Paulo, deve ficar em R$ 150, a econômica, e R$ 250, a executiva. No horário de pico, esses valores sobem para R$ 200 e R$ 325. Pelo estudo encomendado pela ANTT, o valor é menor que o das passagens aéreas do Rio para São Paulo que fica em R$ 400 no horário de pico e R$ 180 nos demais horários. Os valores foram calculados a partir de uma tarifa teto de R$ 0,49/km estabelecido no edital da construção.

O tempo de viagem do Rio a São Paulo, com velocidade média de 280km/h, será de 93 minutos contra 110 minutos por avião (incluindo o tempo de vôo e espera para embarque e desembarque). A velocidade máxima prevista do trem-bala é de 350 km/h.


Fonte: R7.com

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Leilão do trem-bala deve ficar para julho

quinta-feira, 31 de março de 2011

O governo deverá adiar de abril para julho o leilão de concessão do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, obra prioritária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) orçada em mais de 30 bilhões de reais, disse à Reuters uma fonte do governo nesta quarta-feira.

Segundo a fonte, que pediu anonimato, a decisão final sobre a data do leilão será tomada após reunião da presidente Dilma Rousseff com representantes do Ministério dos Transportes, da Casa Civil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Desde a semana passada vêm acontecendo reuniões em Brasília entre a pasta dos Transportes, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e BNDES para analisar o pedido dos investidores -entre eles os espanhóis da Talgo- de adiar o leilão.
As empresas querem mais tempo para analisar o projeto e formar os consórcios que entrarão na disputa.

Segundo essa mesma fonte no governo, os pedidos, feitos por diferentes empresas, vão de dois a seis meses de adiamento. "Mas avaliamos que o melhor seria adiar por 90 dias, por isso deve ser em julho", disse a fonte.

Se confirmado, esse será o segundo adiamento do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV). Inicialmente, a licitação ocorreria no dia 16 de dezembro passado, mas foi remarcado para 29 de abril, sendo que a entrega dos envelopes com as propostas ocorreria no dia 11 de abril. A entrega das propostas também deverá ficar para julho.

O projeto, de 500 quilômetros de extensão, prevê a interligação dos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (São Paulo) e Galeão (Rio de Janeiro) e é uma das obras importantes de infraestrutura para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.



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Leilão de concessão do projeto do Trem Bala vai ser adiada mais um vez

domingo, 27 de março de 2011

Diante de pressões de empresas interessadas que pedem mais prazo para analisar a viabilidade econômico-financeira do projeto, o governo deve adiar, pela segunda vez, a data do leilão de concessão do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), mais conhecido como trem-bala, que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Ontem, fabricantes internacionais encaminharam à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um pedido formal de adiamento do leilão. A proposta é que a licitação seja adiada em até seis meses. A solicitação também será analisada pelo Ministério dos Transportes.

Um técnico do governo ligado ao assunto admitiu que um segundo adiamento é uma “tendência forte” em Brasília. A primeira data do leilão foi marcada para 16 de dezembro, mas a falta de adesão de interessados levou à remarcação para 29 de abril. O investimento no trem-bala é estimado em R$ 33 bilhões e a linha terá mais de 500 quilômetros de extensão. A presidente Dilma Rousseff é entusiasta do projeto, uma obra prioritária dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O governo está analisando o pedido de diversos investidores, entre eles a espanhola Talgo, que nesta semana fez apresentações em São Paulo e Brasília sobre seu projeto de trem-bala.



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MPF entra com duas ações na justiça contra leilão do trem-bala

quinta-feira, 17 de março de 2011

O MPF (Ministério Público Federal) entrou com duas ações na Justiça pedindo a suspensão do leilão do trem-bala ligando Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro.

De acordo com os promotores federais, antes de fazer o leilão do trem, a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) deveria finalizar a licitação do transporte rodoviário de passageiros, já que a concessão do sistema de ônibus poderia alterar a demanda prevista nos estudos do trem-bala.

Em outro ponto, o MPF alega que um item do edital é ilegal: o que prevê que as divergências entre a ANTT e o vencedor da licitação possam ser resolvidas por arbitragem, e não pela Justiça. O leilão do trem-bala está marcado para o dia 11 de abril.

Além das ações, o MPF fez duas recomendações à ANTT pedindo mudanças no edital. A primeira, para que o leilão só aconteça após a criação da ETAV, empresa pública que será sócia do projeto --o projeto de lei que cria a empresa está parado no Congresso desde o ano passado. A segunda proíbe os concorrentes de falarem entre si durante o leilão, para evitar cartelização.
Caso a ANTT não atenda as recomendações, o MPF poderá entrar com novas ações na Justiça.

STF
Além disso, o MPF encaminhou ao procurador-geral da República pedido para que ele entre com ação de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a medida provisória 511, que regula o financiamento do trem-bala.

De acordo com os promotores, a MP é inconstitucional porque "deturpou o sentido da contra-garantia. Isso porque seriam oferecidas à União ações da concessionária, as quais não teriam nenhum valor em caso de falência".

No ano passado, partidos de oposição já havia questionado a constitucionalidade dessa MP no STF em processo ainda não julgado.



Fonte: Folha.com

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MegaBRT da Neobus foi testado em corredor do Rio de Janeiro e será usado na Via Transoeste

segunda-feira, 14 de março de 2011

O MegaBRT, articulado da gaúcha Neobus, apresentado ofi cialmente na Fetransrio, em novembro passado, impressionou. Ainda hoje continua despertando atenção e suscitando comentários pelos seus atributos. Para começar, ele tem jeito de veículo leve sobre trilhos, mas não é um VLT. Tem a forma de trem de alta velocidade, mas não é um TAV. Conceitualmente, é uma maneira inovadora da indústria de ônibus, gestores públicos, operadores do sistema e usuários enxergarem o futuro do transporte urbano de passageiros no Brasil, na medida em que o veículo embute um conjunto de atrativos capaz de convencer o mais exigente dos executivos a deixar o carro em casa para ir e voltar do trabalho. Precisa dizer mais?
“É o trem-bala do Brasil”; “É trem-bala sobre rodas”, “Inovador”; “Pioneiro”;
“Saiu na frente”. Estas foram as reações ouvidas pela equipe da Neobus na Fetransrio. “Em 30 anos de atuação nesse ramo, sinceramente, nunca vi algo tão diferenciado e impactante numa feira como esse carro”, afirma o presidente da empresa, Edson Toniello, suspeito de primeira grandeza para falar da criação, mas sem disfarçar o entusiasmo pelos elogios recebidos
“Parece o GVT da França” encantou-se o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, após conhecer o MegaBRT que será usado na Via Transoeste, o primeiro BRT (Bus Rapid Transit) da cidade, que vai ligar a Barra da Tijuca a Campo Grande, numa distância de 56 km, passando pelo Túnel da Grota Funda, gerando economia de uma hora no tempo de viagem. A apresentação aconteceu no local onde ocorre a abertura do Túnel da Grota Funda, uma das etapas mais importantes da implantação do Transoeste. As obras desse corredor fazem parte do pacote viário que prepara a cidade para a Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.
Na voz de quem concebeu o MegaBRT, o designer Leônidas Fleith, ele é um legítimo puro-sangue que nasceu para impressionar. A inspiração arquitetônica veio dos trens de alta velocidade. “Mas desde o princípio a preocupação foi oferecer um plus para o usuário se sentir atraído, que fosse bonito esteticamente e convidativo, ou seja, que fizesse parte do seu diaa-dia. O resultado é um veículo atraente, com uma coluna dianteira de perfil inclinado, teto em ângulo descendente, na cor negra, além da amplitude e altura interna. Ele transmite dinamismo, alegria e fluidez. “Quebra um pouco aquela ideia de carro robusto”, resume Fleith.
O projeto do MegaBRT tem signifi cado especial para a Neobus. Funcionará como uma espécie de divisor de água para a empresa ao assumir posição na linha pesada. Até pouco tempo atrás ela era conhecida no mercado pelos seus micro-ônibus. “Meia dúzia de anos de trabalho e o pessoal dizia:
‘Ela faz uns bons micro-ônibus’. Sim, fabricamos bons micros, mas também bons articulados, bons urbanos, bons BRTs, e quem sabe, bons rodoviários no futuro”, diz em tom de desabafo. Ou seria desafio? Remexendo a história, Toniello lembra que os primeiros produtos da Neobus foram modelos articulados para Porto Alegre.
Quem viu de perto o MegaBRT reconhece que o segmento de urbanos de passageiros
atingiu um novo status. “Ele vira uma página no transporte coletivo”, exaltao presidente da Neobus, Edson Toniello, ressaltando que o upgrade rompe décadas de uma linha convencional. “A nossa proposta foi criar uma imagem moderna para que os passageiros, e a própria população, enxergassem o transporte público diferente. E despertar o poder público para fazer a parte dele, por exemplo, descongestionando os corredores para que o tráfego flua melhor”, complementa. Tem razão: a população não suporta mais perder duas horas para ir e duas horas para voltar do trabalho.
O MegaBRT encaixa-se como alternativa nos planos de municípios com perfil populacional acima de 500 mil habitantes – na ponta do lápis são cerca de 40 cidades em todo o país – que estudam construir VLTs ou metrôs como soluções para equacionar problemas de mobilidade. Além de ser escolhido para a Transoeste, no Rio de Janeiro, o articulado da Neobus é alternativa para projetos BRT em outras cidades e capitais que optaram por soluções rápidas, simples e baratas. A sorte parece favorecer os mais preparados: depois de uma peregrinação em diversos locais para mostrar o novo veículo, a empresa engata conversas que devem resultar em negócios num futuro próximo.
Antecipando-se ao mercado, parte da fábrica está sendo preparada com investimentos na linha de montagem e no treinamento de pessoal. Isso ocorre paralelamente ao recebimento de chassi para montagem dos primeiros MegaBRT. “A grande preocupação é a tarifa, mas temos que encontrar o equilíbrio entre a tarifa e volume de passageiros transportados. Nosso desejo não é aumentar tarifa. É transportar mais passageiros. E mais passageiros significa otimizar o transporte”, destaca o empresário.
Quando pensou criar o projeto, quatro anos atrás, Toniello repassou à equipe de engenheiros e de designer os parâmetros que buscava, priorizando, fundamentalmente, o caráter inovador. Teria que ser um projeto que saísse do formato tradicional, do senso comum. O objetivo era demonstrar à comunidade, fabricantes de chassis, que o ônibus evoluiu em termos de design, tecnologia, eletrônica embarcada e motorização. Provar que os encarroçadores têm capacidade de ofertar produtos diferenciados, fugindo do padrão “do preço baixo porque não tem tarifa” que balizou o mercado nos últimos anos.
Se pensar um pouco, o empresário tomou a decisão de dar largada ao projeto um ano antes de a Fifa oficializar o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, que aconteceu em outubro de 2007, e três anos antes de o País receber a informação para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Na verdade, a Neobus antecipou-se à renovação das concessões. “Os empresários não podem esperar por 2012 ou por 2014 para comprar. Precisa dele hoje”, diz Toniello.
A Neobus encerra 2010 com aumento de 25% na produção – com 3.925 unidades, segundo os números divulgados pela Fabus – e de 40% em receita. Para Toniello, o próximo ano será de muita produção. A empresa cortou as férias coletivas da virada de ano e reiniciou as atividades no dia 2 de janeiro. “2011 será um ano de muita renovação de frota. Muitas cidades já renovaram as concessões. Temos que estar atentos a isso. A partir de 2012 e 2013 começam outros eventos, como a troca da motorização para Euro 5. Algumas capitais e alguns empresários já estruturados devem antecipar as compras. Ou seja, 2011 será de muito trabalho na indústria de ônibus”, assinala.
Os próximos urbanos convencionais vão seguir essa linha de design? “Esta linha de design destina-se principalmente a corredores, canaletas, piso baixo. Na linha convencional o motor dianteiro continua seguindo alguns padrões”, observa o executivo”. Mas, a gente vai privilegiar a linha pesada (veículos com 13 e 15 metros). Fazer com que o setor público veja diferente o fluxo de passageiros. Acho que de certa forma provocamos a mudança”.

EM SINTONIA COM O MUNDO
No exterior, os especialistas descobriram que há um fascínio das pessoas pelo sistema ferroviário, maior que o rodoviário. Eles pensam: trilhos salvarão as cidades. As pessoas atribuem esse valor em parte ao design dos veículos, particularmente, os VLT. Nas versões modernas eles possuem janelas enormes, layout diferente dos ônibus. A tendência é o ônibus ir se aproximando do veículo sobre trilhos em termos de design.
Quem diz isso é o diretor nacional do Centro de Transporte Sustentável (CTS Brasil), Luiz Antonio Lindau, especialista em mobilidade urbana, que costuma cutucar ouvintes com questionamentos incisivos, do tipo: “Queremos mover gente ou veículos?” Depois de ver fotos do MegaBRT Lindau foi taxativo: “Os ônibus mais modernos no mundo estão migrando para este tipo de ônibus que a Neobus está fazendo. Janelas amplas, iluminação interna interessante, layout moderno, wireless, no fundo tem espaço para bicicletas. É ótimo. Está no que a gente espera. É o caminho que está sendo feito em outros lugares”.
Para ele, o projeto da Neobus é atrativo para tirar carros das ruas e atrair as pessoas para dentro dos ônibus. “A grande vantagem desse veículo é que ele rompe um pouco com aquele conceito de um BRT ser um ônibus. Demonstra que é, sim, um veículo de alta capacidade, um ônibus moderno com outra configuração. O veículo de superfície está assumindo um estágio distinto do ônibus tradicional que a gente conhece. Este é o conceito do BRT”, assinala.
Fã assumido do sistema BRT, Lindau tem dúvidas se os projetos previstos para iniciarem em 2011 conseguirão efetivamente decolar. Sem entrar em detalhes, o especialista da CTS Brasil informa que o sistema é uma solução que pode ser implementado relativamente rápido, mas é claro que todos gostariam de ter BRT de altíssima qualidade. “É bom poder contar com ônibus novos, como este, que estão sendo propostos agora”, comenta.

“Ônibus não é só para pobre”

Está lá no Dicionário Aurélio: Trovão [Do Lat. turbone, “turbilhão”] S.m. 1 Estrondo causado por descarga de eletricidade atmosférica, trovoada; 2 Grande estrondo 3. Coisa ruidosa, ou espantosa.
No mundo real, Edson Toniello, o Trovão, 50 anos de idade, 30 dos quais, mergulhado no universo de ônibus é um sujeito que se impõe não necessariamente pelo tom de voz ampliado, mas pela inquietude e sagacidade. É capaz de manter uma conversa com você usando a metade do cérebro, enquanto que divide a outra em outros pensamentos em estágios avançados, no mínimo, dois passos à frente de você.
Aos 31 anos de idade, Toniello desligou-se da Marcopolo, onde passou nas áreas de Programação e Controle de Produção e depois Logística, Suprimentos e Industrial, para abrir seu próprio negócio, e oito anos depois, em 1999, em plena turbulência do segmento de ônibus, começou a fazer as primeiras unidades. A seguir trechos da entrevista.

Technibus – O veículo urbano ganha novo status?
Toniello – Este é um modelo de ônibus caro, porque possui muita tecnologia, muita eletrônica embarcada, mas com isso estamos valorizando o passageiro. É preciso mudar. Ônibus não é só para pobre. É preciso descolar a imagem de que ônibus é para população carente. Em Londres, pessoas com alto poder aquisitivo usam ônibus.
O que o Brasil precisa é ter estrutura para atrair essa população.

TB – A Neobus foi ousada?
Toniello – Sem dúvida. Nestes dez anos sempre procuramos inovar. Quando criamos o micro-ônibus com espaçamento e altura diferenciados, fomos bem sucedidos. A Neobus se antecipa às necessidades, vê o mercado de modo diferente. É uma empresa que tem inteligência competitiva nos espaços em que ela atua.

TB – Este articulado encaixa-se em cidades como São Paulo e Rio?
Toniello – Nos horários de pico no Rio de Janeiro forma-se uma fila indiana de ônibus. Por que isso? Temos uma competitividade depredadora que não leva a nada. Pelo contrário, enfraquece uns e fortalecem outros e não oferece um bom serviço para a população. Quem perde são é a população.

TB – Transporte é questão política ou cultural?
Toniello – Não há uma forma de as cidades acompanharem toda a infraestrutura necessária para o volume de automóveis que está sendo colocado. Não sou contra o cara ter o carrinho dele, mas ele tem de certa forma ajudar aquele que precisa de ônibus. Prefeito que coloca o transporte público como segunda opção precisa repensar rapidamente. É uma questão cultural, pois mexe com interesses imobiliários e comerciais na operação.

TB – Para a Neobus esse BRT pode ser um divisor de águas?
Toniello – Não tenho dúvida nenhuma. Mostra nossa visão para o futuro. Endossa a preocupação com novas inovações que vão surgir.

TB – Isso vai ser tendência? Os outros irão copiar vocês?
Toniello – Não tenho dúvida nenhuma. A concorrência está se movimentando, mas diria que isso é sadio. É importante que o setor cresça.

TB – A ideia é a Neobus futuramente avançar na direção dos grandes players?
Toniello – A Neobus já está bem posicionada e não só pelo volume de produção, mas pela tecnologia. Não devemos nada a ninguém. Ainda temos alguns produtos a serem lançados, mas em matéria de tecnologia, não deve a nenhum fabricante nacional.

TB – Por que não deu certo em Porto Alegre e Belo Horizonte?
Toniello – O BRT, por usar um veículo de alto valor agregado, mas que por alguns momentos a demanda de passageiros não tinha o volume sufi ciente, começou a se visto mais como alternativa. Paralelamente, com desemprego em alta no passado as vans e picapes tomaram conta, e isso ajudou a desestruturar o sistema. Agora se pensa em um rearranjo.

TB – Uma reconstrução?
Toniello – Uma reconstrução. Ao mesmo tempo em que termina a estrutura desordenada de vans criam-se cooperativas, com os próprios operadores.

DE OLHO NA SUSTENTABILIDADE
A principal estratégia da Neobus é sensibilizar o poder público, de todos os níveis, em investir em infraestrutura, oferecendo condições para que o trabalhador vá e volte para casa no menor tempo possível. A busca é pelo sincronismo de ações entre a estrutura de operação e poder concedente e de operadores. Edson Toniello entende que o Brasil precisa avançar mais na criação de mecanismos que evitem que haja tantas interferências partidárias, políticas ou de técnicos que pertencem a determinadas instituições.
“Quando o sujeito dentro do seu carro ver o corredor de ônibus fluindo rápido e ele ali, parado, numa fila, no meio da poluição e congestionamento, ele vai falar: “Peraí um pouquinho”, comenta Toniello, apostando que o País vai amadurecer no médio prazo, defi nindo o seu material rodante, estrutura viária, sustentabilidade desse processo e permitindo que o trabalhador assalariado gaste somente 10% do seu salário em transporte.
O empresário cita como exemplo a cidade de Porto Alegre que tem um caso de sucesso a partir do momento que passou a se organizar em consórcios – Zonas Sul e Norte, Leste e Oeste. “Esse modelo trouxe outro padrão para o transporte”, conta ele. Curitiba também é citada: “A troca de governo sempre priorizou a melhoria contínua do sistema. É o piso baixo, a porta elevada, a porta que abre mais rápido, é a estação mais bonita, é o jardim do lago. Enfi m, cria-se uma estrutura de lazer que encanta”, diz.
Já para quem usa o automóvel, que não precisa tanto de ônibus, o empresário é da opinião que ele precisa pagar tarifa mensal para ajudar a pagar a passagem do trabalhador mais necessitado. Não adianta dizer que o IPVA de uma BMW é 10 e de um Fusca é 1. O fato é que precisamos de medidas de restrição ao uso de carro, e isso acontece quando doer no bolso, reconhecendo que não é fácil administrar todos os interesses em jogo no tabuleiro.




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Licitação para trem-bala reacende polêmica sobre construções monumentais

No mês que vem será aberto o processo de licitação de uma das maiores obras já realizadas no Brasil: a construção do trem-bala. Com investimentos previstos de R$ 34,6 bilhões, o Trem de Alta Velocidade (TAV), que vai ligar as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, deverá levar cinco anos para ficar pronto, mas a polêmica sobre a extensão dos benefícios a serem gerados pela obra e, se ela deveria ser prioridade no momento, já está instalada. No entanto, o novo empreendimento não será o primeiro a dividir opiniões na sociedade. Projetos de grandes obras nacionais já receberam muitas críticas antes de se provarem essenciais para o país ou de virarem verdadeiros fiascos, com desperdício de montanhas de dinheiro público.

Vitoriosos ou fracassados, os grandes projetos são embalados pelo desejo dos governantes de deixar sua marca na história, assinala o cientista político da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Malco Camargo. “Como a maioria dos políticos tem planos para períodos mais longos do que os quatro anos em que estará no cargo, é frequente a busca pelos fatores que vão reforçar o apoio da população, entre eles, a competência para tirar projetos do papel. Porém, é importante lembrar que políticos que ficam marcados por realizações físicas normalmente deixam lacunas nas áreas sociais”, comenta Malco.

Para quem tenta entrar para a história armando canteiros de obras, os riscos são grandes. “Obras faraônicas dão grande visibilidade para os governantes que conseguem colocá-las em prática, mas também podem marcar negativamente quando não são concretizadas. Muitas vezes são resultado de projetos de líderes visionários, que percebem para qual direção o país está indo e o que deve ser feito para acompanhar o ritmo do crescimento. Juscelino Kubitschek, por exemplo, tem em seu currículo obras gigantescas que se mostraram importantes para o Brasil, como a construção de Brasília e a criação de uma malha viária que atendesse várias regiões”, comenta o professor João Furtado, do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Aos projetos de Kubitschek se contrapõem fracassos que permeiam a história brasileira. Do Amazonas vêm dois exemplos: a Estrada de Ferro Madeira-Marmoré e a Rodovia Transamazônica. Logo na primeira grande obra de infraestrutura no estado, vários problemas se colocaram no caminho dos engenheiros e trabalhadores. A estrada de ferro, projetada no início do século 20 para ligar a região ao Oceano Atlântico e facilitar o escoamento da borracha e outros produtos cultivados naquela área, levou cinco anos para ser inaugurada e custou a vida de mais de 5 mil trabalhadores, vítimas de doenças tropicais, ataques de índios e acidentes provocados pelas difíceis condições de trabalho. Com a perda de força do ciclo da borracha e os problemas estruturais da obra, a ferrovia foi desativada no início da década de 1970, momento em que tinha pouca utilidade e gerava grandes prejuízos.

Enquanto a ferrovia era desativada, o governo militar colocava outro grande projeto em andamento: a rodovia Transamazônica, planejada para transformar a região e ligar o Brasil aos países sulamericanos fronteiriços por meio de uma via bem estruturada. Porém, desde que a estrada começou a ser construída, em 1969, até hoje, vários trechos continuam em terra, muitos intransitáveis e abandonados. “No caso da Transamazônica, podemos citar o tamanho do projeto, a falta de planejamento, as características geológicas do local como entraves possíveis para o andamento da obra. Todos esses fatores são decisivos em construções grandiosas, e só mesmo um bom planejamento, com estudos das condições naturais, pode evitar atrasos e falhas futuras”, analisa Dalmo Figueiredo, professor de engenharia civil da UFMG.


Fonte: Correio Braziliense

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"O trem bala é uma loucura", diz senador

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Durante visita à Campinas neste sábado (26), o senador Aloysio Nunes criticou o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), que vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. "O trem bala é uma loucura", disse. Usando tecnologia de ponta, o trem bala - como é popularmente conhecido - é capaz de atingir 350 km/h.

O senador defende que o Brasil dobre a sua malha ferroviária e volte a ter trens regionais como no passado. "O Brasil precisa de um trem convecional, que atinge a velocidade de até 150 km/h, como os utilizados nos Estados Unidos e na Europa. Além de ser mais barato em relação ao TAV, ele atenderia melhor as necessidades dos brasileiros", explicou Aluysio Nunes.

O argumento de que o TAV será uma alternativa para o transporte de turistas que visitarão o Brasil em 2014, durante a Copa do Mundo de 2014, e em 2016, nos Jogos Olímpicos, não é suficiente segundo o senador. "Temos que pensar em um país da vida cotidiana, e não dos eventos". Ele sugere a ligação de Campinas a São José dos Campos por um trem convencional. O projeto custaria em torno de R$ 350 milhões, ao invés dos R$ 12 bilhões previstos para a execução das obras do trem bala.

A licitação para as empresas interessadas em financiar o projeto do TAV foi aberta em dezembro de 2010, mas em seguida foi suspensa porque apenas uma empresa apresentou proposta. De acordo com o senador Aluysio Nunes, ainda não se sabe se a demanda vai cobrir os investimentos que serão necessários para a execução do projeto. Ele diz que a maior parte do dinheiro que será investido terá como fonte os cofres públicos, e que por isso a verba poderia ser investida em outros setores, como reformas em aeroportos ou em trens regionais. A EPTV tentou contato com o Ministério dos Transportes para comentar as críticas, mas não conseguiu. 


Fonte: EPTV

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Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

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STM aponta desafios para trem-bala

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A necessidade de alterar mais de 230 curvas para reduzir a sinuosidade que impõe limites à velocidade, custosas desapropriações, trechos que exigem corte e aterro, inclusive em rocha, que provocarão grandes movimentações de terra para a ampliação da faixa ferroviária; instalações de vias junto às várzeas e córregos que sofrem inundações e assoreamentos, transposição na capital do rio e marginal Pinheiros, além da limitação na velocidade ao compartilhar a área com trens metropolitanos. Essa é apenas uma parte dos problemas que precisarão ser sanados para a instalação do trem de passageiros para ligar Sorocaba a São Paulo. O atual governo do Estado, liderado por Geraldo Alckmin (PSDB), quer fazer dos trens regionais a marca da sua administração.

As questões a serem resolvidas foram apontadas por um levantamento da própria Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos (STM) e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Elas constam no caderno “Ligações ferroviárias regionais: considerações preliminares e de diretrizes”, disponível para consulta no site da STM. O passo seguinte após o levantamento que consta no caderno é a contratação de uma empresa por cerca de R$ 1 milhão para elaborar, no prazo aproximado de um ano, os estudos de viabilidade técnica, operacional e ambiental de inserção urbana e projeto funcional. O edital para tal contratação foi publicado em outubro do ano passado. Quando o estudo estiver pronto, a STM e a CPTM definirão os traçados e outras características que considerar viáveis, técnica e economicamente.

Segundo a STM, a linha Sorocaba-São Paulo também será utilizada por passageiros de Mairinque, São Roque, Alumínio, Votorantim, Itu e Salto. Conforto e regularidade na prestação desse serviço são apenas duas das condições consideradas indispensáveis para atrair usuários para o serviço. O levantamento aponta a necessidade de adotar soluções em trechos junto às várzeas de rios e córregos que ainda sofrem inundações e assoreamentos, provocados pelo rápido acúmulo de águas, não drenadas e não absorvidas adequadamente nas áreas urbanas, muito impermeabilizadas.

Sorocaba em 2º plano?
Em reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, na última segunda-feira, dia 10, o novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, declarou que se fracassar a licitação do governo federal para o trem-bala que ligará São José dos Campos a Capital e Campinas a Capital, o governo do estado vai implantar tais itinerários com um trem de 180 km/h. Já, se houver avanço do trem-bala, vai priorizar os eixos entre São Paulo, Santos e Sorocaba como complementos. Na própria segunda-feira, o Cruzeiro do Sul questionou a STM como ficaria a prioridade para Sorocaba se não houver avanço do trem-bala do Governo Federal. A resposta foi que o secretário não poderia atender e nem pela assessoria de imprensa essa questão específica foi respondida. “O que sonho como marca do Geraldo? A volta dos trens regionais”, foram palavras do novo secretário Jurandir Fernandes à Folha de S.Paulo.

Opções de traçado
O secretário Fernandes falou à Folha de S.Paulo no aproveitamento de boa parte da via férrea já existente. O levantamento da própria STM e CPTM apresenta três alternativas: compartilhar os trilhos com o transporte de carga; compartilhar a atual faixa de terra para a instalação de novos trilhos; ou ainda um novo traçado de linha férrea. O compartilhamento das linhas entre os trens de carga e os de passageiros não é considerado apresentado como viável por conta da intenção de expandir o transporte de cargas ferroviárias e os corredores de exportação.

Quanto à construção de um novo traçado, recomenda-se a possibilidade de compartilhar as faixas de terra já destinadas ao uso ferroviário. O compartilhamento da faixa de terra que pertence à ferrovia é recomendada com a observação da necessidade de corrigir curvas, traçado de rampas, o uso de área sob concessão federal, além de desapropriações. Observa que os espaços vizinhos à ferrovia pode resultar em perfil de curvas e rampas e extensões não viáveis aos desempenhos de velocidade que resultem em tempos competitivos de viagem.

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