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Sistemas de Integração de João Pessoa facilitam a vida da população e reduzem custos

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Nos últimos sete anos, a capital paraibana passou por diversas transformações no campo do transporte público por ônibus. Nesse período, um dos grandes avanços sentidos pela população foi a implantação do sistema de bilhetagem que trouxe mais agilidade e eficiência nas operações e que, posteriormente, com a integração física, temporal e metropolitana, permitiu ao usuário o direito de usar dois ônibus pagando por apenas uma viagem. No início, estima-se que o sistema de transporte coletivo de João Pessoa integrou cerca de 100 mil passageiros ao dia.

Com o sistema de bilhetagem eletrônica substituindo os meios de pagamentos tradicionais da passagem e a implantação da chamada Integração Metropolitana, criada em 2009 e que consentiu também a integração dos passageiros de municípios vizinhos, o sistema chega a beneficiar muito mais pessoas.

Com a Integração, que também é um benefício extensivo aos estudantes (que já pagam 50% da passagem), os custos mensais ficam ainda menores para os usuários, já que esse sistema permite que o passageiro pegue um segundo ônibus pagando apenas a passagem do primeiro, neste caso, R$ 2,30 ou R$ 1,15. Além de estudantes e moradores de João Pessoa, o benefício também desonera bastante o bolso da população que reside ou trabalha no município de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde e Alhandra, que também pode integrar no Sistema de Integração Metropolitana.

Vale lembrar que para integrar de uma cidade para outra, o usuário precisa adquirir, no Terminal Rodoviário de João Pessoa ou em Cabedelo (próximo à Cia Docas da Paraíba), qualquer um dos cartões eletrônicos do Integra Bem: Estudante, Cidadão ou Vale Transporte.

Esse conjunto de facilidades, para o diretor institucional da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, foi determinante para que o usuário do transporte coletivo alcançasse um equilíbrio muito almejado por qualquer cidadão em seu deslocamento: maior satisfação (mobilidade) a um menor custo (apenas uma passagem).

“A finalidade de todo esse investimento é garantir o deslocamento das pessoas com a maior rapidez e ao menor custo possível”, disse Mário Tourinho.

O dirigente da AETC-JP afirmou ainda que os avanços fizeram do sistema de transporte local um dos melhores serviços da cidade e que a tendência é que ele melhore ainda mais.

“Apesar dos investimentos em integração dos passageiros, ainda não temos corredores exclusivos para ônibus. Acredito que quando isto acontecer, João Pessoa sentirá outra mudança extremamente positiva no transporte coletivo”, salientou Mário Tourinho, lembrando que em meio a todos esses projetos, os empresários do segmento de transporte coletivo também mantém diversas ações para a melhoria do sistema.

Mário Tourinho explicou que os empresários estão sempre realizando a renovação anual da frota. “João Pessoa tem uma idade média de apenas 3,8 anos, enquanto a média nacional fica acima de 5 anos”, ressaltou o dirigente da AETC-JP.

Ele disse que nesses últimos anos as empresas também adquiriram ônibus articulados (aqueles tipo sanfona) que são maiores que os veículos convencionais (a capital já tem 10 veículos desse tipo); e fizeram a renovação da frota com a aquisição de ônibus com plataformas elevatórias (hoje a frota possui 158 veículos desse tipo). A frota da capital paraibana possui 517 ônibus, sendo que 458 ficam em operação e 59 ficam nas garagens como reserva técnica.

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Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As obras para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre começam a evoluir, e as melhorias esperadas pelas alterações na estrutura do transporte coletivo porto-alegrense devem ser sentidas gradualmente. No total, onze projetos estão em andamento para qualificar a mobilidade urbana e o sistema viário da cidade, sendo que três deles contemplam as necessidades para a operação dos BRTs. “Cada etapa terminada irá proporcionar algum benefício, tanto para o usuário do transporte coletivo quanto para o trânsito em si”, indica Luiz Cláudio Ribeiro, engenheiro da EPTC e coordenador do projeto.

Mesmo que o cronograma para conclusão das obras aponte para maio de 2014 o prazo para as adequações – a tempo de melhorar os serviços antes do início da Copa do Mundo –, a prefeitura espera terminar a troca do piso dos corredores de ônibus, o que é essencial ao sistema, até o final de 2013. O asfalto antigo está sendo substituído por placas de concreto, mesmo material utilizado na Terceira Perimetral e na freeway, que liga Porto Alegre ao Litoral Norte do Estado. Em um primeiro momento, enquanto os cinco terminais integrados do sistema BRT não estiverem finalizados, os ônibus regulares trafegarão pelos novos corredores. 

Atualmente, são 400 linhas em operação na Capital. Esse número cairá drasticamente, uma vez que diversas delas deverão desaparecer ou ter seu trajeto diminuído.  Os serviços transversais devem permanecer, integrando-se ao novo sistema. Mas as linhas que saem do bairro e vão ao Centro, chamadas radiais, passarão a funcionar como alimentadoras dos novos terminais de ônibus BRT, onde os passageiros devem escolher a linha do seu interesse. “Hoje temos cerca de 30 mil viagens que vão ao Centro da cidade. Vamos diminuir muito o volume de ônibus nesse trajeto”, sinaliza Vanderlei Cappellari, secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

As facilidades do novo sistema devem garantir uma viagem mais rápida, confortável e segura para os passageiros das onze linhas BRT que serão criadas. Dependendo do horário, a viagem pode levar metade do tempo na comparação com um ônibus comum, pela estimativa da EPTC. Tudo por causa da priorização que os ônibus especiais terão em cruzamentos e pela rapidez no embarque de passageiros nos terminais. O BRT chega à estação ao mesmo nível do solo, não há escadas, o que facilita o acesso de cadeirantes e idosos, principalmente. O serviço segue os moldes do sistema de metrô, quando a passagem é paga nos terminais, e, quando a condução chega, o passageiro deve apenas entrar, sem precisar formar fila para pagamentos.

“Hoje, quando um ônibus vai coletar passageiros, ele pode levar até quatro minutos parado para que todas as pessoas entrem. Com o BRT, vai demorar 15 ou 20 segundos, no máximo, o que reflete em uma agilidade muito maior. Esse é principal benefício, além de conforto, segurança, acessibilidade, qualidade e tecnologia”, exalta Luiz Cláudio Ribeiro.

Cinco estações de integração fazem parte do projeto

As obras para construção dos terminais ainda não começaram, está sendo realizada apenas a troca da pista dos corredores. Mas os locais onde a integração entre o sistema atual e as novas linhas BRT serão possíveis já são conhecidos: Av. Protásio Alves com a Av. Manoel Eilas (terminal Manoel Elias), Av. Bento Gonçalves com a Av. Antônio de Carvalho, Av. Icaraí, beirando a futura Av. Tronco, Av. Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da Av. João Pessoa (Terminal Azenha). 

Atualmente, Porto Alegre conta com 55 km de corredores de ônibus, sendo apenas 11 km, na Terceira Perimetral, com piso de concreto. Após as obras para a Copa do Mundo, a cidade passará a ter 78 km de vias segregadas para o transporte coletivo, e os novos 23 km também serão feitos com concreto, material mais adequado para o conforto do passageiro por se desgastar menos com o uso. A partir da implementação dos terminais e da finalização dos corredores, será possível iniciar a operação do sistema BRT.

“No terminal, o usuário não vai esperar mais do que um minuto na parada, a todo o momento vai ter um ônibus BRT passando. Assim, temos um sistema de dimensionamento de frota conforme demanda, tudo é calculado matematicamente”, explica Cappellari. “O usuário terá várias alternativas para se deslocar para diversos pontos da cidade, sem custo adicional se já tiver utilizado algum ônibus para se chegar ao terminal”, completa. A tabela horária que determinará a frequência das linhas BRTs será elaborada a partir de um estudo realizado pela EPTC que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035.

As estações de integração serão fechadas e climatizadas, com informações sore o itinerário das linhas em painéis eletrônicos. Os novos veículos são maiores, com capacidade para transportar até 140 passageiros, se forem articulados, terão 18 metros de comprimento, se forem biarticulados, 23 metros. No princípio da operação, devem ser utilizados entre 150 e 200 ônibus nesses moldes.

Conceito adaptado às características da Capital

Para ser considerada uma operação de Bus Rapid Transit (BRT) completa, são exigidas algumas características do sistema, como corredores exclusivos ou preferenciais, embarques e desembarques rápidos, sistema de pré-pagamento e veículos modernos e de alta capacidade. Estas recomendações estão previstas no projeto preparado para Porto Alegre. Porém, algumas peculiaridades da cidade devem dificultar o serviço em determinados pontos. Na Av. Protásio Alves,  por exemplo, não haverá pontos de ultrapassagem nos corredores. Como as linhas regulares também terão acesso à mesma pista, o BRT terá que esperar para poder seguir sua rota. “Para colocarmos uma faixa a mais na Protásio Alves quantos prédios teriam que ser derrubados, quantas desapropriações teríamos que fazer”, reflete o secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.

Nesses pontos, a velocidade do serviço será prejudicada. “Desapropriar áreas quase iguala o valor despendido para a montagem da infraestrutura do BRT. Em Belo Horizonte, o valor de um corredor foi orçado em R$ 600 milhões, e as desapropriações necessárias ficaram em volta de R$ 500 milhões”, exemplifica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU).

Como os financiamentos da Caixa Econômica Federal para os projetos da Copa de 2014 não preveem recursos para cobrir desapropriações de áreas, as prefeituras estariam responsabilizadas por esse gasto. Em Belo Horizonte, a prefeitura assumiu a conta. “O BRT é um serviço muito eficiente que precisa ser operado como tal, senão vira um corredor comum e não traz o resultado que se espera dele”, adverte Cunha Filho. 

Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, organização internacional não governamental voltada para o auxílio aos governos no planejamento de mobilidade urabana, o saldo final com as adequações deverá ser positivo. “Se tu consegues transportar pessoas de forma mais rápida e eficiente, já será um sistema melhor. É preciso formatar o projeto de acordo com a realidade de cada cidade e de cada corredor”, salienta.

Outras 14 cidades brasileiras investem no sistema BRT

Depois de aproximadamente 20 anos sem realizar grandes investimentos para a melhoria da infraestrutura urbana para os transportes coletivos por ônibus, o governo federal reaparece em cena, motivado pelos eventos esportivos que serão realizados no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Porto Alegre deverá receber aproximadamente R$ 560 milhões para os projetos de mobilidade urbana, sendo R$ 484 milhões com financiamento federal garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, serão 30 projetos de BRT em 15 cidades.

Segundo a Embarq, organização voltada à mobilidade urbana, atualmente 160 sistemas de BRT estão em operação ou construção no mundo. “Os projetos estão explodindo por todos os lados. O Rio de Janeiro está preparando mais de 150 km de prioridade para o transporte coletivo. O corredor da Avenida Brasil vai carregar um milhão de pessoas por dia”, ressalta Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, que presta consultoria para os projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Inaugurado há menos de quatro meses, o Transoeste, no Rio de Janeiro, já conta com a aprovação de 90% dos usuários. “Estamos falando em dobrar a velocidade comercial, reduzir pela metade o tempo de percurso”, empolga-se Cunha Filho. A previsão é de que os benefícios proporcionados pelo sistema BRT acabem por induzir que aproximadamente 10% da população que utiliza veículos próprios migre para o sistema público. “As pessoas vão notar que estão paradas no trânsito enquanto poderiam se deslocar muito mais rápido ao seu destino”, indica Daniela.  

Desde que começou a operar, o Transoeste já teve seis acidentes. Isso aconteceu, segundo Daniela Facchini, porque os usuários no Rio de Janeiro não estavam acostumados com vias segregadas para o transporte público, e a adaptação pode levar algum tempo. “Estamos adicionando aspectos de qualidade e segurança ao corredor. Fizemos uma inspeção para evitar acidentes e estamos cuidando dos detalhes para que o serviço seja o mais seguro para o passageiro”, defende.

Licitação apontará empresa encarregada de operar o sistema

Até o começo de 2014, será conhecida a empresa vencedora da licitação para operar as linhas BRT em Porto Alegre. “Um grupo dentro da prefeitura já está preparando um edital de licitação para o transporte coletivo da cidade. No início do ano que vem já estaremos sabendo quem vai operar”, conta o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt. O processo para a escolha da empresa deve ser semelhante ao utilizado na eleição da operadora em outras cidades, como o Rio de Janeiro.

“Normalmente as licitações são abertas. Evidentemente que como são corredores de alta capacidade, que exigem investimentos de certa envergadura, exige-se alguma experiência anterior. Isso normalmente é suficiente para que haja uma seleção natural”, explica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU). Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro as licitações foram feitas antes mesmo que os corredores existissem. O modelo foi realizado por áreas e a empresa vencedora passaria a ter a responsabilidade de operar também os possíveis projetos de expansão da linha, na área em que foi vencedora. “Como tinham muitas empresas atuando no serviço de transporte coletivo, bastante fragmentado, eles se uniram e constituíram um consórcio”, relata Cunha Filho. 

Se as empresas que operam o sistema de transporte coletivo atualmente em Porto Alegre conseguirem renovar o direito, as linhas alimentadoras do sistema BRT deverão receber um reforço de frota, tendo em vista que diversas linhas deverão ser canceladas ou ter o trajeto diminuído para que os ônibus adaptados comecem a ser utilizados.  “Temos cerca de 1.600 ônibus atualmente. Essa frota deve permanecer, mas será aproveitada no itinerário entre os bairros e os terminais, o que vai garantir um aumento da frequência do serviço”, aponta Vanderlei Cappellari. 

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Em João Pessoa, Semob inicia pesquisa do transporte público para reestruturar sistema

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa iniciou, nesta sexta-feira (30), uma pesquisa de campo para avaliar o transporte coletivo da Capital. O objetivo é identificar a demanda de origem e destino dos usuários para a realização do plano de reestruturação do transporte coletivo de João Pessoa.

O estudo detalhará o padrão e as escolhas de transporte de uma região, investigando os deslocamentos diários que as pessoas fazem, suas origens e destinos, que meios de transporte usam e os motivos de seus deslocamentos. A pesquisa faz parte de uma cooperação técnica entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Durante a pesquisa, que começou nesta sexta e prosseguirá nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, das 6h às 20h, trinta pesquisadores estarão nos terminais de bairros e nos pontos de parada com maior demanda, entrevistando os usuários de ônibus pelo método da amostragem. Os passageiros vão responder os itens de um formulário padrão para a coleta de dados. Ao final, esses dados serão sistematizados e tratados para gerar subsídios que colaborem na efetivação do plano de reestruturação do transporte coletivo da cidade.

Planejamento – O formulário da pesquisa é composto basicamente de seis blocos de questões para identificar qual linha o usuário está esperando, qual o bairro de origem e o destino que pretende chegar, se está indo ou vindo do local de trabalho, se está realizando integração e com qual frequência utiliza aquela determinada linha de ônibus, entre outros itens. Os pesquisadores também vão observar a lotação dos ônibus por horário em relação à sua capacidade de passageiros sentados e em pé.

Os resultados vão mostrar uma “matriz” das viagens, e apontarão as áreas onde há mais deslocamentos, os polos de origem e destino das viagens, a participação dos modos de transporte por motivo e destino, entre outros. “São informações essenciais para qualquer planejador urbano e, especialmente, para o planejador de transportes”, afirma o superintendente de mobilidade urbana, Nilton Pereira de Andrade. As ações serão voltadas para a evolução e melhoria do transporte de massa da Capital.

A pé – Na segunda etapa do estudo, será feita uma pesquisa de hábitos do deslocamento a pé. A finalidade é identificar as principais características dos movimentos que ocorrem nesta modalidade de ir e vir das pessoas, para propor melhorias na infraestrutura e na acessibilidade voltada para os pedestres. Também será realizada uma pesquisa com os ciclistas para identificar sua origem e destino, bem como a visão desse público sobre a utilização da bicicleta em João Pessoa.

As informações e os dados coletados durante a pesquisa servirão de subsídios para a definição de diretrizes e a proposição de um esquema geral do Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo a ser implementado pela Prefeitura Municipal. Essas diretrizes serão alvo de um debate entre todos os envolvidos no processo de reestruturação do transporte urbano para a definição e execução do plano, destacando-se a PMJP, Semob, BID e também a sociedade.

Treinamento – Na última quinta-feira (29), agentes de mobilidade e alunos do Pró-Jovem participaram de um treinamento com os coordenadores da pesquisa, Maurício Veccio e Adriana Torquatro, que fazem parte do Consórcio Oficina/Setec, responsável pelo estudo. O consórcio é formado pelas empresas Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda., Setec Internacional/Setec Hidrobrasileira e Obras e Projetos Ltda.

Informações: Prefeitura de João Pessoa


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Transporte de Maceió está entre os piores do Nordeste

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um Seminário reuniu candidatos, assessores e técnicos interessados em discutir Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, na capital alagoana. De acordo com Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor - Federação das Empresas de Transporte do Nordeste, o transporte coletivo de Maceió é considerado ruim se comparado a outras capitais do Nordeste, como, por exemplo, Recife e João Pessoa.
Segundo ele, embora a frota de ônibus na capital seja nova peca na infra-estrutura. “O transporte coletivo de Maceió está sem prioridade, não existe uma política voltada para este sistema. Os candidatos têm que perceber que os passageiros são eleitores e a culpa não é somente dos empresários das empresas de viação”, frisou Eudo Laranjeira.
“Os ônibus nunca terão chance de competir com um carro, enquanto um coletivo transporta cerca de 100 pessoas há centenas de carros com apenas uma pessoa dentro, tomando espaço de diversos passageiros. Ações planejadas são fundamentais para que o transporte coletivo flua. A competição do transporte público é jogada em cima dos empresários, mas não são eles que designam linha e itinerário e sim o poder público”, explicou.
O representante da Fetronor comparou o transporte público de Maceió com o de outras cidades nordestinas, como João Pessoa onde ações de governo têm ocorrido para beneficiar o usuário de ônibus. Por lá, segundo ele, existem vários terminais e corredores específicos; em Recife do mesmo modo onde foram construídos vários terminais de transferência de ônibus-passageiros.
Melhoria do transporte coletivo
“Maceió e Natal ainda estão muito aquém no que diz respeito a transporte coletivo de qualidade, agora é que estão em processo de licitação, pois não existe uma política de melhoria no transporte de qualidade. Em Maceió se deve fazer uma faixa exclusiva para ônibus, escalonamento de horários onde o comércio da capital deveria abrir mais tarde por conta do horário de pico de escolas, por exemplo, para não se chocar e haver congestionamento, recomposição tarifária digna, entre outros”, ressaltou.
Ele afirmou ainda que se todos pagassem a passagem não haveria porque manter uma tarifa de R$ 2,30 ou R$ 2,10. Eudo Laranjeira recordou uma frase fixada em um metrô de Londres que diz: “Quando todos pagam, pagam menos”. Segundo ele, se não houvesse tanta gratuidade na passagem o valor cobrado pelo transporte coletivo de Maceió seria menor.
A passagem de ônibus em Natal e Maceió está entre as mais caras se comparada ao valor de outras capitais como João Pessoa e Recife, R$ 2,30 e R$ 2,20, respectivamente.
Para Eurico Galhardi, presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), que fez uma analogia dos últimos 40 anos de transporte público mundial, o problema de congestionamento do trânsito não se restringe apenas a Maceió. Ele lembrou que o Brasil está em 5º lugar com 203 milhões de habitantes quando em 1900 eram só 17 milhões, isto é, a população cresceu significadamente, mas a infra-estrutura não acompanhou.
Ele afirmou que parte do problema do transporte público se resolveria por meio de corredores de ônibus, rede integrada e uma política de uso de solo. Em comparação ao custo de infraestrutura, Eurico Galhardi informou que para construir um quilometro para metrô seria necessário um investimento de R$ 201 milhões; monotrilho R$ 130 milhões e VLT R$ 40 mi.
Durante a discussão sobre Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, apenas dois candidatos a prefeitura de Maceió apareceram e demonstraram preocupação com o tema, Alexandre Fleming e Sérgio Cabral.

Informações: Tribuna Hoje
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Recife: O futuro da Av. Agamenom Magalhães, seus números e desafios para uma melhor mobilidade

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Avenida Agamenon Magalhães terá pela frente um dos seus maiores desafios desde que foi inaugurada, em 1975. A primeira perimetral do Recife integrará o Corredor Norte/Sul, com faixa exclusiva de ônibus, nos moldes do sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus). As intervenções previstas propõem garantir mais velocidade ao transporte individual, com eliminação de semáforos em quatro cruzamentos, a partir da construção dos viadutos projetados para a via. Dentro desse contexto, há pelo menos dois aspectos que precisam ser observados: o crescimento da frota, que recebe uma média de 3,5 mil novos carros por mês, somente na capital, e a qualidade do transporte público para atrair o usuário do carro.

Um transporte público de qualidade é condição fundamental para que a cidade não entre em colapso até 2020, quando deverá ter um milhão de carros. O BRT é sucesso em várias metrópoles, como Bogotá e Cidade do México. No Recife, ainda não há estimativa de quanto ele será capaz de transferir, para o sistema coletivo, o usuário que hoje opta pelo transporte individual. Mais do que isso, a gestão dos novos ônibus articulados terá o desafio de manter no sistema os usuários que hoje dependem do transporte público e só aguardam oportunidade financeira de sair para um veículo próprio. 

    Segundo o secretário de Mobilidade da Secretaria das Cidades, Flávio Figueiredo, a demanda estimada para o Norte/Sul é de 328 mil passageiros por dia. Na Agamenon, passam por dia cerca de 100 mil carros, a maioria transportando apenas uma pessoa. Imagine a redução no número de veículos se parte desse público migrasse para o transporte público. "O corredor não atende a demanda de deslocamento de todo esse público que usa carro. Mas quem sai de Igarassu, Paulista ou Olinda, por exemplo, para o polo médico do Recife, na Ilha do Leite, é perfeitamente atendido", explicou o engenheiro especialista em mobilidade, Germano Travassos.

Tornar o transporte público mais atraente do que o carro é o desafio. O técnico em eletrônica João Dourado dos Santos, 46 anos, conta que normalmente viaja sentado nos degraus do ônibus por falta de espaço. Ele chega a gastar mais de duas horas de Igarassu, limite Norte do corredor, ao Recife. "Se houvesse condições de ter um carro, eu deixaria o ônibus".

Os argumentos do transporte individual são fortes: liberdade de ir e vir, conforto e total autonomia. "Não é fácil levar o usuário do carro para o transporte público. O ônibus precisa ser rápido, confortável e atender às necessidades de deslocamentos. Além disso, devem haver restrições ao transporte individual. Enquanto o carro valer a pena, o motorista não fará a migração", apontou Travassos.

Com o aumento da velocidade na Agamenon, a estimativa do governo é que o número de automóveis na via passe de 3,3 mil para 4,2 mil por hora. A velocidade média atual no sentido Olinda/Boa Viagem, hoje de 20,9 km/h, passará a 30,3 km/h. No trecho mais crítico, na altura da Rua Paissandu, a velocidade em horário de pico, que é de 5 km/h, alcançará 18km/h.

O que muda no trânsito

O tempo de viagem no trecho de 37 quilômetros do Corredor Norte/Sul, de Igarassu (Litoral Norte) até os dois ramais do Recife - estação do metrô Joana Bezerra e a estação central do metrô - deverá ter uma redução de cerca de 30 minutos, segundo estimativa da Secretaria das Cidades. As maiores mudanças serão sentidas no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. Segundo o secretário executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, a PE-15, responsável pelo maior trecho do corredor, já dispunha de uma faixa central exclusiva para o ônibus. Mesmo assim, a velocidade poderá ser observada também por causa das estações de embarque, que terão pagamento antecipado e passagem em nível. Também na PE-15, haverá o fechamento de três dos quatro retornos existentes.

"O usuário do carro terá que fazer uma volta maior para fazer o retorno. A gente sabe que haverá crítica nesse sentido, mas o objetivo é garantir velocidade para o transporte público", ressaltou. No trecho da BR-101 - entre os municípios de Igarassu e Abreu e Lima - também serão reduzidos os retornos. Atualmente há um retorno a cada 400 metros. O intervalo será ampliado para cada 2 quilômetros. "Essas intervenções irão permitir mais segurança e velocidade para o Corredor Norte-Sul", apontou Flávio Figueiredo.

Na Agamenon, onde nos horários de pico o motorista gasta cerca de 45 minutos entre Tacaruna e a estação Joana Bezerra, o trecho será percorrido em 20 minutos. Segundo o secretário-executivo, na área mais crítica, entre o Derby e o Parque Amorim, são realizadas 7,7 mil viagens de ônibus por dia. Com o corredor a expectativa é de reduzir o número de viagens para seis mil por dia. Menos veículos, mas mais rápidos e eficientes.

Características do sistema BRT (Bus Rapid Transit)

• Corredor exclusivo para o ônibus
• Plataforma de embarque e desembarque em nível
• Pagamento antecipado da tarifa
• Veículos de alta capacidade e tecnologia mais limpa
• Transferência entre rotas, sem incidência de custo
• Integração dos modais em estações e terminais
• Programação e controle da operação por GPS
• Sinalização e informação ao usuário
• Identidade visual própria

A avenida que liga extremos

São sete mil metros dentro de um corredor de 37 km. Sem dúvida, o trecho mais polêmico e que exige maior atenção. A Agamenon Magalhães é uma perimetral estratégica por ligar o Recife de Norte a Sul e de Leste a Oeste. A avenida também serve de passagem para os municípios vizinhos e comporta uma frota maior do que muitas cidades pernambucanas. O governo escolheu implantar o sistema BRT entre outros dois tipos de modais: o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e o Monotrilho. Um dos argumentos foi de que o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) previa para a malha viária da Região Metropolitana corredores exclusivos de ônibus.

O BRT não chega a superar o metrô, mas tem vantagens. Segundo os especialistas, com as características que o diferenciam do modelo convencional do transporte por ônibus, o sistema pode transportar de 30 mil a 35 mil passageiros por hora. É o que ocorre, por exemplo, com o Transmilênio de Bogotá, Colômbia. Na defesa do modelo, o urbanista paranaense Jaime Lerner, que chegou a desenhar o projeto do Norte/Sul, disse: "O BRT pode ser implantado em dois anos e se paga sem precisar de subsídios necessários para construir o metrê".

O corredor Norte/Sul terá dois ramais ao chegar no Recife. O primeiro passará pela Agamenon e se integrará à estação de metrô Joana Bezerra. O segundo passará pela Avenida Cruz Cabugá e se misturará ao tráfego misto até chegar à estação central do metrô. quando o usuário terá a opção de seguir viagem no metrô ou, se preferir, pegar uma embarcação em direção à Zona Oeste. O projeto de navegabilidade foi incluído no PAC Mobilidade, mas falta o governo definir a forma de financiamento. "Já estamos fazendo o estudo de impacto para não perdermos tempo", revelou Flávio Figueiredo, secretário executivo de mobilidade.

A avenida e o corredor Norte/Sul

37,9 km é a extensão dos dois ramais do Norte/Sul de Igarassu às estações do metrô Joana Bezerra (pela avenida Agamenon) e Centro do Recife (pela Avenida Cruz Cabugá)
25 a 30 minutos é a estimativa de redução do tempo de viagem com o corredor

As estações

43 estações de embarque e desembarque serão inseridas no corredor Norte/Sul
10 estações somente no trecho da Avenida Agamenon Magalhães
Cada estação terá 180 metros quadrados de área nos dois lados do canal e capacidade para 600 pessoas cada uma




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Seis das 10 obras de trânsito da Copa em Porto Alegre não saíram do papel

terça-feira, 12 de junho de 2012

A dois anos da Copa do Mundo, mais da metade das obras de mobilidade urbana previstas na matriz de responsabilidades para Porto Alegre ainda não saiu do papel. A prefeitura garante que o andamento está dentro do cronograma e que será possível aprontar tudo até o prazo final, em dezembro de 2013. Das 10 obras que alterarão o trânsito da cidade e deixarão um legado para os porto-alegrenses, seis ainda estão no papel. O total de investimentos no trânsito da capital do Rio Grande do Sul é estimado pelo governo federal em R$ 560,4 milhões, entre recursos locais e federais.

Complexo da Rodoviária
Para contar como está o planejamento de Porto Alegre para o Mundial, desta terça (12) até a sexta (15), o G1 fará balanço da situação das obras viárias, do aeroporto, da capacitação e da infraestrutura para receber turistas e do estádio. Se as reformas começarem mesmo dentro do previsto, a projeção é de conclusão até o fim do ano que vem. Algumas, já em andamento, podem ser terminadas ainda no primeiro semestre do próximo ano. O urbanista João Hermes Junqueira, professor de Trânsito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), concorda. “Grande parte dos projetos tem condições de conclusão como programado”, afirmou.

O secretário de Gestão da Prefeitura, Urbano Schmitt, exalta as obras que já estão sendo realizadas, como o terminal de Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Protásio Alves e a duplicação da Avenida Beira-Rio, que fica próxima ao estádio do Inter, sede de cinco partidas do Mundial. “Estamos bem, em um estágio bem adiantado, se olharmos todo o processo”, disse o secretário.
O urbanista teme, no entanto, que a burocracia atrase os processos. Dentro das etapas que compõem as obras, ainda há oito licitações a serem iniciadas. Além de apontar o risco de desistência por parte da empresa vencedora de um processo, alerta que licitações podem ficar sem concorrentes. “Há muita obra sendo realizada. As empresas estarão envolvidas, e não acham determinadas obras interessantes, então podem não entrar na licitação. E se a licitação não acontece, tudo tem de ser feito de novo, e a burocracia demanda tempo”, disse o secretário.

Confira a situação das obras
1 - Avenida Tronco
Situação: aguardando desapropriações.
O tráfego de veículos nas imediações do Estádio Beira-Rio deverá ficar obstruído seis horas antes e seis horas depois da realização de jogos da Copa em Porto Alegre. A Avenida Moab Caldas, chamada de Avenida Tronco, será a alternativa para ligar a Zona Sul às demais regiões da cidade. A avenida começa perto da Icaraí, no Bairro Cristal, e vai até a Oscar Pereira, por onde é possível chegar aos demais pontos da cidade.

A obra prevê a duplicação da via nos dois sentidos, a construção de uma ciclovia e de um corredor de ônibus. O problema é que, para isso, cerca de 1,4 mil residências da Vila Cruzeiro terão de ser retiradas do entorno e cerca de 6 mil pessoas serão reassentadas. Novas casas serão construídas nas ruas Silveiro e Banco da Província, no Bairro Santa Teresa, também na Zona Sul.

A Prefeitura está realizando o chamamento público para a construção e instalou escritórios de atendimento para as famílias. A obra é dividida em quatro trechos. Para os dois primeiros, entre a Gaston Mazeron e a Rótula do Papa, uma licitação será aberta no próximo dia 15. Já para as etapas 3 e 4, a empresa vencedora da concorrência iniciará as obras em junho de 2012.
Valor da obra: R$ 139 milhões (R$ 9,7 milhões a cargo da prefeitura e R$ 129,3 milhões a cargo do governo federal por meio de financiamento)
Sistema de ônibus BRT
O transporte coletivo também deve ter melhorias na Copa do Mundo. Será implantado um sistema de Bus Rapid Transit (BRT), que já utilizado em cidades como Rio de Janeiro. São ônibus que andam em um corredor específico, com mais de uma porta para entrada e saída. Eles param em terminais específicos para o BRT, que ficam no mesmo nível do veículo. O pagamento da tarifa é feito no próprio terminal e não dentro de cada carro, possibilitando que o usuário ande em mais de um ônibus e fazendo conexões entre as estações pagando apenas uma passagem. Com os BRTs, a Prefeitura pretende dar mais agilidade ao serviço. Serão feitas três obras para implantar o sistema, em três diferentes pontos da cidade.

2 - BRT Protásio AlvesSituação: em andamento.
Uma das mais movimentadas avenidas da capital, a Protásio Alves se estende da Região Central da cidade até a Zona Norte. A avenida já conta com corredores de ônibus separados dos carros nos dois sentidos, que serão adequados ao sistema BRT. A obra está em andamento. O asfalto que cobre a via está sendo trocado por uma placa de concreto. O corredor terá sete quilômetros, com 14 estações e um terminal.
Valor: R$ 55,8 milhões, R$ 53 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 2,8 milhões a cargo da Prefeitura)

3 - BRT João Pessoa
Inicialmente, seria construído um terceiro terminal BRT na Avenida Assis Brasil, na Zona Norte. Os planos mudaram após a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal. O projeto deu lugar a outro BRT, na Avenida João Pessoa, que liga o Centro ao Bairro Santana passando pelo Parque da Redenção, um dos principais da cidade. O projeto foi elaborado, e a licitação será aberta no próximo dia 27. O corredor terá 3,8 km, com um terminal e seis estações.
Valor: R$ 32,5 milhões (R$ 28 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 4,5 milhões a cargo da Prefeitura)

4 - BRT Bento Gonçalves e Terminal Antônio Carvalho
Situação: em andamento.
A Avenida Bento Gonçalves é uma das vias de acesso a Porto Alegre pela Região Metropolitana, e também terá um terminal de BRT. A obra terá 6,5 quilômetros de extensão, com 12 estações e dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Atualmente, está tendo o asfalto trocado por uma placa de concreto.
Valor: R$ 24,2 milhões (R$ 23 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 1,2 milhões a cargo da Prefeitura)

5 - Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
A Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Porto Alegre, terá 3,5 km de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, e ganhará um terminal de ônibus junto à estação São Pedro do Trensurb, o trem que liga Porto Alegre à Região Metropolitana. A obra é dividida em dois trechos: o primeiro, que vai do Viaduto da Conceição à Rua Ramiro Barcelos, teve a licitação concluída. O segundo, entre a Ramiro Barcelos e a Avenida Sertório, segue em fase final de projeto.
Valor: R$ 30 milhões (R$ 24 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 6 milhões a cargo da Prefeitura)

6 - Complexo da RodoviáriaSituação: aguardando licitação.
A Rodoviária de Porto Alegre fica no Centro da cidade, o que causa um grande congestionamento no local. Para aliviar o tráfego no entorno do complexo, será construído um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo. A licitação está concluída, mas o contrato só poderá ser assinado após uma decisão judicial. A outra etapa é a própria reformulação da Rodoviária. O projeto ainda está sendo elaborado.
Valor: R$ 21 milhões (R$ 19 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 2 milhões a cargo da Prefeitura)


7 - Implantação de cinco obras na Terceira Perimetral
Situação: uma etapa teve contrato assinado, outras quatro estão em licitação.
O corredor da Terceira Perimetral, que liga as zonas norte e sul de Porto Alegre, terá cinco obras, três passagens subterrâneas e dois viadutos ao longo dos 12,3 quilômetros de extensão. O objetivo é fazer uma ligação entre o Beira-Rio e o Aeroporto Salgado Filho sem passar pela Região Central. A primeira passagem subterrânea, na Anita Garibaldi, teve a licitação concluída e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), órgão da Prefeitura, realiza um planejamento para criar rotas alternativas, realizando alterações em vias secundárias próximas ao local. As demais passagens, nas avenidas Ceará e Cristóvão Colombo, estão em processo de licitação.

Os dois viadutos, nas avenidas Bento Gonçalves e Plínio Brasil Milano, também não começaram a ser construídos. A abertura dos envelopes da licitação para a primeira obra ocorre nesta sexta-feira (15). O projeto para a segunda obra está sendo elaborado.
Valor: R$ 120,4 milhões (R$ 94,6 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 25,8 milhões a cargo da Prefeitura)

8 - Duplicação da Avenida Beira-Rio
Situação: uma etapa concluída, duas em andamento e outras duas aguardando licitação.
Obra na Avenida Beira-Rio é uma das quatro que estão em andamento (Foto: Jéssica Mello/G1)A Avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, será de vital importância para a Copa do Mundo, pois liga o Centro à Zona Sul passando pelo Estádio Beira-Rio. A via ganhará três novas faixas nos 5,8 quilômetros entre a Usina do Gasômetro, ponto turístico na orla do Guaíba, e o viaduto da Pinheiro Borda. A pavimentação dos trechos 1 e 2 está concluída. A primeira etapa, entre a Aureliano de Figueiredo Pinto e a Ipiranga, foi liberada neste sábado (9). Para a segunda, entre a Ipiranga e a Beira-Rio, falta implantar a iluminação e a sinalização. O tráfego entre a obra no trecho 3, um velódromo até o Viaduto Pinheiro Borda, está em fase de pavimentação. Já o quarto trecho, entre a Rótula das Cuias e o Gasômetro, está em fase de licitação.

Ainda como parte do projeto, está em construção uma ponte sobre o Arroio Dilúvio. A obra está em fase de fundação e alargamento das vias. Segundo a Prefeitura, estão sendo construídas estruturas pré-moldadas, que serão acopladas ao local. Será erguido também um viaduto junto ao cruzamento entre as avenidas Pinheiro Borda e Padre Cacique, que dão acesso ao Beira-Rio para quem sai do bairro Cristal. Neste mês, a prefeitura está recebendo propostas para a licitação.
Valor: R$ 82,3 milhões (R$ 78,2 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ R$ 4,1 milhões a cargo da Prefeitura)

9 - Prolongamento da Avenida Severo Dullius
Situação: em andamento
A Avenida Severo Dulluis é onde fica o Aeroporto Salgado Filho. O objetivo do prolongamento é facilitar o acesso da Zona Norte aos dois terminais. Para isso, a via será extendida em 2,4 quilômetros. Além das três pistas, será feita a calçada, com iluminação, e a canalização de esgoto pluvial.
Mais da metade do trecho até a Rua Dona Alzira está concluída, porém, ainda sem a pavimentação. Uma empresa fará a retirada do lixo do terreno e fazer o reaterro para a pavimentação da via, cujo projeto está em fase final.
Valor: R$ 40,8 milhões (R$ R$ 21,6 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 19,2 milhões a cargo da Prefeitura)

10 - Monitoramento dos três corredoresSituação: em licitação
Um centro de monitoramento do tráfego será construído especificamente para que técnicos da EPTC controlem o fluxo nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Além de acompanhar o tráfego em um circuito interno de televisão, os técnicos poderão também controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego.
Valor: R$ 14,4 milhões (13,7milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 7 mil a cargo da Prefeitura)

Informações do G1 Porto Alegre


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Som alto em ônibus provoca polêmica em Rio Preto

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Imagine você cruzar Rio Preto, às 7h , do bairro Jardim Nunes até o terminal rodoviário central, ouvindo “Eu quero tchu, eu quero tcha... Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha...” - trecho da música da dupla João Lucas & Marcelo –, em alto volume e som estridente. Ou, então,  depois de uma cansativa jornada de trabalho, com aquela dorzinha de cabeça chata, pegar o ônibus no terminal e ir até em casa, no Parque da Cidadania, ouvindo a “Dança do Kuduro”, com direito até a coreografia. 

Pode até parecer engraçado, mas  não é! Estes dois casos retratam a rotina da vendedora Carla Cristina Soares, de 32 anos, e do promotor de vendas Lúcio Fonseca Santana, 29. A  moda de ouvir música alta no ônibus invadiu Rio Preto e os adeptos, que incomodam muita gente, ganharam até apelido de DJs do busão. “É muita falta de educação. A maioria das letras das músicas tem palavrões. É um absurdo essa moda”, afirma Carla.

“Meu ouvido não é penico. Eles deveriam usar fone de ouvido”, diz  ela. As amigas Lara Santos, de  11 anos, e Thaíze  Regina dos Reis, 12, também gostam de ouvir som alto dentro do ônibus que faz linha São Deocleciano para irem estudar. “Só ouvimos músicas do Luan Santana. Têm dias que as pessoas até cantam a letra da música  junto com a gente”, diz  Lara, que também abaixa o som e coloca fone de ouvidos quando algum passageiro reclama do barulho.

Um cobrador da Circular Santa Luzia, uma das concessionárias responsáveis pelo transporte urbano de Rio Preto, que não quis ter o nome revelado, afirmou que a prática dos DJ de busão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses. “Infelizmente, a gente vê o passageiro se incomodar, mas não pode fazer nada, porque, além de tudo, não há lei que proíba”, afirma ele.

Mão na consciência/ O estudante Iago Martins, de 15 anos, usa transporte coletivo para ir e vir da aula. Como gosta de ouvir música, os fones de ouvido são seus parceiros inseparáveis.  “Acho falta de educação ouvir som alto dentro do ônibus, sem usar fones. É pior ainda quando quem faz isso ouve músicas que falam besteira”, afirma o estudante.

A estudante Ingrid Lara de Faria, de 14 anos, é fã de carterinha de Lady Gaga e só tem músicas da cantora no seu celular.  Ela concorda com Iago e também  não abre mão do fone de ouvido. “Nem todo mundo é obrigado a ouvir o som que gosto. Vai da consciência de cada um”, afirma ela.

Choque /O advogado Luis Felipe da Cunha diz que quando  uma pessoa ouve música com som alto no ônibus, desrespeitando o próximo, existe um choque de liberdade individual, em conflito com o bem estar social. “A liberdade individual tem de ser adequada às exigências sociais. A noção do tempo e do espaço é fundamental para se perceber que o ambiente de transporte coletivo é social, e por conta disso, regido pelo interesse da maioria das pessoas”, afirma ele.

Rio Preto não tem uma lei que proíba som alto dentro dos ônibus públicos
Em Rio Preto, não há uma lei que proíba som alto em ônibus. Existe apenas uma legislação para que as concessionárias façam campanhas educativas sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a lei de nº 11.140 (de 8 de março deste ano) não foi regulamentada ainda porque  aguarda parecer das secretarias de Meio Ambiente, Trânsito e Cultura.

A assessoria sustentou ainda que, devido à transição no sistema de transporte coletivo, não há nenhuma campanha com este teor prevista. “Na próxima semana, terá início uma campanha para orientar os usuários sobre as mudanças nas linhas, que entram em vigor em  16 de junho”, consta na nota. 

Em algumas cidades paulistas, como exemplo Sorocaba, existe lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros no modo alto-falante no interior dos ônibus coletivos do município. Com isso, os infratores poderão ser punidos com multa de R$ 50 e terão  que desembarcar do veículo. O projeto foi aprovado por unanimidade em março deste ano. A proposta obriga ainda as empresas que atuam no transporte público a fixarem cartazes para que a lei seja conhecida e respeitada pelos usuários.

Em Porto Alegre (RS), por exemplo, os passageiros que escutarem música alta podem ser multados com valores que variam de R$ 43 a R$ 216. Em Curitiba (PR), a lei prevê advertência, mas sem punições. Em Petrópolis (RJ), o infrator pode ser retirado do coletivo.


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Em Campo Grande, Polêmica do pagamento continua, cartão ou dinheiro?

quarta-feira, 21 de março de 2012

“Os motoristas são orientados a não proibir que a pessoa embarque no ônibus se estiver apenas com dinheiro”, foi isso que declarou o presidente da Assetur (Associação de Empresas de Transporte Coletivo Urbano), João Rezende, durante reunião com a associação, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano e o deputado estadual Pedro Kemp (PT), no gabinete do parlamentar nesta tarde na Assembleia Legislativa.
A sessão se deu após diversas reclamações de usuários do transporte coletivo urbano da Capital ser veiculadas na mídia e chegar até o deputado. Segundo ele, muitas pessoas reclamam que compram o crédito e quando vão pegar o ônibus o cartão está zerado.
O problema se dá, porque dos 890 postos de vendas (sem ser de cartões pré-pagos) espalhados pela cidade, apenas 50 o crédito cai automático. Nos 840 restantes, a pessoa compra o crédito e este pode cair em até 24 horas.
O presidente da Assetur disse que dentro de 15 dias vai trocar 250 máquinas para o abastecimento automático. Ainda segundo ele, a empresa pretende trocar todos os postos. Contudo, não soube precisar quando vai atingir a meta.
Dinheiro x Segurança
A medida que começou a ser implementada em 26 de agosto do ano passado até hoje gera polêmica. Usuários reclamam que não conseguem usar o serviço se estão apenas com dinheiro. Eles ainda apontam dificuldade em abastecer o cartão.
Para justificar a medida, Rezende aponta a redução dos assaltos nos ônibus. Segundo ele, em julho de 2010, mês onde houve o maior índice de assaltos, foi registrado 100 ações deste tipo nos transportes coletivos urbanos da Capital.
Desde o ano passado, segundo ele, quando menos dinheiro passou a circular, os assaltos vêm reduzindo. Rezende declarou que 2010 fechou com média de 57 assaltos mês, em 2011 o número caiu para 37 – redução de quase 36%.
O problema é que a segurança, tanto dos usuários como dos trabalhadores, não pode ocorrer em detrimento do direito do cidadão – o de ‘ir e vir’. Por isso, apesar da Associação pedir para que a população use o cartão não pode proibir usar dinheiro.
Na última quinta-feira (16) a advogada Vanda Aparecida de Paula registrou boletim de ocorrência contra a empresa porque foi impedida de usar o ônibus por estar sem o cartão.
O deputado estadual Pero Kemp (PT) lembra que isso não pode acontecer. Ele disse reconhecer a importância do cartão, mas isso tem que ser feito de forma que a população não se sinta prejudicada.
Divulgação
Para o parlamentar, a melhor forma de solucionar a questão é divulgar os locais de abastecimentos, já que esta é uma das maiores reclamações recebidas em seu gabinete e melhorar o serviço. “Ficou mais tranqüilo. Sem a questão do dinheiro, o motorista se preocupa apenas em dirigir, mas é preciso divulgar mais. As pessoas precisam saber onde há pontos de abastecimentos e como eles funcionam”.
Números
Diariamente cerca de 270 mil pessoas usam o transporte coletivo urbano na Capital. Destas 160 mil são pagantes e 110 mil têm gratuidade. Ao todo são 540 ônibus circulando pela cidade.
Em janeiro foi registrado cinco assaltos, em fevereiro 16 e até a data de hoje (19) nenhum foi registrado em março nos ônibus da Capital.


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Na Paraíba, projeto prevê 111,7 km de malha cicloviária em oito rotas

terça-feira, 20 de março de 2012

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) apresentou nesta sexta-feira (16), no plenário da Câmara Municipal, o projeto para transportes não motorizados, que vai ampliar o número de ciclovias e ciclofaixas na Capital. O projeto de expansão da PMJP prevê 111,7 quilômetros de malha cicloviária em oito rotas definidas que vão atender toda a cidade. Atualmente, João Pessoa conta com 24,21 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas.
A proposta é expandir mais 86,86 km de ciclovias e ciclofaixas, sendo que 4,7 km de ciclofaixas já estão em fase de implantação no bairro Valentina Figueiredo. Os recursos para investir no projeto serão oriundos do PAC da Mobilidade Grandes Cidades e do Programa de Mobilidade do Ministério das Cidades com contrapartida da PMJP.
Projeto
Durante a explicação, o diretor de planejamento, Adalberto Araújo, disse que esse novo sistema cicloviário vai integrar o transporte por bicicleta ao transporte coletivo, viabilizando os deslocamentos com segurança, eficiência e conforto para o ciclista; além de melhorar a infraestrutura nas vias para o trânsito de bicicleta e implantar trajetos cicloviários onde os desejos de viagem sejam expressivos para a demanda que se pretende atender.
Com a integração das ciclovias ao sistema de transporte coletivo de João Pessoa, previsto no PAC da Mobilidade Grandes Cidades, serão construídos terminais dotados de bicicletário, onde o usuário poderá deixar sua bicicleta com segurança e pegar o ônibus até o seu destino final. "Queremos agregar aos terminais de transporte coletivo urbano infraestrutura apropriada para a guarda de bicicletas, proporcionando mais comodidade aos usuários”, esclareceu Adalberto Araújo.
Ele destacou ainda a realização de campanhas educativas para conscientizar os condutores sobre a segurança e a responsabilidade no uso da bicicleta e, sobretudo, no uso do espaço compartilhado. "A intenção da administração municipal é dar aos ciclistas condições seguras de tráfego no deslocamento para as suas atividades diárias”, enfatizou.
O diretor de planejamento considerou a audiência positiva por ter tido a oportunidade de mostrar o projeto que a Prefeitura tem para melhorar a malha cicloviária da cidade, poder ouvir sugestões dos vereadores e, principalmente, das entidades ligadas ao ciclismo. Ele avaliou que a conclusão dos mais de 100 km de ciclovias irá motivar muitas pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte para o trabalho e a escola, proporcionando mais qualidade de vida com a redução dos carros em circulação e também da poluição do ar e sonora que os veículos provocam. "A bicicleta é um meio de transporte barato, ágil e saudável, com muitos benefícios à saúde de quem a utiliza com freqüência”, afirmou Adalberto.
Participaram da Audiência Pública representantes da Federação Paraibana de Ciclismo, do Pedal Jampa, Bike Ride Brasil, Massa Crítica, Pedaleiros, Grupo Trilha e Caminhos da Associação das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (AETC-JP), Superintendência da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar.
Serviço:
Ciclovia: Pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
Ciclofaixa: Parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.
Confira cada rota
Rota 1
Bairros: Mangabeira, Paratibe, Valentina, Cuiá, Plan. Boa Esperança, Geisel, João Paulo II, Funcionários, Grotão e Ernani Sátiro
Rota 2
Bairros: Portal do Sol, Costa do Sol, Mangabeira, Cidade Universitária, Cidade dos Colibris, José Américo e Água Fria
Rota 3
Bairros: Cabo Branco, Altiplano, Costa do Sol, Bancários e Jardim São Paulo
Rota 4
Bairros: Jardim Oceania, Bessa, Manaira, Tambaú, Cabo Branco, Portal do Sol e Seixas
Rota 5
Bairros: Centro, Torre, Expedicionários, Tambauzinho, Miramar, Cabo Branco, Tambaú, Brisamar, Bairro São José e Manaíra
Rota 6
Bairros: Bessa, Manaíra, Aeroclube, Ipês, Mandacaru, Padre Zé, Roger, Varadouro, Ilha do Bispo e Alto do Mateus
Rota 7
Bairros: Bessa, Aeroclube, João Agripino, Ipês, Brisamar, Pedro Gondim, Tambauzinho, Castelo Branco, Bancários, Jardim São Paulo, Água Fria, Cristo Redentor,Geisel, João Paulo II, Ernani Sátiro, Oitizeiro, Jardim Veneza e Alto do Mateus
• BR-230: Toda a área de influência da BR 230
Rota 8
Bairros: Torre, Jaguaribe, Varjão, Cruz das Armas, Cristo, Redentor e Oitizeiro

Fonte: Mobilize.org.br

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