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Eleições no Recife: Confira as propostas dos candidatos para a mobilidade na cidade

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dentro da série com os candidatos de onze capitais brasileiras, o Mobilize apresenta hoje (11) a quinta reportagem, desta vez com as propostas de mobilidade urbana sustentável dos concorrentes à prefeitura do Recife.

Nossa equipe buscou saber quais os planos dos quatro primeiros colocados nas pesquisas. Segundo a última apuração do Ibope, realizada entre 31 de agosto e 1º de setembro, encabeçam a lista os seguintes nomes: Geraldo Júlio (PSB), com 33% da intenção de votos; Humberto Costa (PT), com 25%; Daniel Coelho (PSDB), com 15%; e Mendonça Filho (DEM), com 8% da preferência do eleitorado recifense. Os demais candidatos* não atingiram mais do que 1% dos votos, e por isso não foram consultados.       


Confira a seguir o que responderam os prefeituráveis do Recife à seguinte pergunta do Mobilize:

"Caso seja eleito, qual o principal projeto de mobilidade urbana sustentável que implementará durante o seu governo?” 

Geraldo Júlio (PSB)

"Como linhas norteadoras do nosso programa de mobilidade, daremos prioridade ao transporte público coletivo, retomaremos o cuidado com as calçadas, investiremos em ciclovias e ciclofaixas e implantaremos um sistema de gestão do trânsito. O programa se baseia em conceitos modernos de sustentabilidade, que pressupõem transversalidade e integração entre as diversas políticas de mobilidade que devem existir em uma cidade metropolitana.

A atuação da prefeitura será complementar e integrará as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas no PAC mobilidade. Os corredores Norte e Sul, Leste e Oeste e da BR 101 contarão com a modalidade BRT (Bus Rapid Transit ou TRO – Transporte Rápido por Ônibus), que pode ser considerado um metrô sobre rodas. Os BRTs terão estações e veículos climatizados, compra de passagem antecipada e embarque em nível (permitindo a acessibilidade).

Através do PAC Mobilidade, serão viabilizadas as obras dos corredores de transporte da segunda e terceira perimetrais, que vão da Estrada dos Remédios à Estrada Velha de Água Fria e da Av. Recife a Casa Forte, respectivamente. Caberá à prefeitura realizar intervenções na Av. Norte, Av. Domingos Ferreira e Av. Abdias de Carvalho, além de reestruturar o sistema viário e de transporte coletivo nos bairros.

Também investiremos em ciclovias e ciclofaixas, além da recuperação e implantação de calçadas, respeitando os padrões modernos de acessibilidade. Será criado ainda um amplo programa de sinalização para pedestres e veículos (sinalização horizontal e vertical e semáforos). 

Um sistema de gestão para o trânsito do Recife e região metropolitana será estruturado, a partir da implantação de uma Central de Comando e Controle, com semáforos sincronizados, controle do fluxo de veículos, treinamento da guarda municipal e realização de campanhas educativas para pedestres e motoristas.

Complementares às propostas para o trânsito, investiremos em ações de saneamento, com o objetivo de erradicar os pontos críticos de alagamento, que comprometem o fluxo de pessoas e veículos na cidade."

Humberto Costa (PT)

"Pretendo trabalhar na prefeitura do Recife com as diretrizes do Plano Nacional de Mobilidade, que prioriza o transporte coletivo, o pedestre e a bicicleta. Para isto, vou ampliar a parceria com o governo do Estado para a realização dos corredores exclusivos de ônibus (norte-sul e leste-oeste) que darão mais rapidez à locomoção das pessoas. Também vou investir em transportes coletivos mais confortáveis para os cidadãos, pensando em veículos adequados para os portadores de necessidades especiais. A cidade será pensada, desta forma, para integrar os diversos meios de transporte.

A prefeitura do Recife vai assumir ainda a responsabilidade pelas calçadas dos principais corredores de transporte e avenidas do Recife, ajudando na locomoção e na acessibilidade destas áreas. Além disto, a população será ouvida em todas as etapas da elaboração da nova política de mobilidade e poderá fiscalizar por meio do chamado Gabinete Cidadão.
Abaixo, algumas das propostas para estimular a mobilidade e o uso de ciclovias:
- Implementar as prioridades do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que valoriza o ciclista, o pedestre e o transporte público;
- Garantir a segurança dos ciclistas através da instalação de câmeras de monitoramento de alta definição;
- Integrar a ciclovia de Boa Viagem, de um lado com a de Piedade, e do outro com a de Brasília Formosa, até a escultura de Brennand;
- Implantar sistema de travessia para o ciclista em embarcações para o Marco Zero e, dessa forma, integrar a ciclovia de Brasília Formosa com o Centro;
- Transformar a ciclofaixa do Centro, utilizada atualmente para lazer aos fins de semana, em uma ciclovia até a Avenida Norte, que já tem ciclovia, mas que será requalificada. Dessa forma, o ciclista poderá sair de Piedade e seguir pedalando até Casa Amarela;
- Junto com o governo do Estado, implantar ciclovias nas perimetrais;
- Implantar ciclovia na Avenida Mascarenhas de Morais;
- Fazer estudo para implantação de ciclovias em outras vias da cidade;
- Incentivar a mudança de modais, ou seja, criar alternativas para que o ciclista, por exemplo, leve a bicicleta dentro do metrô, ônibus ou embarcações."

Daniel Coelho (PSDB)

"O maior problema da mobilidade urbana no Recife é a insistência dos atuais gestores em pensar que a solução para a questão do trânsito está no veículo individual. A solução vem na valorização das calçadas, pois antes mesmo de se dirigir ao ônibus, o cidadão precisa andar até a parada. Vem também na valorização do transporte público, com corredores exclusivos, passagem paga antecipadamente, veículos com ar-condicionado. E também a implantação de ciclovias integradas com todas as vias mais importantes da cidade, permitindo que o ciclista vá para qualquer ponto do Recife de bicicleta. Somente enfrentando uma mudança cultural para que o carro deixe de ser a única solução para o transporte a gente pode melhorar a mobilidade."

Mendonça Filho (DEM)

"- Criação de Ciclovias na Zonas Sul e Zona Norte (Imbiribeira, Av. Sul, Alfredo Lisboa e Av. Norte); implantação de ciclofaixas com criterioso estudo de engenharia de tráfego nos binários e radiais; e criação de rotas. 

- Implantação de corredor exclusivo de ônibus com sistema BRT na av. Agamenon Magalhães (principal via de acesso entre a Zona Sul e Norte) junto ao canteiro central, com estações cobertas sobre o canal e acesso seguro aos pedestres; implantação de túneis ou viadutos longitudinais; reestruturação da Avenida integrando ao projeto do Corredor Leste/Oeste e atendendo aos pedestres, moradores e comerciantes da região.

- Implantação de trecho da Av. Beira Rio, situado entre o Parque de Santana e a Praça do Derby, na margem direita, desafogando o trânsito das Graças, Espinheiro e Parnamirim.

- Implantar a Terceira Perimetral o trecho entre a Av. Caxangá e a Estrada do Brejo, incluindo a construção da ponte sobre o rio Capibaribe, o que possibilta integrar a circulação entre a Av. Recife e Olinda.
Trânsito caótico na Av. Dois Rios

- Implantação de corredor de transporte público pelo sistema BRT (trecho de 8,5 km), beneficiando cerca de 400 mil pessoas na Zona Norte do Recife; duplicação do acesso ao Ibura através da Av. Dois Rios; conclusão da Via Mangue, que após 12 anos só tem 25% da obra executada. 

- Implantação corredor de transporte público na Av. Domingos Ferreira.

 - A Prefeitura vai assumir a manutenção e padronização das calçadas nos principais corredores de transporte. 70% da população usa calçada diariamente."

Fonte: Mobilize

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Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado e, sobretudo, Região Metropolitana do Recife. Cabral garantiu que o governo de Eduardo Campos está aberto ao diálogo, mas que a ideia de construir quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães não foi deixada de lado.
 
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

De Olho no Trânsito  – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto?
 Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção.

De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe?
 Danilo -  O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda.

De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto?
 Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão.

De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa?
 Danilo –  Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação.

De Olho no Trânsito  – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo?
 Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos.
De Olho no Trânsito – Então isso pode impedir o governo de desistir da ideia dos viadutos?
 Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade.

De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel?
 Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo.

De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos?
 Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral.

De Olho no Trânsito  – Faça a defesa dos viadutos.
 Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros.


Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito


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No Recife, Hidrovia será corredor exclusivo para transporte de passageiros

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O corredor hidroviário do Rio Capibaribe, cuja dragagem deve começar em outubro, será exclusivo para o transporte público de passageiros.

Com isso, o projeto de navegabilidade do rio, no Recife, terá características semelhantes às do BRT (sigla em inglês que significa Transporte Rápido por Ônibus).

O BRT, projetado para a Avenida Agamenon Magalhães, terá via e paradas exclusivas, o que garante rapidez e regularidade nas viagens e conforto aos passageiros.

“A hidrovia toda será sinalizada”, informou a secretária executiva de Articulação Institucional e Captação de Recursos da Secretaria Estadual das Cidades, Ana Suassuna.

Para sinalizar os 13,9 quilômetros do corredor, deve-se investir R$ 3 milhões nas duas rotas de transporte.

A maior parte dos investimentos será para a Rota Oeste, com 11 quilômetros, e que ligará a BR-101 ao Centro do Recife.

A Rota Norte, destinada a interligar o Centro do Recife a Olinda, nas proximidades do Shopping Tacaruna, medirá 2,9 quilômetros.

O corredor hidroviário quando pronto, por exemplo, funcionará como opção para quem enfrenta os frequentes engarrafamentos da Avenida Rui Barbosa.

Pelo cronograma, o projeto deve ficar pronto em abril de 2014, devendo as embarcações entrar em operação antes da Copa do Mundo.

Até lá, muito terá que ser feito.

A meta é fazer um canal no Capibaribe com, no mínimo, 2,50 metros de profundidade. Essa medida vale para os períodos de baré baixa.

Por orientação da Marinha, o canal terá pelo menos 36 metros de largura, o que possibilitará o tráfego das embarcações com segurança.

O projeto da hidrovia, incluindo a dragagem e a construção de sete estações, está orçado em R$ 289 milhões, valor oriundo dos governos estadual e federal.

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Pernambuco terá R$ 2,4 bilhões do PAC da Mobilidade

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pernambuco terá um investimento de R$ 2.4 bilhões do PAC da Mobilidade, dos quais R$ 1,6 bilhão será repassado ao Governo do Estado e R$ 800 milhões ao município do Recife. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (24), em Brasília. Ao todo serão R$ 32 bilhões para 18 estados brasileiros.

O programa é um incentivo do Governo Federal para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras e promete implantar, nos 51 municípios beneficiados, 600 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, mais de 380 Estações e Terminais, 200 km de linhas de metrô e a aquisição de mais de 1 mil veículos sobre trilhos.

Em Pernambuco, os recursos serão empregados para a construção de empreendimentos como os corredores exclusivos de ônibus na II Perimetral/Via Metropolitana Norte e IV Perimetral (BR-101), o programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe - projeto pioneiro da Secretaria das Cidades onde o barco se transformará em um novo modal de transporte público da RMR, além da construção das obras de arte e estações dos corredores Norte Sul e Leste Oeste, que já estão em andamento pelo Governo do Estado.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral presente no anuncio oficial dos projetos contemplados no PAC da Mobilidade, os investimentos destinados ao Estado eram aguardados desde fevereiro do ano passado, após o anuncio da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a decisão vai beneficiar mais de 2 milhões de pessoas que utilizam, diariamente, o transporte público, uma vez que os Corredores Exclusivos de Ônibus vão atender às cidades de Abreu e Lima, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife.

Ainda de acordo com Danilo, o Governo do Estado vai aguardar ser chamado pelo Ministério das Cidades para discutir as regras de financiamento, uma vez que os recursos do PAC são parte da OGU e outra parte oriunda de empréstimo.

Conheça os projetos aprovados no PAC da Mobilidade
II Perimetral - A nova avenida se chamará Via Metropolitana Norte e funcionará como prolongamento da II Perimetral Metropolitana, que será triplicada no trecho entre a avenida Presidente Kennedy e a PE-15 (com 4 km). A Via Metropolitana Norte começará no entroncamento com a Rodovia PE-15, a partir do Terminal Integrado da PE-15, onde será construído um viaduto. Depois seguirá margeando o Rio Fragoso. A estrada prossegue até a PE-01, na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, que separa as cidades de Olinda e Paulista.

IV Perimetral / BR 101 - Na IV Perimetral (BR-101), o estado também irá construir um corredor exclusivo de transporte nos moldes do Transporte Rápido por Ônibus (TRO). A rodovia terá o pavimento requalificado ao longo do seu contorno (30,7 km). O canteiro central será usado para implantação das estações de embarque no padrão TRO: pagamento antecipado e embarque no nível da porta de entrada, a exemplo do metrô. No percurso será implantado ainda um elevado nas proximidades da reitoria da UFPE até a altura da BR-232. Com a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus, a via será alargada.
Além da faixa do ônibus haverá outras três faixas para os veículos. O projeto também prevê dois viadutos: um sobre o viaduto da Caxangá e outro próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal nas imediações do Colégio Militar. O TRO da 4° Perimetral terá 39 estações de embarque e será interligado a cinco terminais de integração: Abreu e Lima, Macaxeira, Caxangá, Barro e Cajueiro Seco. A requalificação do contorno da BR-101 também trará benefícios no tráfego das avenidas Caxangá e 17 de Agosto. Para este projeto serão investidos R$ 723 milhões.

Corredores Fluviais: o projeto visa o aproveitamento da calha do rio Capibaribe para a implantação de um sistema integrado de transporte de passageiros, que utilize embarcações adequadas ao transporte de massa e que por meio de suas estações de embarque e desembarque de passageiros, se realize o transbordo e a integração com o sistema de transporte metropolitano existente.

A implantação do corredor possibilitará a integração entre o Corredor Fluvial e o Sistema Estrutural Integrado (SEI) por sentido. Ou seja: com uma só passagem de ônibus para ir e outra para voltar, os passageiros podem integrar com o barco sem precisar pagar nova tarifa. Cada embarcação poderá receber até 86 passageiros sentados, transportando em média 80 mil passageiros por mês. Os barcos serão climatizados e acessíveis para pessoas com deficiência. Outro diferencial será a regularidade das viagens, sem interferência de trânsito. Para este projeto serão investidos R$ 289 milhões.
Sistema de Transporte Rápido de Ônibus - Ainda dentro do PAC da Mobilidade, os corredores Norte Sul e Leste Oeste, cujas obras já estão em andamento (com recursos do próprio Tesouro Estadual - contrapartida), serão contemplados com a construção de estações e diversas obras de arte.

No Corredor Norte-Sul – uma obra de R$ 390 milhões e que vai atender 328 mil passageiros/dia dos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife – o PAC MOB vai financiar 9 das 42 estações, os viadutos que estão sendo construídos nos Bultrins e Ouro Preto e ainda os viadutos da Agamenon Magalhães. Todo o corredor tem uma extensão de 37,9 km, saindo de Igarassu e indo até o Terminal de Joana Bezerra, com bifurcação, no Tacaruna, para o centro do recife, via Cruz Cabugá.

No Leste-Oeste – uma obra de R$ de R$ 145 milhões e que vai beneficiar 126 mil passageiros/dia que circulam no trecho que vai da Praça do Derby (em Recife) até o Terminal Integrado de Camaragibe (12,5 km de extensão), serão implantadas além das 22 estações e dos dois Terminais de Integração (III Perimetral, IV Perimetral) – recursos do PAC Copa -, serão construídos com recursos do PAC da Mobilidade, um túnel na Praça João Alfredo, um viaduto.

Informações: Folha PE


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Projetos planejam usar rios e lagoas para desafogar trânsito nas cidades de Recife, São Paulo e Rio de Janeiro

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O problema do trânsito desafia muitos pesquisadores, no Brasil e no mundo. A coluna nesta quinta-feira (12) tem o sonho de amenizar os transtornos provocados pelo trânsito, pelo excesso de carro, caminhão e ônibus. E a solução pode estar em locais como rios, lagoas, canais, que cruzam as grandes cidades e podem ser alternativa de transporte para levar caga e também pessoas. Fomos ao Recife e a São Paulo para ver projetos que já estão sendo tocados nesse sentido e prometem melhorar muito a qualidade de vida das pessoas que moram nas duas cidades.

A coluna ‘Você não sabia, mas já existe’ foi testar um projeto que promete melhorar a mobilidade em duas grandes capitais. Ele já foi aprovado por pesquisadores.

Moradores de grandes cidades reclamam dos problemas de trânsito em todo país. “O que deveria ser um meio para a gente chegar até o local de trabalho se torna um transtorno”, desabafa a recepcionista Luzinete Medina. Ela precisa sair de casa, na zona sul de São Paulo, antes de o sol nascer. “Você nunca sabe como está o trânsito em São Paulo”, afirma.
Luzinete chega ao ponto de ônibus acompanhada do repórter e ele já está lotado. Após enfrentar o trânsito quase parado, 40 minutos depois, ela desce do ônibus e troca de transporte pra pegar o trem, mas ao ver o vagão lotado prefere esperar outro: “Eu acho que é melhor a gente descer e esperar o próximo”, afirma.

A recepcionista deixou o primeiro trem passar, e a estratégia dela é ir no começo da plataforma para pegar os primeiros vagões onde, em tese, ela vai encontrar um trem mais vazio. Mas nem sempre dá certo, e a recepcionista enfrenta dez estações em pé.
Durante a viagem, é interessante perceber que o trem segue paralelo ao Rio Pinheiros, e você não sabia, mas já existe um projeto para tornar esse rio uma opção de transporte de carga e também de passageiros.
A equipe do Bom Dia chegou à casa de Luzinete às 6h e a acompanhou durante todo trajeto até a estação de destino. E ela só chegou à estação Cidade Jardim às 7h50. “A minha vida se torna transporte e trabalho”, diz a recepcionista.

Usar os rios pode tornar possível a mobilidade em grandes metrópoles praticamente paradas como São Paulo. O Hidroanel vai começar na Represa Billings, seguir pelos Rios Pinheiros e Tietê e por um canal artificial, ainda a ser construído, de 17 quilômetros, que vai se unir à Represa de Taiaçupeba. Serão, ao todo, 170 quilômetros de percurso, passando por 15 municípios da Grande São Paulo. Parte da região metropolitana ficará cercada pelo Hidroanel. Lixo, entulho, cargas - que hoje cruzam a cidade de caminhão - poderiam seguir em imensas balsas, como a que ajuda na dragagem do Rio Tietê.

Atualmente, essas balsas fazem apenas o trabalho de desassoreamento do Rio Tietê. Elas carregam 180 toneladas de carga, com areia, lodo e sujeira do rio, transportando de um ponto a outro. Só uma balsa equivale a tirar das ruas de São Paulo o equivalente a 10 caminhões.
Com menor circulação de caminhões, temos menos poluição. Representa uma queda de até 90% na emissão de poluentes e, pela água, o custo dos transportes cai 80%.

Se o Hidroanel de São Paulo tem como primeiro objetivo retirar o grande volume de caminhões que circulam dentro da cidade, outro projeto, em Pernambuco, tem uma preocupação diferente. No Recife, a ideia é integrar o Rio Capibaribe a todo sistema de transporte de passageiros da capital pernambucana.

Ao longo de 11 quilômetros do Capibaribe, surgirão cinco ancoradouros em pontos movimentados da cidade. Ao todo, 10 mil passageiros vão ser transportados todos os dias, e o tempo de viagem para o centro seria reduzido à metade.

Um dos problemas é a altura das pontes, mas o professor Oswaldo Lima Neto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma que não haverá trânsito por elas. “Não vai haver tráfego por aqui. Nenhum barco vai passar aqui por baixo. As linhas que estamos prevendo é daqui para lá”, diz o especialista.

Se tudo der certo, o projeto no Recife será inaugurado em 2014, honrando o apelido da cidade: a Veneza Brasileira.

Em São Paulo, junto com um transporte de mais qualidade, o projeto pode dar em lixões e aterros sanitários. Todo lixo produzido pela região metropolitana iria pelo rio para super portos, que vão separar, processar e dar um destino a esse material. “Aquilo que não puder ser aproveitado vai para uma termoelétrica compacta onde vai ser gerado vapor que vai movimentar as máquinas do Triporto e energia elétrica”, explica o professor de arquitetura e urbanismo Alexandre Delijaicov, da Universidade de São Paulo (USP).

Para que o Hidroanel entre em funcionamento, será preciso enfrentar alguns obstáculos. Um deles é a construção de eclusas. A eclusa ajuda a vencer os desníveis dos rios. A balsa entra por um lado, depois, fecham-se as comportas, e o nível d’água dentro da eclusa vai baixando, como um elevador. Em sete minutos e dois metros a menos, o barco sai pelo outro lado, já no novo nível.

Para trajetos mais curtos, o Hidroanel também vai poder ser usado por passageiros, gente que vai ter acesso a um transporte melhor no futuro. “Mesmo que eu não esteja aqui, mas para os meus filhos, minha filha, meus netos, seria uma boa”, declara a recepcionista Luzinete Medina.
O projeto em São Paulo é mais longo e está previsto para 2042, com um custo de R$ 3 bilhões. Segundo pesquisas da USP, com o Hidroanel completo, é possível tirar cerca de mil caminhões por dia das ruas de São Paulo.

Bom Dia faz teste, e barco chega primeiro que carro no Rio
O Bom Dia Brasil fez um teste. Márcio Gomes simulou a velocidade de um barco com a velocidade de um carro que circulou por uma das mais movimentadas da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Enquanto Márcio Gomes partiu da Lagoa de Marapendi, um carro seguiu pela Avenida das Américas. Os dois transportes seguiram praticamente em paralelo, por quase sete quilômetros, até o destino final: o começo da Barca da Tijuca, onde já está sendo construída e será inaugurada 2016 uma estação de metrô. O teste quis saber quem chegaria primeiro, se o barco ou o carro.
E quem chegou primeiro foi o barco de Márcio Gomes, enquanto o carro ficou preso no trânsito da Avenida das Américas. A balsa levou 14 minutos para seguir pela Lagoa de Marapendi até o começo da Barra da Tijuca, onde vai ter a estação do metrô em 2016. Já o carro levou quase meia-hora para fazer o mesmo trajeto, com velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.

Ambientalista afirma que depoluição de sistema lagunar é possível
O Bom Dia conversou com o biólogo e ambientalista Mário Moscatelli, conhecido pela defesa das lagoas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Bom Dia: Se nós colocarmos passageiros para navegar nos canais, é preciso que os projetos de despoluição tenham que ser acelerados?
Mário Moscatelli, ambientalista: Efetivamente, porque hoje o sistema lagunar está completamente degradado.
Bom Dia: Nós vimos isso em São Paulo, no Recife e no Rio. encontramos muito lixo e muito esgoto.
Mário Moscatelli, ambientalista: Isso é uma situação geral em todo país e principalmente nas grandes metrópoles. O que tem que ficar claro é que nós temos tecnologia, existe verba, e o que sempre faltou foi vontade política. Se essa vontade política existir, todos esses projetos decolam.
Bom Dia: Ou seja, é possível despoluir esses canais, esses rios, tão sujos e tão degradados.
Mário Moscatelli, ambientalista: Há dinheiro e há tecnologia, só falta vontade política.

Fonte: Bom Dia Brasil


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Obras viárias do Capibaribe Melhor ligarão Zona Norte e Oeste do Recife

sábado, 24 de março de 2012

Zona Norte e Oeste do Recife vão receber, dentro de 18 meses, uma série de obras viárias do programa Capibaribe Melhor. Dentre as obras que visam melhorias na mobilidade urbana, a elevação da Ponte Semiperimetral e três subsistemas viários ao redor. O total de investimento será de R$ 43 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (23) pelo prefeito João da Costa, em coletiva de imprensa na sede da Prefeitura do Recife (PCR).

Com os novos sistemas, o trânsito de muitos bairros do Recife melhorará, a exemplo de Monteiro, Iputinga, Parnamirim e Casa Forte. Algumas vias da cidade também serão beneficiadas, segundo o prefeito. Avenida Agamenon Magalhães, Rui Barbosa, Real da Torre e Conde do Irajá são as principais. "Garantiremos a mobilidade e até mesmo a auto-estima das pessoas que não têm acesso fácil à muitos lugares", afirmou João da Costa.

A Ponte Semiperimetral será o eixo principal de ligação entre as duas regiões da cidade, construída sobre o Rio Capibaribe e com extensão de 280 metros e 20 metros de largura. O elevado contará com duas faixas no sentido Monteiro-Iputinga e outras duas no sentido inverso. Na parte Norte, a ponte terminará na Rua Pinto Campos. Já na área oeste, na Rua Maria de Fátima Soares. Todo o projeto será realizado no trecho da bacia do Rio Capibaribe, entre a BR-101 e a Avenida Agamenon Magalhães.

O marco inicial da intervenção é a pavimentação da Rua Jornalista Possidônio Cavalcante, na Iputinga. A via faz parte de um dos subsistemas viários criados (A, B e C). Dividido em três partes, os subsistemas ligam a nova ponte aos bairros próximoss, dos dois lados do Rio Capibaribe. Os sistemas serão importantes para a criação de outros percursos. "As obras interessarão àqueles que precisam criar uma rota alternativa entre a zona norte e zona oeste", ressaltou o prefeito. Para João da Costa, as obras viárias também trarão benefícios para a Copa 2014. A ideia é ligar algum dos sistemas ao Corredor Leste-Oeste, na Caxangá, fazendo o trajeto para o Terminal Integrado de Camaragibe.

Outras intervenções serão feitas paralelas à construção dos sistemas viários. Ações de drenagem, iluminação e pavimentação estão no projeto. Além da construção de três parques, com obras já em andamento, com o objetivo de criar uma estrutura de parque linear, ao longo das margens do Rio Capibaribe. O bairro de Apipucos, Caiara e Santana serão os contemplados. De acordo com a presidente da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Débora Mendes, uma ciclovia também será construída. "Ao entorno dos sistemas, a ciclovia será construída, também visando melhorar a infraestrutura de acesso ao rio".

Os serviços do Projeto Capibaribe Melhor receberam recursos da Prefeitura do Recife e do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). No total, foram investidos 46 milhões de dólares. Do montante, quase R$ 30 milhões já foram usados. Os recursos do PAC Drenagem (R$ 23 milhões), PAC 2 (R$ 198,7 milhões) também farão parte do orçamento, para a urbanização de assentamentos precários.

Do NE10

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No Recife, Projeto de transporte sobre o rio capibaribe vai sair do papel

quinta-feira, 8 de março de 2012

Quem apostou que o projeto da navegabilidade não sairia do papel, perdeu. No dia 31 de março serão publicados no Diário Oficial da União os projetos que vão receber recursos do PAC da Mobilidade, entre eles o da navegabilidade dos rios que cortam o Recife. Após a publicação do documento terão início os tramites para a liberação do financiamento de cerca de R$ 289 milhões para os dois corredores fluviais aprovados: Oeste e Norte. Mas antes mesmo do dinheiro chegar, o governo do estado está contratando a execução do projeto executivo e do Ei-Rima (estudo de impacto ambiental) para agilizar a execução das obras.
A expectativa é que as obras dos corredores fluviais comecem até o segundo semestre deste ano. O tempo de execução dos dois corredores, que totalizam quase 14 quilômetros de navegação, é de 24 meses. Ou seja, em pleno mês da Copa a promessa é de termos embarcações prontas para serem usadas no transporte público. A estimativa inicial é que os dois corredores atendam uma média de 80 mil passageiros por mês. O corredor de maior demanda será o Fluvial Oeste, que terá 11 km de percurso e um total de cinco estações integradas com o ônibus e o metrô: estação central do metrô/Recife, Derby, Torre, Santana e Apipucos.
Já o corredor Fluvial Norte terá apenas 2,9 km de extensão, entre a Estação dos Correios, na Rua do Sol e a Estação Tacaruna, na bacia do Beberibe, em Santo Amaro. “Nesse corredor a maior demanda geradora de fluxo é o Shopping Tacaruna. E quem estiver no centro terá a opção de usar o barco, mas o objetivo principal é estimular essa cultura e futuramente fazer a ligação com Olinda”, revelou o engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, que participou da elaboração do projeto básico.
É quase com uma certa incredulidade que o recifense fala sobre o projeto de navegação. “E vai mesmo sair do papel? Se for verdade eu acho que será muito bom para a cidade”, afirmou Alan Diego, 23 anos, estudante. O projeto prevê um total de 13 embarcações, sendo 11 para o Fluvial Oeste e duas para o Norte. O intervalo das viagens está estimado em 10 minutos. As embarcações serão fechadas e climatizadas e o passageiro viajará sentado.
Para o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a implantação do projeto de navegabilidade inaugura uma nova etapa no sistema de transporte público da cidade. “Nós estamos criando a cultura da navegabilidade. Os rios têm um papel muito importante na circulação da cidade e é preciso aprender a tomar proveito dessa geografia”, revelou. Segundo ele, o Recife foi a única capital metropolitana que apresentou projeto de navegabilidade no PAC da Mobilidade.

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Dilma garante R$ 2,4 bi para obras de Mobilidade Urbana em Pernambuco

sexta-feira, 2 de março de 2012


Durante visita ao Estado de Pernambuco o final deste mês, a presidente Dilma Russef garantiu a liberação de R$ 2,4 bilhões referentes ao PAC da Mobilidade para o Estado. Com o anúncio da presidente, o Governo do Estado vai realizar uma série de projetos de mobilidade urbana e que vão priorizar, sobretudo, o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife.
Entre os projetos que receberão os recursos, estão os Corredores Exclusivos de TRO (Transporte Rápido de Ônibus) na IV Perimetral (BR-101) e da II Perimetral (que prevê a duplicação da avenida com a implantação de uma faixa exclusiva de ônibus de Beberibe até a PE-15). No PAC também estão incluídas as obras de arte do corredor Exclusivo de Ônibus Leste-Oeste e Norte-Sul. No primeiro será construído um túnel Real da Torre, um elevado da III Perimetral, outro elevado do Bom Pastor, um Viaduto na UPA da Caxangá e cinco estações para embarque e desembarque dos usuários nos coletivos. O Corredor Leste-Oeste será responsável pelo transporte dos passageiros que vão circular da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, com extensão de 12,3 Km.
Já para o Corredor Norte-Sul, entre o Tacaruna e o Terminal Integrado de Joana Bezerra, que faz parte do Ramal Agamenon Magalhães, os recursos serão investidos na construção dos quatro viadutos estaiados nos cruzamentos mais críticos da via: viaduto da Bandeira Filho (entrada da Rosa e Silva, próximo ao Português e a Mac Donald); da Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), atravessando a Agamenon até o Colégio Americano Batista; viaduto Joaquim Nabuco, saindo da rua Dom Bosco até o Hospital Santa Joana e ainda o ultimo elevado na rua Paissandu, começando na General Joaquim Inácio e saindo do outro lado, no canteiro central. Todos os viadutos terão 7 m de largura na pista e torres de sustentação com 56 m de altura.
Por fim, o PAC da Mobilidade também vai financiar o Programa de Navegabilidade dos Rios Capibaribe e Beberibe, que já foi elaborado pelo Governo do Estado e prevê a utilização da calha dos rios para a implantação de um sistema integrado de transporte de passageiros, que utilize embarcações adequadas ao transporte de massa. O projeto prevê estações de embarque e desembarque de passageiros para o transbordo e a integração com o sistema de transporte urbano existente. As Rotas previstas são o corredor Fluvial Oeste - BR 101/ Centro, o Corredor Fluvial Norte - Centro/ Olinda.
“São obras que dialogam com a melhoria do transporte público, beneficiam a população mais necessitada e que visam também trazer para o sistema muitas pessoas que hoje utilizam o seu carro para se locomoverem”, resumiu o governador Eduardo Campos.
Para o secretário Danilo Cabral, “os recursos chegam em boa hora, uma vez que já temos os projetos prontos para serem licitados”. Sobre o Projeto da Navegabilidade, o secretario das Cidades comemorou: “será um avanço para Pernambuco e para o Brasil integrar o sistema náutico ao sistema de transporte terrestre”.

Do recurso a ser liberado, o Governo do Estado vai contar com R$ 1,6 bilhão e a Prefeitura do Recife ficará R$ 800 milhões para o Corredor Exclusivo de ônibus da 2ª perimetral (do Largo da Paz até a Avenida Presidente Kennedy). Corredor Exclusivo de Ônibus da III perimetral (liga a zona norte – Rio Morte/Linha do Tiro – a zona sul da cidade - Areias, Imbiribeira e Boa Viagem) e para o Corredor Exclusivo de ônibus da Radial Sul (entre a BR-101/IV Perimetral até a Avenida Boa Viagem).

Informações: Sec. das Cidades



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Mobilidade urbana é maior desafio em Pernambuco

sábado, 15 de outubro de 2011

A Região Metropolitana do Recife (RMR) possui hoje uma frota de 988.202 veículos, que vem crescendo a cada mês. Somente até julho de 2011, 53,3 mil novos veículos passaram a circular na região. Esse crescimento tem causado grandes problemas no deslocamento pelas ruas da capital pernambucana.

Para quem utiliza o transporte público, no entanto, as dificuldades são ainda maiores. Segundo informações do Grande Recife Consórcio de Transportes, órgão que coordena a mobilidade urbana, 488,7 mil passageiros utilizaram ônibus e metrô como meio de transporte na RMR em 2010.

Terminais de passageiros e ônibus superlotados nos horários de pico causam a insatisfação dos usuários. O auxiliar de marketing Manoel Neto demora cerca de duas horas para se deslocar da sua casa em Maranguape II, no município de Paulista, até o seu local de trabalho, no centro de Recife. O percurso tem em média 22 km. “Todos os dias eu enfrento uma fila quilométrica no terminal de integração e só depois do terceiro ou quarto ônibus é que consigo um lugar para fazer a viagem sentado”, reclama.

A rede de transporte público do Recife, o SEI (Sistema Estrutural Integrado), é composta por 13 terminais integrados e, de acordo com o governo do estado, tem capacidade para 800 mil passageiros. Até 2012, oito novos terminais devem ser construídos e, em 2013, será inaugurado o Terminal Cosme e Damião. Com isto, a capacidade de passageiros deve chegar a 1,6 milhão.

Neste mês, o governo do estado lançou os editais de licitação das obras do Programa Estadual de Mobilidade (Promob), que inclui a construção de três corredores exclusivos de ônibus: Norte-Sul, Leste-Oeste e o Ramal da Cidade da Copa. A primeira etapa do Corredor Norte-Sul terá 32,2 km e vai ligar o município de Igarassu até o centro do Recife, com capacidade para atender 146 mil passageiros/dia.

O Leste-Oeste vai ligar o bairro do Derby, no Recife, até o município de Camaragibe, na zona oeste da cidade. Serão 12,5 km de extensão, com uma demanda de 126 mil passageiros/dia.

O Ramal Cidade da Copa sai da av. Belmiro Correia em Camaragibe e vai até a região onde ficará a Arena Pernambuco, sede da Copa de 2014, no município de São Lourenço da Mata. Terá 6,3 km de extensão, com atendimento de 20 mil passageiros/dia. Os corredores vão operar com o sistema BRT (Bus Rapid Transit) e, juntos, vão somar 100 km de vias exclusivas para ônibus.

Também será licitada a construção do Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, no caminho para a Cidade da Copa. Todos esses projetos estão previstos na Matriz de Responsabilidades da Copa e, de acordo com os prazos previstos no documento, as obras já deveriam ter começado.

Para o engenheiro Ilo Leite, vice-presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de Pernambuco (Sinaenco-PE), o governo do estado deveria imprimir urgência máxima nestas obras para que o prazo de 2014 possa ser cumprido em benefício da população local. Em sua visão, o sistema BRT não poderia ser aplicado em qualquer local da cidade, mas avalia que os projetos atuais são viáveis. “Estes corredores são passíveis de serem implantados, já que a demanda destes trechos não é elevada”, avalia.

A construção da Via Mangue, que também está prevista na Matriz de Responsabilidades, deve desafogar o trânsito na zona sul da cidade. A obra, de responsabilidade da prefeitura, teve início em junho deste ano e terá faixas de rolamentos para veículos, calçadas e ciclovias. Serão construídos dois elevados, oito pontes, duas alças de ligação e será feito o alargamento da ponte Paulo Guerra e do viaduto Capitão Temudo. A via terá uma extensão de 4,75 km no sentido Centro/Boa Viagem e 4,37 km no sentido Boa Viagem/Centro.

Veículo Leve sobre TrilhosO sistema de VLT também será implantado para a melhoria do sistema de transporte público na RMR. Serão adquiridos sete equipamentos VLT, cada um com três carros de passageiros, que irão substituir o atual trem díesel em um trecho de 18km entre as estações de Cajueiro Seco e Cabo.
A demanda prevista para este VLT é de 30 mil usuários por dia. Os testes de operação já foram iniciados e a previsão do governo do estado é de que o sistema comece a operar ainda este ano.

Ciclovias e riosPara fugir da má qualidade do transporte público, algumas –ainda raras– pessoas optam pela bicicleta. Mesmo possuindo um carro, o porteiro Iranildo Paris percorre 12 km de bicicleta para se deslocar de casa até o trabalho. “Usando a bicicleta, além de evitar o trânsito eu ainda economizo gasolina. Se eu for de carro levo cerca de 20 minutos para chegar ao trabalho; de bicicleta eu levo no máximo 10 minutos.“

Esta tem sido a opção escolhida por muitos recifenses, mas seus adeptos sentem falta de mais pistas para a circulação de bicicletas. “O problema é que os motoristas não respeitam os ciclistas e nós não temos uma ciclovia”, reclama Iranildo. Atualmente, o Recife possui 13,2 km de ciclovias distribuídas no centro, Orla e Tiradentes, na zona oeste.

Agora, até os rios que cortam o Recife já estão sendo considerados uma alternativa para a melhoria da mobilidade. A Secretaria das Cidades de Pernambuco abriu licitação pública para a realização de um estudo técnico de navegabilidade no rio Capibaribe.

O estudo vai avaliar a viabilidade econômica, ambiental e social da implantação de uma hidrovia. A proposta lembra o “Vaporetto”, sistema de tranporte urbano utilizado há décadas pela cidade de Veneza, na Itália, sempre lotado de turistas e moradores.


Fonte: Portal 2014

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Grande Recife: Começam as obras do corredor exclusivo de ônibus do Ramal Cidade da Copa

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Diante de um público de aproximadamente 200 pessoas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assinou na manhã de sábado (01), a ordem de serviço para a construção do corredor exclusivo de ônibus Ramal Cidade da Copa. A assinatura, feita no terreno onde será construído o ramal, próximo da cidade da copa e da Arena Pernambuco, marcou o início da construção das obras de mobilidade para a copa do mundo de 2014, um legado para o Estado de Pernambuco. Ainda durante a solenidade, o governador e o Secretário das Cidades, Danilo Cabral, assinaram o Projeto de Lei que estabelece os parâmetros que orientarão a licitação da concessão das linhas de ônibus da RMR.

Para o secretario das cidades, Danilo Cabral, o anuncio tem um símbolo especial. “Em 10 de agosto, anunciamos o lançamento do edital de licitação para construção dos Corredores Norte-Sul, Leste-Oeste, Ramal Cidade da Copa e Terminal Integrado Cosme e Damião. E, é com alegria que viemos hoje, anunciar, o início das obras da intervenção mais importante para as obras de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014 que é o Ramal Cidade da Copa”, comemorou.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, comemorou a antecipação no calendário das obras. “Foi acordado com a Presidência da República que até dezembro deste ano estaríamos iniciando a construção dos corredores exclusivos de ônibus, mas nos antecipamos e com uma antecedência de 90 dias anunciamos o início da primeira obra de mobilidade. Além disso, até 30 de outubro, as obras dos corredores Leste-Oeste, Norte-Sul e Terminal Cosme e Damião serão iniciadas. Isso para nós e importante, porque desta forma poderemos concorrer a Copa das Confederações”, ressaltou.

Para o Ramal Cidade da Copa serão investidos R$ 131 milhões – recursos do Programa de Aceleração do Crescimento destinados às obras para a Copa do Mundo de 2014 (PAC Copa) e do Tesouro Estadual. Do PAC, o Governo conta com R$ 99 milhões de financiamento e fará uma contrapartida de R$ 32 milhões. Serão 18 meses de obra, o que significa que no primeiro semestre de 2013 o projeto estará concluído.

Traçado: O Ramal Cidade da Copa tem início na Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, próximo à Estação do Metrô e do Terminal Integrado de Camaragibe. Com 6,3 Km de extensão, o Ramal segue paralelo a linha do metrô, passando pelo rio Capibaribe e cruzando a Cidade da Copa, até a BR-408, que está sendo duplicada. Além do corredor exclusivo de TRO, o ramal cidade da copa terá duas pistas de carro em cada sentido e uma ciclovia. Será construída uma ponte sobre o rio Capibaribe e um viaduto sobre o metrô.

A obra será dividida em duas etapas: na primeira, será feita uma intervenção de 3,76km, iniciando pelas proximidades do rio Capibaribe e seguindo até a BR-408 passando pela Cidade da Copa. Na segunda fase, a obra vai do Terminal de Camaragibe, próximo a Avenida Dr. Belmino Correia, e segue até a estação de Metrô Cosme e Damião – uma extensão de 2,65 km. Serão 18 meses de obra, o que significa que no primeiro trimestre de 2013 a obra estará concluída.

Segundo o secretário, Danilo Cabral, o governo tem pressa e irá acelerar o processo de construção do ramal. “Ficaremos atentos aos prazos, pois sabemos da importância que a obra tem para a estruturação da cidade da copa. Iremos trabalhar para que a primeira etapa (trecho interno) que começa no rio Capibaribe e vai até a BR-408 fique pronto até o final de 2012. Temos pressa e vamos corresponder às expectativas da população”.

Sistema TRO – O Transporte Rápido de Ônibus (TRO) é um sistema onde os ônibus trafegam em faixas exclusivas, possuem ar-condicionado, GPS, sistema de segurança através de registro de imagens e contagem eletrônica de passageiros. As tarifas são cobradas antes de o passageiro entrar nos ônibus e os embarques e desembarques são feitos em estações construídas no mesmo nível dos coletivos, agilizando o tempo de parada dos veículos.O Sistema já é utilizado em cidades como Bogotá (Colômbia), Johanesburgo (África do Sul) e Curitiba (Brasil).

Demais intervenções: Dentro das ações do PROMOB, o Governo também está com a licitação das obras de implantação dos corredores exclusivos de ônibus dos eixos Norte-Sul, Leste-Oeste e ainda do Terminal Integrado Cosme e Damião em andamento. Ao todo, um investimento de R$ 476 milhões, sendo R$ 129 milhões de recursos do Tesouro Estadual e R$ 347 milhões do PAC Copa. Para o Norte-Sul, o investimento será de R$ 159 milhões, já o Leste-Oeste terá um custo de R$ 165 milhões e o Terminal de Integração Cosme e Damião está orçado em R$ 18,5 milhões.

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Fonte: Governo do Estado

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No Recife, Plano de Mobilidade Urbana já começa com Utopias

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Bairro do Recife poderá ser o ponto de partida para a implementação do primeiro plano de mobilidade urbana do município. Já está em análise na prefeitura o projeto Portal Norte, que inclui um edifício-garagem no atual estacionamento da sede da administração municipal, no Cais do Apolo, e estações de integração para ônibus, carros particulares e até barcos, chegando pelo Rio Capibaribe. Complementando a mesma ideia está a proposta de criação de novo tipo de transporte, os táxis coletivos, que já existem em países como o Chile. Esses planos foram apresentados, ontem, por técnicos da prefeitura, durante debate na Câmara de Vereadores.

A proposta está nas mãos de técnicos das Diretorias de Urbanismo (vinculada à Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental) e de Preservação do Patrimônio Cultural Material, da Secretaria de Cultura. “O prefeito João da Costa gostou muito da ideia. No começo, assustou-se um pouco achando que nós planejávamos construir um ‘trombolho’. Mas aí explicamos que o edifício-garagem ficaria no máximo na altura do prédio do TRT, que fica ao lado”, revelou o presidente do Instituto da Cidade do Recife, Milton Botler, que participou do evento. A capacidade da construção seria para 800 a mil carros. O imóvel ocuparia a metade do espaço disponível no estacionamento. O restante da área receberia um bosque.

A ideia é que pessoas que cheguem de carro, barco (com a aguardada implementação do transporte fluvial) e ônibus transitem por todo o Centro em transporte circular, podendo ser ônibus ou táxi coletivo.

“Isso precisa ser votado pela Câmara Municipal, já que significa a criação de um novo tipo de transporte coletivo, e exigiria abertura de licitação para as concessões. Seriam veículos pequenos, vans ou até carros menores, com itinerário e pontos de parada próprios.”

Ainda no conceito dos edifícios-garagem integrados ao transporte coletivo, também há projetos para a construção de prédios desse tipo em Casa Amarela, na Zona Norte, próximo ao mercado público. “Vamos completar o plano de galerias com estacionamento para cerca de 400 vagas. Embaixo, ficará um shopping popular.”

O primeiro dia de discussão sobre o plano de mobilidade urbana apresentado pela prefeitura mostrou que o tema é estranho à maioria dos vereadores, mas desperta grande interesse. A presidência da Casa está criando comissão especial para estudar o tema.

Fonte: JC Online

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