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Manhã de protesto, Usuários revoltados fecham terminal em Goiânia

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Passageiros protestaram na manhã desta segunda-feira (17) no Terminal Praça da Bíblia, em Goiânia, contra atrasos no transporte coletivo. A confusão começou depois que duas linhas atrasaram por cerca de 50 minutos e, revoltados, os usuários decidiram impedir a circulação dos demais ônibus.

Um grupo chegou a sentar no chão, na frente dos coletivos, para bloquear a passagem. Eles tentaram queimar pneus nas imediações do terminal, mas foram impedidos pela Polícia Militar, que chegou a usar bombas de gás lacrimogêneo. Cerca de 50 agentes permanecem no local.

Um representante da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) foi enviado ao local para negociar com os manifestantes, segundo a assessoria de imprensa. Até as 14h, eles permaneciam no local e a circulação dos ônibus seguia paralisada no terminal.

De acordo com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), os embarques e desembarques dos ônibus estão sendo realizados nas proximidades da sede da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago). Cerca de 35 mil pessoas circulam diariamente pelo terminal.

Informações: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

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Consórcio da Odebrecht ganha concessão do VLT Goiânia

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O consórcio formado pela Odebrecht TransPort e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), composto por quatro concessionárias privadas que já operam na Região Metropolitana de Goiânia, conquistou a concessão, em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), para implantação, operação e manutenção do Veículo Leve sobre Trilhos no Eixo Anhanguera, o chamado VLT Goiânia.

O grupo apresentou proposta de R$ 58,2 milhões de valor de contrapartida fixa por ano (R$ 4,85 milhões por mês), o que correspondeu a um deságio de aproximadamente 17% frente o valor máximo de contrapartida, de R$ 58,3 milhões/ano (R$ 4,858 milhões/mês) estabelecido no edital. O consórcio foi o único a apresentar proposta na concorrência.
O presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão, disse à reportagem que nove empresas realizaram visita técnica e retiraram os documentos para participar da licitação, inclusive CCR, OAS e CR Almeida. "Mas na hora (da abertura da concorrência) não apresentam propostas", disse.

O executivo minimizou a fraca concorrência pelo projeto. "No geral, no Brasil, está acontecendo isso de só um grupo se apresentar", disse Maranhão, citando o projeto de VLT no Rio, o metrô de Salvador e a licitação da Linha 6 do Metrô de São Paulo. "Para nós seria melhor que houvesse maior competição, mas o mercado tem sinalizado com pouca concorrência nos projetos de mobilidade que exigem investimentos maiores", avaliou.

A expectativa do governo de Goiás é que o contrato de concessão do VLT de Goiânia seja assinado em 10 dias e que a ordem de serviço possa ser expedida até o final da primeira quinzena de janeiro.

Para isso, é necessário que o órgão ambiental da prefeitura de Goiânia emita a licença de instalação, já que por ora o projeto possui apenas licenciamento prévio. "Já vamos trabalhar nisso e acreditamos que em um mês conseguimos (a documentação)", disse. A partir da ordem de serviço, a concessionária terá 24 meses para concluir a obra, que ficaria pronta em 2016.

O VLT será uma linha tronco de transporte público coletivo de passageiros de Goiânia, que ligará os extremos oeste e leste da capital de Goiás, substituindo um corredor de ônibus. Terá 14 km de extensão, com 12 estações e cinco terminais de integração.

O projeto deve consumir R$ 1,3 bilhão em investimentos, dos quais R$ 584 milhões serão aplicados pelo governo estadual e outros R$ 216 milhões serão recursos federais, provenientes do PAC Mobilidade. Os R$ 500 milhões restantes são de responsabilidade das empresas privadas. A concessão terá prazo de 35 anos.

Por Luciana Collet, do Estadão
Informações: Exame Abril
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Consórcio RMTC recebe visita técnica da ANTT para estudo de implantação do Trem Goiânia-Brasília

sábado, 7 de dezembro de 2013

Na manhã da última quarta-feira, 04, o Consórcio Rmtc recebeu o Comitê Técnico da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental para a implantação do trem de passageiros e cargas entre Brasília-Anápolis-Goiânia. A visita teve como foco a apresentação de dados da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC).
O Comitê visitou todo o aparato tecnológico na sede do Consórcio, como a Central de Controle Operacional (CCO) e o Controle da Operação e Terminais (COT), tendo acesso a uma série de informações sobre o funcionamento dos processos ligados à gestão da operação, dos terminais e do serviço de informação do transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, considerados como referência para outras regiões metropolitanas.

Informações: RMTC
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Justiça prevê multa e proíbe superlotação nos ônibus de Goiânia

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A 6ª Vara Cível de Goiânia determinou que as empresas operadoras do transporte coletivo, na Região Metropolitana da capital, cumpram as planilhas de quantidade de viagens e horários, evitando a superlotação nos ônibus. A decisão é do juiz William Costa Mello, que estipulou uma multa no valor de R$ 500 por infração e deu prazo de 15 dias para regularização. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) será a responsável por fiscalizar se a medida está sendo cumprida.
 
onibusrmtca.blogspot.com
A liminar foi favorável a um pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MP-GO), contra as empresas Rápido Araguaia, HP Transportes Coletivos Ltda., Viação Reunidas Ltda., Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás (Cootego) e a Metrobus Transporte Coletivo S.A.


Em nota, o Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), que representa as empresas,  Informou que cumpre rigorosamente às planilhas de horários, apesar de buscar entendimentos sobre o “desequilíbrio econômico e financeiro imposto ao sistema, como é de amplo conhecimento das autoridades públicas”.  Sobre as reduções praticadas na frota (de cerca de 2%), o consórcio afirma que o tema ainda passa por análise.

Reduções

Segundo o MP-GO, como não houve reajuste das tarifas cobradas aos passageiros, as empresas reduziram a frota em circulação no mês de agosto, descumprindo os horários e quantidade de viagens. Com isso, houve “caos nos terminais e pontos de ônibus”. Além disso, a promotoria ressaltou o artigo 6º da Lei de Concessões, que prevê que toda concessão tem de prestar os serviços de acordo com as necessidades dos usuários.

Ao conceder a liminar, Willian Costa observou que a relação entre as empresas em questão e os usuários do transporte coletivo urbano configura “contrato de obrigação de fim”, em que um indivíduo paga um preço e o outro se obriga a fazer o transporte de um ponto a outro.

“Portanto, as empresas transportadoras (requeridas) devem cumprir alguns critérios elementares, tais como quantidade máxima de passageiros por veículo e tempo razoável de espera dos usuários nos pontos, sob pena inclusive de se violar direitos afetos à esfera da dignidade humana”, afirmou o juiz.

Ainda em nota, o Consórcio da RMTC afirmou que, juntamente com as empresas, redobrarão os esforços para “superar impedimentos de mão de obra, capacidade financeira, contingente operacional, limitações de manutenção mecânica e quebras contratuais que tenham originado as distorções”. No entanto, a decisão da Justiça “não restabelecerá o equilíbrio do sistema, com efeitos que comprometerão ainda mais a qualidade do serviço”.

Informações:  G1 Goiás
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Em Goiânia, Suspensão do Citybus é adiada

domingo, 14 de julho de 2013

A circulação dos micro-ônibus Citybus em Goiânia continuou normalmente neste sábado (13), diferentemente do que foi informado pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). No último dia 10, o órgão comunicou que o “o Citybus não logrou sucesso de passageiros” e que seria extinto a partir de hoje. No entanto, em nova nota à imprensa, a RMTC garante que a operação é feita “sem nenhuma alteração”.

Apesar da circulação normal, o impasse sobre o fim do Citybus continua. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp) alega que os custos da manutenção do serviço são inviáveis e optará pela suspensão. Porém, em reunião realizada na última quinta-feira (11), a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) não votou a aprovação ou rejeição do fim do Citybus.


A CDTC considerou que as empresas precisam apresentar planilhas que justifiquem o suposto déficit causado pelo serviço, o que ainda não aconteceu. Uma reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (17), quando a medida deverá passar por uma votação.

Suspensão
 Segundo a RMTC, os veículos rodam vazios há algum tempo, gerando despesas operacionais e com pessoal. A rede afirma que os recursos economizados com o fim do serviço serão investidos no transporte coletivo convencional.

O Citybus funciona em dez linhas integradas, tendo como principal ponto de conexão a Praça Cívica, no centro da cidade. A tarifa básica do bilhete com duas viagens custa R$ 5,40. O trecho, sem integração e pago somente em dinheiro, custa R$ 3,50. O fim do Citybus ocorre após o cancelamento da tarifa de transporte coletivo e o anúncio do passa livre estudantil em Goiânia.

Informações: TV Anhanguera
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Tarifa de ônibus em Goiânia volta a custar R$ 2,70

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) anunciou, no fim da manhã desta quarta-feira (11), que o valor da passagem na Região Metropolitana de Goiânia voltará a custar R$ 2,70. A medida tera validade a partir de 0h de quinta-feira (12). O anuncio foi feito por meio das redes sociais, no twitter da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).

O fim do reajuste foi determinado por liminar expedida pelo juiz Fernando de Mello Xavier, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual. A decisão da Justiça foi deferida na tarde da última segunda-feira (11). Porém, o presidente da CMTC, Ubirajara Abud Alves, só foi notificado às 9h30 desta quarta, quando foi encontrado na sede da companhia por um oficial de Justiça.  Além de estabelecer o preço da passagem em R$2,70, a liminar também previa multa diária de R$ 100 mil caso a decisão não fosse cumprida.

Os usuários do transporte coletivo conviveram com a dúvida se a tarifa continuava conforme o reajuste do último dia 22 de maio, que estabeleceu o preço em R$ 3. Outro ponto questionado pelos passageiros é o ressarcimento dos 30 centavos pagos a mais pela tarifa.

De acordo com a decisão judicial, o aumento no valor da passagem de ônibus foi abusivo. Na decisão, o juiz argumentou que desde o último dia 1º de junho as empresas de transporte coletivo deixaram de pagar os impostos PIS e Cofins, porém essa isenção não foi repassada ao usuário goianiense.

Informações: G1 GO

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Greve de ônibus em Goiânia continua após tentativa de acordo

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Depois de uma assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), no final da tarde desta quinta-feira (2/5), os motoristas do tranporte coletivo de Goiânia optaram por não fechar acordo e continuar com a greve. Logo após a reunião eles seguiram em passeata para o Tribunal Regional do Trabalho, onde farão nova assembleia. Um novo acordo ainda pode sair até o final desta noite.

Na tarde desta quinta, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 70% do transporte coletivo devem permanecer em circulação em horários de pico e, 40%, nos horários entrepicos. A decisão foi tomada pelo vice-presidente em exercício do TRT de Goiás, desembargador Platon Teixeira Filho.

Ele determinou ainda que seja assegurada a garantia de livre acesso de todos os empregados aos seus postos de trabalho, mesmo além dos limites mínimos fixados para o funcionamento do transporte coletivo, além de outras determinações, sob pena de multa de R$ 50 mil diária em caso de descumprimento da decisão.

Caos na cidade
Devido à paralisação, os terminais de ônibus de Goiânia amanhaceram lotados nesta quinta. A expectativa da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC) era de que a circulação dos ônibus se normalizasse ao longo do dia, já que um acordo havia sido assinado na noite de quarta-feira (1/5) entre o Sindittransporte, representando a categoria, e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp).

Nos pontos, usuários reclamavam que os ônibus demoravam a passar. No comércio, também foi grande o número de pessoas que faltaram ao trabalho ou se atrasaram por causa da falta de ônibus. 

No Eixo Anhanguera, a informação é de que ele está operando com aproximadamente 30% da capacidade.

Acordo
De acordo com a assessoria de imprensa do Setransp, o Sindittransporte se comprometeu a informar os motoristas sobre o acordo e sobre a não paralização do serviço. Segundo a assessoria, como o tempo entre o acordo e o início da greve foi muito curto, não foi possível comunicar a todos os motoristas. 

Várias linhas do transporte estão atrasadas e os terminais ficaram lotados por causa da paralização de parte dos motoristas. A RMTC não informou o número de motoristas em greve.

A RMTC informou que atuou como conciliadora da negociação entre o Sindittransporte e o Setransp.

Informações: A Redação

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Greve de motoristas revolta usuários do transporte coletivo em Goiânia

Usuários do transporte coletivo foram surpreendidos, na manhã desta quinta-feira (2), com a greve dos motoristas de ônibus. Revoltados, passageiros fecharam o terminal Praça da Bíblia, no Setor Leste universitário, em Goiânia, e invadiram a pista do Eixo Anhanguera para protestar.

Mesmo com um acordo fechado entre o sindicato da categoria e os representantes das empresas de transporte coletivo, no fim da tarde de quarta-feira (1º), os ônibus não apareceram no Terminal Praça da Bíblia.


Quando o grupo iniciou uma manifestação, alguns veículos do Eixo Anhanguera começaram a chegar ao terminal. Mas eles foram parados e os passageiros obrigados a descer.

"Estamos parando para que todo mundo nos apoie. Não houve greve, e nossos ônibus não apareceram", reclamou o estudante Gregory Ricardo.

Dentro do terminal, muita gente esperava, sentada na plataforma, sem ter como ir para o trabalho ou voltar para casa.

A analista de crédito Rose Grande da Silva saiu de Nerópolis, a 37 quilômetros de Goiânia, nesta manhã para trabalhar, mas ficou na metade do caminho. "O motorista falou que não tinha mais greve, que estava tudo normalizado. Chegou aqui, estava tudo parado. Ele foi embora para a garagem e largou todo mundo aqui", reclamou.

Na mesma situação estava a teleoperadora Nayane Santos, que saiu de Senador Canedo, cidade da Região Metropolitana. "Por que eles não avisaram, pelo menos. A gente não teria saído de casa. Trazer a gente até aqui para deixar no terminal?", questionou.

O problema se repetia nos terminais das Bandeiras, na região sudoeste da capital, e Padre Pelágio, que atende a região noroeste.

Pontos lotados
Pela manhã, muita gente nem conseguiu chegar aos terminais. Os pontos de ônibus ficaram lotados, tanto na capital quanto nos bairros de Aparecida de Goiânia.

Sem ônibus e sem passageiros, o Terminal Garavelo, um dos mais movimentados de Aparecida de Goiânia, ficou completamente vazio. Uma imagem rara em um dia útil. A situação estava parecida no Terminal Cruzeiro do Sul, o maior da cidade da Região Metropolitana.

Segundo a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), uma falha na comunicação da suspensão da greve fez com que diversos motoristas não trabalhassem, de forma que vários ônibus não estão circulando. A previsão da RMTC é de que a normalização do serviço ocorra ao longo do dia, caso o acordo firmado seja aprovado pelos motoristas. Mas até as 14h30, o transporte continuava precário na Grande Goiânia.

Apesar do acordo anunciado, prevendo reajuste de salário, muitos motoristas disseram que não foram consultados e entraram em greve. "A gente participou de algumas assembleias, mas na última, que era decisiva, eles fecharam só entre eles e não consultaram a categoria. Não estamos satisfeitos com esse aumento que deram para a gente", justificou o motorista Limário Camilo.

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

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Motoristas do transporte coletivo de Goiânia entram em greve

A greve dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, anunciada no último domingo (28) pelo do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindttransporte), teve início na manhã desta quinta-feira (02).

Empresas que compõem a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) e representantes do Sindttransporte se reuniram no Ministério Público em Goiás (MP) na noite dessa quarta-feira (1°) para uma nova negociação do reajuste salarial dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia. O sindicato teria fechado o acordo, no entanto a classe não foi informada.

Durante a paralisação devem ser mantidos em circulação cerca de 30% dos ônibus, respeitando a Legislação do país. Mas segundo motoristas da HP Transportes, nenhum ônibus da empresa saiu da garagem hoje e alguns veículos da empresa Rápido Araguaia teriam saído, no entanto, os ônibus teriam sido apedrejados e quebrados pela população e por outros motoristas.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), também representante dos motoristas de ônibus e demais funcionários das empresas da área, eles não foram informados e nem participaram da reunião de ontem. Para o Sindicoletivo, o acordo feito não atende as necessidades da classe.

Até o momento não há previsão para o término da greve. 

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Rodoviários de Goiânia tentam negociação para evitar paralisação

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Impasse entre companhias de transporte coletivo e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindttransporte), que representa motoristas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) de Goiânia, pode resultar em greve na próxima semana. As divergências quanto ao reajuste do salário dos motoristas seriam motivadas pela articulação de novo aumento do valor da passagem cobrado na Capital e cidades adjacentes.

Na última sexta-feira, 19, motoristas e empregadores tentaram negociar o reajuste salarial. Por intermédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRT) o sindicato que representa os motoristas pediu reajuste salarial de 19%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) propôs um aumento de 6,75% no salário dos motoristas, além de uma gratificação complementar.

O presidente do Sindttransporte, Alberto Magno, afirma que a instituição não está mobilizando os motoristas para a realização de greve antes que seja realizada uma nova tentativa de conciliação com as empresas concessionárias da Região Metropolitana da Goiânia, desta vez através do Ministério público em Goiás (MP). “Só haverá greve se não conseguirmos chegar a uma solução para esse impasse.”

Quanto às diretrizes dadas pelo sindicato aos motoristas, sobre como operar o sistema de transporte ao longo das negociações, o presidente afirma: “Não orientamos os motoristas a boicotar o serviço. A ‘Operação Tartaruga’ já ocorre no sistema sem intervenção dos motoristas, através dos problemas de trânsito da cidade, e da grande demanda de passageiros.” Quando questionado sobre a possibilidade de uma paralisação ocorrer ainda nesta semana, Alberto garante: "Não haverá greve, pelo menos até a quarta-feira da semana que vem. Há a regulamentação de greves na lei brasileira, através da Constituição de 1988, e esse regimento será respeitado.”

Conforme a regulamentação citada pelo representante do Sindttransporte, a paralisação do serviço de transporte público deve ser comunicada à população com 72 horas de antecedência. Alberto Magno informa que o sindicato aguarda, ao longo desta semana, uma nova proposta de reajuste: “procuramos o Ministério Público, deve haver uma proposta de conciliação. Pensamos no reajuste de 10% no salário e 30% no ticket.” Após a proposta de conciliação ser formalizada através do MP, uma assembleia do Sindtransporte será realizada, domingo, 28, para definir se os motoristas aceitam o reajuste proposto, ou se partem para a paralisação do serviço.

Informações: Diário da Manhã

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Em Goiânia, T-63 e mais 5 vias exclusivas para ônibus

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O trânsito de uma das principais avenidas de Goiânia vai passar por modificações, mas, antes mesmo de a obra ser iniciada, as mudanças já causam polêmica. A Avenida T-63 terá corredor preferencial para o transporte coletivo, cujas obras devem começar no próximo mês, e gera insatisfação de comerciantes, que reclamam a perda de estacionamento aos clientes. Mas o ganho próximo a 30% no fluxo do transporte coletivo é utilizado como argumento pela Prefeitura de Goiânia, que ainda planeja outros cinco corredores preferenciais. 

Mesmo com comerciantes se dizendo surpreendidos e prometendo bucar a Justiça contra o corredor da T-63, a intervenção já está decidida e a Prefeitura de Goiânia deve anunciar os últimos detalhes do projeto na quarta-feira (27). A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informa ainda que pelo menos cinco avenidas de fluxo intenso de veículos vão ganhar corredores de ônibus. São elas: Avenida 85, T-7, T-9, 24 de Outubro e Avenida Independência. Na Avenida T-9, o estacionamento pela pista direita foi proibido desde 2012. A decisão também causou revolta dos comerciantes, mas impulsionou o fluxo do transporte coletivo.

Os próximos corredores devem seguir os moldes do implantado no Eixo Universitário. Na época de instalação, houve tumulto no trânsito e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) chegou a cancelar as multas emitidas inicialmente pelos radares, instalados para controlar a circulação de veículos na faixa de ônibus.

No entanto, o transtorno inicial resultou em aumento de velocidade do transporte coletivo em até 20,8% na via. Segundo levantamento da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), no horário de pico vespertino, entre as 17 e 19 horas, uma viagem que demorava 24 minutos para ida e volta, em um trecho de 2,1 quilômetros, caiu para 19 minutos no mesmo ciclo fechado.

No site da RMTC, uma ferramenta indica a média geral de velocidade dos principais trechos do transporte coletivo. Ontem, por volta das 14 horas, a velocidade dos ônibus da Avenida T-63 era considerada lenta, com média de apenas 15 km/h. No início da noite, os veículos públicos atingiam a média, considerada moderada, de 25 km/h.

A coordenadora técnica do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia, Erika Cristine Kneib, sustenta que o corredor preferencial melhora sensivelmente a velocidade do ônibus. “O congestionamento dos veículos em geral atrapalha muito o transporte coletivo. Isso diminui a velocidade operacional do ônibus e gera efeito cascata nos horários de passagem, ocasionando a superlotação”, pondera.

Ela alerta que, para o corredor funcionar na T-63, ele deve seguir fielmente os mesmos moldes do Eixo Universitário. “Precisa ter os mesmos elementos da Rua 10. Inclusive com fiscalização eletrônica, para o carro não invadir o espaço do transporte público.” Além disso, destacou que é necessária a garantia da acessibilidade das calçadas. “Isso requalifica o corredor, pois a pessoa vai a pé até o ponto de ônibus.” Cristiane afirmou que, se o corredor for bem executado, pode diminuir em até 30% o tempo de percurso dos ônibus. Porém, a Prefeitura já divulgou que, no inicio, o trânsito será monitorado apenas por agentes de fiscalização, mas que existe possibilidade da instalação de fiscalização eletrônica pela via.

A especialista defende que o transporte público de Goiânia está perdendo passageiros. “Alguma coisa tem de ser feita para melhorar o serviço. Os corredores são as principais propostas para não acontecer migração.” Explicou ainda que a conscientização e adesão da população ao transporte público vão acontecer quando medidas restritivas de uso de carros e motos forem adotados, por exemplo, com pedágio urbano. 

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Serviço Ponto a Ponto mostra tráfego em 10 vias de Goiânia em tempo real.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Para tentar minimizar o problema do trânsito no horário de rush em Goiânia a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) criou o serviço chamado “Ponto a Ponto”. O sistema monitora, em tempo real, 10 corredores de ônibus e 75 quilômetros de vias da Grande Goiânia.

Na página da RMTC na internet é possível verificar se o trânsito está rápido, moderado ou lento. Os ônibus foram equipados com um aparelho que transmite os dados via satélite. Ao utilizar o serviço o usuário fica sabendo a velocidade média específica de um corredor ou trecho nos sentidos centro-bairro e bairro-centro para ônibus e carros e o tempo estipulado para esse percurso.

Vias monitoradas
Os corredores monitorados pelo Ponto a Ponto são os da Avenida 24 de Outubro, Avenida 85/ Terminal Veiga Jardim, Avenida Araguaia, Avenida Independência, Avenida Mutirão/Castelo Branco, Avenida Paranaíba, Avenida T-63, Avenida T-7/Terminal Bandeiras, Avenida T-9/Terminal Garavelo, Avenida Tocantins.

Mesmo sendo útil para a sociedade, a maioria dos passageiros ainda não sabe do serviço. “Não tenho ideia do que seja”, confessa a passageira Sueli Macedo. O gestor de projetos da RMTC, Maurício Coelho, explica como funciona o projeto: “A gente está utilizando de informações que a gente já tinha a partir do controle dos veículos. Eles são monitorados via sistema GPS e enviam informações em tempo real para nossa central de controle”.

O novo sistema de monitoramento vai permitir também que motoristas e passageiros de carros particulares verifiquem o melhor trajeto pela cidade. Outros até conhecem o serviço, mas ainda não usaram. “Eu ainda não tive acesso, mas já ouvi falar. eu vou tentar usar, com certeza”, diz o piloto João Carlos Rocha.

Maurício explica que o motorista pode ser beneficiado também recebendo informações pelo Twitter: “Existe a opção do site, mas quando a pessoa está dirigindo não é recomendado que esteja navegando. O passageiro que estiver com ele pode acessar o Twitter. Nós temos jornalistas que estão acessando a todo momento e postando Twitts com informações relevantes sobre o transporte”.

Além disso, além do Twitter, o motorista pode receber as informações pelo serviço de SMS do celular: “Ele continua funcionando e está em crescente utilização, basta você enviar um torpedo para o número 49214 com o número do ponto e a linha que você recebe informação”, esclarece Maurício.

Veja como usar o serviço
Na página principal da RMTC é possível acessar a via de seu interesse para saber como está o trânsito. O usuário terá acesso a três níveis de informações: geral, por corredor e trecho. Ao clicar na via de sua preferência, as informações sobre o tráfego podem ser encontradas no mapa, que destaca o movimento da via seguindo uma legenda de cores.

Quando verde, significa que a velocidade média do trecho é acima de 25km/h/, por tanto considerada rápida. Já quando está azul, quer dizer que a velocidade média está, naquele momento, acima de 15 e até 25km/h, portanto é considerada moderada. A cor vermelha indica que o tráfego na via está lento, com velocidade média de até 15km/h. Se o trecho aparecer na cor cinza, significa que o serviço está indisponível. Estas são as informações gerais.

Para saber a velocidade média para veículo particular e ônibus basta clicar na figura do carro ou do ônibus, que ficam no canto superior esquerdo da tela. Uma nova página vai se abrir e o usuário poderá ter acesso às mesmas informações citadas acima, só que direcionadas para transporte coletivo ou particular, conforme sua preferência.

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Em Goiânia, Campanha incentiva uso do fone de ouvido dentro dos ônibus

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Quem usa o transporte coletivo em Goiânia provavelmente já se deparou com alguém ouvindo música no celular sem fones de ouvido. Segundo informações da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, diversas reclamações são feitas diariamente deste tipo de comportamento nos ônibus que incomodam os usuários.

A gestora da imagem do serviço da RMTC, Alyssa Hopp, afirma que foram essas reclamações que deram origem à campanha #usefone, criada pela área de comunicação da empresa. “Nossos clientes reclamavam bastante dessa prática e, pensando como poderíamos minimizar esse problema, criamos a campanha”, comenta Alyssa.

A campanha aconselha os usuários de transporte público a utilizar os fones de ouvido quando estiver no ônibus ouvindo música em respeito aos demais passageiros. Nas redes sociais a ação ganhou adeptos.

“A adesão do público é bastante intensa, muitas pessoas mandaram suas fotos usando fone de ouvido em apoio à iniciativa. A campanha duraria somente duas semanas, mas devido à repercussão, continuamos”, comentou a gestora.

Celulares, MP3 e afins além de atrapalhar os outros usuários já geraram reações violentas no transporte público. Para diminuir as ocorrências, em São Paulo, por exemplo, os passageiros de ônibus de Campinas que insistirem ouvir aparelhos sonoros sem fone de ouvido dentro dos coletivos podem ser expulsos dos ônibus. Isso acontece porque uma lei que proíbe o uso.  

Ponto a ponto

A Rede Metropolitana também ganhou força na capital com o Ponto a Ponto. O serviço traz informações sobre o trânsito em diversas partes da capital informando sobre a velocidade e fluxo das principais vias de Goiânia e informando possíveis atrasos nas linhas dos ônibus devido a acidentes ou congestionamentos. Tudo isso também nas redes sociais.

Por Vanessa Martins / O Hoje

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Cidade de Goiânia tem mais carros do que casas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Goiânia tem mais carros do que casas. São 480.790 automóveis e 422.921 domicílios particulares permanentes, segundo mostra o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo trabalho apresenta que o número de moradias com automóvel é quase igual ao daqueles com máquina de lavar roupa, são aproximadamente 236 mil ante cerca de 242 mil, respectivamente, diferença inferior a 3%. Em 2011 o número total de veículos chegou a 1,03 milhão. Apontada em estudo da Organização das Nações Uni­das (ONU) como o município com a maior desigualdade de renda entre ricos e pobres em toda a América Latina e o Caribe, a capital de Goiás diariamente apresenta em suas ruas o resultado da concentração de riqueza, tendo de um lado, veículos considerados de luxo, com valores acima de R$ 100 mil, à venda e em circulação, e de outro, o acúmulo de pessoas no interior de ônibus do transporte coletivo, que chega a oito por metro quadrado em horário de pico.

“Há dez anos que esses ônibus vivem cheios”, disse a diarista Rosalina Rodrigues da Silva, 58, ao descer do veículo 171, no terminal Praça A, por volta das 19h de terça-feira, 16. Moradora de Guapó, ela havia saído de casa às 5h30. Pegou um ônibus até o terminal do Dergo, e depois, mais um, até o seu trabalho, em Goiânia. Na volta, passou na Santa Casa de Misericórdia, em Campinas, antes de pegar outro ônibus até o terminal. “Fiquei uma hora no ponto esperando e ele passou lotado.” Em sua casa, ela estimava que chegaria entre 20h30 a 21 horas. A rotina, de em média quatro ônibus por dia, iniciou em 2002, quando Rosalina passou a trabalhar na capital. A diarista afirma que em função do longo tempo de espera pelas linhas 015 (Praça A – Flamboyant) e 171 (Terminal Cruzeiro/Praça A), passou a recusar serviços em regiões onde teria que utilizá-los.

“Acho que faltam mais ônibus”, diz a operadora de caixa Maria Fernandes de Melo, 28, que também utiliza a linha 171. Ela mora no Setor dos Afonsos e trabalha no Setor Ferroviário e diz que ao todo utiliza seis ônibus por dia para ir e voltar do emprego. “Não consigo lugar para sentar nem para voltar, nem para vir, que é mais cheio ainda”, diz sobre o 171, que segundo ela, é o único ruim do trajeto. Outra reclamação da usuária é quanto a falta de educação dos usuários. “Se tivesse carro com certeza não andaria de transporte coletivo. Prefiro enfrentar um trânsito do que um povo sem educação”. E se tivesse “muito dinheiro”, diz que sim, compraria um carro de luxo.

O assistente de suporte ao Negócio da All Motors, João Paulo Pedroso, diz que a loja vende automóveis importados para todo o país. Entre as capitais, ele aponta Goiânia como a segunda no ranking de venda, atrás de São Paulo e na frente de Brasília. “Não que o poder aquisitivo aqui seja maior, mas como a sede fica em Goiânia, os clientes têm maior contato”. Segundo ele, as vendas para fora do Estado são por telefone e/ou site. Noventa por cento do total comercializado são de carros seminovos. A maior procura, informa Pedroso, são pelos esportes e da marca Porsche. O valor de um Porsche depende do modelo e ano. Na loja, por exemplo, tinha um Boxster 2006, de R$ 189 mil e outro, 911 Turbo, 2011, por R$ 799 mil. Porém, quanto ao grande objeto de desejo daqueles que gostam de carro, ele cita as Ferrari. Na empresa, no dia da entrevista, uma F360 Modena, 2002, amarela, estava à venda por R$ 499 mil.

Pedroso afirma não ter estatística mensal de carros vendidos, mas informa que já teve mês em que comercializaram 27 automóveis, em outros, porém, sete. “Mês de setembro e outubro são mais fracos. Em novembro e dezembro dá uma acelerada.” A faixa de preço dos mais vendidos é de R$ 100 mil a R$ 200 mil, segundo o assistente de suporte. “De R$ 250 mil para cima é um público mais restrito. Um carro de R$ 300 mil, R$ 400 mil, é por status”.

A maioria dos compradores desses considerados automóveis de luxo, diz ele, são grandes empresários, cantores e jogadores de futebol que vivem em Goiás. “Pessoas que ganham muito dinheiro e esse gasto não faz muita diferença”. Pedroso diz atender muitos empresários de Goiânia e Anápolis. Em relação à idade dos clientes, ele informa que há desde os jovens, de 20 anos, até idosos. Na aquisição de carros acima de R$ 250 mil, ele informa que em torno de 85% dos casos, os clientes pagam uma parte à vista e financiam o restante.

O proprietário da Prime Divulgue, empresa de marketing via serviço de mensagens curtas (sms), Fabiano Matos, 25, usa em média sete ônibus por dia e diz que se tivesse condições financeiras, compraria um carro de R$ 100 mil. “Porque acho que o tempo que trabalhei mereço um conforto”. Ele informa usar transporte coletivo porque não tem carro. “Se tivesse, andava longe desse terminal”, disse ao desembarcar na Praça A.

Só nesse terminal, a demanda diária é superior a 57 mil passageiros, segundo dados da Rede Metropo­litana de Transporte Coletivo (RMTC), sendo um dos mais movimentados de Goiânia  Volume maior ainda de passageiros por dia é estimada para os terminais Bandeira, 66.592, Praça da Bíblia, 79.123, e Padre Pelágio, 87.985.

Segundo dados da RMTC, atualmente 1.376 veículos rodam diariamente para atender a demanda nas 278 linhas existentes. Noventa por cento da frota, é do ano 2008 para frente. A velocidade média dos ônibus é de 19 quilômetros por hora. Em relação ao tempo médio de espera em pontos é possível conferir o de cada um por meio do site: www.rmtcgoiania.com.br.

Quanto às reclamações de usuários à reportagem das linhas 171 e 015, o órgão informa que o histórico delas é de 70% em dia e 30% com atraso. Segundo a RMTC, a maior parte dos atrasos é registrada entre 17h e 19h. “O congestionamento durante o trajeto afeta diretamente nos horários das duas linhas”, informa a assessoria.

O doutor e mestre em Engenharia de Transportes Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, professor na Pontifícia Universidade de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), aponta entre os requisitos para que o transporte coletivo seja de qualidade uma velocidade de 22 quilômetros por hora. “Hoje é de 8 quilômetros por hora a 12 quilômetros por hora, na Avenida 24 de Outubro”. Para ser atraente, o tempo de viagem de um ônibus não deve ser mais do que uma vez e meia o gasto por um carro em igual trajeto, diz. A lotação máxima recomendada é de quatro pessoas por metro quadrado. “Se vê de seis a oito pessoas por metro quadrado em horário de pico em Goiânia”. Quanto ao tempo de espera nos pontos, ele informa ser indicado não ultrapassar 20 minutos. “Também é necessário monitorar com fiscalização e aplicar penalidades para as operadoras que não cumprirem os requisitos.”

Santos diz que a qualidade do trânsito passa por três pilares: educação, engenharia e fiscalização. Ele aponta que o ideal é que exista um agente de trânsito para cada mil veículos. Segundo o presidente da Agên­cia Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Senivaldo Silva Ra­mos, hoje são 358 agentes. “Dever­íamos ter no mínimo 700 profissionais.” O presidente diz aguardar para 2013 a realização de novo concurso.

Na avaliação do engenheiro, as pessoas dizem que jamais utilizariam o transporte público se tivessem veículo próprio porque o atual serviço não tem qualidade. “Se tivesse um transporte como na Europa, por exemplo, só usariam o carro para passear, aos fins de semana.” Na opinião do engenheiro, havendo qualidade, pode haver uma migração do transporte individual para o coletivo, e calcula a possibilidade de tirar de circulação 20% dos veículos que trafegam na capital.

O consultor de negócios Cleone Guimarães, 25, tem um carro, mas mesmo assim, utiliza há seis meses o transporte coletivo para ir do trabalho até à faculdade, onde cursa Administração. Isso porque ele começou a compartilhar o carro com a noiva. Guimarães diz achar o serviço “precário”. “É preciso planejamento para melhorar.” Quanto aos carros de luxo, diz que, mesmo se tivesse condições financeiras, não compraria um de mais de R$100 mil. “Investir em outras coisas, como viagens.”

Transporte coletivo deve ser priorizado, defende engenheiro

O professor e engenheiro Benjamim dos Santos diz que a tendência de política de transporte nos países desenvolvidos é o coletivo e alternativas como o uso de bicicletas. Ações que são priorizadas na área de mobilidade no plano de governo referente a 2013-2017 apresentado pelo prefeito Paulo Garcia no final da corrida eleitoral. Nele constam atividades como implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) no eixo Norte-Sul, com 22 quilômetros, e de 14 corredores para ônibus, totalizando 102 quilômetros, no modelo do corredor Universitário, entregue neste ano.

A construção do BRT de­mandará R$ 260 milhões, segundo o diretor de gestão do Plano Diretor da Prefeitura de Goiânia,  Ramos Albuquerque Nóbrega. “O prefeito quer ver se até o ano que vem ele esteja pronto”. O diretor confirma a priorização do transporte coletivo no programa de governo. Entre as redes estruturadoras a serem trabalhados estão os eixos exclusivos e os preferenciais. Os exclusivos já existentes são os da Avenida Anhanguera e parte da Avenida Goiás. Esses exigem pistas com largura mínima de 36 metros e desde 2007 são indicados no plano diretor para outras vias, a exemplo da Leste Oeste, Mutirão, T9, T7 e 85. “Não foi feito ainda por questão econômica”. As preferenciais, como a do Univer­sitário, onde os veículos podem entrar na faixa do ônibus e andar por uma quadra se for fazer conversão à direita, são previstas para Avenida Castelo Branco, Independência, T63, entre outras.

Hoje Nóbrega diz não existir um plano diretor específico para o transporte, o que passou a ser exigido, por meio de lei federal em janeiro de 2012. “A AMT e a CMTC (Com­pa­n­hia Metropolitana de Trans­portes Coletivos) estão à frente desse estudo para se chegar ao plano. Já fizemos duas reuniões e até o ano que vem o plano diretor de transporte tem que estar pronto”.

O diretor diz não acreditar que a cidade seja sustentável sem um transporte público. Porém, ele afirma que o transporte individual não vai desaparecer. “O poder público tem que ter uma gestão inteligente para poder trabalhar as duas coisas.” O professor Santos diz que o sentido é “incomodar” o usuário de carro e privilegiar o transporte coletivo. “Se for priorizar o transporte individual daqui a pouco só teremos estacionamentos”.

Fonte: Tribuna do Planalto

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Citybus em Goiânia deixam usuários insatisfeitos com o serviço

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os usuários do transporte coletivo, que haviam aderido ao Citybus, em Goiânia, estão insatisfeitos com o serviço. Segundo eles, além das linhas não atenderem nos principais locais, está difícil encontrar os bilhetes para o embarque.

O cartão e o bilhete de um dia deixaram de ser oferecidos desde a véspera do Natal. O bilhete, no valor de R$ 6, dava direito ao usuário de fazer quantas viagens quisesse nos micro-ônibus do Citybus e ainda fazer duas integrações com linha de ônibus convencionais em até duas horas.

Mas com a passagem em falta no mercado o usuário que prefere andar no micro-ônibus tem duas opções: pagar em dinheiro ou com o sit pass normal no valor de R$ 5. Mas as alternativas não agradam os usuários do Citybus. “Infelizmente vou ter que entrar num financiamento de um veículo sem querer”, diz a administradora Anna Karina Brito.

A assessoria de imprensa do Sindicato de Empresas do Transporte Coletivo Urbano e Passageiros (Setransp), informou que o bilhete Citybus de um dia e o cartão Citybus foram interrompidos por causa da baixa procura.

A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo da Grande Goiânia (RMTC) disse que não irá se pronunciar sobre, segundo ela, especulações de que o Citybus seria desativado. A RMTC informou apenas que o serviço não será interrompido.

O micro-ônibus entrou em circulação em 2009 com a proposta de oferecer um transporte mais rápido e confortável. De lá para cá, houve uma redução no número de usuários passando de 145 mil, em setembro de 2009 (cinco meses depois de sua implantação) para os 105 mil atuais.

Fonte: G1 Goiás


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Goiânia: Motoristas de ônibus receberão treinamento para evitar acidentes

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Motoristas de ônibus em Goiânia receberão aulas de qualificação a partir do próximo de novembro. Depois de cobrança do Ministério Público, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, RMTC, fará os cursos com todos os 2.552 motoristas da grande Goiânia.

De acordo com o promotor Érico de Pina, a grande quantidade de acidentes envolvendo veículos do transporte público é o que motivou o processo de qualificação dos funcionários.

“O Ministério Público quer que as empresas passem os motoristas por um plano de requalificação pra que eles reaprendam normas de segurança e qualidade para evitar o número de acidentes que já ocorreram este anos. Está faltando orientação para os motoristas e as empresas não têm feito esta orientação. A RMTC nos apresentou um projeto em que serão ministradas muitas horas de aula para todos os 2.552 motoristas que operam o transporte de Goiânia”, disse.

O curso que será ministrado pela RMTC aos motoristas segue um roteiro com três passos. Em primeiro lugar a situação atual será analisada, depois, serão explicados quais são os fatores de risco que podem causar acidentes. Em último lugar é implantado um programa chamado Transporte Consciente – Vida Segura.

O promotor Érico de Pina destaca que a efetivação do curso de maneira permanente deve aumentar a segurança dos usuários do transporte coletivo em Goiânia.

“Esse curso, de forma permanente, dá novas orientações de segurança e qualidade e vai melhorar a segurança do consumidor nos terminais. Porque hoje o motorista recebe lá umas regras, como economizar combustível, mas as normas de segurança como não fechar a porta com o ônibus em movimento, estacionar o ônibus adequadamente no ponto, fazer a verificação pelo retrovisor das condições de segurança pra colocar o veículo em movimento, não frear bruscamente, tratar o consumidor com cortesia, além da implantação de câmeras de filmagem dentro do veículo”, afirmou o promotor.

Os cursos serão ministrados aos motoristas da grande Goiânia durante 16 meses, a partir do próximo mês de novembro. Ao todo, serão investidos quase quatro milhões de reais para os treinamentos.


Fonte: Portal 730

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