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Mercedes-Benz entrega primeiros ônibus articulados para Fortaleza

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A Mercedes-Benz entregou os primeiros ônibus articulados que rodarão a partir deste mês no novo corredor exclusivo Antônio Bezerra/Centro, do sistema de transporte coletivo de Fortaleza (CE). Sete modelos O 500 MA de piso alto já integram as frotas das empresas locais e foram adquiridos por meio do concessionário Ceará Diesel, que ofereceu treinamento de operação e oficina para as equipes operadoras.

“Temos muito orgulho e satisfação de constatar que os primeiros ônibus articulados a circularem nessa nova fase do sistema de transporte coletivo de Fortaleza trazem a estrela de três pontas. A capital cearense segue assim a escolha de outras grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, que juntaram articulados e superarticulados da nossa marca a seus sistemas de transporte, tanto aqueles de corredores exclusivos, quanto de BRTs”, diz Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Para atender melhor a necessidade local do corredor, os articulados receberam a configuração de portas altas do lado esquerdo, para acesso aos canteiros centrais de embarque e desembarque. Com capacidade para 100 passageiros, os ônibus são equipados com ar-condicionado e suspensão pneumática, além de câmbio automático. 

“Os articulados O 500 da Mercedes-Benz, assim como os demais ônibus urbanos da marca, são reconhecidos no mercado pelo reduzido consumo de combustível, baixo custo operacional e de manutenção. Além disso, a robustez e a resistência dos nossos chassis asseguram um alto índice de disponibilidade na severa operação do transporte urbano. Ou seja, os ônibus Mercedes-Benz rodam mais, garantindo produtividade e rentabilidade para os clientes”, conclui Barbosa.

Informações: Automotive Business

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Volvo elege o Brasil para produzir ônibus biarticulados híbridos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pivô dos protestos de junho de 2013, a qualidade e o custo dos transportes públicos ocuparam um espaço diminuto na última eleição geral. No segundo turno, o tema mobilidade urbana nem sequer foi mencionado pelos candidatos ao Palácio do Planalto, mesmo levando-se em conta que o governo federal é o principal financiador de projetos na área. Mas isso parece não incomodar a gigante sueca Volvo. Na terça-feira 28, o número 2 da empresa, Hakan Karlsson, desembarcou em Curitiba para assinar uma carta de intenções com a prefeitura para colocar em operação o primeiro ônibus articulado, dotado de motor híbrido elétrico plug in, a ser produzido pela marca.

A capital paranaense foi incluída na lista de 12 cidades em que despontam Londres, Estocolmo e Xangai onde está sendo implantada essa tecnologia. O modelo, que será produzido na fábrica do Distrito Industrial de Curitiba, faz parte da aposta global da empresa no segmento de eletromobilidade. Os testes em uma linha regular começam a partir de 2016. E qual seria a influência da agenda política brasileira na decisão de investimento da Volvo no Brasil? “Nenhuma”, afirma Karlsson, destacando que a empresa tem por hábito não opinar sobre esses temas nos países nos quais atua.

Apesar disso, ele acredita que a reeleição da presidenta Dilma pode ser favorável ao projeto. “Esperamos que o governo dê sequência a seus planos na área da infraestrutura.” A expectativa tem fundamento. Afinal, a mobilidade se tornou um grande desafio até mesmo para as cidades de porte médio. Estudo do World Resources Institute indica que as obras de infraestrutura (metrô, trem e ônibus), em termos globais, devem consumir US$ 2 trilhões por ano, até 2020. Uma parte deles leva em conta iniciativas para reduzir as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas.

É nessa vertente que os suecos concentram suas apostas. “O futuro é a mobilidade elétrica”, diz Karlsson. A unidade curitibana será responsável por abastecer, além do Brasil, países como Chile e Colômbia, nos quais a subsidiária já tem uma clientela formada. “A fábrica brasileira está preparada para ser uma fornecedora global”, diz. A empresa não confirma, mas, segundo especialistas ouvidos por DINHEIRO, o investimento na subsidiária para a produção do primeiro ônibus da marca híbrido plug in biarticulado deve girar em torno de R$ 100 milhões. Mas essa é apenas a ponta do iceberg.

Desde que começou a apostar em veículos elétricos, em 1999, a Volvo já desembolsou, em nível global, cerca de R$ 75 milhões somente em pesquisas. O projeto é muito maior que isso e pode chegar a R$ 1 bilhão. É que para viabilizar sua ambição de liderar esse nicho, os suecos se associaram a alemã Siemens e à sueco-suíça ABB responsáveis pelo desenvolvimento dos motores e das estações de recarga rápida. Por aqui, a Volvo escolheu a Universidade Tecnológica do Paraná como parceira em pesquisas de desenvolvimento do modelo que será feito em Curitiba.

Mais que tecnologia, o desafio de colocar nas ruas o veículo híbrido elétrico, que roda com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, se refere à criação de um sistema de comercialização que viabilize a renovação da frota brasileira atual, majoritariamente a diesel, a um preço competitivo. Uma alternativa é isentar do preço do veículo o custo da bateria, que passa a ser fornecida em comodato, cabendo ao frotista pagar apenas por sua manutenção.

A infraestrutura para recarga expressa, que ocorre durante as paradas ou no fim da linha, também é de responsabilidade da montadora e o custo calculado por quilômetro rodado. “No final, o preço desse veículo poderá ficar semelhante ao de um ônibus convencional”, diz Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Karlsson salienta que o apelo ambiental já funciona como um bom argumento de venda em muitos mercados, especialmente na Europa. “As pesquisas mostram que os consumidores gostam de viajar em um veículo silencioso e menos poluente.”

Informações: Isto É

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São José dos Campos lança edital de licitação para obras do BRT

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A Prefeitura de São José dos Campos lança nesta terça-feira  (14) o edital para licitação do Bus Rapid Transit (BRT) - o projeto consiste em corredores exclusivos para ônibus. O projeto, estimado em R$ 800 milhões, vai ser custeado com recursos do Governo Federal por meio do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC 2). As obras devem começar em 2015.

As propostas deverão ser entregues até o dia 2 de dezembro e poderão ser apresentadas por consórcios formados por até três empresas. Serão contruídos sete corredores viários que vão somar 51 quilômetros de extensão. O modelo será chamado de Mobi em São José.

A licitação será feita pelo sistema de Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Segundo a prefeitura, a modalidade foi escolhida por permitir prazos e procedimentos mais flexíveis para a contratação de obras e serviços.

“Nossa estimativa é que em 2016 a primeira fase já esteja funcionando, porém o corredor que vai entrar em funcionamento depende do que apontar o estudo que será realizado pelo vencedor da licitação”, disse o secretário de Transportes Luiz Marcelo Silva Santos.

Isso porque podem ser necessárias desapropriações e licenças ambientais para a construção dos corredores.“Caso seja necessário fazer desapropriações, elas devem ser pontuais”, minimiza o prefeito Carlinhos Almeida (PT).

Além das sete estações - no centro, zonas sul, leste e norte -, o edital prevê construção de terminais, estações de transferência e um trecho de transposição da Via Dutra. O BRT substitui o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegou a ser discutido, mas foi descartado por apresentar custo elevado.

O sistema BRT já foi implantado em outras cidades do país, a exemplo de Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro.

Operação
A prefeitura ainda não definiu a operação do sistema. Uma das possibilidades é que as empresas que operam atualmente o transporte público no município assumam a concessão. “O contrato prevê que se possa fazer este tipo de adaptação”.

A administração informou que, caso isso ocorra, não seria necessário rever os valores das concessões de transporte público, já que o BRT é um sistema mais econômico que as linhas de ônibus atuais.

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Estações novas do BRT Transcarioca têm pouco movimento

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O primeiro dia útil nas seis novas estações do BRT Transcarioca foi de pouca movimentação. A reportagem fez nesta segunda-feira (6) o trajeto entre o Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, até o Terminal do Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, viajando nos veículos semi-direto e parador. Alguns passageiros ainda não sabiam que o sistema estaria totalmente completo já nesta semana, com as 47 estações em funcionamento. Apesar das novas estações, o BRT convive com o velho problema de sempre: a imprudência de pedestres nos trajetos do corredor expresso.

Nesta manhã, os guardas das estações novas, todas no Subúrbio da cidade, comentaram que os locais permaneceram com poucos passageiros desde a abertura. O analista de sistemas Roberto Teixeira, 36 anos, mora em Olaria, no Subúrbio, bairro contemplado com uma das novas estações. Ele voltava de uma viagem do aeroporto e não sabia que já podia ficar mais perto de casa sem sair do sistema viário.
"Cheguei hoje de Curitiba, ia saltar na Penha para pegar uma linha de ônibus convencional até em casa", disse ele, que foi informado das novas possibilidades pela equipe de reportagem.

Nádia da Silva, panfleteira, mora na Maré e já sabia do funcionamento da estação do BRT perto da comunidade. Ela e uma amiga embarcaram no corredor de ônibus para chegar até o terminal Alvorada. "Hoje vimos só conhecer mesmo", contou.

Os novos pontos de embarque e desembarque - Fundão, Santa Luzia, Cardozo de Moraes, Ibiapina, Olaria e Cacique de Ramos - beneficiam a região da linha férrea da Leopoldina, com algumas integrações com os trens. Nesta manhã, o secretário municipal de transportes Alexandre Sansão disse que inicialmente essas estações funcionarão sozinhas, sem o apoio das linhas alimentadoras, como ocorre com outras estações do BRT no município.

"O BRT completa então o seu corredor principal, atentendo aos bairros da Leopoldina que ainda não tinham sido beneficados direntamente pelo Transcarioca, são eles: Olaria, Ramos, Bonsucesso, Maré e Ilha do Fundão, Cidade Universitária. Num primeiro momento a gente implementa as linhas troncais do BRT e aos poucos a gente vai implantando as linhas alimentadoras", disse.

Imprudência dos pedestres
Se o sistema de BRT Transcarioca parece funcionar sem problemas neste período, o mesmo não podemos dizer sobre o comportamento dos pedestres em áreas onde passa o BRT.

Especialmente no bairro da Penha, no Subúrbio, foi possível ver muitos pedestres atravessando fora da faixa, com o sinal fechado para eles, obrigando o motorista do veículo do BRT Transcarioca a buzinar e reduzir a velocidade. Algumas grades que separam as pistas também estavam danificadas no trajeto.

Em um cruzamento, uma mulher atravessava como filho pequeno com o sinal fechado para pedestres e, logo mais a frente, um agente de trânsito do BRT teve que retirar um homem que trafegava com um carrinho de supermercado no meio da pista do corredor expresso.
"O brasileiro não está acostumado com o progresso. Ele resiste a obedecer as regras, mas o Brasil tem que andar junto com o mundo. Ainda acontece muito acidente por causa das pessoas que atravessam errado", disse a passageira Nádia.

Informações: Guilherme Brito
Do G1 Rio

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Em Curitiba, Novo Ligeirão Leste-Oeste mudará concepção das canaletas

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A implantação do Ligeirão Leste-Oeste, com previsão de começo de obras no início do próximo ano, trará um novo modelo de corredor de transporte. Ao longo do eixo, nas quadras onde ficam as estações, serão criados calçadões para uso compartilhado por pedestres, carros, motos e bicicletas.
Foto: Pedro Ribas
As pistas de trânsito lento, que margeiam as canaletas, nos trechos das estações-tubo, serão transformadas em faixas elevadas, ao nível da calçada. Com a abertura de espaço para o pedestre, que terá a prioridade, estas pistas passarão a atender o trânsito local para quem mora ou trabalha na quadra.

Com financiamento da Caixa Econômica Federal, a obra representa um investimento de R$ 194,5 milhões. Ao contrário dos eixos Norte e Boqueirão, que foram desalinhadas, a maioria das estações no eixo Leste-Oeste vai continuar frente a frente. Com a nova concepção, elas serão apenas afastadas, com alargamento da canaleta, permitindo a criação de pistas de ultrapassagem para o Ligeirão. Desta forma, evita-se a segregação. Fica garantida a integração entre os dois lados da via e a circulação de pedestres torna-se mais segura e confortável. São mudanças que humanizam esses espaços públicos.

Com sinalização diferenciada, os dois lados do calçadão serão integrados por faixas elevadas. As grades que ficam no entorno das estações darão lugar a arbustos, formando uma barreira verde que direcione o pedestre para os pontos de travessia segura. Iluminação, paisagismo, bancos, áreas de descanso e paraciclos completam o projeto que busca a convivência segura de ônibus, pedestre e trânsito.

Eixo maior

O Ligeirão Leste-Oeste vai transportar 80 mil passageiros por dia, ligando a região do CIC Norte, a partir da Rua Eduardo Sprada, a Pinhais. A nova linha vai utilizar um trecho de canaletas já existente no eixo Oeste por onde atualmente passa o Ligeirinho Pinhais/Campo Comprido.

O projeto, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em parceria com a Urbs, abre a possibilidade de substituir a estação Eduardo Sprada pelo terminal CIC Norte, atualmente em fase de estudos complementares em função da implicação sobre o sistema viário da região.  Se viabilizado, o novo terminal abrigará, além do Ligeirão, também o biarticulado Centenário/Campo Comprido que, assim, terá seu trajeto, aumentado em 1,5 quilômetro.

Pelo novo terminal também vão passar as linhas alimentadoras da Estrada Velha de Campo Largo (prolongamento da Eduardo Sprada), da Cidade Industrial e da Rua João Denbinski – neste caso, fazendo ligação com o terminal da Fazendinha.

O terminal Campo Comprido, pela sua localização, será mantido e reformado como terminal de passagem de ponto de integração dos alimentadores do Jardim Gabineto, Riviera, Positivo e das linhas originárias das ruas João Falarz e Toaldo Túlio.

No total serão 32 estações, com a criação da estação UTFPR, a ser implantada para atender a nova demanda. As estações já existentes serão reformadas. Também serão reformados e ampliados os terminais Campo Comprido, Campina do Siqueira, Capão da Imbuia e Vila Oficinas. Um novo terminal será construído no CIC Norte.

O novo Ligeirão é um dos projetos apresentados pela Prefeitura no ano passado para receber recursos do governo federal. No total, serão investidos R$ 5,3 bilhões em obras de mobilidade, aí incluídas as do metrô, Linha Verde Norte, requalificação do Ligeirinho Inter 2, implantação de novas canaletas e ampliação e reforma de estações e terminais.

O eixo Leste-Oeste é formado principalmente pelas avenidas Padre Anchieta, Sete de Setembro e Affonso Camargo, em Curitiba; e Ayrton Sena da Silva, em Pinhais. Por ele passam os ônibus do Expresso Centenário-Campo Comprido que transportam, por dia, 100 mil passageiros e o Ligeirinho Pinhais-Campo Comprido.

O Leste-Oeste será a terceira linha do Expresso Ligeirão já implantado nos eixos Boqueirão e Linha Verde Sul. O Ligeirão Norte - cujas obras de desalinhamento das estações foram contratadas na gestão passada até o final da canaleta da Avenida Sete de Setembro - será implantado após a conclusão das obras de ampliação e reforma do Terminal Santa Cândida, prevista para o ano que vem. 

Informações: URBS

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Com nova linha Penha-Madureira, BRT Transcarioca avança para chegar aos 320 mil passageiros por dia

domingo, 14 de setembro de 2014

Mais 12 estações do BRT Transcarioca começaram a funcionar neste sábado na Zona Norte, com a inauguração da nova linha paradora Penha - Madureira. Inaugurado em junho, o corredor de ônibus já transporta 142 mil passageiros por dia e deve chegar ao fim do ano com um movimento diário de 320 mil pessoas, segundo estimativa da prefeitura. 

Com o novo serviço, o Transcarioca, que vai da Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, passará a atender aos bairros de Vaz Lobo, Irajá, Vila Kosmos, Vila da Penha, Penha Circular e Penha, além do lado norte de Madureira, próximo ao Mercadão. 

Também no sábado, começará a operar a linha expressa da Penha ao Terminal Alvorada, com nove paradas. Esta linha substituirá a expressa, de Vicente de Carvalho à Barra, que funciona atualmente. 

As saídas para a nova linha paradora serão a cada sete minutos e o serviço funcionará 24 horas por dia. Já a linha expressa terá intervalos de 10 minutos, com funcionamento de 5h às 23h. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, as mudanças marcam o início da terceira e última etapa do plano de implantação do corredor Transcarioca, previsto para meados de setembro, como antecipou reportagem do DIA . Está prevista ainda para este ano a abertura do serviço parador do Aeroporto do Galeão à Penha (que passa por 10 estações). Com esta futura rota, serão abertas as últimas seis estações do corredor (Ibapina, Olaria, Cardoso de Moraes, Santa Luzia, Maré e Fundão), completando as 47 paradas ao longo de 39 quilômetros da via. 

A linha paradora Penha - Madureira vai passar pelas estações da Penha, Pastor José Santos, Guaporé, Praça do Carmo, Pedro Taques, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho (onde há integração com o metrô), Marambaia, Vaz Lobo, Vila Queiroz, Otaviano, Mercadão e Madureira/Manaceia. 

Já a linha expressa terá em seu trajeto as seguintes estações: Terminal Alvorada, Rio 2, Santa Efigênia, Taquara, Tanque, Praça Seca, Madureira-Manaceia (integração com o trem), Vicente de Carvalho (integração com o metrô) e Penha. A secretaria informou que as mudanças com as novas linhas serão divulgadas por meio de folhetos explicativos nas estações e nos principais pontos do BRT.

Obra da Transoceânica é licitada em Niterói 
Enquanto o Transcarioca inaugura mais 12 estações, do outro lado da Baía de Guanabara, em Niterói, outro corredor, a Transoceânica, que ligará os bairros de Engenho do Mato e Charitas, começa a sair do papel. 

Foi realizada nesta quarta-feira a licitação para a construção da via expressa, com corredor de ônibus incluído, e o consórcio vencedor foi o Constram-Carioca TransOceânica, formado pelas empresas Constram e Carioca Engenharia Christiani-Nielsen. 

A proposta do vencedor, que ainda precisa ser homologada, é de fazer a obra pelo valor estimado de R$ 310 milhões. Segundo o projeto, serão construídos 9,3 quilômetros de via, incluindo o Túnel Charitas-Cafubá, sem cobrança de pedágio, e 13 estações de BRT para embarque e desembarque de passageiros. O prazo previsto para a execução da obras é de 24 meses.

São Gonçalo inicia estudos para implantar seu BRT 
O sétimo corredor BRT da Região Metropolitana do Rio começa ser estudado. O prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulimos, assinou, na terça-feira, convênio com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 9 milhões, para elaborar projeto de BRT no município, além de ciclovias.

No município do Rio, são dois corredores em operação (Transoeste e Transcarioca), um em construção (Transolímpica) e um com a licitação para a construção suspensa, que é o Transbrasil. Além do Transoceânica, em Niterói, licitado ontem, há ainda o projeto de BRT na Baixada, passando ao longo da Via Light, em Nova Iguaçu. O sistema BRT foi criado em Curitiba, no Paraná, e ganhou projeção internacional ao ser implantado em Bogotá, na Colômbia.

Por Paulo Maurício Costa
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Em Sorocaba, Ônibus elétrico híbrido fará teste a partir de segunda-feira

Entra em teste no sistema de transporte coletivo de Sorocaba, a partir de segunda-feira (15), um ônibus elétrico híbrido, fabricado pela Volvo Buses. O ônibus híbrido entrará em operação na linha 100 - Expresso, da Consórcio Sorocaba (Consor). O veículo deverá percorrer diversas linhas do sistema e ficará em teste na cidade de Sorocaba por 30 dias.

Trata-se de tecnologia de propulsão híbrida, ou seja, possui motor diesel e motor elétrico. O modelo que entrará em teste consome até 35% menos combustível e emite até 50% menos gases poluentes que os ônibus em operação da Europa.

A energia gerada quando os freios do ônibus são acionados é aproveitada, ajudando a reduzir o consumo de combustível. Nos pontos de ônibus, o motor diesel é desativado e o ônibus é impulsionado eletricamente, de forma silenciosa e sem emissões, até atingir 20 km/h, quando o motor a diesel volta a assumir o deslocamento. A carga da bateria nas estações finais leva apenas 6 minutos.

Experiências similares no Brasil

Recentemente, a Volvo Bus entregou 25 ônibus híbridos para a cidade de Gotemburgo, na Suécia. No Brasil, os primeiros 30 ônibus híbridos são de Curitiba. São Paulo também terá uma frota de 50 veículos híbridos incorporada ao transporte urbano da cidade ainda este ano. Os veículos são os primeiros produzidos pela Volvo no Brasil. A fábrica da empresa, em Curitiba, é a primeira fora da Europa a produzir chassis híbridos da marca.

Informações: Agência Estado

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BRT Transcarioca chega à Penha neste sábado

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Em cumprimento ao plano operacional da Prefeitura, o Consórcio BRT inicia no próximo sábado, dia 13, a operação de dois novos serviços no eixo troncal do corredor Transcarioca.

O Serviço Expresso Alvorada x Vicente de Carvalho será substituído pelo Expresso Alvorada x Penha, que vai circular diariamente das 5h às 23h com paradas no Terminal Alvorada e nas estações expressas Rio 2, Santa Efigênia, Taquara, Tanque, Praça Seca, Madureira/Manaceia, Vicente de Carvalho e Penha.

A outra novidade é o Serviço Parador Madureira x Penha, com funcionamento de segunda a domingo, 24h por dia, com paradas nas estações Madureira/Manaceia, Mercadão, Otaviano, Vila Queiroz, Vaz Lobo, Marambaia, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos, Pedro Taques, Praça do Carmo, Guaporé, Pastor José Santos e Penha.

O corredor Transcarioca, que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão cruzando importantes bairros da Zona Norte, é o segundo de uma rede de quatro corredores exclusivos para ônibus projetados para a cidade e está sendo implantada por etapas. 

Criado em Curitiba, nos meados dos anos 70, o BRT consiste num sistema tronco - alimentado, em cujo corredor segregado operam linhas troncais (serviços expressos e paradores) servidas por ônibus articulados e sendo alimentado nas suas estações por um sistema operado por ônibus convencionais que atendem a demanda dos bairros próximos ao corredor. No Rio, esses veículos são equipados com motores do tipo Euro 5 (menos poluentes) e serão movidos a biodiesel (S50, S10 e diesel de cana). Este sistema racionaliza a rede municipal de transporte porque elimina ou reduz linhas convencionais para que elas não se sobreponham ao BRT. O que se obtém disso é um transporte mais rápido, confiável e confortável capaz de tanto melhorar o transporte público para quem já o utiliza quanto para atrair novos usuários.

Informações: BRT Rio

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Inaugurado incompleto, BRT do Recife agoniza no trânsito

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Não estava no script. Ver os BRTs (Bus Rapid Transit) brigando por espaço em seu próprio corredor, não só com ônibus convencionais, mas, principalmente, com o transporte individual, não era previsto ainda em 2010, quando o governador Eduardo Campos começou a pensar em adotar o sistema, criado há 40 anos por Curitiba (PR) e universalizado com o Transmilenio, de Bogotá (Colômbia), em 2000. A falta de planejamento, consistência dos projetos e o atraso escabroso das obras são os responsáveis por deixar o BRT capenga, sem o R de Rapid, rapidez. Além de incomodar ver os imponentes BRTs espremidos entre coletivos comuns e carros, a disputa por espaço está afetando a operação, reduzindo a velocidade dos veículos entre 50% e 75%. Não era o planejado para o sistema usado e abusado nos discursos governamentais como a solução para a mobilidade da Região Metropolitana do Recife.

Os corredores do Via Livre (Leste-Oeste, ligando Camaragibe ao Centro do Recife, e o Norte-Sul, entre Igarassu e a capital), além de estar ainda no início da operação, têm grandes extensões de disputa entre BRTs, ônibus comuns e automóveis. Situação potencializada pelo fato de que os corredores foram adaptações do que já existia e, não, uma construção nova. Onde há mais de uma década já existia segregação para os ônibus, ela permaneceu. Em trechos onde não havia prioridade, a promessa do governo é promovê-la, ao menos parcialmente. Hoje, do jeito que está, o Corredor Leste-Oeste possui 6,7 Km de tráfego misto dos 14,6 Km de extensão, e o Corredor Norte-Sul 5,7 Km dos 13 que estão em operação.

Na Avenida Cruz Cabugá, por exemplo, chega a dar pena ver o BRT tendo que abrir espaço para automóveis, mesmo na área das estações. A cena se repete na Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, na Avenida Benfica, na Madalena, ou com os ônibus convencionais na Avenida Conde da Boa Vista. “Além de atrasar a viagem em pelo menos 40 minutos, estressa a gente. Temos que ter uma atenção redobrada para não danificar o veículo. É uma pena não termos a via segregada”, reclama Eduardo Gomes, motorista da única linha em operação do Norte-Sul. A falta de segregação provoca, inclusive, danos físicos. A Estação Tacaruna, na Cruz Cabugá, teve o teto externo danificado por uma carreta que passou na área apesar da altura superior à permitida – 3,9 metros.

As descaracterizações dos BRTs foram discutidas e criticadas durante o Seminário Nacional 2014 da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transporte de Passageiros), realizado na semana passada em Brasília. “Vivemos uma época em que os sistemas de BRT já evoluíram tanto que ganharam mais um R, de confiabilidade (reliability, em inglês). O passageiro não espera apenas o conforto do veículo e do embarque. Ele quer a confiabilidade do serviço e, no tráfego misto, é impossível o BRT conseguir essa eficiência”, alerta o diretor-presidente da Embarq Brasil e maior garoto-propaganda do BRT no País, Luis Antônio Lindau.

GOVERNO MINIMIZA IMPACTOS
O governo de Pernambuco minimiza o impacto da briga por espaço viário que o BRT Via Livre está travando nas ruas. O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Nelson Menezes, pondera que os trechos de tráfego misto são poucos e que não havia como segregar os corredores nessa fase de implantação. Segundo ele, com as obras em execução, o impacto sobre os automóveis e os ônibus comuns seria ainda maior.

“A sociedade e a imprensa já estão promovendo uma enorme grita na Avenida Caxangá, onde o BRT trafega isolado, porque deixamos apenas duas faixas para o tráfego do restante dos veículos. Imagine se fôssemos separar os corredores em vias como a Avenida Cruz Cabugá? Por isso a operação começou sem o isolamento”, argumentou o presidente do GRCT, ponderando que em dezembro os dois corredores de BRT – Leste-Oeste e Norte-Sul – deverão ser totalmente concluídos.

Segundo Nelson Menezes, o tráfego misto tem impactado nos resultados do BRT, mas ainda não é tão prejudicial porque o sistema está em implantação. Mesmo assim, a redução de velocidade é fato: o Corredor Norte-Sul deveria ter velocidade operacional de 24 km/h e está em 16 km/h, enquanto o Leste-Oeste foi projetado para desenvolver, no mínimo, 22 km/h e está em 18 km/h, graças à faixa exclusiva da Avenida Caxangá.

Mas, mesmo em dezembro, prazo final prometido pelo Estado, serão vários os trechos em que os BRTs continuarão trafegando misturados a ônibus e/ou carros. Corredor Norte-Sul: Complexo de Salgadinho, Rua da Aurora, Ponte Princesa Isabel, Praça da República. Corredor Leste-Oeste: Avenida Belmino Correia, Rua Benfica, Derby, Avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes.

por Roberta Soares
Informações: JC Online | De Olho no Trânsito

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BHTrans aposta nos radares para coibir invasão de carros nas faixas de ônibus

Seis meses depois da estreia das três primeiras linhas, os responsáveis pela operação do Move permanecem com o desafio de concluir a implantação do sistema. Na contramão da integração das 81 linhas já existentes, pelos menos 29 itinerários que constam no projeto inicial e já deveriam estar em operação no transporte rápido por ônibus (BRT) ainda não saíram do papel. A razão, alega o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), é a velocidade dos ônibus, abaixo do previsto – principalmente em vias de trânsito misto, fora dos corredores exclusivos das avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho.

Com os ônibus padrons e articulados gastando mais tempo de viagem do que o planejado e tendo de disputar espaço com carros e motos em trechos como o Viaduto Leste, no Hipercentro, e a Região Hospitalar, a frota inicial de 450 coletivos se mostrou insuficiente para toda a rede.

O plano inicial da BHTrans previa velocidade média de 44 km/h e 30 km/h para as linhas diretas e paradoras do Move, respectivamente. Atualmente as viagens não passam de 37 km/h e 29 km/h no corredor Cristiano Machado; e 43 km/h e 30 km/h na Antônio Carlos. A empresa que gerencia o transporte na capital, entretanto, não soube informar a média de velocidade dos coletivos de embarque em nível e ar-condicionado nas pistas de tráfego misto, consideradas os pontos de maior gargalo e, consequentemente, entrave para o Move avançar em agilidade. Entre os itinerários apontados pela BHTrans com maior índice de lentidão estão as linhas 51, 82 e 85, que atendem a Floresta e a Região Hospitalar.

Contando com duas licitações de radares de invasão de faixa exclusiva para ônibus em andamento como medida para diminuir a lentidão do Move o presidente da BHTrans Ramon Victor Cesar espera que com os novos equipamentos seja possível alcançar a agilidade obtida na Avenida Nossa Senhora do Carmo – primeira via de BH a contar com esse tipo de fiscalização eletrônica. Ao todo, serão adquiridos 134 dispositivos para invasão de faixa e controle de velocidade, dos quais 50 para as pistas de tráfego misto do trajeto do Move no Hipercentro. “Espero não virar o ano sem ter esse contrato concluído, mas dependo do fim da licitação. E licitação todo dia tem um elemento surpresa”, pondera.

Na avaliação do presidente da BHTrans, o transporte rápido por ônibus ainda está na fase de ajustes e melhorias na agilidade já foram obtidas com intervenções no tráfego. “No Centro, já fizemos ajustes como a saída para a Antônio Carlos, que estava toda concentrada na Rua Saturnino de Brito. Também foi criada uma alternativa na Curitiba com viaduto exclusivo direto”. Cesar, por outro lado, evita falar em prazos para a operação dos itinerários pendentes. “Não tem previsão. São poucas linhas. Precisamos fazer os ajustes, resolver o problema da Pedro I, o que está impactando muito no tempo de viagem, para ver o que vai sobrar em termos de frota para poder avançar”, diz, reconhecendo a limitação. (B.F)

Informações: Estado de Minas

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BRT Aricanduva

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


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Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

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LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Informativos SPTrans

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