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Trânsito do Recife é o mais lento do País, aponta site especializado

sábado, 13 de dezembro de 2014

Apesar dos registros de congestionamentos quilométricos na capital de São Paulo, a cidade brasileira em que se gasta mais tempo para se chegar de um ponto a outro de carro é Recife. A informação é do site Numbeo, especializado na comparação de dados entre metrópoles de diferentes nacionalidades. Segundo o levantamento, os motoristas da capital pernambucana gastam, em média, 55,6 minutos em cada deslocamento. Com esses dados, o Recife também figura entre as dez cidades com o trânsito mais lento do mundo.
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Com isso, os moradores gastam, por dia, quase duas horas - sendo uma para ir e outra para voltar de algum ponto - presos em congestionamentos na cidade pernambucana. Assim, alguém que durma oito horas por noite passará 12,5% do tempo acordado parado no trânsito do Recife.

As demais cidades brasileiras que entram no ranking do site Numbeo são, respectivamente: Rio de Janeiro (52,65 min), Belo Horizonte (51,50 min), São Paulo (49,19 min), Porto Alegre (40,57 min), Curitiba (38,55 min), Brasília (20,80 min). 

No entanto, a campeã mundial de trânsito lento é a cidade de Mumbai, na Índia, com 70,20 minutos. O país tem, inclusive, outras duas cidades na lista das localidades com o tráfego de veículos mais caótico, são elas: Pune (60,86 min) e Kolkata (58 min).

- As dez cidades mais lentas do mundo:

Mumbai, Índia
70,20 minutos
Nairobi, Quênia
65,20 minutos
Teerã, Irã
61 minutos
Pune, Índia
60,86 minutos
Cairo, Egito
60,31 minutos
Miami, Estados Unidos
59,11 minutos
Kolkata, Índia
58 minutos
Dhaka, Bangladesh
57,67 minutos
Istambul, Turquia
55,66 minutos
10º
Recife, Brasil
55,60 minutos

- As cidades mais lentas do Brasil:

Recife
55,60 minutos
Rio de Janeiro
52,65 minutos
Belo Horizonte
51,50 minutos
São Paulo
49,19 minutos
Porto Alegre
40,57 minutos
Curitiba
38,55 minutos
Brasília
20,80 minutos

Informações: NE 10

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Estudo aponta as piores cidades do mundo em qualidade de mobilidade urbana

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os custos relativos das passagens do transporte público e a integração de passagens de ônibus, metrôs e trens foram os fatores decisivos do desempenho da capital paulista. Por outro lado, a cidade teve mal desempenho na questão dos pesados congestionamentos.

A consultoria Arthur D. Little, que elaborou o ranking "Futuro da Mobilidade Urbana", comparou 84 cidades do mundo levando em conta 19 critérios relativos à performance e maturidade da mobilidade urbana.

Os dados foram lançados em janeiro e discutidos em uma reunião sobre o tema na semana passada na China.

São Paulo ficou em 34º lugar, uma posição à frente de Nova York. As primeiras três posições foram ocupadas respectivamente por Hong Kong, Estocolmo e Amsterdã.

Outras duas cidades brasileiras foram analisadas: Curitiba (39 ͣ) e Rio de Janeiro (40º).

De acordo com o estudo, uma boa frequência dos meios de transporte público e os cartões de passagens que permitem aos passageiros trocar de ônibus para trens e metrôs sem custo adicional foram fatores que contribuíram positivamente para o desempenho das cidades brasileiras.

Nova York x São Paulo
Apesar de posições semelhantes no ranking, um dos pesquisadores que participaram do estudo, François-Joseph Van Audenhove, ressaltou que São Paulo e Nova York têm sistemas de transporte diferente.
"O sistema de mobilidade de Nova York é muito forte em desempenho, mas deixa a desejar em maturidade", disse Audenhove à BBC Brasil. "O de São Paulo é mais maduro, mas tem um desempenho pior que o de Nova York."

Os fatores mais positivos encontrados no cenário de mobilidade de Nova York foram as baixas taxas de emissão de poluição (gás carbônico e parículas) dos meios de transporte e a baixa taxa de mortes no trânsito – que é um quinto do índice paulistano.

De acordo com a Arthur D. Little, a taxa média de mortes no trânsito na cidade americana é de 16 para cada 1 milhão de habitantes. Em São Paulo esse número chega a 78.

Embora o preço das tarifas tenha sido decisivo para a boa colocação paulistana no ranking, o professor brasileiro Carlos Alberto Bandeira Guimarães, do Departamento de Transporte e Geotecnia da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, acredita que este pode não ser um bom critério para julgar sistemas de mobilidade urbana.

Isso porque o poder aquisitivo dos usuários do transporte público varia entre os diversos países. No caso paulistano, a tentativa de elevar a tarifa de ônibus em R$ 0,20 - estopim para protestos contra o custo-benefício dos serviços públicos que se multiplicaram pelo Brasil - foi considerada excessiva pelos que se opuseram ao aumento.

Audenhove destacou ainda que São Paulo teria uma divisão mais equilibrada na divisão de modais, ou seja, o percentual de pessoas que usam cada tipo de transporte.

Por fim, os pesquisadores americanos e o brasileiro foram unânimes em elogiar a penetração dos cartões de trânsito, que permitem o uso integrado de diferentes meios de transporte público.

Para o professor Guimarães, a integração dos transportes públicos na qual o passageiro paga uma só tarifa é "a base de uma sistema moderno de transporte público hierarquizado".

O sistema, segundo ele, deve se basear em modais básicos de alta capacidade – geralmente linhas de trens ou metrôs – que são complementados por sistemas de capacidade um pouco menor com maior capilaridade, como ônibus BRT e monotrilhos. "Para funcionar bem é preciso uma grande integração", disse ele.

De maneira geral, as cidades brasileiras perderam muitos pontos nos critérios relacionados à performance do transporte, entre eles tempo de viagem, emissões de CO2 e partículas, mortes no trânsito e tamanho da frota de veículos.

Segundo o estudo, os congestionamentos custam a São Paulo e Rio de Janeiro aproximadamente 8% de seu Produto Interno Bruto.

A consultoria aponta como exemplo negativo o fato de São Paulo já ter registrado um congestionamento de 344 quilômetros em 2014 – o recorde histórico mundial, segundo o levantamento da Arthur D. Little.

A origem do problema estaria em uma cultura direcionada ao uso dos carros. Ela teria tido início na década de 1960, quando mais vias começaram a ser construídas, dando preferência ao transporte por automóveis. Além disso, a tendência teria sido acentuada por políticas que diminuíam a taxação na compra de veículos automotores.
"O maior desafio para as cidades brasileiras é repensar o seu sistema e reorientar o caminho de desenvolvimento dos sistemas de mobilidade urbana brasileiros, para mudar do que coloca o carro numa posição central para o de desenvolvimento de outros meios de transporte, disse o pesquisador Oleksii Korniichuk, gerente do Laboratório Futuro da Mobilidade Urbana, da consultoria.

Além disso, segundo Guimarães, não houve um "planejamento" que desse prioridade ao transporte por automóveis, e sim um aumento natural da frota de veículos que acompanhou o crescimento das cidades. O poder público então "correu atrás" para criar infraestrutura para esses carros.

Segundo ele, o maior entrave à qualidade da mobilidade urbana hoje é a baixa qualidade do transporte público no Brasil. "Tem gente hoje que gasta de quatro a cinco horas no trânsito".

A solução, afirma, passa por melhorias de infraestrutura complanejamento a longo prazo na área de transporte público, incentivo ao uso de bicicletas e facilidades para os pedestres e restrições à circulação de carros.

Oportunidade olímpica
A consultoria destacou que o legado da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, no caso do Rio de Janeiro, pode ter um grande impacto na colocação das cidades brasileiras no próximo levantamento.

Segundo a entidade, a criação de corredores de ônibus do tipo BRT e de uma central de controle que integra serviços públicos, como policiamento e defesa civil, deve aumentar a mobilidade e reduzir o número de acidentes de trânsito na cidade.

Além disso, se as promessas brasileiras de investir mais de US$ 1 bilhão para modernizar serviços de trens e ônibus, e diminuir o tempo médio de viagem do aeroporto para os principais hotéis de 50 para 35 minutos, o Rio pode dar um salto em termos de mobilidade – como aconteceu com Londres nos últimos jogos olímpicos.

"O Rio tem uma oportunidade marcante para abrir caminho em direção a transformações positivas em seu sistema de mobilidade durante a preparação para as Olimpíadas", disse Audenhove.

"Atores dos setores públicos e privados devem unir forças e usar o tempo restante para aproveitar o potencial que esse mega evento traz para a cidade. As Olímpíadas são sempre um teste sério para a mobilidade urbana e o Rio deve estar preparado para ele."

Segundo Guimarães, o Rio de fato tem uma grande oportunidade para aproveitar – assim como fizeram as cidades de Barcelona e Londres. Mas além da infraestrutura, é preciso investir em informação à população, especialmente durante o período do evento.

Luis Kawaguti
Da BBC Brasil em Londres

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Câmara rejeita projeto de ônibus só para mulheres em Curitiba

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Depois de ter a votação adiada por 50 sessões, o projeto de lei que pede a circulação de ônibus exclusivos para mulheres em Curitiba voltou ao plenário da Câmara Municipal nesta segunda-feira (17) e foi derrubado pela maioria dos vereadores. A discussão sobre a proposta começou por volta das 10 horas, acompanhada de representantes de grupos a favor e contra a ideia, e durou cerca de três horas. Dos 30 vereadores presentes, 20 votaram contra e sete a favor. Houve três abstenções.

Defendido pela bancada evangélica e rechaçado por vereadores e grupos que interpretam a medida como uma lesão ao direito de igualdade de gênero, a proposta determinava reserva de 20% da frota de ônibus de Curitiba para uso exclusivo de mulheres. Os ônibus restritos seriam identificados com a cor rosa – motivo pelo qual chegou a receber o apelido de “Panterão” – e circulariam nos horários de pico da manhã e da tarde (6h às 9h e entre 17h e 20h), com exceção nos sábados, domingos e feriados.

A justificativa da proposta, criada pelo vereador Rogério Campos (PSC), é de “preservar a integridade física e moral das mulheres que utilizam o transporte coletivo” da capital. Segundo Campos, a ideia não era obrigar as mulheres a usar os ônibus cor-de-rosa, mas disponibilizar uma alternativa para aquelas que não se sentem bem compartilhando espaços pequenos de ônibus com homens. “É uma opção de fuga para as mulheres. Acho que o momento é esse, antes que aconteça alguma coisa como aconteceu no Rio de Janeiro, onde uma mulher chegou a ser estuprada dentro de um ônibus”, declarou o vereador, em seu pronunciamento desta manhã.

Por outro lado, contrários classificaram a medida como “segregadora”, uma vez que, de maneira paliativa, apenas separa homens e mulheres, sem ser uma resolução prática para as questões de machismo, assédio moral e violência contra as mulheres. “Essa não é a forma de resolver a questão de assédio dentro dos ônibus. Não queremos ser segregadas”, declarou, em discurso, a vereadora professora Josete (PT). Para ela, a concretização da proposta representaria um atraso para a sociedade, voltando ao tempo em que meninos e meninas eram segregados, inclusive, dentro de escolas. “O assédio não acontece só em ônibus. Ele acontece nem diversos espaços onde a gente está, na rua, no cinema. Não é separando que vamos resolver. Temos que fazer um debate muito anterior a esse, discutir uma sociedade que ainda é patriarcal e que ainda é machista”, disse.

Confusão

Um pequeno tumulto precedeu o início da votação na Câmara nesta segunda-feira. Grupos que defendiam a implantação do projeto entraram nas galerias superiores do plenário e ocuparam os vãos livres com faixas a favor da reserva dos ônibus exclusivos. Representantes de grupos feministas que chegaram logo depois não conseguiram mais espaço para pendurar os materiais trazidos, o que gerou um pequeno bate-boca.

As faixas já colocadas pelos grupos a favor não foram retiradas, e os materiais que pedem a reprovação da lei ficaram em um espaço reduzido. 

O QUE PEDIA O PROJETO

--Destinar 20% da frota de Curitiba para uso exclusivo de mulheres
--Os ônibus levariam a cor rosa e circulariam nos horários de pico, entre 6h e 9h; e 17h e 20h. Não valeria para sábados, domingos e feriados
--A ideia inicial é estabelecer percentual para frotas principais, como biarticulados e ligeirinhos
--Mulheres acompanhadas de filhos com até 12 anos poderiam usar os ônibus reservados

SÃO PAULO VETA LEI

Um projeto de lei semelhante foi aprovado pelos vereadores de São Paulo em julho deste ano. A proposta levaria à criação de vagões só para mulheres nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô, mas foi vetada pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

Vale no Rio
No Rio de Janeiro, lei estadual de 2006 obriga a destinação de vagões exclusivos para mulheres nas composições de trens e no metrô. O uso restrito ocorre em dias úteis, das 6h às 9h e das 17h às 20h. Em cada composição, há um carro identificado com um adesivo que indica o vagão “especial”.
VEJA OS ARGUMENTOS MAIS CITADOS DURANTE O DEBATE DO PROJETO

Contra a ideia
- Fere o direito da igualdade, e, por isso, é inconstitucional 
- Não resolve o problema de assédio e violência contra as mulheres 
- Teria um custo implícito para as empresas e traria custo a todos os passageiros

A favor da ideia
- Daria segurança e garantiria integridade física das mulheres 
- Melhoraria o sistema de transporte coletivo 
- Ajudaria na diminuição dos casos de assédio

Informações: Gazeta do Povo

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Mercedes-Benz entrega primeiros ônibus articulados para Fortaleza

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A Mercedes-Benz entregou os primeiros ônibus articulados que rodarão a partir deste mês no novo corredor exclusivo Antônio Bezerra/Centro, do sistema de transporte coletivo de Fortaleza (CE). Sete modelos O 500 MA de piso alto já integram as frotas das empresas locais e foram adquiridos por meio do concessionário Ceará Diesel, que ofereceu treinamento de operação e oficina para as equipes operadoras.

“Temos muito orgulho e satisfação de constatar que os primeiros ônibus articulados a circularem nessa nova fase do sistema de transporte coletivo de Fortaleza trazem a estrela de três pontas. A capital cearense segue assim a escolha de outras grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, que juntaram articulados e superarticulados da nossa marca a seus sistemas de transporte, tanto aqueles de corredores exclusivos, quanto de BRTs”, diz Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Para atender melhor a necessidade local do corredor, os articulados receberam a configuração de portas altas do lado esquerdo, para acesso aos canteiros centrais de embarque e desembarque. Com capacidade para 100 passageiros, os ônibus são equipados com ar-condicionado e suspensão pneumática, além de câmbio automático. 

“Os articulados O 500 da Mercedes-Benz, assim como os demais ônibus urbanos da marca, são reconhecidos no mercado pelo reduzido consumo de combustível, baixo custo operacional e de manutenção. Além disso, a robustez e a resistência dos nossos chassis asseguram um alto índice de disponibilidade na severa operação do transporte urbano. Ou seja, os ônibus Mercedes-Benz rodam mais, garantindo produtividade e rentabilidade para os clientes”, conclui Barbosa.

Informações: Automotive Business

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Volvo elege o Brasil para produzir ônibus biarticulados híbridos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pivô dos protestos de junho de 2013, a qualidade e o custo dos transportes públicos ocuparam um espaço diminuto na última eleição geral. No segundo turno, o tema mobilidade urbana nem sequer foi mencionado pelos candidatos ao Palácio do Planalto, mesmo levando-se em conta que o governo federal é o principal financiador de projetos na área. Mas isso parece não incomodar a gigante sueca Volvo. Na terça-feira 28, o número 2 da empresa, Hakan Karlsson, desembarcou em Curitiba para assinar uma carta de intenções com a prefeitura para colocar em operação o primeiro ônibus articulado, dotado de motor híbrido elétrico plug in, a ser produzido pela marca.

A capital paranaense foi incluída na lista de 12 cidades em que despontam Londres, Estocolmo e Xangai onde está sendo implantada essa tecnologia. O modelo, que será produzido na fábrica do Distrito Industrial de Curitiba, faz parte da aposta global da empresa no segmento de eletromobilidade. Os testes em uma linha regular começam a partir de 2016. E qual seria a influência da agenda política brasileira na decisão de investimento da Volvo no Brasil? “Nenhuma”, afirma Karlsson, destacando que a empresa tem por hábito não opinar sobre esses temas nos países nos quais atua.

Apesar disso, ele acredita que a reeleição da presidenta Dilma pode ser favorável ao projeto. “Esperamos que o governo dê sequência a seus planos na área da infraestrutura.” A expectativa tem fundamento. Afinal, a mobilidade se tornou um grande desafio até mesmo para as cidades de porte médio. Estudo do World Resources Institute indica que as obras de infraestrutura (metrô, trem e ônibus), em termos globais, devem consumir US$ 2 trilhões por ano, até 2020. Uma parte deles leva em conta iniciativas para reduzir as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas.

É nessa vertente que os suecos concentram suas apostas. “O futuro é a mobilidade elétrica”, diz Karlsson. A unidade curitibana será responsável por abastecer, além do Brasil, países como Chile e Colômbia, nos quais a subsidiária já tem uma clientela formada. “A fábrica brasileira está preparada para ser uma fornecedora global”, diz. A empresa não confirma, mas, segundo especialistas ouvidos por DINHEIRO, o investimento na subsidiária para a produção do primeiro ônibus da marca híbrido plug in biarticulado deve girar em torno de R$ 100 milhões. Mas essa é apenas a ponta do iceberg.

Desde que começou a apostar em veículos elétricos, em 1999, a Volvo já desembolsou, em nível global, cerca de R$ 75 milhões somente em pesquisas. O projeto é muito maior que isso e pode chegar a R$ 1 bilhão. É que para viabilizar sua ambição de liderar esse nicho, os suecos se associaram a alemã Siemens e à sueco-suíça ABB responsáveis pelo desenvolvimento dos motores e das estações de recarga rápida. Por aqui, a Volvo escolheu a Universidade Tecnológica do Paraná como parceira em pesquisas de desenvolvimento do modelo que será feito em Curitiba.

Mais que tecnologia, o desafio de colocar nas ruas o veículo híbrido elétrico, que roda com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, se refere à criação de um sistema de comercialização que viabilize a renovação da frota brasileira atual, majoritariamente a diesel, a um preço competitivo. Uma alternativa é isentar do preço do veículo o custo da bateria, que passa a ser fornecida em comodato, cabendo ao frotista pagar apenas por sua manutenção.

A infraestrutura para recarga expressa, que ocorre durante as paradas ou no fim da linha, também é de responsabilidade da montadora e o custo calculado por quilômetro rodado. “No final, o preço desse veículo poderá ficar semelhante ao de um ônibus convencional”, diz Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Karlsson salienta que o apelo ambiental já funciona como um bom argumento de venda em muitos mercados, especialmente na Europa. “As pesquisas mostram que os consumidores gostam de viajar em um veículo silencioso e menos poluente.”

Informações: Isto É

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São José dos Campos lança edital de licitação para obras do BRT

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A Prefeitura de São José dos Campos lança nesta terça-feira  (14) o edital para licitação do Bus Rapid Transit (BRT) - o projeto consiste em corredores exclusivos para ônibus. O projeto, estimado em R$ 800 milhões, vai ser custeado com recursos do Governo Federal por meio do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC 2). As obras devem começar em 2015.

As propostas deverão ser entregues até o dia 2 de dezembro e poderão ser apresentadas por consórcios formados por até três empresas. Serão contruídos sete corredores viários que vão somar 51 quilômetros de extensão. O modelo será chamado de Mobi em São José.

A licitação será feita pelo sistema de Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Segundo a prefeitura, a modalidade foi escolhida por permitir prazos e procedimentos mais flexíveis para a contratação de obras e serviços.

“Nossa estimativa é que em 2016 a primeira fase já esteja funcionando, porém o corredor que vai entrar em funcionamento depende do que apontar o estudo que será realizado pelo vencedor da licitação”, disse o secretário de Transportes Luiz Marcelo Silva Santos.

Isso porque podem ser necessárias desapropriações e licenças ambientais para a construção dos corredores.“Caso seja necessário fazer desapropriações, elas devem ser pontuais”, minimiza o prefeito Carlinhos Almeida (PT).

Além das sete estações - no centro, zonas sul, leste e norte -, o edital prevê construção de terminais, estações de transferência e um trecho de transposição da Via Dutra. O BRT substitui o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegou a ser discutido, mas foi descartado por apresentar custo elevado.

O sistema BRT já foi implantado em outras cidades do país, a exemplo de Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro.

Operação
A prefeitura ainda não definiu a operação do sistema. Uma das possibilidades é que as empresas que operam atualmente o transporte público no município assumam a concessão. “O contrato prevê que se possa fazer este tipo de adaptação”.

A administração informou que, caso isso ocorra, não seria necessário rever os valores das concessões de transporte público, já que o BRT é um sistema mais econômico que as linhas de ônibus atuais.

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Estações novas do BRT Transcarioca têm pouco movimento

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O primeiro dia útil nas seis novas estações do BRT Transcarioca foi de pouca movimentação. A reportagem fez nesta segunda-feira (6) o trajeto entre o Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, até o Terminal do Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, viajando nos veículos semi-direto e parador. Alguns passageiros ainda não sabiam que o sistema estaria totalmente completo já nesta semana, com as 47 estações em funcionamento. Apesar das novas estações, o BRT convive com o velho problema de sempre: a imprudência de pedestres nos trajetos do corredor expresso.

Nesta manhã, os guardas das estações novas, todas no Subúrbio da cidade, comentaram que os locais permaneceram com poucos passageiros desde a abertura. O analista de sistemas Roberto Teixeira, 36 anos, mora em Olaria, no Subúrbio, bairro contemplado com uma das novas estações. Ele voltava de uma viagem do aeroporto e não sabia que já podia ficar mais perto de casa sem sair do sistema viário.
"Cheguei hoje de Curitiba, ia saltar na Penha para pegar uma linha de ônibus convencional até em casa", disse ele, que foi informado das novas possibilidades pela equipe de reportagem.

Nádia da Silva, panfleteira, mora na Maré e já sabia do funcionamento da estação do BRT perto da comunidade. Ela e uma amiga embarcaram no corredor de ônibus para chegar até o terminal Alvorada. "Hoje vimos só conhecer mesmo", contou.

Os novos pontos de embarque e desembarque - Fundão, Santa Luzia, Cardozo de Moraes, Ibiapina, Olaria e Cacique de Ramos - beneficiam a região da linha férrea da Leopoldina, com algumas integrações com os trens. Nesta manhã, o secretário municipal de transportes Alexandre Sansão disse que inicialmente essas estações funcionarão sozinhas, sem o apoio das linhas alimentadoras, como ocorre com outras estações do BRT no município.

"O BRT completa então o seu corredor principal, atentendo aos bairros da Leopoldina que ainda não tinham sido beneficados direntamente pelo Transcarioca, são eles: Olaria, Ramos, Bonsucesso, Maré e Ilha do Fundão, Cidade Universitária. Num primeiro momento a gente implementa as linhas troncais do BRT e aos poucos a gente vai implantando as linhas alimentadoras", disse.

Imprudência dos pedestres
Se o sistema de BRT Transcarioca parece funcionar sem problemas neste período, o mesmo não podemos dizer sobre o comportamento dos pedestres em áreas onde passa o BRT.

Especialmente no bairro da Penha, no Subúrbio, foi possível ver muitos pedestres atravessando fora da faixa, com o sinal fechado para eles, obrigando o motorista do veículo do BRT Transcarioca a buzinar e reduzir a velocidade. Algumas grades que separam as pistas também estavam danificadas no trajeto.

Em um cruzamento, uma mulher atravessava como filho pequeno com o sinal fechado para pedestres e, logo mais a frente, um agente de trânsito do BRT teve que retirar um homem que trafegava com um carrinho de supermercado no meio da pista do corredor expresso.
"O brasileiro não está acostumado com o progresso. Ele resiste a obedecer as regras, mas o Brasil tem que andar junto com o mundo. Ainda acontece muito acidente por causa das pessoas que atravessam errado", disse a passageira Nádia.

Informações: Guilherme Brito
Do G1 Rio

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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