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Governo do Distrito Federal declara intervenção em empresas de transporte coletivo da Capital

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

As empresas de transporte Viplan, Condor e Lotáxi, do Grupo Viplan, tiveram seus controles assumidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na manhã de ontem, (23). A justificativa da medida foi a de garantir a conclusão do processo de renovação da frota e assegurar os direitos dos rodoviários na transição entre as empresas que estão saindo e as que começarão a operar no transporte público local, conforme nota da Agência Brasília. A decisão foi tomada após sucessivas tentativas do Grupo que tiveram o objetivo de atrasar a migração dos trabalhadores para as novas empresas do transporte público.

Ainda segundo a Agência, o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), declarou ser "hoje (ontem) um dia histórico para o Distrito Federal. Com muita coragem e determinação deste governo nós estamos assumindo a empresa Viplan para garantir, primeiro, o funcionamento do serviço público e, segundo, que essa transição para as novas empresas seja concluída com tranqüilidade e no prazo mais curto possível", afirmou Agnelo. 

O GDF assume com esta ação o comando de 214 linhas, que são operadas por 744 veículos. Já foram transferidos para empresas vencedoras da licitação do Sistema de Transporte Público Coletivo outros 74 percursos percorridos por 221 ônibus. 

"Uma decisão dessas sempre é a última que um governo gostaria de tomar, mas tem que tomar. Não se pode ficar subordinado a interesses de grupos econômicos. Este governo não é subordinado a interesses de grupos econômicos. O governo é voltado para o compromisso com a comunidade, com a sociedade e com a vontade de manter a normalidade do transporte público do DF", frisou o vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli.


A intervenção no Grupo Viplan vinha sendo articulada desde a intervenção no Grupo Amaral, quando o governador Agnelo Queiroz teria dito que uma nova intervenção “depende muito mais das empresas do que do próprio GDF. A obrigação das permissionárias é cumprir os contratos. O GDF não vai se furtar a tomar as providências”.

Outras intervenções

Rápido Brasília, Viva Brasília e Rápido Veneza, empresas do Grupo Amaral, foram assumidas pelo GDF em fevereiro deste ano sob alegação que havia risco de paralisar os serviços prestados aos passageiros da capital. Ligado ao ex-senador Valmir Amaral, o Grupo detinha cerca de 10% das operações de transporte coletivo do mercado brasiliense. A empresa Sociedade de Transportes de Brasília (TCB) ficou responsável pelas operações. Segundo informações no jornal Correio Braziliense, à época o GDF teve de investir mais de R$ 35 milhões na compra de combustível e outros insumos, como pneus, além de recuperar metade dos ônibus das empresas, que estavam sem condições de circulação.

Informações; Diário da Manhã
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No DF, Nova frota de ônibus chega em Brazlândia

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A nova frota de ônibus chega a Brazlândia nesta sexta (29), quando 45 coletivos zero quilômetro da São José serão entregues à população. Os veículos vão começar a operar, a partir deste domingo (1º), em 19 linhas que transportam uma média de 12 mil passageiros todos os dias.

“Com essa entrega, chegamos a 100% de renovação prevista para Brazlândia, ficando de fora somente as cooperativas. A ideia é intensificar a entrega dos ônibus da nova frota em outras regiões para que possamos chegar ao final do ano com o sistema totalmente reformulado”, prevê o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella. 

As 19 linhas – que eram operacionalizadas pela Viplan e pela Viação Pioneira – não vão ter o horário ou itinerário alterado. “As mudanças maiores ocorrerão somente quando todos os coletivos novos chegarem nas cinco bacias”, destaca Campanella.

Os novos veículos da São José circulam na cor dourada e vêm equipados com bancos estofados, motores menos poluentes, entre outros itens. Outra novidade é que os passageiros podem realizar – em um período de até duas horas, no mesmo sentido – a integração com os ônibus da TCB, com os novos carros das demais bacias, além do metrô.

A empresa já colocou 116 ônibus em circulação na Cidade Estrutural e em 25 linhas que interligam as regiões de Ceilândia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Taguatinga e Vicente Pires.

Ao todo, serão disponibilizados mais 415 coletivos da São José para atender aos usuários do SIA, SCIA, Vicente Pires, Ceilândia (ao norte da Av. Hélio Prates) e Taguatinga (ao norte da QNG 11).

Renovação – Com a entrega em Brazlândia, o número de ônibus da nova frota no DF chega a 585. “Tivemos um grande desafio e renovamos quase a totalidade das operadoras do transporte público do DF, sendo que nenhuma empresa continuará na mesma região", lembra o diretor-técnico do DFTrans, Lúcio Lima.

O DF foi dividido em cinco áreas, e em cada uma delas vai atuar uma empresa diferente. Ao todo, serão aproximadamente 3 mil novos ônibus, o que representará uma renovação completa do sistema – ficando de fora apenas os micro-ônibus das cooperativas que possuem contratos vigentes com o GDF.

Linhas que serão operacionalizadas pela São José, a partir deste domingo (1º). Os itinerários e horários podem ser consultados no site do DFTrans. 

Linha

Linhas Pioneira

0.411 Brazlândia/W3 Norte (Alexandre Gusmão – Estrutural);

411.1 Brazlândia/W3 Norte (Alexandre Gusmão – EPTG – EPIA);

411.2 Brazlândia/W3 Norte (A. Gusmão – INCRA 8 – DF 240 – Estrutural);

0.412 W3 Norte/Brazlândia (EPTG-Alexandre Gusmão);

0.413 Brazlândia/W3 Sul (EPTG – SIG);

413.1 Brazlândia/W3 Sul (EPTG – Qd. 716 sul);

413.2 Brazlândia/W3 Sul (DF 240 – INCRA 08 - EPTG);

413.4 Brazlândia/W3 Sul – Norte (DF 240 - EPCL)

0.421  Brazlândia (Expansão)/W3 Norte (DF-430)

0.423 Brazlândia (expansão)/W3 Sul (DF 430-EPCL);

0.424 Brazlândia/W3 Sul e Norte (DF 430-EPCL)


Linha

Linhas Viplan

0.401 Brazlândia/Taguatinga Sul (DF-240)

0.402 Brazlândia(Expansão)/ Ceilândia/Coml. Norte/Tag. Centro (DF-180 Hélio Prates)

0.407 Brazlândia (INCRA 8)/Guará I-II (EPCL)

401.1 Brazlândia/Taguatinga Sul (DF-240-FICB)

401.6 Taguatinga Sul (Católica)/Brazlândia (DF-240)

402.1 Brazlândia (Exp.-HRB-DF180)/Ceilândia(Estádio)/Tag. Centro (Com. Norte)

402.5 Brazlândia(Expansão)/Ceilândia/Comercial Norte-Sul (Católica)

402.7 Circular Brazlândia ( INCRA 07) /Ceilândia  (Via Leste) /Taguatinga Sul ( Católica)

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No DF, Rodoviários decidem encerrar paralisação nesta quarta-feira

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Após reunião com o Governo do Distrito Federal na tarde desta terça-feira (26/11), o Sindicato dos Rodoviários resolveu encerrar a paralisação dos ônibus à meia-noite de quarta-feira (27/11).

De acordo com o presidente do Sindicato, José Osório, o GDF se comprometeu a acelerar o processo de renegociação da data-base salarial, um dos principais motivos da greve . "O que foi tratado com o governo, foi o que ele poderia fazer", disse Osório. No entanto, eles não tiveram uma resposta ao principal ponto da negociação, o recebimento dos direitos trabalhistas e a garantia de que terão seus empregos nas novas companhias contratadas. 

Os rodoviários cruzaram os braços durante toda esta terça-feira (26/11). A paralisação é um apelo à decisão do GDF em manter contrato com apenas duas das atuais 13 empresas de transporte do DF.

No total, nove empresas - Pioneira, Planeta, Cidade Brasília, Satélite, Piracicabana, São José, Riacho Grande, Viplan e Condor - não rodaram pelas vias do DF.

Além da renegociação da data-base salarial, os rodoviários exigiam que a transição das novas empresas que vão operar no sistema público de transporte seja feita com cautela. Isso porque as companhias perdedoras das licitações alegaram que não dispõem de recursos para acertar os pagamentos referentes aos direitos trabalhistas com todos os empregados. Além disso, segundo o sindicato as empresas vencedoras disseram não aceitar contratar os trabalhadores enquanto não estiverem com a situação regularizada com a empresa anterior.

Desde o início da manhã, os usuários do transporte público encontraram bastante dificuldade para chegar ao trabalho. Muitas paradas de ônibus ficaram lotadas. Já quem se arriscou no transporte pirata teve que pagar até R$ 10 pela corrida.  

Para reduzir os impactos no trânsito, que tiveram mais carros que o habitual,  todas as faixas exclusivas do Distrito Federal estão liberadas também para o tráfego de veículos comuns. De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a decisão foi tomada junto com o Departamento de Trânsito (Detran) e o Departamento de Estrada e Rodagem (DER).

Informações: Correio Braziliense


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Mais de 15 mil solicitações foram feitas neste ano na ouvidoria do Transporte Urbano do Distrito Federal

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Mais de 15 mil solicitações foram feitas neste ano na ouvidoria do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) até meados deste mês, o que corresponde a uma média de 1,5 mil manifestações mensais.

"A maior parte das demandas está relacionada a reclamações, como a falta de cumprimento de horários", detalha o diretor-geral da DFTrans, Marco Antonio Campanella. "As demandas são protocoladas e encaminhadas à Gerência de Fiscalização, que autua as empresas, caso as irregularidades sejam constatadas", complementa.


O canal para os usuários registrarem demandas, sugestões ou pedir informações é o 162, que pode ser acionado gratuitamente se a ligação for feita de telefone fixo. O serviço funciona das 8h às 18h, inclusive em feriados e fins de semana.

A ouvidoria também pode ser acessada pelo site www.dftrans.df.gov.br, por meio do banner "Ouvidoria Transportes", à direita da página. No espaço, os usuários podem registrar solicitações, por meio do menu “Canais de Atendimento”.


Pela página eletrônica, o cidadão acompanha o andamento das demandas por meio de protocolo. Para isso, deve guardar o número do documento e da senha gerados após o registro da manifestação.

Acesso – O 162 foi lançado em março deste ano. O serviço, que centralizou todas as ouvidorias do GDF, diminuiu o tempo de atendimento para 2 minutos e ampliou o acesso aos órgãos responsáveis pela resolução das demandas. O acesso anterior, pelo 156, não era exclusivo para esse serviço.

"Ao ligar, é importante o usuário registrar as solicitações com o máximo de detalhes. Se for, reclamação, por exemplo, o passageiro deve levantar os números da linha e do veículo, além do nome da empresa", explica Campanella.

Informações: DFTrans
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No DF, Superlotação é a maior reclamação de passageiros de ônibus

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O G1 acompanhou, durante uma semana, a operação dos ônibus da nova frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A principal reclamação dos passageiros é sobre a superlotação dos coletivos. A reportagem esteve em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Cidade Estrutural e Planaltina – regiões que já operam com a frota renovada.
Ônibus superlotado que sai de Planaltina em direção ao Plano Piloto (Foto: Lucas Salomão/G1)
No Paranoá, moradores relataram à reportagem que a situação do transporte coletivo piorou desde que os novos ônibus passaram a circular. Durante duas horas, os ônibus passaram no horário. Apesar disso, o G1 presenciou seis ônibus que não pararam no ponto porque estavam lotados. Em outro, passageiros que tentaram entrar no ônibus tiveram que descer porque não havia espaço no coletivo.

“Estou a uma hora e quarenta [minutos] esperando um ônibus. Eles estão todos cheios e não param. Quando passam, vêm cheios e temos que nos espremer. O que acontece aqui é um absurdo. Só piorou", disse a auxiliar administrativa Kátia Bastos. "Você tem poucas opções. Ou briga com o motorista e se espreme para caber ali, ou pega dois ou três ônibus e gasta muito, ou desiste e vai para casa."


Mesmo com os ônibus novos, o adestrador de cães Carlos Jesus teve que mudar o horário de entrada no trabalho. “Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um.”

Outra reclamação recorrente no Paranoá é a de que os ônibus passam primeiro no Itapoã e por isso já chegam cheios.

No Itapoã a situação melhora em algumas linhas de ônibus. Apesar disso, quando passam no Paranoá, os coletivos lotam. A frentista Dalila Rosa aprovou a mudança. “Melhorou demais. Faltam algumas linhas circularem em mais horários, mas está bem melhor. Gostei dos ônibus, e até consigo chegar no horário no trabalho.”

Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um"
Carlos Jesus, adestrador de cães.

Para a atendente Jéssika Alves, nada mudou com a nova frota. “Eu, que pego ônibus no final do Itapoã, já tenho que vir em pé. É chato porque você já fica cansada, estressada antes mesmo de começar a trabalhar. A volta para casa é pior ainda", disse.

São Sebastião
Em São Sebastião, além da reclamação pela superlotação, alguns passageiros reclamam de atrasos dos ônibus. Durante o tempo que a reportagem esteve na região, um ônibus atrasou uma hora e vinte minutos. Segundo o DFTrans, atrasos assim não são justificáveis.

Nos condomínios do Jardim Botânico, em contrapartida, a situação melhorou, segundo passageiros ouvidos pelo G1. Segundo a doméstica Joelma Rocha, há mais opções de linhas. "Nos condomínios, onde eu trabalho, melhorou bastante. Antes, se atrasássemos um pouquinho, já era. Não tinha mais nenhum ônibus. Agora, passa bastante, em mais horários.”

Estrutural
Primeira região a receber novos ônibus, a Estrutural também tem muitas reclamações de passageiros sobre a lotação dos veículos. Apesar disso, em duas horas na região, o G1 não encontrou nenhum ônibus lotado.
O estudante William Rocha disse não saber se os novos ônibus são confortáveis. “Não sei dizer. Nunca sentei em um para saber. Sempre vou em pé. Não vi mudança. Os ônibus vêm cheios e, dependendo do horário, você não consegue pegar nenhum.”

A auxiliar administrativa Priscila Paixão achou os ônibus "mais bonitos", mas com os mesmos problemas. “Não mudou nada, só enfeitaram os ônibus. Eles nem param, dependendo do horário. Está tudo igual, só mais bonitos.”

Por outro lado, o vendedor Ricardo Dantas apontou melhoras no transporte da Estrutural. “Vejo muita gente reclamando, mas eu vi uma melhora grande. Consigo pegar ônibus praticamente a qualquer hora e eles estão mais confortáveis, mais vazios. Pode melhorar uma coisinha aqui ou ali, mas no geral está bem melhor.”

Planaltina
A reclamação sobre a superlotação dos ônibus foi mais comum em Planaltina. Segundo passageiros, os ônibus já saem lotados do terminal da região. Durante a reportagem, o ônibus de Planaltina para o Plano Piloto foi o mais cheio que o G1 presenciou.

Para a cozinheira Claudiene Santana, a superlotação é "insuportável". "Os ônibus novos estão circulando há pouco tempo aqui. Mas não houve nem uma melhora mínima. É insuportável depender do transporte público aqui. Chego atrasada todos os dias ao trabalho porque preciso esperar muito um ônibus menos cheio."

Para o ajudante de pedreiro João de Oliveira, a nova frota não proporcionou nenhuma melhora para os passageiros. "Esses ônibus são uma enganação. Preciso sair de casa três horas antes para chegar atrasado ao trabalho. Substituir só não adianta. Precisamos de mais ônibus, não de trocar seis por meia dúzia."

Nova frota
No dia 2 de março de 2012, o GDF lançou o edital de licitação para substituir quase 90% da frota de ônibus do sistema público de transporte do DF. O sistema foi dividido em cinco grandes áreas. Cada área é explorada por uma empresa ou consórcio de empresas.

Em junho deste ano, os primeiros 48 novos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF passaram a circular na Estrutural. Em 21 de outubro, o GDF atingiu a marca de 500 novos ônibus.
O edital previa ônibus com bancos estofados, motores menos poluentes, câmeras de segurança e telas planas. Também deveriam possuir rampas e elevadores para facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com dificuldades de locomoção. Outras especificações eram sistema de som, GPS e computador de bordo, para auxiliar o condutor.

Informações: G1 DF
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GDF anuncia faixa exclusiva para ônibus no Eixo Monumental

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O governo do Distrito Federal anuncicou nesta quarta-feira (25) que vai implementar uma faixa exclusiva para ônibus no Eixo Monumental. O corredor exclusivo terá 25 quilômetros de extensão e passará pela via Estrutural, Eixo Monumental e seguirá até o fim da Esplanada dos Ministérios. A faixa será a maior do DF.

A fiscalização será feita por radares eletrônicos que serão instalados ao longo do corredor. Os aparelhos serão usados para multar motoristas que não respeitarem a proibição de trafegar na faixa exclusiva.

Na Estrutural, o corredor só será exclusivo para ônibus nos horários de pico. No Eixo Monumental e na Esplanada a faixa funcionará durante todo o dia. Nessas vias, serão construídas baias e áreas de recuo para os coletivos. Segundo o GDF, as obras vão começar ainda em 2013.

A criação dos corredores exclusivos tem como objetivo desafogar o trânsito dos ônibus e encurtar as viagens nos coletivos nas principais vias do DF, especialmente nos horários de pico. Atualmente, as passagens estão implantadas na EPTG, EPNB, W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul.

Informações: G1 DF

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Ônibus executivo saindo do aeroporto de Brasília vai passar pelo terminal 2

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A Transportes Coletivos de Brasília (TCB) divulgou nesta quarta-feira (28) que o ônibus executivo que sai do terminal 1 do Aeroporto Juscelino Kubitscheck também vai passar pelo terminal 2 a partir de 2014. O horário de funcionamento continua sendo de segunda a sexta, das 6h30 à 0h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h30 às 23h30.

A inclusão do terminal 2 na rota vai durar enquanto as empresas aéreas que oferecem embarque e desembarque de voos no local não começarem a operar no terminal 1. A previsão é que a mudança ocorra até o fim do próximo ano.


O ônibus executivo sai do aeroporto e passa pelos principais pontos da área central da cidade, entre eles Esplanada dos Ministérios, setores hoteleiros Sul e Norte e Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Os veículos saem da plataforma inferior, em frente ao desembarque doméstico, a cada 30 minutos. O custo da passagem é de R$ 8, e o percurso da linha é de 34,5 km.

O GDF divulgou que durante as obras de duplicação do viaduto de desembarque, que iniciou em 1º de julho e segue até dezembro, o ponto de embarque foi transferido para o local de desembarque internacional.

Informações: G1 DF
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No DF, Governo investe R$ 5 milhões para construir 38 quilômetros de ciclovias

domingo, 7 de julho de 2013

O GDF (Governo do Distrito Federal) irá construir, até o final deste ano, 38 quilômetros de ciclovias para atender aos moradores de 13 quadras do Park Way, região administrativa do DF. Os gastos somam R$ 5 milhões.     

De acordo com o administrador da cidade, José Benevenuto Estrela, cidades como Copenhague, na Dinamarca, Bogotá, na Colômbia, e Amsterdam, na Holanda, colecionam importantes avanços com a priorização de ciclovias, ao invés de veículos.     

— O objetivo da construção das pistas exclusivas para bicicletas é deixar o DF "mais humano", ou seja, com a convivência harmônica entre carros e ciclistas.    

Outro ponto positivo das obras, segundo Benevenuto, é a redução da poluição e os ganhos para o meio ambiente.    

Segundo a moradora da quadra 23 do Park Way, Juliana Albuquerque, a chegada das ciclovias é bem-vinda.     

— Com a ciclovia, vou deixar meu carro em casa e realizar com mais frequência as minhas atividades físicas.     

As obras estão previstas no Caderno das Cidades, da Casa Civil do DF, que reúne outros projetos e ações que o GDF planeja realizar nas demais regiões administrativas.  

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Sistema BRT será implantado no Distrito Federal

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O Ministério das Cidades e o GDF (Governo do Distrito Federal) assinaram na manhã desta terça-feira (2) um contrato de R$ 725,6 milhões para implantação do sistema BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) na capital federal.  

O ministro Aguinaldo Ribeiro e o governador Agnelo Queiroz assinaram, durante a cerimônia, o contrato de financiamento de R$ 517,4 milhões.  

Em função da Copa do Mundo de 2014, o governo federal decidiu incluir o BRT no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana, para garantir a execução dos projetos dentro dos prazos estabelecidos para o Mundial.  


Com isso, nove das 12 sedes da Copa receberão um investimento de R$ 20 bilhões do governo federal para as obras e R$ 2 bilhões da parceria público-privada para compra dos ônibus articulados que circularão em vias expressas.  

No Distrito Federal, os trabalhos terão início no próximo semestre e o valor total do investimento será de R$ 725,6 milhões. Os recursos serão provenientes de financiamentos, orçamento-geral da União e do GDF.  

Dessa forma, o governo acredita que todas as vias que ligam Ceilândia e Taguatinga, regiões administrativa do DF, ao Plano Piloto, área central de Brasília, sejam beneficiadas pelo novo sistema, que funciona como alternativa de transporte público com o objetivo de viabilizar o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos. Até o momento, ele foi implementado em Bogotá, na Colômbia, e Curitiba.  

Entre os benefícios do BRT está a diminuição do tráfego de veículos, para aliviar os congestionamentos nos grandes centros urbanos, e os fatos de ser mais barato que o metrô e não poluir o meio ambiente. O custo de manutenção também é menor para os cofres públicos.

Informações:  R7.com
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Metrô DF inaugura vagão exclusivo para mulheres e deficientes

terça-feira, 2 de julho de 2013

Começou nesta segunda-feira (1) a funcionar o vagão exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência no metrô do Distrito Federal. O primeiro carro de cada trem será exclusivo nos horários de pico – de segunda a sexta-feira, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 20h15. A lei distrital que previa o funcionamento exclusivo do vagão foi aprovada em 2012.

Segundo o GDF, não há nenhuma punição prevista para homens que desrespeitarem o vagão exclusivo, e por isso uma campanha educativa, que começou em junho, vai orientar os passageiros até o fim do mês. De acordo com a presidente do Metrô, Ivelise Longhi, o mês de julho será de testes para avaliar a situação e fazer os ajustes necessários no sistema.

Marcações foram feitas nas plataformas de embarque de todas as estações para sinalizar a restrição aos vagões. Nos demais vagões o uso continuará misto, permitindo a presença de mulheres e deficientes.

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Governo do Distrito Federal inicia discussões sobre tarifa zero no transporte público

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Governo do Distrito Federal decidiu, em reunião na tarde de hoje com representantes do Movimento Passe Livre (MPL), iniciar os debates com a sociedade sobre a possibilidade da implantação de um sistema gratuito para todos os usuários do transporte público do DF.

"Este governo não é contra a tarifa zero, não acreditamos que seja inviável, nem impossível. O que acreditamos é que essa é uma questão que a população deve discutir, debater amplamente já que teria profundos impactos na vida de todos", disse o secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho.

Segundo o secretário, o governo realiza estudos para estabelecer o modelo universal de acesso ao transporte sem tarifas, e, segundo esses levantamentos, seriam necessários aproximadamente R$130 milhões por mês para custear o sistema gratuito.

"A sociedade tem que dizer quem vai pagar essa conta. Se o transporte é um direito e há a visão de que o coletivo tem primazia sobre o individual, as pessoas devem decidir de que forma isso deve ser implantado", completou o secretário.

Na segunda-feira (24), o GDF e o MPL se reunirão para iniciar uma agenda de debates e consultas públicas para definir quando e como o sistema deverá ser instituído.

Sem aumento no preço da passagem há quase sete anos, o DF não deve reajustar as tarifas.

O Distrito Federal tem, atualmente, o mais amplo sistema de passe livre do país, em que estudantes, de todos os níveis, tem isenção total da tarifa no trânsito entre a escola e a residência.

Idosos e pessoas com deficiências – e seus acompanhantes- também não pagam passagem nos ônibus e metrô da capital federal.

LICITAÇÃO – Depois de mais de 50 anos, o sistema de transporte público do Distrito Federal foi licitado pela primeira vez, o que acabou com o cartel de empresas que dominavam o transporte de passageiros.

"Essa licitação é a base de um novo modelo de transporte. Antes, sequer sabíamos quantos passageiros eram transportados, já que o sistema de bilhetagem era controlado pelas próprias empresas de ônibus", lamentou José Walter Vazquez Filho.

Ao assumir o controle do sistema, o GDF não apenas conseguiu elaborar estudos para a melhoria do transporte como também passou a planejar sua modernização, o que poderá incluir até mesmo a gratuidade universal.

CORUJÃO – A outra demanda do Movimento Passe Livre está prestes a tornar-se realidade: a circulação 24h dos ônibus em todo o DF.

"Essa é uma questão já incluída na licitação do novo sistema que começa a circular no próximo mês e estará completamente implantado na primeira semana de dezembro", garantiu o secretário.

A TCB, empresa pública de ônibus, instituiu no ano passado uma linha que circula durante toda a madrugada da Rodoviária do Plano Piloto à Rodoviária Interestadual, via Asa Sul, Cruzeiro e Sudoeste.

Participaram da reunião com os manifestantes, além da Secretaria de Transporte, a de Governo e o DFtrans.

Informações: Governo do DF

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Anunciado novo visual na nova frota de ônibus do Distrito Federal

terça-feira, 11 de junho de 2013

Os novos ônibus que começam a circular no Distrito Federal a partir do dia 1º de julho serão de cor clara, com detalhes em marrom, laranja, vermelho, amarelo ou azul. Cada cor corresponde a bacia selecionada para fazer a exploração da linha. A nova identidade visual dos veículos foi divulgada na edição do Diário Oficial do DF desta segunda-feira (10).

Segundo o governo, os primeiros 576  veículos fazem parte da bacia 5 e vão atender as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga. Esses novos ônibus terão a cor marron.


De acordo com o GDF, os ônibus articulados que vão fazer o percurso no Expresso DF , ligação entre Santa Maria e Gama ao Plano Piloto, serão os únicos a ter um padrão diferente. Os veículos serão totalmente amarelos.

O GDF concluiu na semana passada o processo de seleção das empresas que irão prestar os serviços básicos de transporte público no Distrito Federal pelos próximos dez anos.  A Viação Piracicabana, de São Paulo, foi a última empresa a assinar o contrato para explorar a  bacia 1 da nova frota de ônibus do DF.

A Secretaria de Transporte calcula que daqui a seis meses todos os novos ônibus do Distrito Federal estejam em circulação. O  processo de renovação de quase 90% da frota de ônibus do DF, lançado em 2 de março de 2012, foi marcado por questionamentos. De acordo com a Secretaria de Transporte, 165 ações administrativas e judiciais tentaram paralisar o processo.

Bacias
A concorrência pelo transporte público do DF foi dividida em cinco bacias. A empresa que vence uma etapa ficou impedida de disputar outro lote. Ao todo, 3 mil novos ônibus estarão nas ruas. A previsão do governo é que 700 veículos entre os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.
A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF, será responsável pela bacia 2 com 640 ônibus. Esse lote se refere às regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way.

A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga, e terá 576 veículos circulando.

A bacia 3, sob responsabilidade do Consórcio HP-ITA, terá uma frota de 483 ônibus e vai atender as regiões do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II
A  Auto Viação Marechal prestará serviços na bacia 4, que contará com 464 veículos que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way.

A bacia 1 atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. É a menor bacia, com uma frota de 417 ônibus. A empresa selecionada foi a Viação Piracicabana.

Informações: G1 DF
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GDF prorroga para junho qualificação de empresas para o VLT

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal da quinta-feira (18) a prorrogação do prazo para pré-qualificação de empresas interessadas na obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O novo prazo para manifestação das empresas é 6 de junho. O GDF informou que a decisão decorre do grande número de consultas e questionamentos públicos feitas ao edital.

Em setembro do ano passado, o governo anunciou a retirada do projeto da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo. A matriz trata das áreas prioritárias de infraestrutura das 12 cidades que vão receber os jogos do mundial de 2014, como aeroportos, portos, mobilidade urbana, estádios e hotelaria.

O VLT foi retirado da lista porque a obra não ficaria pronto a tempo do evento. Na época, o Metrô, responsável pela administração do projeto, disse que cancelamento possibilitaria a abertura de nova licitação. A abertura do novo edital foi anunciado pelo GDF em fevereiro.

Considerado o principal projeto para melhorar a mobilidade urbana em Brasília para o torneio, o VLT teve as obras suspensas pela Justiça e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cinco vezes antes da anulação do contrato pela 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, em abril de 2011.

Na avaliação do juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, havia também indícios de fraude no processo licitatório, que teria sido direcionado para privilegiar empresas ligadas a um ex-presidente do Metrô.

Além disso, o Iphan alegou que havia indícios de que não foi realizado um estudo de impacto ambiental do projeto, que prevê a derrubada das árvores da W3 e a passagem de trens nas proximidades do zoológico.

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Propostas para bacia 1 serão abertas nesta terça-feira, diz Distrito Federal

terça-feira, 16 de abril de 2013

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em explorar as concessões do transporte coletivo da bacia 1, no Distrito Federal, será realizada nesta terça-feira (16), informou a Secretaria de Transportes. Até a semana passada, somente a Viação Piracicabana permanecia na disputa, mas uma liminar concedida pela Justiça habilitou um novo concorrente, o Consórcio Metropolitano, a participar do processo licitatório.

O consórcio havia sido retirado da disputa por não possuir Certidão de Regularidade Fiscal. De acordo com a Secretaria de Transportes, a empresa recorreu contra a decisão do GDF e ganhou a liminar para voltar à concorrência.

A bacia 1, a última a ser licitada, inclui o Plano Piloto, Sobradinho I e II, Planaltina, Cruzeiro, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

As empresas Viação Pioneira e São José, vencedoras das bacias 2 e 5, tiveram os contratos assinados no final de 2012. Ainda falta assinar os contratos das bacias 3 e 4, vencidas pelas empresas HP-Ita e Marechal. A pasta não divulgou quando esses contratos serão assinados.

Divisão das bacias
O edital divide o DF em cinco bacias e estabelece que cada concorrente poderá controlar apenas uma delas. A bacia 3 terá uma frota de 483 ônibus  e vai atender as regiões do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II. A bacia 4 contará com 464 veículos, que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way.

A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF,  será responsável pela bacia 2 com 640 ônibus. As regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way serão beneficiadas.

A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SAI, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga. Ela terá  576 veículos circulando.

A bacia 1, que ainda não está definida, atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. É a menor bacia, com uma frota de 417 ônibus.

Informações: G1 DF

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Licitação do transporte coletivo de Anápolis continua paralisada

terça-feira, 9 de abril de 2013

Clima de apreensão em Anápolis quanto ao andamento da licitação do transporte coletivo, que se encontra suspensa pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. A TCA, única concessionária desde a implantação do sistema, em 1963, recorreu do resultado da proposta técnica (empate com o Consórcio Cidade de Anápolis constituído pela Viacap/Palmas e São José/Brasília), no quesito bilhetagem eletrônica, e aguarda o posicionamento do Ministério Público sobre a denúncia de ocupação de área pública (uma rua inteira) pela matriz do Grupo São José. A empresa deve recorrer, também, contra o resultado da proposta comercial, em que o CCA saiu vencedor com um lance 600% maior – oferta de outorga de R$ 27,5 milhões contra R$ 9,5 milhões – comprovadamente inviável, inexeqüível e incompatível com os objetivos da concorrência pública.

A suspensão da licitação até final pronunciamento jurisdicional quanto a qualificação técnica das propostas apresentadas pelo Consórcio Cidade de Anápolis e o questionamento de sua declaração de disponibilidade de imóvel destinado à instalação de garagem para a execução dos serviços não indicam definição jurídica a curto prazo. Até porque cabe recurso em cima de cada recurso.

No tocante à bilhetagem eletrônica, observe-se que a São José usa o sistema do GDF, que não poderá ser exportado para Anápolis, enquanto a Viacap domina em Palmas a tecnologia SBE, mas em quantidade de insuficiente de veículos em operação, diariamente, conforme normativa editalícia. O egrégio TJ-GO determinou a suspensão do certame licitatório até que se comprove em juízo, por meio de julgamento da ação cautelar e principal originárias, a perfeita adequação técnica das propostas. Tramitação sobrestada pelo acatamento do desembargador Fausto Moreira Diniz.

Enquanto a TCA opera bilhetagem eletrônica de última geração em toda a sua frota ativa de 220 ônibus, o Consórcio Cidade de Anápolis terá que provar experiência anterior desta tecnologia, diariamente, em pelo menos 50 veículos, e explicar a omissão de uso da Rua I-10, no Bairro Cidade Jardim. Como se não bastasse, some-se à desdita do consórcio Viacap/São José, o risco de ser penalizado pela outorga além da conta. Licitação não é leilão. O edital 008/2010 da CMTT Anápolis textualiza que a oferta de outorga deve ser compatível com os objetivos do certame: pelos cálculos de especialistas, para reaver a oferta milionária, em 24 meses, o consórcio teria que reajustar a tarifa, imediatamente, para R$ 2,99.              

Entrementes, aguarda-se o posicionamento do Ministério Público quanto à denúncia de ocupação da rua I-10 pela garagem da Expresso São José do Tocantins, na Avenida Brasil Norte, disponibilizada em edital para a operação do sistema. Não bastasse ser uma falta desclassificante, uma vez que a rua não foi desafetada pela Câmara Municipal, considere-se que a São José incorreu também em falsidade ao deixar de informar, no bojo de sua proposta, que uma parte considerável do imóvel declarado como seu, de fato, pertence à Municipalidade. 

Ao se defender da acusação, a empresa alegou ao portal Rede Integrada de Transporte Coletivo que detém a permissão de uso originária da prefeitura, sem explicar a omissão desta informação na fase de habilitação. Constitui ilícito administrativo todo descumprimento de dever legal ou de regra previsto no edital de licitação, como “impedir, frustrar ou fraudar o procedimento licitatório, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem”. Utilizar de documento falso com vistas a participar de licitação é ato passível de sansões previstas no edital, sem prejuízo daquelas de natureza civil ou penal.

A proposta da Viacap/São José é omissa com relação à ocupação de área pública e inexeqüível e incompatível com os objetivos da licitação, na questão do montante da outorga. Questione-se, finalmente, o fato da Expresso São José do Tocantins ocupar área pública, há quase 30 anos, sem compensação ao Município, já que não há como pagar tributos pelo uso de uma rua. 

Diante do imbróglio da licitação, a opinião pública aguarda a decisão judicial sem esconder preocupação com o futuro do sistema de transporte coletivo da cidade, considerado um os melhores do País. O Presidente da NTU, Otávio Cunha Filho, em matéria de capa da revista “Transporte Moderno”, e o blog “Meu Transporte” – o maior do Brasil – afirmaram recentemente que “Anápolis é referência mundial em transporte público”, enquanto a Diretora de Transporte da CMTT, Fernanda Mendonça, confessou à imprensa que a cidade tem folga de qualidade e que a licitação do transporte coletivo ocorre por imperativo da lei.

O diferencial do processo licitatório é que não há pressão popular para o fim do “monopólio” de 50 anos da TCA: nove entre dez clientes entrevistados no Terminal Urbano, ao vivo, revelaram a uma rádio local que o atendimento é bom e que não compensa correr o risco de um retrocesso.

Efetivamente, não compensa. Ninguém pode negar que a TCA está anos luz à frente da São José e da Viacap, em todos os níveis de avaliação. Não se trata de patrimônio líquido - dinheiro limpo - mas de inventário tecnológico, experiência adquirida, mão de obra de excelência, frota moderna e responsabilidade social e ambiental, referenciais que construíram a imagem da empresa e o seu vínculo com os clientes.

Pelo sentir da população, Anápolis tem orgulho de seu transporte púbico, mas enfrenta o risco de um retrocesso na prestação desse serviço essencial. O substantivo da lei coloca em jogo não apenas o futuro de uma empresa com mais de mil colaboradores e cerca de cinco mil dependentes, mas também a qualidade de vida de mais de cem mil pessoas que usam o ônibus para seus deslocamentos. 

Por Manoel Vanderic
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