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Prefeitura do Rio inicia licitação para requalificação do sistema BRT

terça-feira, 9 de novembro de 2021


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, apresentaram, nesta segunda-feira (8/11), no Palácio da Cidade, em Botafogo, o novo modelo a ser adotado para requalificação do sistema BRT. A modalidade, inédita no Brasil, será feita de forma separada, dividida em duas fases: a primeira para a locação de frota, possibilitando a substituição gradativa dos ônibus antigos, e a segunda para a concessão da operação do sistema. O novo formato possibilitará uma melhora do serviço prestado à população, com mais veículos, menos lotação e intervalos menores entre os ônibus.

A publicação do edital de licitação para a locação dos ônibus está prevista para o fim de novembro. Quem vencer a disputa ficará responsável pela aquisição dos novos ônibus e pela inspeção da manutenção a ser realizada pelo operador. O município pagará mensalmente ao locador pela frota disponibilizada durante o período do contrato. Já a licitação para a operação está prevista para acontecer em janeiro de 2022.

– Nós estamos dando uma solução definitiva para a operação adequada do sistema BRT. Esse novo modelo permite à futura concessão da operação uma garantia de um aporte importante ao sistema, com a prefeitura alugando os ônibus, tirando um custo dos operadores. Não tenho dúvida que, com esse novo sistema, vamos trazer mais dignidade e respeito à população que usa transporte público nessa cidade – disse o prefeito Eduardo Paes.

Tecnologia embarcada

Os ônibus contarão com uma série de dispositivos de tecnologia para aumentar a segurança e o conforto para os usuários. Entre as novidades estão telemetria e GPS para análise de desempenho; piloto automático para distanciamento dos veículos à frente; limitador de velocidade por GPS; módulo de segurança e interface com condutor; bloqueador de portas para evitar que os veículos circulem de portas abertas; sistema de alerta de colisão frontal e videomonitoramento.

Estão habilitadas a participar da licitação empresas (brasileiras e estrangeiras) que tenham comprovada experiência técnica, como fabricantes, encarroçadoras, empresas de energia e gestores de ativos. A participação de consórcios é permitida e o critério de escolha será o menor preço. A locação será pelo período de cinco anos, renováveis por igual período.

Sustentabilidade

Os veículos a diesel que chegam em 2023 já serão compatíveis com a norma ambiental Proconve P-8, equivalente ao Euro-6, que prevê redução de poluentes locais, como o material particulado em 50%, e hidrocarbonetos em 71%, representando enormes ganhos para a saúde.

Os veículos elétricos estão de acordo com o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio, que estipula uma substituição de até 20% da frota do sistema de ônibus por veículos zero emissão, até 2030. Com a entrada da frota, o município ainda supera a meta do Planejamento Estratégico de introdução de ônibus elétricos na cidade. A frota prevista já posiciona o Rio como uma das maiores cidades da América Latina em relação à frota zero emissão.

Audiência pública

Na quarta-feira (17/11), a Secretaria Municipal de Transportes promove na Câmara de Vereadores uma audiência pública sobre a licitação da locação de frota do BRT. Essa é uma das etapas anteriores à publicação do edital de licitação, quando o projeto será mostrado de forma transparente e os eventuais interessados poderão fazer suas sugestões de aperfeiçoamento do certame.

Licitação para operação do sistema

Em janeiro de 2022, está prevista uma nova licitação para a operação dos serviços do sistema BRT. A concorrência será dividida em três lotes, garantindo múltiplos operadores para diminuir o risco de descontinuidade. Cada um deve ser operado por um concessionário, que terá como atribuições a circulação da frota do respectivo lote, a manutenção dos veículos e a construção das garagens, que serão erguidas em terrenos disponibilizados pela Prefeitura. Até que os vencedores assumam, a prefeitura continuará encarregada pelos serviços do BRT.

A prefeitura optou pelo modelo de contratação separada, com empresas especializadas nas áreas de provisão de frota e concessão da operação, de forma a dividir responsabilidades e aperfeiçoar sua gestão, oferecendo garantias financeiras e incentivos para a melhoria contínua do serviço, além de maior controle dos serviços pelo poder público e flexibilidade em caso de descontinuidade dos serviços. Para isso, a Prefeitura do Rio se inspirou em casos testados com sucesso em outras cidades do mundo, como Londres, Singapura, Bogotá e Santiago.

Garagens públicas

Para assegurar a competitividade da licitação, a Prefeitura inovou e vai oferecer aos operadores quatro terrenos públicos para a construção de garagens dos BRTs e instalação de infraestrutura, o que possibilitará atrair concorrentes internacionais e de outros estados. Os imóveis ficam na Avenida Cesário de Melo, em Santa Cruz, e próximo à estação Magarça, em Guaratiba – ambos para atender o corredor Transoeste; na Ilha do Fundão, para veículos dos corredores Transcarioca, Transoeste Lote Zero (entre os terminais Alvorada e Jardim Oceânico) e Transbrasil, quando estiver em operação; e em Deodoro, para articulados e biarticulados dos corredores Transolímpica, Transcarioca, Transoeste Lote Zero e Transbrasil.

Dependendo da necessidade, poderá haver remanejamento de frota entre corredores. A garagem da Cesário de Melo será a primeira garagem exclusivamente elétrica do país, recebendo todos os veículos elétricos previsto para o sistema BRT.

Novo modelo de bilhetagem

Para a reorganização do sistema BRT e do sistema de transporte público coletivo da cidade, a Prefeitura está implantando um novo modelo de gestão, com a contratação, por meio de uma licitação em andamento, de uma prestadora para gerir o sistema de bilhetagem. O concessionário vencedor será responsável pela arrecadação tarifária e pelo repasse das receitas ao município, por meio de uma Câmara de Compensação Tarifária, para o controle e pagamento aos novos operadores. A licitação da Bilhetagem Digital foi lançada em outubro deste ano e os envelopes serão abertos no próximo dia 7 de dezembro.

A partir da assinatura do contrato, a concessionária terá um prazo de seis meses para realizar todas as atividades e procedimentos necessários para o início de operação do sistema de bilhetagem digital, devendo fornecer os novos validadores aos operadores, emitir cartões de transportes e novas mídias aos usuários comuns e aos que têm direito à gratuidade, como QR Codes, disponibilizar a rede de venda, treinar funcionários e realizar os testes necessários.

O início da bilhetagem digital deverá coincidir com o início da nova concessão para operação do BRT, no segundo semestre de 2022.

Remuneração dos novos concessionários

LOCADOR – O cálculo da remuneração do locador de frota será determinado pela quantidade de veículos disponibilizados, multiplicada pelo valor de aluguel unitário. Os veículos sem condições para a operação não serão considerados.

OPERADOR – A remuneração do operador será com base no custo do serviço. Haverá também incentivos ou penalidades, de acordo com o serviço executado, além de incentivos em casos de aumento do número de passageiros. Atualmente, a remuneração do operador é pelo número de passageiros pagantes, gerando competição por passageiros e poucos incentivos para a prestação adequada do serviço. Com o novo modelo de remuneração e os incentivos propostos, a Prefeitura conseguirá maior qualidade e conforto para usuários, redução da pressão sobre a tarifa, redução de exposição ao risco da demanda sobre operadores e maior controle do serviço pelo poder público.

Prefeitura no controle

Mesmo com a entrada de novas empresas após a licitação da operação do BRT, o planejamento do sistema, o monitoramento e a operação do Centro de Controle Operacional do BRT permanecerão sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Transportes, assim como a avaliação dos resultados para a remuneração do serviço prestado.

Intervenção do BRT

O sistema BRT, que já teve, em seu auge, 384 veículos licenciados, encontra-se sob intervenção da Prefeitura desde março deste ano devido à degradação do serviço que vinha sendo prestado à população. A frota operacional de 297 articulados tinha apenas 120 rodando, em estado extremamente precário. Mesmo com o reforço da manutenção corretiva e de medidas preventivas, o desgaste dos veículos continua sendo o principal problema da atual frota, hoje composta por cerca de 200 ônibus em operação, provocando constantes desfalques e se tornando necessário um reforço na operação do BRT com o aluguel de ônibus comuns para serviços eventuais nos horários de pico da manhã e da tarde.

Como parte das melhorias previstas para o BRT, a Prefeitura planeja reformular algumas das estações mais movimentadas, como Santa Cruz e Curral Falso – ambas em Santa Cruz, além de Pingo D´Água, Magarça e Mato Alto, em Guaratiba. Desde o início da intervenção do BRT, em março deste ano, a Prefeitura já recuperou 37 estações, das 46 que estavam fechadas. As outras nove vão ser reabertas até o fim deste ano. Há previsão ainda de implantação, até 2023, do Terminal Intermodal Gentileza, próximo ao Terminal Rodoviário Novo Rio que fará a ligação intermodal com o VLT, propiciando incremento na demanda dos dois sistemas e trazendo maior conforto aos usuários.

Informações: Prefeitura do Rio
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Volvo Bus entrega primeiro lote de novos ônibus no Transmilênio de Bogotá

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Após quase 20 anos desde que iniciou suas operações, em dezembro de 2000, o sistema de BRT Transmilênio em Bogotá, na Colômbia, um dos mais expressivos projetos de corredores exclusivos para ônibus urbanos da América Latina, tira do papel sua primeira grande renovação de frota: os primeiros lotes de novos ônibus foram entregues pela Volvo Bus e começaram a rodar nesta semana. De um total de 700 veículos vendidos em novembro de 2018, a montadora concluiu a entrega 336 unidades, dos quais 202 articulados e 134 biarticulados, todos com chassis produzidos na fábrica do Grupo Volvo em Curitiba (PR) e encarroçados pela Superpolo, subsidiária da brasileira Marcopolo na Colômbia.

O volume total que a marca entregará ao sistema da capital colombiana já é o maior negócio da Volvo Bus efetuado nos últimos dez anos para um sistema de BRT na América Latina.

“Esta venda representou um total de US$ 210 milhões, considerando os chassis e suas carrocerias”, afirma o presidente da Volvo Bus para a região, Fabiano Todeschini, durante evento de apresentação dos novos veículos na terça-feira, 25, em Bogotá.

Os demais 364 ônibus restantes da Volvo Bus também serão produzidos em lotes e as entregas prosseguem até 2020: serão mais 96 articulados e 268 biarticulados, perfazendo um total de 298 articulados e 402 biarticulados. No total, a licitação atual de renovação de frota da Transmilênio prevê um total de 1.441 ônibus. A Scania é a responsável pela entrega das outras 741 unidades.

No caso da Volvo Bus, os modelos foram vendidos para duas das quatro operadoras que atuam no Transmilênio atualmente: a Fanalca Transdev, uma empresa de aliança colombiana francesa que atua há 19 anos e que pela licitação opera o Pátio Tunal, o maior entre os seis previstos no sistema de Bogotá. Também é o maior operador, com 440 ônibus novos e um total de 648 rodando pelos corredores.

A outra operadora é um cliente novo para a Volvo Bus, pelo menos em Bogotá: a Somos, Grupo de Sistemas Operativos Móveis, com quem a montadora já fez negócios em Lima, no Peru. Na capital colombiana, a Somos opera no Pátio Usme, que abrigará 260 ônibus da marca. Todos os veículos foram financiados por bancos comerciais locais sem subsídio do governo (na Colômbia é proibido subsidiar o transporte público desde 1979: os sistemas têm que se estruturar de forma autossustentável).

BOM MOMENTO PARA O MERCADO

A renovação de frota do sistema Transmilênio está atrasada há sete anos: a primeira licitação para modernização era esperada para 2012, mas foi sendo adiada mais por questões políticas do que financeiras. A licitação atual está na primeira fase e contempla a renovação das linhas do BRT, também conhecidas como linhas troncais – os corredores exclusivos que cruzam toda a capital colombiana e utilizam os ônibus com capacidades que variam de 80 a 300 passageiros por veículo. O sistema possui um total de 224,4 km de extensão e transporta cerca de 2,5 milhões de pessoas por dia.

Graças a esta nova licitação, a Colômbia vem puxando o bom momento do mercado de ônibus na América Latina, que vem apresentando bons índices de renovação nos anos mais recentes. Segundo Todeschini, além de Bogotá, outras cidades como Santiago, no Chile, e que também estava com a licitação atrasada, já prevê uma nova leva de veículos pelo menos para os próximos dois anos.

Outra grande aposta do mercado na região é São Paulo, o maior mercado de ônibus urbanos no Brasil e cuja licitação está atrasada há mais de uma década. A expetativa é de que a nova licitação seja aprovada ainda este ano.

“A diferença é que em São Paulo as renovações não são feitas em grande escala, como Bogotá ou Santiago. Não há grandes vendas no mesmo ano, elas se estendem ao longo de toda a licitação”, explica Todeschini, que cita outros mercados potenciais na região, como República Dominicana, Guatemala, Equador e Honduras. “Muitas cidades vem optando pela solução do BRT porque é mais viável em termos econômicos e de implementação razoavelmente mais rápida do que veículos sobre trilhos”, completa.

A empresa comemora o sucesso dos BRTs na região, onde contabiliza participação de 50% no mercado. “Começamos com o BRT de Curitiba, depois viemos para Bogotá, na Transmilênio, que se tornou referência deste sistema na região. De cada dez operadores de BRT na América Latina, sete escolhem nossos veículos e hoje são mais de 5 mil articulados e biarticulados rodando em BRTs de toda a América Latina”, reforça o gerente comercial da Volvo Bus na Colômbia, Mario Esteban Correa.

O negócio em Bogotá ainda deve crescer: uma segunda fase da nova licitação prevista para setembro próximo deve contemplar a renovação da frota do sistema alimentador: tem esse nome porque elas transportam as pessoas de bairros mais distantes para as linhas troncais, alimentando o sistema BRT. Atualmente essas linhas alimentadoras são formadas por ônibus menores do tipo 4x2 (micros ou micrões), cerca de 3 mil unidades, e são operados por empresas do tipo cooperativas. Elas são responsáveis pelo transporte de mais de 1,6 milhão de pessoas por dia na cidade e basta uma breve observação nas ruas de Bogotá para perceber que se trata de uma frota antiga e sucateada.

Para as linhas alimentadoras, a nova licitação deverá valer a partir de 2020 e até 2021 prevê a compra de mais de 3 mil ônibus.

“Acredito que o desafio do financiamento de veículos para as linhas alimentadoras será mais complexo do que foi para o Transmilênio, porque no sistema troncal operam clientes com condições financeiras muito boas”, alerta Todeschini.

Informações: AutomotiveBusiness


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Obras do Metrô de Bogotá começam no ano que vem

terça-feira, 28 de maio de 2019

Bogotá, na Colômbia, cidade conhecida pelo seu sistema de Bus Rapid Transit – BRT, terá obras de sua primeira linha de metrô em março do ano que vem, anunciou o prefeito Enrique Penalosa.

“Vou dar notícias ao povo de Bogotá: O Concurso Público Internacional para a construção do metrô de Bogotá é entregue em setembro e a Primeira Linha do Metrô começa a ser construída em março do ano que vem. Estas são realidades “, anunciou o prefeito.

A primeira linha metroviária da região deve ser construída por cima de um corredor de ônibus. A medida, no entanto, foi questionada. “Nenhum prefeito tem a possibilidade de tomar decisões sobre as características técnicas de um investimento de 4 bilhões de dólares. O governo nacional é o acionista majoritário do metrô. Não é o prefeito quem diz: isso ou aquilo é feito. Todas as decisões que foram tomadas foram feitas com base em estudos técnicos”, afirmou o prefeito.

A linha terá ao todo 30,5 quilômetros de via elevada, e conectará o Portal de las Américas com o cruzamento da Calle 127 com a Autopista Norte.

Informações: Via Trolebus


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BRT tem demanda mediana no Brasil

domingo, 26 de maio de 2019

Apontado como alternativa de transporte em relação aos sistemas sobre trilhos, o BRT (Bus Rapid Transit) não tem um caso comprovado capaz de atender a uma grande demanda no Brasil. O site compilou informações dos principais operadores dos corredores de ônibus brasileiros e também na página BRT Brasil.org, mantida pela NTU, entidade que representa as empresas de transporte coletivo no país. As informações, embora em alguns casos um tanto desatualizadas ou incompletas, conseguem fornecer um panorama geral do funcionamento do modal nas principais cidades do Brasil.
Principais corredores de ônibus de grande capacidade no país estão longe do movimento visto no Transmilenio, o celebrado BRT de Bogotá, na Colômbia

O corredor que tem o número mais vistoso é o Move, de Belo Horizonte, mas no BRT de pouco mais de 23 km também circulam ônibus de bairros que utilizam as vias em trechos menores ao mesmo tempo que os veículos de maior capacidade. Os dados sobre o movimento diário de passageiros variam dependendo da fonte. No site BRT Brasil fala-se numa capacidade de 750 mil passageiros enquanto a BH Trans, a empresa responsável pela operação, diz que o número transportado seria de 450 mil passageiros por dia.

Se esse último dado for real, o BRT de Belo Horizonte transportaria quase 20 mil passageiros por km, mas é pouco provável que esse número seja exclusivo do corredor já que parte disso pode incluir usuários que circulam por bairros – distância não incluída no cálculo.

Corrobora essa hipótese o fato de os dois corredores de ônibus seguintes no ranking terem metade desse movimento. As linhas Norte e Sul da RIT, a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba, pioneira nesse modal, transportavam diariamente 10 mil e 11,1 mil passageiros por km de vias, baseado nos dados disponíveis no BRT Brasil.

Nem mesmo os badalados BRTs cariocas chegam perto de terem uma demanda elevada diante da sua extensão. O mais movimentado dele, o Transcarioca, transporta 234 mil passageiros pelo seus 39 km, média de 6 mil pessoas por km.

Para efeito de comparação, a Linha 15-Prata, longe ainda de ter um intervalo baixo e da velocidade média prevista, consegue transportar 8,2 mil passageiros por km atualmente. Se a estimativa do governo se concretizar, essa média  subirá para quase 27 mil passageiros por km quando o trecho até São Mateus estiver em operação plena. Ou seja, bem superior ao melhor cenário do BRT.

Boxeador meio-pesado em luta de pesados

Não é apenas na comparação da quantidade de passageiros transportados por km que o BRT não comprova sua suposta capacidade equivalente a de um sistema sob trilhos. Mesmo quando analisada a capacidade de transporte por hora os corredores de ônibus se revelam uma solução no limite para dar conta de uma demanda superior. É como um boxeador meio-pesado que faz um trabalho para ganhar massa muscular e subir de categoria. Ele até pode chegar perto mas a um custo muito alto.

De acordo com um documento produzido pelo governo Lula em 2008 chamado “Manual de BRT” e que foi publicado na época em que diversas linhas estavam prestes a serem implantadas no Brasil nos anos seguintes, “um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagens para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido“. Em outras palavras, um BRT que tomaria o lugar da Linha 18-Bronze no ABC Paulista teria de possuir vários trechos de ultrapassagens para elevar essa capacidade em 67%. O mesmo artigo afirma que para ter faixas de ultrapassagens nas estações, um sistema “exige pelo menos 20 metros de largura de rua só para uso do BRT“.

Vale dizer que a região por onde passará grande parte da Linha 18 margeia o Córrego dos Meninos, trecho onde existem avenidas com cerca de 30 metros de largura, bem menos da realidade dos BRT do Rio e Curitiba, por exemplo. Em outras palavras, a implantação de um corredor dependeria de algumas opções de intervenção: eliminar faixas de rolagem de veículos, desapropriar parte dos imóveis para alargar a via ou construir o corredor sobre o córrego, por exemplo.

Com capacidade por hora estimada em 21.640 passageiros por sentido, o monotrilho ocupa um espaço bem menor na superfície, de no máximo 1,4 metro, segundo o Relatório de Impacto Ambiental produzido pelo Metrô. Mesmo na altura das vias, a largura é de apenas 4,55 metros, segundo o mesmo documento.

Por falar em documento, o estudo do governo petista cita, como fazem muitos defensores do BRT, o Transmilenio, sistema existente em Bogotá, capital da Colômbia, como exemplo prático da capacidade do modal. De acordo com ele, o BRT colombiano chega a transportar 42 mil passageiros por hora, quase o mesmo que o estimado pelo Metrô para o monotrilho da Linha 15-Prata (48 mil passageiros/hora).

No entanto, basta uma rápida observação das vias da capital colombiana para constatar que o Transmilenio foi construído em meio à vias extremamente largas, de cerca de 90 metros de largura, o que permitiu que fossem implantadas faixas duplas em ambos os sentidos. Não é a realidade do ABC Paulista e suas malha viária congestionada.

De quebra, o sistema de Bogotá, após quase 20 anos, já demonstra sinais de saturação, elevados índices de poluição e rejeição da população de avenidas por onde existem estudos de expansão. Justamente o efeito contrário de uma linha de metrô, capaz de valorizar e promover o desenvolvimento do entorno por onde passa.

Em busca de um novo caminho

A necessidade de transporte coletivo na região do ABC é a de criar novos e mais velozes caminhos e eles só são possíveis por vias elevadas ou subterrâneas. Além de degradar o entorno, um sistema implantado na superfície reduz a eficiência do sistema, como já revelava o estudo ambiental do Metrô em 2012. Num quadro comparando alternativas de modais entre monotrilho e VLT, a hipótese de vias na superfície é de longe a pior.

Para manter a capacidade de 340 mil passageiros por dia, um VLT com quatro carros teria um intervalo de 109 segundos contra 138 do monotrilho, mas uma velocidade média de 22,9 km/h contra 35,9 km/h do segundo. E a frota teria de ser 56% maior para dar conta da demanda. Esse cenário, levado para o BRT, cujo ônibus articulado mais utilizado pode levar 170 passageiros contra 665 do VLT e até 840 do monotrilho, se mostraria ainda mais degradado.

Em declaração à imprensa nesta terça-feira (21), o governador João Doria afirmou que a decisão sobre o modal será tomada até o final de junho enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia revelou que o estudo que baseará a escolha será finalizado no dia 30 de maio.

Doria disse ainda que fará “o que for mais adequado, independentemente de pressões, desejos, ambições, será solução técnica” e que vai optar projeto “mais adequado para a população“. Se assim for então o BRT deveria ser descartado o quanto antes afinal não se trata apenas de decidir sobre uma questão de capacidade e demanda e sim de levar à frente uma solução de mobilidade que tem potencial de requalificar seu entorno, melhorar a produtividade, reduzir a poluição e satisfazer o desejo dos habitantes que há muito tempo esperam pelo metrô.

Informações: Metrô CPTM

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Curitiba terá novos biarticulados Volvo

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Depois de alguns anos sem ônibus novos, Curitiba, no Paraná, dá inicio à renovação da frota da cidade em 2018. A a primeira grande entrega será de 25 biarticulados Volvo, marca escolhida pelas empresas operadoras do transporte coletivo da capital paranaense.“A Volvo é especialista em sistemas organizados de transporte público em massa. Temos o orgulho de ter a melhor tecnologia, que traz mais conforto para passageiros e motoristas, menor custo de operação e maior confiabilidade. 

Estamos trabalhando nesta área nos últimos 30 anos. Isso não se constrói da noite para o dia”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America. Os novos ônibus começarão a ser produzidos no início do ano. 100% do financiamento às empresas que fizeram a aquisição foi viabilizado por meio da Volvo Financial Services, braço financeiro da marca.
Os ônibus Volvo têm presença destacada no sistema de transporte de Curitiba. 

O biarticulado foi inventado pela montadora especialmente para atender uma demanda da cidade, nos anos 90. Desde então, a Volvo se especializou neste tipo de veículo, conquistando liderança absoluta neste mercado com uma tecnologia única de motor central, que traz capacidade e conforto superiores. Na América Latina, a frota circulante de biarticulados da marca é de cerca de 700 veículos, o que representa cerca de 99,9% de participação no segmento. Em Curitiba há 155 biarticulados Volvo em operação atualmente.

Nova geração de veículos

Os novos biarticulados de Curitiba são do modelo B340M Gran Artic, última geração de veículos da marca, com avançadas tecnologias de segurança e conforto. “O motor, o comportamento dinâmico no rodar e a eletrônica embarcada estão muito melhores nesta nova versão. Os passageiros e motoristas vão sentir a diferença.”, afirma Gilberto Vardânega, diretor comercial de ônibus da Volvo no Brasil. Com 28 metros de comprimento, os novos ônibus de Curitiba transportam 270 passageiros. A montadora ainda tem uma versão com 30 metros e capacidade de 300 passageiros.

Os biarticulados Volvo têm motor central, posicionado abaixo do piso. É a melhor solução para associar alta capacidade de passageiros, conforto acústico e térmico. “Nossos veículos permitem aproveitamento total do espaço interno para transportar mais pessoas. Além disso, com o motor central o motorista não fica exposto diretamente a ruído e calor, que são um problema em veículos com motor grande como os biarticulados. O motor central é uma configuração que só a Volvo tem e que nos permitiu conquistar a confiança de todos os mercados que operam biarticulados na América Latina e em outros continentes”, assegura Todeschini. Atualmente os biarticulados da marca circulam em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Bogotá, Cidade da Guatemala, Quito, além da própria Curitiba. Este tipo de veículo roda também em vários países fora da América Latina.

Com ônibus articulados e biarticulados Volvo, o sistema de transporte de Curitiba passou a ser uma referência mundial. Batizado internacionalmente de BRT – Bus Rapid Transit – o modelo serviu de inspiração a muitas outras metrópoles como alternativa viável para a mobilidade urbana, especialmente em países em desenvolvimento. Atualmente, destacam-se na América Latina os BRTs de Bogotá, Cali, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia. Todos operam veículos da marca Volvo.

Novas Carrocerias

Além dos benefícios dos chassis Volvo, os biarticulados de Curitiba terão carrocerias com novo design externo e melhorias no espaço interno, iluminação, portas entre outras.

Informações: Via Trolebus
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BRT será implantado em três etapas e fará integração com metrô em Salvador

domingo, 18 de setembro de 2016

O BRT (Bus Rapid Transit) de Salvador ganhou uma novidade. Nesta sexta-feira (16), foi assinada a liberação de recursos que garante a implantação do sistema, que ligará Lapa - Iguatemi. Em coletiva de imprensa, o prefeito ACM Neto afirmou que até o fim de outubro deste ano será lançado o edital de licitação para a escolha da empresa que executará as obras da primeira etapa de implantação.

As obras contarão com três etapas de implantação do BRT: a primeira – cujos recursos estão sendo liberados - contemplará o trecho entre o Parque da Cidade e o Shopping da Bahia, entre as avenidas Juracy Magalhães e ACM, até a estação de integração com o metrô que está sendo construída pela CCR próxima à Rodoviária. Esse trecho contará com três viadutos, dois elevados e três estações.

O BRT (Bus Rapid Transit), inédito em Salvador, é conhecido mundialmente e já foi utilizado em diversas grandes cidades do Brasil e do mundo, tais como Curitiba, Rio de Janeiro, Los Angeles, Istambul e Bogotá.

Com investimento total previsto de R$820 milhões, o projeto será implantado ao longo do corredor formado pela Avenida Vasco da Gama, Rua do Lucaia, Avenida Juracy Magalhães e Avenida ACM, se estendendo desde a entrada da Estação da Lapa até a Estação de Integração Iguatemi (metrô/BRT), na região próxima ao atual Shopping da Bahia. As intervenções preveem o aproveitamento das vias de ônibus convencionais já existentes ao longo da Avenida Vasco da Gama, adaptando-as para uso do sistema BRT. Nos demais trechos serão implantados novas vias exclusivas para o sistema.

Serão construídos corredor exclusivo para os veículos do sistema BRT; melhorias no sistema viário, com implantação de faixas de fluxo contínuo nas Avenidas Juracy Magalhães e ACM; estações do sistema BRT; e complexos de viadutos nos principais locais de cruzamento viário ao longo do corredor. Além disso, serão realizadas obras de macrodrenagem; urbanização e paisagismo ao longo do corredor de transporte; e implantação de ciclovias.

Os veículos utilizados pelo sistema serão do tipo ônibus articulados com capacidade para 170 passageiros, portas largas e comprimento máximo de 23m, operando a uma velocidade comercial de 25 a 40 km/h. O projeto prevê alcançar o atendimento de cerca de 31.000 passageiros por hora (em momentos de pico).

Informações: iBahia.com
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Ônibus Mercedes-Benz entram em operação no primeiro BRT da região Norte do País

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A Mercedes-Benz do Brasil participa, mais uma vez, do desenvolvimento do transporte coletivo nas grandes capitais do País. A Empresa comercializou 15 unidades do chassi articulado O 500 MA para o primeiro sistema BRT (Bus Rapid Transit) da Região Norte do Brasil, em Belém, estado do Pará. Os ônibus Mercedes-Benz são os primeiros a entrar em operação no trecho recém-inaugurado de 19 km, que interliga o Terminal Mangueirão à estação Antonio Baena.

“A presença de nossa marca no BRT de Belém, o mais novo do País, é fruto de parceria com as empresas operadoras e os gestores de mobilidade urbana da cidade”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com base em sua ampla experiência e conhecimento, a equipe de assessoria em sistemas de transporte da nossa Empresa apresentou vários estudos aos planejadores locais, fornecendo informações para que fosse desenhada a melhor solução frente às características e às demandas locais. Esse apoio foi essencial por se tratar da implantação de um novo conceito de transporte urbano em Belém”.

Com base nas características do sistema de transporte adotado na cidade, o modelo indicado foi o chassi articulado O 500 MA da Mercedes-Benz, equipado com carroçaria para transportar até 140 passageiros. Todos os ônibus são equipados com ar condicionado. Como o sistema implantado utiliza estações elevadas, este veículo de piso alto foi o mais adequado para facilitar e otimizar o embarque e desembarque de passageiros com conforto e segurança. A expectativa dos gestores e operadores é reduzir o tempo das viagens em até 70%.

Mercedes-Benz treinou os motoristas para o BRT Belém

De acordo com Walter Barbosa, o trabalho de parceria foi ainda mais amplo nesse atendimento aos clientes da capital do Pará, em especial ao operador Belém Rio, que já vem de uma longa história de relacionamento com a marca na Região Metropolitana de Belém. “Disponibilizamos às empresas operadoras um     O 500 MA de nossa frota de demonstração durante um mês, para que elas pudessem comprovar, na prática, os atributos do nosso veículo, como força, excelente desempenho, robustez e resistência na severa aplicação do transporte coletivo”, diz o executivo. “Os técnicos de demonstração fizeram um primeiro treinamento aos motoristas locais, instruindo-os a extrair o máximo de conhecimento do nosso ônibus articulado”.

A área de Peças e Serviços ao Cliente da Mercedes-Benz também ofereceu treinamento aos motoristas que operam os ônibus em Belém, focando em dirigibilidade, segurança e economia, aspectos fundamentais para quem passou a operar um ônibus articulado de 28 toneladas e 18 metros de comprimento.

Articulados O 500 são sucesso em sistemas de transporte

Os ônibus Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas de transporte coletivo urbano de grandes regiões metropolitanas do País, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e agora Belém. “Tanto no BRT, como em sistemas por corredores ou faixas exclusivas, nossa participação é extremamente expressiva. São cerca de 70% de participação da marca no segmento urbano no País”, informa Walter Barbosa.

A Mercedes-Benz também tem aumentado sua participação nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado no País, no acumulado de janeiro a julho, a Empresa manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com cerca de 60% de market share.

Assessoria especializada para BRT e outros sistemas de transporte

Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz  oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, apoiando clientes, órgãos gestores e consultorias. Como exemplo, os profissionais da área deram importante contribuição às etapas de construção e operação do BRT do Rio de Janeiro.

A Empresa tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje nos principais BRTs no mundo, como os do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas destes países estão entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados

A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRT, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao perfil e ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Os clientes da Mercedes-Benz têm à disposição a mais completa linha de chassis de ônibus. São mais de 90 versões para atender todas as demandas dos clientes, com modelos para transporte urbano, rodoviário, fretamento, turismo e escolar – do microônibus para 19 passageiros ao superarticulado para mais de 200 pessoas.

Informações: Mercez Benz
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Belo Horizonte realiza teste com ônibus elétrico

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Foi realizada na última semana a primeira viagem experimental de um transporte coletivo 100% elétrico em Belo Horizonte. O ônibus é mantido por baterias de fosfato de ferro, a mais limpa e segura tecnologia de baterias existentes no mundo. Somando as oito viagens do dia, o veículo rodou 176 quilômetros antes da primeira recarga, feita na garagem da empresa em apenas três horas.

​O veículo tem um menor custo de manutenção em relação aos ônibus a diesel, pelo fato de ter poucas partes móveis e de desgaste, como caixa de câmbio, embreagem, filtros e lubrificantes. No painel, o condutor tem informações da quantidade de bateria disponível, igual ao que ocorre com celulares e outros dispositivos tecnológicos. O veículo possui 240 cavalos de potência. Apesar dos testes, segundo a BHTrans, órgão responsável pela operação, não há previsão de incorporação do veículo à frota do transporte coletivo em Belo Horizonte. Sua fabricação vem sendo feita no Brasil desde o início deste ano, em Campinas (SP). O veículo já foi testado em Belo Horizonte, Campinas, Goiânia, Brasília, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Piracicaba, Sorocaba e Palmas.

América Latina

Na Colômbia, em março de 2016, um ônibus articulado de 18 metros, 100% elétrico, percorreu uma distância de mais de 400 quilômetros entre as cidades de Bogotá e Medellín, com uma única carga das baterias. O veículo tem capacidade para 160 passageiros e não emite poluentes durante a viagem. O ônibus conta com baterias de fosfato de ferro à prova de fogo e recicláveis, desenvolvidas pela própria fabricante. Os motores elétricos são ligados às rodas do veículo. Segundo cálculos da fabricante, a operação do articulado elétrico representa um corte de aproximadamente 300 toneladas de carbono lançadas no ar por ano. Se implantar um modelo de transportes eletrificado, Medellín poderia evitar 42 mortes anuais causadas por problemas de saúde decorrentes da má qualidade do ar.

Informações: Agência CNT de Notícias
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Mercedes-Benz aumenta a participação em ônibus de grande capacidade nos BRTs do Rio de Janeiro

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A Mercedes-Benz novamente reafirma a sua liderança absoluta nas vendas de ônibus para a região metropolitana do Rio de Janeiro, onde responde por 80% de participação deste mercado no segmento urbano. Somente em 2016, a Empresa comercializou 50 unidades do chassi superarticulado O 500 para operadores do sistema BRT (Bus Rapid Transit), chegando a 68 unidades nos últimos seis meses. Estes veículos serão utilizados nos corredores Transoeste e Transcarioca.

“Com essa nova venda, já são 271 ônibus Mercedes-Benz, entre superarticulados articulados e padrons que estarão em circulação no BRT do Rio de Janeiro, o que assegura melhoria da qualidade do transporte e da mobilidade urbana para população, turistas e o grande número de pessoas atraídas por mega eventos esportivos na cidade”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

De acordo com Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, o superarticulado é uma solução inovadora totalmente desenvolvida pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Empresa, localizado na fábrica de São Bernardo do Campo, São Paulo, que é o centro mundial de competência da Daimler para chassis de ônibus. “Há 60 anos, somos líderes de mercado não só em vendas de ônibus, mas também na oferta de produtos e serviços que asseguram eficiência e rentabilidade no transporte de passageiros”, afirma o executivo. “Nestas seis décadas, sempre contribuímos de forma decisiva para a evolução do transporte de passageiros no País, assim como para melhoria da qualidade e da mobilidade urbana para os usuários de ônibus”.

Em 2016, a Mercedes-Benz do Brasil celebra 60 anos de atividades. “Desde o O 321 de 1958, o primeiro ônibus monobloco fabricado no País, a Empresa sempre se manteve na primeira posição de vendas”, ressalta Leoncini. “Nestas seis décadas, produzimos 670.000 ônibus. Isso está refletido na frota circulante nacional: de cada 10 ônibus que circulam no Brasil, 6 levam a estrela de três pontas”.

Parceria com gestores e operadores do BRT do Rio de Janeiro

Na avaliação de Walter Barbosa, o superarticulado O 500 vem se consolidando cada vez mais como solução eficaz e rentável para o transporte coletivo de massa em sistemas como BRT, corredores e faixas exclusivas. “Com 23 metros de comprimento, quatro eixos e 4º eixo direcional, o superarticulado facilita as manobras, assegurando conforto e segurança para o motorista e usuários”, diz ele. “Para os operadores, o veículo garante alta capacidade de transporte com baixo custo operacional, atuando com eficiência tanto no pico quanto no entrepico da demanda de passageiros. Ou seja, o superarticulado é rentável ao longo de todo o dia, oferecendo capacidade para mais de 200 pessoas, dependendo do modelo e da configuração interna do salão de passageiros”.

Walter Barbosa destaca a importância da presença da Mercedes-Benz no BRT do Rio de Janeiro. “Estabelecemos uma parceria muito produtiva com os gestores e operadores locais. Desde 2012, quando o primeiro corredor entrou em operação – a Transoeste – temos acompanhado o crescimento do sistema e as novas demandas da população, conhecendo de perto as reais necessidades dos usuários, o que é uma referência muito importante para nossos futuros desenvolvimentos”, afirma o diretor. “O aumento da capacidade de transporte é uma das exigências que estamos sempre atentos e buscando soluções”.

Superarticulado O 500: sucesso crescente em sistemas de transporte
Assim como acontece na cidade do Rio de Janeiro, os ônibus Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas de transporte coletivo urbano de grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. “Tanto no BRT, como em sistemas por corredores ou faixas exclusivas, nossa participação é extremamente expressiva. No primeiro quadrimestre de 2016, são 70% de participação da marca no segmento urbano no País”, informa Walter Barbosa. “Como exemplo, nos últimos três anos, comercializamos 1.000 unidades somente do superarticulado, sendo 90% para a cidade de São Paulo, onde o sucesso do veículo é cada vez maior”.

A Mercedes-Benz também tem aumentado sua participação nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado no País, no primeiro quadrimestre deste ano, a Empresa manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com cerca de 53% de market share, mais que o dobro do que foi obtido pelo segundo colocado.

Assessoria especializada para BRT e outros sistemas de transporte
Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, apoiando clientes, órgãos gestores e consultorias. Como exemplo, os profissionais da área deram importante contribuição às etapas de construção e operação do BRT do Rio de Janeiro.

A Empresa tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas destes países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

“Com o BRT, a população passa a contar com mais qualidade de vida, graças ao transporte mais rápido, confortável e seguro, o que resulta em ganhos significativos para a mobilidade urbana”, diz Gustavo Nogueira, gerente de Marketing BRT da área de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Some-se a isso os benefícios ambientais, uma vez que frotas novas consomem menos combustível, emitem menos poluentes e contribuem para a melhoria da qualidade do ar”.

O uso do biodiesel, como ocorre no Rio de Janeiro, aumenta ainda mais as vantagens ambientais, uma vez que este combustível alternativo já está totalmente consolidado no País. Aliás, a Mercedes-Benz é pioneira nos testes e no uso regular junto a frotas de ônibus urbanos, que podem utilizar até a proporção de 20% de biodiesel em seus veículos com eficiência, confiabilidade e durabilidade, sem necessidade de modificações no motor e no veículo.

Ainda de acordo com Gustavo Nogueira, as cidades que escolheram o BRT se apoiam em mais vantagens, como os custos de implantação até dez vezes menores e um prazo até 2/3 menor em comparação com outros modais, como trem e metrô, para transportar a mesma quantidade de passageiros. Esses benefícios também são válidos para quaisquer outras cidades que queiram prestar um serviço de transporte coletivo de mais qualidade para a população.

Rede de Concessionários dedicada ao negócio de ônibus
O atendimento especializado que a Rede de Concessionários Mercedes-Benz oferece aos clientes de ônibus é outro grande diferencial da marca no mercado. Além da elevada abrangência no território nacional, a Empresa dispõe de uma Rede especialmente dedicada aos negócios de ônibus, o Center Bus – Centro Especializado em Ônibus.

Por meio da Rede de Concessionários, o cliente tem acesso à mais completa linha de produtos e serviços de pré e de pós-venda, como os financiamentos e seguros do Banco Mercedes-Benz, contratos de manutenção, assistência 24 horas, três linhas de peças de reposição (peças genuínas Mercedes-Benz, peças originais da Alliance Truck Parts e peças remanufaturadas da linha RENOV) e a mais premiada Central de Relacionamento com o Cliente, entre diversos outros.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados
A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRT, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao perfil e ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Os clientes da Mercedes-Benz têm à disposição a mais completa linha de chassis de ônibus. São mais de 90 versões para atender todas as demandas dos clientes, com modelos para transporte urbano, rodoviário, fretamento, turismo e escolar – do microônibus para 19 passageiros ao superarticulado para mais de 200 pessoas.

Informações: Segs
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