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Prefeitura extingue e altera linhas de ônibus em São Paulo

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Neste ano, 54 linhas já deixaram de operar, de acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans). O processo, acelerado nos últimos dias, deve ser intensificado nas próximas semanas. O urbanista e consultor de Engenharia de Tráfego Flamínio Fichmann defende que toda mudança estrutural das linhas deva passar pela avaliação do uso do deslocamento dos passageiros, rastreável por meio dos dados do Bilhete Único. "O que a gente precisa é olhar o sistema de transporte de maneira sistêmica, de fato. Assim, haveria a possibilidade de se fazer linhas expressas, semiexpressas, paradoras, secções ou extensões de linhas. Atender ao usuário de acordo com o que mais precisa", afirma. "O restante é brincar de operar transportes, com modificações pontuais, que nem merecem ser avaliadas isoladamente. Não sou contra o lucro dos empresários, mas dá para conjugar com o interesse do usuário."

A linha 3124-10 (Cohab Fazenda do Carmo-Parque D. Pedro II), usada por Santos para ir do bairro José Bonifácio, na zona leste, até a região central, foi uma das que deixaram de existir em setembro, embora a demanda não tenha caído. "Os ônibus estavam sempre cheios, não existe uma justificativa lógica para cancelá-la de repente", diz o vendedor Rodrigo de Freitas Andrade, de 37 anos, que mora na mesma região.


O percurso era feito pela Radial Leste. Agora, as linhas do bairro foram seccionadas, fazendo-as terminar na Estação de Transferência Itaquera, onde os usuários têm de pegar outro ônibus para seguir a viagem. Segundo Santos, a mudança - feita, além de tudo, sem aviso prévio - provoca mais cansaço. "A gente não acompanha ficar fazendo muita baldeação, não tem mais idade para isso."

Caso parecido aconteceu na zona sul. Para aproveitar a faixa exclusiva da 23 de Maio, as linhas que vinham da zona sul (pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta, Interlagos e Sabará) pela Brigadeiro Luís Antônio tiveram percurso alterado. A mudança foi informada.

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A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) tem divulgado que, com medidas como a adoção do bilhete único mensal (em novembro) e a criação de linhas noturnas (em 2014), pretende tornar a capital paulista mais acessível aos habitantes que moram em regiões afastadas do centro. "Só que seccionar linhas não beneficia ninguém, somente as empresas de ônibus, que vão receber por mais passageiros transportados, já que a mesma pessoa será computada ao menos duas vezes, em vez de uma, para vencer o mesmo percurso", afirma Andrade. Ele levou o problema da região de José Bonifácio ao Ministério Público Estadual (MPE) na semana passada.

Informações: Último Segundo
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Cidade de São Paulo é candidata no projeto de soluções inovadoras de Mobilidade Sustentável

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

São Paulo é candidata à Cidade Líder do Projeto Solution, projeto de Soluções inovadoras em mobilidade urbana. O principal objetivo é apresentar projetos que estão sendo implantados na cidade de São Paulo e estão contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população, valorizando a cidadania, a inclusão social e a preservação do meio ambiente.

Além de compartilhar experiências com as outras cidades participantes, a inscrição é importante para a troca de ideias e conhecimentos  sobre mobilidade urbana.


Na lista de projetos que estão sendo  adotados pela atual administração e já  estão fazendo  a diferença no dia a dia da população  paulistana, estão as medidas que garantem a redução no tempo das viagens nos ônibus urbanos. Outros programas inovadores na área  de trânsito e transportes são:

•         Corredores e faixas exclusivas: têm o objetivo de aumentar a velocidade média do ônibus, reduzir o tempo de trânsito, reduzir as emissões de poluentes, promover o transporte público, permitir a operação controlada (evitar aglomeração) e democratizar o espaço  viário  público. Só neste ano, já foram implantadas 204,1 quilômetros de faixas exclusivas na cidade  até o final de setembro . A meta  inicial, de chegar ao fim de 2013 com 220 quilômetros de faixas exclusivas consolidadas, será ultrapassada já  neste mês de outubro. Até 2016 , a atual administração também pretende concluir a construção de mais 150 quilômetros de corredores de ônibus  na cidade ;

•    Centro Integrado de Mobilidade Urbana  (Cimu): tem o objetivo de Integrar trânsito e transporte em um centro baseado em padrões abertos, disponibilizando todas as informações sobre a operação do trânsito e transporte da cidade. Será disponibilizado aos usuários do transporte por meio de aplicativos móveis e pela Internet;
•         Bilhete Único Mensal: permitirá uma nova funcionalidade no sistema de bilhetagem de ônibus existente que permite viagens ilimitadas com uma taxa mensal fixa;
•         Bike Sampa: tem como meta implantar 400 quilômetros de infraestrutura cicloviária na cidade e aumentar de 106 para 300 estações de empréstimo de bicicletas em toda cidade até 2014.

A iniciativa de selecionar cidades comprometidas com a mobilidade urbana é da ICLEI - Local Governments for Sustainability, associação mundial de cidades e governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável.

Outras cidades do Estado de São Paulo também estão participando  da iniciativa e os projetos vencedores serão conhecidos durante o mês de outubro no site do Programa Solutions: www.urban-mobility-solutions.eu. 

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Custo mensal de cada ônibus em SP é de R$ 32 mil

domingo, 16 de junho de 2013

Para entender melhor como é composto o preço da passagem de ônibus de São Paulo e o que significam R$ 0,20 de aumento ocorrido no dia 2 - que desencadeou a onda de protestos na cidade - é preciso ter em mente duas coisas: quanto custa manter os 15 mil ônibus da frota em operação e quanto do dinheiro público pode ser usado para baratear a tarifa.

Para a Prefeitura, que cumpre contratos firmados há uma década com oito consórcios de empresas de ônibus e uma dúzia de cooperativas, o custo para manter cada coletivo em circulação é de cerca de R$ 32 mil por mês. Nessa conta, entram de gastos com diesel e lubrificantes a pagamento do motorista e do cobrador, além de investimentos em peças e validadores do bilhete único das catracas. Nesse valor, também está o lucro dos empresários do setor, que é garantido por contrato (o equilíbrio financeiro).


As informações estão em uma planilha que o prefeito Fernando Haddad (PT) enviou à Câmara Municipal no dia 22 de maio - por lei, o governante tem de mostrar as contas feitas pela Secretaria Municipal de Transportes para explicar por que a tarifa do ônibus precisa ser reajustada, em um prazo de até cinco dias antes do reajuste ocorrer.

Mas a composição da tarifa não é feita só dos gastos que os empresários têm, segundo a conta da Prefeitura. Só para conseguir vender os créditos do bilhete único, por exemplo, existe um custo mensal de R$ 10 milhões por mês. O dinheiro também vai para empresas terceirizadas. Há quatro companhias credenciadas para vender créditos (elas operam as cabines e as máquinas de atendimento automático em terminais de ônibus e estações do Metrô) e as lotéricas e bancas de jornal.

Resumindo: para rodar pela cidade, cada ônibus deve receber um número de passageiros pagantes suficiente para cobrir todos esses gastos. Ou então os coletivos iam parar em algum momento, sem combustível ou por causa da quebra de alguma peça que não foi trocada. Ou ainda a própria empresa de ônibus ficaria devendo na praça até falir ou deixar de pagar os funcionários, segundo as planilha.

Ocorre que a o dinheiro das passagens não é suficiente. Isso porque a arrecadação mensal com a venda de bilhetes é de cerca de R$ 375 milhões por mês. E os custos para operar o sistema, somados, são de R$ 516 milhões, segundo as planilha obtidas pelo Estado.

Subsídio. É aí que entra o segundo fator determinante do preço da passagem na cidade. O subsídio - dinheiro do Orçamento municipal investido no transporte público para baratear a passagem.

Sem ele, o preço da passagem teria de ser de R$ 4,13, pelas contas da gestão Haddad. E esse valor teria de ser pago por todo mundo: idoso, estudante e usuário comum.

A diferença entre o valor "real" e o preço praticado, de R$ 3,20, existe por causa do subsídio. É um investimento que neste ano deve chegar, em dezembro, a R$ 1,25 bilhão.

Com o subsídio, além de manter a tarifa em R$ 3,20, a Prefeitura ainda permite que cada usuário possa andar em até três ônibus no intervalo de três horas. E paga os benefícios, como a meia passagem para estudante e a gratuidade dos idosos.

Passe livre. Conferindo as contas da Prefeitura, é possível afirmar que a revogação do aumento da passagem, como reivindicam os manifestantes que tomaram as ruas, exigiria um gasto anual de mais R$ 360 milhões, fazendo com que o subsídio passasse do R$ 1,5 bilhão por ano. É possível, mas seria preciso tirar dinheiro de alguma outra área.

O prefeito Haddad já fez as contas de quanto custaria o passe livre (com o subsídio pagando todo os custos): seria de R$ 6 bilhões por ano. Ou 14% de todo o Orçamento da cidade - cinco vez mais do que é gasto com Habitação, por exemplo.

A OPERAÇÃO EM SP

- R$ 67 mi é o gasto mensal dos ônibus com óleo diesel; com biodiesel, o custo é de R$ 14 milhões

- R$ 994 mil é o custo da eletricidade que mantém os trólebus

- R$ 221 mi é quanto se gasta com pessoal; os motoristas de ônibus tiveram cerca de 10% de reajuste salarial neste ano, mais que a inflação

- R$ 585 mil é o preço pago para manter os validadores do bilhete único funcionando nas catracas

- R$ 21 mi é quando as empresas recebem, por mês, para garantir que os ônibus tenham, no máximo, dez anos de uso; é uma espécie de ajuda de custo para as empresas comprarem ônibus novos, que após uma década de uso viram patrimônio público

Por Bruno Ribeiro
Informações: Estadão
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São Paulo: Licitação prevê ônibus com itinerário de Metrô na madrugada

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Prefeitura de São Paulo deve publicar, na próxima semana, o edital da licitação das empresas de ônibus que terão direito de operar na cidade pelos próximos 15 anos. A estimativa é que o negócio movimente mais de R$ 90 bilhões. "Está tudo preparado para ser publicado o edital na semana que vem", disse nesta quarta-feira (29) o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto.

Uma das novidades previstas é a criação de linhas que serão alternativas ao Metrô durante a noite e a madrugada, de acordo com Tatto. "Quando o Metrô deixa de operar, a gente coloca o ônibus", disse o secretário. Entretanto, ele afirmou que nem toda a malha do Metrô será coberta de imediato. "Essa rede nós vamos construir com o tempo", disse.


O edital deve ainda propor mudanças no critério de remuneração das empresas e fazer da qualidade uma das condicionantes para o pagamento. Na nova licitação, que busca aumentar o investimento em tecnologia da informação, a Prefeitura pretende aumentar a fiscalização sobre as concessionárias e colocar  na internet informações úteis aos passageiros.

O investimento em tecnologia será parte da contrapartida exigida pela Prefeitura das empresas de ônibus. Elas terão que investir em novos validadores de catraca, adequados à leitura do Bilhete Único Mensal, e no aperfeiçoamento do Sistema Integrado de Monitoramento (SIM) da SPTrans. Uma das propostas é ter três centrais para monitorar a operação do sistema e inibir a sobreposição ou falta de carros.

"Nessa área tecnológica vai ter muita coisa. A gente vai colocar tudo no Google, na Nokia", afirmou, indicando intenção de compartilhar com sites os itinerários e localização em tempo real dos ônibus. "Esta área está muito defasada. Parou no (antigo computador) 486. Temos de atualizar. E para isso tem uma licitação correndo inclusive, do Datacenter, no valor de R$ 150 milhões."

Corredor vira Metrô
Tatto afirma que, após a licitação e com o arsenal de informações produzido pelas novas tecnologias embarcadas, vai tentar implementar um procedimento chamado "operação assistida" que busca dar característica de Metrô a um corredor de ônibus: velocidade pré-determinada, pevisão de chegada, de saída e de embarque em intervalos programados. O teste será feito no corredor entre Pirituba e o Centro da cidade.

"Vamos definir: nesse corredor tem X número de passageiros, precisamos de tantos ônibus e ele precisa correr a 20 km/h. O intervalo tem de ser de 3 em 3 minutos. Para isso acontecer, você parte de levantamentos do SIM, retira parte das interferências do viário, como carro que invade o corredor, como excesso de linhas e programação semafórica inadequada."

Segundo o secretário, as maiores reclamações dos passageiros são superlotação, tempo  de espera e tempo de viagem. "O problema da cidade não é a falta de ônibus. O problema, talvez, é distribuição desses ônibus no terrritório e a velocidade desse ônibus. A gente tem de acabar com esse comboio. Tudo tem a ver com a velocidade, que é de 13 km/h e que queremos chegar acima de 20 km/h", afirmou.

Informações: G1 SP
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Tarifas de ônibus, trens e Metrô em São Paulo vão subir para R$ 3,20

sexta-feira, 24 de maio de 2013

As tarifas dos ônibus, dos trens e do Metrô irão subir para R$ 3,20 a partir de 2 junho, um domingo. O anúncio do reajuste foi divulgado nesta quarta-feira (22) pela Prefeitura de São Paulo e pelo governo do estado. O aumento será de 6,7%. Atualmente, as tarifas custam R$ 3.

O reajuste anterior da tarifa do Metrô e trens ocorreu em 12 de fevereiro de 2012, quando subiu de R$ 2,90 para R$ 3. A tarifa dos ônibus custa R$ 3 desde janeiro de 2011 e chegaria a R$ 3,40 se fosse feito o reajuste da inflação acumulada no período pelo IPC/Fipe, segundo a Prefeitura.

No início desta semana, o prefeito Fernando Haddad havia afirmado que o reajuste poderia ser abaixo da inflação no período. "Nós vamos fazer um esforço para ser o menor reajuste possível", disse à época.

O aumento no transporte público, que normalmente ocorre no começo do ano, foi adiado após acordo do prefeito e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para ajudar a conter a alta da inflação.

Alckmin e Haddad têm até 25 maio para enviar à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal, respectivamente, o valor do reajuste. A Prefeitura disse que irá enviar a proposta aos vereadores ainda nesta quarta-feira.

Subsídio
Em 2012, as empresas receberam cerca de R$ 1 bilhão em subsídios. Neste ano, com a estreia do Bilhete Único Mensal, já havia previsão de que a Prefeitura investisse mais R$ 400 milhões no sistema. Segundo nota do governo municipal, a contrapartida para o sistema de ônibus será de cerca de R$ 1,25 bilhão em 2013.

A administração municipal prepara a licitação do sistema: os atuais concessionários, que prestam serviços desde 2003, terão de submeter-se a nova seleção para assumir em julho.

Informações: G1 SP

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Bilhete Único Mensal de SP tem 19,5 mil cadastros no primeiro mês

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O cadastramento de interessados no Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), chegou a 19.487 pessoas às 17h desta terça-feira. O cadastro começou a ser feito pela internet no último dia 15.

Com o novo cartão, o passageiro poderá fazer quantas viagens em ônibus municipais quiser em um período de 30 dias, contados a partir do primeiro uso. O cartão só valerá a pena para quem fizer mais de 46 viagens de ônibus por mês.

O número de cadastrados até hoje representa 0,3% dos usuários atuais do Bilhete Único, que permite o uso de até 4 ônibus em períodos de 3 horas.

CADASTRO

Os interessados devem preencher os seus dados pessoais pela internet no site criado para o cadastro. O passageiro também terá de enviar uma foto 3x4 recente, que será impressa no cartão.

De acordo com a prefeitura, identificar o passageiro no cartão será o principal mecanismo para evitar fraudes.

Também está previsto o uso de biometria (reconhecimento por impressão digital), mas o sistema só deverá ser implantado em um segundo momento.

A prefeitura informou que o Bilhete Único Mensal custará R$ 140, mas o valor poderá ser reajustado caso ocorresse aumento na tarifa vigente, que é de R$ 3.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse no mês passado que o reajuste do metrô, trens e ônibus deve ocorrer em junho.

Por enquanto o novo cartão não vai funcionar para a integração com o metrô ou os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

De acordo com a prefeitura, a negociação com o governo estadual, responsável pelo transporte metroferroviário, está em andamento. Quando lançou a novidade, Haddad disse que pelo lado tecnológica não havia impedimento, mas faltava definir critérios técnicos, como a remuneração do sistema.

Os cartões atuais do Bilhete Único vão continuar a valer normalmente. As modalidades semanal e mensal, também prometidas por Haddad, ainda não tem prazo para implantação. 

Por André Monteiro
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Estudo dá aval para Bilhete Único Mensal no Metrô SP

terça-feira, 16 de abril de 2013

Estudo feito pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, a pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), aponta ser viável a criação do bilhete único mensal no Metrô. A empresa trabalha com a possibilidade de 10% dos atuais usuários do bilhete único aderirem ao plano mensal.

Técnicos do Metrô também avaliaram que o custo para a implementação do novo sistema deve ficar abaixo dos R$ 400 milhões estimados pela Prefeitura, para a criação do bilhete único mensal dos ônibus. "O risco de colapso no sistema é zero", confidenciou à reportagem um dos técnicos da empresa responsável pelo estudo.

A reportagem apurou que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, estão realizando reuniões semanais para discutir, entre outros temas, a implementação do bilhete único mensal.

A intenção do Metrô é iniciar o plano mensal junto com a Prefeitura, em novembro, ou no máximo dois meses depois. Para os técnicos da empresa, o bilhete único mensal pode até reduzir o número de passageiros nos horários de pico. Isso porque o usuário, com o bilhete já pago, pode flexibilizar sua rotina, escolhendo horários alternativos para embarcar no trem.

Atualmente, o passageiro tem só até três horas para fazer a transferência entre os ônibus, pagando uma pequena taxa. Além disso, o bilhete mensal, que tem um valor fixo para infinitas viagens no período de um mês, deverá tornar mais atraentes horários que hoje são menos utilizados, como finais de semana e períodos noturnos. Muitas pessoas evitam utilizar hoje esses horários para economizar a passagem que usarão para ir e voltar do trabalho durante a semana.

Informações: Diário do Grande ABC

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Tarifa de ônibus de São Paulo vai sofrer reajuste em 2013

sábado, 22 de dezembro de 2012

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), terá como uma das primeiras obrigações em 2013 a discussão do reajuste da tarifa de ônibus, que não foi alterada neste ano. “Sentarei com o meu secretário dos Transportes (Jilmar Tatto) nos primeiros dias de janeiro para estudar as planilhas de custo”, disse Haddad, ontem , depois da cerimônia de diplomação dele, da sua vice, Nádia Campeão (PC do B), e dos 55 vereadores eleitos.

O petista afirmou ainda não ter a data nem o percentual do reajuste, mas em entrevistas recentes ele já havia garantido que o aumento não será acima da inflação, estimada em 5,6%. Se a promessa for cumprida, o valor unitário da passagem passará dos atuais R$ 3 para, no máximo, R$ 3,20 (com o arredondamento do preço para cima).

Por sugestão do secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Jurandir Fernandes, a nova tarifa poderá entrar em vigor em conjunto com a do Metrô e da CPTM para evitar problemas operacionais. Ao contrários dos ônibus, o transporte coletivo sobre trilhos, administrado pelo governo do estado, aumentou a tarifa esse ano, em fevereiro.

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O plano de governo de Haddad tem ainda como principais bandeiras a implantação do bilhete único mensal e a isenção da taxa da inspeção veicular. Para colocar essas medidas em prática o novo prefeito conta com a taxa de remanejamento, aprovada pela Câmara no Orçamento na terça-feira. Com isso, 15% da verba da Prefeitura poderá ser usada como Haddad quiser, sem precisar ser aprovada pelos vereadores.

elogio/ Em seu discurso na cerimônia de diplomação, o petista elogiou o atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), presente na solenidade. “Quando o prefeito vai assumir, a conduta daquele que está deixando o cargo faz muita diferença. Não está faltando interação.”
O governador Geraldo Alckmin e o presidente da Assembleia Legislativa, Barroz Munhoz (ambos do PSDB), não compareceram à cerimônia.

Informações: Diário de SP
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Novo secretário dos transportes de SP descarta o Pedágio Urbano e não garante o Bilhete Único Mensal

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Anunciado como o novo secretário de Transportes de São Paulo, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) diz que implantar o Bilhete Único Mensal, avaliado em R$ 400 milhões, será um grande desafio. O novo sistema é promessa de campanha do prefeito eleito Fernando Haddad. 

Tatto diz que só quando tiver dados para estudar o sistema atual e as modificações necessárias poderá dizer se o novo bilhete, por meio do qual o usuário paga um tarifa e pode fazer quantas viagens quiser no mês, será implantado em 2013. 

* Folha - Implantar o Bilhete Único Mensal será o seu maior desafio? É comparável ao desafio que foi fazer o Bilhete Único na gestão Marta [Suplicy]? 
Jilmar Tatto - Com certeza. O prefeito eleito me deu três diretrizes básicas e falou que nós temos que resolver, que foi tema da campanha. A implantação do Bilhete Único Mensal, a construção de 150 km de corredores e a licitação do transporte público. Vou pegar todos os dados na secretaria, conversar com os técnicos da área e a partir daí apresentar um plano. Como já fui secretário de Transportes e fiz lá atrás a reestruturação, tenho experiência. Fiz o bilhete, os corredores e a licitação quando era secretário. Não começo do zero, talvez por isso ele tenha me escolhido. 

É possível implantar o Bilhete Único Mensal já em 2013? 
Não posso responder. Preciso de dados, ver como está o sistema, quais adaptações precisam ser feitas... 

Vai depender também da aprovação do projeto na Câmara Municipal? 
A impressão que eu tenho é que não. Que o sistema de bilhetagem aprovado na lei em 2003 fala do Bilhete Único. 

Isso não deixa de ser um Bilhete Único, certo? 
Estou falando em tese. Uma hora, três horas, uma vez por mês, digamos que é a mesma coisa. Acho que não precisa de legislação específica. Mas ainda tem que ser estudado. 

Será possível fazer a integração do Bilhete Único Mensal com trens e metrôs, que são do Estado? 
Não tem sentido não ter integração. Acredito que não vai haver dificuldade por parte do Estado. Até porque beneficia o usuário do sistema como um todo. Vamos trabalhar em parceria. 

Que mudanças devem ocorrer com a nova licitação de transporte público? 
Os permissionários vencem a licitação no meio do ano. Vamos ter que tomar a decisão de fazer licitação só dos permissionários ou se vamos fazer de todo o sistema, qual o modelo que vamos fazer daqui para frente. É justamente nisso que vou me debruçar. Ainda não tenho condições de falar sobre as mudanças. 

A tarifa de ônibus deve sofrer reajuste em 2013? 
Nós não vamos discutir tarifa em cima do nada. Tem que ser discutida em cima da lógica e da necessidade real. Não posso dizer porque não tenho números. Não vamos discutir isso sem a nova licitação, separado da melhoria dos serviços. Nosso compromisso é não aumentar a tarifa acima da inflação. 

As licitações atuais para construção de corredores de ônibus serão mantidas? 
Não sei em que estágio já está isso. Tenho que ver como está, qual o modelo que foi proposto. Se der para aproveitar, vamos aproveitar. 

O senhor já disse ser favorável à cobrança de pedágio urbano em São Paulo. Qual é sua posição atual? 
Não vamos implantar o pedágio urbano. O prefeito tem posição muito clara a respeito disso. Temos que melhorar o serviço, priorizando o lado do transporte público de massa, e não o individual. Na medida em que dermos qualidade, o usuário vai migrar para o transporte coletivo. Vamos apostar na qualidade.

LUIZA BANDEIRA DE SÃO PAULO
Informações: Folha.com

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São Paulo: Menos ônibus, menos corredores e mais passageiros. A crise do transporte em SP

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O custo da promessa feita pelo prefeito Gilberto Kassab de manter a tarifa do transporte público congelada em R$ 2,30 até dezembro está alto demais para os cofres da Prefeitura e prejudica consideravelmente a qualidade dos serviços prestados à população. Para atingir o recorde de dois anos e sete meses de congelamento da tarifa, a administração municipal aumentou em 50% os subsídios repassados às viações - gastou, entre janeiro e junho, R$ 358 milhões e deverá atingir aproximadamente R$ 1 bilhão até o fim do ano -, alterou as regras de fiscalização e controle do serviço prestado pelas concessionárias de ônibus e cooperativas de perueiros e reduziu o incentivo à troca de veículos com mais de dez anos de uso. Por sua vez, os empresários do setor consideram que as compensações da Prefeitura não são suficientes e tomam outras medidas para diminuir custos, sem considerar os interesses dos usuários.
Embora a tarifa congelada e os incentivos dados por Kassab durante a campanha eleitoral - entre eles, a ampliação do tempo de uso do bilhete único de duas para três horas - tenham provocado aumento de 220 mil passageiros no sistema durante os primeiros seis meses do ano, os empresários e perueiros retiraram centenas de veículos das ruas.
No mês passado, quando o número de passageiros apresentou elevação de 2,9%, a frota foi reduzida de 242 veículos, o que corresponde a 1,6% do total de 15 mil veículos aptos para uso. Os empresários aumentaram seus lucros e os passageiros sofreram aumento do seu desconforto. Já as cooperativas recolheram 2,1% dos micro-ônibus, miniônibus e vans, enquanto passaram a transportar 7,3% mais passageiros. Esse é o principal meio de transporte nos bairros da periferia, onde a ampliação do tempo de uso do bilhete único teve maior impacto.
Ônibus e lotações também se beneficiaram da concorrência com o transporte sobre trilhos, cuja tarifa tem reajuste anual e custa hoje R$ 2,55. A diferença de R$ 0,25 provocou a migração de boa parte dos passageiros do sistema de trilhos para os ônibus. O resultado não poderia ser outro: filas imensas nos pontos de ônibus, veículos superlotados, segurança e conforto comprometidos. Tudo isso contribui para aumentar a insatisfação dos passageiros. No ano passado, a pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) mostrou que 40% dos passageiros de ônibus e lotações da capital estão insatisfeitos com o serviço.
A resposta do prefeito foi aumentar o subsídio às empresas no mês seguinte, autorizando a reserva de R$ 75 milhões para repasses, valor 50% maior do que o teto mensal de R$ 50 milhões aprovado pela Câmara Municipal no fim de 2008.
Enfim, os gastos serão maiores que os previstos e, evidentemente, provocarão a desaceleração de investimentos na infraestrutura necessária para assegurar a eficiência e a qualidade do transporte público. Corredores exclusivos, terminais e estações de transferência que permitem aumento da velocidade dos ônibus terão seus cronogramas ainda mais comprometidos.
Em vez de ampliar subsídios e flexibilizar as regras impostas por contrato às viações e cooperativas, a Prefeitura deveria exigir a racionalização dos custos, com o fim, por exemplo, da sobreposição de linhas e dos comboios que rodam vazios em áreas de pouco movimento. São práticas que só ampliam gastos e em nada melhoram o atendimento à população.
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Especialistas defendem implantação do bilhete único em coletivos

domingo, 10 de maio de 2009


Especialistas em transportes urbanos defenderam nesta quarta-feira, na Câmara, a implantação do bilhete único nos coletivos em circulação no País. De acordo com técnicos que trabalham no setor, o bilhete único representa economia para quem utiliza os transportes coletivos, diminui os assaltos a ônibus e aumenta a participação da população como usuária do sistema.

Segundo o secretário municipal de Transportes de Campinas (SP), Gerson Bitencourt, a demanda mensal por transportes coletivos na cidade aumentou com a implantação do bilhete único. Passou de 9,5 milhões de passageiros, em 2005, para quase 16 milhões, em março de 2009. O bilhete único, implantado em maio de 2006, tem 815.160 usuários para uma população de 1,056 milhão de habitantes.Bitencourt foi um dos participantes da audiência pública de hoje promovida pela Comissão Especial de Desoneração do Transporte. Está em discussão na comissão a redução de tarifas e a implantação do bilhete único, que permite às pessoas utilizarem várias conduções, pagando uma só passagem.

Aprovação de 97%

A população de Campinas teve uma economia com o bilhete único de quase R$ 5 milhões, em quase três anos, segundo Bitencourt. Ele disse que, com uma tarifa de R$ 2,50, o usuário pode viajar uma hora sem pagar nova tarifa. "97% da população aprovam o bilhete único", afirmou.Bitencourt disse que Campinas subsidia o transporte público de idoso e deficiente físico. São 4,5 milhões de passageiros por ano só de deficientes físicos, segundo o secretário, que são transportados em ônibus e microônibus com idade média de 3,7 anos. "Campinas tem 1,3 mil ônibus e microônibus", informou.Menos assaltosA diretora técnica da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza S.A, Calina Barros de Oliveira Mont'alverne, afirmou que uma das vantagens do bilhete único é a diminuição do número de assaltos em ônibus, já que o pagamento da passagem é feito em outro local.

Segundo ela, Fortaleza tem a menor tarifa do País: R$ 1,60. Para reduzir os custos da tarifa, a diretora defende que o governo federal subsidie o transporte de idosos. Calina disse que em julho de 2007 o governo lançou a tarifa social (R$ 1,00 inteira e R$ 0,50 estudante), que inicialmente funcionava no último domingo de cada mês. Com a redução do ICMS, a partir de março de 2008, o benefício passou a ser usado todos os domingos e a demanda naqueles dias passou de 350 mil passageiros para 550 mil. Menos exclusãoNa avaliação do advogado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de São Paulo Antônio Sampaio Amaral Filho, a desoneração tarifária é necessária a fim de evitar a exclusão de passageiros.

Ele informou que São Paulo subsidia 15% do valor da tarifa, o que representa um gasto de R$ R$ 600 milhões por ano.Amaral Filho disse que o bilhete único, implantado em São Paulo em maio de 2004, propiciou melhoria no deslocamento da população, melhorando a segurança, o que também reduziu, segundo ele, o número de assaltos.
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