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Usuários aprovam metrô circulando até a 0h em Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O que fazer com 60 minutos a mais na vida? Não seriam poucas as sugestões. Para quem depende do metrô de Belo Horizonte na volta para casa no fim da noite, as respostas vêm de imediato. São trabalhadores e estudantes, para quem 360 segundos representam a possibilidade de rapidez, conforto e segurança de um sistema de transporte público depois da rotina de um dia corrido. E isso explica o apoio unânime que os usuários noturnos do trem metropolitano de BH dão ao Projeto de Lei (PL) que tramita na Câmara Municipal desde 2013, que altera para 0h o horário de encerramento do serviço. Atualmente, o metrô opera das 5h15 às 23h.
Foto: Marcos Vieira/EM/DA Press

Autor da proposta, o vereador Joel Moreira Filho (PTC) explica que a situação em BH difere das demais capitais brasileiras. “No Rio de Janeiro (RJ), vai até meia-noite, e em São Paulo (SP), 1h40”, afirma o parlamentar. “Se as operações forem estendidas em uma hora, serão beneficiados mais estudantes, trabalhadores, incluindo os da área de telemarketing que saem mais tarde do serviço, torcedores de futebol que costumam ir ao Estádio do Independência e não têm como voltar para casa”, diz Joel. “O metrô de BH é dos poucos que dão lucro no país, então esse público representa aumento de receita”, acredita o vereador. Segundo ele, o projeto deverá ir a plenário em primeiro turno no mês que vem.

A cuidadora de idosos Fabiana Oliveira, de 28 anos, moradora do Bairro Monte Azul, Norte da capital, torce para a aprovação da proposta. “Faço curso pré-vestibular até as 22h30 e tenho que vir correndo pegar o metrô. Só que, às vezes, o professor acaba esticando seu conteúdo ou surge uma dúvida e a oportunidade de esclarecer é depois da aula. Aí vem o dilema de perder o trem e gastar 40 minutos a mais para ir de ônibus”.

Sara Novais, de 22, já está na faculdade e também depende do metrô na volta para casa, em Vespasiano. “O horário é corrido e mal termina a aula tenho que disparar para a estação. Essa uma hora a mais vai permitir um deslocamento com tranquilidade. Ficar em pontos de ônibus no fim da noite é complicado”, pontuou.

O padeiro Rogério Theodoro, de 55, usa o metrô no fim da noite para trabalhar. Ele sai de ônibus de Sabará e corre para embarcar no trem das 23h, em direção ao seu serviço, no Carlos Prates, mas nem sempre consegue. “Essa uma hora a mais vai ajudar muito. Quando não chego a tempo à estação, fico dependendo de ônibus e, no fim da noite, os pontos ficam vazios”.

CUSTOS Por meio de nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que acompanha com especial interesse o projeto que tramita na Câmara Municipal sobre a extensão do horário do metrô, contudo, a empresa ainda não dispõe de estudos conclusivos sobre a viabilidade dessa medida. “A companhia reconhece e compartilha do desejo da população em ampliar o horário de funcionamento. Mas é importante ressaltar que qualquer extensão de horário do metrô, na atual conjuntura, oneraria sobremaneira a matriz energética e o custo operacional envolvidos no transporte urbano sobre trilhos na capital, incluindo a elevação dos gastos com energia de tração, horas extras, além de alterar significativamente as rotinas de manutenção de trens, rede área, sinalização, controle, energia, iluminação, manutenção de edificações, segurança, entre outros”, diz a nota.

A CBTU acrescenta ainda que outro aspecto que necessita de avaliação cuidadosa é que não há pesquisas conclusivas quanto à demanda potencial para esses horários. E, qualquer solução que vier a ser debatida carece desse esclarecimento. “Atualmente, todas as atividades de manutenção do metrô são realizadas entre 0h e as 4h, e quem entra na estação até as 23h tem garantido o transporte, até a última unidade do trecho (Eldorado-Vilarinho), motivo que leva os trens a circularem, efetivamente, até a 0h, todos os dias”, explica a nota. Por fim, a CBTU Belo Horizonte informa que está à disposição dos parlamentares para prestar as informações necessárias. 

Por Gustavo Werneck
Informações: Estado de Minas

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Novo trem do metrô de BH começa a circular

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Com dois dias de atraso em relação ao prometido, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Belo Horizonte começou a operar nesta quarta-feira (16/9) a primeira composição da nova frota. O consórcio responsável pela operação do trem finalizou os testes obrigatórios e considerou satisfatórios todos os resultados, liberando as atividades. Durante os próximos dias, os demais novos trens também integrarão, gradativamente, a programação horária do metrô.
Foto: Lucas Tavares

Os novos trens do Metrô de BH terão capacidade para transportar até 1300 passageiros. Entre os itens que aumentam a comodidade das viagens estão: ar-condicionado, janelas e portas mais largas; circuito fechado de vídeo com câmera de segurança interna e externa, sonorização digital, que melhora a fidelidade das mensagens sonoras e 32 monitores por trem para facilitar a comunicação visual e a divulgação de campanhas.

No campo da acessibilidade, o trem conta com assentos preferenciais para gestantes, idosos, obesos e passageiros com mobilidade reduzida, além de área reservada a usuário com cadeira de roda. Painéis de LED exibem data, horário, a próxima estação e o lado de desembarque. Na abertura de portas, além da campainha, uma indicação luminosa, simultânea, orienta os deficientes auditivos, reforçando as mensagens educativas veiculadas pelo sistema.

Maior capacidade

Uma das adaptações necessárias foi no sistema de sinalização que, hoje, só consegue atender a até 22 veículos de uma vez – 13 a menos que o total de equipamentos que a CBTU tem. Composições antigas foram acopladas uma a outra, passando a ter oito vagões, o que dobrará a capacidade de passageiros em cada viagem.

A distância entre a linha do metrô e as estações também demandou ajustes. Não porque os novos dispositivos são maiores, mas por uma diferença no sistema de amortecimento que faz os equipamentos recém-adquiridos “balançarem” mais durante a frenagem.
Conforme anunciou o Hoje em Dia, com exclusividade, os novos trens deveriam ter começado a operar na última segunda-feira (14).

Por Danilo Emerich
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Passagem de ônibus em Belo Horizonte fica mais barata nesta quinta

As passagens de ônibus Belo Horizonte serão reduzidas a partir da 0h desta quinta-feira (17). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura.

A medida foi determinada pela Justiça, após o executivo da capital mineira autorizar o aumento em agosto. As passagens principais subiram de R$ 3,10 a R$ 3,40.

Agora os preços vão voltar ao que eram antes do reajuste. A tarifa principal (azul) volta a custar R$ 3,10; Circulares e alimentadores terão preço de R$ 2,20; de vilas e favelas (micro-ônibus) vão valer R$ 70; as linhas longas executivas, R$ 5,80 e as curtas R$ 4,65.

Nesta segunda-feira (14), o juiz da 4ª vara de Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte, Rinaldo Kennedy Silva, suspendeu o aumento das passagens. O argumento do magistrado é que não haveria justificativa para o reajuste.

O pedido para a redução foi feito pela Defensoria Pública, que ainda solicitou uma perícia fiscal e financeira, a ser feita pela Justiça. A suspensão vale até a perícia ser realizada.

Recurso
Apesar de a prefeitura ter anunciado a redução das tarifas, no fim da tarde desta quarta, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que o Executivo municipal recorreu da decisão que suspende o reajuste.

O recurso foi distribuído para a desembargadora Áurea Brasil, da 5ª Câmara Civel. Não há prazo para o julgamento.

Reajuste de tarifas de ônibus e táxi-lotação
As passagens principais de ônibus subiram de R$ 3,10 para R$ 3,40 no dia 8 de agosto. O aumento foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 31 de julho e valeria a partir do dia 4 de agosto. Entretanto, uma determinação judicial adiou o reajuste.

O valor da tarifa mais usada apresentou reajuste de 9,7% em sete meses. No período, a inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Belo Horizonte foi de 6,4%. O aumento anterior havia sido em dezembro de 2014. Na soma dos dois reajustes, a passagem mais utilizada pela população subiu cerca de 19%.

O valor da tarifa das linhas circulares e alimentadoras (ônibus na cor amarela) passaram de R$ 2,20 para R$ 2,45; de vilas e favelas (micro-ônibus na cor amarela): de R$ 0,70 para RS 0,75; as executivas linhas longas de R$ 5,80 para R$ 6,40; e as executivas linhas curtas de R$ 4,65 para R$ 5,15. Já os ônibus suplementares terão passagens nos valores de R$ 2,45, R$ 2,75 e R$ 3,40. O táxi-lotação também aumentou.

Informações: G1 MG

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Tarifas de ônibus de BH serão reduzidas nesta quinta

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

As tarifas dos ônibus de Belo Horizonte voltarão de R$ 3,40 para R$ 3,10 a partir da zero hora desta quinta-feira (17). A decisão foi anunciada na tarde desta quarta (16), pela Prefeitura de BH, que resolveu acatar a sentença da Justiça, expedida na última segunda-feira (14).
Foto: Flavio Tavares
Apesar da prefeitura ter sido notificada na noite nesta terça-feira (15), a tarifa do transporte coletivo ela ainda não tinha reduzido nesta quarta. Os valores estavam em vigor desde 8 de agosto.

Com isso, a tarifa predominante, paga por cerca de 80% dos usuários do transporte coletivo municipal, de R$ 3,40 volta para R$ 3,10. As tarifas das linhas circulares e alimentadoras, de R$2,45 para R$ 2,20. As linhas de vilas e favelas, de R$0,75 para R$ 0,70. A linha Executiva SE01 (Savassi/Cid. Administrativa), de 6,40 para R$ 5,80 e a linha Executiva SE02 (Buritis/Savassi) de R$5,15 para R$ 4,65.

As tarifas das linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte passam de R$2,45 para  R$ 2,20; a de R$2,75 para R$ 2,50 e a de R$3,40 para de R$3,10. A tarifa do serviço de táxi-lotação, em operação nas avenidas Afonso Pena e do Contorno, passa de R$3,75 para R$3,40.

Segundo a prefeitura, a Procuradoria Geral do Município estuda a decisão judicial para tomar as medidas jurídicas adequadas.

A Defensoria Pública ainda não informou se irá acionar a Justiça para que a cobrança da multa de R$ 1 milhão, prevista na ação, pela demora em aplicar a redução dos preços.

Redução

O pedido de liminar, de autoria da Defensoria Pública, que questionou o aumento da tarifa, foi deferido na segunda-feira pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 4ª Vara da Fazenda Municipal. Ele ainda determinou a proibição da revisão contratual entre BHTrans e empresas, antes de realização de uma perícia para apurar a real necessidade de reajuste tarifário.

A defensora Júnia Roman, autora da ação, destaca que, além da suspensão, os dois pedidos do órgão também solicitam uma perícia nos gastos das empresas. "A PBH precisa saber quais são os custos e rendimentos efetivos dessas empresas. É necessário uma perícia fiscal e contábil de todas as entradas e saídas dessas corporações", destacou.

Para a promotora, a decisão da Justiça foi uma vitória. "Estamos muito felizes com a efetividade e independência do Judiciário. E, caso haja recurso, contamos com essa independência na segunda instância", afirmou Roman, lembrando que, assim que a PBH recebesse a intimação, teria que suspender o aumento imediatamente.

"Absolutamente justo"

Para o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, o aumento das tarifas de ônibus foi “absolumente justo” e embasado em estudos aprofundados. O comentário foi realizado nesta terça, durante o evento Viver BH Digital, no Bairro Ipiranga, na Região Nordeste da capital.

Segundo Lacerda, "a prefeitura só autoriza assuntos dessa natureza depois de ter se aprofundado com muito cuidado técnico e jurídico. Estamos tranquilos em relação a isso", afirmou.

Por Danilo Emerich
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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Aumento de tarifa de ônibus em BH gera prostesto

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Uma confusão entre policiais miliares e manifestantes marcou o protesto no centro de Belo Horizonte no início da noite desta quarta-feira (12) contra o aumento do valor das passagens de ônibus em Belo Horizonte, que foram reajustadas no último sábado (8) - o preço da tarifa em 80% das linhas passando de R$ 3,10 para R$ 3,40. Houve confronto e alguns manifestantes foram detidos.

Cerca de mil pessoas, segundo informações da PM, ocuparam por volta de 18h a praça Sete, confluência das avenidas Afonso Pena e Amazonas, no hipercentro da capital mineira. Por cerca de 15 minutos, o trânsito de veículos foi totalmente interrompido.

Briga na Justiça

Uma liminar que suspendia o reajuste das tarifas em Belo Horizonte foi cassada pelo TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) na sexta-feira (7) e o aumento imediatamente determinado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), com início a zero hora do sábado (8).

Na terça-feira, a Defensoria Pública de Minas Gerais protocolou uma ação civil, com pedido de liminar, suspendendo o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte. Na ação, a defensoria questiona as divergências nos estudos que apontam redução no número de passageiros e elevação do custo de manutenção do serviço, alegações feitas pela prefeitura para o aumento.

A ação corre na 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal e pede também que seja feita uma auditoria contábil, econômica, fiscal e financeira nas empresas que exploram o serviço de transporte público na capital mineira. Entretanto, não há prazo para o julgamento do pedido de liminar suspendendo o aumento.

Informações: Portal Uol

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Novas composições do metrô de BH já deveria estar nos trilhos

domingo, 26 de julho de 2015

O metrô de Belo Horizonte deveria operar, no mês que vem, com uma capacidade ampliada de 50% no volume de passageiros, ou seja, dos 220 mil ao dia para 340 mil. Pelo cronograma de aquisição de dez novos trens, anunciado pelo governo federal em novembro passado, todos estariam nos trilhos em agosto. Até agora, porém, não transportaram ninguém.
Lucas Prates/Hoje em Dia
Um investimento de R$ 171,9 milhões destinado a desafogar o sistema, mas que ainda não resultou em benefícios. Os veículos, adquiridos de uma empresa espanhola e montados em São Paulo, estão estacionados nos pátios de manutenção das estações São Gabriel e Eldorado. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) argumenta que as composições estão em teste e insiste em dizer que o processo segue dentro do programado. No entanto, quando a suplementação da frota foi anunciada, a promessa era colocar as composições em operação da seguinte forma: uma em janeiro, uma em março, uma em abril, duas em maio, duas em junho, duas em julho e a última em agosto.

Enquanto isso, passageiros se espremem nos vagões de composições antigas, com mais de 30 anos de uso, principalmente nos horários de pico. Fora o desconforto: quanto mais cheio, mais quente. Os trens não têm ar-condicionado. 

“A sensação é que estamos em um forno. Não tem passagem de ar, e o aperto é grande”, diz a auxiliar administrativa Patrícia Mourão, de 26 anos.

De acordo com a assessoria de imprensa da CBTU, que não disponibilizou nenhum técnico para explicar a demora na instalação dos novos vagões, as composições passam por testes de comissionamento, obrigatórios antes da entrada em operação. 

Segurança

Nos testes, são verificados sistemas de freios, conjuntos pneumáticos, portas, iluminação, performance, informações ao passageiros, dentre outras especificações técnicas. Agora, em uma nova estimativa, a CBTU pretende colocar as composições em atividade “no segundo semestre deste ano, de forma gradativa”, mas não especifica datas.

Para o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro), a demora é resultado de falha no cronograma. “Os testes são imprescindíveis para que o novo dispositivo comece a operar. Isso requer tempo para que os ajustes necessários sejam feitos de forma a garantir a segurança de usuários e funcionários”, explica o vice-presidente Romeu José Machado Neto. 

Além de mais modernas, as novas composições têm ar-condicionado e vagões integrados. Painéis eletrônicos informam aos passageiros o nome da estação que se aproxima.

Os veículos têm, ainda, tecnologias sustentáveis, como iluminação por LED, mais econômica e durável que a convencional. 

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Corredores de ônibus recebem novos radares em Belo Horizonte

sexta-feira, 10 de julho de 2015

As avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, em Belo Horizonte, terão 14 novos radares de avanço de sinal funcionando a partir desta sexta-feira. Os equipamentos irão operar somente nas faixas exclusivas do Move e não monitoram a pista mista.

De acordo com a BHTrans, os radares ainda não detectam a invasão da busway por veículos particulares. A empresa que administra o trânsito na capital diz que a instalação dos equipamentos voltados para esse tipo de monitoramento serão anunciados em breve. No entanto, os motoristas que invadirem a pista exclusiva de ônibus e avançarem o sinal vermelho serão flagrados pelos radares.

Faixas de pano alertando para o início da fiscalização serão implantadas nos locais. A capital mineira passa a contar com 84 equipamentos que detectam avanço de sinal vermelho. A BHtrans diz que os equipamentos são importantes para o aumento das condições de segurança na circulação dos usuários das vias do município. Para a instalação dos equipamentos, a empresa diz que segue critérios de estudos técnicos que apontam locais com maior fluxo de pedestres e maior potencial para ocorrências de acidentes.

Os equipamentos foram instalados nos seguintes locais:
1. Av. Antônio Carlos, 6.804 - sentido Centro / Bairro
2. Av. Antônio Carlos, entre o Viaduto São Francisco e a Rua Viana do Castelo – sentido Centro / Bairro
3. Av. Antônio Carlos, entre a Rua Viana do Castelo e o Viaduto São Francisco – sentido Bairro / Centro
4. Av. Antônio Carlos, 4.157 – sentido Bairro / Centro
5. Av. Antônio Carlos, esquina com Av. Coronel José Dias Bicalho – sentido Bairro / Centro
6. Av. Antônio Carlos, esquina com Av. Coronel José Dias Bicalho – sentido Centro / Bairro
7. Av. Antônio Carlos, 7.596 – sentido Centro / Bairro
8. Av. Antônio Carlos, 7.635 – sentido Bairro / Centro
9. Av. Antônio Carlos, 6.627, esquina com Av. Reitor Mendes Pimentel – sentido Bairro / Centro
10. Av. Cristiano Machado, esquina com Rua Jacuí – sentido Bairro / Centro
11. Av. Cristiano Machado, 2.273 – sentido Bairro / Centro
12. Av. Cristiano Machado, 2.150 – sentido Centro / Bairro
13. Av. Cristiano Machado, esquina com Av. Silviano Brandão – sentido Bairro / Centro
14. Av. Cristiano Machado, esquina com Av. Silviano Brandão – sentido Centro / Bairro

Informações: Estado de Minas


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