Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Metrô é eleito o melhor serviço de transporte de São Paulo

terça-feira, 30 de maio de 2017

Pesquisa realizada pelo Datafolha divulgada domingo (28) mostrou que o Metrô de São Paulo foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor serviço de transporte da cidade. A pesquisa “O Melhor de São Paulo Serviços” apurou as melhores opções oferecidas na capital e apontou o modal metroviário como a preferida de 57% dos paulistanos.

Na mesma pesquisa, o Poupatempo foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor serviço público de São Paulo.

Em 2014, o Metrô foi considerado o melhor sistema das Américas pelo seu alto índice de confiança, segurança e regularidade pela The Metro Awards, principal premiação internacional do setor. A rede de televisão americana CNN também premiou o Metrô paulista como um dos 10 melhores de todo o mundo, em 2012.

Para aumentar o conforto dos passageiros e oferecer mais opções de deslocamento, o Metrô investe na renovação de sua frota de trens – 93% dos trens são novos ou modernizados – e na ampliação da malha, com a construção e ampliação das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 15-Prata e 17-Ouro, acrescentando mais 33 km e 33 estações à rede.

Balanço
O Metrô de São Paulo transporta 4 milhões de pessoas todos os dias. A rede metrôviária atende à capital paulista com 78,3 quilômetros de extensão e 68 estações. Os trens que operam nas seis linhas realizam quase 3,5 mil viagens diárias, percorrendo 60 mil km.

Informações: Governo de SP
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Tarifa de ônibus sobe e vai a R$ 3,80 em Campinas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A tarifa do transporte público coletivo em Campinas passará de R$ 3,50 para R$ 3,80, aumento de 8,57%, a partir deste domingo (3). O reajuste segue o índice aplicado na Capital, onde o bilhete unitário também passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 e o de integração entre ônibus e trilhos aumentou de R$ 5,45 para R$ 5,92.

Nas 158 linhas de ônibus metropolitanos, que atendem à Região Metropolitana de Campinas (RMC), a partir do dia 9 as tarifas serão reajustadas em 10,39%.

O aumento da tarifa dos ônibus urbanos de Campinas, que recebem diariamente 229 mil usuários, foi o segundo autorizado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB) em 2015. A publicação saiu na quarta-feira (30) no Diário Oficial do Município. No intervalo de um ano, a passagem saltou de R$ 3,30 para R$ 3,80.

Em três anos do atual governo, o índice de recomposição da tarifa foi de 15,15%, abaixo dos 25,74% de inflação oficial acumulado no mesmo período pelo IPCA.

Na justificativa, o governo alega que estudos e planilhas elaborados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) indicaram a necessidade do reajuste para "a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do sistema de transporte público coletivo".
O reajuste no valor da tarifa do transporte urbano em Campinas é insuficiente para equilibrar o sistema, alega a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da RMC (SetCamp).

Abaixo da inflação média 11% no período, o aumento não é capaz de cobrir os reajustes, segundo as viações.

Segundo levantamento da Prefeitura, no último triênio os principais insumos diretamente ligados à cesta de transporte público tiveram reajustes acima da inflação: motoristas (50,43%), óleo diesel S10 (41,88%), pneus (25,93%) e valores dos veículos (25,89%).

“Com o atual subsídio, a tarifa teria de ser pelo menos R$ 4,20. O valor de R$ 3,80 está bem abaixo do necessário para cobrir os custos. O sistema InterCamp, que este ano passou por sérias dificuldades financeiras, continuará desequilibrado”, afirma Paulo Barddal, diretor de comunicação do SetCamp.

O balanço das contas das empresas do transporte coletivo na cidade aponta um desequilibro econômico-financeiro superior a R$ 22 milhões entre outubro de 2014 a novembro passado.

Segundo o sindicato patronal, diante da recessão, reajustes dos principais insumos da “cesta do transporte” em um ano — pneus (9,93%), peças e acessórios (19,04%) e diesel (9,7%) — e também dos aumentos nos salários dos funcionários, que chegaram a 11,37%, considerando ao valor da comissão paga, as empresas recorreram a bancos para cobrir suas despesas.
A queda de 8,6% no volume de passageiros pagantes também foi contabilizada.

Para os técnicos do SetCamp, será necessário reavaliar o valor do subsídio repassado às concessionárias, que é de R$ 3,1 milhão mensais para cobrir as gratuidades do sistema.
Estima-se que hoje 33,4% dos usuários viajam diariamente sem pagar passagens, considerando as viagens integradas e as gratuidades.

O percentual não inclui os estudantes com desconto de 60% e os universitários que pagam metade do valor da tarifa.

As concessionárias informaram que investiram R$ 58 milhões na renovação de frota com a compra de 109 ônibus novos, dos quais 45 articulados, além dos investimentos no sistema de bilhetagem eletrônica, na manutenção das garagens e frota e no treinamento dos funcionários.

Análise
Na última década, as tarifas públicas em Campinas alcançaram um reajuste real de 5,55%, compara Mucio Zacharias, professor de economia da IBE-FGV, que monitora os aumentos no período.

A tarifa, que em 2005 era de R$ 2,00, sofreu 90% de aumento e agora chega a R$3,80 contra 84,45% de inflação acumulada até novembro passado. Nos últimos três anos, com exceção do reajuste negativo de -12% em dezembro de 2012, época dos protestos no País, em 2013 e 2014 foram dois reajustes em torno de 3,5%.

Zacharias também compara que, apesar da inflação de 10,48% nos últimos 12 meses, o reajuste nominal de R$ 3,50 para R$ 3,80 representa um ganho para o trabalhador de 1,05% abaixo do acumulado no período.

“Essa diferença de R$ 0,30, para quem utiliza dois ônibus seis dias na semana, vai implicar em um aumento de R$ 31,20, o que corresponde a 3,55% do novo salário mínimo de R$ 880,00”, compara o docente. Segundo Zacharias, o trabalhador que obteve reajuste entre 9% e 10% conseguirá absorver o aumento.

SAIBA MAIS
Campinas:  R$ 3,80
Capital: Bilhete unitário - R$ 3,80; Bilhete integração (ônibus e trilhos) - R$ 5,92; Bilhete do Metrô unitário - R$ 3,80
EMTU (alguns exemplos)

— Campinas (Jd São Vicente) – Valinhos (Hotel São Bento) – R$ 3,85 para R$ 4,25
— Linhas de Hortolândia – R$ 3,60 para R$ 3,97 e os trechos R$ 3,80 para R$ 4,19
— Monte Mor – R$ 3,80 para
R$ 4,19
— Valinhos–Campinas - R$ 4,90 para R$ 5,40
— Jaguariúna (João Nassif)- Campinas (Botafogo) – R$ 5,35 para R$5,90
— Americana–Santa Bárbara D´Oeste – R$ 3,30 para R$ 3,64
— Sumaré (Vila Yolanda)– Campinas (Terminal Multimodal) – R$ 4,90 para R$ 5,40
— Paulínia (Cj Hab Tereza Z Vedovelo)–Campinas (Term. Pref. Magalhães Teixeira)– Sumaré Rod. Anhanguera – R$ 3,80 para R$ 4,19

Por Sheila Vieira
Informações: Correio Popular 

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Em São Paulo, Linhas rodoviárias passam a utilizar o novo Rodoterminal de Santa Bárbara D´Oeste

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Rodoterminal de Santa Bárbara D´Oeste recebe a partir de amanhã, 19/08, as 17 linhas rodoviárias gerenciadas pela Artesp. Começam a funcionar também as bilheterias para a venda dos tickets de viagem nos ônibus desse serviço. 

Entregue à população no último dia 16/08, o novo Rodoterminal já está operando com cinco linhas metropolitanas que realizam 100 viagens por dia e ligam Santa Bárbara D´Oeste a Americana, principal polo de interesse dos usuários da região. Além disso, mais  quatro linhas municipais propiciam ligação com os bairros Jardim das Orquídeas, Vista Alegre, Parque do Lago e Terminal Urbano, passando pela Câmara Municipal e Rodoviária. 

Infraestrtura

São 2.990 m2 de área construída com  cobertura em estrutura metálica em grandes arcos, contando ainda com duas plataformas, divididas em quatro baias (três para os ônibus metropolitanos e uma para municipais) e sete plataformas reservadas para os ônibus das linhas rodoviárias. Também há  estacionamento para veículos particulares e bicicletário com 20 vagas. No mezanino há salas de apoio técnico e de administração. No pavimento térreo foi instalada a bilheteria para atender os passageiros das linhas rodoviárias, uma área para um pequeno centro comercial e banheiros públicos.

Informações: EMTU

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Metrô DF terá primeira estação com energia totalmente sustentável da América Latina

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Primeira estação de metrô com energia totalmente sustentável da América Latina entrará em funcionamento na Guariroba, no Distrito Federal, no mês que vem. Segundo o diretor presidente do Metrô do Distrito Federal, Marcelo Dourado, a estação de Guariroba será um projeto modelo que vai proporcionar uma economia na conta de energia do Metrô e contribuir para a sustentabilidade do planeta.

Ele conta ainda, que o excesso de energia gerada poderá ser vendido para a concessionária Companhia Energética de Brasília colocar no sistema de enegia elétrica do DF.

O presidente informou que existe um estudo feito pela Agência Espacial Americana (Nasa) que aponta que no planeta inteiro existem quatro áreas privilegiadas com uma incidência solar muito grande, e uma dessas é o Planalto Central do Brasil, onde está localizada capital Brasília. Ele avalia que é muito bom investir nesse tipo de energia porque é uma fonte inesgotável e 100% limpa.

"Hoje, temos a tecnologia das placas solares ou fotovoltaicas que têm a capacidade de transformar a luz do sol em energia elétrica. Então é muito simples: esta estação do Metrô de Guariroba terá sua cobertura de placas solares que armazenam a energia elétrica oriunda da energia solar, em baterias que vão alimentar toda parte de energia elétrica da estação", informa.

Informações: Portal EBC


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EMTU/SP acelera as obras do novo Terminal Metropolitano de Americana

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Desde a última quarta-feira (22) começaram a ser içados e instalados os primeiros arcos da cobertura do novo Terminal Metropolitano de Americana. Cada um dos seis arcos pesa aproximadamente 36 toneladas e sua instalação mobiliza 43 profissionais, apoiados por dois guindastes gigantes que podem suportar até 130 toneladas.  

Na próxima semana os arcos passarão por um travamento e será iniciado o processo de construção da laje do piso superior, um misto de concreto e aço que vai receber lojas e serviços de apoio aos usuários. A concessão desses espaços com lojas, quiosques e restaurantes passará por concorrência pública, como a publicada nesta semana para a concessão comercial dos terminais de Santa Barbara d’Oeste, Campinas e Hortolândia. 

No início de julho, o governo do Estado liberou R$ 3,8 milhões para acelerar a conclusão do novo Terminal. A obra faz parte do trecho Nova Odessa – Americana – Sta. Bárbara D’Oeste do Corredor Biléo Soares, que terá 24,3 km, sendo 13,6 km de faixas exclusivas para ônibus. A previsão é de atender a 35 mil passageiros / dia. O investimento nesse trecho, que está cerca de 60% concluído, é de R$ 167,1 milhões.  

Foram liberados também R$ 6,5 milhões para  a continuidade das obras do Corredor Biléo Soares em Santa Barbara d’Oeste. Serão aplicados em trabalhos de drenagem, implantação de guias e pavimentação da Avenida São Paulo, para que o trecho seja liberado ao tráfego. 

Outra melhoria, solicitada pela Associação Comercial de Americana e atendida pela EMTU/SP foi a implantação de uma parada de ônibus provisória na Avenida Antonio Lobo, bem em frente ao local onde está sendo construído o novo Terminal. O ponto foi instalado em 15/07 e 18 linhas já estão operando no local - 13 ligando Americana a Santa Barbara, três seguindo para Sumaré e outras duas linhas atendendo a Nova Odessa. 

O Corredor Metropolitano Biléo Soares terá 47,4 km. Os 20 km já implantados entre Campinas e Hortolândia trouxeram rapidez, conforto e segurança para mais de 100 mil usuários que o utilizam diariamente em uma das 2.300 viagens realizadas entre os municípios de Campinas, Hortolândia e Sumaré, o principal eixo do transporte intermunicipal na região.  

São dois terminais já em operação – em Campinas e Hortolândia -, 7km de faixas exclusivas para ônibus, três Estações de Transferência na av. Lix da Cunha, em Campinas, integração das redes municipais e metropolitana, redução média de 15 minutos no tempo de viagem e acréscimo de velocidade média dos ônibus no Corredor de 17%.  

Otrecho completo entre Nova Odessa e Santa Barbara d’Oeste, passando por Americana, deve ser liberado para a operação em 2016. 

Informações: Portal Novidade

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Grande Campinas: Vinte e oito linhas de ônibus tiveram suas tarifas reajustadas

domingo, 12 de julho de 2015

Vinte e oito linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) na Região Metropolitana de Campinas (RMC) sofreram reajuste nas tarifas na quinta-feira (9). 

O motivo do aumento das passagens, segundo a empresa, são os novos valores dos pedágios que passaram a vigorar no dia 1º de julho. O aumento nas praças de pedágios foi de até 8,47%. Já os aumentos para usuários de ônibus  são de R$ 0,05 e R$ 0,10, dependendo da linha e empresa.

A EMTU informou que os novos valores foram divulgados  em cartazes a partir de quarta-feira (8). As linhas das empresas Ouro Verde, Rápido Luxo e VB terão acréscimo de R$ 0,05 no valor. As linhas da Salamanca e Metrópolis serão reajustadas em R$ 0,10. As informações são da EMTU.

Linhas:
Metropolis
612 (Jaguariúna/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5,35)
612EX1 (Jaguariúna/Campinas:valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5,35)
616 (Pedreira/Campinas: valor até 8/07 R$ 6,55. Novo valor R$ 6,65 )
618 (Santo Antônio de Posse/Campinas: Valor até 8/07 R$ 6,55. Novo valor R$ 6,65)
714 (Jaguariúna/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5.35)
715 (Jaguariúna/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5.35)
  734 (Santo Antônio de Posse/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,60. Novo valor R$ 5.70)
Ouro Verde
633 (Americana/Campinas: valor até 8/07: R$ 8,50. Novo valor R$ 8,55)
Rápido Luxo
686 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,70.Novo valor R$ 3,75)
686EX1 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
686EX2 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
687 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
687EX1 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
687EX2 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
688 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
688BI1( Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
Salamanca
693 (Arthur Nogueira/Campinas: valor até 8/07: R$ 8,50. Novo Valor R$ 8.60)
VB
600 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07: R$ 4,55. Novo valor R$ 4,60)
601 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07: R$ 4,55. Novo valor R$ 4,60)
738 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07:R$ 4,70. Novo valor R$ 4,75)
738VP1 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07:R$ 3,95. Novo valor R$ 4)
606 (Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 5,00. Novo valor R$ 5,05)
606DV1(Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 5,00. Novo valor R$ 5,05)
606EX1 (Arthur Nogueira/Campinas: valor até 8/07: R$ 6,40. Novo valor R$ 6,45)
607 (Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 4,65. Novo valor R$ 470)
608 (Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,90. Novo valor R$ 3,95)
608EX1(Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,90. Novo valor R$ 3,95)
609 (Paulínia/Cosmópolis: valor até 8/07: R$ 4,15. Novo valor R$ 4,20)

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BRTData é lançado em português e espanhol

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Os sistemas de ônibus vem ganhando força nos últimos anos.  A plataforma BRTData.org apresenta dados sobre sistemas BRT (Bus Rapid Transit), BHLS (Bus with High Level of Service) e corredores com prioridade aos ônibus de 190 cidades em todos os continentes. Estes sistemas totalizam 4.991 km de corredores e beneficiam mais de 31,6 milhões de pessoas. Inicialmente disponibilizada em inglês, essa plataforma pública fornece um repositório de dados de uma variedade de fontes, incluindo pesquisadores, agências de trânsito, municípios e ONGs e, a partir de hoje, também pode ser acessada em português e espanhol.

Além de obter informações por continente, país e cidade, é possível realizar comparações entre os dados e gerar tabelas e gráficos.  Dentro dos recortes regionais, estão disponíveis indicadores dos sistemas como percentagem de uso do transporte coletivo, privado e não motorizado; valor das tarifas; demanda diária; quantidade de ônibus por hora; entre muitas outras informações. Por exemplo, a plataforma informa que o Rio de Janeiro tem 16 corredores, dois deles BRT e 14 BRS (Bus Rapid Service) ou então, que o sistema de São Paulo transporta diariamente mais de três milhões de passageiros e tem uma das maiores extensões de corredores, 130 quilômetros. Mapas e fotografias dos sistemas também podem ser acessados.

“Os dados disponibilizados pretendem melhorar o acesso às informações, dando mais transparência aos projetos e fornecendo orientações claras para os tomadores de decisão. A plataforma também é uma fonte de informação confiável e atualizada para pesquisadores e jornalistas que buscam dados sobre mobilidade nas cidades”, afirma Daniela Facchini,Diretora de Projetos & Operações da EMBARQ Brasil. Os sistemas de transporte coletivo com priorização ao ônibus sãosoluções efetivas para o transporte urbano sustentável, melhoram a qualidade de vida, produtividade, saúde e segurança das pessoas que vivem em cidades.

O banco de dados existe desde 2010, mas a plataforma ganhou uma interface mais amigável em dezembro de 2014.  O BRTData.org é um projeto do Programa Across Latitudes and Cultures – Bus Rapid Transit (ALC-BRT), um centro de excelência em BRT. A construção da plataforma e a coleta de dados são o resultado de uma parceria entre a rede EMBARQ, os membros do ALC-BRT, a Agência Internacional de Energia (AIE) e a Associação Latino-Americana de Sistemas Integrados de Transporte e BRT (SIBRT). Atualmente o BRTData.org é gerenciado e atualizado pela EMBARQ Brasil.

Por Caroline Donatti
Informações: EMBARQ Brasil

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São Paulo testa software para modernizar gestão 'arcaica' dos ônibus

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hoje em dia, monitorar os 15 mil ônibus da cidade de São Paulo requer uma boa dose de trabalho manual. Para saber se as empresas cumprem os contratos ou quantas pessoas circulam nas linhas, por exemplo, fiscais precisam ir às ruas para checar tudo pessoalmente. A rotina, chamada de "arcaica" pela própria SPTrans, órgão municipal responsável pelo sistema, pode estar prestes a mudar.

A SPTrans testa um software para modernizar a gestão dos ônibus e trazer inteligência para o sistema. Criado pela empresa americana Urban Engines, o programa reúne informações do sistema Bilhete Único, cartão usado no pagamento de passagens, e dos aparelhos de GPS dos veículos.

As informações serão analisadas pelo software e exibidas em um mapa digital, no qual será possível ver, em tempo real, onde estão os ônibus da capital paulista, a velocidade média de cada linha, quantas passageiros embarcam em cada ponto e com quanto da capacidade cada ônibus circula em dado momento.
"Hoje, geramos cerca de 30 milhões de dados por dia sobre a frota. É um volume gigantesco, mas que fica subutilizado, porque não conseguimos avaliá-lo adequadamente", diz Ciro Biderman, diretor da SPTrans, à BBC Brasil. "Este software permite fazer isso e pode ajudar a melhorar nosso planejamento."

Os testes estão sendo financiados pelo Banco Mundial e realizados com dados de julho a setembro de 2013. Se os responsáveis pelo transporte em São Paulo considerarem que a análise é necessária para melhorar a inteligência do sistema, precisarão abrir licitação para contratar este tipo de serviço.
"As primeiras mudanças na frota devem ocorrer no segundo semestre", diz Biderman. "Mas, como é um serviço essencial, qualquer ajuste será conversado com os usuários. Afinal, são eles que pagam por tudo isso."

Papel e caneta
Atualmente, o planejamento depende de levantamentos trabalhosos, como a Pesquisa de Mobilidade Urbana, feita a cada dez anos a partir de visitas a milhares de residências da região metropolitana da capital paulista, e de informações coletadas pessoalmente por funcionários da Prefeitura.

Munidos com papel e caneta, fiscais registram em planilhas, durante visitas aos terminais, os horários de saída dos ônibus para checar se as viagens previstas em contrato estão sendo cumpridas. Se houver infração, a companhia contratada pode ser multada – o que demora até duas semanas, da coleta dos dados à emissão da penalidade.

Para saber quantas pessoas circulam nas linhas, um funcionário municipal conta os passageiros de cada veículo, muitas vezes a partir do ponto. Questionado se o modo como o sistema é monitorado não é ultrapassado, Biderman reconhece: "É extremamente arcaico".

O software que está sendo testado pela SPTrans pode mudar este cenário. Com ele, o órgão pode saber imediatamente quando um ônibus quebra, quais trajetos estão lentos, quantas linhas estão superlotadas ou ociosas e verificar mais rapidamente se uma empresa não cumpre o prometido e puni-la - ou premiar quem faz um bom trabalho.

Numa demonstração feita à BBC Brasil, sempre com os dados de 2013, chamou atenção o grande número de pontos cinza escuro no mapa da cidade em 19 de agosto daquele ano. Eles indicam ônibus que circulam com menos de 15% da capacidade e apareciam em quantidade bem maior do que os pontos vermelhos, que representam ônibus com mais de 85% de lotação.

Isso surpreendeu a SPTrans. "Já desconfiávamos que houvesse linhas subutilizadas, mas não esperávamos tantos ônibus circulando ociosos", afirma Biderman.
"Nosso monitoramento não mostrava isso. É como ver uma floresta de cima e pensar que ela está repleta de árvores. Mas, ao olhar de perto, vemos clareiras."

O diretor da SPTrans explica que, para que fosse possível usar um software na gestão da frota, antes foi necessário automatizar a coleta de dados, integrando o Bilhete Único e os sistemas de GPS. "Não foi algo trivial e só acabou em 2010", diz Biderman.
"Essa inteligência digital é algo novo. Portland, nos Estados Unidos, foi pioneira e só começou em 2006. E só é possível hoje porque o preço para guardar um volume tão grande de dados e processá-los caiu muito nos últimos anos."

Por Rafael Barifouse
Informações: BBC Brasil em São Paulo
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ONG internacional medirá qualidade do transporte na Região Metropolitana do Recife

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

No momento em que se discute o aumento da tarifa de ônibus na Região Metropolitana do Recife, há outro ponto, talvez o mais importante, que não pode ser esquecido: a qualidade do serviço. Além da pesquisa de origem/destino, que será licitada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano para nortear futuros investimentos, também será feito, a partir de março, um diagnóstico da qualidade do sistema.


O Recife será a primeira capital brasileira contemplada com o estudo da Corporação Andina de Fomento (CAF), uma ONG latino-americana que pesquisará junto ao usuário os pontos positivos e negativos de toda a cadeia. Serão analisados 17 atributos, incluindo tempo de espera, segurança, condições das paradas e terminais, atendimento dos profissionais, condições dos veículos e segurança.

A pesquisa, que já foi feita em Buenos Aires, Argentina, irá contemplar agora o Recife e Lima (Peru). “Essa pesquisa estava prevista para ser feita em Bogotá (Colômbia), mas conseguimos trazê-la para o Recife. Será importante termos esse retrato nos 14 municípios da RMR”, ressaltou Maurício Pina, diretor de Planejamento do Grande Recife.

Não é difícil imaginar as respostas dos usuários. Sempre haverá o que melhorar, mas há situações piores que outras. O Diario visitou, ontem, três tipos de terminais de ônibus na RMR. No corredor Norte/Sul, por onde passa o BRT, visitamos o Pelópidas da Silveira, inaugurado em 2009. As instalações não estão entre as maiores críticas, mas sim o longo tempo de espera. “Os ônibus são bons e aqui tem BRT. A demora poderia ser menor”, diz Eliseu Bezerra, 55 anos.

Fora dos terminais do Sistema Estrutural Integrado (SEI), a situação é mais complicada. Em Jardim Brasil 2, Olinda, a estrutura tem pouco espaço para o usuário. “Os ônibus poderiam ser mais confortáveis. Não têm ar-condicionado. O terminal também não é bom”, avalia Rafael Martins, 25, estudante.

Mas há situações piores. Em Sítio Novo, Olinda, os ônibus ficam na rua. “O terminal é ruim, os ônibus são velhos e faz muito calor. Também demora muito”, reclama Rafaela Ferreira, 26, cozinheira.

 A reunião que definirá o valor da passagem, no Conselho Superior de Transporte, está prevista para amanhã, às 8h. Mas o Ministério Público se reunirá hoje com o Grande Recife para pedir adiamento e maior discussão com a sociedade.

Saiba Mais

Conheça os 17 atributos que serão analisados na pesquisa da CAF

8 atributos (serviço):
-    Rapidez
-    Tarifa
-    Conforto
-    Segurança (acidente/ violência)
-    Confiabilidade
-    Intervalo
-    Desvios de rotas
-    Informações

2 atributos sobre o pessoal de operação:
-    Prudência na condução do veículo
-    Boa apresentação (asseio, uniforme)

3 atributos sobre os veículos:
-    Comodidade (assento, iluminação)
-    Informação ao usuário no interior do veículo
-    Acessibilidade aos veículos

4 atributos sobre as estações e paradas:
-    Higiene
-    Comodidade
-    Sistema de informações
-    Compra de bilhete de passagem

Informações: Corporação Andina de Fomento

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Tarifa de ônibus aumenta para R$ 2,90 em Sumaré

domingo, 4 de janeiro de 2015

O preço da passagem de ônibus urbano em Sumaré (SP) aumentou de R$ 2,50 para R$ 2,90 na sexta-feira (2). Portanto, os passageiros que usam esse transporte vão começar 2015 pagando R$ 0,40 a mais do que em 2014. A tarifa não era reajustada na cidade há quatro anos.
Foto: Marcelo Ferri / EPTV
Apesar do aumento, o valor ainda é um dos mais baixos da região. Em Campinas (SP), por exemplo, é cobrado dos passageiros R$ 3,30. Já em Americana (SP), a tarifa custa R$ 3,15.

O transporte coletivo urbano de Sumaré é compreendido por 16 linhas municipais. O serviço é prestado pela empresa concessionária Ouro Verde, a 215 mil pessoas por mês, e também pelo transporte alternativo, que atende 220 mil usuários mensalmente.

A empresa chegou a cogitar que a tarifa aumentasse para R$ 4,33, considerando inflação, preço dos combustíveis, manutenção e mão de obra. O aumentou não afetou os valores cobrados no transporte coletivo metropolitano, que liga a cidade a outros municípios da região.

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Tarifa de ônibus de Americana, SP sobe para R$ 3,15

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Desde sábado (20), as passagens do transporte público de Americana (SP) passaram a custar R$ 3,15. O aumento de 16,6% sobre o atual valor do blilhete, R$ 2,70,  foi autorizado pelo prefeito interino do município, Paulo Chocolate. A população está insatisfeita com a decisão e, além do preço das tarifas, moradores reclamam da qualidade dos serviços oferecidos. "Não é justo. É abusivo, é muita coisa para o bolso, para o salário da gente", pontua a operadora de máquinas Cristina Fernandes. 

Em uma loja de calçados da cidade oito funcionárias dependem do vale-transporte, e o estabelecimento vai gastar R$ 180 a mais por mês, são R$ 2,160 por ano. "Esse aumento da tarifa nos pegou de surpresa. Para nós é um aumento significativo perto da situação que passamos em Americana hoje, agora com a crise", diz Valéria Tupy, proprietária . A tarifa do transporte coletivo não era reajustada desde 2011. 

Região
?A partir da mudança no preço, a cidade passa a ter uma das tarifas mais caras da região de Campinas. O valor é maior do que algumas cidades maiores do que Americana. Em Campinas (SP) as passagens para o transporte urbano custam R$ 3,30. Já em Indaiatuba (SP) R$ 3,20. No município de Hortolândia (SP) a tarifa e R$ 3,20´. Os passageiros de  Piracicaba (SP) pagam R$ 2,95. Em Limeira (SP), R$ 2,75. O valor em  Sumaré (SP) é  R$ 2,50. O reajuste em Americana ocorre em meio à crise financeira e política que provocou greve dos servidores municipais e de vereadores por causa do atraso nos salários de novembro  e 13º Salário.

Segundo a administração municipal, o aumento foi baseado nos gastos, na inflação e em outros itens que as apresentado pelas empresas concessionárias.

Informações: G1 Campinas e Região
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Estudo aponta as piores cidades do mundo em qualidade de mobilidade urbana

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os custos relativos das passagens do transporte público e a integração de passagens de ônibus, metrôs e trens foram os fatores decisivos do desempenho da capital paulista. Por outro lado, a cidade teve mal desempenho na questão dos pesados congestionamentos.

A consultoria Arthur D. Little, que elaborou o ranking "Futuro da Mobilidade Urbana", comparou 84 cidades do mundo levando em conta 19 critérios relativos à performance e maturidade da mobilidade urbana.

Os dados foram lançados em janeiro e discutidos em uma reunião sobre o tema na semana passada na China.

São Paulo ficou em 34º lugar, uma posição à frente de Nova York. As primeiras três posições foram ocupadas respectivamente por Hong Kong, Estocolmo e Amsterdã.

Outras duas cidades brasileiras foram analisadas: Curitiba (39 ͣ) e Rio de Janeiro (40º).

De acordo com o estudo, uma boa frequência dos meios de transporte público e os cartões de passagens que permitem aos passageiros trocar de ônibus para trens e metrôs sem custo adicional foram fatores que contribuíram positivamente para o desempenho das cidades brasileiras.

Nova York x São Paulo
Apesar de posições semelhantes no ranking, um dos pesquisadores que participaram do estudo, François-Joseph Van Audenhove, ressaltou que São Paulo e Nova York têm sistemas de transporte diferente.
"O sistema de mobilidade de Nova York é muito forte em desempenho, mas deixa a desejar em maturidade", disse Audenhove à BBC Brasil. "O de São Paulo é mais maduro, mas tem um desempenho pior que o de Nova York."

Os fatores mais positivos encontrados no cenário de mobilidade de Nova York foram as baixas taxas de emissão de poluição (gás carbônico e parículas) dos meios de transporte e a baixa taxa de mortes no trânsito – que é um quinto do índice paulistano.

De acordo com a Arthur D. Little, a taxa média de mortes no trânsito na cidade americana é de 16 para cada 1 milhão de habitantes. Em São Paulo esse número chega a 78.

Embora o preço das tarifas tenha sido decisivo para a boa colocação paulistana no ranking, o professor brasileiro Carlos Alberto Bandeira Guimarães, do Departamento de Transporte e Geotecnia da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, acredita que este pode não ser um bom critério para julgar sistemas de mobilidade urbana.

Isso porque o poder aquisitivo dos usuários do transporte público varia entre os diversos países. No caso paulistano, a tentativa de elevar a tarifa de ônibus em R$ 0,20 - estopim para protestos contra o custo-benefício dos serviços públicos que se multiplicaram pelo Brasil - foi considerada excessiva pelos que se opuseram ao aumento.

Audenhove destacou ainda que São Paulo teria uma divisão mais equilibrada na divisão de modais, ou seja, o percentual de pessoas que usam cada tipo de transporte.

Por fim, os pesquisadores americanos e o brasileiro foram unânimes em elogiar a penetração dos cartões de trânsito, que permitem o uso integrado de diferentes meios de transporte público.

Para o professor Guimarães, a integração dos transportes públicos na qual o passageiro paga uma só tarifa é "a base de uma sistema moderno de transporte público hierarquizado".

O sistema, segundo ele, deve se basear em modais básicos de alta capacidade – geralmente linhas de trens ou metrôs – que são complementados por sistemas de capacidade um pouco menor com maior capilaridade, como ônibus BRT e monotrilhos. "Para funcionar bem é preciso uma grande integração", disse ele.

De maneira geral, as cidades brasileiras perderam muitos pontos nos critérios relacionados à performance do transporte, entre eles tempo de viagem, emissões de CO2 e partículas, mortes no trânsito e tamanho da frota de veículos.

Segundo o estudo, os congestionamentos custam a São Paulo e Rio de Janeiro aproximadamente 8% de seu Produto Interno Bruto.

A consultoria aponta como exemplo negativo o fato de São Paulo já ter registrado um congestionamento de 344 quilômetros em 2014 – o recorde histórico mundial, segundo o levantamento da Arthur D. Little.

A origem do problema estaria em uma cultura direcionada ao uso dos carros. Ela teria tido início na década de 1960, quando mais vias começaram a ser construídas, dando preferência ao transporte por automóveis. Além disso, a tendência teria sido acentuada por políticas que diminuíam a taxação na compra de veículos automotores.
"O maior desafio para as cidades brasileiras é repensar o seu sistema e reorientar o caminho de desenvolvimento dos sistemas de mobilidade urbana brasileiros, para mudar do que coloca o carro numa posição central para o de desenvolvimento de outros meios de transporte, disse o pesquisador Oleksii Korniichuk, gerente do Laboratório Futuro da Mobilidade Urbana, da consultoria.

Além disso, segundo Guimarães, não houve um "planejamento" que desse prioridade ao transporte por automóveis, e sim um aumento natural da frota de veículos que acompanhou o crescimento das cidades. O poder público então "correu atrás" para criar infraestrutura para esses carros.

Segundo ele, o maior entrave à qualidade da mobilidade urbana hoje é a baixa qualidade do transporte público no Brasil. "Tem gente hoje que gasta de quatro a cinco horas no trânsito".

A solução, afirma, passa por melhorias de infraestrutura complanejamento a longo prazo na área de transporte público, incentivo ao uso de bicicletas e facilidades para os pedestres e restrições à circulação de carros.

Oportunidade olímpica
A consultoria destacou que o legado da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, no caso do Rio de Janeiro, pode ter um grande impacto na colocação das cidades brasileiras no próximo levantamento.

Segundo a entidade, a criação de corredores de ônibus do tipo BRT e de uma central de controle que integra serviços públicos, como policiamento e defesa civil, deve aumentar a mobilidade e reduzir o número de acidentes de trânsito na cidade.

Além disso, se as promessas brasileiras de investir mais de US$ 1 bilhão para modernizar serviços de trens e ônibus, e diminuir o tempo médio de viagem do aeroporto para os principais hotéis de 50 para 35 minutos, o Rio pode dar um salto em termos de mobilidade – como aconteceu com Londres nos últimos jogos olímpicos.

"O Rio tem uma oportunidade marcante para abrir caminho em direção a transformações positivas em seu sistema de mobilidade durante a preparação para as Olimpíadas", disse Audenhove.

"Atores dos setores públicos e privados devem unir forças e usar o tempo restante para aproveitar o potencial que esse mega evento traz para a cidade. As Olímpíadas são sempre um teste sério para a mobilidade urbana e o Rio deve estar preparado para ele."

Segundo Guimarães, o Rio de fato tem uma grande oportunidade para aproveitar – assim como fizeram as cidades de Barcelona e Londres. Mas além da infraestrutura, é preciso investir em informação à população, especialmente durante o período do evento.

Luis Kawaguti
Da BBC Brasil em Londres

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