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No Recife, Agamenon Magalhães vai ganhar quatro novos viadutos

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Avenida Agamenon Magalhães, um dos principais gargalos em termos de mobilidade do Grande Recife, vai ganhar quatro novos viadutos até a Copa do Mundo de 2014. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Campos, durante solenidade na manhã desta quarta-feira (10), no Palácio do Campo das Princesas e que faz parte do Programa Estadual de Mobilidade. Também serão construídas duas novas vias: o Corredor Norte-Sul e o Ramal Cidade da Copa, além de melhorias no Leste-Oeste e a construção do novo Terminal Integrado de São Lourenço da Mata. O investimento total das obras será da ordem de R$ 476 milhões, entre recursos do Tesouro Estadual (R$ 129 milhões) e do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa (R$ 347 milhões).

Os trechos onde os viadutos da Agamenon serão construídos já estão definidos. O primeiro estará localizado entre o Parque Amorim e a entrada da Avenida Rosa e Silva, onde fica a Mc Donald's. O segundo ligará a Avenida Rui Barbosa até o outro lado da via, perto do Colégio Americano Batista. O terceiro viaduto, no final da Rua Dom Bosco, perto do Colégio Contato, e ligará os motoristas até o outro lado, no Hospital da Restauração.

A quarta intervenção sairá da Rua do Paissandu até o outro lado da Agamenon Magalhães. Com a construção dos viadutos, não haverá mais cruzamentos nessas áreas, liberando o tráfego na Agamenon. "Essas construções são fundamentais, já que, no horário de pico, a velocidade média na Agamenon é de 4,5 km/h", explicou Danilo Cabral, secretário das Cidades. O estudo de como as obras serão efetuadas e o projeto técnico devem ficar prontos até novembro, quando começará o processo licitatório.

CORREDORES - O corredor Norte-Sul, cuja 1ª etapa irá do Terminal Integrado de Igarassu até a Estação Central do Metrô, passará pela PE-15, Complexo de Salgadinho e Cruz Cabugá, com uma extensão total de 33,2 quilômetros e 31 estações ligadas a 4 terminais integrados.

O corredor Leste-Oeste, que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, também passará por melhorias. As paradas de ônibus serão trocadas por 22 estações. Neste corredor também devem ser construídos três elevados, próximo ao Bompreço da Benfica, à 3ª Perimetral e no Engenho do Meio.

Outra obra em destaque será o Ramal Cidade da Copa, que terá 6,3 quilômetros. A nova via ligará a Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, até a Avenida Belmiro Correia, próximo à Estação do Metrô de Camaragibe.


Fonte: NE 10

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Recife: Confira as razões para não erguer os viadutos na Agamenon Magalhães

domingo, 12 de agosto de 2012

O transporte público não depende da construção de viadutos para ser viabilizado. Não necessita de elevados como justificativa, independentemente de ser operado por ônibus, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) ou metrô. Pode, muito bem, parar em cruzamentos, como os existentes na Avenida Agamenon Magalhães. Essa é a principal razão para o governo do Estado não construir os quatro viadutos previstos para a via, a principal do Recife, na visão unânime de técnicos e cidadãos contrários à ideia. A avenida representará apenas um eixo do Corredor Norte-Sul, projeto idelizado para interligar com faixas exclusivas de ônibus os extremos do Grande Recife. Na prática, responderá por menos de cinco quilômetros dos 50 previstos para o corredor, que vai de Igarassu até Jaboatão dos Guararapes, passando por Abreu e Lima, Paulista, Olinda e a capital.
Fotos: Bobby Fabisak/JC Imagem

Se o governo quer construir viadutos, então deve assumir essa vontade e não usar o transporte de massa como pretexto. Assim pensam muitos arquitetos, urbanistas, engenheiros, técnicos em transporte e cidadãos comuns que são contra os elevados. Os viadutos proporcionarão um benefício pequeno e temporário, não justificado pelo investimento: R$ 150 milhões. Os argumentos, inclusive, são embasados por entidades técnicas, como o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PE) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE).

“O que está em discussão não é se o transporte coletivo deve ser prioridade. Isso é evidente. Discutir o modal a ser adotado também foge da questão principal. O que deve ser discutido é a cidade que queremos. A qualidade dos espaços urbanos, das calçadas”, ressalta o arquiteto e urbanista Múcio Jucá, que coordenou a elaboração de um documento entregue ao governo do Estado apontando diversas razões para os elevados não serem erguidos e assinado por profissionais da Unicap, UFPE e Fundaj.

Os argumentos contrários à transformação da Agamenon em uma via expressa sustentam-se em quatro linhas básicas. A primeira é a imobilidade. Viadutos apenas transferem engarrafamentos, não os resolvem. Vias do entorno da Agamenon, já com problemas históricos de circulação, receberiam um tráfego que não suportariam. “Esses viadutos são um verdadeiro desastre. Equivalem às cicatrizes de um Frankenstein. A cidade é para as pessoas, não para os carros. Não é à toa que o governador sinalizou que irá rever a proposta. Acredito que é uma decisão racional e, não, eleitoral. Afinal, as razões técnicas contra o projeto são irrefutáveis”, afirma o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti.

Saindo da mobilidade, os contrários destacam o retrocesso urbanístico do projeto, lembrando que, enquanto o mundo destrói viadutos, o Recife quer erguê-los. Outro argumento é o prejuízo para os pedestres, que no lugar dos 60 segundos necessários para atravessar a via, levarão 600 segundos. Finalizando, o aspecto da segurança. As áreas embaixo dos elevados vão virar novos espaços degradados, como acontece na cidade.

Um grupo técnico vem tentando conversar com o governo para propor outras soluções à ideia original, mas até então nada conseguiu. A Promotoria de Urbanismo do MPPE também instaurou um inquérito civil público para investigar o projeto e se posicionar favorável ou contrária à obra. Foi a instituição, inclusive, quem provocou o Estado para que encomendasse os estudos de impacto, o que até então não tinha sido feito. Pegando carona na aparente ‘dúvida’ sobre a construção dos viadutos demonstrada pelo governador Eduardo Campos há duas semanas, os que são contra o projeto realizam amanhã o movimento #OcupeAgamenon, a partir das 10h, na Praça do Parque Amorim. A ideia é abraçar simbolicamente a avenida, expor e discutir ideias alternativas aos elevados durante todo o dia.
PEDESTRES – Se a Agamenon Magalhães virar uma via expressa, travessia de pedestres ficará mais difícil. Passarelas serão colocadas, mas população resiste
INSEGURANÇA Outra razão para não construir os elevados é que as áreas embaixo deles sempre viram espaços degradados. Um exemplo é o Viaduto Presidente Médici. Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
RETROCESSO – Enquanto o mundo destroi viadutos, como o existente sobre o Rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coreia do Sul, Recife quer erguê-los
Link do documento enviado ao governador Eduardo Campos por um grupo de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e técnicos em transporte da Unicap, UFPE e Fundaj:
Confira vídeo com o engenheiro civil Stênio Coentro apresentando um dos projetos alternativos aos viadutos e comentando o suposto ‘recuo’ do governo:

Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito

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Curitiba: Prefeitura reúne moradores para apresentar obras da Linha Verde Norte

quinta-feira, 17 de março de 2011

A Prefeitura de Curitiba fará nesta quinta-feira (17), às 19 horas, audiência pública para apresentação dos detalhes das obras da Linha Verde Norte, no trecho de 2,3 quilômetros que vai do Jardim Botânico à Avenida Victor Ferreira do Amaral. A audiência será realizada no Santuário Nossa Senhora de Fátima, na praça Cova da Íria, 3 Tarumã.

Na audiência, moradores das Regionais Boa Vista, Cajuru e Matriz terão a oportunidade de conhecer o projeto e tirar dúvidas sobre as obras, que nesta etapa passarão pelos bairros Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã.

Para esta tapa, com financiamento de R$ 52 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), estão programadas obras de drenagem, canaletas para o ônibus, pistas marginais e locais (paralelas à canaleta), sinalização, iluminação, ciclovia e calçada, as trincheiras das ruas Roberto Cichon e Agamenon Magalhães e a Estação Jardim Botânico.

Ao todo, o financiamento da AFD terá quatro licitações para as obras do trecho norte da Linha Verde. A primeira, de R$ 52 milhões, já foi feita e vencida pelo consórcio Empo/Marc.

Os trabalhos serão executados ao longo do trecho de aproximadamente 8km, desde o bairro Jardim Botânico, sob a passarela do Centro Politécnico, até o extremo norte de Curitiba, no Atuba, passando por 11 bairros que hoje são separados pela antiga rodovia.

Os custos previstos por etapas de obras estão assim definidos:

Primeiro trecho: R$ 51.902.093,30. Liga o Centro Politécnico, no Jardim Botânico, na Linha Verde Sul, até a altura da trincheira da Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, numa extensão de 2.350m.

Segundo trecho: Viaduto da Victor Ferreira do Amaral: R$ 36.700 milhões.

Terceiro trecho: Victor Ferreira do Amaral – Solar: R$ 37.100 milhões.

Quarto trecho: Solar – Atuba: R$ 66.500 milhões.

Trecho sul - Ao sul, a Linha Verde já uniu dez bairros ao longo de um trecho de 9,4km de extensão. O trecho norte será semelhante - com canaletas exclusivas para os ônibus e, paralelas a ela, pistas marginais de passagem e vias locais (em frente ao comércio), iluminação renovada, ciclovia, calçadas, estações para o embarque e desembarque (serão oito no trecho norte) - a Linha Verde Norte terá como diferencial a construção de sete trincheiras e a ampliação de dois viadutos.

As obras consolidarão o sexto eixo de transporte da Rede Integrada e será também a maior avenida de Curitiba, construída no trecho urbano da antiga BR-116. Ao todo, a Linha Verde terá cerca de 18km e permitirá a interligação de 20 bairros de Curitiba, antes separados pela rodovia.

Três das nove estações da Linha Verde já têm a infraestrutura implantada, trabalho que foi feito durante as obras da Linha Verde Sul - estações PUC, UFPR e Avenida das Torres. As estações Jardim Botânico (cruzamento com a avenida Affonso Camargo) e Tarumã (cruzamento com a avenida Victor Ferreira do Amaral) terão integração vertical (ônibus embaixo e outro em cima) – por isso os viadutos serão alargados. A Estação Vila Olímpica não terá integração. As estações Fagundes Varela, Solar e Atuba terão operação semelhante ao trecho Sul.

Na Linha Verde Norte serão implantados três sistemas binários, formados pelas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon (entre as estações Jardim Botânico e Tarumã, mas não vinculado a estação de embarque e desembarque), Fagundes Varela e José Maldonado com a Bento Ribeiro (vinculado à Estação Fagundes Varela); Tietê e Mucuri (vinculado à Estação Solar).

Conheça o que será feito na Linha Verde Norte:

Extensão do primeiro trecho da Linha Verde Norte: 2.350m

Valor desta etapa: R$ 51.902.093,30

Obras: drenagem, canaleta, pistas marginais e locais, calçadas, ciclovia, iluminação, sinalização, as trincheiras das ruas Roberto Cichon e Agamenon Magalhães e a Estação Jardim Botânico.

Financiamento: Agência Francesa de Desenvolvimento

Bairros por onde a Linha Verde Norte passará:

- Jardim Botânico (1ª. Etapa)

- Jardim das Américas (1ª. Etapa)

- Cajuru (1ª. Etapa)

- Cristo Rei (1ª. Etapa)

- Capão da Imbuia (1ª. Etapa)

- Tarumã (1ª. Etapa)

- Jardim Social

- Bairro Alto

- Bacacheri

- Tingui

- Atuba\\

Sete trincheiras:

- Uma entre a rua Gustavo Rattman (Bacacheri) e a José Zgoda (Bairro Alto) – em obras

- Duas no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, ligando os bairros Cristo Rei e Cajuru

- Uma na Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã

- Três no Atuba

Ampliação de dois viadutos:

- Avenida Victor Ferreira do Amaral

- Avenida Affonso Camargo

Estações (9):

- Atuba

- Solar

- Fagundes Varela

- Vila Olímpica

- Tarumã

- Jardim Botânico

- Avenida das Torres

- UFPR

- PUC

Binários:

- Ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon (não vinculado a estação de embarque e desembarque)


Fonte: URBS


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Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado e, sobretudo, Região Metropolitana do Recife. Cabral garantiu que o governo de Eduardo Campos está aberto ao diálogo, mas que a ideia de construir quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães não foi deixada de lado.
 
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

De Olho no Trânsito  – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto?
 Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção.

De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe?
 Danilo -  O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda.

De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto?
 Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão.

De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa?
 Danilo –  Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação.

De Olho no Trânsito  – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo?
 Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos.
De Olho no Trânsito – Então isso pode impedir o governo de desistir da ideia dos viadutos?
 Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade.

De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel?
 Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo.

De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos?
 Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral.

De Olho no Trânsito  – Faça a defesa dos viadutos.
 Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros.


Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito


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No Recife, CREA-PE é contra a construção de viadutos na Agamenon Magalhães

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O CREA-PE  volta se posicionar contra o projeto dos quatro viadutos da Agamenon Magalhães. Mesmo com o edital nas ruas. os posicionamentos contrários ao projeto se intensificam. Confira a nota

Nota oficial do Crea-PE:
O Plenário do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), em decisão tomada por aclamação durante a primeira sessão de 2012 – Plenária nº 1.760, em 03 de fevereiro de 2012 –, decidiu contestar o processo de condução do Governo do Estado de Pernambuco no tocante às intervenções propostas para a Avenida Agamenon Magalhães, bem como a solução apresentada. Na deliberação, os conselheiros do Crea-PE aprovaram o envio de ofício ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) manifestando a posição do Conselho, o que colaborou para a realização de audiência pública no último dia 30 de março.

O Plenário do Crea-PE reitera publicamente a necessidade de uma discussão ampla com a sociedade, não somente por ser esta a beneficiária principal de tal intervenção, mas, principalmente, por entender que a solução técnica apresentada não é a mais adequada. Alguns aspectos importantes do projeto ainda não foram devidamente esclarecidos ou apresentados, como a questão da travessia de pedestres ao longo de toda a extensão da Avenida Agamenon Magalhães, a ausência dos estudos de impactos nas vizinhanças e nos corredores de tráfego no entorno daquela via, a ausência de estudos de viabilidade econômica, financeira, social e ambiental e o fato de que investimentos de grande porte (no caso, os viadutos) seriam destinados ao transporte individual e não ao transporte coletivo.

A implantação do Corredor Norte-Sul pode prescindir da construção desses viadutos, os quais, longe de resolver o problema da mobilidade na nossa cidade, ainda constituir-se-ão em pontos de degradação urbanística e ambiental. / A Diretoria do Crea-PE

Informações do Blog Mobilidade Urbana


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No Recife, Especialistas e urbanistas não aprovam os viadutos da avenida Agamenom Magalhães

sábado, 31 de março de 2012

O MP convocou a audiência para se posicionar oficialmente sobre a construção polêmica que vem provocando protestos de diversos setores, além dos moradores do entorno dos quatro viadutos. O órgão convidou especialistas em engenharia, urbanização e arquitetura para tecer comentários técnicos a respeito da obra, cujo editral de licitação foi lançado pelo Governo de Pernambuco no dia anterior. Todos rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo.

Segundo o professor doutor em arquitetura da UFPE Paulo Cesar Cavalcanti, os viadutos poderão aumentar a velocidade da Agamenon, mas infernizar outras áreas, como a Avenida Rosa e Silva, a região dos Quatro Cantos, no Derby, e a Rua da Hora, das Graças, já que não existem previsões de alargamento dessas vias. "Não estão sendo considerados ou divulgados os prejuízos estéticos, econômicos e ambientais e não há clareza sobre os efeitos da circulação dos pedestres", afirmou.

O engenheiro e vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea), Maurício Pina Moreira, lembrou que o modelo pensado para o trânsito pelo Governo e Prefeitura do Recife prioriza o transporte particular. Ele criticou a alegação do Estado de que os viadutos irão proporcionar corredores livres para ônibus na Agamenon. "Não podemos fazer medidas para beneficiar o transporte individual e dizer que vai melhorar transporte público". Ele sugeriu medidas restritivas para o transporte individual e criticou o fato de o Recife não mais fazer planejamento urbano como forma de entender o deslocamento dos habitantes.

Já o professor de arquitetura da UFPE Tomaz Lapa disse que o conceito de vizinhança está sendo esquecido pelo Estado, pois força as pessoas a usarem ainda mais o carro, o que pode causar novos congestionamentos no futuro. "Os viadutos representam medidas de efeitos conjunturais sem atingir o coração do problema", falou na audiência. "Essas medidas fornecem uma falsa ideia de progresso à margem de grandes rotatórias de alças viárias de cidades como Chigaco e São Paulo".

A audiência abriu espaço para interessados no assunto opinarem. Alexandre Santos, representante do Clube de Engenharia de Pernambuco, criticou o governador Eduardo Campos, que, segundo o órgão, vem evitando a discussão pública dos detalhes do projeto. Já Vitória Régia, do Instituto de Arquitetos do Brasil, chamou atenção para a degredação urbana ao redor dos viadutos, lembrando os já existentes na capital.

OUTRO LADO - O secretário de Cidades do Governo do Estado, Flávio Figueiredo, disse que os viadutos não impedirão futuros modais, como metrô e VLT (Veículos Leves sobre Trilhos). Ele afirmou que o projeto é o que melhor preserva o espaço físico e defendeu que o Estado defende a priorização do transporte público.

Segundo o Estado, a elevação de quatro viadutos transversais na Agamenon Magalhães vai possibilitar corredores exclusivos de ônibus na segunda etapa do Corredor Norte -Sul, que vai do metrô Joana Bezerra à Fábrica Tacaruna, numa faixa de 4,7 Km.

Figueirêdo também informou que será implantado um novo sistema, o TRO - Transporte Rápido por Ônibus -, com nove estações de passageiros sobre o canal. "Estamos tentando incorporar sugestões de diversos grupos e pessoas afetadas". Segundo a secretária de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obra, Maria de Biase, esse tipo de obra não exige licenciamento prévio, apenas da anuência do prefeito João da Costa. "Foi criada uma comissão de técnicos que estão estudando o projeto", informou.
Falta de Parceria ente Governo e Prefeitura
A presidente da CTTU, Maria de Pompéia, afirmou que o Governo do Estado ainda não informou quais os impactos dos viadutos nas vias adjacentes. E a presidente da URB, Débora Mendes, disse que o órgão não participou de nenhum ato em relação aos viadutos.

A previsão de início das obras é maio deste ano, com duração de 18 meses. A construção causa polêmica e protesto de moradores próximos à área atingida e também de estabelecimentos que serão diretamente afetados ou desapropriados, como o Clube Português e a Igreja Batista do Parque Amorim. Os viadutos poderiam ainda obstruir as janelas de alguns edifícios.

Fonte: JC Online

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Em Recife, Obras do BRT suspensas na Agamenon Magalhães por falta de verba federal

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

As obras do corredor BRT - sigla em inglês que significa trânsito rápido de ônibus - na Avenida Agamenon Magalhães estão suspensas. A paralisação foi determinada pelo governo do estado, à frente da execução do projeto, e os serviços ainda não têm data para serem retomados. A justificativa é que os recursos federais aprovados para as obras ainda não foram liberados, estando a documentação do projeto sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF). O orçamento para o ramal Agamenon Magalhães, que integra o Corredor Norte-Sul, é de R$ 96,5 milhões.

Vencedor da licitação, o Consórcio Heleno e Fonseca Construtécnica chegou a montar, no ano passado, canteiros de obras ao longa da avenida para se construir as estações, uma passarela e ampliação dos dois viadutos sobre a Avenida João de Barros. 

“Algumas pilastras para alargamento dos viadutos começaram a ser feitas”, disse o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral. Cada um dos dois viadutos, conforme o projeto, deve ganhar uma nova faixa para veículos, o que possibilitará a destinação de espaço exclusivo para circulação dos ônibus. 

Segundo Danilo, o estado já investiu o valor correspondente à contrapartida que lhe cabia, ou seja, R$ 2,54 milhões. Esse montante foi destinado à elaboração dos projetos executivos do alargamento dos viaduto e da passarela. 

Quando pronto, o ramal BRT da Agamenon Magalhães terá nove estações nos moldes das unidades que estão sendo construídas nas avenidas Cruz Cabugá, também parte do Corredor Norte-Sul, e Caxangá, integrada ao Corredor Leste-Oeste. O governo do estado deu entrada da documentação do projeto, na Caixa Econômica, em julho do ano passado. Dos mais de R$ 90 milhões previstos para a União, o estado disse ter recebido autorização para pagar R$ 30 milhões, enquanto outros R$ 16 milhões estão em análise.

Em nota, a CEF disse ter recebido o projeto em julho, cabendo a análise à Gerência Regional de Desenvolvimento Urbano. “Todavia, o projeto inicial, que possui recursos do Orçamento Geral da União (OGU), vem passando por várias alterações e ajustes durante todo o segundo semestre de 2013”, informou. A Caixa acrescentou que reuniões técnicas estão previstas para a próxima semana, devendo participar representantes do governo do estado, do banco e do Ministério das Cidades. Pela regra, a CEF analisa o projeto e, após aprová-lo, o encaminha ao ministério.

Informações: Diário de Pernambuco

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No Recife, Avenida Agamenon Magalhães sofre com congestionamentos diários

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Construída na década de 60, avenida Agamenon Magalhães, a época, era vista como um grande elefante branco, pois parecia ser incompatível a sua grandiosidade com a frota de veículos existente na época. Entretanto, já á alguns anos, a primeira perimetral do Recife, por onde passam mais 89 mil veículos por ia, já não comporta o fluxo atual. Pelo contrário, hoje, o projeto sofre com congestionamentos diários e recebe críticas por conta e erros de engenharia de trânsito, a exemplo da falta de pistas e aceleração e desaceleração maiores nos acessos existentes entre as faixas centrais e as locais, os dois sentidos da via. Essa falha provoca retenções, dificultando ainda mais a circulação. Para a Agamenon, está previsto m ramal do corredor do Norte-Sul do BRT, que deve ir do limite e Olinda até o Terminal de Integração da Joana Bezerra. Porém, ainda não há definição de usando a obra vai começar.

Segundo a Secretaria das Cidades o Estado, responsável pela obra, intervenção continua sem previsão. “Estamos na fase de contratação dos recursos junto à Caixa Econômica Federal (CEF)”, informou o secretário executivo e mobilidade da Secretaria, Gustavo Gurgel. A intervenção deverá possibilitar a construção das e sanções de passageiros em cima o canal e segregando as pistas entrais para o uso do novo modal.

Outro projeto para a via, que já oi descartado pelo Governo do Estado, era a construção de quaro viadutos que iriam cruzar a artéria de forma perpendicular. A iniciativa pretendia eliminar cruzamentos e garantir uma maior velocidade média para a via, que atualmente - devido ao fluxo intenso - é de 30km por hora. “O projeto era para beneficiar o transporte individual e depois disseram que iria facilitar o deslocamento do BRT. Hoje, há uma visão dos engenheiros de trânsito equivocada de só olhar a via pública, mas é preciso olhar a cidade através das calçadas. A Agamenon Magalhães é uma via estruturadora, mas não é expressa. Ela tem a importante função de costurar o tecido da cidade, ligando os bairros adjacentes ao Centro”, pontuou o professor do departamento de arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, Mucio Jucá.

Antes mesmo da avenida, o canal já existia na paisagem da artéria que corta oito bairros da Capital. Palco de grandes manifestações e protestos dos mais diferentes movimentos sociais, Agamenon Magalhães se salva por conta da vegetação que margem os dois lados no canal, tirando da via a impressão de penas um corredor de concreto e veículos.

A única novidade para garantir um tráfego melhor, é a presença os agentes de trânsito e orientadores de tráfego da Companhia de Trânsito e Transporte Urano do Recife (CTTU). Nos horários de maior movimento, a presença dos guardas e dos “amarelinhos” garantem que haja, pelo menos, um respeito aos cruzamentos. Mas na circulação, os congestionamentos são requentes e a qualquer hora. Desde o final do ano passado, são cerca de 70 orientadores distribuídos ao longo da avenida.

Por Tiago André Santos
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No Recife, Viadutos da Agamenon serão construídos a partir de março

sábado, 10 de dezembro de 2011

O Governo do Estado deu início à construção efetiva dos quatro viadutos que cruzarão a Avenida Agamenon Magalhães. Nesta sexta-feira (09), o governador Eduardo Campos lançou o edital de licitação que escolherá a empresa responsável pela obra e decretou como de utilidade pública dezenas de imóveis que serão impactados pelos serviços.

“Esta é uma resposta efetiva que o Governo Eduardo Campos dá à questão da mobilidade no Recife”, disse o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Com a abertura da licitação, espera-se que as obras tenham início em março do próximo do ano e sejam concluídas em 18 meses. O valor total dos viadutos é de R$ 132 milhões. O Governo do Estado vai pagar dois terços do montante e a União arcará com o restante dos recursos.

Aumentar em 50% a velocidade média na Agamenon Magalhães é o objetivo da construção dos elevados. “É como se abríssemos mais duas faixas de cada lado da Agamenon”, disse o governador. Hoje, no sentido Olinda-Recife, esta velocidade chega a ser de apenas 5km/h em alguns pontos e passará a ser de 18km/h. No sentido contrário, a velocidade média em alguns trechos é de 7km/h e passará a ser de 40km/h.

Os passageiros do transporte público também serão beneficiados com a abertura de uma pista exclusiva para ônibus ao lado do canal que vai possibilitar aos ônibus andar duas vezes mais rápido que os carros. Também serão construídas 10 estações e quatro passarelas.

Um estudo de tráfego encomendado pelo Governo do Estado será entregue antes do início das obras e vai apontar as mudanças no trânsito que precisarão ser feitas durante as obras. “Vamos trabalhar nos três turnos para dar mais velocidade aos trabalhos e diminuir os transtornos”, garantiu o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Os viadutos terão duas pistas e sete metros de largura. Todos eles serão estaiados, o que agride menos a paisagem da cidade e agiliza a sua construção. “Eles podem ser feitos fora do canteiro de obras e levados à noite”, explicou o governador.

Do total de R$ 132 milhões, cerca de R$ 35 milhões serão destinados às desapropriações totais ou parciais de terrenos como o do Bompreço do Parque Amorim, o Clube Português e o Colégio Contato. “Todos os 31 imóveis devem ser contactados ainda este ano pela nossa Secretaria-executiva de Desapropriações”, informou Eduardo.

LOCALIZAÇÃO – O viaduto Bandeira Filho ficará situado entre a entrada da Rosa e Silva, próximo ao Português e a Mac Donalds; o Rui Barbosa segue do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) até o Colégio Americano Batista. O terceiro viaduto, Joaquim Nabuco, sairá da Rua Dom Bosco até o Hospital Santa Joana. O último elevado, Paissandu, começa na General Joaquim Inácio (ao lado do Hospital Português) e sai no canteiro central.


Informações do Governo do Estado de Pernambuco

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No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.

O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.

Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.

A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.

Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.

Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. "Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto", revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. "Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação".

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Governo de Pernambuco lança edital para construção de 52 km de corredores de ônibus

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Esta manhã foram lançados os editais de licitação para as obras que serão realizadas até a Copa do Mundo de 2014, inicialmente o Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata; a implantação de 52 de corredores exclusivos de Transporte Rápido de Ônibus (TRO) nos eixos Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal Cidade da Copa, dentro do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB). Além dessas intervenções, o plano prevê ainda a implantação de corredores de transporte público na Avenida Norte Miguel Arraes e na BR-101 que serão licitados em outro momento.

Saiba mais sobre as obras:

Os corredores Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal da Copa ligarão a capital às cidades de Olinda, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Igarassu, Abreu e Lima e Paulista. O projeto também vai requalificar as vias, construir elevados, viadutos, túneis e estações. Todos os ônibus irão operar no sistema TRO (Transporte Rápido de Ônibus) e serão equipados com ar-condicionado, sistema de segurança através de registro de imagens, contagem eletrônica de passageiros e GPS. A tarifa também será cobrada antes de o passageiro entrar no ônibus e os embarques e desembarques serão feitos em miniestações construídas no mesmo nível dos coletivos, agilizando o tempo de parada dos veículos. Cidades como Bogotá (Colômbia), Johanesburgo (África do Sul) e Curitiba (Brasil) já operam hoje com esse sistema.

Agamenon Magalhães – Quatro viadutos vão cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva (do Português/Mac Donald); um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e cruzando a Agamenon Magalhães até o Americano Batista; outro do Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. Até o mês de novembro o estudo técnico e o projeto básico e executivo estará pronto para que a obra seja licitada.

Corredor Leste-Oeste - será responsável pelo transporte dos passageiros que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a avenida Caxangá, onde as paradas serão substituídas por estações. Com 12,5 km de extensão, o corredor vai passar por 22 estações e atender aos terminais integrados da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101. Também serão construídos três elevados: um próximo ao Bompreço, da Benfica; outro na Terceira Perimetral, próximo ao Hospital Getúlio Vargas; e mais um no Engenho do Meio. Na Praça João Alfredo, ao lado do Museu da Abolição, na Segunda Perimetral, vai ser construído um túnel e um viaduto será erguido próximo à UPA da Caxangá. Com uma demanda de 126 mil passageiros/dia, a obra tem um valor estimado de R$ 164 milhões.

Corredor Borte Sul - A primeira etapa vai do Terminal Integrado de Igarassu até a Estação Central do Metrô, no centro do Recife, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. O percurso de 33,2 km vai ter 31 estações interligadas a quatro terminais integrados: Igarassu, Abreu e Lima, Pelópidas Silveira e PE-15. Além disso, um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins e outro elevado em Ouro Preto. Investimento: R$ 155 milhões e expectativa de atendimento de 146 mil passageiros/dia.

Ramal Cidade da Copa: O Ramal Cidade da Copa vai da Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, próximo à Estação de Metrô, até a Cidade da Copa e a BR-408, que está sendo duplicada. Será uma pista exclusiva de ônibus e duas de carros em cada sentido, passando pelo Terminal Integrado Cosme e Damião. O investimento é de R$ 138 milhões e o atendimento de 20 mil passageiros/dia. Extensão: 6,3 Km.

O TI Cosme e Damião - O Terminal Integrado Cosme e Damião, que será construído ao lado da Estação do Metrô, em São Lourenço da Mata, receberão um investimento de R$ 19 milhões. Na área de 7.625.74m² serão construídas duas plataformas de embarque e desembarque, uma para o Transporte Rápido de Ônibus (TRO) e outra para o modelo de transporte convencional, além de dois quiosques, quatro lojas, uma lanchonete e um bicicletário. Todo o terminal integrado será construído com pisos táteis, facilitando a acessibilidade.


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