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Manaus vai receber 14 ônibus elétricos e paradas com ar condicionado

terça-feira, 5 de setembro de 2023

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), realizou nesta segunda-feira (4) a entrega do primeiro ônibus 100% elétrico para o transporte coletivo da cidade. Segundo a prefeitura, o veículo irá funcionar na linha 125, que tem como objetivo atender a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

“Esse é o primeiro de 14 ônibus elétricos que vão transitar no transporte coletivo da cidade de Manaus até o final deste ano. Ainda temos a possibilidade de mais veículos para o ano que vem. Só com este veículo entregue hoje, são 105 toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser jogados no ar. Estamos fazendo essa mudança e implementando esse novo conceito, que é mundial. Isso é Manaus avançando e dando exemplo de sustentabilidade para todo o Brasil”, disse David.
O veículo elétrico tem carroceria Caio Millennium de 12 metros de comprimento, suspensão totalmente pneumática do Mercedes-Benz O-500 U e ar-condicionado. Sua capacidade é de 27 passageiros sentados e 43 em pé, com espaço para uma cadeira de rodas. A autonomia pode chegar a 250 km.

Estudo

O diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins, explicou que a escolha pela linha 125 para o primeiro veículo tem a ver com a parceria firmada entre a Prefeitura de Manaus e a Ufam.

Durante os próximos meses, os alunos da unidade de ensino realizarão um estudo que indicará os benefícios da implementação do veículo elétrico no sistema de transporte coletivo da cidade.

“Esse ônibus é um ponta de linha, primeiro de uma série que irá chegar. Vale também destacar que fizemos uma parceria com a Ufam, para que sejam feitos os estudos que demonstrem os benefícios ao meio ambiente e esses resultados vão ajudar a nortear os investimentos que serão realizados no futuro pelas prefeituras, pelo Estado. Nós temos as nossas particularidades, um clima mais quente, um asfalto mais abrasivo, um relevo diferente, por isso é importante esse tipo de estudo”, explicou.

Fotos: Estado Politico
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Manaus: Greve continua e quem sofre é a população

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Um impasse entre os Sindicatos dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (STTR) Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Amazonas (Sinetram) pode prejudicar os usuários do transporte coletivo por mais 15 dias. Na tarde de ontem, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), tentou em vão, selar um acordo entre as entidades.

No início da greve, na última sexta-feira, dia 30, o Poder Público revelou que a manifestação dos rodoviários tinha cunho político e não iria interferir na situação, que envolvia apenas empregador e empregado. Na tarde de ontem a Prefeitura voltou atrás e ‘pediu ajuda’ a Federação das Cooperativas do Tranporte Executivo do Estado do Amazonas (Fecotram), que a partir de hoje coloca 52 veículos a mais nas ruas.

Durante audiência realizada às 16h de ontem na sede do TRT do bairro Praça 14, Zona Sul, a desembargadora Luiza Maria Falabela Veiga, apresentou uma proposta de um reajuste salarial para categoria dos rodoviário em 5%, mas a decisão não foi aceita pelo Sinetram. “Estamos trabalhando no limite da cota.

Ano passado houve reajuste de salários e diminuição da passagem. Se aceitarmos esse acordo é melhor devolver os coletivos para financeiras. Essa proposta é como um coberto pequeno, se pudar de para um lado, descobre do outro”, comentou. A categoria dos rodoviários pleiteia o reajuste salarial de 10%, mais participação nos lucros e resultados, a inclusão de plano odontológico, o aumento no valor da cesta básica e ticket refeição saindo dos atuais R$ 286,00 para R$ 390,00, além da redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6h. Atualmente, o motorista recebe R$ 1.449,00, e o cobrador R$ 724,00.Passado quatro dias de paralisação, o único acordo que está sendo cumprido é da cota de funcionamento do transporte.

A determinação da Justiça é que nos horários de pico, entre 5h e 9h da manhã e entre 16h e 19h, cerca de 60% da frota esteja rodando, após esse horário, apenas 40% dos carros estará nas ruas.A desembargadora Luiza Falabela, acredita que a categoria dos servidores está correta em reivindicar melhorias salariais, mas acredita que a paralisação dos serviços já se tornou desnecessária. “ No meu entendimento esse greve já perdeu o sentido. Tenho certeza de que o Poder Executivo vai buscar a melhor proposta para todos”, disse.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Josildo Oliveira, informou que a categoria não irá ceder e a previsão é que o transporte coletivo fique paraliado ainda por 15 dias.Na audiência de ontem ficou decidido apenas, que na próxima segunda-feira, dia 10, às 9h, uma nova audiência de instrução de julgamento será realizada no TRT, mas o advogado do sindicato, Ricardo Lemos, informou que nenhum acordo deverá ser fechado neste novo encontro. Enquanto nenhum dos lados decide ceder, a população enfrenta a falta de ônibus nas paradas.

Manaus tem melhor salário para motoristas
Manaus é, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, a capital brasileira que paga melhor aos motoristas do transporte coletivo, com salário nominal de 1.449,59, para uma jornada de trabalho de 44 horas semanais. Os dados da categoria constam no site com última atualização em 2 de março de 2010.

Atrás de Manaus, estão Porto Alegre e São Paulo, com vencimentos de R$ 1.433,99 e R$ 1.416,76, respectivamente. A diferença é que Porto Alegre possui jornada de 43h semanais e São Paulo de 42h e nas duas localidades os motoristas recebem o tíquete alimentação. Segundo a entidade, as informações foram prestadas por sindicatos e entidades regionais.

Já no caso dos cobradores, o salário nominal destes trabalhadores em Manaus é de 724,72, perdendo para Porto Alegre (R$ 861,52) São Paulo (R$ 817,61), Cuiabá (R$ 795) Florianópolis (R$ 782,19) e ainda Campo Grande (R$ 737,80).

Fonte: Em Tempo
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Em Manaus, Tarifa do transporte coletivo cai para R$ 2,75 a partir de julho

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A tarifa do transporte coletivo de Manaus vai cair para R$ 2,75 a partir de 1º de julho. A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (26) pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e pelo governador do Amazonas, Omar Aziz. A decisão ocorreu após análise das reivindicações  de manifestantes na capital amazonense e encontro com representantes do Movimento Passe Livre (MPL).

Para conseguir a redução, o Governo do Estado desonerou o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos ônibus utilizados no transporte coletivo. A diferença também será subsidiada pelo Poder Público; são R$ 12 milhões pelo Estado e R$ 8,4 milhões pela Prefeitura. ”Resolvemos reduzir R$ 0,05 relativos a desoneração do IPVA e subsidiar outros R$ 0,10. Ao todo, é um investimento de R$ 20,4 milhões, que não vamos tirar de nenhum setor”, explicou o prefeito.


O valor de R$ 2,75 é o mesmo praticado pelo sistema de transporte coletivo em Manaus até o último dia 29 de março. Na ocasião, Arthur Neto justificou o aumento para R$ 3 para atender reivindicação das empresas do setor. O aumento, que ocorreu após 17 meses de tarifa estabilizada em R$ 2,75, também serviria para investir em veículos novos e treinamento de motoristas e cobradores.

Valor da passagem de ônibus em Manaus passou de R$ 2,75 em março, para R$ 3,00 em abril deste ano. No último dia 10 de junho, a Prefeitura da capital anunciou a redução para R$ 2,90. Dezesseis dias depois, o novo reajuste faz a passagem retrair novamente para R$ 2,75.

No mês de março, Arthur disse que valor da passagem seria “rediscutido” e poderia chegar a R$ 3,20, em 2014. Em reunião com a Prefeitura, também no primeiro trimestre do ano, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) apresentou pedido para que o valor fosse elevado para R$ 3,50.

Informações: Portal Amazônia
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Manaus pode ganhar moderno sistema de transporte coletivo

segunda-feira, 25 de maio de 2009


Há uma semana do anúncio das cidades que serão escolhidas como sub-sedes da Copa de 2014 no Brasil, a população de Manaus vive a expectativa ver a cidade ganhar obras hoje vistas somente em países desenvolvidos. Dentre as mais ousadas e que deverá interferir diretamente no cotidiano dos manauaras está a construção de uma rede de transporte de monotrilhos, que interligará as zonas Norte e Sul da cidade e deve desafogar o sistema de transporte coletivo.De acordo com o projeto apresentado pelo governo do Estado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o sistema monotrilho irá ampliar a área de cobertura da rede de transporte coletivo e diminuirá o tempo de viagem em até 50%. Inicialmente o sistema será divido em duas linhas. A primeira possuirá 13,5 quilômetros de extensão. A segunda prevê a construção de quatro quilômetros de trilhos elevados, que vão ligar um trecho da avenida Torquato Tapajós a um terminal na Colônia Santo Antônio, zona Norte da cidade.No eixo de maior trânsito em Manaus, as avenidas Constantino Nery e Torquato Tapajós, a novidade atenderá 50% das viagens, o equivalente a 20 mil passageiros no horário de pico.

Sistemas complementares

O subsecretário de Planejamento Econômico e Desenvolvimento, Marcelo Lima, explicou que o monotrilho não substituirá o sistema atual, e sim, deve complementar o modelo tradicional existente, que, segundo ele, deve passar por reformulações e receber investimentos.A construção de um sistema de transporte que interligue vários pontos da cidade é uma das exigências da CBF para escolher as sub-sedes da Copa de 2014. O sistema está previsto para ser inaugurado em 2010 e segundo, o estudo está orçado em US$ 270 Milhões.Segundo o subsecretário da Seplan, Marcelo Lima, o sistema de Monotrilho deve ser implantado independentemente de Manaus ser ou não escolhida como sub-sede da Copa de 2014.

Expresso

Em 2001, foi implantado em Manaus o “Sistema Expresso de Manaus”, que utilizava corredores exclusivos para ônibus. O projeto foi baseado em modelos de sucesso em outras capitais do Brasil, como em Curitiba, mas não atendeu as expectativas da população em Manaus. O Sistema teve investimentos estimando em R$ 120 milhões.O sistema implantou três novos terminas na cidade: T3-Cidade Nova (Zona Norte), T4-Jorge Teixeira (Zona Leste) e T5-São José (Zona Leste). No “Expresso”, as linhas de ônibus percorriam de ponta a ponta a cidade em uma única via. A idéia era reduzir em 40 minutos o tempo de trajeto que é hoje em uma hora, mas a idéia não vingou.Devido à má implantação dos corredores, o sistema foi extinto. Na época, em matéria publicada pelo Jornal Amazonas em Tempo, a Secretaria Municipal de Obras (Semosb), por meio da assessoria de imprensa, disse que a obra foi teve erro de projeto e que o dinheiro gasto não poderia mais ser resgatado. O sistema Expresso foi implantado em Manaus pelo atual Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que era prefeito da cidade na época.
Fonte: Andrezza Lifsitch, especial para o Portal Amazônia
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População de Manaus questiona reajuste da tarifa do transporte coletivo

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Manaus tem aproximadamente 1,5 mil ônibus em circulação em um sistema de transporte coletivo que nunca conseguiu agradar totalmente a população.

As queixas são frequentes e repetitivas: demora, ônibus danificados, motoristas despreparados e irresponsáveis.

Com o anúncio do reajuste de 9,01% no valor da tarifa, feito pelo prefeito Arthur Neto no apagar das luzes da última quarta-feira (28), véspera do feriadão da Semana Santa, os ânimos se excederam: estudantes protestaram e parlamentares começaram uma movimentação para tentar barrar o novo valor de R$ 3, praticado desde sábado (30).
O sistema de transporte coletivo passa por situação calamitosa, que exige paciência da população – foto: Diego Janatã
Por parte dos usuários, a revolta não é tanto pelo reajuste em si – que já havia sido previamente anunciado pelo próprio prefeito como certo e necessário, mas sim pela situação do sistema.

Mesmo com o reajuste anterior que elevou o valor da passagem para R$ 2,75, em outubro de 2011, não houve melhorias aparentes além da aquisição de mais veículos na gestão anterior.

Com o tempo, a frota foi se desgastando – em parte culpa da própria estrutura do sistema viário da capital, onde a maior parte das ruas e avenidas, quando não estão esburacadas, possuem ‘banzeiros sólidos’, ondulações e irregularidades no asfalto que estressam qualquer motorista (e fazem a felicidade das oficinas).

Inevitável o aumento, há que se considerar o que a população de fato espera. “A tarifa de R$ 2,75 já era um valor alto. Pagar R$ 3 será pior, mas esperamos que isso possa melhorar”, aponta o jornalista Lucas Prata, 23, um dos milhares de dependentes do transporte coletivo que aguardam alguma providência mais concreta para mudar o quadro caótico.

A maior queixa? Difícil relacionar em ordem de importância. “Hoje a frota de ônibus é mal organizada. Às vezes o coletivo demorar mais de uma hora para passar, e quando passa são dois de uma vez, como a linha 122 (Santo Agostinho-Ceasa)”, afirma Prata. “Se o valor vai aumentar, o ideal seria aumentar as linhas de ônibus e ter novos e confortáveis veículos, mas não acredito em tanta melhoria no sistema, pois a cada aumento a prefeitura usa o argumento de que o transporte vai melhorar, e nada”, acrescenta.

Ao anunciar, no início do mês, que daria a palavra final sobre o novo valor da tarifa, o prefeito Arthur Neto declarou em alto e bom som que exigiria uma contrapartida do empresariado.

A sugestão? Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), similar ao que tentará botar ordem e segurança na utilização da praia da Ponta Negra. “Enquanto não houver um para o sistema, nunca vai melhorar”, atesta o jornalista.

A ‘nova velha’ história
Para o universitário Márcio Brenner, 22, surgem duas perguntas: para quê e por quê? “Todos os anos a história é ‘precisamos aumentar o valor porque a relação custo-benefício está sendo desvantajosa para as empresas de transporte’. E os usuários?”, questiona. “Quando o reajuste foi feito para R$ 2,75, deram uma declaração dizendo ‘se a população quer um transporte público de qualidade, deve pagar por ele’. Quase dois anos passaram e o que mudou? Continuamos pegando ônibus que apresentam defeitos mecânicos, lotados, com motoristas e cobradores insatisfeitos com seus salários”, frisou.

O rapaz vai além: para ele, a população ainda desconhece seu 'poder de fogo'. “Temos a sensação de que estamos pedindo favor em querer usar transporte público de qualidade. A população precisa entender que somos nós que fazemos isso tudo funcionar, que sem nosso dinheiro esses empresários estariam vendendo espetinho de carne nas ruas de Manaus”, frisa. “Com o reajuste, cabe agora à prefeitura pressionar os empresários, e a nós, trabalhadores e usuários, pressionar a prefeitura para que seja cumprido o acordo para termos um transporte de qualidade”, acrescenta.

João Vítor Verçosa, 20, universitário, também espera mudanças. “Lembro que o Arthur falou na campanha que não iria haver aumento na tarifa do ônibus se não houvesse melhora. Até agora, não houve mudança. Espero que isso ocorra o mais breve possível”, declara.

“O pior de tudo é que foi anunciado o reajuste um dia antes de um ponto facultativo para o município, ou seja, quando os acadêmicos procuram um ponto do Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) para comprar crédito se depararam com as portas fechadas. Todos estavam indignados”, lembra.

O reajuste está aí. Para quem utiliza o transporte diariamente, é tempo de cobrar. Ou continuar esperando o ônibus mais vazio passar.

*Colaborou Guilherme Alves
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Especialistas apontam falhas no sistema de transporte coletivo de Manaus

sábado, 1 de outubro de 2011

Os transtornos enfrentados atualmente pela população manauara no trânsito e transporte coletivo são fruto de falhas na administração pública. A afirmação é do mestre em Planejamento de Transportes, Paulo Sérgio Custódio, que participou, ontem, do último dia do seminário “Copa 2014: Sustentabilidade e Legado”, realizado em Manaus.

Para o especialista, os corredores viários da capital amazonense estão operando bem, mas o sistema de transporte coletivo precisa passar por melhorias na organização das linhas e rotas. Segundo Sérgio, diferente da postura de muitos administradores públicos, não se resolve problemas de trânsito de uma cidade construindo mais ruas e mais complexos viários. “Passei algumas horas circulando por Manaus e é possível ver que as ruas daqui estão bem estruturadas, mas é preciso melhorar muito o sistema de transporte coletivo e incentivar o uso racional dos carros”, disse.

O especialista afirmou que a opção feita por Manaus em utilizar um monotrilho como vetor de mobilidade para a Copa de 2014 pode significar mais gastos para a população. “A construção do monotrilho tem um custo muito elevado e vai ser preciso gastar ainda mais para fazer a manutenção. Os políticos não pagam essa conta e a população tem que cobrar medidas mais eficazes. A Copa não vai resolver os problemas do trânsito nas cidades”, disse. Na opinião de Custódio, é preciso que os administradores públicos comecem a planejar as cidades pensando na concepção de crescimento inteligente.

Atualmente, na maioria das cidades brasileiras, os moradores de baixa renda moram longe da área central, geralmente local de trabalho deles. “Enquanto as pessoas trabalharem muito longe de casa e houver essa diferenciação entre pobres e ricos, os problemas do trânsito vão continuar”, destacou. Além da mobilidade urbana, especialistas e técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e Esporte discutiram, durante o segundo dia de seminário, questões relacionadas a mudanças climáticas, saneamento básico, eficiência em energia, gestão de resíduos sólidos e reciclagem.

Com as discussões será montada uma agenda de atividades sustentáveis para serem adotadas pelas cidades que serão sede da Copa de 2014. O seminário é realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério do Esporte, em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente, Governo do Amazonas, Prefeitura de Manaus e República da Coréia, por meio do fundo para parcerias e conhecimento.


Fonte: A Critica

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Muitas obras de mobilidade urbana ainda não sairam do papel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Embora os acompanhamentos frequentes dos órgãos de controle e da própria sociedade recaiam sobre os estádios e os aeroportos, a mobilidade urbana é um dos itens que apresenta a pior execução (2,14%), conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU), pesquisados no último dia 27 de janeiro.

Para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a R$ 7,9 bilhões, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, conforme o Portal da CGU.

Entre as unidades da federação, o Estado de São Paulo concentra as maiores aplicações de mobilidade urbana para a Copa 2014. Estão previstos R$ 1.881,5 milhões para a Construção do Monotrilho (Linha Ouro), ligando o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária, por meio de trens com tração elétrica e sustentação por pneus, que se desloca sobre uma viga com pneus laterais para guia e estabilização. Os trens correrão em alturas com distâncias entre 12m e 15m do chão. O projeto compreende a ligação prioritária para Copa 2014, exatamente o trecho Aeroporto de Congonhas-Estação Morumbi da CPTM, com atendimento à zona hoteleira de São Paulo.

No Rio de Janeiro será construído o Corredor T5 que representará a primeira ligação transversal de transporte coletivo de grande capacidade no município, com característica de integração com os eixos de transporte radiais já existentes. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, o projeto está concluído e as obras serão executadas pelo governo municipal do Rio. O sistema será implantado ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, ligando o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca passando pela Penha.

Em sua concepção geral, o Corredor T5 será um sistema tronco-alimentador, com estação central e com ônibus com porta à esquerda, segregado do tráfego geral, com interrupções nos cruzamentos. Nas linhas expressas, existe a possibilidade de ultrapassagem nas estações.

A cidade de Manaus é a terceira colocada entre os maiores investimentos de mobilidade urbana. Serão construídos o BRT: Eixo Leste/Centro (R$ 290,7 milhões) e o Monotrilho Norte/Centro (R$ 1.554,2 milhões).

Segundo o Ministério das Cidades, o BRT Leste/Centro integrará fisicamente com o monotrilho (outro investimento de mobilidade urbana para a Copa) nos terminais de integração Largo da Matriz (T0), no centro da cidade de Manaus, e Jorge Teixeira (T4), região leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. Esse sistema de BRT atenderá a nova região hoteleira que se desenvolve em Manaus, bem como ao Pólo Industrial de Manaus, com uma extensão de 23 km.

O sistema de BRT proposto terá infraestrutura própria e segregada do trânsito misto, com prioridade nas intersecções em nível e com faixas de ultrapassagem nas estações, permitindo um deslocamento rápido e freqüente dos veículos (com possibilidade de uso de ônibus bi-articulados), com alto nível de serviço e conforto ao usuário, comparado aos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas a uma fração do custo.

Tanto o BRT como o Monotrilho, que integram a carteira de investimentos para Copa, são parte de um projeto transporte urbano da Prefeitura de Manaus que visa à reestruturação do sistema de transporte coletivo de Manaus, no qual se baseia em um serviço tronco-alimentador.

Monotrilho Norte/Centro

O sistema de monotrilho atenderá ao principal eixo de deslocamento da população da capital amazonense, ligando a região norte ao centro da cidade, passando pela rodoviária, região hoteleira e a Arena Amazônia, onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo, segundo informações do Ministério das Cidades.

Os veículos possuirão tração elétrica e se deslocarão em uma estrutura elevada e segregada composta por duas vigas guia unidas por travessa apoiada em pilar único, minimizando conflitos com o tráfego geral e reduzindo a necessidade de desapropriação.

O sistema será integrado aos demais sistemas de transporte público coletivo por ônibus da cidade, incluindo o outro empreendimento de mobilidade urbana para a Copa: BRT eixo Leste/Centro.

Conforme acordo firmado entre União, Estado e Município, o monotrilho será construído em duas etapas. Primeiramente, será erguido o Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Cidade Nova (T3), com seis estações, incluindo a Estação Arena, totalizando 15,2 km. A segunda etapa será a construção do Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Largo da Matriz (T0), com 1,0 km, e Terminal de Integração Cidade Nova (T3) ao Terminal de Integração Jorge Teixeira (T4), com 4,0 km, incluindo a Estação Francisca Mendes.

Fonte: Contas Abertas




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Segunda-feira terá paralisação de ônibus em Manaus

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário em Manaus (STTRM), Élcio Campos, confirmou para esta segunda-feira a greve dos rodoviários do sistema de transporte coletivo. Segundo ele, a paralisação iniciará às 4h da manhã e ocorrerá nas garagens das empresas Via Verde, São Pedro, Líder, Açaí e Vega.

A paralisação afetará, diretamente, o sistema de transporte coletivo das zonas Oeste, Centro-oeste e Sul de Manaus. “A greve está confirmada porque não conseguimos chegar a um acordo nas últimas reuniões. A orientação é que os rodoviários não saiam das garagens até as 6h“, disse.

O sindicalista informou que a liminar concedida pela Justiça na última sexta-feira, que obriga a circulação de 70% da frota em horários de pico, será cumprida. “Paralisaremos os serviços até as 6h e cumpriremos a liminar até as 9h. Depois desse horário, vamos colocar os carros (ônibus do sistema de transporte coletivo) de volta nas garagens”, afirmou.


Ele afirmou que entre as reivindicações da categoria estão a assinatura de um acordo para ajuizar uma ação anulatória do dissídio coletivo de 2012/2013, além do término das compensações de horas ou utilização de banco de horas atualmente feito, irregularmente, segundo ele, pelas empresas.
Na última quarta-feira, representantes do Sindicato dos Rodoviários e do Sinetram se reuniram para tentar chegar a um acordo, mas a reunião não surtiu efeito.

Manutenção da frota

Na última sexta-feira, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, David Alves de Melo, concedeu liminar em favor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e determinou que, no mínimo, 70% da frota de cada linha do sistema de transporte coletivo opere nesta segunda-feira.

Na decisão, o desembargador determinou que o Sindicato dos Rodoviários mantenha 70% dos trabalhadores em atividade pela manhã, de 6h às 9h, e a tarde no intervalo de 17h às 20h. Nos demais horários, ao menos 30% da frota deve estar disponível para atender à população. A liminar determina ainda que os manifestantes têm de ficar a uma distância de 50 metros da entrada das garagens.

Caso a liminar seja descumprida, o Sindicato poderá ser multado em R$ 50 mil por hora de paralisação. 

Informações: d24am.com
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Prefeitura de Manaus estuda novo sistema de transporte coletivo

domingo, 2 de junho de 2013

A Prefeitura de Manaus conclui neste mês de junho, os estudos sobre um novo sistema de transporte coletivo: o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) ou “Translorh”. A opção em estudo custaria ao poder público R$ 1,6 bilhão.

Conforme o cronograma das empresas francesas NTL,  fabricante dos veículos, e a de engenharia Ingerop, se a conclusão do trabalho indicar  condições favoráveis, a implantação do modelo em Manaus será viabilizada  por meio de parcerias com  empresas financiadoras.


A ideia, segundo o superintendente  Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho,  é dar a concessão dos serviços em troca do financiamento do projeto. Carvalho conheceu o VLP, há dois meses, numa viagem a Clermont-Ferrand, na França, onde ele está sendo  implantado.

Carvalho destacou que o VLP, ou ônibus guiado, é um sistema com características semelhantes ao BRT (Bus Transit Rapid) e ao Monotrilho. O sistema (VLP) utiliza carros semelhantes a ônibus movidos a energia elétrica que percorrem trajetos em cima de trilhos.

De acordo com o cronograma,  a decisão sobre a escolha do sistema será feita com o aval dos governos Federal, Estadual e Municipal, bem como o anuncio da licitação. No mês seguinte, a escolha e contratação da empresa. O próximo passo, aconteceria em setembro com a apresentação do projeto básico proposto pela empresas.  E dois meses depois, seria feita a encomenda dos veículo.

A malha viária, segundo Carvalho, seria de 41,5 quilômetros com 83 paradas e pólos de integração. Para o superintendente, seriam necessários 40 veículos com quatro vagões e 44 com seis vagões para atender a demanda de mobilidade urbana da cidade.

A implantação do sistema de transporte por VLP, conforme Pedro Carvalho, também permitirá a integração com o sistema de transporte coletivo atual, exatamente nas estações de onde partirão as chamadas linhas alimentadoras. “O projeto da  Prefeitura de Manaus  prevê a implantação de solução eficiente de transporte em via segregada, já integrada ao novo arranjo de eixo de transporte e terminais de ônibus em estudo pelo órgão municipal”, comentou.

A solução exposta já é realidade em diversas cidades do mundo que adotaram o mesmo sistema de transporte, a exemplo de Medelin (COL), Shanghai (CHI), Veneza (ITA) e Clermont Ferrand e Saint-Denis (FRA). Nesta última, onde esteve em meados de abril deste ano, o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, juntamente com a equipe técnica do órgão, acompanharam todo o processo de implementação do sistema VLP na cidade. “É um sistema de transporte suave e atraente, assim como as estações de integração”, diz.

Por Naferson Cruz
Informações: A Crítica Manaus
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Em Manaus, acordo suspende greve do transporte coletivo por 24 horas

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A greve do transporte coletivo de Manaus, que aconteceria nesta quarta-feira (20), anunciada na tarde desta terça-feira (19) está oficialmente suspensa por 24 horas. A decisão aconteceu depois de uma reunião ente o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram), intermediada pelo prefeito de Manaus, Artur Neto. Em documento assinado pelas partes, ficou definido que o sistema funcionará normalmente na manhã desta quarta-feira (20).

De acordo com Artur, os trabalhadores queriam paralisar o sistema para esperar o julgamento de uma ação trabalhista que será apreciada nesta quarta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Manaus. A ação trata de uma convenção que definiu os direitos dos trabalhadores, que segundo o Sindicato dos Rodoviários estaria irregular.

Pelo acordo firmado na sede da Prefeitura, ficou definido que o Sindicato dos Rodoviários e os empresários acatarão o que ficar decidido no tribunal. "A greve sempre é o último recurso que o trabalhador deve procurar. Os trabalhadores do sistema não podem ser penalizados com decisões que os afetem negativamente e os empresários  não podem ter perdas. Conversando chegamos a um denominador comum", disse o prefeito.

O presidente do STTRM, Josildo Oliveira, decidiu assinar o acordo. "Queríamos esperar a decisão, mas depois de conversar com o prefeito ficou decidido que vamos acatar o que a Justiça Trabalhista disser", afirmou.

O presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz, disse que a partir de agora vai manter contato direto com os trabalhadores e que os problemas de cada empresa do sistema serão tratados de forma individual. "Antes, discutíamos tudo de uma vez só, mas cada empresa tem sua peculiaridade. Então, queremos sentar com os trabalhadores e conversar sobre cada ponto", afirmou.

Ameaça de greve
Representantes do STTRM e do Sinetram já haviam se reunido na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AM) para tentar chegar a um acordo que impedisse a greve. No entanto, na discussão, marcada por muito bate-boca, não houve acordo e a possibilidade da paralisação não foi descartada. O presidente do Sindicato dos Rodoviários Josildo Oliveira, chegou a anunciar que 30% do sistema de transporte coletivo seria paralisado, enquanto 70% continuaria trafegando com as catracas livres.

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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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Prefeitura de Manaus desiste de prêmio de melhor transporte público no país

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Prefeitura de Manaus desistiu de concorrer ao prêmio de melhor transporte coletivo do país. Em outubro do ano passado, a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) havia assinado acordo com a Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), onde colocava a capital amazonense entre as candidatas ao Prêmio ANTP de Qualidade 2011. A pesquisa que iria avaliar o sistema deveria ter sido entregue ainda no ano passado, mas sofreu paralisação e deve ser retomada somente em fevereiro.

A análise teve início em setembro de 2010 por uma empresa do Rio de Janeiro. Cerca de cem pesquisadores fariam o levantamento de dados nos cinco terminais de ônibus da capital. Com os resultados da pesquisa, a Prefeitura pretendia diagnosticar os problemas do transporte coletivo de Manaus.

O SMTU, responsável pela análise, informou que, por decisão do prefeito Amazonino Mendes, a pesquisa foi paralisada em dezembro. O órgão não soube informar o motivo da paralisação do levantamento. A pesquisa deve ser retomada em fevereiro. A divulgação do resultado está prevista para o final de março deste ano. O atraso na entrega da pesquisa impede a participação de Manaus no Prêmio de Qualidade 2011.

Ao oficializar a intenção de concorrer ao prêmio, a Prefeitura se comprometeu a adotar modelos da ANTP. Entre os fatores cobrados pela Agência, estão questões que vão da liderança e análise de estratégias, até a satisfação de usuários, fornecedores e trabalhadores do sistema, como motoristas e cobradores.

De acordo com o SMTU, existe a possibilidade de a Prefeitura tentar concorrer no ano de 2012.

A melhoria do atual sistema de transporte coletivo está prevista na licitação de novas empresas para o transporte coletivo da cidade. Na manhã de ontem (20), representantes de 37 empresas interessadas no certame visitaram os terminais de integração da capital. O novo contrato prevê dez lotes, com no máximo 200 ônibus para cada empresa. O início do processo de licitação, anteriormente previsto para dezembro, foi adiado para o dia 4 de fevereiro.

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Frota recebe mais 15 ônibus para atender população de Manaus

sábado, 18 de novembro de 2023

Segundo a prefeitura, com esses veículos, chega a 315 o números de ônibus novos que ingressaram no sistema desde 2021.

A renovação da frota de ônibus é uma obrigação contratual das empresas que operam o sistema. A Prefeitura de Manaus é a responsável por cobrar e fiscalizar o cumprimento do contrato.

Ao exibir os ônibus à imprensa, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), disse que os 315 ônibus representam uma renovação de 35% da frota em operação.

“Já renovamos mais de 35% da frota operante. São 315 novos ônibus na nossa gestão, sendo 300 com ar-condicionado. Isso melhora a qualidade de vida das pessoas que vão para o trabalho, dos trabalhadores do transporte coletivo e, assim, nós vamos continuar crescendo. Até o final do nosso mandato no ano que vem, mais da metade da frota será renovada e com os números que nós temos será 60% da frota. Isso é um avanço significativo para que nós possamos ter qualidade de vida na cidade de Manaus em relação ao transporte coletivo”, disse o prefeito.

Todos os novos veículos são do modelo convencional e com ar-condicionado, sendo 12 ônibus da empresa Expresso Coroado, dois da Viação Via Verde e um da empresa Integração. Os ônibus estão equipados com rampas para cadeirantes, proporcionando maior acessibilidade e conforto aos passageiros, além da instalação de câmeras de segurança.

A frota de ônibus no transporte público de Manaus é de 1.166 veículos, distribuídos em 218 linhas. Segundo a prefeitura, a capital registra mais de 500 mil passagens diárias.

Informações: Estado Politico

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Sistema de transporte em Manaus terá gestão da prefeitura

domingo, 27 de março de 2011

A Prefeitura Municipal de Manaus vai publicar nesta segunda-feira (28), o edital para a implantação do Sistema Integrado de Gestão Inteligente em Transporte na capital. De acordo com a assessoria,  com o novo sistema será possível controlar e fiscalizar o transporte coletivo.

O modelo será implantado quando os 858 ônibus novos, a serem trazidos pelas empresas vencedoras da licitação, estiverem circulando em Manaus. Com a implantação do novo sistema, a prefeitura pretende reaver a gestão do transporte público em Manaus, já que que o modelo atual é gerido pelos empresários do setor.

Segundo o prefeito Amazonino Mendes e o superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos, Marcos Cavalcante, o sistema, denominado Sigit,  tira das mãos dos empresários o “controle total do sistema”. A Prefeitura poderá monitorar em tempo real se as empresas estão cumprindo  o contrato.

Os novos ônibus serão equipados com GPS e quatro câmeras de vídeo em cada coletivo. Com estes equipamentos, o Centro de Controle poderá monitorar quantos ônibus estão em circulação, tempo de percurso, quilometragem percorrida, como os ônibus estão influindo no trânsito, velocidade e o cumprimento do horário.

“Hoje a SMTU tem uma grande deficiência de fiscais para fiscalizar ônibus, táxis, mototáxis, ônibus alternativos e executivos. Para controlar o sistema o fiscal tem de estar de madrugada nas garagens para monitorar a saída dos ônibus e depois por volta das oito horas tem que voltar ao órgão para elaborar relatórios. Com isso uma empresa pode recolher carros ao longo do dia deixando a população desprovida de transporte e ainda ser remunerada”, afirmou Marcos Cavalcante. Pela nova metodologia a empresa só ganha por quilômetro efetivamente rodado.

Além de monitorar e fiscalizar, o Sigit vai oferecer pela primeira vez na história do transporte coletivo de Manaus, informações em tempo real sobre as linhas de ônibus, em 24 horas.

Segundo explica Marcos Cavalcante, o usuário através da Internet e até mesmo do celular, saberá os horários dos ônibus e a que momento ele passa em cada parada.

“O usuário de qualquer parte de Manaus poderá a partir do seu computador, da sua casa, do escritório ou do próprio Celular, saber em qual ponto de ônibus ele vai pegar o transporte e daquele local saberá  a distância e o tempo que o ônibus levará para chegar àquela parada”, revelou o superintendente da SMTU.



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Aplicativo 'Ônibus Manaus' terá atualização com horários dos coletivos

domingo, 26 de abril de 2015

O aplicativo Ônibus Manaus terá uma atualização que promete dar mais praticidade ao dia a dia de quem depende de transporte coletivo na capital.

A partir de agora, além de informações sobre o itinerário dos ônibus que circulam pela cidade, será possível consultar também seus horários. O lançamento da nova ferramenta será realizado no Manauara Shopping, que agora patrocina o 'app', no próximo dia 27, às 11h.  O centro de compras é um dos cinco destinos mais procurados no aplicativo.

De acordo com o CEO do Trânsito Manaus, Luiz Eduardo Leal, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do aplicativo, o horário da chegada dos veículos em cada parada será feita pela localização dada pelo GPS instalado nos ônibus que fazem parte do transporte coletivo da capital amazonense.

“Os horários serão disponibilizados a partir da localização do usuário. Da própria parada de ônibus, ele informa a linha que pretende utilizar e, através de geo-localização, o aplicativo mostra o horário que o ônibus vai chegar no ponto”, explicou Luiz.

Essa primeira atualização acontecerá para o sistema Android, presente em mais de 80% dos celulares comercializados em Manaus. Em seguida o site do aplicativo será atualizado para também fornecer os horários dos ônibus. Em seguida será a vez dos dispositivos com plataformas Windows Phone e iOS.

Para a gerente de Marketing do Manauara Shopping, Maria Ferreira, apoiar este tipo de iniciativa é fundamental para se realizar mudanças no transporte público de Manaus. “O engajamento com ações de melhoria de transporte coletivo é importantíssimo para criarmos uma cidade melhor e com um trânsito mais confortável para todos. O Manauara Shopping entende isso”, afirmou.

Sobre o Ônibus Manaus

Com mais de 80 mil downloads realizados desde seu lançamento em 2012, hoje, o aplicativo fornece, através da troca de informações de usuários, itinerários, mapas, localização de rotas, entre outros. 

Informações: d24AM.com

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Manaus vai ter app para monitorar gastos com transporte coletivo

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Durante reunião interna para apresentação de custos e informações sobre o transporte coletivo de Manaus, na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), no bairro Cachoeirinha, zona Sul, nesta segunda-feira (27), o prefeito David Almeida determinou o desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o abastecimento de combustível e demais manutenções necessárias, que fazem parte do valor cobrado pelas empresas prestadoras de serviço para a prefeitura.



"Nossa gestão está sempre buscando pela inovação e tecnologia, aliada também à economia  e à atenção ao dinheiro gasto dos cofres públicos, é por isso que eu estou todos os dias nas ruas fiscalizando obras, vendo se o que pagamos está de acordo com o que é feito. Agora, nós acordamos que será desenvolvido, criado pela prefeitura, um aplicativo, um sistema, que vai monitorar o uso de combustíveis, rodagem, troca de lubrificantes e outros, buscando assim reduzir os gastos e também auxiliar na nossa transparência e prestação de contas", enfatizou o prefeito David Almeida.

Dentro do custo do transporte coletivo, estão itens, como combustível, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios, depreciação, remuneração de pessoal, benefícios (cestas, lanches e refeições), despesas administrativas e tributárias, entre outros. No mês de agosto, foi registrado um gasto de R$ 53 milhões e arrecadação de R$ 38 milhões.

O transporte coletivo em Manaus corresponde, hoje, a uma frota de 1.204 ônibus, sendo micro, articulados ou normais. O serviço é um dos mais caros aos cofres públicos do município, em insumos, sendo necessário a compensação da diferença do valor gasto e arrecadado. Por isso, o chefe do Executivo municipal destacou a importância do trabalho constante e reforçado da prefeitura.

"Manaus foi uma das três capitais que não sofreram paralisação dos ônibus durante a pandemia, e isso graças à prefeitura, que está preocupada em manter os serviços prestados à população, da melhor forma possível, inclusive com a recuperação de boa parte da frota e compra de novos ônibus", concluiu o prefeito.

Informações: Em Tempo

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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