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Domingo é Livre gerou economia de R$ 17 milhões para maceioenses

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Há dois anos, a Prefeitura de Maceió implantou o Domingo é Livre na capital. Com o programa, os usuários do transporte público passaram a se deslocar aos domingos sem pagar a tarifa de ônibus. Um levantamento do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) revelou que, juntos, os maceioenses já economizaram mais de R$ 17,4 milhões, valor que é subsidiado pelo Município.

Amanda Raíssa, atendente de telemarketing, faz uso do benefício. Ela destacou a importância da política pública para a economia das famílias. “Eu acho que ajuda muito a população. Faz uma grande diferença para quem trabalha aos domingos, bem como para quem costuma sair no final de semana, já que você consegue sair sem custear do seu bolso. Isso ajuda muito financeiramente”, avaliou.

Desde que foi instituído, 4,7 milhões de embarques foram contabilizados. O valor corresponde a uma média de 45.427 usos por domingo. A vantagem assegura o embarque gratuito para quem possui a modalidade Cidadão do cartão Vamu.

Durante a semana, o aluno de Jornalismo, Maykon Lopes é beneficiário do Passe Livre, outra política garantida aos estudantes. Aos domingos, ele troca o Vamu Escolar pelo Cidadão e segue economizando. “O Domingo é Livre surgiu para beneficiar as pessoas, já que você passeia sem se preocupar com o pagamento da passagem e acaba economizando um dinheiro que pode usar para um outro dia da semana ou até juntar e gastar em outras despesas”, disse.

A primeira via do cartão Vamu Cidadão é gratuita e possibilita o acesso a benefícios como a Integração Temporal e o Domingo é Livre.

É possível fazer a aquisição do bilhete eletrônico nos terminais de ônibus do Benedito Bentes, Salvador Lyra, Graciliano Ramos, Colina, Cruz das Almas e na Central Já! do Maceió Shopping, em Mangabeiras, além da sede do Vamu Mobilidade, situada na Avenida Buarque de Macedo, no Centro.

“Iniciativas como o Domingo é Livre ajudam as pessoas que mais precisam. É um compromisso da Prefeitura de Maceió implementar medidas que proporcionem maior inclusão e mobilidade aos maceioenses. Diariamente, nossos técnicos estão empenhados em implantar ações que façam a diferença na vida das pessoas e modernizem o sistema de transportes da capital”, finalizou o titular do DMTT, André Costa.

Informações: Prefeitura de Maceió

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Ministério das Cidades aprova obras de mobilidade urbana para Maceió

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O Ministério das Cidades aprovou a inclusão de quatro obras de mobilidade urbana de Maceió no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Pacto pela Mobilidade.

De acordo com a Portaria N° 725/2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia (20/11), foram inseridas no programa para investimentos e execução das obras as propostas: do Corredor de Ônibus – BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês que significa Trânsito Rápido de Ônibus) da Av. Menino Marcelo; do Corredor de Ônibus – BRS Juca Sampaio / Muniz Falcão; Corredor de Ônibus – BRS Cachoeira do Meirim / Benedito Bentes; e Estudos e Projetos de Mobilidade Urbana – Projetos de Planos Inclinados.

O documento traz que, considerando a inclusão dos empreendimentos no PAC, pelo Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (CGPAC), as obras discriminadas contarão com transferências de recursos obrigatórias para serem executadas diante da Ação 10SS - Apoio a Sistemas de Transporte Público Coletivo Urbano do Programa 2048 Mobilidade Urbana e Trânsito.

Assim, os quatro projetos da Prefeitura de Maceió contarão com recursos oriundos do Orçamento Geral da União (OGU); ficando também as obras do Corredor de Ônibus – BRT Av. Menino Marcelo, custeadas por Financiamento (FIN).

Custo das obras
Anunciadas pela presidente Dilma Rousseff (PT), em fevereiro deste ano, durante viagem à Maceió, as obras de mobilidade urbana da capital alagoana devem custar cerca de R$ 400 milhões. Segundo informações da Prefeitura de Maceió, o Corredor BRT que vai beneficiar a Avenida Menino Marcelo (Via Expressa), com estações de paradas, passarelas, área de passeio e arte, ciclovia e estação de integração, está avaliada em R$ 118 milhões.

Já a obra de urbanização da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, R$ 25 milhões, com a implantação de uma nova faixa exclusiva de ônibus e corredor de transporte coletivo que contará com estações, passarelas com elevador e escada rolante, passeios e ciclovia.

Ficando o eixo binário Norte/Sul que abrange as avenidas Juca Sampaio e Muniz Falcão, que será beneficiado com obras de mobilidade que inclui paradas de ônibus, passeios e ciclofaixa; avaliado em R$ 27 milhões.

Waldson Costa
Do G1 AL

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Faixa azul de Maceió completa um ano com avaliação positiva e perspectiva de ampliação

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Há pouco mais de um ano, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT) adotou o uso da faixa exclusiva para ônibus nas avenidas Fernandes Lima, Durval de Góes Monteiro e parte da Tomás Espíndola. Depois do período inicial de conscientização e adaptação, o trecho da via conhecido como “faixa azul”, que facilita a vida dos usuários do transporte coletivo, complementar regulamentado e táxis, será ampliada.

É o caso da estudante de relações públicas Rafaela Maria, que utiliza o corredor de transporte diariamente. “A faixa azul foi uma ideia maravilhosa. Realmente, é nítida a diferença no tempo de viagem. E também escuto dos amigos o mesmo. Se olharmos a curto prazo, dá pra dizer que deu uma melhorada significativa”, elogia a estudante.

Visando dar continuidade ao avanço das condições do transporte público coletivo e ao sucesso que a faixa exclusiva trouxe para milhares de usuário de ônibus na capital, a SMTT implantará, em junho próximo, a ‘faixa azul’ nas avenidas Comendador Leão e Dona Constança, no bairro do Poço e Mangabeiras. Vinte e uma linhas de ônibus integram 143 veículos que circulam diariamente em dias úteis pelas vias e a medida deverá tornar mais rápido e tranqüilo o fluxo dos transportes coletivos.

“Neste um ano de implantação da faixa exclusiva nas principais vias da parte alta de Maceió, a redução do tempo de viajem das linhas que por lá circulam foi substancial para que a população não somente aprovasse a iniciativa, mas que também voltasse a procurar no ônibus o melhor e mais rápido meio de locomoção para tarefas simples diárias”, enfatiza o superintendente da SMTT, Tácio Melo.

Nas avenidas Durval de Goés, Fernandes Lima e Tomás Espíndola a SMTT tem fiscalizado o uso por parte dos condutores de veículos particulares e de transportes coletivos, coibindo práticas irregulares no uso da faixa. Somente no período de 12 meses, desde o início da faixa nestas vias, foram registradas mais de 7 mil autuações envolvendo veículos particulares circulando indevidamente pela faixa azul e cerca de 250 ocorrências de ônibus flagrados transitando fora da faixa exclusiva. Ambas as infrações estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

“Agentes de Trânsito realizam diariamente a fiscalização, mas temos conhecimento, por meio de reclamações, que ainda existem muitos condutores que trafegam pela faixa exclusiva de forma errada”, disse Tácio Melo.

A faixa exclusiva funciona de segunda à sexta-feira, das 6h às 20h. Só podem nela transitar por no máximo o espaço de dois quarteirões os veículos que terão acesso às ruas adjacentes e lojas comerciais ao longo das vias.

por Secom - Maceió
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Prefeitura entrega novos ônibus para o transporte coletivo em Maceió

domingo, 12 de junho de 2016

O Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (Simm) passa a contar, a partir deste sábado (11), com mais 15 ônibus '0 km'. Os novos veículos foram entregues à população neste sábado pelo prefeito Rui Palmeira. Com a entrega, já são contabilizados 70 novos ônibus acrescidos na frota da capital. Outros 80 devem chegar a capital até o final deste ano.

Assim como os primeiros 55 ônibus '0 km' já entregues, estes contam também com a nova identidade visual dos lotes (regiões) que compõem o Sistema Integrado de Mobilidade e serão destinados para viagens na parte alta da cidade, a exemplo do complexo habitacional Benedito Bentes e do Conjunto Eustáquio Gomes.

“Mais uma importante entrega. Agora serão 70 ônibus zero quilômetros rodando em Maceió e reforçando o sistema de transporte. Estes, em especial, serão para a parte alta da cidade, com acessibilidade para cadeirantes. É uma entrega que se soma a outras iniciativas como a Faixa azul para melhorar a mobilidade urbana na cidade, priorizando o transporte público”, destacou o prefeito.

Rui lembrou ainda que a entrega faz parte das ações previstas na Licitação do Transporte Público Coletivo, realizada pela primeira vez na capital alagoana pela atual gestão do Município.

“São muitos os ganhos, a exemplo dos terminais que passaram a ser administrados pelas empresas e a redução da idade média da frota dos ônibus. É melhor para o usuário e para os aproximadamente 150 rodoviários que dependem desses equipamentos para desenvolver suas atividades”, reforçou.

Para o vice-prefeito Marcelo Palmeira, os ônibus representam mais qualidade e dignidade para o transporte coletivo. “Antes o transporte era feito praticamente de forma clandestina. Com a Licitação do Transporte, nós conseguimos fazer exigências focadas na melhoria do serviço para o usuário. Maceió exigiu que 100% dos ônibus que compõem a frota tenham acessibilidade, inclusive os que já circulam e serão reformados para melhor atender os cidadãos com algum tipo de deficiência”, acrescentou.

Os novos veículos já entregues fazem parte da primeira remessa, correspondente aos 20% da renovação da frota. Para fazer a padronização dos veículos que já estão em circulação, haverá um cronograma de adequação gradativa.

“A idade média, que era de sete anos, caiu para cinco, também conforme previsão do edital de licitação. Esta é parte das vantagens deste trabalho que tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida do cidadão maceioense”, complementou o superintendente municipal de Transportes e Trânsito, Dário Cesar.

Informações: Tribuna Hoje
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Tarifa de ônibus em Joinville é a mais cara do País

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Quem deixar para comprar a passagem apenas dentro dos ônibus do transporte coletivo de Joinville irá pagar o bilhete mais caro do País. 


Isto porque o preço da tarifa embarcada, reajustada para R$ 4,50 desde segunda-feira, é o mais alto entre as cidades brasileiras que já definiram os aumentos das passagens do transporte público, considerando apenas os ônibus. 

É o que aponta o levantamento divulgado esta semana pela Agência Brasil — a maioria dos municípios não diferencia valores de compras antecipadas e embarcadas. Mas os bilhetes comprados antes do embarque, por R$ 3,70, ainda pesam menos no bolso dos joinvilenses se comparados aos preços de algumas cidades. 

Em Brasília, a passagem de determinadas linhas custa até R$ 4,00, enquanto em Belo Horizonte o preço chega a R$ 4,45. Cariocas e paulistanos passaram a pagar R$ 3,80, sendo que em São Paulo (SP) a passagem da integração de ônibus e trilhos custa R$ 5,92. Por outro lado, há cidades em que o bilhete sai por menos de R$ 3,00 (veja lista abaixo)

A Prefeitura de Joinville justifica que a cobrança mais cara na hora do embarque permitiu que o preço da passagem antecipada ficasse na casa dos R$ 3,70, quatro centavos abaixo do que apontavam as planilhas avaliadas para o reajuste. Somente 5% dos usuários da cidade, informa o município, compram bilhetes embarcados. 

Apesar do percentual alegado, na segunda-feira à noite dois telejornais nacionais mencionaram Joinville como a cidade com a passagem de ônibus mais cara do Brasil, o que reforçou as reações negativas ao aumento. As reportagens consideraram apenas a cobrança de R$ 4,50 na comparação. Esse valor também é o principal alvo das manifestações contrárias ao novo reajuste, especialmente nas redes sociais. 

Mensagens de protesto, muitas em versões bem-humoradas, lembram que ir e voltar a qualquer lugar da cidade pode custar até R$ 9,00 ao passageiro.

Primeira manifestação será nesta quarta-feira

A primeira grande manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em Joinville será nesta quarta-feira, às 18 horas, com concentração na Praça da Bandeira. A maior convocação é do Movimento Passe Livre. 

Além de questionar o novo reajuste, como ocorre a cada aumento e deve se repetir mais vezes nas próximas semanas, o protesto também promete chamar a atenção para causas como a tarifa zero e a falta de licitação para a concessão do transporte público.

O Movimento Passe Livre defende que o transporte poderia ser gratuito por meio do chamado imposto progressivo, que implicaria em cobrar mais de quem tem mais posses e de minimizar a cobrança de quem tem renda menor.

Veja os preços cobrados nas capitais entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016

Aracaju
R$ 3,10 em janeiro de 2016

Belém
R$ 2,70 em maio de 2015

Belo Horizonte
R$ 3,70 a R$ 4,45 em janeiro de 2016

Boa Vista
R$ 2,80 a R$ 3,10 em janeiro de 2016

Brasília
R$ 2,00 a R$ 4,00 em janeiro de 2016

Campo Grande
R$ 3,25 em novembro de 2015

Cuiabá
R$ 3,10 em fevereiro de 2015

Curitiba
R$ 3,15 a R$ 3,30 em fevereiro de 2015

Florianópolis
R$ 3,10 a R$ 3,50 em janeiro de 2016

Fortaleza
2,75 em novembro de 2015

Goiânia
R$ 3,30 em fevereiro de 2015

João Pessoa
R$ 2,70 em julho de 2015

Macapá
R$ 2,75 em setembro de 2015

Maceió
R$ 2,75 (reajuste em discussão)

Manaus
R$ 3,00 em janeiro de 2015

Natal
R$ 2,65 em julho de 2015

Palmas
R$ 2,95 em maio de 2015

Porto Alegre
R$ 3,25 em fevereiro de 2015

Porto Velho
R$ 2,60 (sem aumento)

Recife
R$ 2,45 em janeiro de 2015

Rio Branco
R$ 2,90 em dezembro de 2015

Rio de Janeiro
R$ 3,80 em janeiro de 2016

Salvador 
R$ 3,30 em janeiro de 2016

São Luís
R$ 2,60 em abril de 2015

São Paulo
R$ 3,80 a R$ 5,92 em janeiro de 2016

Teresina
R$ 2,50 em janeiro de 2015

Vitória
R$ 2,45 (sem aumento)

Informações: Agência Brasil

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Fiscais de coletivos serão treinados em Maceió

sexta-feira, 22 de maio de 2009


Dando continuidade às atividades da Escola Municipal de Trânsito, nos dias 22 e 25 de maio, às 8h, 50 fiscais de coletivos urbanos de Maceió receberão um curso capacitação com o intuito de melhorar o atendimento aos passageiros e combater irregularidades nos ônibus de Maceió. O curso, que é coordenado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió, capacitará a terceira turma. Para Zesilda Accioly, responsável pelo setor de cadastro e recadastro da SMTT, o curso é importante não apenas para os fiscais. "Esse curso não beneficia apenas os fiscais que passarão por este curso de reciclagem, mas beneficia principalmente aos usuários do transporte coletivo de Maceió, que terão fiscais cada vez mais capacitados", afirma Accioly. Ainda segundo Zesilda, a intenção da SMTT é fazer este curso com todos os fiscais da SMTT. ?Esta é nossa terceira turma. Nosso trabalho é de maneira constante e nosso principal objetivo é dar um atendimento cada vez melhor aos usuários de ônibus de Maceió?, finaliza Zesilda. Os fiscais que participarão do curso já foram comunicados pelo órgão. O curso acontecerá na Escola Municipal de Trânsito, localizada na sede da SMTT no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió.
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Em Petrolina, Aplicativo informa horário que ônibus chega ao ponto

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Quem depende de transporte coletivo em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, já pode ter acesso ao 'CittaMobi', um aplicativo gratuito que transmite em tempo real, através de GPS, a localização dos ônibus que fazem linha na cidade. Através da tecnologia, os passageiros vão saber o tempo estimado de chegada dos ônibus aos pontos de embarque e desembarque e ainda traçar um percurso desejado.

O aplicativo 'CittaMobi' é gratuito, basta buscar e baixar na loja virtual de dispositivos móveis como smartphones e tablets. O acessso também pode ser realizado por computadores pelo site do CittaMobi . Os usuários podem utilizar da ferramenta para consultar todas as linhas que fazem embarque e desembarque na cidade e saber o horário que os ônibus passarão no ponto escolhido.

Duas empresas oferecem o serviço de transporte coletivo no município. “Toda frota estará dotada de GPS e os ônibus vão transmitir a localização em tempo real para a Central de Monitoramento e o aplicativo captará essas informações”, explica o diretor-presidente da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (Epttc), Paulo Valgueiro.

Cidades como Campinas, Maceió, Recife e Salvador já fazem uso da ferramenta. De acordo com Valgueiro, a implantação em Petrolina vai proporcionar mais comodidade aos passageiros. “As vantagens é você ter a certeza de quando o ônibus vai passar e não precisa estar no ponto de ônibus esperando, o passageiro pode se programar”, conta Valgueiro.

O outro ponto positivo do aplicativo é em relação à fiscalização do transporte coletivo pela EPTTC. “Montamos uma Central de Monitoramento com três pessoas e tem um fiscal que faz as autuações. Cada um monitorando uma empresa. E o aplicativo mostra se está faltando um carro, se o ônibus não passou no ponto, se houve atraso e isso fica tudo registrado por dias.Tinhamos 30 fiscais na rua para dar conta da demanda de toda a cidade. Hoje precisa apenas de três fiscais em cada turno e sobra fiscais para os demais serviços”, argumenta Valgueiro.

Informações: G1 PE

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Em Maceió, SMTT pode ser punida por irregularidades em terminais de ônibus

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou ação civil pública na justiça do Trabalho, com pedido de liminar, contra a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e o município de Maceió em virtude de irregularidades trabalhistas relacionadas ao meio ambiente de trabalho nos terminais de ônibus da capital.

Segundo o MPT em alguns terminais não existem instalações físicas, tampouco banheiros, ficando evidente o descumprimento da Norma Regulamentadora (NR) 24, que regulamenta condições sanitárias e de conforto no ambiente de trabalho.

De acordo com o relatório da própria SMTT foi constatado que não havia condições sanitárias em 25 terminais rodoviários, outros 25 não possuíam sequer estrutura física, e os motoristas e cobradores precisavam se deslocar a algum estabelecimento próximo para utilizar o banheiro. O órgão informou que, após o processo licitatório, seria feito um planejamento para redimensionar os terminais j á existentes e construir novos, com condições mínimas de acomodação para os trabalhadores e usuários do serviço.
A SMTT admitiu que alguns terminais necessitavam de reforma e que também havia verba suficiente do Fundo de Transporte Urbano (FTU) no valor de 2 milhões para reforma e construção de terminais.

O município de Maceió não se manifestou acerca da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para adequar as irregularidades. Por isso, restou ao MPT ajuizar ação civil pública, visando garantir os direitos dos trabalhadores envolvidos e dos usuários de transporte público.

Com a medida cautelar, o MPT requereu o bloqueio imediato e indisponibilidade de todos os valores depositados na conta corrente do Fundo de Transporte Urbano (FTU) administrado pela SMTT, visando assegurar a construção e reforma dos terminais rodoviários da cidade, bem como o bloqueio de créditos futuros nesse fundo, até a decisão final da justiça trabalhista. Em caso de descumprimento, a SMTT poderá pagar uma multa de 50 mil reais por obrigação descumprida, acrescida de 10 mil reais por trabalhador prejudicado e renovável a cada constatação.

Por conta do número de normas violadas, da gravidade das violações, do tempo em que foram praticadas e pela quantidade de trabalhadores afetados, o MPT ainda pede a condenação da SMTT com o pagamento de uma indenização de no mínimo 3 milhões de reais, a título de dano moral coletivo. Os valores serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Flagrante
O Alagoas24Horas noticiou diversas casos em que a população denunciava os problemas estruturais de terminais de ônibus de Maceió. Um dos campeões em reclamação foi o terminal do conjunto Village Campestre II, no bairro Cidade Universitária.
No local, como se pode comprovar nas matérias veiculadas, não há nenhuma estrutura para abrigar usuários de transporte, nem tampouco os funcionários das empresas de ônibus.

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Em Maceió, Comendador Leão e Dona Constança vão ganhar faixa exclusiva

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Para melhorar a agilidade do sistema de transporte público de Maceió, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) implantará mais dois trechos de faixa exclusiva para ônibus nas Avenidas Comendador Leão e Dona Constança, no bairro do Poço e Mangabeiras respectivamente. A previsão é de as faixas comecem a funcionar ainda no primeiro quadrimestre deste ano.

Para o superintendente da SMTT, Tácio Melo, a nova faixa exclusiva dará mais eficiência ao transporte coletivo nos locais. “Devido ao congestionamento considerável, a implantação acarretará em vários benefícios. Os ônibus que circulam por ali terão mais celeridade, passando de 10 km/h para 40 km/h, reduzindo assim o tempo de viagem e fazendo com que os usuários cheguem pontualmente aos seus compromissos cotidianos”, explicou.

A faixa azul, como é conhecida popularmente pela cor que é dada à demarcação, terá início na Rua Salvador Calmon, na Avenida Comendador Leão, e se estenderá até a Rua Estudante Alexandre Gonçalves Sarmento, em parte da Avenida Dona Constança. Nos dias úteis, 143 veículos circulam em todo o trecho da via em 21 linhas, transportando 8.580 passageiros.

Nos seus 3,35 Km de extensão, o corredor de transporte Comendador Leão/Dona Constança é um eixo estruturante da cidade de Maceió, adensado e margeado por pequenos e grandes lotes que apresentam uso e ocupação do solo voltados ao comércio, serviços e também ao setor industrial em um determinado trecho.

“Com a implantação da faixa exclusiva nesta localidade continuaremos um trabalho que deu muito certo e melhorou bastante a vida das pessoas que utilizam o transporte público como meio de locomoção. O intuito é progredir cada vez mais e oferecer um transporte digno, eficaz e preciso para a maior parte da população maceioense. E para tanto temos que pensar no coletivo em detrimento do particular”, enfatizou o superintendente.

Em março do ano passado, a SMTT implantou a faixa exclusiva nas Avenidas Fernandes Lima, Durval de Goés Monteiro e em parte da Tomás Espíndola. Em quase um ano de funcionamento mais de quatro mil condutores foram autuados por transitar de forma irregular dentro da faixa e outros 156 motoristas de ônibus, por trafegarem fora dela.

Funcionamento
Semelhante às Avenidas Durval de Góes Monteiro, Fernandes Lima e Tomás Espíndola, além dos ônibus coletivos, taxistas credenciados pela SMTT poderão circular pela faixa exclusiva quando estiverem com passageiros nos veículos. Os demais deverão usar apenas as pistas da esquerda, e a da direita somente quando estiverem prestes a entrar em uma via com acesso do mesmo lado, com a antecedência de dois quarteirões. Os ciclistas continuarão com a preferência pela direita, mantendo sempre a distância de segurança que é de 1,5m.

Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias utilizarão as faixas da esquerda, podendo transitar na faixa azul somente em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente, conforme prevê o artigo 29, VII do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Horário
Em dias úteis, a faixa azul funcionará no horário das 06h às 20h e nos finais de semana e feriados os demais veículos estão liberados para circular livremente pela faixa exclusiva.

Fonte: SMTT

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Tarifa no transporte coletivo de João Pessoa passa de R$ 2,35 para R$ 2,45

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Começa a vigorar amanhã a nova tarifa no transporte urbano de João Pessoa que passará de R$ 2,35 para R$ 2,45. O aumento foi sancionado pelo prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo, na última sexta-feira (06).

Nas ruas o clima é de revolta. Para Maria do Rosário, que pega quatro ônibus por dia para ir ao trabalho, em Intermares, é mais um motivo para comprar a tão sonhada moto.

"Não é a toa que aprovaram este aumento nesta época de carnaval. Isso evita que o povo vá para a rua para protestar, pois está todo mundo preocupado em fazer festa", reclamou.

O estudante André Carvalho mora em Mangabeira e estuda no Unipê e se questiona sobre a motivação para este aumento. "Será que era mesmo necessário isso? Isso precisa ser feito com transparência", disse.

O prefeito Luciano Cartaxo alega que o aumento é o menor dado nas capitais do Brasil nesta temporada. "O valor ainda é inferior ao estipulado pelo Conselho de Mobilidade Urbana de João Pessoa, que era de R$ 2,52. Autorizamos um aumento de 4,25%, proporcionalmente, o menor das capitais do Brasil", explicou. 

O Conselho Municipal de Mobilidade de João Pessoa se reuniu na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e aprovou o reajuste das passagens de ônibus coletivos da capital de R$ 2,35 para R$ 2,52. O aumento de R$ 0,17 centavos no valor da tarifa foi justificado pela alta no preço dos combustíveis. O último reajuste na tarifa foi feito em julho de 2014.

Para solicitar o reajuste, em João Pessoa, as empresas de transporte coletivo fizeram constar na planilha técnica o aumento do salário mínimo (motoristas, cobradores, fiscais e despachantes), custos dos equipamentos, material (pneus, lubrificantes, rodagem, manutenção e peças), o aumento do combustível (óleo diesel) e o dissídio da classe dos trabalhadores previsto para junho.

Proposta alta - A proposta da Associação de Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) foi de aumentar o valor para R$ 2,62, mas o conselho aprovou um valor R$ 0,10  menor. Para o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, o resultado foi recebido com 'frustração' devido ao desequilíbrio nos custos das empresas.

"Analisamos o resultado da reunião com uma certa frustração, nós não sabemos como a planilha da Semob chega a um resultado desses, porque os nossos números são diferentes", disse. "Nós nos disponibilizamos a fazer toda a apresentação de documentos necessários desde notas fiscais a folhas de pagamento para caracterizar a realidade da planilha, e a nossa [proposta] deu R$ 2,62. Como justificar que João Pessoa tenha uma tarifa tão só de R$ 2,52 quando em Maceió, por exemplo, a tarifa é de R$ 2,75?", disse Mário Tourinho.

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Em Maceió, começa a operação do Free-Tour Natal Massayó

domingo, 17 de dezembro de 2023

Neste domingo (17), ônibus do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM) circularão pela orla marítima com o Free-Tour Natal Massayó. As viagens serão iniciadas às 18h, com crianças ligadas a instituições filantrópicas da capital que visitarão a iluminação e a decoração natalina instalada pela Prefeitura. Na ocasião, agentes mirins e educadores atuarão na recepção aos passageiros. A atividade segue até as 20h.

Já na segunda-feira (18), o tour gratuito promovido pelo Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) estará disponível para qualquer cidadão. A iniciativa busca reduzir a quantidade de veículos particulares nos polos atrativos, os distribuindo nos estacionamentos ao longo da orla.

Nos dias úteis, as viagens serão iniciadas às 18h e seguirão até 23h. Nos fins de semanas, os passeios finalizarão às 00h. A operação do Free-Tour Natal Massayó segue até 6 de janeiro de 2024. Excepcionalmente nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, os passeios não funcionarão.

“Este projeto já é bastante aguardado pelas pessoas e nós tratamos de dar continuidade. Com a iniciativa, promovemos o turismo e o direito à cidade, já que as pessoas podem embarcar gratuitamente nos coletivos para conhecer de perto a decoração natalina instalada ao longo da nossa orla”, pontuou o diretor-presidente do DMTT, André Costa.

Confira os trajetos e pontos de embarque e desembarque

As viagens partirão do Jaraguá, nas proximidades do Mercado das Artes 31, e seguirão pela Avenida Industrial Cícero Toledo, Rua Sampaio Marquês, avenidas Doutor Antônio Gouveia, Silvio Carlos Viana e Álvaro Otacílio, de onde retornarão para a Capelinha do Jaraguá

As paradas de embarque e desembarque serão fixadas no Hotel Enseada, Imperador dos Camarões, Feirinha da Pajuçara, Cadeira Gigante, Marco dos Corais, Maceió Mar Hotel, Balança do Peixe Ponta Verde, Corredor Vera Arruda e Base da Oplit (Posto Sete), de onde os coletivos retornarão para a Capelinha do Jaraguá.

Informações: Prefeitura de Maceió

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